O documento discute a vida e obra de Dziga Vertov, cineasta russo pioneiro do cinema verdade. Vertov acreditava que a câmera poderia captar a realidade de forma mais objetiva do que os olhos humanos. Ele fundou o grupo Kinoki e produziu filmes experimentais sem atores ou cenários, focando apenas na captura do cotidiano das pessoas. Sua obra mais conhecida foi O Homem da Câmera de Filmar, de 1929. Apesar de influenciar muitos cineastas, Vertov foi marginalizado no final
Etnografia da duração, estudos de memoria coletivaAna Rocha
Sob a ótica dos estudos de uma etnografia da duração, a vida urbana é descrita desde o poder de organização de uma totalidade a partir de um fragmento vivido, isto é, aquela de um tempo imaginado pelos sujeitos-personagens que narram a sua experiência de vida cotidiana nas cidades modernas. Os fragmentos das experiências existenciais na cidade, nos jogos da memória dos habitantes das grandes metrópoles, seguem um princípio de ordenação contrária a dissolução de suas relações com seus territórios de vida, jogando a favor da homogeneidade deste espaço.
Para nós, a vocação de identidade tão sistematicamente associada aos espaços concretos das cidades, no campo das políticas públicas para a área de patrimônio, sob a ótica dos jogos da memória de seus habitantes, tem sua origem no tempo, o único que, segundo Durand (1984a, p. 479) transforma o princípio de identidade em um “risco a correr”. Neste ponto, o espaço é “fator de participação e ambivalência” (idem), pois, por sua via, nos confrontamos com os desafios de ultrapassar a diferenciação de estados e deslocamentos que toda a identidade contempla, para reencontrá-la, novamente, no plano eufêmico, de um espaço fantástico e, por isto, transcendental. No espaço se pode observar o trajeto do imaginário sendo desenhado, agora como espaço fantástico: espaços de estabilidade do ser (Durand, 1984a, p.474). Por esta via retornamos as idéias bachelardianas do tempo “como uma série de rupturas” (Bachelard, 1988, p. 38) e onde o fluxo da consciência, não é o único alicerce da memória, ao contrário, “é apenas uma de suas direções, uma perspectiva possível que o espírito racionaliza” (Duvignaud, 2006, p. 14).
Gomes; marcia maria a cena kadiwéu uma instalação cenográficaAcervo_DAC
Este documento descreve uma instalação artística inspirada na cultura Kadiwéu criada por Márcia Maria Gomes como trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. A instalação usou materiais como lonas, cabos de aço e tecidos para criar um ambiente inspirado nos grafismos Kadiwéu. A obra teve como objetivo expressar visualmente elementos da cultura Kadiwéu de forma autônoma por meio de recursos estéticos e técnicos da cenografia teatral.
José bragança de miranda da interactividade (crítica da nova mimésis tecnol...Renato Baractho
O documento discute a relação entre arte e tecnologia. Afirma que as artes interativas representam uma nova mimesis tecnológica que visa determinar a forma do mundo segundo uma "forma estética", criando uma única obra - o "mundo como obra de arte". Critica esta ilusão estética total que permite deixar inquestionada a tecnologia e elimina a diferença entre arte e vida.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado no universo.
Para o teatro atual, torna-se cada vez mais difícil encontrar um assunto original, mas o universo artístico de Tadeusz Kantor continua sendo um vasto campo de pesquisa. Nele, os objetos adquirem importância singular como elementos de jogo entre homens, objetos e bonecos, abrindo as portas para outro universo situado em um nível distinto da lógica cotidiana. O teatro de Kantor é uma obra de arte total que confunde as fronteiras entre arte e vida, dando significativa importância ao objeto, que deixa de ser um
Este documento resume as principais tendências artísticas do Modernismo como o Futurismo, Cubismo, Fauvismo, Dadaísmo e Surrealismo. Descreve os movimentos, seus principais artistas e características, como a ênfase no dinamismo, na fragmentação da realidade e na liberdade de expressão. O documento foi escrito por um aluno como trabalho escolar sobre as correntes artísticas do século XX.
A obra de eurico goncalves na perspectiva do surrealismo português e internac...Álvaro Rodrigues
This thesis examines the work of Portuguese artist Eurico Gonçalves within the context of Portuguese and international Surrealism from 1949 to 2007. It analyzes how Gonçalves' poetry, painting, teaching and art criticism were influenced by Surrealist concepts like psychic automatism, chance, and the marvelous. The work also explores Gonçalves' transition from figurative to abstract Surrealism and his fusion of Dada vitalism and Zen philosophy in his "Dada-Zen" period from 1962 onward.
Este documento analisa obras de arte de Francisco Tropa e Alberto Carneiro expostas na bienal Anozero em 2015. A obra de Tropa projeta imagens encriptadas dentro de uma gruta, referenciando a Divina Comédia e A Alegoria da Caverna de Platão. A obra de Carneiro usa bambus com espelhos que refletem o observador, revelando os processos de representação. Embora diferentes, ambas as obras questionam a natureza da criação artística e do papel do artista.
Etnografia da duração, estudos de memoria coletivaAna Rocha
Sob a ótica dos estudos de uma etnografia da duração, a vida urbana é descrita desde o poder de organização de uma totalidade a partir de um fragmento vivido, isto é, aquela de um tempo imaginado pelos sujeitos-personagens que narram a sua experiência de vida cotidiana nas cidades modernas. Os fragmentos das experiências existenciais na cidade, nos jogos da memória dos habitantes das grandes metrópoles, seguem um princípio de ordenação contrária a dissolução de suas relações com seus territórios de vida, jogando a favor da homogeneidade deste espaço.
Para nós, a vocação de identidade tão sistematicamente associada aos espaços concretos das cidades, no campo das políticas públicas para a área de patrimônio, sob a ótica dos jogos da memória de seus habitantes, tem sua origem no tempo, o único que, segundo Durand (1984a, p. 479) transforma o princípio de identidade em um “risco a correr”. Neste ponto, o espaço é “fator de participação e ambivalência” (idem), pois, por sua via, nos confrontamos com os desafios de ultrapassar a diferenciação de estados e deslocamentos que toda a identidade contempla, para reencontrá-la, novamente, no plano eufêmico, de um espaço fantástico e, por isto, transcendental. No espaço se pode observar o trajeto do imaginário sendo desenhado, agora como espaço fantástico: espaços de estabilidade do ser (Durand, 1984a, p.474). Por esta via retornamos as idéias bachelardianas do tempo “como uma série de rupturas” (Bachelard, 1988, p. 38) e onde o fluxo da consciência, não é o único alicerce da memória, ao contrário, “é apenas uma de suas direções, uma perspectiva possível que o espírito racionaliza” (Duvignaud, 2006, p. 14).
Gomes; marcia maria a cena kadiwéu uma instalação cenográficaAcervo_DAC
Este documento descreve uma instalação artística inspirada na cultura Kadiwéu criada por Márcia Maria Gomes como trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. A instalação usou materiais como lonas, cabos de aço e tecidos para criar um ambiente inspirado nos grafismos Kadiwéu. A obra teve como objetivo expressar visualmente elementos da cultura Kadiwéu de forma autônoma por meio de recursos estéticos e técnicos da cenografia teatral.
José bragança de miranda da interactividade (crítica da nova mimésis tecnol...Renato Baractho
O documento discute a relação entre arte e tecnologia. Afirma que as artes interativas representam uma nova mimesis tecnológica que visa determinar a forma do mundo segundo uma "forma estética", criando uma única obra - o "mundo como obra de arte". Critica esta ilusão estética total que permite deixar inquestionada a tecnologia e elimina a diferença entre arte e vida.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado no universo.
Para o teatro atual, torna-se cada vez mais difícil encontrar um assunto original, mas o universo artístico de Tadeusz Kantor continua sendo um vasto campo de pesquisa. Nele, os objetos adquirem importância singular como elementos de jogo entre homens, objetos e bonecos, abrindo as portas para outro universo situado em um nível distinto da lógica cotidiana. O teatro de Kantor é uma obra de arte total que confunde as fronteiras entre arte e vida, dando significativa importância ao objeto, que deixa de ser um
Este documento resume as principais tendências artísticas do Modernismo como o Futurismo, Cubismo, Fauvismo, Dadaísmo e Surrealismo. Descreve os movimentos, seus principais artistas e características, como a ênfase no dinamismo, na fragmentação da realidade e na liberdade de expressão. O documento foi escrito por um aluno como trabalho escolar sobre as correntes artísticas do século XX.
A obra de eurico goncalves na perspectiva do surrealismo português e internac...Álvaro Rodrigues
This thesis examines the work of Portuguese artist Eurico Gonçalves within the context of Portuguese and international Surrealism from 1949 to 2007. It analyzes how Gonçalves' poetry, painting, teaching and art criticism were influenced by Surrealist concepts like psychic automatism, chance, and the marvelous. The work also explores Gonçalves' transition from figurative to abstract Surrealism and his fusion of Dada vitalism and Zen philosophy in his "Dada-Zen" period from 1962 onward.
Este documento analisa obras de arte de Francisco Tropa e Alberto Carneiro expostas na bienal Anozero em 2015. A obra de Tropa projeta imagens encriptadas dentro de uma gruta, referenciando a Divina Comédia e A Alegoria da Caverna de Platão. A obra de Carneiro usa bambus com espelhos que refletem o observador, revelando os processos de representação. Embora diferentes, ambas as obras questionam a natureza da criação artística e do papel do artista.
Este documento fornece informações sobre uma exposição de litografias realizada no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco entre 1 e 30 de junho de 2011. A exposição apresentou obras de cinco artistas - Ana Lisboa, Gil Vicente, Luciano Pinheiro, Rodrigo Braga e Sebastião Pedrosa - produzidas durante uma residência artística no Laboratório Oficina Guaianases de Gravura.
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzigrupointerartes
O documento discute a produção de vídeos experimentais em história da arte, abordando projetos como Interartes: Kandinsky, música, pintura e o espiritual na arte e o estudo de Santuários Artísticos Brasileiros. Os vídeos visam estabelecer uma compreensão da imagem na perspectiva dos artistas e explorar as relações entre arte, natureza, imagem e espiritualidade nestes lugares.
O documento discute a arte cinética e tecnológica, mencionando seus pioneiros como Agam, Cruz Diez, Le Parc e Vassarely. A arte cinética envolve obras que se movimentam através de mecânica, indução humana, máquinas ou fenômenos naturais, criando novas interações no espaço e tempo. O documento também discute figuras como Duchamp e suas obras ópticas experimentais.
O documento discute a arte cinética e tecnológica, analisando como obras de arte incorporaram elementos de movimento e interação ao longo da história. Apresenta artistas pioneiros como Agam, Cruz Diez, Le Parc e Vassarely, destacando como suas obras permitiam diferentes níveis de interação perceptiva e espaço-temporal com o espectador.
O documento discute conceitos fundamentais de arte como abstração, figuração e expressivismo. Apresenta obras expressivas que distorcem formas para comunicar emoções, como O Grito de Munch e pinturas de Van Gogh. Também discute como artistas como Picasso e Pollock usaram linhas e cores para expressão não-figurativa.
A fotografia como paixão em Cartier-BressonBarreto
Este documento discute a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson e sua paixão pela fotografia. Cartier-Bresson capturou momentos decisivos em fotos que combinam elementos independentes em colagens pictóricas. Sua habilidade em capturar o equilíbrio entre movimento e imobilidade em um instante revela uma dinâmica no aparentemente estático. Sua paixão pela arte o levou a eternizar momentos que expressam a condição humana de forma poética e política.
O documento discute como cinco obras artísticas questionam princípios de unidade e único ponto de vista visual, incorporando contradições como condição existencial da cultura contemporânea, conforme teorias de Lessa e Venturi. As obras citadas são uma colagem de Minimo Rotella, uma cronofotografia de Etiene Jules Morey, uma fotomontagem de Raoul Hausmann, uma pintura de Joan Miró e uma fotografia de Raoul Ubac, que todas exploram contradições visuais através de sobreposição, fragmentação,
O documento discute a incomunicabilidade na arte e como obras contemporâneas podem comunicar o incomunicável através do silêncio e fluxos imaginativos que transformam tanto o artista quanto o fruidor. A cultura mediática amplia a percepção de tempo e realidade de forma pós-humana, e o artista pode revelar essa realidade através de sua obra ou comunicação direta sobre o trabalho. Fruir a arte requer sintonizar-se com o silêncio da obra para sentir o que ela comunica sobre o incomunicável.
O documento descreve uma instalação de arte contemporânea chamada "SanTUÁRIO CACTU'San" que usa o tema do cacto. A instalação consiste em cinco partes interligadas que representam momentos de um ritual, incluindo Ofertório, Oratório, Adoração, Sacrifício e Sepulcro. O objetivo é apresentar uma narrativa visual sagrada sobre o cacto por meio da linguagem poética da arte.
1) O documento descreve fotografias de marcas e detalhes em passadeiras de estrada, como se fossem obras de arte abstratas que revelam processos naturais e a passagem do tempo.
2) As fotografias capturam marcas aparentemente aleatórias causadas por leis físicas e pelo desgaste do tempo, mas revelam uma complexidade subjacente e podem ser interpretadas de muitas formas diferentes.
3) Ao isolar detalhes mundanos, as fotografias transformam o microcosmo em macrocosmo
1) O documento discute a relação entre a experiência, memória e linguagem em Walter Benjamin, especialmente no contexto da perda de experiência na era moderna.
2) Benjamin acredita que as imagens dialéticas, como os sonhos, podem revelar novas correspondências no passado que apontam para possibilidades futuras, diferentemente de Adorno que via nas imagens a repetição do sempre igual.
3) O conceito de "despertar" é central para Benjamin, representando a possibilidade de descobrir o novo no sempre igual através da reorganização criativa
1) O documento discute a parceria entre o cineasta Alfred Hitchcock e o pintor surrealista Salvador Dalí no filme Spellbound (1945), especificamente na criação de uma sequência onírica.
2) A sequência onírica criada por Dalí incorpora características-chave do surrealismo como o sonho, o olho, a psicanálise e o erotismo.
3) Infelizmente, partes da sequência criada por Dalí foram cortadas pelo produtor contra a vontade de Hitchcock.
O documento descreve as principais vanguardas artísticas europeias do início do século XX, como o Cubismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Expressionismo e o Surrealismo. Essas correntes surgiram após grandes mudanças sociais e tecnológicas e tinham o objetivo de romper com a tradição artística do passado. Essas vanguardas influenciaram fortemente os movimentos de arte moderna no Brasil, como a Semana de Arte Moderna.
O documento discute como o Cubismo revolucionou a pintura ao representar objetos de várias perspectivas ao mesmo tempo, ao invés de uma única perspectiva como na Renascença. Isso quebrou a noção de que a percepção da realidade é a soma de suas partes visíveis em um momento, e desafiou a noção de que todos os observadores vêem a mesma coisa simultaneamente.
O documento discute os diferentes tipos de pintura, incluindo suas técnicas e características, e os principais gêneros pictóricos como pintura religiosa, de gênero, histórica, mitológica, retrato, paisagem e natureza-morta, ilustrando cada um com exemplos de obras famosas. Também aborda a pintura corporal dos índios Asurini como forma de preservação cultural.
1) O documento analisa a obra do poeta e pintor português António Pedro e sua proposta de uma "poética do feio", privilegiando temas monstruosos e grotescos.
2) António Pedro foi um precursor do surrealismo português e usava a arte para denunciar a situação política e desmistificar a estética convencional de sua época.
3) Sua obra é marcada por práticas intertextuais e contaminação entre as diferentes artes, com diálogo entre sua produção literária e pictórica.
1) António Pedro foi um poeta e pintor português que promoveu o surrealismo em Portugal. Sua obra explora uma "poética do feio" que desafia as normas estéticas burguesas.
2) Seu quadro mais famoso, "Rapto na paisagem povoada", utiliza várias técnicas de colagem e intertextualidade com suas próprias obras e de outros artistas como Rubens.
3) Sua poesia e pintura procuram libertar a arte de constrangimentos do belo, introduzindo o feio, o
O documento discute vários movimentos artísticos modernistas da primeira metade do século XX, incluindo o Cubismo, Expressionismo, Fauvismo, Abstracionismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo. Estes movimentos revolucionaram as artes através da ruptura com convenções e da experimentação com novas técnicas como a colagem e a representação de objetos sob diferentes ângulos. Muitos surgiram em resposta aos horrores da Primeira Guerra Mundial e questionaram valores estabelecidos.
O documento descreve as vanguardas artísticas que surgiram na Europa no início do século XX como resposta aos turbulentos acontecimentos políticos e científicos da época. Os principais movimentos foram o Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo, cada um com propostas de romper com a arte do passado. As obras provocavam o público e buscavam novas formas de representar a realidade.
Este documento discute a exposição da artista plástica Regina Silveira chamada "Ficções" no Museu de Arte Contemporânea de Vitória. A exposição apresenta três obras principais que brincam com os conceitos de luz e escuridão para subverter a percepção do espaço e tempo. O documento também aborda brevemente definições de arte, contextualizando exemplos históricos como as obras de Michelangelo e Marcel Duchamp.
O documento discute arte expressionista e suas características. Aborda como artistas expressionistas retrataram emoções humanas de forma intensa através da distorção da forma e cor. Também analisa como a linha e a cor podem transmitir sentimentos e como o expressionismo abstrato levou a novas formas de pintura como a "pintura da ação".
Este documento fornece informações sobre uma exposição de litografias realizada no Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco entre 1 e 30 de junho de 2011. A exposição apresentou obras de cinco artistas - Ana Lisboa, Gil Vicente, Luciano Pinheiro, Rodrigo Braga e Sebastião Pedrosa - produzidas durante uma residência artística no Laboratório Oficina Guaianases de Gravura.
Marcio pizarro noronha e miguel luiz ambrizzigrupointerartes
O documento discute a produção de vídeos experimentais em história da arte, abordando projetos como Interartes: Kandinsky, música, pintura e o espiritual na arte e o estudo de Santuários Artísticos Brasileiros. Os vídeos visam estabelecer uma compreensão da imagem na perspectiva dos artistas e explorar as relações entre arte, natureza, imagem e espiritualidade nestes lugares.
O documento discute a arte cinética e tecnológica, mencionando seus pioneiros como Agam, Cruz Diez, Le Parc e Vassarely. A arte cinética envolve obras que se movimentam através de mecânica, indução humana, máquinas ou fenômenos naturais, criando novas interações no espaço e tempo. O documento também discute figuras como Duchamp e suas obras ópticas experimentais.
O documento discute a arte cinética e tecnológica, analisando como obras de arte incorporaram elementos de movimento e interação ao longo da história. Apresenta artistas pioneiros como Agam, Cruz Diez, Le Parc e Vassarely, destacando como suas obras permitiam diferentes níveis de interação perceptiva e espaço-temporal com o espectador.
O documento discute conceitos fundamentais de arte como abstração, figuração e expressivismo. Apresenta obras expressivas que distorcem formas para comunicar emoções, como O Grito de Munch e pinturas de Van Gogh. Também discute como artistas como Picasso e Pollock usaram linhas e cores para expressão não-figurativa.
A fotografia como paixão em Cartier-BressonBarreto
Este documento discute a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson e sua paixão pela fotografia. Cartier-Bresson capturou momentos decisivos em fotos que combinam elementos independentes em colagens pictóricas. Sua habilidade em capturar o equilíbrio entre movimento e imobilidade em um instante revela uma dinâmica no aparentemente estático. Sua paixão pela arte o levou a eternizar momentos que expressam a condição humana de forma poética e política.
O documento discute como cinco obras artísticas questionam princípios de unidade e único ponto de vista visual, incorporando contradições como condição existencial da cultura contemporânea, conforme teorias de Lessa e Venturi. As obras citadas são uma colagem de Minimo Rotella, uma cronofotografia de Etiene Jules Morey, uma fotomontagem de Raoul Hausmann, uma pintura de Joan Miró e uma fotografia de Raoul Ubac, que todas exploram contradições visuais através de sobreposição, fragmentação,
O documento discute a incomunicabilidade na arte e como obras contemporâneas podem comunicar o incomunicável através do silêncio e fluxos imaginativos que transformam tanto o artista quanto o fruidor. A cultura mediática amplia a percepção de tempo e realidade de forma pós-humana, e o artista pode revelar essa realidade através de sua obra ou comunicação direta sobre o trabalho. Fruir a arte requer sintonizar-se com o silêncio da obra para sentir o que ela comunica sobre o incomunicável.
O documento descreve uma instalação de arte contemporânea chamada "SanTUÁRIO CACTU'San" que usa o tema do cacto. A instalação consiste em cinco partes interligadas que representam momentos de um ritual, incluindo Ofertório, Oratório, Adoração, Sacrifício e Sepulcro. O objetivo é apresentar uma narrativa visual sagrada sobre o cacto por meio da linguagem poética da arte.
1) O documento descreve fotografias de marcas e detalhes em passadeiras de estrada, como se fossem obras de arte abstratas que revelam processos naturais e a passagem do tempo.
2) As fotografias capturam marcas aparentemente aleatórias causadas por leis físicas e pelo desgaste do tempo, mas revelam uma complexidade subjacente e podem ser interpretadas de muitas formas diferentes.
3) Ao isolar detalhes mundanos, as fotografias transformam o microcosmo em macrocosmo
1) O documento discute a relação entre a experiência, memória e linguagem em Walter Benjamin, especialmente no contexto da perda de experiência na era moderna.
2) Benjamin acredita que as imagens dialéticas, como os sonhos, podem revelar novas correspondências no passado que apontam para possibilidades futuras, diferentemente de Adorno que via nas imagens a repetição do sempre igual.
3) O conceito de "despertar" é central para Benjamin, representando a possibilidade de descobrir o novo no sempre igual através da reorganização criativa
1) O documento discute a parceria entre o cineasta Alfred Hitchcock e o pintor surrealista Salvador Dalí no filme Spellbound (1945), especificamente na criação de uma sequência onírica.
2) A sequência onírica criada por Dalí incorpora características-chave do surrealismo como o sonho, o olho, a psicanálise e o erotismo.
3) Infelizmente, partes da sequência criada por Dalí foram cortadas pelo produtor contra a vontade de Hitchcock.
O documento descreve as principais vanguardas artísticas europeias do início do século XX, como o Cubismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Expressionismo e o Surrealismo. Essas correntes surgiram após grandes mudanças sociais e tecnológicas e tinham o objetivo de romper com a tradição artística do passado. Essas vanguardas influenciaram fortemente os movimentos de arte moderna no Brasil, como a Semana de Arte Moderna.
O documento discute como o Cubismo revolucionou a pintura ao representar objetos de várias perspectivas ao mesmo tempo, ao invés de uma única perspectiva como na Renascença. Isso quebrou a noção de que a percepção da realidade é a soma de suas partes visíveis em um momento, e desafiou a noção de que todos os observadores vêem a mesma coisa simultaneamente.
O documento discute os diferentes tipos de pintura, incluindo suas técnicas e características, e os principais gêneros pictóricos como pintura religiosa, de gênero, histórica, mitológica, retrato, paisagem e natureza-morta, ilustrando cada um com exemplos de obras famosas. Também aborda a pintura corporal dos índios Asurini como forma de preservação cultural.
1) O documento analisa a obra do poeta e pintor português António Pedro e sua proposta de uma "poética do feio", privilegiando temas monstruosos e grotescos.
2) António Pedro foi um precursor do surrealismo português e usava a arte para denunciar a situação política e desmistificar a estética convencional de sua época.
3) Sua obra é marcada por práticas intertextuais e contaminação entre as diferentes artes, com diálogo entre sua produção literária e pictórica.
1) António Pedro foi um poeta e pintor português que promoveu o surrealismo em Portugal. Sua obra explora uma "poética do feio" que desafia as normas estéticas burguesas.
2) Seu quadro mais famoso, "Rapto na paisagem povoada", utiliza várias técnicas de colagem e intertextualidade com suas próprias obras e de outros artistas como Rubens.
3) Sua poesia e pintura procuram libertar a arte de constrangimentos do belo, introduzindo o feio, o
O documento discute vários movimentos artísticos modernistas da primeira metade do século XX, incluindo o Cubismo, Expressionismo, Fauvismo, Abstracionismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo. Estes movimentos revolucionaram as artes através da ruptura com convenções e da experimentação com novas técnicas como a colagem e a representação de objetos sob diferentes ângulos. Muitos surgiram em resposta aos horrores da Primeira Guerra Mundial e questionaram valores estabelecidos.
O documento descreve as vanguardas artísticas que surgiram na Europa no início do século XX como resposta aos turbulentos acontecimentos políticos e científicos da época. Os principais movimentos foram o Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo, cada um com propostas de romper com a arte do passado. As obras provocavam o público e buscavam novas formas de representar a realidade.
Este documento discute a exposição da artista plástica Regina Silveira chamada "Ficções" no Museu de Arte Contemporânea de Vitória. A exposição apresenta três obras principais que brincam com os conceitos de luz e escuridão para subverter a percepção do espaço e tempo. O documento também aborda brevemente definições de arte, contextualizando exemplos históricos como as obras de Michelangelo e Marcel Duchamp.
O documento discute arte expressionista e suas características. Aborda como artistas expressionistas retrataram emoções humanas de forma intensa através da distorção da forma e cor. Também analisa como a linha e a cor podem transmitir sentimentos e como o expressionismo abstrato levou a novas formas de pintura como a "pintura da ação".
Este documento fornece um resumo do Modernismo e seus principais movimentos artísticos e literários ("-ismos"). O Modernismo surgiu no início do século XX como uma corrente que rompeu com conceitos e valores estéticos tradicionais, promovendo novas formas de expressão nas artes e na literatura. O documento descreve os principais "-ismos" do período como Fauvismo, Cubismo, Expressionismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo.
Este documento discute diferentes estilos artísticos como expressionismo e abstracionismo. Apresenta obras de artistas como Edward Munch, Vincent van Gogh, Wassily Kandinsky e Jackson Pollock para ilustrar esses estilos. Também reflete sobre como linhas, cores e formas podem transmitir emoções e significados em obras de arte.
O documento descreve o surgimento e características da pop art, um movimento artístico que surgiu na Inglaterra na década de 1950 e se popularizou em Nova York na década de 1960. A pop art tomava como tema a cultura popular e a sociedade de consumo, celebrando objetos cotidianos e ícones da mídia. Andy Warhol foi um dos principais nomes desse estilo.
O documento discute a linguagem audiovisual na pintura e no cinema, comparando suas técnicas como perspectiva, luz, composição e movimento para criar ilusões de espaço e narrativas visuais. Também analisa obras de pintores como Caravaggio, Wright, Velazquez e Picasso e como influenciaram a linguagem do cinema.
O documento discute a arte do século XX, mencionando três principais correntes (expressionismo, abstração e fantasia) e como artistas como Picasso, Kandinsky, Mondrian e Duchamp contribuíram para o desenvolvimento do cubismo, abstracionismo, dadaísmo e surrealismo.
Rancière, jacques. de uma imagem à outra deleuze e as eras do cinemananablue2007
1) O documento discute as teorias de Deleuze sobre duas eras do cinema: a imagem-movimento e a imagem-tempo.
2) Deleuze argumenta que filmes de Welles e Rossellini marcaram a transição entre essas duas eras através do uso de imagens descontínuas e situações puras.
3) No entanto, a divisão proposta por Deleuze entre as eras levanta questões sobre a relação entre mudanças na arte e na história em geral.
O documento descreve o movimento artístico Construtivismo Russo que emergiu na Rússia após a Revolução Bolchevique de 1917. O Construtivismo acreditava que a arte deveria servir propósitos sociais e ajudar a construir uma sociedade socialista. Artistas construtivistas como Rodchenko, Tatlin e El Lissitzky usavam formas geométricas e materiais industriais para criar obras que organizavam e transformavam a vida. O movimento influenciou fortemente a arte moderna até ser substituí
A obra-de-arte-na-era-de-sua-reprodutibilidade-tecnicaFLAVIO DIUNIZIO
Este documento discute como a reprodução técnica afeta a autenticidade e aura das obras de arte. A reprodução técnica remove as obras de seu contexto original e tradição, substituindo sua existência única por uma existência em série. Isso enfraquece a autoridade e peso tradicional das obras. O cinema é o agente mais poderoso nesse processo, liquidando o valor cultural do patrimônio através de adaptações que atualizam obras para as massas.
Jean-Michel Basquiat foi um artista americano que ganhou notoriedade como grafiteiro e depois como neo-expressionista. Suas pinturas focavam em dicotomias como riqueza vs pobreza e faziam críticas sociais.
Ruptura e inovação nas artes e na literaturaJorge Almeida
1) No início do século XX, diversas correntes artísticas e literárias surgiram na Europa, refletindo a inquietação social e as transformações da época.
2) Essas novas correntes como o Fauvismo, Cubismo, Futurismo, Abstracionismo e Surrealismo quebraram com o passado e valorizaram a inovação, sendo Paris um centro importante para esses movimentos.
3) As principais características dessas correntes incluem a ênfase na cor, na geometrização das formas, na representação
O documento resume a história da arte desde a arte clássica grega e romana até os movimentos artísticos modernos e contemporâneos, como o Impressionismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, Pop Art e Arte Conceitual. Apresenta os principais artistas e características de cada movimento, colocando-os em seu devido contexto histórico e filosófico.
O documento fornece um resumo da história da arte, desde a arte clássica grega e romana até movimentos modernos como o Cubismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo. Apresenta ainda contextos históricos e características desses movimentos artísticos.
Cesário Verde retrata a cidade e o campo de forma contrastante: a cidade é vista como um espaço de doença, opressão e morte, enquanto o campo simboliza a saúde, liberdade e vida. Outros temas centrais incluem a humilhação, especialmente no contexto das relações com a figura feminina, e a oposição entre passado e presente, onde o passado é visto como um tempo de harmonia com a natureza. A obra de Cesário Verde combina características realistas e modernistas, retratando detal
Semelhante a Vertov, Dziga - O ideograma do girassol (20)
1) O documento discute a diferença entre estar cansado e estar esgotado segundo a obra de Beckett. 2) Estar cansado significa não ter mais energia para realizar possibilidades, enquanto estar esgotado significa não ter mais possibilidades ou capacidade de gerar possibilidades. 3) O esgotado esgota todas as possibilidades através de combinações exaustivas e sem preferência, objetivo ou significado, diferentemente do cansado.
OLHARES EM PROGRESSO OLHARES EM PROCESSO: Uma experiência de vídeo participat...Antropologiavisualuff
O documento descreve uma experiência participativa de vídeo com jovens na província de Misiones na Argentina. O programa "Un Minuto por Mis Derechos" treinou jovens em habilidades audiovisuais para produzir vídeos de um minuto sobre seus direitos. A experiência deu voz aos jovens e os ajudou a refletir sobre suas identidades e comunidades fronteiriças compartilhadas entre a Argentina, Brasil e Paraguai.
Chorographies of Memory: Everyday Sites and Practices of Remembrance Work in ...Antropologiavisualuff
This thesis explores processes of remembrance work in contemporary Bucharest, while considering memory’s relationships to cognitive, discursive, sensory, material, and visual realms. Through writing and film, it draws attention to memory’s social, political, corporeal, and immaterial trajectories. This thesis posits memory as both entity and activity, continually constituted through physical and mental processes, in material objects and spaces of the imagination.
Focusing on the current EU accession-era context, I address how changes in Romania’s global framework intersect with remembrance practices at local, individual levels. By analysing Bucharest residents’ lived experiences, recollections of the past, and anticipations of the future, I seek to unravel complex dynamics of contemporary post-socialist “transition.”
I explore the active, contingent ways that personal memories weave in and out of social and ideological rhetoric, often taking on unexpected, idiosyncratic forms. Rather than viewing the boundaries between individual and collective memory and between official and unofficial commemoration as exclusive barriers, I interpret them as sites for engagement and interaction. I follow memory’s presence through objects, discourses, and spaces, and trace its movements between overtly commemorative and inadvertently memorial realms. My attention to arenas where memory is less obvious or visible— ordinary city landscapes, disregarded personal storage spaces, and commonplace interactions around money and food—sets my thesis apart from literature that disregards remembrance work outside explicitly commemorative contexts.
My film Lumina amintirii (In the Light of Memory) problematises notions that memory is a straightforwardly visual phenomenon, and that it may be represented literally through visual means. The film incorporates creative shooting and editing techniques to reflect fragmentary, haptic, multi-layered experiences of recollection. Transcending film’s representational capacities, I mobilise its affective, evocative modes of operation, to draw viewers into more emotionally intimate and analytically complex understandings of memory.
Central to my work are imaginative experiments I devised to provoke “felt” memories in my collaborators and to enable me to grasp their sensory and corporeal implications. These methodological innovations define my fieldwork, my film-work, and my writing as dynamic, relational processes shaping—rather than merely reflecting—my research.
This document discusses different camera styles used in documentary filmmaking and their implications. It begins by describing how filmmakers often discover important insights too late, after filming is complete. It then discusses the filmmaker's discovery that intercutting shots from multiple camera positions undermined the sense of immediacy they aimed to convey by acknowledging the filmmaking process. This led them to realize fictional film conventions are incompatible with documenting real people and events. The document argues that most shots in fiction films assume an invisible observer and are "privileged" in a way that real life is not.
C O N V E R S A C I Ó N C O N E L D I R E C T O R G A R Y K I ...Antropologiavisualuff
Este documento presenta información sobre la película documental "Koriam's Law" dirigida por Gary Kildea. Kildea es un cineasta y camarógrafo australiano conocido por sus películas etnográficas realizadas en Papúa Nueva Guinea y Filipinas. "Koriam's Law" explora el tema de los "cultos del cargamento" en Melanesia, movimientos religiosos de revitalización nativa que han sido estereotipados. La película aborda este tema de una manera que va
Celso and Cora is an underseen documentary film by Gary Kildea that focuses on the lives of a poor couple in Manila, Philippines as they struggle with economic hardship and relationship issues. The film challenges traditional documentary forms by developing personal relationships between the filmmaker and subjects. Many viewers have accused the film of being exploitative, but the document argues this reveals the viewers' unwillingness to confront their own complacency. The film succeeds because it presents its subjects as complex human beings rather than topics or issues, showing their emotions and struggles are much like our own.
A tradição da antropologia visual em Manchester: notas para um exercício comp...Antropologiavisualuff
O objetivo desse trabalho é o de apresentar um exemplo de prática de ensino da antropologia visual que possa servir como contraponto para as discussões sobre a crescente institucionalização da disciplina nas universidades brasileiras. O Mestrado em Antropologia Visual do Centro Granada de Antropologia Visual (MAVA) da Universidade de Manchester foi criado há mais de 20 anos e ao longo dessas décadas, seus integrantes renovaram suas metodologias de ensino baseados na experiência prática e no convívio diário com as demandas de seus alunos, no mercado de trabalho, e nas progressivas transformações tecnológicas. Apesar de diferenças fundamentais entre as duas situações, o uso de mídias audiovisuais na pesquisa levanta questões sobre ética e representação do conhecimento antropológico que transcendem fronteiras nacionais. A apresentação da história da epistemologia do MAVA nesse trabalho se propõe a provocar um debate que percorre vias múltiplas: o que o crescente interesse e as novas práticas na área da antropologia visual no Brasil podem oferecer ao debate já consolidado na academia britânica? Por outro lado, como esse novo interesse pode utilizar as críticas e epistemologias já testadas no decorrer dos anos de prática dentro da Universidade de Manchester? Que troca de conhecimento sobre as diferentes metodologias de pesquisa com a imagem poderia ser feita num fórum comparativo desse gênero?
A União Europeia está preocupada com o aumento da desinformação online e propôs novas regras para combater as notícias falsas. As novas regras exigiriam que as plataformas de mídia social monitorassem melhor o conteúdo, aumentassem a transparência da publicidade política e fornecessem ferramentas para os usuários denunciarem conteúdo enganoso. No entanto, algumas organizações temem que as novas regras possam limitar a liberdade de expressão.
Este documento descreve uma dissertação apresentada por Clotilde Borges Guimarães ao programa de pós-graduação em ciências da comunicação da Universidade de São Paulo sobre a introdução da gravação de som direto no cinema documentário brasileiro na década de 1960. A pesquisa analisa como esta nova técnica influenciou a linguagem dos documentários produzidos no período e enfatiza o contexto histórico no qual o uso do som direto se insere. A dissertação inclui pesquisas bibliográ
Este documento descreve um curso de Antropologia Visual II oferecido pela Universidade Federal Fluminense sobre o cinema brasileiro, com foco em autoria e regiões de fronteira. O curso inclui análises de obras cinematográficas brasileiras e debates sobre temas como documentário, ficção, adaptações literárias e a passagem entre esses gêneros.
Este documento discute o conceito de "dramaturgia natural" no cinema documentário. A dramaturgia natural se refere à expressão dos sujeitos filmados através de sua própria voz, em vez da voz do cineasta. Isso permite capturar informações explícitas e latentes normalmente perdidas. O documentário também pode se aproximar da ficção ao encenar comportamentos reais dos sujeitos, em contraste com atores. Um exemplo é dado de um idoso contando uma profecia sobrenatural de forma poética e convincente.
Este trabalho apresenta um estudo sobre o filme "Limite" de 1930, diretor Mário Peixoto, tendo como foco suas estruturas narrativas. O filme possui uma estrutura narrativa principal e três estruturas secundárias que originam da principal. Cada estrutura é analisada em detalhe para entender suas mecânicas e como alteram a percepção e significado das imagens. A análise busca identificar as narrativas implícitas na obra de forma independente das intenções do diretor, considerando apenas o corpo do texto fíl
Este documento fornece um breve resumo biográfico do diretor brasileiro Mário Peixoto, conhecido por seu filme Limite de 1931. Ele descreve Peixoto como um homem alto, magro e educado na Grã-Bretanha que era reservado mas agradável companhia. Peixoto era um colecionador de arte colonial brasileira e admirava cineastas como Murnau, Eisenstein e Chaplin. Ele realizou seu único filme, Limite, aos 22 anos antes de se dedicar à poesia e romances.
No decorrer da luta você vai se descobrindo:
Experiências com o vídeo etnográfico na representação de processos sociais, por Ana Lúcia Marques Camargo Ferraz
O documento resume as atividades realizadas com o pesquisador Gary Kildea, incluindo diálogos sobre realização de filmes etnográficos e exibição de seus filmes. Descreve o contexto de formação de Kildea e seu trabalho produzindo filmes participativos na Austrália e Papua Nova Guiné que exploram pontos de vista locais. Exemplifica alguns de seus filmes notáveis e discute como eles representam culturas de forma colaborativa.
Este artigo discute a produção documental recente do cineasta argentino Fernando "Pino" Solanas, desde Memoria del Saqueo até La Próxima Estación, considerando a coerência de seu projeto de cinema e militância política e suas estratégias de criação cinematográfica em relação ao novo cinema argentino.
La Unión Europea ha propuesto un nuevo paquete de sanciones contra Rusia que incluye un embargo al petróleo. El embargo se aplicaría gradualmente durante seis meses para el crudo y ocho meses para los productos refinados. Los líderes de la UE esperan que estas medidas adicionales aumenten la presión sobre Rusia para que ponga fin a su invasión de Ucrania.
Dziga Vertov era um cineasta soviético vanguardista que acreditava que o cinema deveria servir como uma ferramenta para revelar a verdadeira realidade do mundo em nome da revolução. Ele propôs o "cinema-deciframento comunista do mundo" através de seu conceito de "cinema-olho", que via a câmera como um superolho capaz de ver o mundo de forma objetiva. Vertov acreditava que a montagem, através do conceito de "intervalo", era essencial para revelar a verdade de forma articul
Este manifesto de Dziga Vertov critica o cinema dramático e de aventura da época e defende uma nova abordagem "kinok" focada no estudo preciso do movimento através da captura da beleza da máquina e seus movimentos. Vertov acredita que o futuro do cinema está na negação de seu presente e que o homem perfeito será aquele com movimentos precisos como uma máquina.
1. O ideograma do girassol:
Dziga Vertov inventa o
cinema-verdade
José Umberto Dias
Cineasta baiano.
Eu propunha um tipo superior de plano. Um plano de ação para a organização
e a criação, que asseguraria uma interação contínua do plano e da realidade e,
em lugar de ser um dogma, nada mais teria sido do que um guia para a ação.
Um plano de organização e criação que teria garantido a unidade de análise e
de síntese das cine-observações realizadas. (Dziga Vertov, 1934)
A arte nomeia sua progênie na caverna do abracadabra e na catacumba da
prece. Ela é o totem da ancestralida de que se instrumentaliza através de uma
antena anímica a energizar o destino da raça humana. Uma atividade que se
virtualiza no prolongamento da vida e funciona como desregramento das
partes no invólucro do tempo ao tempo que ordenadora do caos. O absurdo
equilibrando-se na forma que dá sustentáculo à monumentalidade da beleza
que é o crustáceo da verdade.
O único compromisso do artesão anônimo é com o mistério. Sua obra está
envolvida na unicidade do culto e da magia, movida pela fé na tradição do
inatingível, aquela atitude de beatificação contemplativa, plasmada na
idolatria da compaixão cujo alvo é o espírito. Uma estética teológica que visa
exclusivamente confessar-se com a invisibilidade dos deuses. Este longínquo
véu de pureza, sustentado pelo segredo do sagrado, começa a abalar-se com o
monoteísmo, entra em crise profunda no Renascimento quando se opera o
deslocamento para a liturgia do Belo e fica perplexa no Romantismo forjado
pela burguesia industrial que exaspera a veneração ao ego. O artista assina sua
obra e com dandismo assina o passado.
As técnicas revolucionárias de reprodução gráfica vêm destruir o conceito de
aura, conforme constatação do pensador moderno Walter Benjamin, num
ensaio exemplar. Com o surgimento da litografia, saltando posteriormente para
a tipografia e culminando com a invenção da fotografia, abre-se então o tempo
novo da multiplicação das cópias — o reservado passa pelo processo de
profanação do espaço. O cinematógrafo vem coroar o crescimento da
participação coletiva. A imagem se expõe em profusão, ganha o valor de
2. mercadoria, a realidade passa à categoria da venda e a arte supera aquela
noção antiga. Um conceito hegemônico de linguagem com autoridade se
impõe: o conhecimento é poder. A atividade artística se engaja nas relações de
produção, transforma-se num instrumento de domínio, ícone de mudanças
históricas, aparelho de poder influente que celebra a catarse do triunfo da
paixão política.
Pião Vermelho
O cinema rasga o século como viajante do mundo. Sua clave penetra na pauta
de todos os povos que assistem, em escalas, o augúrio da civilização da
estampa. Não obstante os acontecimentos significativos, em diversas nações,
detemo-nos com particularidade numa Rússia czarista decaída na fome,
oprimida na escassez elétrica, carente de película cinematográfica, embora
circulassem filmes comerciais de dramas mundanos e policiais possuídos pelo
pessimismo. Com o desenrolar da guerra civil, parte dos artista emigra
sobretudo para Paris. O nervo da sociedade, contudo, começava a tencionar-se
com a contestação incontrolável dos modelos acadêmicos vigentes. Neste
burburinho, as idéias belicistas do futurismo de F. T. Marinetti ganhavam
efervescência entre inúmeros grupos de jovens vanguardistas humanistas que
proliferavam como o desejo de renovação, pregando que "não há beleza senão
na luta", reivindicando a antitradição, acreditando com alegria criadora na
conquista da técnica e no domínio absoluto sobre os desígnios da natureza
bruta.
Ganha impulso a palavra vermelho que, no idioma russo arcaico, significa
bonito. O governo revolucionário estimula a fermentação intelectual com
experiências inovadoras em todas as áreas do conhecimento. Destaca-se, no
entanto, a politização teatral de Meyerhold com a sua oficina popular
Proletkult, comprometida com as mudanças sócio-econômicas, e da sua
agitação, mesclada com prazer e revolta, sairiam a fúria verbal de Wladimir
Maiakovsky e o gérmen da montagem de atrações do futuro cineasta Sergei
Mikhailovich Eisenstein (1898-1948) que exercitava o conceito cruel de uma
violentação dialética dirigida ao espectador. O zênite de entusiasmo da
preparação da primavera para a linha de fogo ocorre no dia 27 de agosto de
1919 quando Lenin nacionaliza o empreendimento cinematográfico e declara
convicto: "De todas as artes, o cinema, para nos, é a mais importante".
Este impacto insurreto, entretanto, não ocorreria sem a ativa presença
generosa de uma personagem precursora: Denis Arkadievitch Kaufman,
3. nascido em Bialysto, na Polônia, província anexada à Rússia czarista , no dia
02 de janeiro de 1896. Cedo ele transfere seu nome para Dziga Vertov, com
etimologia bem apropriada à sua ousada biografia, roda que gira sem parar em
torno do seu próprio eixo, movimento perpétuo ou cigano, que se resume em
pião. Um visionário semeador de girassóis que se propõe a desmembrar o
movimento, alongar o tempo, absorver o espaço através da "decodificação
comunista da realidade" e estabelecer o método da montagem pela intervenção
humana como o princípio básico do cinema. Primogênito, precocemente
escreve poesia, pratica o ensaio, elabora romance, estuda medicina em São
Petersburgo, com preferência pela psiconeurologia, ao passo que empreende o
seu Laboratório do Ouvido, uma experiência com o fonógrafo, ao editar
música e ruídos ambientes a fim de jogralizar seus versos, manifestos e
programas futuristas, com o seu arauto Maiakovsky.
Tesoura poética
Em 1918, Vertov já está no Kino-Nedelia, redigindo e montando cine-
atualidades. Centenas de cinegrafistas correspondentes são enviados para
diversos pontos do país com a finalidade de colocarem a retina de vidro em
permanente vigília nas frentes de combate. Não eram operadores neutros, mas
aventureiros abertos à percepção crítica, para a alma da máquina que capta o
negativo do tempo, prontos para surpreender a intimidade das gentes em ação,
recolher suas impressões deliberadas como num diário do tempo, captando o
ignorado do factual com o rigor da militância, às vezes abandonando a câmera
para pegar no fuzil. A palavra de ordem esta num conselho de Tolstoi — "o
cinema deve registrar a vida tal como ela é". Sem behaviorismo nem dogma, e
sem máscara, contudo, atento por sua vez ao inconsciente visual, ao olhar
rápido da verdade nua, à visão iluminada de classe social, com a liberdade de
transpor o mágico e atingir o epistemológico pela objetiva dedicada ao bem
comum. Dziga Vertov vai recebendo esses retalhos da existência de improviso,
sem qualquer ordenação e, com sua companheira Elisabeta Svilova, sem
desperdiçar qualquer imagem colhida, começa a arquivá-los numa
minuciosidade criativa de organização, escolhendo os pormenores, isolando-os
e unido-os por intervalos de passagens de um movimento para outro com
senso exato de precisão e velocidade de ação ate o desenlace cinético para, em
1919, concluir o Aniversario da Revolução (Goduchtchina Revolutsii), com
duração de três horas e considerada a primeira tentativa de montagem como
ato criador na URSS.
4. A base da explosão soviética é a montagem como princípio nuclear
cinematográfico. A câmera colhe os planos e forma uma cadeia de fragmentos
que é justaposta num método orgânico de transições, através de cortes e outros
recursos de pontuações, estabelecendo assim variações rítmicas, baseadas em
intensidades crescentes que determinam a progressão equilibrada da ilusão do
movimento. Eisenstein sistematizou suas idéias de montagem a partir do
ideograma da tradição de sinais gráficos feudais do Oriente. O hieróglifo se
sustenta na combinação de imagens que cria conceitos abstratos. Ele observou
que essa união não equivale à soma das unidades porém ao seu produto
composto. "O plano é a célula da montagem", afirma para, entretanto,
acrescentar que esta partícula junta-se a outras não com o intuito de promover
um encadeamento linear. Sua proposta é no sentido de opor-se ao processo
convencional do naturalismo psicológico e realizar uma brusca criação elíptica
de contextos intelectuais cujo fortalecimento está circunscrito no conflito, o
âmago da arte.
A arte revolucionária tem como vértice a rigidez da colisão. Sob o impulso e a
dinâmica das partes em tensão é que se obtém a síntese do todo. Ocorre,
todavia, que esse contraponto audiovisual não transcorre exclusivamente na
colagem mecânica de uma ponta à outra da tomada. O choque essencialmente
fenomenológico tramita no interior do próprio plano. A dialética, cuja tração é
para diante, sempre, está implícita na composição do próprio fotograma com
suas linhas evolutivas e estáticas, na luta plástica com suas balanceadas
tonalidades de luz, os jogos intensificados de profundidade de campo, as
alternâncias de enquadramentos que arquitetam as distâncias dos volumes
enfocados na relação com sua dimensões, a projeção dos acontecimentos no
espaço articulada à duração no tempo, além dos ângulos, inclinamentos,
tonalidades sonoras ... enfim, são recursos ilimitados ao alcance do artista
inventivo que pretenda praticar sua análise sintática por intermédio da
desintegração e desproporcionalidade do real a fim de alcançar o universo da
linguagem estética que é capaz de traduzir os signos do invisível e o sentido
do desconhecido.
Cine-olho
Vertov exacerba-se radicalmente na sua tese do Kino-Glaz onde defende que a
câmera possui o olho mais objetivo que o globo ocular humano. Sustenta a
imparcialidade da mecânica, governada por suas leis científicas, capaz de
proporcionar o olhar novo de infinitas probabilidades, vibrante, profético,
agressivo, polêmico, que engendra no ventre cinematográfico o óvulo da
5. objetividade sem rótulo nem estigma de autoritarismo. "Eu, cine-olho, crio um
homem muito mais perfeito do que aquele criado por Adão", provoca num dos
seus inúmeros manifestos produzidos para o Kinoki, nome de guerra do seu
grupo. Inimigo ferrenho do espetáculo e do conservadorismo, ele apela para a
depuração do cinema que não deve estar atrelado à música, ao teatro ou à
literatura. Prega, portanto, sua independência lingüística diante das ameaças.
Recusa abruptamente a encenação, reconstituição, ator, figurino, maquilagem,
estúdio, cenografia, iluminação, num protesto apaixonado contra a sétima arte
que estava sendo submetida e desviada da sua natureza original. Todos esses
artifícios ou tocaias eram legados de uma tradição superada, enquanto a
linguagem cinematográfica sinalizava para outra direção, livre do peso das
convenções cristalizadas, num desafio crucial aos cineastas comprometidos
com o marco zero da nova sintaxe, uma tábula rasa da civilização que merecia
esforços para conduzi-la sem medo às veredas do inesperado.
Participou ativamente do agit-prop — ação político-cultural de cunho marxista
— agitando o Comboio de Propaganda com exibições públicas em diversos
rincões, promovendo sessões para os soldados nas estações de linha de ferro,
difundindo projeções em automóveis ambulantes, percorrendo as estepes
geladas em êxtase e exibindo seus filmes contundentes no barco Estrela
Vermelha a singrar a águas do Volga ao som das balalaicas. Introduzindo o
conceito de câmera-na-mão, ele realizou, com agilidade e sensibilidade
crônicas, filmes de viagem, diário, apontamentos, relatos, fitas de combate,
animação de objetos, experimental, folhetins e reportagens para o cine-jornal
Kino-Pravda, uma extensão fílmica do periódico criado por Lenin em 1912.
Seu ecletismo de gêneros sintonizava com a inquietação de uma personalidade
marcada pela força moral, a paixão pelo cinema e sua fidelidade transparente
ao ideal do socialismo. Deixando uma filmografia extensa, merece porém o
registro de duas obras-primas: O Homem da Câmera de Filmar (Chelovek s
Kinoappartan, 1929), seu testemunho das possibilidades de cinema, e Três
Canções para Lenin (Tri Pesni o Pesni o Leninye, 1924/34), sua crença no
futuro.
Da sua geração marcante é forçoso mencionar ainda Lev Kulechov, sobretudo
um teórico que revelou a técnica do Modelo Vivo, Vsevolod Pudovkin
(1893/1953), ator e realizador que se concentrou na temática da
conscientização social, e Alexandre Petrovitch Dovjenko (1894/l956), um
ucraniano que cantou, com lirismo e amor, a morte e a natureza. Dziga Vertov
foi depois hostilizado pelo cinema comercial e o sistema conservador dos
estúdios oficiais, pela frente burocrática do stalinismo que o relegou ao
6. desterro interno, pelos críticos que o levaram ao ostracismo de trabalhar num
laboratório de porão úmido, com enormes ratazanas circulando e a suportar o
inclemente frio do chão de terra batida. A pressão contrária do regime levou-o
a abandonar o cinema e se tornar um dirigente industrial. Até Eisenstein,
inadvertidamente, também o condenou de "formalista e travesso". Sofrendo
humilhações, recusas, indiferenças e os reflexos de doença incurável, ele
legou um diário com palavras de profunda amargura. No dia 12 de fevereiro
de 1954, morre em Moscou abatido por um cancro. Influenciou importantes
escolas de cinema no mundo e a televisão hoje sobrevive dos seus
ensinamentos, embora com absoluta diluição do seu sentimento da vida e da
arte.