Este documento discute os principais conceitos da teologia reformada, incluindo a doutrina das Escrituras, o princípio da Sola Scriptura e a centralidade da Palavra de Deus. Explica que os reformadores enfatizaram a inspiração, autoridade e suficiência da Bíblia como a única norma suprema para a fé e vida cristã.
O documento discute as aparições de Maria, explicando que são experiências privadas que não fazem parte da revelação pública de Jesus Cristo, mas podem ajudar os fiéis a viver a fé. A Igreja analisa cuidadosamente esses fenômenos com base em critérios como a saúde mental dos videntes e a qualidade das mensagens, podendo ou não reconhecê-los.
Paulo não se baseava na sabedoria humana em sua pregação, mas no poder do Espírito Santo. Ele tinha uma excelente formação, mas confiava apenas na mensagem do Evangelho e na capacitação divina.
Paulo não se baseava na sabedoria humana em sua pregação, mas no poder do Espírito Santo. Ele tinha uma excelente formação, mas confiava apenas na mensagem do Evangelho e na capacitação divina.
02 Hermeneutica interpretação e ensino da bíblia em ellen whiteJosé Santos
Este documento discute as diretrizes de Ellen White para a interpretação da Bíblia, incluindo a necessidade de guiar-se pelo Espírito Santo, estar disposto a obedecer a mensagem, e ter cuidado com interpretações extremadas. Também aborda como Ellen White usava as Escrituras em seus escritos e a importância do estudo diário da Bíblia.
O documento define teologia como a reflexão sistemática sobre a revelação divina recebida na fé, sendo uma "ciência da fé" que busca compreender a experiência de fé da comunidade cristã por meio da razão. A teologia nasce da fé vivida na Igreja e busca atualizar as verdades de fé para cada época, tendo como fontes a Revelação de Deus em Jesus Cristo, a Sagrada Escritura e a Tradição Apostólica.
1) O documento introduz o tema da teologia, enfatizando a importância do estudo correto da Palavra de Deus para formar líderes espirituais.
2) Apresenta quatro pilares da educação teológica: aprender a conhecer, fazer, viver juntos e ser.
3) Discute os atributos de Deus, distinguindo entre atributos incomunicáveis, como existência autônoma e imutabilidade, e atributos comunicáveis, como espiritualidade.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
O documento discute quatro movimentos na Igreja moderna: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo, Neopentecostalismo e Ecumenismo. O Liberalismo Teológico enfatizou uma mensagem ética de Cristo humanizado em vez da Bíblia. O Pentecostalismo surgiu no início do século 20 enfatizando o batismo no Espírito Santo e falar em línguas. O Neopentecostalismo se expandiu disso acrescentando ênfase na prosperidade, curas e exorcismo.
O documento discute as aparições de Maria, explicando que são experiências privadas que não fazem parte da revelação pública de Jesus Cristo, mas podem ajudar os fiéis a viver a fé. A Igreja analisa cuidadosamente esses fenômenos com base em critérios como a saúde mental dos videntes e a qualidade das mensagens, podendo ou não reconhecê-los.
Paulo não se baseava na sabedoria humana em sua pregação, mas no poder do Espírito Santo. Ele tinha uma excelente formação, mas confiava apenas na mensagem do Evangelho e na capacitação divina.
Paulo não se baseava na sabedoria humana em sua pregação, mas no poder do Espírito Santo. Ele tinha uma excelente formação, mas confiava apenas na mensagem do Evangelho e na capacitação divina.
02 Hermeneutica interpretação e ensino da bíblia em ellen whiteJosé Santos
Este documento discute as diretrizes de Ellen White para a interpretação da Bíblia, incluindo a necessidade de guiar-se pelo Espírito Santo, estar disposto a obedecer a mensagem, e ter cuidado com interpretações extremadas. Também aborda como Ellen White usava as Escrituras em seus escritos e a importância do estudo diário da Bíblia.
O documento define teologia como a reflexão sistemática sobre a revelação divina recebida na fé, sendo uma "ciência da fé" que busca compreender a experiência de fé da comunidade cristã por meio da razão. A teologia nasce da fé vivida na Igreja e busca atualizar as verdades de fé para cada época, tendo como fontes a Revelação de Deus em Jesus Cristo, a Sagrada Escritura e a Tradição Apostólica.
1) O documento introduz o tema da teologia, enfatizando a importância do estudo correto da Palavra de Deus para formar líderes espirituais.
2) Apresenta quatro pilares da educação teológica: aprender a conhecer, fazer, viver juntos e ser.
3) Discute os atributos de Deus, distinguindo entre atributos incomunicáveis, como existência autônoma e imutabilidade, e atributos comunicáveis, como espiritualidade.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
O documento discute quatro movimentos na Igreja moderna: Liberalismo Teológico, Pentecostalismo, Neopentecostalismo e Ecumenismo. O Liberalismo Teológico enfatizou uma mensagem ética de Cristo humanizado em vez da Bíblia. O Pentecostalismo surgiu no início do século 20 enfatizando o batismo no Espírito Santo e falar em línguas. O Neopentecostalismo se expandiu disso acrescentando ênfase na prosperidade, curas e exorcismo.
O documento discute a Bíblia, sua inspiração e autoria divina. Explica que Deus inspirou os autores humanos para escrever as verdades reveladas. Também discute a Tradição da Igreja como complemento à interpretação da Bíblia e depositária do ensinamento de Cristo.
O documento discute a importância da teologia sistemática. Ela é necessária para entender completamente a revelação de Deus e Sua Palavra. A teologia sistemática procura estudar e organizar os ensinamentos bíblicos de forma coerente. Isso ajuda na pregação, na defesa da fé e no crescimento espiritual dos cristãos.
O documento discute os fundamentos bíblicos para o ministério pastoral, enfatizando a proclamação do Evangelho e o ensino da Palavra de Deus. A teologia ministerial deve se concentrar no homem como destinatário da missão de Cristo e na revelação de Deus por meio de Jesus Cristo.
Este documento fornece informações sobre a formação bíblica oferecida pela Sociedade de São Vicente de Paulo. Ele discute a história e origem da Bíblia, métodos de leitura e interpretação bíblica, e objetivos da leitura bíblica para oração, liturgia, catequese, teologia e exegese.
Este documento fornece informações sobre a formação bíblica oferecida pela Sociedade de São Vicente de Paulo. Ele discute a história e origem da Bíblia, métodos de leitura e interpretação bíblica, e objetivos da leitura bíblica para oração, liturgia, catequese, teologia e exegese.
AS ETAPAS DA CAMINHADA BÍBLICA DO CONCÍLIO DE TRENTO AO VATICANO IIPaulo David
1) O documento discute a importância da Bíblia na vida e missão da Igreja desde o Concílio de Trento até o Vaticano II, enfatizando como a compreensão e uso da Bíblia evoluiu nesse período.
2) A Encíclica Providentissimus Deus do Papa Leão XIII encorajou o estudo bíblico e o uso das ciências, mas a Divino Afflante Spiritu do Papa Pio XII marcou o início de uma nova era de renovação teológica.
O documento discute a inspiração divina da Bíblia, afirmando que: (1) A Bíblia foi escrita por vários autores humanos ao longo de 1500 anos, mas foi inspirada e guiada por Deus; (2) O Espírito Santo inspirou esses autores de forma que a Bíblia é a Palavra de Deus e tem autoridade total; (3) A inspiração divina da Bíblia é o que lhe confere autoridade como a revelação definitiva de Deus.
O documento discute a inspiração divina da Bíblia, afirmando que: (1) A Bíblia foi escrita por vários autores humanos ao longo de 1500 anos, mas foi inspirada e guiada por Deus; (2) O Espírito Santo supervisionou os autores para que registrassem exatamente o que Deus queria dizer, sem erros ou contradições; (3) Isso confere autoridade total à Bíblia como a Palavra de Deus.
“...Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz..." (1Pe 2.9)
O poder da pregação não está no conhecimento secular ou no desempenho da oratória, mas na fidelidade à mensagem do Evangelho, que pode transformar a vida de todo aquele que crê.
1. O texto enfatiza a importância dos Pequenos Grupos na pesquisa aplicada da Bíblia, levando os participantes a mergulhar no texto bíblico e trazer para si as verdades nele contidas.
2. O objetivo principal é que os membros encontrem a Deus revelado na Palavra Sagrada e Ele encontre lugar em seus corações.
3. A passagem bíblica citada (Mt 18:20) reforça que onde dois ou três se reunirem em nome de Cristo, Ele estará presente.
1) O documento apresenta um panorama geral da revelação progressiva de Deus no Antigo Testamento, desde a criação até os profetas, para embasar o estudo dos profetas menores.
2) A revelação de Deus ocorre de forma progressiva através da história do povo hebreu, começando pelos patriarcas e chegando ao cume com Moisés e a lei mosaica.
3) Importantes elementos como as festas de Israel ajudam a estabelecer o credo histórico do povo sobre a redenção
1. O documento resume as aulas anteriores de um grupo de estudo bíblico, introduz o tema da aula 4 sobre o Evangelho de Deus segundo Paulo e a carta aos Romanos.
2. A aula discute como Paulo coloca os religiosos em risco de autoengano e como a obediência à lei é mais importante do que rituais externos como a circuncisão.
3. O líder do grupo sugere que a carta aos Romanos mostra a jornada de como Deus leva a humanidade de Adão a Cristo.
Este documento apresenta uma carta de apresentação de um curso de Teologia Sistemática. Nele, os autores enfatizam a importância do ensino correto da doutrina para formar líderes espirituais capazes de enfrentar heresias. Também destacam a necessidade de os professores terem humildade, preparo e capacidade de lidar com dúvidas sem agressividade, buscando sempre fundamentar o ensino na Bíblia. O curso terá 14 lições para levar os alunos a aprenderem e vivenciarem a
Lição 7 - O Desafio dos Novas Teologias e ModismosÉder Tomé
1) O documento discute os desafios das novas teologias e modismos enfrentados pela igreja contemporânea, como o pragmatismo pentecostal e a ênfase nos resultados em vez do conteúdo bíblico.
2) É analisado o triunfalismo, a teologia da prosperidade e a confissão positiva, afirmando que essas novas teologias se afastam dos ensinamentos da Bíblia.
3) Defende a importância da experiência pentecostal e dos dons do Espírito, mas alerta para o
O documento descreve um projeto para promover o estudo bíblico na igreja através da prática da Lectio Divina. Ele também resume os principais pontos da constituição dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II sobre a revelação divina, incluindo a inspiração, transmissão e interpretação das Escrituras Sagradas.
O documento discute a natureza da adoração cristã. A adoração é descrita como um fim em si mesma, não um meio para outros fins, e envolve despertar a consciência de Deus, alimentar a mente com Sua verdade e abrir o coração para Seu amor. A adoração também é vista como uma celebração dos atos de Deus na história e Sua revelação em Jesus Cristo, e está relacionada a toda a vida do crente.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Mais conteúdo relacionado
Semelhante a vdocuments.com.br_introducao-a-teologia-55c3b7b07dc6d.ppt
O documento discute a Bíblia, sua inspiração e autoria divina. Explica que Deus inspirou os autores humanos para escrever as verdades reveladas. Também discute a Tradição da Igreja como complemento à interpretação da Bíblia e depositária do ensinamento de Cristo.
O documento discute a importância da teologia sistemática. Ela é necessária para entender completamente a revelação de Deus e Sua Palavra. A teologia sistemática procura estudar e organizar os ensinamentos bíblicos de forma coerente. Isso ajuda na pregação, na defesa da fé e no crescimento espiritual dos cristãos.
O documento discute os fundamentos bíblicos para o ministério pastoral, enfatizando a proclamação do Evangelho e o ensino da Palavra de Deus. A teologia ministerial deve se concentrar no homem como destinatário da missão de Cristo e na revelação de Deus por meio de Jesus Cristo.
Este documento fornece informações sobre a formação bíblica oferecida pela Sociedade de São Vicente de Paulo. Ele discute a história e origem da Bíblia, métodos de leitura e interpretação bíblica, e objetivos da leitura bíblica para oração, liturgia, catequese, teologia e exegese.
Este documento fornece informações sobre a formação bíblica oferecida pela Sociedade de São Vicente de Paulo. Ele discute a história e origem da Bíblia, métodos de leitura e interpretação bíblica, e objetivos da leitura bíblica para oração, liturgia, catequese, teologia e exegese.
AS ETAPAS DA CAMINHADA BÍBLICA DO CONCÍLIO DE TRENTO AO VATICANO IIPaulo David
1) O documento discute a importância da Bíblia na vida e missão da Igreja desde o Concílio de Trento até o Vaticano II, enfatizando como a compreensão e uso da Bíblia evoluiu nesse período.
2) A Encíclica Providentissimus Deus do Papa Leão XIII encorajou o estudo bíblico e o uso das ciências, mas a Divino Afflante Spiritu do Papa Pio XII marcou o início de uma nova era de renovação teológica.
O documento discute a inspiração divina da Bíblia, afirmando que: (1) A Bíblia foi escrita por vários autores humanos ao longo de 1500 anos, mas foi inspirada e guiada por Deus; (2) O Espírito Santo inspirou esses autores de forma que a Bíblia é a Palavra de Deus e tem autoridade total; (3) A inspiração divina da Bíblia é o que lhe confere autoridade como a revelação definitiva de Deus.
O documento discute a inspiração divina da Bíblia, afirmando que: (1) A Bíblia foi escrita por vários autores humanos ao longo de 1500 anos, mas foi inspirada e guiada por Deus; (2) O Espírito Santo supervisionou os autores para que registrassem exatamente o que Deus queria dizer, sem erros ou contradições; (3) Isso confere autoridade total à Bíblia como a Palavra de Deus.
“...Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz..." (1Pe 2.9)
O poder da pregação não está no conhecimento secular ou no desempenho da oratória, mas na fidelidade à mensagem do Evangelho, que pode transformar a vida de todo aquele que crê.
1. O texto enfatiza a importância dos Pequenos Grupos na pesquisa aplicada da Bíblia, levando os participantes a mergulhar no texto bíblico e trazer para si as verdades nele contidas.
2. O objetivo principal é que os membros encontrem a Deus revelado na Palavra Sagrada e Ele encontre lugar em seus corações.
3. A passagem bíblica citada (Mt 18:20) reforça que onde dois ou três se reunirem em nome de Cristo, Ele estará presente.
1) O documento apresenta um panorama geral da revelação progressiva de Deus no Antigo Testamento, desde a criação até os profetas, para embasar o estudo dos profetas menores.
2) A revelação de Deus ocorre de forma progressiva através da história do povo hebreu, começando pelos patriarcas e chegando ao cume com Moisés e a lei mosaica.
3) Importantes elementos como as festas de Israel ajudam a estabelecer o credo histórico do povo sobre a redenção
1. O documento resume as aulas anteriores de um grupo de estudo bíblico, introduz o tema da aula 4 sobre o Evangelho de Deus segundo Paulo e a carta aos Romanos.
2. A aula discute como Paulo coloca os religiosos em risco de autoengano e como a obediência à lei é mais importante do que rituais externos como a circuncisão.
3. O líder do grupo sugere que a carta aos Romanos mostra a jornada de como Deus leva a humanidade de Adão a Cristo.
Este documento apresenta uma carta de apresentação de um curso de Teologia Sistemática. Nele, os autores enfatizam a importância do ensino correto da doutrina para formar líderes espirituais capazes de enfrentar heresias. Também destacam a necessidade de os professores terem humildade, preparo e capacidade de lidar com dúvidas sem agressividade, buscando sempre fundamentar o ensino na Bíblia. O curso terá 14 lições para levar os alunos a aprenderem e vivenciarem a
Lição 7 - O Desafio dos Novas Teologias e ModismosÉder Tomé
1) O documento discute os desafios das novas teologias e modismos enfrentados pela igreja contemporânea, como o pragmatismo pentecostal e a ênfase nos resultados em vez do conteúdo bíblico.
2) É analisado o triunfalismo, a teologia da prosperidade e a confissão positiva, afirmando que essas novas teologias se afastam dos ensinamentos da Bíblia.
3) Defende a importância da experiência pentecostal e dos dons do Espírito, mas alerta para o
O documento descreve um projeto para promover o estudo bíblico na igreja através da prática da Lectio Divina. Ele também resume os principais pontos da constituição dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II sobre a revelação divina, incluindo a inspiração, transmissão e interpretação das Escrituras Sagradas.
O documento discute a natureza da adoração cristã. A adoração é descrita como um fim em si mesma, não um meio para outros fins, e envolve despertar a consciência de Deus, alimentar a mente com Sua verdade e abrir o coração para Seu amor. A adoração também é vista como uma celebração dos atos de Deus na história e Sua revelação em Jesus Cristo, e está relacionada a toda a vida do crente.
Semelhante a vdocuments.com.br_introducao-a-teologia-55c3b7b07dc6d.ppt (20)
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
2. Introdução à Teologia
Reformada
• O termo teologia, segundo seus aspectos
etimológicos, é composto de duas palavras
gregas: Theos (Deus) e logos (palavra, fala,
expressão). Portanto teologia é o estudo
sobre Deus, sua obra e sua revelação.
• A teologia sistemática tem por objetivo
sistematizar os fatos da Bíblia, e averiguar
os princípios ou verdades gerais que tais
fatos envolvem (Charles Hodge).
3. Doutrina das Escrituras
• O compromisso da reforma para com a
Escritura enfatiza a inspiração, autoridade
e suficiência da Bíblia.
• Uma vez que a Bíblia é a Palavra de Deus e,
portanto, tem a autoridade do próprio
Deus, os reformadores afirmam que essa
autoridade é superior aquela de todos os
governos e de todas as hierarquias da
Igreja.
4. Doutrina das Escrituras
• Os Reformadores também insistiam sobre o
direito de os crentes estudarem as Escrituras por
si mesmos. Ainda que não negando o valor de
mestres capacitados, eles compreenderam que a
clareza das Escrituras em assuntos essenciais
para a salvação torna a Bíblia propriedade de todo
crente.
• Com esse direito de acesso, sempre vem a
responsabilidade sobre a interpretação cuidadosa
e precisa
5. Sola Scriptura
• 1. Princípios da Reforma: sola gratia, sola fides, solus
Christus, sacerdócio universal dos fieis, sola Scriptura.
• 2. Sola Scriptura: somente a Escritura é a suprema
autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o
árbitro de todas as controvérsias (= a supremacia das
Escrituras). Ela é a norma normanda ("norma
determinante") e não a norma normata ("norma
determinada") para todas as decisões de fé e vida.
• 3. A autoridade da Escritura é superior a da Igreja e
da tradição. Contra a afirmação católica: "a igreja
ensina" ou "a tradição ensina," os reformadores
afirmavam: "a Escritura ensina."
6. Sola Scriptura
• 4. Para os reformadores, a Bíblia não era um
livro de doutrinas e proposições a serem
aceitas intelectualmente ou mediante a
autoridade da igreja, mas uma revelação
direta, viva e pessoal de Deus, acessível a
qualquer pessoa.
• 5. Daí a preocupação de colocar as Escrituras
nas línguas vernáculares. Lutero e sua
tradução no castelo de Wartburgo. Calvino e
sua introdução ao Novo Testamento francês
de seu primo Robert Olivetan (1535).
7. Sola Scriptura
• 6. A autoridade das Escrituras é intrínseca: a
Igreja não confere autoridade as Escrituras,
mas apenas a reconhece. Essa autoridade
decorre da origem divina das Escrituras.
• 7. Existem evidências internas e externas da
inspiração e divina autoridade das Escrituras,
mas estes atributos não são passiveis de
"prova." A única evidência que importa é o
"testemunho interno do Espírito" no coração
do leitor.
8. Sola Scriptura
• 8. A Igreja não se coloca acima da Escritura
pelo fato de ter definido o seu canôn (Novo
Testamento). A Igreja apenas reconheceu o
que já era aceito há muito tempo pelos
cristãos.
• 9. Não foi a igreja que formou a Escritura,
mas vice-versa. A Igreja está edificada
"sobre o fundamento dos apóstolos e
profetas" (Ef 2:20), ou seja, o evangelho,
que está contido nas Escrituras e é a sua
essência.
9. Sola Scriptura
• 10. Por isso, Cristo é o centro e a chave das Escrituras
(ênfase especial dos reformadores). A Escritura se
interpreta a si mesma ("analogia da Escritura"), sempre a
luz do principio cristológico.
• 11. Essa ênfase cristocêntrica, levou Lutero a estabelecer
distinções entre os livros da Bíblia. Nem todos revelam a
Cristo com igual clareza. Os evangelhos e Paulo o fazem
de maneira profunda.
• 12. A interpretação alegórica e os múltiplos sentidos
atribuídos a Escritura, obscurecem a sua mensagem. Os
reformadores deram ênfase ao sentido comum, histórico-
gramatical.
10. Sola Scriptura
• 13. Os "entusiastas" estavam errados ao apelarem
para revelações diretas fora das Escrituras. O
Espírito Santo é o autor último das Escrituras, o
inspirador dos profetas e apóstolos. Ele não pode
contradizer-se.
• 14. Por outro lado, o "principio do livre exame" não
significa interpretar as Escrituras de modo subjetivo
e exclusivista. É preciso levar em conta a história e o
testemunho da Igreja. Os reformadores não
sentiram a necessidade de abandonar os credos do
cristianismo antigo e o testemunho dos Pais da
Igreja. Todos estes, porém, devem ser julgados e
avaliados pela Escritura.
11. Sola Scriptura
• 15. A experiência é necessária para o
entendimento da Palavra: esta não deve ser
simplesmente repetida ou conhecida, mas
vivida e sentida. Na Escritura o Deus vivo e
verdadeiro sempre confronta o leitor em
julgamento e graça.
• 16. Alguns textos relevantes: Sl 19:7-11; Sl
119; Jo 5:39; Rm 15:4; 2 Tm 3:16-17.
12. A Centralidade de Palavra
• Na visão reformada, a Bíblia ocupa o centro do
culto, pois é através dela que Deus nos fala. Calvino
afirmou:
"... a função peculiar do Espírito Santo consiste em
gravar a Lei de Deus em nossos corações" [1].
A Igreja é a "escola de Deus“ [2].
O Espírito é o "Mestre" [3]
(o “Mestre interior”)[4].
Para progredir nessa escola, “...devemos antes
renunciar nosso próprio entendimento e nossa
própria vontade” [5].
13. A Centralidade de Palavra
• A pregação não deve ser rejeitada (lTs 5:19-
21); deve ser entendida como a Palavra de
Deus para nós; recusá-la é o mesmo que
rejeitar o Espírito (cf. lTs 4:8).
• Como há falsos pregadores e falsos mestres, é
necessário "provar" o que está sendo
proclamado para ver se o seu conteúdo se
coaduna com a Palavra de Deus (At 17: 11-12/ I
Jo. 4: 1-6). No entanto, os homens querem
ouvir mais o reflexo de seus desejos e
pensamentos, a homologação de suas práticas.
14. Centralidade da Palavra
• “Os ouvintes convidam e moldam seus
pregadores. Se as pessoas desejam um
bezerro para adorar, o ministro que
fabrica bezerros logo é encontrado".
Marvin Vincent
• É preciso atenção redobrada para não cair
nessa armadilha, uma vez que não é difícil
confundir os efeitos de uma mensagem com
o conteúdo do que anunciamos: a pregação
deve ser avaliada pelo seu conteúdo, não
pelos resultados.
15. Para Meditar
• Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio
na sua sabedoria, nem o forte, na sua
força, nem o rico, nas suas riquezas;
• mas o que se gloriar, glorie-se nisto:
em me conhecer e saber que eu sou o
SENHOR e faço misericórdia, juízo e
justiça na terra; porque destas coisas me
agrado, diz o SENHOR. Jeremias 9:23,24
16. FALE MAIS COM DEUS
• Uma senhora crente procurou o pastor da sua igreja.
Era casada e seu marido não era crente. Contou ao
pastor o seu drama, suas dificuldades.
• - Ah! pastor..., tenho falado tanto de Cristo e não con-
sigo fazer meu marido aceitar Jesus como seu
Salvador...
• - Minha irmã - disse o pastor, - fale mais com Deus a
respeito do seu marido e menos com seu marido
acerca de Deus.
• "Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vos-
sas petições sejam em tudo conhecidas diante de
Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. E a
paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará
os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo
Jesus" (Fp 4.6,7).
17. Filosofia
• Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - amigo + sophia -
sabedoria) modernamente é uma disciplina, ou uma área
de estudos, que envolve a investigação, análise,
discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de
mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental.
• Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade
humana em compreender e questionar os valores e as
interpretações comumente aceitas sobre a sua própria
realidade. As interpretações comumente aceitas pelo
homem constituem inicialmente o embasamento de todo o
conhecimento. Essas interpretações foram adquiridas,
enriquecidas e repassadas de geração em geração.
18. Cosmovisão
• Cosmovisão - É um esquema conceitual pelo
qual nós consciente ou inconscientemente
colocamos ou adequamos todas as coisas que
cremos e pela qual nós interpretamos e
julgamos a realidade.
• Uma cosmovisão é uma série de crenças, um
sistema de pensamentos sobre as questões
mais importantes da vida. A cosmovisão de
uma pessoa é a sua filosofia de vida.
19. Gnosticismo
• Gnosticismo designa o movimento histórico e
religioso cristão que floresceu durante os séculos II
e III, cujas bases filosóficas eram as da antiga
Gnose (palavra grega que significa conhecimento).
• Este movimento revindicava a posse de
conhecimentos secretos (a "gnose apócrifa", em
grego) que, segundo eles, os tornava diferentes dos
cristãos alheios a este conhecimento.
• Originou-se provavelmente na Ásia Menor, e tem
como base as filosofias pagãs, que floresciam na
Babilônia, Egito, Síria e Grécia. Em seu sentido mais
abrangente, o Gnosticismo significa "a crença na
Salvação pelo Conhecimento" (Joan O'Grady).
20. • O gnosticismo tornou-se forte influência na Igreja
primitiva levando muitos cristãos da época como
Marcião (160 d. C.) e Valentim de Alexandria a ensinar
sobre a cosmovisão dualista, a qual a uma visão leiga
aparenta ser a premissa básica do movimento.
• Efetivamente, para os gnósticos, existem dois deuses: o
deus criador imperfeito, que eles associam ao Jeová do
Velho Testamento e outro, bom, associado ao Novo
Testamento. O primeiro criou o mundo com imperfeição,
e desta imperfeição é que se origina o sofrimento
humano, tendo a humanidade sido aprisionada neste
mundo pelo mesmo.
• A essência humana seria oriunda de uma "centelha
divina" que perpassa todo o cosmos mesmo sem nele se
situar, e o deus bom teve pena e lhes deu a capacidade
de despertar deste mundo de ilusões e imperfeição.
21. • Segundo algumas linhas gnósticas, Cristo não
veio em carne e nunca assumiu um corpo
físico, nem foi sujeito à fraqueza e às
emoções humanas, embora parecesse ser um
homem. (João 1:14; 1 João 4:3)
• A principal linha de gnosticismo cristão, a
Valentiniana defende a tese próxima do
nestorianismo doutrina cristã, nascida no
Século V, segundo a qual há em Jesus Cristo
duas pessoas distintas, uma humana e outra
divina, sendo Cristos (o ungido) o éon
celestial (ser finito emanado do Absoluto)
que a um tempo se une a Jesus.
22. Agnosticismo
• Seu autor foi o biólogo britânico Thomas Henry
Huxley - avô paterno do escritor Aldous Huxley -
numa reunião da Sociedade Metafísica, em 1876. Ele
definiu o agnóstico como alguém que acredita que a
questão da existência ou não de um poder superior
(Deus) não foi nem nunca será resolvida.
• O agnóstico opõe-se à possibilidade de a razão
humana conhecer uma entidade concebida como
"Deus“. Para os agnósticos, assim como não é
possível provar racionalmente a existência de Deus,
é igualmente impossível provar a sua inexistência.
23. Docetismo
• Docetismo (do grego δοκέω [dokeō], "para parecer") é o nome dado
a uma doutrina cristã do século II, considerada herética pela
Igreja primitiva, que defendia que o corpo de Jesus Cristo era uma
ilusão, e que sua crucificação teria sido apenas aparente.
• Esta doutrina é refutada para a Igreja Católica e pelos
protestantes no Evangelho de São João, no primeiro capítulo, onde
se afirma que "o Verbo se fez carne".
• Não existiam docetas enquanto seita ou religião específica, mas
como uma corrente de pensamento que atravessou diversos
extratos da Igreja.
• A origem do docetismo é geralmente atribuída a correntes
gnósticas para quem o mundo material era mau e corrompido e que
tentavam aliar, de forma racional, a Revelação diposta nas
escrituras à filosofia grega. Esta doutrina viria a ser condenada
como heresia no Concílio Ecumênico de Calcedônia.
24. Metafísica ou Ontologia
• Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de
e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da
filosofia que estuda a essência do mundo. A saber, é o
estudo do ser ou da realidade. Se ocupa em procurar
responder perguntas tais como:
• O que é real? O que é natural? O que é sobre-natural
(milagre)? O ramo central da metafísica é a ontologia,
que investiga em quais categorias as coisas estão no
mundo e quais as relações dessas coisas entre si.
• A metafísica também tenta esclarecer as noções de
como as pessoas entendem o mundo, incluindo a
existência e a natureza do relacionamento entre
objetos e suas propriedades, espaço, tempo,
causalidade, e possibilidade.
25. A Suficiência do
Testemunho das Escrituras
• A Bíblia autentica-se a si mesma como o
registro inspirado e inerrante da revelação
de Deus. Deus ordenou que a sua palavra
fosse escrita (Ex 17.14), sendo chamado
este registro de “Livro do Senhor” (Is
34.16).
• Analisemos este ponto substanciando-o
com alguns dos muitos textos bíblicos que
fundamentam a nossa afirmação:
26. Os Profetas
1) Os profetas são descritos como aqueles dos quais
Deus fala (Ex 7.1; Dt 18.15,18; Jr 1.9; 7.1). O Profeta
não criava nem adaptava a mensagem; a ele competia
transmiti-la como havia recebido (Ex 4.30; Dt 4.2,5).
O que se exige do Profeta é fidelidade.
• 2)Os Profetas tinham consciência de que foram
chamados por Deus (1 Sm 3; Is 6; Jr 1; Ez 1-3);
receberam a mensagem da parte de Deus (Nm 23.5;
Dt 18.18; Jr 1.9; 5.14), que era distinta dos seus
próprios pensamentos (Nm 16.28; 24.13; 1 Rs 12.33;
Ne 6.8). Os falsos profetas eram acusados
justamente de proferirem as suas próprias palavras
e não as de Deus (Jr 14.14; 23.16; 29.9; Ez 13.2,3,6).
27. Os Profetas
• 3) Quando os profetas se dirigiam ao povo, diziam:
“Assim diz o Senhor...”, “Ouvi a Palavra do
Senhor...”. “Veio a Palavra do Senhor” (Cf. Ez 31.1;
Os 1.1; Jl 1.1; Am 1.3; 2.1; Ob 1.1; Mq 1.1; Jr 27.1;
30.1,4, etc.); isto indicava a certeza que tinham de
que Deus lhes dera a mensagem e os enviara (Cf.
Jr 20.7-9; Ez 3.4ss, 17,22; 37.1; Am 3.8; Jn 1.2).
• 4) um fato importante a favor da sinceridade dos
profetas de Deus, é que nem sempre eles
entendiam a mensagem transmitida (Cf. Dn 12.8,9;
Zc 1.9; 4.4; 1 Pe 1.10,11).
28. Os Apóstolos
Os escritores do Novo Testamento reconheciam ser o Antigo
Testamento a Palavra de Deus (Hb 1.1; 3.7), sendo a “Escritura”
um registro fiel da historia e da vontade de Deus (Rm 4.3; 9.17;
Gl 3.8; 4.30).
Os Apóstolos falavam com a convicção de que estavam pregando
e ensinado a Palavra inspirada de Deus, dirigidos pelo Espírito
Santo ( 1 Co 2.4-13; 7.10; 14.37; 2 Co 13.2,3; Gl 1.6-9; Cl 4.16;
1 Ts 2.13; 2 Ts 3.14)
• Paulo e Pedro colocavam os Escritos do Novo testamento no
mesmo nível do Antigo Testamento (Cf. 1 Tm 5.18 compara com
Dt 25.4; Lc 10.7; 2 Pe 3.16).
• Paulo reconheceu os apóstolos e os profetas, no mesmo nível,
como os fundamentos da Igreja, edificados sobre Jesus Cristo, a
pedra angular (Ef 2.20)
29. Jesus Cristo
• Jesus apela para o Antigo Testamento,
considerando-o como a expressão fiel do
Conselho de Deus, sendo a verdade final e
decisória. Deus é o autor das Escrituras
(Mt 4.4,7, 10; 11.10; 15.4; 19.4; 21.16,42;
22.29; Mt 105-9; 12.24; Lc 19.46; 24.25-
27; 44-47; Jo 10.34).
30. Afirmações diretas das
Escrituras
• O Novo Testamento declara enfaticamente que toda Escritura,
como Palavra de Deus, é inspirada, inerrante e infalível (Mt 5.18;
Lc 16.17, 29, 31; Jo 10.35; At 1.16; 4.24-26; 28.25; Rm 15.4; 2
Tm 3.16; Hb 1.1,2; 3.7-11; 10.15-17; 2 Pe 1.20).
• A Bíblia fornece argumentos racionais que demonstram a sua
inspiração e inerrância, todavia, os homens só poderão ter esta
convicção mediante o testemunho interno do Espírito Santo (Sal
119.118).
• Os discípulos de Cristo, só entenderam as Escrituras, quando o
próprio Jesus lhes abriu o entendimento (Lc 24.45). A Escritura
autentica-se a sí mesma e nos a recebemos pelo Espírito.
31. Impacto do Estudo do Caráter
de Deus
• 1 . O único modo de se conhecer a Deus hoje é
através estudo do seu caráter conforme
revelado nas Escrituras. (Hb 1.1,2; Jo 14.24)
• 2. O caráter de Deus deve ser usado como
fonte para toda a moralidade humana. ( Jz
21.25)
• 3. A ausência do conhecimento do caráter de
Deus conduz à idolatria e a outros pecados
odiosos. Porque as pessoas não conhecem o
Deus verdadeiro, elas acabam adorando falso
deuses, deidades da sua própria imaginação.
32. • 4. Conhecendo o caráter de Deus, haveremos de
desfrutar de um melhor relacionamento com ele.
Quando conhecermos quem realmente Deus é,
desfrutaremos, com muito mais fervor e alegria,
de nosso relacionamento com ele.
• 5. Conhecendo o caráter de Deus vamos
melhorar em muito a nossa adoração
corporativa.
• Um dos grandes males do nosso tempo é o modo
como prestamos culto a Deus, em decorrência
da nossa ignorância do seu caráter. (Hb 12.28-
29)
33. • 6. O conhecimento do caráter de Deus faz-
nos ver a vida e o universo que nos cerca de
uma nova perspectiva
• Deus nos ensina a ver tudo o que nos cerca
do seu ponto de vista. A ignorância de Deus
afeta a nossa cosmovisão.
• Em seus termos mais simples, cosmovisão é
uma série de crenças sobre os assuntos mais
importantes da vida.
• Quanto mais conhecemos a Deus, mais
enxergamos as coisas como realmente elas
são. (Salmo 73)
34. A singularidade de Deus
• Deus é único, sem par, Ele é um, não há
nenhum outro além dele. Todos os outros
seres têm existência por causa dele, e nele.
(Dt 6.4; 32.39; 1 Rs 8.60-61; Is 37.16; 43.10-
11; 44.6-8; Mc 12.29-32; 1Co 8.4-6; Gl 3.20;
Ef 4.6; 1 Tm 2.5)
• Se houvesse mais de um Deus, não haveria
Deus de fato.
35. Imanência e Transcendência
de Deus
• O Deus das Escrituras é o Deus do teísmo, aquele que ao
mesmo tempo é imanente e transcendente.
• Imanente – se relaciona com a criação.
• Transcendente – está acima e sobre a criação.
• Deve haver equilíbrio destas duas idéias teístas. Se
enfatiza-se exageradamente a imanência, perde-se a
noção de um Deus pessoal, porque há o perigo de se cair
quase que na identificação de um Deus com a sua
criação. Se a ênfase for exagerada na transcendência,
incorre-se no erro de se perder a noção de um Deus
ativo na história.
36. Imanência
• Diz respeito ao relacionamento de Deus com o
mundo criado, especialmente com o ser humano
e sua história. Ele age de maneira ordinária,
direta e indiretamente, e até mesmo intervém
de modo especial na vida dos seres humanos
que criou, particularmente na vida daqueles
com os quais tem uma relação pactual, aqueles
que Jesus Cristo veio redimir
• Alguns versículos das Escrituras denotam a
preocupação de Deus com o universo criado, e
isto é imanência. (Jr 23:24; Ex 3:7-8; Jó
34:14-15; Sl 104:27-30)
37. Importância da Doutrina
da Imanência
• Essa doutrina é essencial para o
cristianismo, pois se Deus não fosse
imanente, ele não poderia se relacionar
conosco, nem o Verbo poderia encarnar-se
para realizar nossa redenção.
• É necessário que creiamos em um Deus
separado dos homens, santo, distinto dos
pecadores, mas também em um Deus que se
revela e se envolve com o universo por ele
criado.
38. Importância da Doutrina da
Imanência
• Há mais coisas que precisamos deduzir da correta
doutrina da imanência de Deus.
• Da Parte de Deus
• Deus não precisa necessariamente trabalhar de
maneira imediata (isto é, sem o uso de meios) para
cumprir seus propósitos. A criação e todos os seres
racionais estão a serviço de Deus.
• Deus, em virtude do seu envolvimento com a criação,
pode usar pessoas ou organizações não-cristãs para
cumprir seus planos. Assíria, Babilônia.
39. Importância da Doutrina da
Imanência
• Da Nossa Parte
• Deveríamos ter uma apreciação por tudo o
que Deus criou e tem preservado, pois a
criação pertence a Deus e ele está ativo
nela. Por essa razão devemos usá-la para
nossas necessidades legítimas, sem explorá-
la indevidamente.
• Devemos aprender algo de Deus na sua
criação. Ela nos dá uma boa idéia de quem é
Deus.
40. Transcendência
• A doutrina da transcendência de Deus está presente
em todas as religiões teístas. É a doutrina que fala
que Deus está assentado nas alturas, no seu trono,
sendo um Deus separado de sua criação e
independente dela.
• Deus não está preso às mesmas coisas que os seres
humanos, isto é, tempo e espaço, por isso não deve
ser medido por elas.
• As Escrituras têm algumas informações preciosas a
respeito da transcendência de Deus. Sua
transcendência pode ser observada na grandeza dos
seus pensamentos, do seu poder e dos seus
conhecimentos. Isaías 55:8,9.
41. Um Perigo a Ser Evitado
• Deveremos ter o cuidado de, crendo na
transcendência de Deus, não cair no ensino
errôneo dos deístas que, enfatizando essa
doutrina, vieram a crer num Deus distante
e sem qualquer relacionamento com o
mundo criado, negando a doutrina da
providência divina ou a doutrina da
revelação geral.
42. A necessidade da Transcendência
• O Criador tem que estar acima e sobre a sua criação.
Ainda antes de haver criação, ele já existia. Portanto,
se Deus não é transcendente, ele é um ser dependente
e possui necessidades, sendo igual a suas criaturas.
• A transcendência de Deus é necessária para
entendermos alguns dos seus atributos que iremos
estudar posteriormente. A transcendência de Deus
ajuda-nos a ver claramente a sua superioridade sobre o
universo e a dependência do universo todo em relação a
ele.
43. Resultantes da Transcendência
• 1. Existe algo muito acima de nós. O homem
não é o mais alto bem do universo, nem a
medida mais alta de verdade ou de valor. A
crença na transcendência é um golpe no
orgulho do humanismo.
• 2. Esse Deus que está acima de nós não pode
ser captado, a menos que ele se deixe achar
ou que se revele. Os conceitos humanos não
podem expressar o que ele é, a menos que
estes conceitos tenham base na própria
revelação que Deus faz de si mesmo
44. Resultantes da Transcendência
• 3. O abismo que existe entre Deus e nós não
é meramente moral ou espiritual, mas
metafísico. A salvação que Deus nos dá
restaura-nos à condição em que fomos
criados, mas nunca nos iguala a ele.
• 4. A idéia de transcendência de Deus deve
levar-nos a uma enorme reverência para com
ele. Essa reverência deve ser manifesta
quando da nossa adoração a Deus como
criatura dele que somos.
45. Imanência e Transcendência
Lado a Lado
• As Escrituras contêm algumas
passagens onde esses dois importantes
aspectos da divindade estão juntos.
• Isaías 6:1-5;
• Salmos 113:5-7
• Isaías 57:15
• Jo 8:23
46. Deus em outras religiões
• O judaísmo compreende Deus segundo a luz
do Antigo Testamento, possuindo, dessa
forma, muita coisa em comum com a
compreensão cristã. Contudo, as profecias
messiânicas estão como que "suspensas" ou
espiritualizadas no Estado de Israel.
• O islamismo cultua um Deus ultra-
transcendental com nenhum contato ou
relacionamento pessoal com o homem.
47. Deus em outras religiões
• O hinduísmo vê um Deus único manifestado em milhões
de divindades, confundindo-se com o politeísmo e
tomando emprestado noções panteístas: "Tudo é Deus,
Deus é tudo".
• O budismo crê em uma força impessoal, organizadora
de todo o universo, que ilumina seus iniciados. Ainda
muitos orientais crêem que todos os humanos se
tornam iluminados após a morte, aumentando
infinitamente a lista de seus deuses.
• Portanto, muitos dissociam a personalidade da
Divindade; outros compartilham a Divindade com
muitas pessoas; e ainda outros afirmam graus
evolutivos de divindades.
48. A Existência de Deus
• A primeira grande pressuposição das
Escrituras e da teologia cristã é que Deus
existe.
• Não precisa haver na teologia cristã a
preocupação de provar a existência de Deus,
porque as próprias Escrituras não a possuem.
A existência de Deus é o ponto crucial de
toda manifestação religiosa.
• Se não existe a noção da existência da
divindade, não há noção de religião, de culto
e de relacionamento com ela.
49. A Existência de Deus
• Na verdade, não podemos provar a existência
de Deus, apenas crer na sua revelação. Deus
não pode ser detectado pela experiência
laboratorial, nem por qualquer tipo de
demonstração científica. Deus não é passível
de verificação. Admite e tem convicção aquele
que nele crê.
• A teologia cristã crê naquilo que o próprio
Deus informa acerca de si mesmo. É por isso
que todas as coisas relacionadas com Deus tem
que ser pela fé. (Hb 11:6; Sl 19:1; 1 Jo 2:23;
Rm 8:16)
50. Idéias Inatas Sobre a
Existência de Deus
• Semen Religionis – A semente da religião foi plantada
no coração do homem quando Deus o criou. Nenhum
homem é ateu por natureza.
• Todos têm uma religião natural como resultado da
idéia inata de Deus.
• Essa religião não é suficiente para as necessidades do
homem no estado de pecado em que se encontra.
• Nesse tipo de religião o homem tem medo, porque
conhece somente a justiça de Deus. Ele não tem noção
alguma da sua misericórdia. Daí a idéia de oferecer
sacrifícios, em todas as religiões de povos primitivos,
para aplacar a ira dos deuses.
51. Idéias Inatas Sobre a
Existência de Deus
• Sensus Divinitatis – A semente da religião
existe porque o ser humano nasce com o
senso de que existe um Ser divino por detrás
de tudo o que ele vê e sente.
• A idéia de Deus plantada na alma humana,
mesmo que, por causa da perversão do
coração humano, não haja um relacionamento
de harmonia com o Deus verdadeiro. (At 17).
• Sensus Religionis e Sensus Divinitatis.
Romanos 1:18-22
52. A Existência de Deus
• Evidências consideradas como provas naturais
da existência de Deus podem ser encontradas:
• 1) argumento ontológico
• 2) na lei moral (argumento moral)
• 3) no desígnio ou propósito da vida (argumento
teleológico)
• 4) na origem do universo (argumento
cosmológico)
• 5) no desígnio ou propósito do universo
(argumento teleológico ou princípio antrópico)
53. Argumento Ontológico
• Este argumento parte do pressuposto de
que a existência real de Deus advém de sua
existência necessária em nosso pensamento.
Se temos a idéia dele em nossa mente, é
prova de ele existe.
• A idéia de um ser supremo, poderoso e
altíssimo está presente inerentemente na
alma humana. Para os defensores deste
argumento, esta idéia mostra que realmente
existe Deus assim.
54. Argumento Moral
• O argumento moral deriva da existência de um
Legislador supremo, que é Deus, e do fato de
haver a presença de uma lei moral no universo.
• O ser humano possui uma natureza intelectual e
moral que pressupõe a existência de um Criador e
Legislador.
• A natureza constitucional do homem (ou seja, sua
mente, emoções e vontade) requer alguém superior
que tenha no mínimo, essas mesmas coisas, mas em
grau maior. Esse alguém é Deus.
55. Argumento Teleológico
• Este argumento afirma que há um propósito
no universo. Portanto, deve haver alguém que
estabeleceu o propósito, que é Deus.
• A palavra teleológico tem a ver com um
desígnio ou fim (telos). O universo tem um
propósito. Ele não é caótico. Ele foi feito
para um determinado fim, o que implica que
há um designador desse fim.
• Este argumento é forte porque as Escrituras
nos mostram que existe um propósito em
todas as coisas sobretudo, na criação
56. Argumento Cosmológico
• Conhecido como argumento da primeira causa, ou o
argumento do criador primário.
• Foi defendido por Tomás de Aquino(1220-1274). Sustenta
que tudo o que existe tem uma causa que, por sua vez, tem
outra causa, e assim sucessivamente até chegar a causa
primogênita, ou seja, Deus. No entanto, não pode haver uma
regressão infinita de causas.
• O argumento cosmológico ou primário é dado como segue:
– 1. Tudo tem uma causa.
– 2. Nenhuma causa pode criar-se por si mesma.
– 3. Tudo é causado por outra coisa (causa e efeito)
– 4. Uma cadeia de causa e efeito não pode ser infinita.
– 5. Deve existir um início ou primeira causa.
– 6. Deus é a primeira causa.
57. O Argumento Cosmológico
Kalam
• Tudo que começa a existir tem uma
causa
• O universo começou a existir
• Portanto o universo tem uma causa
58. Argumento do Consenso
Universal
• Este argumento deriva a existência de Deus
da universalidade da religião. O fator religião
está inserido na alma humana e nenhum ser
humano escapa do fenômeno religioso.
• O fato de se considerar a religião como fator
universal não significa que todas as pessoas
possuam o conceito sobre Deus nem que a
divindade que eles adoram seja verdadeira.
(sensus divinitatis e semen religionis)
59. Negação da Existência de
Deus
• A existência de Deus pode ser negada de
diversas formas, pois não envolve
simplesmente o ateísmo. Ela também se dá
de forma disfarçada tanto no deísmo como
no panteísmo. Temos então:
• 1. Negação da Existência de Deus no Ateísmo
• 2. Negação da Existência de Deus no Deísmo
• 3. Negação da Existência de Deus no
Panteísmo
60. Negação da Existência de
Deus no Ateísmo
• A tentativa de negar a existência de Deus é algo muito comum,
especialmente numa sociedade permeada pelos efeitos do
Iluminismo, que procurou minar a idéia que o sobrenatural se
envolve com mundo dos homens.
• Esta tentativa advém da corrupção, da alienação, da
ignorância, da rebelião e da perspectiva distorcida que o
homem possui de Deus e do mundo, como resultado da sua
incapacidade de racionar conforme os ditames da sua criação.
• O ateísmo não é natural no homem, mas é produto de sua
natureza pecaminosa. O ateísmo nasce de uma rebelião do
coração que procura fugir da idéia de dobrar-se diante de
alguém superior. Sl 14.1; (Ef 2.12 ateu prático; Sl 10.4;Tt 1.16)
61. Negação da Existência de
Deus no Deísmo
• Teoricamente, os deístas não negam a
existência de Deus, mas chegam a duvidar
de sua existência pela simples razão de que
ele não se comunica com o universo criado.
• Portanto, mesmo não negando
abertamente sua existência, eles negam o
exercício de suas atividades em nosso
mundo. Ora, sem sua atividade, nada se
pode saber dele, se é que ele existe.
62. Negação da Existência de
Deus no Panteísmo
• O panteísmo enfatizou tanto a imanência de Deus
a ponto de identificar Deus com o mundo e de
negar-se a reconhecê-lo como Ser Divino pessoal,
dotado de inteligência e vontade, distinto da
criação e infinitamente superior a ela.
• Não existe relação entre Deus e o universo porque
os dois são uma coisa só. Ele é destituído de todas
as propriedades de um ser pessoal.
• Crer num Deus assim é negar tudo o que é
verdadeiro e absolutamente sagrado. É negar a
existência de um Deus verdadeiro.
63. Negação da Existência de
Deus no Politeísmo
• A idéia de um ou mais deuses finitos não é nova; é tão
antiga quanto o politeísmo ou o henoteísmo (a crença
preferencial em um Deus, sem deixar de crer nos
demais deuses. Todos os politeístas possuem a idéia de
um Deus pessoal, mas finito e não pode existir vários
deuses infinitos. Embora finitos esses deuses passam a
ser pessoais.
• Eles tomam nomes e possuem certos poderes pessoais,
mas todos os poderes lhes são concedidos pelos que os
imaginaram.
• Tanto, os panteístas como os politeístas negam a
existência do Deus das Escrituras, que afirma que não
há outro Deus além de si mesmo.