O documento discute os valores morais de uma profissão. Apresenta que uma profissão surge para atender necessidades sociais e deve estar voltada para o bem-estar coletivo. Além de conhecimento técnico, uma profissão requer atuação ética baseada em valores humanos. A ética profissional considera fatores como verdade, harmonia e não-violência, variando de acordo com a cultura.
O documento discute o tema da ética profissional aplicada à contabilidade. Apresenta definições de ética e discute conceitos como dever, direito e justiça relacionados a dilemas éticos. Também aborda a atuação do contador e os desafios éticos relacionados ao uso de informações e gestão de pessoas.
O documento discute os conceitos de ética e deontologia profissional. Apresenta definições iniciais destes termos e discute a importância da ética no contexto do rápido desenvolvimento tecnológico e das mudanças sociais. Também aborda os princípios éticos, códigos de ética profissional e virtudes associadas ao desempenho de uma profissão.
O documento discute a importância de valores como convicção e firmeza ética para o desenvolvimento institucional. Ele propõe uma reflexão sobre valores e posturas em contextos organizacionais e apresenta o Global Compact, uma iniciativa das Nações Unidas que encoraja empresas a adotarem dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.
O documento discute a ética profissional do contador, destacando que ela representa normas para regular a conduta do profissional em relação aos clientes e colegas de trabalho. A ética profissional do contador exige zelo, honestidade, imparcialidade, sigilo profissional e fixação adequada de honorários. A responsabilidade profissional também é discutida, com ênfase na obrigação legal de reparar danos causados a terceiros.
O documento discute a importância da deontologia e normas profissionais. Propõe que o estudante identifique as normas da sua própria profissão, mostre a importância destas para as relações de trabalho e clientes, e reelabore uma nova deontologia capaz de lidar com situações de intolerância no trabalho.
O documento discute conceitos fundamentais de ética e cidadania em uma sociedade capitalista e excludente. Apresenta textos sobre normas morais, juízos de valor, ética profissional e códigos de ética. Também aborda a construção do conceito de cidadania e a busca por novos valores humanos.
Trabalho de etica e deontologia profissionalOsvaldo Gimo
O documento discute o significado e importância dos códigos de ética para as empresas e profissões. Ele explica que os códigos de ética buscam orientar as ações dos colaboradores de acordo com os princípios e valores da organização. Além disso, destaca que cada profissão possui seu próprio código de ética que estabelece normas éticas para o exercício da atividade.
O documento discute os princípios éticos e deontológicos que orientam as relações interpessoais e institucionais. Aborda a relação entre ética individual e padrões institucionais, o papel dos códigos de ética na mediação de conflitos, e como os princípios éticos podem formar as relações socioculturais.
O documento discute o tema da ética profissional aplicada à contabilidade. Apresenta definições de ética e discute conceitos como dever, direito e justiça relacionados a dilemas éticos. Também aborda a atuação do contador e os desafios éticos relacionados ao uso de informações e gestão de pessoas.
O documento discute os conceitos de ética e deontologia profissional. Apresenta definições iniciais destes termos e discute a importância da ética no contexto do rápido desenvolvimento tecnológico e das mudanças sociais. Também aborda os princípios éticos, códigos de ética profissional e virtudes associadas ao desempenho de uma profissão.
O documento discute a importância de valores como convicção e firmeza ética para o desenvolvimento institucional. Ele propõe uma reflexão sobre valores e posturas em contextos organizacionais e apresenta o Global Compact, uma iniciativa das Nações Unidas que encoraja empresas a adotarem dez princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.
O documento discute a ética profissional do contador, destacando que ela representa normas para regular a conduta do profissional em relação aos clientes e colegas de trabalho. A ética profissional do contador exige zelo, honestidade, imparcialidade, sigilo profissional e fixação adequada de honorários. A responsabilidade profissional também é discutida, com ênfase na obrigação legal de reparar danos causados a terceiros.
O documento discute a importância da deontologia e normas profissionais. Propõe que o estudante identifique as normas da sua própria profissão, mostre a importância destas para as relações de trabalho e clientes, e reelabore uma nova deontologia capaz de lidar com situações de intolerância no trabalho.
O documento discute conceitos fundamentais de ética e cidadania em uma sociedade capitalista e excludente. Apresenta textos sobre normas morais, juízos de valor, ética profissional e códigos de ética. Também aborda a construção do conceito de cidadania e a busca por novos valores humanos.
Trabalho de etica e deontologia profissionalOsvaldo Gimo
O documento discute o significado e importância dos códigos de ética para as empresas e profissões. Ele explica que os códigos de ética buscam orientar as ações dos colaboradores de acordo com os princípios e valores da organização. Além disso, destaca que cada profissão possui seu próprio código de ética que estabelece normas éticas para o exercício da atividade.
O documento discute os princípios éticos e deontológicos que orientam as relações interpessoais e institucionais. Aborda a relação entre ética individual e padrões institucionais, o papel dos códigos de ética na mediação de conflitos, e como os princípios éticos podem formar as relações socioculturais.
O documento discute a importância da convicção e firmeza ética para o desenvolvimento institucional. Identifica valores como a legalidade, boa-fé, eficiência, verdade e transparência que devem ser seguidos em um código de conduta. Pede aos leitores para refletirem criticamente sobre os valores necessários para o desenvolvimento de uma instituição e como os colaboradores podem contribuir para a construção e cumprimento de um código de conduta.
O documento discute conceitos-chave da ética e deontologia no desporto, incluindo:
1) A ética analisa o que é correto versus incorreto e o bem versus o mal;
2) A deontologia estabelece deveres, princípios e normas para grupos profissionais;
3) Valores fundamentais de um código de ética incluem sabedoria, conhecimento e ações éticas.
Ética e Deontologia em Engenharia de SoftwarePedro Monteiro
O documento discute os conceitos fundamentais de ética e deontologia, incluindo o significado de ética, ética deontológica e ética profissional. Também aborda a ética na informática e engenharia de software, explicando o que é um código de ética e quais as diretrizes comuns em códigos de ética para engenharia de software.
O documento discute os conceitos de ética e moral, destacando que a ética se refere a princípios e convicções que orientam as pessoas, enquanto a moral trata da prática real dos costumes estabelecidos. Também aborda as três principais tradições éticas - aristotélica, utilitarista e kantiana. Por fim, enfatiza a importância da responsabilidade social e do aprimoramento contínuo para o psicólogo.
Este documento descreve um curso de técnico auxiliar de geriatria. Ele discute a deontologia e ética profissional, definindo os conceitos de deontologia, ética profissional e princípios fundamentais. Também aborda problemas éticos comuns enfrentados por cuidadores de idosos e a diferença entre atos lícitos, ilícitos, legítimos e ilegítimos.
Este documento discute ética e deontologia profissional. Apresenta os conceitos de ética como princípios que guiam o comportamento humano e deontologia como o estudo dos deveres e normas de uma profissão. Também descreve como os códigos deontológicos traduzem princípios éticos universais para as especificidades de cada profissão, oferecendo diretrizes e sanções para infrações.
Este documento discute a ética e deontologia profissional para engenheiros. Primeiro, define ética profissional como reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão. Em seguida, define deontologia como o conjunto de deveres, princípios e normas adotados por um grupo profissional. Por fim, destaca a importância da responsabilidade social das empresas e dos deveres dos engenheiros para com a comunidade e os clientes segundo códigos de ética profissional.
O documento discute a necessidade da ética nas organizações. Primeiro, define os conceitos de ética e moral e explora as diversas teorias éticas ao longo da história. Segundo, explica como a falta de valores éticos nas sociedades modernas também afeta as organizações. Finalmente, argumenta que as organizações precisam desenvolver uma cultura ética para orientar o comportamento dos indivíduos e evitar práticas prejudiciais.
Este documento discute os valores de referência éticos que devem guiar diferentes profissões, incluindo confidencialidade, honestidade, responsabilidade, lealdade e independência. Vários exemplos mostram como esses valores se aplicam a profissões como medicina, engenharia, jornalismo e outras.
O documento discute a deontologia profissional no serviço público. Aborda os deveres dos funcionários públicos para com o estado e os cidadãos, incluindo a necessidade de rigor, isenção e responsabilidade. Também discute a ética profissional e como os comportamentos na vida privada podem afetar o desempenho profissional.
Este documento discute os princípios éticos e deontológicos. Primeiramente, os estudantes assistiram vídeos sobre definições de padrões deontológicos e ética e pesquisaram diferentes pontos de vista sobre esses temas. As controvérsias discutidas são importantes para determinar a ética da sociedade europeia e suas consequências legais e sociais. Finalmente, o documento descreve como os estudantes desenvolveram um possível código de ética para guiar sua profissão baseado em debates em sala de aula.
Os códigos de conduta estabelecem princípios éticos que devem ser adotados por todos. Eles regulam comportamentos para promover a ordem social e institucional. Nas organizações, códigos de conduta explicam valores e normas para guiar a conduta dos funcionários e forma identidade da empresa. Preocupações éticas também impactam decisões organizacionais.
O documento discute a ética na história da Educação Física no Brasil. Aborda o surgimento da ética a partir da democracia em Atenas e como a ética deve ser contemplada em três condições primordiais: conviver com os seus limites, com o outro e com o ambiente. Também descreve brevemente a regulamentação da Educação Física no Brasil e os deveres e responsabilidades dos profissionais segundo o Código de Ética.
Material de Ética e Deontologia Profissionalbatumenga
O documento discute os conceitos de ética e deontologia profissional. Apresenta as origens e concepções de ética ao longo da história, desde a Grécia Antiga até autores modernos. Também aborda as crises do pensamento racional e sua influência na ética. Por fim, diferencia ética, moral e direito no contexto profissional.
Este documento introduz o tema da ética na contabilidade e apresenta seu objetivo e estrutura. Ele discute conceitos-chave como ética geral, virtudes, valores e moral, e como esses conceitos se relacionam com a ética profissional do contador. O documento também descreve brevemente os três capítulos que compõem a pesquisa.
Trabalho Deontologia E Normas ProfissionaisQuirino Vieira
Este documento apresenta um trabalho de grupo sobre deontologia e princípios éticos realizado por três estudantes (Assunção, Rosa e Quirino) para a professora Paula Esteves. O trabalho discute códigos deontológicos para professores e engenheiros, normas profissionais para cada membro do grupo com base em suas próprias profissões, a importância da deontologia e normas profissionais, e propõe um código deontológico para um curso EFA.
O documento discute a ética profissional, definindo-a como o estudo do que é correto versus incorreto e justo versus injusto. A ética é aprendida e expressa internamente, diferente da moral que precisa ser imposta externamente. A ética profissional se baseia em princípios como justiça e dignidade humana e tem como objetivo proteger tanto os profissionais quanto as pessoas que dependem deles. Ser ético significa perceber conflitos entre razão e emoção e fazer sempre a coisa certa.
O ser humano nas organizações finalizadoLuiz Dantas
O documento discute a evolução do paradigma administrativo de ver os funcionários como máquinas para um enfoque no ser humano. Aborda teorias clássicas que viam os empregados como acessórios versus uma abordagem de relações humanas que considera necessidades humanas. Defende que organizações devem proporcionar condições para os empregados se desenvolverem com dignidade e realização pessoal.
Códigos de ética e padrões deontológicosElda Moleiro
O documento discute os códigos de ética pessoal e deontologia profissional. Apresenta os códigos como conjuntos de normas e princípios que guiam a conduta de indivíduos e grupos profissionais. Também explora a relação entre princípios éticos, responsabilidade social e a capacidade dos indivíduos cumprirem com suas obrigações profissionais em diferentes contextos sociais.
O documento discute os conceitos de ética e ética profissional, com foco na ética profissional da contabilidade. Apresenta definições de ética, virtudes e vícios relacionados à ética profissional. Também aborda o perfil ético profissional desejado e as responsabilidades do contador no exercício de sua profissão de acordo com o Código de Ética Profissional.
A VIRTUDE PROFISSIONAL PARA O SECRETARIADO EXECUTIVO: CONDIÇÃO FUNDAMENTAL PA...Acimarleia Freitas
RESUMO: Este trabalho pretende demonstrar que os valores éticos ensinam que o exercício contínuo de bons hábitos conduz a valores que os profissionais devem adotar para o sucesso profissional, especialmente em se tratando dos Secretários Executivos atuando como servidores públicos. Ao se adotar uma conduta ética, torna-se fácil adquirir a confiança dos colegas de trabalho ou dos superiores, hierarquicamente. Ética é um assunto complexo que abrange todos os preceitos adequados à conduta da sociedade, desde a antiguidade. Quando se fala em ética profissional, podemos conceituá-la como um conjunto de regras morais, essencial a todos os atos do ser humano que possui senso ético. O objetivo desse trabalho é apresentar alguns conceitos fundamentais de ética, apontando virtudes necessárias para o ambiente profissional do Secretário Executivo em órgãos públicos. A pesquisa foi elaborada através de estudos teóricos e aplicação de questionários com os servidores públicos da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista – PMVC. Buscou-se analisar qual a visão do funcionário em relação à ética profissional e à ética do servidor público. Assim, percebe-se que em toda função pública é necessário que o servidor se volte para os princípios morais que norteiam o exercício de sua atividade funcional.
1. A profissão de Serviço Social promove a mudança social e o bem-estar das pessoas.
2. No entanto, é vista de forma pouco positiva devido à falta de visibilidade e compreensão de suas metodologias.
3. A prática profissional de Serviço Social requer planejamento e fundamentação teórica para além de tarefas rotineiras.
O documento discute a importância da convicção e firmeza ética para o desenvolvimento institucional. Identifica valores como a legalidade, boa-fé, eficiência, verdade e transparência que devem ser seguidos em um código de conduta. Pede aos leitores para refletirem criticamente sobre os valores necessários para o desenvolvimento de uma instituição e como os colaboradores podem contribuir para a construção e cumprimento de um código de conduta.
O documento discute conceitos-chave da ética e deontologia no desporto, incluindo:
1) A ética analisa o que é correto versus incorreto e o bem versus o mal;
2) A deontologia estabelece deveres, princípios e normas para grupos profissionais;
3) Valores fundamentais de um código de ética incluem sabedoria, conhecimento e ações éticas.
Ética e Deontologia em Engenharia de SoftwarePedro Monteiro
O documento discute os conceitos fundamentais de ética e deontologia, incluindo o significado de ética, ética deontológica e ética profissional. Também aborda a ética na informática e engenharia de software, explicando o que é um código de ética e quais as diretrizes comuns em códigos de ética para engenharia de software.
O documento discute os conceitos de ética e moral, destacando que a ética se refere a princípios e convicções que orientam as pessoas, enquanto a moral trata da prática real dos costumes estabelecidos. Também aborda as três principais tradições éticas - aristotélica, utilitarista e kantiana. Por fim, enfatiza a importância da responsabilidade social e do aprimoramento contínuo para o psicólogo.
Este documento descreve um curso de técnico auxiliar de geriatria. Ele discute a deontologia e ética profissional, definindo os conceitos de deontologia, ética profissional e princípios fundamentais. Também aborda problemas éticos comuns enfrentados por cuidadores de idosos e a diferença entre atos lícitos, ilícitos, legítimos e ilegítimos.
Este documento discute ética e deontologia profissional. Apresenta os conceitos de ética como princípios que guiam o comportamento humano e deontologia como o estudo dos deveres e normas de uma profissão. Também descreve como os códigos deontológicos traduzem princípios éticos universais para as especificidades de cada profissão, oferecendo diretrizes e sanções para infrações.
Este documento discute a ética e deontologia profissional para engenheiros. Primeiro, define ética profissional como reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão. Em seguida, define deontologia como o conjunto de deveres, princípios e normas adotados por um grupo profissional. Por fim, destaca a importância da responsabilidade social das empresas e dos deveres dos engenheiros para com a comunidade e os clientes segundo códigos de ética profissional.
O documento discute a necessidade da ética nas organizações. Primeiro, define os conceitos de ética e moral e explora as diversas teorias éticas ao longo da história. Segundo, explica como a falta de valores éticos nas sociedades modernas também afeta as organizações. Finalmente, argumenta que as organizações precisam desenvolver uma cultura ética para orientar o comportamento dos indivíduos e evitar práticas prejudiciais.
Este documento discute os valores de referência éticos que devem guiar diferentes profissões, incluindo confidencialidade, honestidade, responsabilidade, lealdade e independência. Vários exemplos mostram como esses valores se aplicam a profissões como medicina, engenharia, jornalismo e outras.
O documento discute a deontologia profissional no serviço público. Aborda os deveres dos funcionários públicos para com o estado e os cidadãos, incluindo a necessidade de rigor, isenção e responsabilidade. Também discute a ética profissional e como os comportamentos na vida privada podem afetar o desempenho profissional.
Este documento discute os princípios éticos e deontológicos. Primeiramente, os estudantes assistiram vídeos sobre definições de padrões deontológicos e ética e pesquisaram diferentes pontos de vista sobre esses temas. As controvérsias discutidas são importantes para determinar a ética da sociedade europeia e suas consequências legais e sociais. Finalmente, o documento descreve como os estudantes desenvolveram um possível código de ética para guiar sua profissão baseado em debates em sala de aula.
Os códigos de conduta estabelecem princípios éticos que devem ser adotados por todos. Eles regulam comportamentos para promover a ordem social e institucional. Nas organizações, códigos de conduta explicam valores e normas para guiar a conduta dos funcionários e forma identidade da empresa. Preocupações éticas também impactam decisões organizacionais.
O documento discute a ética na história da Educação Física no Brasil. Aborda o surgimento da ética a partir da democracia em Atenas e como a ética deve ser contemplada em três condições primordiais: conviver com os seus limites, com o outro e com o ambiente. Também descreve brevemente a regulamentação da Educação Física no Brasil e os deveres e responsabilidades dos profissionais segundo o Código de Ética.
Material de Ética e Deontologia Profissionalbatumenga
O documento discute os conceitos de ética e deontologia profissional. Apresenta as origens e concepções de ética ao longo da história, desde a Grécia Antiga até autores modernos. Também aborda as crises do pensamento racional e sua influência na ética. Por fim, diferencia ética, moral e direito no contexto profissional.
Este documento introduz o tema da ética na contabilidade e apresenta seu objetivo e estrutura. Ele discute conceitos-chave como ética geral, virtudes, valores e moral, e como esses conceitos se relacionam com a ética profissional do contador. O documento também descreve brevemente os três capítulos que compõem a pesquisa.
Trabalho Deontologia E Normas ProfissionaisQuirino Vieira
Este documento apresenta um trabalho de grupo sobre deontologia e princípios éticos realizado por três estudantes (Assunção, Rosa e Quirino) para a professora Paula Esteves. O trabalho discute códigos deontológicos para professores e engenheiros, normas profissionais para cada membro do grupo com base em suas próprias profissões, a importância da deontologia e normas profissionais, e propõe um código deontológico para um curso EFA.
O documento discute a ética profissional, definindo-a como o estudo do que é correto versus incorreto e justo versus injusto. A ética é aprendida e expressa internamente, diferente da moral que precisa ser imposta externamente. A ética profissional se baseia em princípios como justiça e dignidade humana e tem como objetivo proteger tanto os profissionais quanto as pessoas que dependem deles. Ser ético significa perceber conflitos entre razão e emoção e fazer sempre a coisa certa.
O ser humano nas organizações finalizadoLuiz Dantas
O documento discute a evolução do paradigma administrativo de ver os funcionários como máquinas para um enfoque no ser humano. Aborda teorias clássicas que viam os empregados como acessórios versus uma abordagem de relações humanas que considera necessidades humanas. Defende que organizações devem proporcionar condições para os empregados se desenvolverem com dignidade e realização pessoal.
Códigos de ética e padrões deontológicosElda Moleiro
O documento discute os códigos de ética pessoal e deontologia profissional. Apresenta os códigos como conjuntos de normas e princípios que guiam a conduta de indivíduos e grupos profissionais. Também explora a relação entre princípios éticos, responsabilidade social e a capacidade dos indivíduos cumprirem com suas obrigações profissionais em diferentes contextos sociais.
O documento discute os conceitos de ética e ética profissional, com foco na ética profissional da contabilidade. Apresenta definições de ética, virtudes e vícios relacionados à ética profissional. Também aborda o perfil ético profissional desejado e as responsabilidades do contador no exercício de sua profissão de acordo com o Código de Ética Profissional.
A VIRTUDE PROFISSIONAL PARA O SECRETARIADO EXECUTIVO: CONDIÇÃO FUNDAMENTAL PA...Acimarleia Freitas
RESUMO: Este trabalho pretende demonstrar que os valores éticos ensinam que o exercício contínuo de bons hábitos conduz a valores que os profissionais devem adotar para o sucesso profissional, especialmente em se tratando dos Secretários Executivos atuando como servidores públicos. Ao se adotar uma conduta ética, torna-se fácil adquirir a confiança dos colegas de trabalho ou dos superiores, hierarquicamente. Ética é um assunto complexo que abrange todos os preceitos adequados à conduta da sociedade, desde a antiguidade. Quando se fala em ética profissional, podemos conceituá-la como um conjunto de regras morais, essencial a todos os atos do ser humano que possui senso ético. O objetivo desse trabalho é apresentar alguns conceitos fundamentais de ética, apontando virtudes necessárias para o ambiente profissional do Secretário Executivo em órgãos públicos. A pesquisa foi elaborada através de estudos teóricos e aplicação de questionários com os servidores públicos da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista – PMVC. Buscou-se analisar qual a visão do funcionário em relação à ética profissional e à ética do servidor público. Assim, percebe-se que em toda função pública é necessário que o servidor se volte para os princípios morais que norteiam o exercício de sua atividade funcional.
1. A profissão de Serviço Social promove a mudança social e o bem-estar das pessoas.
2. No entanto, é vista de forma pouco positiva devido à falta de visibilidade e compreensão de suas metodologias.
3. A prática profissional de Serviço Social requer planejamento e fundamentação teórica para além de tarefas rotineiras.
Este documento discute a ética das profissões, focando nos conceitos de deontologia, ética e profissão. Aborda a importância das virtudes para a profissionalidade e diferencia entre profissionalismo e profissionalidade. Reflete sobre como as profissões interagem com a sociedade e como a ética profissional equilibra os direitos dos profissionais e beneficiários.
1) O documento discute a ética do policial e a importância da ética no comportamento humano.
2) Define ética como o estudo do comportamento moral e dos valores que orientam as ações humanas.
3) Argumenta que a ética profissional é fundamental para que o policial atue com responsabilidade e garantindo os direitos da população.
Etica e postura profissional- Profº Gilberto de JesusGilberto de Jesus
O documento discute a importância da ética profissional, enfatizando três pontos: 1) A ética refere-se a princípios e regras de conduta de uma profissão; 2) Os profissionais devem zelar pela reputação da sua profissão; 3) É preciso respeitar deveres como execução do serviço, remuneração justa e sigilo profissional.
Este documento discute a prática profissional e interdisciplinaridade no serviço social. Ele explica que a prática profissional deve ser baseada em teoria e embasamento para promover transformações sociais de forma ética. Também discute a importância da interdisciplinaridade para otimizar resultados através da troca de conhecimentos entre diferentes profissões.
Este documento discute a prática profissional e interdisciplinaridade no serviço social. Ele explica que a prática profissional deve ser baseada em teoria e embasamento para promover transformações sociais de forma ética. Também discute a importância da interdisciplinaridade para ampliar conhecimentos e melhorar resultados, trabalhando em equipe de forma horizontal.
Este documento discute a prática profissional e a interdisciplinaridade no serviço social. Ele explica que a prática profissional deve ser baseada na teoria e na práxis para promover a emancipação humana de forma ética. Também discute a importância da interdisciplinaridade para ampliar os conhecimentos e melhorar os resultados, trabalhando em equipe de forma horizontal.
(1) O documento discute a ética e legislação profissional do serviço social, mencionando como o código de ética estabelece direitos e deveres dos assistentes sociais e como evoluiu ao longo do tempo;
(2) Também aborda como os assistentes sociais devem agir com base nos princípios éticos para promover a autonomia dos usuários e defender os direitos humanos, especialmente diante das desigualdades causadas pelo sistema capitalista;
(3) Discutem-se também as áreas de atuação
1. O documento apresenta informações sobre um curso de capacitação para concursos públicos oferecido pela empresa Neon Concursos Ltda, incluindo equipe técnica, professores e matérias abordadas no curso.
2. O curso aborda temas como ética no setor público, orçamento público, noções de administração, recursos humanos, processos de gestão de pessoas e administração de recursos materiais.
3. O material didático do curso contém resumos destes assuntos para auxiliar os alunos nos estudos para
O documento discute os conceitos de ética, moral e deveres. A ética trata do comportamento moral dos indivíduos na sociedade e busca a excelência moral por meio da prática de virtudes. A moral é um constructo social que determina as condutas dos indivíduos de acordo com normas internas e externas.
Código de ética do Serviço Social de 1975MacDannie
1) O documento apresenta o Código de Ética Profissional do Assistente Social, definindo seus direitos e deveres em relação ao exercício da profissão, aos clientes, colegas, instituições e à sociedade. 2) Inclui também disposições sobre o sigilo profissional, vedando ao assistente social revelar informações confidenciais, exceto para evitar dano grave. 3) Tem como objetivo assegurar o respeito aos direitos humanos e a fidelidade ao interesse social no exercício da profissão.
O documento discute a ética nos negócios e como conceitos como moral, valores e ética afetam as decisões das empresas. Ele define esses termos-chave e explica como eles influenciam o comportamento das pessoas e organizações.
Planejamento social, interdiciplinaridade, prática profissional e metodologia...Cleusa Lago
1) O documento discute a prática profissional e a interdisciplinaridade no serviço social.
2) A prática profissional deve ser baseada em teoria e prática para gerar resultados efetivos, enquanto a interdisciplinaridade é importante para ampliar os conhecimentos da equipe e melhorar os resultados.
3) A atuação interdisciplinar requer respeito entre as profissões e habilidade de trabalhar com diferentes ideias e conceitos.
Planejamento social, interdisciplinaridade, prática profissional e metodologi...Cleusa Lago
1) O documento discute a prática profissional e a interdisciplinaridade no serviço social.
2) A prática profissional deve ser fundamentada teoricamente e na práxis para ter maior efetividade.
3) A interdisciplinaridade é importante para um trabalho em equipe e resultados mais amplos, envolvendo diferentes áreas do conhecimento de forma horizontal.
Planejamento social, interdiciplinaridade, prática profissional e metodologia...Cleusa Lago
1) O documento discute a prática profissional e a interdisciplinaridade no serviço social.
2) A prática profissional deve ser baseada em teoria e prática para gerar resultados efetivos, enquanto a interdisciplinaridade é importante para ampliar os conhecimentos da equipe e melhorar os resultados.
3) Trabalhar de forma interdisciplinar exige respeito entre profissionais com formações diferentes e disposição para cooperação.
Planejamento social, interdiciplinaridade, prática profissional e metodologia...Cleusa Lago
1) O documento discute a prática profissional e a interdisciplinaridade no serviço social.
2) A prática profissional deve ser fundamentada teoricamente e na práxis para ter maior efetividade.
3) A interdisciplinaridade é importante para um trabalho em equipe e resultados mais amplos, envolvendo diferentes áreas do conhecimento.
[1] A ética empresarial é essencial para agregar valor à empresa e conquistar a confiança dos consumidores. [2] O documento discute conceitos de ética, valores éticos e seus princípios, responsabilidade social e cultura organizacional ética. [3] A ética empresarial consiste em um conjunto de padrões e princípios que orientam o comportamento e relações dentro das empresas.
O documento discute a deontologia jurídica, definindo-a como a ciência dos deveres e direitos dos profissionais do direito. Apresenta os princípios gerais da deontologia jurídica, incluindo a conduta ilibada, dignidade e decoro profissional, incompatibilidade, correção profissional, coleguismo, diligência, confiança, fidelidade, independência profissional, reserva e lealdade. Também discute a importância da formação da consciência para os profissionais do direito agirem de acordo
1. data de submissão: 21-06-2006
data de aceitação: 20-07-2006
Introdução
O vocábulo “profissão” é originariamente de
conotação religiosa e significa “profissão de fé”
ou “professar” uma religião (do latim: profiteor,
profiteri, professus su, que significa voto público,
fazer uma promessa pública, declarar publica-
mente um compromisso de fazer o bem a outros
ou bene facere).
Professar (ou confessar) é sinônimo de dispo-
nibilizar-se para um determinado serviço, consa-
grar-se a uma atividade.Assim, desde o início da
humanidade foram desenvolvidos alguns serviços
imprescindíveis à sociedade, como a consagração
(profissão) aos serviços religiosos,aos cuidados da
família, à administração da justiça e à atenção aos
enfermos.
Desde então, conceitua-se como profissio-
nal alguém consagrado a uma causa de grande
transcendência social e humana. Por seu turno,
a sociedade exige correção e retidão no desem-
penho deste mister, daí que outorga a estes cida-
dãos determinados privilégios como uma forma
de retribuição por “consagrarem” a sua vida para
servir esta mesma sociedade.
Assim, quando pessoas que assumem a respon-
sabilidade de executar funções relacionadas com
as dimensões mais sagradas da existência, como a
religião, a justiça e a saúde não atuam de forma a
respeitar a ética inerente à sua profissão ou fun-
ção, a sociedade como um todo se torna diminu-
ída em seus valores morais.
Por outro lado, a evolução dos costumes e os
desenvolvimentos do conhecimento humano
através da ciência e da tecnologia, fizeram com
que as relações sociais se tornassem mais com-
plexas, demandando o aparecimento de outras
atividades, funções e profissões e, para exercê-las,
novos profissionais.
Profissão é, pois, uma atividade humana espe-
cífica que surge em razão de uma necessidade
social,para a qual deve estar voltada com a missão
fundamental de colaborar para o bem-estar cole-
tivo, o equilíbrio e a paz social.
Para James Drane (2004), profissional é “alguém
que faz promessa pública de trabalhar para outros
e é essencial para a sociedade”. Assim, as suas
características estariam assim definidas:
1- Proporcionam serviços públicos essenciais
para o bem comum.
2- É considerada uma vocação, mais que sim-
plesmente um trabalho.
3- Para ser exercida,tem como pré-requisito um
treinamento prolongado e especializado em uma
universidade. A educação adquirida na universi-
dade inclui tanto conhecimentos teóricos como
uma prática concreta.
4- O controle para se ingressar a uma profissão é
exercido através de uma licença.Deve-se ter uma
licença específica para praticar uma profissão.
5- Os conselhos de admissão estão formados
por membros da profissão.
6- As profissões elaboram seus próprios
códigos e padrões éticos.
7- As leis concernentes à profissão são ideal-
mente influenciadas pela própria profissão. Por
exemplo, os conselhos profissionais geralmente
avaliam demandas de má prática antes de serem
julgadas publicamente.
8- Os profissionais desfrutam de autonomia na
oferta de serviços.
9- Aqueles que pagam por serviços (usuários)
não controlam ou não tem autoridade sobre
eles.
Os valores morais de uma profissão
José Geraldo de Freitas Drumond1
1
Presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG, Minas Gerais, Brasil
Drumond, J. G.; (2006). Os valores morais de
uma profissão 2(3): 192-200
192 {Opinião
miolon3-vol2.indd 65 23-10-2006 20:38:26
2. 10- Uma profissão trabalha com normas éticas
de alto caráter objetivo e com obrigações morais
altamente subjetivas.
A definição dos respectivos direitos e deveres de
uma profissão, bem como a delimitação de sua
área de atuação em relação às demais profissões,
são as condicionantes para o preenchimento dos
requisitos pessoais e técnicos daqueles que se dis-
põem a exercê-la.
O fato de se deter um conhecimento técnico e
uma prática especializada não é o bastante para
se ter uma atuação profissional adequada, porque
o conhecimento não é um fim em si mesmo,
por mais especializado que seja, mesmo quando
destinado a atender a um determinado interesse
social. Para além da técnica e da prática especia-
lizadas impõe-se um terceiro e atributo, que é a
atuação profissional no seio da sociedade.
Talcott Parsons (1964), representante da escola
sociológica tradicional, define profissionais como
sendo aqueles que têm o “controle e domínio
de um determinado campo do saber, sob a pri-
mazia da racionalidade cognitiva e orientados
para a aplicação do conhecimento a problemas
práticos”.
As conceituações modernas enfatizam mais as
estruturas sociais emergentes, ressaltando-se a
base cognitiva necessária a um profissional, des-
tacando o “ethos” na prestação de serviços e na
auto-regulação da profissão.
Parsons - que desenvolveu suas pesquisas junto
aos médicos por considerar a Medicina uma pro-
fissão paradigmática - entende que as profissões
podem ser definidas com base em quatro carac-
terísticas:universalidade,especificidade funcional,
postura objetiva e um objetivo comunitário. A
universalidade responde à exigência da sociedade
para que o profissional trate os seus membros de
igual modo, sem discriminação. A especificidade
funcional caracteriza o perfil da profissão para
uma determinada atividade, conferindo auto-
ridade e prestígio social a quem a exerce. Além
disso, o profissional deve, ainda, atuar com obje-
tividade para obter uma neutralidade afetiva e se
desincumbir adequadamente de seu mister. Por
fim, a profissão é uma exigência e uma neces-
sidade social, devendo estar sempre voltada para
a coletividade, beneficiando-a. É dever de um
profissional cumprir os misteres de sua profissão,
até mesmo em situações economicamente desfa-
voráveis, disponibilizando os seus serviços desde
que solicitado.
Entretanto, é o componente moral de uma
profissão que, de fato, lhe propicia todo o relevo
social, pois representa a aplicação da reflexão do
saber e do saber-fazer em benefício da coletivi-
dade.Quem assume tal caráter certamente desen-
volve a consciência dos limites da sua profissão
ao perceber que nem tudo aquilo que é tecnica-
mente possível realizar, resulta necessário e legí-
timo. O exercício permanente da reflexão sobre
os valores humanos e sociais é o que desenvolve
a consciência dos limites pessoais e profissionais,
permitindo-se que cada qual seja avaliado sob a
égide de princípios e normas morais.
Paul Starr (1991), utilizando o método da abor-
dagem histórico-social das profissões, corrobora-
lhes os conceitos de auto-regulação e capacitação,
que se acham baseados em conhecimentos técni-
cos e especializados. No entanto, as profissões são
definidas muito mais em razão dos serviços que
prestam à sociedade do que propriamente de seus
interesses pecuniários, ainda que, em geral, este-
jam balizadas por um código de ética.
Um ato profissional perfeito deve estar sub-
metido a três requisitos: propriedade, justeza e
adequação. Uma ação profissional apropriada é
aquela que se acha em conformidade com a téc-
nica (“Tekhne” dos gregos) e própria para uma
determinada situação, como determina a sua
arte (“Lex artis”). Além disso, esta ação deve ser
intrinsecamente benéfica (ou adequada) para
quem é destinada e resultar socialmente conse-
qüente (justa).
193 { Opinião
miolon3-vol2.indd 66 23-10-2006 20:38:26
3. Mas nem sempre aquilo que é próprio ou
intrinsecamente bom será necessariamente justo,
do ponto de vista da moral social.Daí porque,no
exercício de uma profissão, é cada vez mais fre-
qüente o enfrentamento de demandas resultantes
de determinados atos profissionais, devido a situ-
ações contraditórias ou conflitantes em relação às
normas legais e morais, em face dos interesses do
cliente. Isto se dá porque toda atividade profis-
sional envolve um conjunto de decisões pessoais,
transações, articulações de interesses, expectativas
e satisfações.
Uma ação profissional tem como resultado a
convergência final destes diversos e dinâmicos
fatores que interagem com os fatores imanentes
daqueles que são os sujeitos de uma intervenção
especializada.
Uma ruptura neste equilíbrio dinâmico pode
resultar numa desarmonia das relações do pro-
fissional com o cliente, o que certamente reper-
cutirá na sua imagem pessoal e no conceito da
profissão perante a sociedade.
Para se exercer uma profissão se exige um deter-
minado caráter, uma predisposição ou uma voca-
ção que não se restringe às possíveis qualidades
técnicas,senão que incorpora convicções pessoais
e uma consciência social de quem nela vai atuar.
Uma profissão, para ser adequadamente pra-
ticada, deve estar fundamentada em três pilares
simétricos: a técnica, o aprimoramento profissio-
nal e a ética.
A técnica é resultado da formação científica e
cultural, originada de um conhecimento especí-
fico ou particular da ciência, que se denomina a
“Lex artis” profissional.
O aprimoramento profissional vincula-se à atu-
alização permanente da técnica, cuja atualização
é demandada de modo continuado em razão dos
avanços do conhecimento científico e da própria
técnica.
A ética profissional configura-se como um
conjunto de valores humanos adotados por uma
sociedade e aplicados especificamente à prática
de determinado ofício. Como bem refere Maria
Patrão Neves (2003), nenhuma profissão existe
para os seus membros; todas existem para servir
uma diferente necessidade que, uma vez devida-
mente satisfeita, a tornará merecedora da con-
fiança da sociedade.
Os valores humanos são imprescindíveis para
a vida, pois não se vive sem valorizar ou esti-
mar as coisas.Valorar é uma condição da essência
humana. Por isso, as decisões profissionais devem
levar em conta os valores humanos, já que estes
sempre interferem naqueles.Assim sempre estará
errada a decisão baseada apenas em fatos, por-
que não será uma decisão humana. Uma deci-
são humana só será correta, repetimos, se levar
em consideração a conjunção de fatos e valores
humanos.
As realidades humanas possuem valores pró-
prios, que se referem, por exemplo, a bem-estar
ou a mal-estar, à saúde ou a doença, à vida ou à
morte. São os chamados valores vitais ou ineren-
tes ao ser vivo.
Além disso, os seres humanos apresentam valo-
res espirituais, próprios da pessoa, que podem
ser categorizados em valores lógicos (como a
verdade ou o erro), estéticos (como o belo e o
feio) e os valores morais (bom e mau, correto e
incorreto).
Há vários sistemas de valores, conforme a tradi-
ção cultural de um povo.Assim, os anglo-saxões
têm uma filosofia de liberdade e veracidade
vinculada à luta e à busca da vitória a qualquer
preço, com o conseqüente desprezo aos derro-
tados. Para eles a verdade está na diferença entre
bons e maus, entre vencedores e perdedores, pois
só os vencedores alcançam o paraíso.
Os povos asiáticos, representados pelos japone-
ses, estabeleceram três abordagens para os valores:
a xintoísta,a confucionista e a budista.A primeira
reforça as virtudes da fidelidade e da obediên-
cia; a segunda prega o consenso e relações sociais
Os valores morais de uma profissão
José Geraldo de Freitas Drumond
194 {Opinião
miolon3-vol2.indd 67 23-10-2006 20:38:26
4. de respeito mútuo, a não violência, a persuasão,
a busca da harmonia e prevenção do conflito;
enquanto o budismo prioriza o bem da coletivi-
dade acima dos desejos individuais.
Já os povos latinos têm os seus valores baseados
na tradição mediterrânea. Foi no Mediterrâneo,
mais propriamente na Grécia, que nasceu a ética
ocidental, cujo sistema de valores é anterior ao
próprio cristianismo.A ética mediterrânea exibe
uma linguagem de expressão do bem e do mau,
da virtude e do vício, diferentemente da ética
anglo-saxônica,cuja linguagem se refere a direito
e poder.
Virtude é um traço do caráter humano social-
mente valorizado, enquanto a virtude moral é
aquele aspecto moralmente valorizado.A virtude
moral consiste na disposição ou no hábito de
agir de acordo com princípios, normas ou ideais
morais.Virtudes são, pois, qualidades ou excelên-
cias morais, importantes para distinguir um pro-
fissional com atributos de caráter, indispensáveis
para uma adequada atuação, especialmente para
aqueles que se dedicam a servir em áreas que têm
aplicação direta na saúde ou na qualidade de vida
do homem.
Hoje, diante do desapego da sociedade pós-
moderna aos valores espirituais e dos profissio-
nais àqueles próprios de sua especialização, con-
seqüência da competição desenfreada propiciada
pelo mercado de trabalho globalizado, cada vez
mais estreito em decorrência do número de pro-
fissionais e pela ampliação da área do conheci-
mento que, por sua vez, leva ao aparecimento de
novos profissionais para atender a multidiscipli-
naridade das profissões hodiernas,surge o apelo à
prática da ética da virtude e ao cultivo dos valores
morais.
É importante identificar qualidades morais
que possam robustecer o compromisso social da
profissão e, ao mesmo tempo, estabelecer con-
traponto com as qualidades morais da própria
sociedade, que as expressa por meio de seus cida-
dãos, ao procurar os serviços do especialista.
Para o profissional tais qualidades podem ser
inúmeras, mas, a título de contribuição, distin-
guiremos a prudência, a temperança, a coragem,
a fortaleza, a justiça, a generosidade, compaixão,
a humildade, a tolerância, a misericórdia, a fide-
lidade, a solicitude e o entusiasmo. No caso dos
clientes, razão maior da existência profissional,
é de exigir as qualidades morais da sinceridade,
confiança, probidade, equidade e tolerância.
Somente pelo exercitar destas virtudes propicia-
rão é que uma pessoa poderá se capacitar a refle-
tir e julgar as situações, muitas vezes imprevistas,
do cotidiano profissional.
A este respeito,André Comte-Sponville (1995),
assim se manifesta:
Das virtudes quase não se fala mais. Isto não significa
que não precisamos mais delas, nem nos autoriza a
renunciar a elas. É melhor ensinar virtudes, dizia Spi-
noza, do que condenar os vícios. É melhor a alegria do
que a tristeza, melhor a admiração do que o desprezo,
melhor o exemplo do que a vergonha. Não se trata de
dar lições de moral, mas de ajudar cada um a se tor-
nar seu próprio mestre, como convém, e seu único juiz.
Com que objetivo? Para ser mais humano, mais forte,
mais doce. Virtude é poder, é excelência, é exigência.
As virtudes são nossos valores morais, mas encarnados,
tanto quanto pudermos, mas vividos, mas em ato. Sem-
pre singulares, como cada um de nós, sempre plurais,
como as fraquezas que elas combatem ou corrigem.Não
há bem em si: o bem não existe, está por ser feito, é o
que chamamos de virtudes.
Cabe, pois, de modo objetivo, salientar o signi-
ficado de cada uma destas virtudes assinaladas no
contexto da vida profissional:
A Prudência
Os latinos traduziram como“prudentia”a“phro-
nésis” dos antigos gregos, que tem o significado
de equilíbrio e constitui a virtude da cautela, da
precaução, do agir com bom senso. Na prática, a
195 { Opinião
miolon3-vol2.indd 68 23-10-2006 20:38:26
5. prudência significa a observação sempre atenta e
vigilante do saber-fazer profissional.
Para Aristóteles, “phronésis” é uma virtude que
facilita a escolha dos meios corretos para se obter
um bom resultado. Para Cícero,“prudentia” pro-
vém de “providere”, que significa tanto prever
como prover. Não pode haver uma virtude mais
importante para aquelas profissões que trabalham
com o material mais importante do ser humano,
que é a sua saúde e qualidade de vida.
A prudência determina o agir pela busca do que
é bom e a recusa do que é mau.A prudência deve
ser uma companheira fiel de toda decisão do
médico: é o decantado bom senso profissional
Das quatro virtudes cardeais – prudência,tempe-
rança, coragem e justiça – a prudência, no enten-
der de Tomás de Aquino, deve reger as demais,
pois a prudência representa mais uma delibera-
ção,o bem agir.Para André Comte-Sponville,é a
prudência “que separa a ação do impulso, o herói do
desmiolado”. No entendimento clássico, é a vir-
tude do risco e da decisão que, hodiernamente,
tem o significado da precaução. É, enfim, o zelo
profissional.
Assim é que quando se decide pela melhor
opção possível, diz-se que houve prudência.
A Temperança
É a consciência dos limites pessoais e diz respeito
à moderação do homem na fruição dos prazeres.
Significa saber viver uma vida de moderação ou
autodisciplina sem a inconseqüente submissão
às paixões, aquilo que poderia ser caracterizado
como vício ou desregramento.Trata-se da virtude
da sobriedade,tão importante e recomendada aos
profissionais que cuidam da saúde,sendo alvos de
um elevado conceito social. A sociedade exige
mais do comportamento social e pessoal destes
profissionais que de outros, daí porque deverão
exercitar a coerência entre o discurso e a prática,
tendo a sobriedade da vida pessoal como causa
e conseqüência das suas condutas profissionais.
Aristóteles afirmava que a temperança é uma
virtude cumeada entre dois abismos opostos: a
intemperança e a insensibilidade.A temperança é
mais reconhecida pelos seus opostos do que pela
sua prática, pois, como toda virtude, está sempre
no cume, entre dois opostos ou extremos.
ParaTomás de Aquino, a temperança é uma vir-
tude cardeal, e a mais necessária, embora a cora-
gem e a justiça sejam as mais admiráveis.
A Coragem
A coragem consiste numa persistente disposição
para o enfrentamento das freqüentes dificuldades
que o exercício de uma profissão enseja, desde
a estrutura deficiente de atenção ás necessida-
des da população, até aquelas situações em que o
profissional terá que valer da sua autoridade em
favor do cliente, mesmo que isto possa contrariar
outros interesses.
Coragem não é a ausência de medos, mas a dis-
posição de superá-los e, no caso de valor moral
profissional, deverá se voltar para a defesa de um
interesse social, qual seja, do bem-estar da pessoa
e da coletividade.
É Cícero quem invoca a coragem como a arma
que permite o homem “enfrentar os perigos e
suportar os labores”.
Como virtude, a coragem se encontra no
meio (“In medio stat virtus”) entre a covardia
e a temeridade. Está no cume, como diz Aris-
tóteles, entre dois abismos, entre dois excessos:
de um lado a submissão ao medo, a inação e a
acomodação e, de outro, a despreocupação com
as conseqüências.
A Fortaleza
Fortaleza significa a disposição sempre renovada
do profissional em continuar exercendo o seu
ofício, embasado nas suas convicções morais e no
Os valores morais de uma profissão
José Geraldo de Freitas Drumond
196 {Opinião
miolon3-vol2.indd 69 23-10-2006 20:38:27
6. seu conhecimento técnico, sempre em benefício
do sujeito da sua atuação.
A fortaleza deve ser uma virtude continuada-
mente revigorada pelo estudo e pela atualização
permanente da arte ou técnica, associado à refle-
xão sobre os princípios filosóficos, em que deve
assentar todo o ideário profissional.
A Justiça
Justiça é a qualidade moral que compromete o
profissional com a sociedade, priorizando a sua
atenção na direção daqueles que compõem um
estrato social mais injustiçado, geralmente exclu-
ídos dos benefícios que a ciência pode propiciar.
A justiça, como qualidade moral, concorre para
a formação de um profissional preparado para
contribuir com a melhoria da qualidade de saúde
do seu povo, laborando pela equidade, ou seja,
pela oportunidade que todos devem ter, indis-
tintamente, de acesso aos serviços que a profissão
oferece.
A eqüidade está na raiz de uma justiça que tem
o pressuposto de que todos os homens nascem
iguais em direito e oportunidade e nada melhor
do que um profissional consciente de suas res-
ponsabilidades para reconhecer esta virtude e
comprovar que está exatamente na falta de acesso
aos benefícios do conhecimento especializado a
maior de todas as injustiças.
A justiça, como uma virtude professada pelo
profissional, deve ser, então, a justiça da igualdade
de oportunidades, que deve colaborar para que
haja redução das desigualdades sociais.
Uma justiça que vai além da mobilidade em
direção aos mais necessitados e excluídos,mas que
implica,também,na atitude política de denunciar
toda situação que dificulte ou impeça a conquista
de uma qualidade de vida razoável para todos,
independentemente da condição social.
A Generosidade
É uma qualidade moral inata ao profissional das
áreas social, educação e saúde, pois quem abraça
um serviço nestas áreas já possui uma vocação
para a solidariedade, para a prática do “bonum
facere”, que significa cuidar do outro, promover
ou melhorar a sua cidadania. É uma caracterís-
tica sublime da qual nenhum profissional poderá
abrir mão, sob pena de não ser mais reconhecido
como tal.
A generosidade, no entender de Comte-Spon-
ville “nos eleva em direção aos outros e, poderí-
amos, dizer, em direção a nós mesmos enquanto
libertos de nosso pequeno eu”.
A generosidade, conclui o filósofo, será sem-
pre plural: quando somada à coragem pode se
transformar em heroísmo; se adicionada à justiça,
resulta em eqüidade; se somada à paixão, gera a
benevolência; se somada à misericórdia trans-
forma-se em indulgência. Mas, ao se somar à
doçura o seu nome passará a ser bondade.
A Compaixão
Desinência latina (com: junto; paixão: sofrer) e
sinônimo do vocábulo grego “simpatia” (sim: ao
lado e pathos: doença), compaixão é a solidária
participação do profissional em relação aos sen-
timentos de seu cliente. É a compreensão da sua
dor, física ou psíquica, ou ambas. Não é apenas a
consciência de uma situação dolorosa, mas sim o
reconhecimento do sofrimento alheio, no sen-
tido de compreender, de fato, a sua necessidade
de carinho e afeto.
Compaixão é qualidade moral que não pode
ser confundida com a piedade, pois esta repre-
senta tão somente o sentimento de tristeza pela
infelicidade do outro, uma atitude passiva e até
mesmo cômoda.A compaixão é postura ativa de
197 { Opinião
miolon3-vol2.indd 70 23-10-2006 20:38:27
7. quem vai ao encontro do sofrimento alheio, para
compreendê-lo e ajudá-lo. A compaixão é, por-
tanto, uma ação comitente e nunca passiva ou até
negligente, como é a piedade.
A Humildade
É o reconhecimento e a consciência da impotên-
cia e da fraqueza humanas. Nada mais angustiante
para um profissional dedicado ao serviço do pró-
ximo que não poder realizar, de modo adequado,
a sua missão. Isto se deve, por um lado, à própria
limitação da ciência,que é incapaz de dar respostas
para todas as indagações e ter remédios para todos
os males humanos.Ainda que a ciência tenha evo-
luído, as suas verdades continuam efêmeras. Por
seu turno, o próprio profissional possui um arca-
bouço intelectivo-cultural sujeito a limitações. É
necessário cultivar a humildade profissional como
reconhecimento permanente de sua ignorância e
disposição permanente da busca por mais conhe-
cimentos. Sócrates afirmava:“Só sei que nada sei”,
enquantoTerezinha do Menino Jesus conceituava:
“Humilde é quem sabe ser do seu tamanho, nem maior
nem menor”.
A humildade deve ser,pois,uma qualidade moral
permanentemente presente na prática profissional,
para que ele se conheça,exatamente,o“quantum”
possui de conhecimento da sua arte, não se pro-
pondo ir além do que a ciência e a sua consciência
autorizarem.
A Tolerância
A tolerância ensina reconhecer e respeitar as dife-
renças entre as pessoas.O mundo está cada vez mais
povoado de pessoas que exibem diferentes crenças,
ideologias e opiniões. Há, pois, diferentes morais
ou moralidades que são merecedoras de respeito.
Recordemos Engelhardt (1996) que cunhou o
termo “estranhos morais” para distinguir as cate-
gorias de indivíduos ou grupos sociais que não
comungam a mesma moral, ou seja, existem duas
categorias de pessoas, com respeito à moralidade:
os“amigos”e os“estranhos morais”,cujas diferen-
ças devem não só ser conhecidas, mas, sobretudo,
respeitadas pelo profissional que cuida de pessoas
em todas as suas dimensões. Assim, ele haverá de
conviver com situações conflituosas e, por vezes,
antagônicas, nas quais deverá agir com o máximo
de isenção possível, tendo como meta o respeito à
dignidade e à integridade do ser humano.
A tolerância não é uma atitude expectante ou
subserviente, mas uma disposição de respeito às
diferenças entre pessoas.
Misericórdia
É o atributo moral que propicia às pessoas releva-
rem as faltas cometidas pelos outros, incluindo as
ofensas à sua própria pessoa. Misericórdia é sinô-
nimo de perdão,esquecimento,ausência de rancor
em face de atitudes agressivas e injustas de que pro-
fissional é alvo no exercício de seu mandato social.
Incompreensões e ações infundadas de clientes ou
seus familiares podem denegrir a imagem e colo-
car sob suspeição a honra do profissional. Nestas
ocasiões, o profissional necessita reafirmar a sua
personalidade altruísta para compreender os fatos,
distinguindo o emocional do racional,procurando
dialogar com a parte beligerante no sentido de
sanar a querela.
Não é uma situação fácil de administrar e, certa-
mente,exige uma maturidade emocional de quem
já se encontra muitas vezes fatigado pela carga de
trabalho que lhe é imposta, muitas vezes além do
que a própria capacidade biológica pode suportar.
Praticar a misericórdia é ter em mente que uma
determinada profissão exige de seus cultores um
persistente exercício de desprendimento pessoal e
a compreensão.
Pode-se medir o grau de desafio desta virtude,
quando observamos a grande reflexão de Martin
Heidegger,um dos maiores filósofos contemporâ-
Os valores morais de uma profissão
José Geraldo de Freitas Drumond
198 {Opinião
miolon3-vol2.indd 71 23-10-2006 20:38:27
8. neos, sobre a realidade do homem atual:
Nenhuma época acumulou sobre o homem conhecimen-
tos tão numerosos e diversos quanto a nossa. Nenhuma
época apresentou tão bem e sob a forma mais tocante
seu saber sobre o homem. Nenhuma época conseguiu
tornar este saber tão pronto e facilmente acessível. Mas
nenhuma época,também,soube menos o que é o homem.
Em nenhuma outra o homem apareceu tão misterioso.
A Fidelidade
É a virtude do comprometimento com prin-
cípios e normas que regem a profissão. É a fiel
observância dos valores morais impregnados na
profissão. Tal virtude não significa fundamenta-
lismo doutrinário, pois o profissional não pode
ser dogmático, mas sim estar aberto à discussão
dos diferentes valores humanos,sem se afastar dos
princípios considerados fundamentais para a sua
profissão.
Fidelidade é a coerência entre o professado
e o praticado, entre o discurso e a práxis; em
suma, significa o equilíbrio entre o saber e o
saber-fazer.
A fidelidade pode e deve ser entendida, tam-
bém, como um compromisso para com o cliente,
no que tange às suas expectativas e às suas espe-
ranças. Na fidelidade existe amizade, companhei-
rismo, mas sem concessões à verdade, porque se
tal ocorresse não existiria o outro componente
essencial desta virtude, que é a lealdade.
Enfim, a fidelidade significa a prática dos prin-
cípios, a manutenção de um ideal ou de uma
vocação de servir, cujo escopo é a lealdade a uma
causa social e a quem é o sujeito dela, ou seja, o
cliente.
A Solicitude
É a virtude da disponibilidade, da predisposi-
ção em servir àqueles que necessitam de nossa
arte profissional. É não só atender com alegria
e doçura ao cliente, mas, também, ter tempo
para ouvi-lo, ajudá-lo e orientá-lo, tantas vezes e
durante todo o tempo que for necessário até se
conseguir o resultado desejado.
A solicitude pode ser encarada até como um
sacerdócio, ou seja, a dedicação permanente a
uma causa social e ao benefício dos outros, até
mesmo com sacrifícios pessoais e familiares.
O Entusiasmo
O entusiasmo é uma virtude diferente, mas tão
importante quanto às demais, pois expressa a
materialização do calor humano que deve conta-
giar todo o ambiente de trabalho. O entusiasmo
representa não só um estado de espírito em rela-
ção ao saber-fazer, mas, também, a alegria pelo
que se optou professar.O entusiasmo é a conjun-
ção da coerência com a fidelidade profissional,
além de funcionar como mecanismo de promo-
ção do relacionamento profissional/cliente, favo-
recendo os resultados almejados em um tempo
mais precoce.
Não se deve confundir entusiasmo com humor,
já que este depende de uma série de fatores e
representa somente uma manifestação pessoal
independente da relação profissional. Ou seja, o
humor não está necessariamente ligado à profissão
que se exerce, pois a sua variação ou alternância
não se dá em razão desta ou daquela atividade.
Entusiasmar-se não é apenas estar sempre dis-
posto a realizar o melhor,mas fazê-lo com alegria
e interação com o ambiente,contagiando a todos
da importância,da necessidade e até da beleza que
envolve uma profissão que trabalha em benefício
do ser humano e da humanidade.
199 { Opinião
miolon3-vol2.indd 72 23-10-2006 20:38:27
9. Referências
Comte - Sponville A. Petit Traité des Grandes
Vertus. (1995) Paris: Presses Universitaires de
France.
Drane J.(2004) Paho y Bioética.¿Una relación acci-
dental o un compromiso profundo? Diálogo y Coope-
ración en Salud. Diez años de bioética en la OPS.
Santiago: Unidad de Bioética OPS/OMS Chile.
Engelhardt Jr HT. (1996) The foundations of Bio-
ethics. NewYork: Oxford University Press Inc.
Neves MP. (2003) Thomas Percival: tradição e
inovação. Bioética. 11(1):11-22.
Parsons T. (1994) “The Professions and Social
Structure”. Essays in Sociological Theory. NewYork:
Free Press, 34-49.
Starr P. (1991) La transformación social de la
medicina en los Estados Unidos de América. México:
Fondo de Cultura Econômica.
Correspondência:
FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de Minas Gerais
Rua Raul Pompéia 101
Bairro São Pedro
CEP: 30.330-080
Belo Horizonte
Minas Gerais, Brasil
Tel. +55 31 3280-2100
FAX. +55 31 3227-3864
drumond@fapemig.br
Os valores morais de uma profissão
José Geraldo de Freitas Drumond
200 {Opinião
miolon3-vol2.indd 73 23-10-2006 20:38:27