2. Como surgiram as máquinas CNC?
• No final dos anos 1940, John Parsons desenvolveu um sistema para
controlar o equipamento de usinagem alimentando-o com cartões
perfurados com orifícios correspondentes às coordenadas.
3. Como surgiram as máquinas CNC?
• Por volta de 1949, tendo os primeiros protótipos sido colocados em
funcionamento para teste no Laboratório de Servomecanismo do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
4. Como surgiram as máquinas CNC?
• A demonstração prática da primeira máquina com o sistema CNC
instalado ocorreu somente três anos depois, em 1952.
• Em 1958, por intermédio da EIA (Eletronic Industries Association)
organizaram-se estudos no sentido de padronizar os tipos de
linguagem.
5. Como surgiram as máquinas CNC?
• No início da década de 1970 era economicamente viável usar um
computador dedicado como o MCU (Unidade de Controle da
Máquina). Foi quando passou a ser chamado de CNC.
6. Arquitetura da máquina CNC
O CNC (Comando Numérico Computadorizado) é um
equipamento eletrônico acoplado a uma máquina
ferramenta e dedicado ao controle de movimentos de
seus eixos.
7. Servos-Motores são motores de malha fechada
com controle de rotação e precisão de
posicionamento angular. Por serem acoplados aos
eixos da máquina conseguem controlar seus
movimentos numa precisão milésimal.
Arquitetura da máquina CNC
8. Os ENCODERS, são utilizados como instrumentos de
medição de: movimentos angulares e movimentos
lineares.
Arquitetura da máquina CNC
9. O fuso de esferas é um sistema de acionamento de alta
eficiência, no qual a esfera realiza um
movimento helicoidal entre o eixo do fuso e a castanha
suavizando o movimento e melhorando o rendimento do
conjunto.
Arquitetura da máquina CNC
10. VANTAGENS
• Maior precisão e repetibilidade;
• Menores taxas de refugo;
• Redução do nº de inspeções;
• Facilita alterações de projeto;
• Requer menor espaço;
• Reduz o nível de habilidade requerido do operador.
15. SISTEMAS DE COORDENADAS
Todas as máquinas-ferramenta CNC são comandadas por um
sistema de coordenadas cartesianas na elaboração de
qualquer perfil geométrico.
16. COORDENADAS ABSOLUTAS
No modo de programação em absoluto as posições são medidas da
posição zero (zero peça) estabelecido. Com vista ao movimento da
ferramenta isto significa:
⇒ A dimensão absoluta descreve a posição para a qual a ferramenta
deve ir.
17. COORDENADAS ABSOLUTAS
Com o sistema de coordenadas absolutas, a origem é o ponto zero do programa
atualmente ativo. Todos os valores de coordenadas são relativos a uma origem fixa
do sistema de coordenada.
18. COORDENADAS INCREMENTAIS
No modo de programação em incremental o ponto a ser atingido pela
ferramenta é dado tomando-se como referência o ponto anterior. Com
vista ao movimento da ferramenta isto significa:
⇒ A dimensão incremental descreve o deslocamento real da
ferramenta.
20. SISTEMA DE COORDENADAS
Cada eixo possui uma referência angular
eixo x ângulo de rotação a
eixo y ângulo de rotação b
e eixo z ângulo de rotação c.
Tanto o sistema de medição por coordenadas absolutas quanto o por
coordenadas incrementais são usados para determinar os valores que são
inseridos no código de programação para descrever a posição X, Y e/ou Z dos
eixos e, também, dos eixos rotativos A, B e/ou C, se for o caso.
51. COORDENADAS
ABSOLUTAS
COORDENADAS
INCREMENTAIS
RAIO
Pontos X Z X Z R
A 8 0 8 0 ----
B 10 -1 2 -1 ----
C 10 -10 0 -9 ----
D 14 -12 4 -2 2
E 17 -12 3 0 ----
F 20 -13,5 3 1,5 1,5
G 20 -18 0 -4,5 ----
H 24 -20 4 -2 2
I 36 -20 12 0 ----
J 48 -26 12 -6 6
K 48 -44 0 -18 ----
L 60 -50 12 -6 6
M 67 -50 7 0 ----
N 70 -51,5 3 -1,5 1,5
O
O
D
-21,5
0
-72
70 ----
52. REQUISITOS NECESSÁRIOS ANTES DE PROGRAMAR
ESTUDO DO DESENHO DA PEÇA
Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da
peça em conta as dimensões exigidas, sobremetal, ferramental
necessário, fixação do material, etc.
53. ESTUDO DOS MÉTODOS E PROCESSOS
Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada,
estabelecendo assim o que fazer e quando fazer.
54. ESCOLHA DAS FERRAMENTAS
A escolha de um bom ferramental é fundamental para um bom
aproveitamento do equipamento, bem como, a sua posição no
magazine para minimizar o tempo de troca.
55. CONHECER OS PARÂMETROS FÍSICOS DA MÁQUINA E SUA
PROGRAMAÇÃO
É preciso conhecer todos os recursos de programação disponíveis e a
capacidade de remoção de cavacos, bem como, rotação máxima e
número de ferramentas, visando otimizar a programação e operação.
56. DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE CORTE
Em função do material a ser usinado, buscar juntos ao fabricante
de ferramentas, os dados de cortes como avanço (fn), rotação(S)
e profundidade de corte (Ap).
64. DADOS DA PEÇA
TAREFA_01_PROGRAMAÇÃO
AÇO 1020 Ø52 X 100
DADOS DAS FERRAMENTAS
DESBASTE T0101
SUPORTE = PDJNR 2020H11
INSERTO = DNMG 110408-MS
AP = 2.5 ; F = .25
ACABAMENTO T0303
SUPORTE = SVJCR 2020 H11
INSERTO = VCMT 110404-MS
AP = 1.0 ; F = .10
65. CABEÇALHO
TRÊS BLOCOS:
1°- BLOCO DE PREPARAÇÃO DA MÁQUINA;
2° - BLOCO DE AFASTAMENTO PARA TROCA SEGURA DA
FERRAMENTA;
3° - TROCA FERRAMENTA AUTOMATICAMENTE
66. 1 - BLOCO DE PREPARAÇÃO DA MÁQUINA;
N0010 G291
N0020 G90 G21 G40 G95
ONDE:
G291 modo de programação em ISO
G90 Sistema de coordenadas absolutas
G21 Programação da peça em milímetros
G40 Cancela compensação da ferramenta
G95 Avanço de trabalho em milímetros por rotação
67. 150
150
2° Ponto seguro de troca da ferramenta
N0030 G54 G0 X150 Z150
3° Troca a ferramenta para a posição 01 da torre
N0040 T0101
68. DEFINIÇÃO DE ROTAÇÃO DA PLACA
N0050 G96 S200
N0060 G92 S3000 M3
OU
N0050 G97 S2000M3
ONDE:
G96 Ativa o modo velocidade de corte constante
S200 Valor da velocidade de corte (200 m/min)
G92 Limite de rotação da placa
S3000 Valor de 3000 rotações por minuto na placa
M3 Sentido de rotação da placa horário
G97 Ativa o modo RPM fixa
S2000 Valor de 2000 rotações por minuto na placa
M3 Sentido de rotação da placa horário
73. ARGUMENTOS DO CICLO DE DESBASTE
N0100 G71 U__ R__
N0110 G71 P__ Q__ U__ W__ F.
ONDE:
G71 = Ciclo de desbaste longitudinal (bloco 1)
U = Profundidade de corte (valor expresso em raio)
R = Retração da ferramenta de corte
G71 = Ciclo de desbaste longitudinal (bloco 2)
P = Primeiro bloco do perfil da peça
Q = Ultimo bloco do perfil da peça
U = Sobremetal em X (diâmetros da peça)
W = Sobremetal em Z (comprimentos da peça)
F = Avanço de trabalho
88. ARGUMENTOS DO CICLO DE ROSCA
N0300 G76 P_(m)_ _(s)_ _(a)_ Q__R__
N0310 G76 X__ Z__ R__ P__ Q__ F__
ONDE:
m = números de repetições do último passe
s = saída angular da rosca= números de filetes cônicos x 10
a = ângulo da ferramenta ( 0º, 29º, 30º, 55ª, 60º, etc...)
Q= mínima profundidade de corte(raio/milésimo de milímetro
R= profundidade do último passe ( raio )
X = diâmetro final do roscamento
Z = comprimento final do roscamento
R = valor da conicidade incremental do eixo X (- ext., + int.)
P = altura do filete ( raio/milésimo de milímetro)
Q = profundidade do 1º passe ( raio/milésimo de milímetro)
F = passo da rosca