O documento descreve características e componentes de máquinas ferramentas CNC, incluindo:
1) Sistemas de acionamento com motores elétricos e fusos de esferas recirculantes para movimentação dos eixos;
2) Dispositivos de troca de ferramentas como magazines e carrossel;
3) Sistemas de controle de posicionamento com réguas óticas e encoders.
2. Msc. Domingos F. O. Azevedo
CENTROS DE USINAGEM COM CNC
Mori Seiki
DMC 1035 V ecoline
3. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FRESADORA CNC
Mori Seiki
DMU 50 ecoline
4. Msc. Domingos F. O. Azevedo
Fresadora CNC (TIPO PONTE)
MÁQUINAS FERRAMENTA CNC
hand-held pendanthand-held pendant
5. Msc. Domingos F. O. Azevedo
USINAGEM EM INTERPOLAÇÃO ESPACIAL
Processo de pós-digitalização
6. Msc. Domingos F. O. Azevedo
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DE CENTRO DE
USINAGEM COM CNC
FUSO DE ESFERAS MESA DE TRABALHO
7. Msc. Domingos F. O. Azevedo
CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS ÀS MF CNC
• Barramento ou estrutura base rígida;
• Carros ou mesa rígida e estável quanto a altas cargas e vibrações;
• Motores elétricos com elevada potência e capacidade de torque;
• Eixos árvores com capacidade de altas rotações e variação
contínua;
• Torre ou trocador de ferramentas automático;
• Fusos de esferas recirculantes para movimentação dos carros ou
mesas;
• Servomotores para acionamento dos fusos;
• Guias lineares com patins sob as mesas de fresadoras e centros de
usinagem;
• Sistema de refrigeração;
• Encoders ou réguas óticas.
8. Msc. Domingos F. O. Azevedo
ACIONAMENTO DA MÁQUINA CNC
• As transmissões de rotação para a peça nos tornos são
realizadas pelo eixo-árvore. O acionamento da árvore é
realizado através de um motor de corrente alternada ou de
corrente contínua.
• Geralmente o sensor de rotação é um tacômetro ou encoder.
9. Msc. Domingos F. O. Azevedo
ACIONAMENTO DA MÁQUINA CNC
Motor de Acionamento dos Fusos
Os movimentos de avanço devem ser realizados de forma a gerar a geometria
desejada da peça atendendo exigências de uniformidade de movimentos e de rapidez
de reação na alteração de velocidades. A interferência de forças externas, como a
força de corte e de atrito, provoca erros nos movimentos dos carros. Isso aumenta a
dificuldade do controle dos movimentos pelo CN e de acionamento dos motores.
Motores elétricos são usados para o acionamento dos fusos, são regulados por um
circuito de potência e podem acionar ou frear em ambas as direções de movimento.
10. Msc. Domingos F. O. Azevedo
ACIONAMENTO DA MÁQUINA CNC
Transmissão de Movimento por Fuso de Esferas Recirculantes
• O sistema de transmissão de movimento para os carros porta-ferramentas é
o sistema de fuso e porca, que permite converter a rotação de um motor em
um movimento linear. No caso das maquinas CNC, faz-se o uso dos sistemas
parafuso/porca com esferas, chamados de fusos de esferas recirculantes.
11. Msc. Domingos F. O. Azevedo
ACIONAMENTO DA MÁQUINA CNC
Transmissão de Movimento por Fuso de Esferas Recirculantes
• 1. Alto Rendimento: A redução de atrito possibilita um rendimento mecânico em
torno de 90%;
• 2. Movimento Regular: Os fusos de esferas possuem movimento regular também a
rotações muito baixas, eliminando possíveis trepidações (efeito “stick-slip”)
características dos fusos de rosca trapezoidal;
• 3. Folga Axial Zero: A alta eficiência do contato por esferas permite pré-carga
reduzindo bastante a folga axial;
• 4. Maior velocidade permitida: Os fusos de esferas permitem maior velocidade de
rotação e possuem ponto de velocidade crítica muito superior aos fusos
trapezoidais.
• 5. Maior vida útil: Os sistemas com fusos trapezoidais necessitam de mais
intervenções de manutenção devido ao aparecimento de folga;
• 6. Repetibilidade de posição: A redução de desgaste por atrito e as folgas muito
pequenas permite a repetibilidade de posicionamentos requeridos em certas
máquinas de alta precisão;
• 7. Mínima Lubrificação: Os fusos de esferas eliminam a necessidade constante de
lubrificação, característica dos fusos de rosca comum (trapezoidal). A lubrificação é
feita somente na montagem da máquina conforme instrução dos fabricantes.
12. Msc. Domingos F. O. Azevedo
CONTROLE DE POSICIONAMENTO
RÉGUAS ÓTICAS E ENCODERS
Os encoders são transdutores de movimento capazes de converter
movimentos lineares ou angulares em informações elétricas que podem
ser transformadas em informações binárias e trabalhadas por um
programa que converta as informações passadas em algo que possa ser
entendido como distância, velocidade, etc.
13. Msc. Domingos F. O. Azevedo
CONTROLE DE POSICIONAMENTO
RÉGUAS ÓTICAS E ENCODERS
As réguas óticas são um tipo de encoder e possuem a mesma função,
porém realizam a medição diretamente, conforme o carro se desloca
pulsos são gerados pela luz que chega ao receptor ótico.
14. Msc. Domingos F. O. Azevedo
DISPOSITIVOS DE TROCA DE FERRAMENTAS
MAGAZINE
No sistema magazine as ferramentas são armazenadas em local numerado com
formato de oblongo. Um braço com duas garras tira: de um lado a nova
ferramenta do magazine e do outro lado a ferramenta que estava operando na
árvore principal da máquina, ou acopla diretamente na árvore.
15. Msc. Domingos F. O. Azevedo
DISPOSITIVOS DE TROCA DE FERRAMENTAS
BASKET TOOL CHANGER
No sistema basket tool changer as ferramentas são armazenadas em locais
numerados em torno da árvore. Cada ferramenta terá seu próprio trocador
para inserir e retirá-lo da árvore.
16. Msc. Domingos F. O. Azevedo
DISPOSITIVOS DE TROCA DE FERRAMENTAS
CARROSSEL
No sistema carrossel as ferramentas são armazenadas em locais numerados de
uma roda. Um braço com duas garras tira: de um lado a nova ferramenta do
magazine e do outro lado a ferramenta que estava operando na árvore
principal da máquina, ou diretamente na árvore.
17. Msc. Domingos F. O. Azevedo
CARROSSEL DE FERRAMENTAS
EIXO ÁRVOREPOSIÇÃO DE ESPERA DA
FERRAMENTA
ALOJAMENTOS
DAS
FERRAMENTAS
18. Msc. Domingos F. O. Azevedo
DISPOSITIVOS DE CALIBRAÇÃO DE
DESGASTE E QUEBRA DE FERRAMENTAS
19. Msc. Domingos F. O. Azevedo
VANTAGENS DAS MÁQUINAS CNC SE
COMPARADAS COM MÁQUINAS CONVENCIONAIS
• Redução no tempo de preparação da máquina;
• Redução no tempo de usinagem;
• Exatidão e repetitividade;
• Usinagem de formas complexas;
• Assegura simplificação do ferramental e trabalho;
• Tempo de corte consistente;
• Aumento geral da produtividade.
20. Msc. Domingos F. O. Azevedo
ALGUMAS DESVANTAGENS DE MÁQUINAS CNC
• Preferivelmente devem-se utilizar ferramentas com
pastilhas intercambiáveis;
• Custo elevado da máquina;
• Alto custo de manutenção preventiva e corretiva;
• Manutenção capacitada em eletromecânica (mão de obra
e equipamentos);
• Necessita de fundações especiais;
• Necessita de instalações especiais com alimentação
elétrica isenta de ruídos, alimentação pneumática, etc.
22. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PROGRAMAÇÃO
TABELA DE COORDENADAS DE CORTE
X=9,990mm
Z=10,567mm
-
-
-
X=5,556mn
Z=4,890mm
X=9,970mm
z=10,556mm
---
---
---
CLDATA
POST - PROCESSADOR
N10 G21;
N20 G96 S200;
N30 G50 S5000;
N40 G28 U0 W0;
N50 M06 T01;
N60 G00 X15 Z2 M13;
--
--
N500 M30; (FIM)
CADD
DADOS DE CORTE
N=2000 RPM
F=200 mm/min
p=2mm a=0,1mm
óleo de corte = on
sobremetal = 0,5mm
tipo de ferramenta
Tool 1 Tool 2
CAM
Tool 3
DESENHO
23. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PLANEJAMENTO DA PROGRAMAÇÃO
1. Estudar das informações iniciais (desenhos e métodos)
2. Avaliar o material a ser utilizado (fundido, forjado, laminado, etc.)
3. Conhecer as especificações da máquina ferramenta (capacidades e demais
características)
4. Conhecer as características do sistema de controle (instruções especiais,
limitações, etc.)
5. Estabelecer a sequência das operações de usinagem
6. Realizar a seleção das ferramentas de corte e estabelecer seu arranjo na
máquina
7. Realizar a preparação da peça (corte, fixação, etc.)
8. Estabelecer os melhores parâmetros de usinagem (velocidades, avanços, etc.)
9. Realizar os cálculos matemáticos e rascunhos de trabalho (para as roscas,
cones, concordâncias, etc.)
10. Determinar o percurso das ferramentas (coordenadas de contorno e
aproximação)
11. Escrever o programa NC
12. Preparar para a transferência de dados
13. Testar o programa no simulador e máquina, e realizar as correções necessárias
14. Documentar o programa NC (identificar o programa associando-o com a peça)
24. Msc. Domingos F. O. Azevedo
TERMOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO CNC
CARACTERES PALAVRAS BLOCOS PROGRAMA
• Exemplos: 123, ABCD, - . ; ( % [
São algarismos de 0 até 9, 26 letras e vários símbolos. Obs.
não deve ser usada a cedilha, acentuação ou vírgula.
• Exemplos: N25, G01, F150, S1400
Palavras são formadas por uma letra de endereçamento
seguida de um número representando um código ou valor.
• Exemplo: N45 G00 X38 Z2 M03 S800;
Bloco é uma linha ou mais que contenha várias instruções
iniciada pela letra “N”.
• Exemplos: O4567, O5555, etc.
Conjunto de blocos que indicam a sequência de execução. É
identificado pela letra “O” seguida de um número.
26. Msc. Domingos F. O. Azevedo
• Estrutura de bloco (DIN/ISO)
– representa uma linha de programa de máquina.
– diversas palavras com “;” indicando o final do
bloco.
exemplo:
N100 G02 X40 Z-50 I00 K-10 F100 S2000 M03;
– número máximo de 80 caracteres (tela roda-> sai de
visualização).
– poderá ser colocado comentários no programa
(orientação do programador) através do início com
parênteses “(“ .
– outras diretivas estão a disposição do programador
iniciados com colchete “[“.
ESTRUTURA DOS PROGRAMAS
27. Msc. Domingos F. O. Azevedo
• Formato dos dados de geometria
– componente a ser usinado (peça)
– informações que regem o deslocamento dos eixos da máquina.
– formato típico
X ± 4.3 exemplo: X+1322.565 mm
Z-255.465 mm
• Estrutura das palavras
– letras (endereços) e uma sequência de dígitos (dados)
– exemplo: G01 X50 Z-40 F100
G, X, Z e F => endereços 01, 50, -40 e 100 => dados
ESTRUTURA DOS PROGRAMAS
28. Msc. Domingos F. O. Azevedo
INSTRUÇÕES EM MF CNC
• Normalizadas pelo padrão DIN/ISO (66024 e 66025) NBR 11312
• Instruções ou funções preparatórias (G)
• determinam condições funcionais da máquina (ações físicas ou
de ajuste)
• formato G = 2.0 (G00 a G99)separadas por grupos
• podem ser modais (não será necessário repeti-las nas linhas de
programa posteriores se ativas)
• modalidade é cancelada com funções do mesmo grupo
29. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FUNÇÕES EM MF CNC
• Função miscelânea ou auxiliar (M)
• Determina ações físicas(saídas ou entradas) na máquina como ligar o
eixo árvore, óleo de corte, etc.
• Funções de tecnologia.
• Formato M = 2.0.
• Funções associadas ao Inter travamento (CLP)
30. Msc. Domingos F. O. Azevedo
EIXOS DE UMA MÁQUINA CN
• Eixo árvore (spindle axis)
– Eixo principal rotativo (peça no caso dos tornos e
ferramenta no caso das fresadoras)).
– Endereço de rotação S (spindle).
– Exemplo de palavra de rotação => S4000 (4000 RPM)
• Eixos de avanço (graus de liberdade na direção X, Z
(tornos) e X, Y e Z (fresadoras)).
• Endereço de velocidade de avanço (feedrate) F.
• Exemplo de palavra de avanço => F200 (200mm/min).
31. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FUNÇÕES EM MF CNC
• Função ferramenta (T) no Simulador Dendord Fanuc
– Estabelece um endereço no carrossel/magazine de ferramentas e
deverá ser associado á um diâmetro e uma distância.
– Formato T01 D8 L120
L120
H01
Mesa da
máquina
Referência da
máquina
Referência Z0
da peça
Ferramenta T01
Diâmetro da
ferramenta
Posição
no magazine
Comprimento
da ferramenta
32. Msc. Domingos F. O. Azevedo
NOMENCLATURAS DE EIXOS E MOVIMENTOS
NAS MÁQUINAS CNC
• Padrão EIA(Electronic Industries Association, USA)
• Programação avançada necessitando intercâmbio entre
vários CAD/CAM e máquinas distintas
+Y
+X+Z
+v
+u
+w
+B
+C
-X
-Z
-Y
+A
33. Msc. Domingos F. O. Azevedo
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
• As orientações dos eixos seguem o sistema de
coordenadas cartesianas.
• As orientações dos eixos seguem o sistema de
coordenadas cartesianas.1
• O plano utilizado em Centros de usinagem é o XY• O plano utilizado em Centros de usinagem é o XY2
• Cada plano terá quatro quadrantes.• Cada plano terá quatro quadrantes.3
• As coordenadas podem ser positivas ou negativas.• As coordenadas podem ser positivas ou negativas.4
34. Msc. Domingos F. O. Azevedo
QUADRANTES DO SISTEMA DE COORDENADAS
DA MESA DO CENTRO DE USINAGEM
1 2 3 4 5 6 7 8-1-2-3-4-5-6-7-8
1
2
3
4
5
6
7
8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
-8
0
Coincidente com o eixo
longitudinal da mesa
35. Msc. Domingos F. O. Azevedo
ORIENTAÇÃO DOS EIXOS
Y+
X+
EIXO ÁRVORE
FRESA
MESA
PEÇA
36. Msc. Domingos F. O. Azevedo
POSICIONAMENTO EM COORDENADAS
ABSOLUTAS (G90)
• As posições são estabelecidas através da
localização de pontos.
• As posições são estabelecidas através da
localização de pontos.1
• Os pontos são determinados através de valores
numéricos juntos ás identificações dos eixos.
• Os pontos são determinados através de valores
numéricos juntos ás identificações dos eixos.2
• As coordenadas dos pontos podem ser positivas ou
negativas.
• As coordenadas dos pontos podem ser positivas ou
negativas.3
• A trajetória da ferramenta se dá através da ligação
sequencial destes pontos.
• A trajetória da ferramenta se dá através da ligação
sequencial destes pontos.4
37. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PONTOS DA TRAJETÓRIA DA FERRAMENTA
1 2 3 4 5 6 7 8-1-2-3-4-5-6-7-8
1
2
3
4
5
6
7
8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
-8
0
Coordenadas dos pontos
Pontos X Y
Origem 0 0
1 2 3
2 6 5
3 -4 2
4 -5 -4
5 3 -7
38. Msc. Domingos F. O. Azevedo
REFERÊNCIAS DA TRAJETÓRIA
• A referência para as coordenadas absolutas é
definida a partir do zero peça
• A referência para as coordenadas absolutas é
definida a partir do zero peça1
• O zero peça, geralmente, estará em um dos
cantos superiores da peça
• O zero peça, geralmente, estará em um dos
cantos superiores da peça2
• A referência de posicionamento da Ferramenta
é o centro de sua ponta cortante
• A referência de posicionamento da Ferramenta
é o centro de sua ponta cortante3
39. Msc. Domingos F. O. Azevedo
REFERÊNCIA DA PEÇA PARA TRAJETÓRIA EM
COORDENADAS ABSOLUTAS
Zero Peça
40. Msc. Domingos F. O. Azevedo
REFERÊNCIA DA FERRAMENTA
PONTAS DE FERRAMENTAS PARA FRESAGEM
Zero da Ferramenta
42. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FUNÇÕES PREPARATÓRIAS – CÓDIGO G
CÓDIGO G DESCRIÇÃO
G00 * Posicionamento rápido
G01 * Interpolação linear
G02 * Interpolação circular no sentido horário (CW)
G03 * Interpolação circular no sentido anti-horário (CCW)
G04 *Temporização / Tempo de espera (Dwell)
G20 * Coordenadas em sistema Inglês (Polegadas)
G21 * Coordenadas em sistema Internacional (Métrico - milímetros)
G28 * Retorna para a posição de referência 1 (Zero máquina)
G40 * Cancelamento da compensação do diâmetro da ferramenta
G41 * Compensação do diâmetro da ferramenta (Esquerda)
G42 *Compensação do diâmetro da ferramenta (Direita)
G73 *Ciclo de furação com quebra cavacos ou Ciclo de furação em alta rotação para furos profundos.
G74 *Ciclo de roscamento à esquerda com macho
G76 *Ciclo de mandrilhamento fino.
G80 *Cancelamento dos ciclos fixos de furação e de (G00, G01, G02 ou G03).
G81 *Ciclo de furação de centros e comum.
G82 *Ciclo de furação de rebaixos.
G83 *Ciclo de furação profunda com descarga de cavacos.
G84 *Ciclo de roscamento à direita com macho
G85 *Ciclo fixo de mandrilhamento.
G86 *Ciclo fixo de mandrilhamento.
G87 *Ciclo fixo de mandrilhamento por debaixo.
G89 *Ciclo fixo de mandrilhamento com espera.
G90 *Posicionamento absoluto.
G91 *Posicionamento incremental.
G92 *Registrador de posição de ferramenta.
G94 *Avanço em milímetros por minuto.
G95 *Avanço milímetros por revolução.
G98 *Retorno ao nível inicial em um ciclo fixo.
G99 *Retorno ao ponto R em um ciclo de furação.
43. Msc. Domingos F. O. Azevedo
INSTRUÇÕES ou FUNÇÕES G
• Grupo de movimento de posicionamento e corte
• Funções do grupo 1 (simples)
– G00 ...... posicionamento em marcha rápida
– G01 ...... interpolação linear com avanço programável
– G02 ...... interpolação circular horária com avanço programável
– G03 ...... interpolação circular anti-horária com avanço
programável
• Posicionamento em marcha rápida (G00)
– Posicionamento espacial da ferramenta na velocidade máxima
(1200 mm/min até 40m/min).
– sintaxe => N...... G00 X..... Y.....;
X e Y ---- coordenadas finais de posicionamento
44. Msc. Domingos F. O. Azevedo
• Interpolação linear com avanço programável (G01)
– Movimento de corte linear com velocidade de avanço programável
através do parâmetro F (feedrate)
– Unidade da velocidade de avanço ajustada pelas funções do grupo 5:
G94 => mm/min (in/min) G95 => mm/rot (in/rot)
• Ajuste do sistema de medida na máquina á ser utilizado é feito
com as funções do grupo 6:
G20...... polegada (inglês) G21..... milímetro (métrico)
• Sintaxe : N..... G01 X..... Y..... F.....;
X e Y são as coordenadas destino e F endereço da vel. de avanço.
– Todos os elementos do bloco são modais.
– Coordenadas iniciais programadas no bloco anterior.
45. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FUNÇÕES AUXILIARES (MISCELÂNEAS)
Obs. Principais funções do simulador Denford Fanuc
Código M DESCRIÇÃO
M00 Parada do programa
M02 Fim de programa (usualmente sem retorno ao início)
M03 Liga o eixo árvore no sentido horário (CW) entre 100 e 3000 rpm
M04 Liga o eixo árvore no sentido anti-horário (CCW) entre 100 e 3000 rpm
M05 Desliga o eixo árvore (Spindle)
M06 Mudança automática de ferramenta
M08 Liga sistema de refrigeração numero 1
M09 Desliga sistema de refrigeração 1
M13 Liga a árvore no sentido horário e o refrigerante
M14 Liga a árvore no sentido anti-horário e o refrigerante
M30 Fim de programa e retorno ao seu início.
M98 Chamada de Subprograma
M99 Final de Subprograma
46. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FUNÇÕES AUXILIARES (MISCELÂNEAS)
para acessórios das máquinas.
Obs. acessórios das máquinas fresadoras e
centros de usinagem
Instrução M Descrição
Existência do acessório
na máquina
M06 Troca automática de ferramenta (ATC) Grande parte
M08 / M09 Refrigeração da máquina (Liga / Desliga) Comum à quase todas
M10 / M11
M78 / M79
Grampo de fixação (Abre / Fecha) Algumas
M07 Refrigeração 2 da máquina (Liga / Desliga) Algumas
M20 á M25
M32 / M33
Movimentação de braço p/ troca de ferramenta Algumas
M60 Troca automática de pallet (APC) Algumas
M62 á M67
M76 / M77
Gerenciamento de entradas e saídas Comum à quase todas
M98 / M99 Chamada de subprograma / Fim de subprograma Todas
47. Msc. Domingos F. O. Azevedo
TRAJETOS DE MOVIMENTAÇÃO DA BROCA NA
OPERAÇÃO DE FURAÇÃO
Nível de
referência - Z0 3 - Penetração
2 - Aproximação
do furo
1 – Movimentação
até o local
Profundidade
Final
Broca
Peça a ser
furada
48. Msc. Domingos F. O. Azevedo
NÍVEIS DE POSIÇÃO DE RETORNO DA BROCA NA
OPERAÇÃO DE FURAÇÃO
Nível de
referência - Z0 Retorno
Nível de referência R – G99
Nível inicial – G98
Profundidade
Final
Broca
Peça a ser
furada
49. Msc. Domingos F. O. Azevedo
G81 - CICLO DE FURAÇÃO COMUM E DE CENTROS
• Sintaxe: N___ G81 X___ Y____ R____ Z___ P____ K____ F___.
X___ Y____ - coordenadas do primeiro furo.
R___ - posição de retorno da ferramenta fora da peça. (coordenadas
absolutas em Z).
Z____ - posição de profundidade do furo (coordenadas absolutas).
P____ - tempo de espera no fundo do furo antes do retorno ao nível R, em
milissegundos.
K____ - quantidade de repetições. (Opcional, usado apenas nos blocos
subsequentes, quando usa-se G91 – coordenadas incrementais).
F____ - avanço a ser utilizado na furação. (Opcional, se já foi especificado
anteriormente).
O ciclo pode ser cancelado por G80, G00, G01 ou G28.
51. Msc. Domingos F. O. Azevedo
DECLARAÇÃO DO BILLET (MATÉRIA-PRIMA)
• [BILLET X100 Y150 Z30
– [BILLET => Diretiva da matéria-prima
– X => Comprimento na direção do eixo X
– Y => Comprimento na direção do eixo Y
– Z => Altura na direção do eixo Z
– No exemplo acima os valores são: 100; 150 e 30mm
52. Msc. Domingos F. O. Azevedo
DECLARAÇÃO DA FERRAMENTA
• [TOOLDEF T1 D8 L65
– [TOOLDEF => Diretiva da ferramenta
– T => Identificação e posição da ferramenta
– D => Diâmetro da ferramenta
– L => Comprimento útil da ferramenta
– No exemplo acima os valores são: 1; 8 e 65
53. Msc. Domingos F. O. Azevedo
TROCA DE FERRAMENTA
• NOTAS IMPORTANTES:
• Declarar a ferramenta no início do programa.
• O comprimento útil da ferramenta deve ser
maior que a profundidade do furo.
• Sempre parar o eixo árvore antes de trocar a
ferramenta utilizando a instrução M05.
54. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PROGRAMA EXEMPLO:
O5555 (O5555 – Identifica o programa)
N10 G21 (G21– Especifica a unidade de medida como milímetros)
[BILLET X200 Y100 Z60 (BILLET – Especifica as dimensões da matéria
prima)
[TOOLDEF T1 D10 L65 (TOOLDEF – Especifica a ferramenta 1)
N15 G40 G80 (G40 - Cancela compensação de raio e G80 Cancela
quaisquer ciclos fixos)
N20 G28 M05 (G28 – Especifica movimentação para o magazine)
(M05 – Realiza a parada do eixo árvore)
N25 M06 T1 (M06 – Realiza a troca de ferramenta para ferramenta 1)
N30 G90 G00 X30 Y15 Z20 - USAR G90 e G00 para movimentar a
ferramenta rapidamente para a posição inicial para usinagem usando
coordenadas absolutas.
N35 S600 M03 (S600 - Especifica a rotação e M03 liga o eixo árvore)
N40 G94 M08 (G94 - Especifica o avanço em milímetros por minuto e
liga a refrigeração)
55. Msc. Domingos F. O. Azevedo
Exemplo de furação com G81 (CONTINUAÇÃO)
N45 G99 G81 X30 Y15 R6 Z-45 P2000 K1 F100
N46 X100 (posição do segundo furo)
N47 X170 (posição do terceiro furo)
N48 Y50 “ ”
N49 X100 “ “
N50 X30 “ “
N51 Y85 “ “
N52 X100 “ “
N53 X170 “ “
N54 G28 M05 M09
N55 M30
56. Msc. Domingos F. O. Azevedo
Exemplo de furação com REPETIÇÃO
N45 G99 G81 X30 Y15 R6 Z-45 P2000 K1 F100
N46 G91 X70 K2 (posições do segundo e terceiro
furos)
N47 Y35 (posição do quarto furo)
N48 X-70 K2 (posições do quinto e sexto furos)
N49 Y35 (posição do sétimo furo)
N50 X70 K2 (posições do oitavo e nono furos)
N51 G90 G28 M05 M09
N52 M30
58. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PADRÃO DE FURAÇÃO EM LINHA RETA
Ø8 (7x) –
profundidade 15mm
N5 G90 G00 X15 Y10 Z5 M03 S600 M08 (G90 – Estabelece coordenadas absolutas)
N6 G99 G81 R3 Z-15 F20 (G99 – Define a posição de retorno para R)
(G81 – Estabelece o ciclo de furação a ser usado)
(R3 – Determina a coordenada em Z para retorno)
(Z-15 – Determina a profundidade do furo)
(F20 – Determina o avanço em 20 mm/minuto)
N7 G91 X20 K6 (G91 – Estabelece movimentação em coordenadas incrementais)
(X20 – Determina a distância de deslocamento na direção X)
(K6 – Determina a quantidade de furos a serem feitos)
N8 G80 M09 (G80 – Cancela qualquer ciclo fixo anterior)
(M09 – Desliga a refrigeração)
59. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA RETA
Ø8 (54x) –
prof. 15mm
60. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA RETA
N5 G90 G00 X20 Y15 Z5 M03 S600 M08 (G00 – Determina a posição do primeiro furo)
N6 G99 G81 R3 Z-15 F20
N7 G91 X20 K8 (K8 – Determina a quantidade e o espaçamento entre furos, X20 da
primeira linha)
N8 Y24 (Y24 – Determina a coordenada na vertical da segunda linha e realiza
o primeiro furo desta linha)
N9 X-20 K8 (K8 – Determina a quantidade, espaçamento e sentido de
deslocamento da segunda linha e realiza os furos, X20)
N10 Y24 (Y24 – Determina a coordenada na vertical da terceira linha e realiza
o primeiro furo desta linha)
N11 X20 K8
N12 Y24
N13 X-20 K8
N14 Y24
N15 X20 K8
N16 Y24
N17 X-20 K8
N18 G80 M09
61. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA INCLINADA
62. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PADRÃO DE FURAÇÃO EM GRELHA INCLINADA
N5 G90 G00 X14 Y10 Z5 M03 S600 M08 (G00 – Determina a posição
do primeiro furo)
N6 G99 G81 R3 Z-15 F20
N7 G91 X12 K6 (K6 – Determina a quantidade e o espaçamento
entre furos, X12 na horizontal da primeira linha)
N8 X5.359 Y20 (X5.359 – Determina a coordenada na horizontal e
Y20 na vertical da segunda linha e realiza o primeiro furo desta linha)
N9 X-12 K6 (K6 – Determina a quantidade, espaçamento e
sentido de deslocamento da segunda linha e realiza os furos, X-12)
N10 X5.359 Y20(X5.359 Determina a coordenada na horizontal e Y20
–na vertical da terceira linha e realiza o primeiro furo desta linha)
N11 X12 K6
N12 X5.359 Y20
N13 X-12 K6
N14 X5.359 Y20
N15 X12 K6
N16 G80 M09
64. Msc. Domingos F. O. Azevedo
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR
SENTIDOS DE MOVIMENTAÇÃO DA FERRAMENTA
Sentido Anti-Horário
Ângulo positivo
Sentido Horário
Ângulo negativo
Quad. IQuad. II
Quad. III Quad. IV
65. Msc. Domingos F. O. Azevedo
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR COM ARCOS VETORES
R
I-
J-
Ponto central
do arco
Ponto Inicial
CCW
66. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PROGRAMANDO ATRAVÉS DOS PARÂMETROS DE
INTERPOLAÇÃO I E J
• Parâmetros de interpolação I e J são vetores
paralelos aos eixos principais.
• Em máquinas de três eixos X (I), Y (J) e Z (K).
• Sentido e direção :
IA
FA
CA
CA => centro do arco
IA => inicio do arco
FA => final do arco
J+
J-
+I
-I
X+
Y+
I-
J+R
67. Msc. Domingos F. O. Azevedo
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR E ARCOS VETORES
NO PLANO XY
69. Msc. Domingos F. O. Azevedo
CONTORNOS
COMPENSAÇÃO DE RAIOS E POSIÇÃO
Ø FERRAMENTA
TRAJETÓRIA DA
FERRAMENTA SEM
COMPENSAÇÃO
CONTORNO DA PEÇA
CENTRO DA
FERRAMENTA
TRAJETÓRIA DA
FERRAMENTA COM
COMPENSAÇÃO
71. Msc. Domingos F. O. Azevedo
COMPENSAÇÃO DE RAIO
(Contorno Externo e Interno)
a) Contorno externo
b) Contorno interno
c) Ferramenta movendo-se à esquerda da peça. G41
d) Ferramenta movendo-se à esquerda da peça. G41.
e) Ferramenta movendo-se à direita da peça. G42.
f) Ferramenta movendo-se à direita da peça. G42.
72. Msc. Domingos F. O. Azevedo
COMPENSAÇÃO DE RAIO
Sentido Concordante e Discordante
PEÇA
PEÇA
74. Msc. Domingos F. O. Azevedo
TRAJETO PARA A COMPENSAÇÃO DE RAIO
NO CONTORNO EXTERNO
Ø80
40
50
TRAJETO DA
FERRAMENTA
POSIÇÃO
INICIAL
POSIÇÃO
COMPENSADA
NA APROXIMAÇÃO
NO RETORNO
RAIO DE
COMPENSAÇÃO
75. Msc. Domingos F. O. Azevedo
TRAJETO PARA A COMPENSAÇÃO DE RAIO
NO CONTORNO INTERNO
Ø60
30
TRAJETO DA
FERRAMENTA
POSIÇÃO
INICIAL
POSIÇÃO
COMPENSADA
NA APROXIMAÇÃO
NO RETORNO
RAIO DE
COMPENSAÇÃO
77. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FRESAMENTO HELICOIDAL
• O fresamento helicoidal é um método para
aperfeiçoar a usinagem através da
interpolação helicoidal.
• A formação da hélice se dá, através da
utilização da interpolação circular com
deslocamento simultâneo de três eixos de
coordenadas.
78. Msc. Domingos F. O. Azevedo
Vistas do trajeto da ferramenta na
interpolação helicoidal
79. Msc. Domingos F. O. Azevedo
PROCEDIMENTO PARA A PROGRAMAÇÃO
Se deve usar as instruções G17, G18 ou G19 para
definir o plano de trabalho quando, e se o sistema de
controle requerer.
É recomendável estabelecer a origem dos eixos no
centro do círculo.
Em círculos completos, preferencialmente, se
posiciona a ferramenta coincidente com um ou mais
eixos.
Pode-se usar a compensação do raio da ferramenta
ou não.
Pode-se programar em coordenadas absolutas ou
incrementais, mas usando-se coordenadas
incrementais torna o programa mais simples.
80. Msc. Domingos F. O. Azevedo
Desenho exemplo para interpolação
helicoidal de canal
N1 G21
[BILLET X100 Y100 Z20
[TOOLDEF T01 D12 L100
N2 G40 G80
N3 G28
N4 M06 T01
81. Msc. Domingos F. O. Azevedo
Exemplo de aplicação de rampa helicoidal
• N5 G90 G00 X36 Y0 Z2 (Move a ferramenta para a posição inicial)
• N6 G94 M03 S600 M08 F50 (G94 – Estabelece o avanço em mm/minuto), (F50 –
Estabelece a taxa de avanço em 50mm/min)
• N7 G91 G02 I-36 J0 Z-2 (G91 – Estabelece coordenada incremental), (G02 –
Realiza a usinagem do círculo no sentido horário), (I-36 e J0 – Arco Vetores que
especificam o centro do arco, Z-2 – deslocamento linear de aproximação)
• N8 I-36 Z-2 (I-36 e Z-2 – Realiza o primeiro corte circular e
deslocamento linear com a profundidade 2mm)
• N9 I-36 Z-2 (I-36 e Z-2 – Realiza o segundo corte circular e
deslocamento linear com a profundidade 2mm)
• N10 I-36 Z-2 (I-36 e Z-2 – Realiza o terceiro corte circular e
deslocamento linear com a profundidade 2mm)
• N11 I-36 (I-36 – Realiza o quarto corte circular, sem o
deslocamento linear para que o fundo do canal fique plano com 6mm)
• N12 G90 G00 Z1 (G90 – Estabelece coordenadas absolutas), (G00 –
Desloca a ferramenta para fora da peça e cancela a interpolação)
• N13 G80 M09
• N14 G28 M05
82. Msc. Domingos F. O. Azevedo
FIM
• VÁRIAS OUTRAS INSTRUÇÕES
SÃO EXPLICADAS NA APOSTILA
• Toda e qualquer crítica a este trabalho será bem
vinda para que se possa efetuar sua correção e
melhoria. Bons estudos.
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