AULA DE AÇO E FERRO FUNDIDO VOLTADO PARA CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA
1.
2. DICAS PARA PREENCHIMENTO
FONTE DO TEMA = ARIAL / TIMES NEW ROMAN.
TAMANHO DA FONTE PARA TÍTULO 26 OU 28.
TAMANHO DA FONTE PARA TEXTO 24.
OBSERVAÇÕES:
Não poluir o slide de texto para não ficar cansativo, caso tenha
excesso pular para outro slide.
Sempre colocar figuras / imagens / fotografias pertinentes ao
assunto que está sendo ministrado para entendimento do aluno e
ilustração técnicas.
Colocar animações / simuladores e vídeos curtos para não ficar
cansativo.
3. Principais Processos de Soldagem
DENOMINAÇÃO EM PORTUGUÊS DESIGNAÇÃO AWS DENOMINAÇÃO EM INGLÊS
Soldagem com eletrodo revestido SMAW Shielded metal arc welding
Soldagem TIG GTAW Gas tungsten arc welding
Soldagem MIG/MAG GMAW Gas metal arc welding
Soldagem a arco submerso SAW Submerged arc welding
Soldagem por resistência elétrica ERW Eletric Resistance welding
Soldagem oxi-acetilênica OAW Oxyacetylene welding
Soldagem com arame tubular FCAW Fluxcored arc welding
Soldagem eletro-gás EGW Electrogas welding
Soldagem por eletro-escória ESW Electroslag welding
Soldagem a gás OFW Oxyfuel gas welding
Soldagem a plasma PAW Plasma arc welding
Soldagem de pino SW Stud welding
6. INTRODUÇÃO
• O Ferro é o metal mais utilizado pelo homem na
atualidade, com mais de 90% em peso da produção
mundial dos metais.
• A abundância deste mineral, o custo relativamente baixo
de produção e as múltiplas propriedades físico-químicas
que podem ser obtidas com adição de outros elementos
de liga são fatores que dão a este metal uma extensa
variedade de aplicações.
• Alguns metais, como o cobre e alumínio por exemplo,
podem ser usados no estado quimicamente quase puro.
Entretanto, isso não ocorre com o ferro.
• No uso prático, este metal está sempre ligado ao
carbono e a outros elementos formando diferentes tipos
de aços e ferros fundidos.
6
7. LIGAS FERROSAS
• As ligas ferrosas – aquelas em que o ferro é o
constituinte principal – são produzidas em maior
quantidade que qualquer outro tipo de metal.
• Essas ligas são especialmente importantes como
materiais de construção em engenharia.
• Seu amplo uso é o resultado dos seguintes fatores:
Abundância;
Produção relativamente econômica e fácil;
Versatilidade;
Propriedades mecânicas.
7
8. LIGAS FERROSAS
• Desvantagens:
Densidade relativamente alta;
Condutividade elétrica comparativamente
baixa;
Suscetibilidade à corrosão.
8
23. 23
Transformação de fases
ASPECTO CINÉTICO
• Aço resfriado lentamente – aparecerão os
constituintes ferrita, perlita e cementita. Estes
constituintes torna o aço macio e pouco resistente.
• Aço resfriado rapidamente - aparecerão outros
constituinte metaestáveis, como a bainita e
martensita, que não são previstos no diagrama de
fase ferro-cementita. A microestrutura torna-se
mais fina, aumentando o limite de escoamento do
aço.
24. 24
Transformação de fases
• Decomposição da austenita em diferentes
estruturas dependendo da velocidade de
resfriamento
25. 25
Curva TTT de um aço
eutetóide
Diagrama de Transformações Isotérmicas
(Diagramas TTT)
• Os diagramas TTT (ITT ou TRC) fornecem
as fases e constituintes formados em um
aço, em função de suas condições de
resfriamento a partir do campo
austenítico.
• Estes diagramas podem ser baseados em
transformações a temperatura constante
(após o material ser resfriado rapidamente
a partir do campo austenítico até a
temperatura de interesse),
• São conhecidos como diagramas ITT
(Isothermal Time Transformation) ou em
transformações desenvolvidas durante um
resfriamento contínuo, diagrama TRC
(Transformação em Resfriamento
26. Prof. M.ª Kaciê Trindade 26
Diagrama de Transformações Isotérmicas
(Diagramas TTT)
27. 27
BAINITA
• São ripas de Fe-α (tiras), separadas por
partículas de Fe3C;
• Forma-se entre 200°C e 540°C;
• Bainita superior: entre 300 e 540°C
• Bainita inferior: entre 200 e 300°C
• Tanto a superior quanto a inferior são formadas por ferrita,
cementita e martensita, modificando-se apenas seu arranjo
na estrutura.
Transformação de fases
29. 29
Figura. (a) Bainita inferior em um aço baixa liga com 0,69% p. C. (b) Esquema do possível mecanismo de
crescimento da bainita inferior. Fonte: (PORTER;EASTERLING;SHERIF, 2009).
Transformação de fases
30. 30
MARTENSITA
• É uma fase metaestável, não prevista pelo diagrama de equilíbrio Fe-C e se forma por um curto movimento
simultâneo de grupos de átomos (isto é, por deformação localizada), devido a enorme instabilidade da austenita.
• Esta fase tem uma estrutura cristalina Tetragonal de Corpo Centrado (semelhante à estrutura CCC, mas com uma
de suas arestas maior que as outras duas), uma morfologia de lâminas ou agulhas, quando observada ao
microscópio.
• É um constituinte de maior dureza dos aços comuns.
• METAESTÁVEL
• capaz de perder a estabilidade através de pequenas perturbações (diz-se de sistema físico)
• ESTRUTURA CCC
• Estrutura cúbica de corpo centrado A célula unitária da estrutura cúbica de corpo centrado (CCC) é constituída
por um cubo com 1/8 de átomo em cada vértice e um átomo no centro do cubo, que se repete nas três
dimensões formando um corpo sólido macroscópico.
•
Transformação de fases
31. 31
• MARTENSITA
ALOTROPIA
• propriedade que possuem alguns elementos químicos de se apresentarem com formas e propriedades
físicas diferentes, tais como densidade, organização espacial, condutividade elétrica (p.ex., o grafite e o
diamante são formas alotrópicas do carbono).
Transformação de fases
33. 33
• Para ligas que contêm menos
do que cerca de 0,6%de C, os
grãos de martensita se formam
como ripas.
• São placas longas e finas, tais
como as lâminas de uma folha.
• Os detalhes microestruturais
são muito finos e técnicas de
micrografia eletrônica devem
ser aplicadas para a análise
dessa microestrutura.
Transformação de fases
36. 36
MARTENSITA Revenida (fases Ferrita + Fe3C)
• O revenido é
conseguido através
do aquecimento de
um aço martensítico
até uma temperatura
abaixo do eutetóide
durante um intervalo
de tempo específico.
Transformação de fases
44. AÇOS: classificação
44
• Critérios:
a) Quanto à composição química;
b) Quanto à aplicação e ao processo de fabricação;
c) Quanto à microestrutura;
d) Quanto as normas técnicas.
62. AÇOS: classificação
62
• Critérios: a) Quanto à composição química;
CROMO (Cr)
Os elementos Cromo(Cr), Vanádio(V), Tungstênio(W) e Molibdênio(Mo) quando
combinados com o carbono formam compostos à base de Carbonetos, os quais são
muitos duros e resistentes ao desgaste e à abrasão.
63. AÇOS: classificação
63
• Critérios: a) Quanto à composição química;
MOLIBIDÊNIO (Mo)
Os elementos Cromo(Cr), Vanádio(V), Tungstênio(W) e Molibdênio(Mo) quando
combinados com o carbono formam compostos à base de Carbonetos, os quais são
muitos duros e resistentes ao desgaste e à abrasão.
64. AÇOS: classificação
64
• Critérios: a) Quanto à composição química;
VANÁDIO (V)
Os elementos Cromo(Cr), Vanádio(V), Tungstênio(W) e Molibdênio(Mo) quando
combinados com o carbono formam compostos à base de Carbonetos, os quais são
muitos duros e resistentes ao desgaste e à abrasão.
65. AÇOS: classificação
65
• Critérios: a) Quanto à composição química;
TUNGSTÊNIO (W)
Os elementos Cromo(Cr), Vanádio(V), Tungstênio(W) e Molibdênio(Mo) quando
combinados com o carbono formam compostos à base de Carbonetos, os quais são
muitos duros e resistentes ao desgaste e à abrasão.
70. AÇOS: classificação
70
• Critérios:
• b) Quanto à aplicação e ao processo de fabricação;
• Aços para fundição;
• Aços estruturais;
• Aços para chapas e tubos;
• Aços para arames e fios;
• Aços para molas;
• Aços de usinagem fácil;
• Aços para ferramentas e matrizes.
88. 88
AÇOS: classificação
AÇOS INOXIDÁVEIS
• São produzidos em 3(três) classes com base na
fase constituinte predominante na sua
microestrutura:
• Ferrítica – magnéticos, não endurecíveis – Fe,
C e Cr;
• Austeníticos – não magnéticos, não
endurecíveis – Fe, C, Cr e Ni;
• Martensítica – magnéticos, endurecíveis – Fe,
C e Cr.
97. 97
AÇOS: classificação
AÇO PATINÁVEL
• O aço patinável é um tipo de aço, feito com uma composição
química contendo elementos de liga como cobre, fósforo,
níquel e cromo de forma que, quando exposto à determinadas
condições ambientais, provoca a oxidação da camada exposta,
formando uma pátina que possui características particulares
que protegem a peça contra a corrosão atmosférica, sem
perder praticamente as suas características mecânicas.
• Além disso, esses elementos de liga também contribuem para
a melhoria de propriedades mecânicas atribuindo muito mais
resistência.
• É conhecido pelas marcas Corten, Cor-ten, Cosacor, Niocor,
USI-SAC, SAC.
109. 109
FERRO FUNDIDO
• Ligas Ferro-Carbono nas quais o conteúdo de
carbono excede o seu limite de solubilidade na
austenita (𝛾) na temperatura do eutético.
• O teor de C (>2%) está acima do teor que pode ser
retido em solução sólida na austenita, como
conseqüência o ferro fundido tem Carbono
parcialmente livre na forma de veios ou lamelas de
Grafite. Sua composição os torna excelente para
fundição.
• A fabricação dos fofos é superior a de qualquer
outro metal fundido (exceção os lingotes de aço).
• Dentre as propriedades dos ferros fundidos,
destacam-se o baixo custo, boa fluidez, ponto de
fusão mais baixo do que o aço e versatilidade de
propriedades e aplicações.
110. Prof. M.ª Kaciê Trindade 110
FERRO FUNDIDO
• Os ferros fundidos apresentam uma extensa
gama de resistências mecânicas e de durezas,
sendo, na maioria dos casos, de fácil usinagem.
• A resistência ao impacto e a ductilidade são
relativamente baixas, limitando sua utilização
em algumas aplicações.
• Eles contém no mínimo 2% de carbono, mais
silício (entre 1 e 3 %) e enxofre, podendo ou
não haver outros elementos de liga. Pela da
adição de elementos de liga é possível se obter
excelente resistência ao desgaste, à abrasão e à
corrosão.
113. 113
FERRO FUNDIDO: classificação
De acordo com a composição química e com a distribuição
de carbono na sua microestrutura, os ferros fundidos
podem ser classificados em quatro grandes categorias:
Ferro Fundido Branco: caracterizado por apresentar
baixo teor de silício e microestrutura rica em Fe3C.
Ferro Fundido Cinzento: obtido do FoFo branco,
mediante tratamento térmico de maleabilização,
transformando Fe3C em grafita nodular.
Ferro Fundido Maleável: caracterizado por
apresentar alto teor de silício, e microestrutura com
grafita livre e Fe3C.
Ferro Fundido Dúctil (nodular): obtido do FoFo
cinzento, através de um tratamento no estado líquido,
resultando em grafita esferoidal.
120. 120
FERRO FUNDIDO: classificação
A microestrutura será formada por : cristais de cementita sobre
um fundo de ledeburita.
HIPEREUTÉTICO 5,5% C
121. 121
FERRO FUNDIDO: classificação
O ferro fundido fundido branco é recomendado para as seguintes
aplicações: revestimentos de moinhos; bolas para moinhos de
bola; cilindros para laminação de borracha, vidro, linóleo, plásticos
e metais; rodas de vagões; peças para equipamentos para
britamento de minérios, moagem de cimento;
123. • Na figura ao lado vemos nódulos de grafita (carbono revenido) numa matriz ferrítica.
Neste caso ocorreu completa grafitização.
123
FERRO FUNDIDO: classificação
135. 135
AUSTENITA :solução sólida de carbono, ou carboneto de ferro, em ferrita; ocorre em aços com
elevado teor de carbono.
FERRITA:
cerâmica isolante de baixa densidade, constituída de óxido de ferro, ao qual se acrescenta
outro óxido como, p.ex., de níquel ou cobalto; o tipo de óxido acrescentado ao óxido de
ferro determina o comportamento magnético da ferrita, que pode, então, ser ferrimagnético
ou ferromagnético.
Composto estequiométrico:
investigação e determinação quantitativa das relações entre reagentes e produtos numa
reação química; estequioquímica
proporção dos elementos químicos num composto (p.ex., H<sub>2</sub>O)