6. A perspectiva representa diretamente apenas os caracteres
proporcionais dos objetos, sua forma e posição recíproca.
7. Neste período se define as regras da perspectiva, que é o método geométrico
mais complicado, porém mais familiar para o observador, porque da uma
imagem semelhante a que se forma no olho humano.
As regras da perspectiva foram estabelecidas por Brunelleschi, ele pinta 2
painéis que representam o Batistério e a Praça Signoria, e constroi um aparelho
que obriga a olhá-los de um ponto fixo, para confrontar a imagem com a vista
real.
8. Roma
Vista de Roma no final do século XV ainda dominada
pelos monumentos antigos.
9. Em meados do século XV, enquanto Florença, Veneza e Nápoles são grandes
cidades totalmente formadas, Roma ainda é um pequeno centro abandonado
e empobrecido pela longa ausência do papel papal.
A paisagem é dominadas pelas ruínas da metrópole antiga e pelas igrejas do
primeiro cristianismo, mas os habitantes menos de 40.000 estão amontoados
nas duas planícies ao lado do rio, Campo de Marte e Irastevere, e ocupa
apenas uma pequena parte do território compreendido pelos muros
Aurelianos (além de 1300 hectares).
• Os papas voltam para Roma em 1420, e adquirem o pleno controle da cidade
somente em 1453 (quando fracassa a conspiração de Stefano Porcari).
Nicolau V, estabelece o programa do governo papal:
reconstruir a cidade imperial e transformá-la numa grande
cidade moderna sob a autoridade do pontífice, portanto
restaurar as benfeitorias antigas ainda utilizáveis (os muros,
as ruas, as pontes, os aquedutos), recuperar os
monumentos antigos destinados funções novas ( o
Mausoléu de Adriano se torna um castelo, Panteão se
transforma numa igreja, o Capitólio é a sede da
administração municipal), restaurar as basílicas cristãs e
construir nas proximidades de São Pedro, sobre a colina do
Vaticano, a cidadela da corte papal. Esta nova Roma,
duplamente excepcional pelo prestígio do passado e pela
presença da Sé Apostólica, é destinada a tornar-se ainda
principal cidade do mundo moderno.
10. No fim do século, a atividade da construção aumenta, para a preparação do Ano Santo
de 1500. Neste período chega a Roma, pela primeira vez, um arquiteto célebre, Donato
Bramante, que abandona Milão depois depois da queda da Signoria dos Sforza em
1499,
O pequeno templo de Bramante em S.Pietro in Montorio, planta do traçado de Serlio
e vista da entrada do pátio.
11. Vista do pátio de S. Pietro
in Montorio a partir do
campanário, com o
pequeno templo de
Bramante.
13. Depois do ‘’Saque de Roma’’ nada resta senão reparar as
ruínas e concluir da melhor maneira possível as obras
iniciadas nos primeiros decênios do século. O velho
Michelangelo é encarregado por Paulo III de fixar a forma
definitiva da cidade papal, projeta o arranjo arquitetônico
do Capitólio, coordena as portas da cidade, simplifica o
organismo de S.Pedro e desenha a cúpula como elemento
plástico dominante na paisagem urbana.
A Pietà Rondanini,
última obra de
Michelangelo
14. O arranjo do Capitólio, realizado por Michelangelo, e a esquerda o
entrocamento entre o Capitólio e a cidade, assim como se apresentava
antes dos saneamentos fascistas.
15. Cúpula de S.Pedro
O novo S.Pedro na disposição de Michelangelo, Vista
aérea da igreja pelo lado oeste, vista geral do Vaticano
no fim do século XVI, depois da ereção do obelisco e
antes dos trabalhos de Maderno e Bernini; vista da
fachada atual a partir do Castelo de Santo Ângelo, que
reproduz mais ou menos a fachada de Michelangelo,
planta da igreja conforme o projeto de Michelangelo
16. Roma chega a 100.000
habitantes neste período, não
cresce o suficiente para
preencher este espaço.
Os artistas barrocos são
encarregados de dar
acabamento a este organismo,
onde convivem as ruínas
antigas, os bairros medievais e
os monumentos modernos.
Um afresco na biblioteca do Vaticano, que
representa as ruas projetadas por Sisto V
sobre as colinas da margem esquerda.
17. Planta de Roma no séc
XVIII, com a indicação
dos retilíneos antigos que
ainda funcionam e
daqueles abertos pelos
papas no séc. XV, XVI
Roma esquema das novas ruas
traçadas entre os
monumentos da margem
esquerda, num desenho 1588,
planta da cidade em 1602,
depois das obras de Sisto V.
18. Vista da Praça de São Pedro a partir do
balão, no início do século antes do
saneamento de 1935
Bernini resolve o problema da ligação da Igreja de São
Pedro com a cidade, e projeta o esplêndido arranjo da
praça: um espaço vazio modelado com os desníveis do
terreno, parcialmente isolado por uma colunata aberta que
deixa ver o bairro em volta e o panorama da cidade
19. Praça de São Pedro durante
uma cerimônia papal.
Planta do conjunto da Basílica e
da praça de São Pedro do livro de
Letarouilly, do início do século
XIX.
20. O interior de São Pedro com os
arranjos decorativos de Bernini.
A praça de São Pedro no início do
século XX, vista dos telhados das
casas circunstantes
21. As três ruas que convergem
para a Piazza del Popolo ( a
praça do povo) em Roma.
Vista panorâmica da praça de
São Pedro e do bairro do Borgo,
antes da demolição da rua da
conciliação
22. Barroco
Amsterdã
Amsterdã, a cidade mais importante, se torna o centro do comércio e da atividade
bancária européia, e cresce utilizando uma combinação de instrumentos diversos:
os métodos administrativos medievais, as contribuições da ciência e da tecnologia
moderna, o espírito de regularidade da cultura visual renascentista
Na primeira metade do século XVI, Amsterdã já é uma cidade portuária de
tamanha médio, com cerca de 40.000 habitantes
23. Em 1578 é conquistada pelas tropas
de Guilherme, o Taciturno, e logo
depois projeta-se a primeira
ampliação: os muros de 1481 são
demolidos, e o fosso perimetral se
torna um canal interno da cidade,
mais para o exterior, constrói-se em
1593 um novo cinturão de muros,
segundo as regras da técnica militar .
Amsterdã; mapas da cidade na idade
média e em fins do século XVI, vista
em perspectiva de 1544.
24. Cada canal tem 25 metros de largura ( isto é,
compreende quatro corredores de cerca de 6
metros para os navios de tamanho médio, dos
lados ficam os desembarcadouros para craga e
descarga das mercadorias, de 11 metros de
larguras, entre um canal e outro há duas ffileiras de
lotes edificáveis, com cerca de 50 metros de
profundidade, entre as fachadas posteriores das
casas, deve ficar um espaço livre de, pelo menos 48
metros. O canal mais interno (denominado dos
Senhores) tem três quilômetros e meio de
comprimento,.
De fato Amsterdã é uma cidade, não
um cenário desabitado, os canis são
ambientes de vida, os volumes
circunstantes são habitações e locais
de trabalho, que pertencem a todos os
cidadãos e não a um organismo,
rigorosamente planificado, tem uma
superfície de 650 hectares
25. Vista aérea do centro
de Amsterdã, fachadas
de uma série de casas
ao longo dos canais do
século XVII, secção
entre dois canais, com
as medidas das vias
aquáticas, dos
desembarcadouros e
dos lotes edificáveis
26. Amsterdã, detalhe de uma vista axonométrica de 1663, e planta
dos lotes edificáveis entre os dois canais.
27. Gravuras do século XVIII,
com as fachadas das casas
ao longo de um trecho do
Canal dos Senhores.
Duas fotografias das casas ao
longo dos canais de Amsterdã,
tomadas do desembarcadouro
oposto.