1. Introdução
A mitologia grega descrevia a origem dos deuses e homens da seguinte forma: da
união de Urano (Céu) e Gaia (Terra) nasceram os Titãs, os Ciclopes e os Gigantes. O
mais novo dos Titãs, Cronos, destronou Urano e, para evitar que o mesmo lhe
acontecesse, passou a devorar seus filhos. Mas Rea, sua esposa, salvou o último
filho, Zeus, escondendo-o numa caverna. Zeus destronou seu pai, obrigando-o a
restituir à vida os filhos devorados e confinando-o, em seguida, no inferno junto com
seus aliados, os outros Titãs. Começou então a gigantomaquia (Guerra dos Gigantes),
da qual Zeus saiu-se vencedor e senhor supremo do mundo.
Deuses Gregos
No Monte Olimpo habitavam os deuses. Os mais antigos eram os filhos de Cronos e
Rea: Héstia (deusa do lar), Deméter (deusa da agricultura), Hera (esposa de Zeus),
Poseidon (senhor dos mares), Hades (senhor dos infernos) e Zeus (senhor dos deuses).
Zeus casou-se com Hera, surgindo daí outros deuses: Ares (deus da guerra), Afrodite
(deusa do amor), Febo (deus da luz e das artes), Artêmis (deusa da caça), Hefaístos
(deus do fogo), Palas (deusa da sabedoria), Hermes (deus das comunicações) e Dioniso
(deus do vinho).
2. Todos esses deuses foram mais tarde adotados pelos romanos, que mudaram seus
nomes para formas latinas. Assim, Zeus tornou-se Júpiter, Poseidon, Neturno; Afrodite,
Vênus; Febo, Apolo; e assim por diante.
Entre os heróis destacamos Teseu, Édipo, Hércules, Jasão e Perseu.
Os poderes dos deuses
Zeus
O deus supremo do mundo, o deus por excelência. Presidia aos fenômenos
atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os
relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade,
o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e
amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que tinha autoridade sobre
todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos.
Apolo
Na lenda de Homero ele era considerado, principalmente, como o deus da profecia.
Ares
Deus da guerra, sanguinário e agressivo, personificava a natureza brutal da guerra.
Embora Ares fosse guerreiro e feroz, não era invencível, mesmo contra os mortais.
Aristeu
Era adorado como o protetor dos caçadores, pastores e rebanhos, e como o inventor
da apicultura e da arte de cultivar azeitonas. Era largamente venerado como um deus
beneficente e freqüentemente era representado como um pastor juvenil carregando
um cordeiro.
Hélio
Era a representação divina do Sol. Na Grécia clássica, Hélio foi cultuado em Corinto e
sobretudo em Rodes, ilha que lhe pertencia e onde era considerado o deus principal,
honrado anualmente com uma grande festa.
3. Os poderes das deusas
Afrodite
Deusa do amor e da beleza.
Anfitrite
Deusa do mar.
Ártemis
Tida como virgem e defensora da pureza, era também protetora das parturientes e
estava ligada a ritos de fecundidade; embora fosse em essência uma deusa
caçadora, encarnava as forças da natureza e tutelava as ninfas, os animais
selvagens e o mundo vegetal.
Atena
Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes
domésticas e uma das divindades mais veneradas.
Deméter
Deusa da colheita.
Destinos
As três deusas que determinavam a vida humana e suas ligações, também
conhecidas como “Moiras”. As Moiras repartiam para cada pessoa, no momento de
seu nascimento, uma parcela do bem e do mau, embora uma pessoa pudesse
acrescer o mau em sua vida por si própria.
Eumênides
Antigos espíritos da terra ou deusas associados à fertilidade, mas também tendo
certas funções sociais e morais. Protetoras dos suplicantes.
Erínias
Também conhecidas como Fúrias, eram as três divindades que administravam a
vingança divina, sendo elas:
Tisífona (a vingança contra os assassinos);
Megera (o ciúme) e