A matematização do real no Renascimento se deu por três razões: 1) a construção do Estado moderno com exércitos permanentes, impostos e burocracia requerendo contabilidade; 2) o desenvolvimento da economia de mercado monetária; 3) isso levou Estado e sociedade a calcularem mais, valorizando números e quantificação.
O documento descreve o Renascimento cultural, um movimento entre os séculos XIV-XVI que rompeu com o pensamento medieval e valorizou o ser humano. O Renascimento surgiu na Itália e se espalhou para outros países europeus, promovendo avanços nas artes, literatura, ciência e questionamento da Igreja.
O documento descreve o período do Renascimento, marcado pela retomada do estudo da cultura clássica greco-latina e pelo questionamento do conhecimento fora do âmbito da Igreja. O movimento valorizou o ser humano e suas capacidades através do humanismo, e influenciou as artes e o pensamento de forma urbana e elitista. Importantes artistas e cientistas como Leonardo da Vinci e Copérnico contribuíram para o avanço do conhecimento nesse período.
Arquivo sobre o Renascimento, elaborado pelo Professor Evaldo Lima, do Curso de "Ensino Avançado de História", do Colégio Espaço Aberto - Fortaleza - Ceará - Brazil
PowerPoint que resume a totalidade do trabalho em word. Não tem lógica em separado, uma vez que foi elaborado apenas para apresentação oral. O ficheiro em word contém a toda a informação.
1) O Renascimento foi um movimento cultural que floresceu na Europa entre os séculos XIV e XVI, tendo a Itália como berço, com foco no humanismo, racionalismo e individualismo.
2) Florença foi o principal centro das artes durante o Renascimento, impulsionado pelo mecenato de famílias ricas como os Médicis.
3) Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli se destacaram na pintura renascentista, representando de forma realista o corpo humano e a perspectiva.
O documento descreve o período histórico do Renascimento na Europa, entre os séculos XIII e XVII. Foi marcado por transformações nas artes, filosofia e ciências, inspiradas pela redescoberta da cultura clássica da Grécia e Roma. O humanismo emergiu como corrente filosófica central do período, colocando o homem no centro. A Itália, especialmente Florença e Siena, foi o berço do Renascimento, que depois se difundiu pela Europa.
O documento descreve o Renascimento Cultural, movimento que rompeu com o pensamento medieval e introduziu a cultura laica. Teve início entre os séculos XIV-XVI na Itália e demais países europeus, caracterizando-se principalmente pelo humanismo e valorização do ser humano. Marcou também o início da Idade Moderna e do pensamento científico moderno.
O documento descreve o período entre a primeira metade do século XV até o início da Guerra dos Trinta Anos, caracterizando a Europa da época com rotas comerciais, ideias e objetos culturais. Também define os principais conceitos do Renascimento como antropocentrismo, humanismo e individualismo.
O documento descreve o Renascimento cultural, um movimento entre os séculos XIV-XVI que rompeu com o pensamento medieval e valorizou o ser humano. O Renascimento surgiu na Itália e se espalhou para outros países europeus, promovendo avanços nas artes, literatura, ciência e questionamento da Igreja.
O documento descreve o período do Renascimento, marcado pela retomada do estudo da cultura clássica greco-latina e pelo questionamento do conhecimento fora do âmbito da Igreja. O movimento valorizou o ser humano e suas capacidades através do humanismo, e influenciou as artes e o pensamento de forma urbana e elitista. Importantes artistas e cientistas como Leonardo da Vinci e Copérnico contribuíram para o avanço do conhecimento nesse período.
Arquivo sobre o Renascimento, elaborado pelo Professor Evaldo Lima, do Curso de "Ensino Avançado de História", do Colégio Espaço Aberto - Fortaleza - Ceará - Brazil
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1) O Renascimento foi um movimento cultural que floresceu na Europa entre os séculos XIV e XVI, tendo a Itália como berço, com foco no humanismo, racionalismo e individualismo.
2) Florença foi o principal centro das artes durante o Renascimento, impulsionado pelo mecenato de famílias ricas como os Médicis.
3) Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli se destacaram na pintura renascentista, representando de forma realista o corpo humano e a perspectiva.
O documento descreve o período histórico do Renascimento na Europa, entre os séculos XIII e XVII. Foi marcado por transformações nas artes, filosofia e ciências, inspiradas pela redescoberta da cultura clássica da Grécia e Roma. O humanismo emergiu como corrente filosófica central do período, colocando o homem no centro. A Itália, especialmente Florença e Siena, foi o berço do Renascimento, que depois se difundiu pela Europa.
O documento descreve o Renascimento Cultural, movimento que rompeu com o pensamento medieval e introduziu a cultura laica. Teve início entre os séculos XIV-XVI na Itália e demais países europeus, caracterizando-se principalmente pelo humanismo e valorização do ser humano. Marcou também o início da Idade Moderna e do pensamento científico moderno.
O documento descreve o período entre a primeira metade do século XV até o início da Guerra dos Trinta Anos, caracterizando a Europa da época com rotas comerciais, ideias e objetos culturais. Também define os principais conceitos do Renascimento como antropocentrismo, humanismo e individualismo.
O Renascimento cultural ocorreu entre os séculos XIV e XVI na Itália e em outros países europeus, promovendo uma ruptura com o pensamento medieval e valorizando o ser humano, a razão e a natureza. Marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
O documento descreve o Renascimento Cultural e Científico Europeu. O Renascimento iniciou-se na Itália e se espalhou pela Europa, promovendo novos valores como o humanismo, o racionalismo e o individualismo. As artes floresceram nesse período, com ênfase na perfeição técnica e na representação realista do ser humano. As ciências também avançaram significativamente.
Este documento descreve as características do Renascimento Cultural, com foco na Itália. Ele aborda como o Renascimento surgiu, afetou a sociedade da época e seus benefícios para gerações atuais, mencionando artistas como Giotto, Brunelleschi, Botticelli, Da Vinci e Michelangelo. Também discute o Renascimento Científico e figuras como Copérnico, Galileu e Descartes.
O renascimento e a formação da mentalidade modernaJosPedroSilva11
As principais ideias apresentadas no documento são:
1) O Renascimento surgiu na Itália nos finais do século XIV, inspirado na cultura greco-romana.
2) Este movimento cultural foi marcado pelo antropocentrismo, valorizando o Homem, e pelo espírito crítico dos humanistas.
3) O Renascimento assistiu a um alargamento do conhecimento em áreas como a astronomia, medicina, geografia e botânica.
O Renascimento ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI, inspirado no mundo clássico greco-romano. A Itália foi o berço do movimento, onde cidades como Florença, Veneza e Gênova se desenvolveram economicamente através do comércio. O período foi marcado pela valorização da cultura e do ser humano, rompendo com a visão teocêntrica da Idade Média.
O documento discute a filosofia de Santo Agostinho e a centralidade de Deus no conhecimento durante a Idade Média. Também menciona as causas do Renascimento, como a peste negra e o contato com outras culturas, e características deste movimento como o classicismo e o foco no ser humano.
O documento descreve o Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI. O movimento foi marcado pelo racionalismo, humanismo e resgate dos valores clássicos greco-romanos. As transformações econômicas e sociais da época possibilitaram um florescimento cultural inspirado no mundo antigo.
O documento descreve como o Renascimento levou a uma maior valorização da cultura e das artes. A nobreza e a burguesia enriquecida patrocinaram artistas e intelectuais, construindo palácios e apoiando festividades culturais para demonstrar seu status social. Leonardo da Vinci e outros artistas se tornaram mais prestigiados por seu trabalho.
O documento descreve o Renascimento como um movimento cultural e científico na Europa entre as idades Média e Moderna, caracterizado pelo renascimento dos estudos clássicos, do humanismo, do racionalismo e do individualismo. Fatores como a expansão marítima, a imprensa e a ascensão da burguesia contribuíram para sua disseminação. Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Botticelli marcaram essa época.
O documento discute o Renascimento Cultural, período de renovação cultural que teve início na Itália entre os séculos XIV e XV e se espalhou pela Europa. O Renascimento foi marcado pelo resgate dos ideais da Antiguidade Clássica, pelo humanismo e antropocentrismo, colocando o homem no centro, e pelo avanço das artes e ciências.
O Renascimento cultural foi um movimento que colocou o ser humano no centro, recusando o pensamento religioso medieval. Ocorreu principalmente na Itália entre os séculos XV e XVI, caracterizado pelo retorno aos valores clássicos, humanismo e racionalismo. Grandes nomes como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Maquiavel e Galileu marcaram este período.
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correçãoteresagoncalves
O documento discute o Renascimento, abordando suas características principais como o ressurgimento da cultura clássica greco-romana e o movimento humanista. Também menciona importantes artistas e obras do período como Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e suas contribuições para a pintura, escultura e arquitetura renascentistas.
O Renascimento foi um movimento cultural que se desenvolveu na Europa entre os séculos XV e XVI, com foco no ser humano e na redescoberta das obras clássicas da Antiguidade. As cidades italianas foram pioneiras neste movimento intelectual, que valorizou as capacidades humanas em contraste com a visão medieval do mundo.
O documento descreve o Renascimento Científico e Cultural na Europa, cobrindo tópicos como: 1) O início do movimento na Itália nos séculos XIV-XVI; 2) As rupturas com a Igreja Católica através de novas teorias científicas como a heliocêntrica; 3) O florescimento das artes com ênfase na forma humana.
O documento descreve o Renascimento cultural que ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI, com ênfase na Itália. O movimento se caracterizou pelo humanismo, antropocentrismo, racionalismo e individualismo em oposição ao teocentrismo medieval. Grandes nomes como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli se destacaram nas artes durante esse período.
O documento descreve o período do Renascimento na Europa, destacando suas principais características culturais e artísticas. O Renascimento começou na Itália no século XIV e se espalhou pela Europa, valorizando a cultura greco-romana e o humanismo. As artes floresceram nesse período, com pintores como Leonardo da Vinci e Michelangelo, e arquitetos renovando o estilo clássico.
O documento descreve o Renascimento cultural na Itália entre os séculos XIII e XVI. O movimento rompeu com a cultura medieval e introduziu valores humanistas, com ênfase na vida secular e na imitação da arte clássica greco-romana. Florença foi o berço do Renascimento, que se espalhou pela península italiana com o apoio de mecenas e o desenvolvimento das artes e do pensamento racional. Artistas como Giotto, Botticelli, Leonardo da Vinci e Michelangelo marcaram as diferentes fases do Renascimento
O documento resume os principais aspectos do Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI, como o renascimento da cultura clássica, o desenvolvimento das artes, literatura e ciência com uma visão mais humanista e racional dos fenômenos naturais.
O documento discute o Humanismo Renascentista, abordando seus objetivos, etapas e elementos-chave como a problematização do termo "Humanismo", a análise do termo "Renascimento" e a ideia de que Humanismo e Renascimento constituem um mesmo fenômeno histórico.
1. O documento descreve o Renascimento em Portugal, notadamente a obra de Luís de Camões "Os Lusíadas".
2. Camões viveu no século XVI, um período de grandes mudanças socioculturais marcado pelo Renascimento, Humanismo e Classicismo.
3. "Os Lusíadas" é considerada a obra máxima da literatura portuguesa e teve grande influência na literatura universal.
El documento habla sobre el liderazgo y el trabajo en equipo. Explica que un líder es alguien que influye y desarrolla otra vida con propósito. También describe cómo organizarán células en las casas de los miembros para dar cuidado pastoral más efectivo. Cada célula tendrá un anfitrión y líder responsable del desarrollo de los miembros y de ganar nuevas almas para Cristo, con la ayuda de un colaborador.
An ATM allows customers to complete basic banking transactions without a teller. When a customer inserts their debit or credit card, the ATM reads the encoded information to access their bank account information through interbank networks. The ATM then prompts for the customer's PIN to verify their identity before allowing transactions like checking balances or withdrawing cash. Common card types used at ATMs include debit cards, which directly access funds from a linked checking account, and cash cards which can be used to withdraw preset amounts. ATMs also may charge fees like activity charges to cover transaction costs or service charges for using an ATM from a non-issuing bank.
O Renascimento cultural ocorreu entre os séculos XIV e XVI na Itália e em outros países europeus, promovendo uma ruptura com o pensamento medieval e valorizando o ser humano, a razão e a natureza. Marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
O documento descreve o Renascimento Cultural e Científico Europeu. O Renascimento iniciou-se na Itália e se espalhou pela Europa, promovendo novos valores como o humanismo, o racionalismo e o individualismo. As artes floresceram nesse período, com ênfase na perfeição técnica e na representação realista do ser humano. As ciências também avançaram significativamente.
Este documento descreve as características do Renascimento Cultural, com foco na Itália. Ele aborda como o Renascimento surgiu, afetou a sociedade da época e seus benefícios para gerações atuais, mencionando artistas como Giotto, Brunelleschi, Botticelli, Da Vinci e Michelangelo. Também discute o Renascimento Científico e figuras como Copérnico, Galileu e Descartes.
O renascimento e a formação da mentalidade modernaJosPedroSilva11
As principais ideias apresentadas no documento são:
1) O Renascimento surgiu na Itália nos finais do século XIV, inspirado na cultura greco-romana.
2) Este movimento cultural foi marcado pelo antropocentrismo, valorizando o Homem, e pelo espírito crítico dos humanistas.
3) O Renascimento assistiu a um alargamento do conhecimento em áreas como a astronomia, medicina, geografia e botânica.
O Renascimento ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI, inspirado no mundo clássico greco-romano. A Itália foi o berço do movimento, onde cidades como Florença, Veneza e Gênova se desenvolveram economicamente através do comércio. O período foi marcado pela valorização da cultura e do ser humano, rompendo com a visão teocêntrica da Idade Média.
O documento discute a filosofia de Santo Agostinho e a centralidade de Deus no conhecimento durante a Idade Média. Também menciona as causas do Renascimento, como a peste negra e o contato com outras culturas, e características deste movimento como o classicismo e o foco no ser humano.
O documento descreve o Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI. O movimento foi marcado pelo racionalismo, humanismo e resgate dos valores clássicos greco-romanos. As transformações econômicas e sociais da época possibilitaram um florescimento cultural inspirado no mundo antigo.
O documento descreve como o Renascimento levou a uma maior valorização da cultura e das artes. A nobreza e a burguesia enriquecida patrocinaram artistas e intelectuais, construindo palácios e apoiando festividades culturais para demonstrar seu status social. Leonardo da Vinci e outros artistas se tornaram mais prestigiados por seu trabalho.
O documento descreve o Renascimento como um movimento cultural e científico na Europa entre as idades Média e Moderna, caracterizado pelo renascimento dos estudos clássicos, do humanismo, do racionalismo e do individualismo. Fatores como a expansão marítima, a imprensa e a ascensão da burguesia contribuíram para sua disseminação. Artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Botticelli marcaram essa época.
O documento discute o Renascimento Cultural, período de renovação cultural que teve início na Itália entre os séculos XIV e XV e se espalhou pela Europa. O Renascimento foi marcado pelo resgate dos ideais da Antiguidade Clássica, pelo humanismo e antropocentrismo, colocando o homem no centro, e pelo avanço das artes e ciências.
O Renascimento cultural foi um movimento que colocou o ser humano no centro, recusando o pensamento religioso medieval. Ocorreu principalmente na Itália entre os séculos XV e XVI, caracterizado pelo retorno aos valores clássicos, humanismo e racionalismo. Grandes nomes como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Maquiavel e Galileu marcaram este período.
Exame do Módulo 5 de HCA - Proposta de correçãoteresagoncalves
O documento discute o Renascimento, abordando suas características principais como o ressurgimento da cultura clássica greco-romana e o movimento humanista. Também menciona importantes artistas e obras do período como Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo e suas contribuições para a pintura, escultura e arquitetura renascentistas.
O Renascimento foi um movimento cultural que se desenvolveu na Europa entre os séculos XV e XVI, com foco no ser humano e na redescoberta das obras clássicas da Antiguidade. As cidades italianas foram pioneiras neste movimento intelectual, que valorizou as capacidades humanas em contraste com a visão medieval do mundo.
O documento descreve o Renascimento Científico e Cultural na Europa, cobrindo tópicos como: 1) O início do movimento na Itália nos séculos XIV-XVI; 2) As rupturas com a Igreja Católica através de novas teorias científicas como a heliocêntrica; 3) O florescimento das artes com ênfase na forma humana.
O documento descreve o Renascimento cultural que ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI, com ênfase na Itália. O movimento se caracterizou pelo humanismo, antropocentrismo, racionalismo e individualismo em oposição ao teocentrismo medieval. Grandes nomes como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli se destacaram nas artes durante esse período.
O documento descreve o período do Renascimento na Europa, destacando suas principais características culturais e artísticas. O Renascimento começou na Itália no século XIV e se espalhou pela Europa, valorizando a cultura greco-romana e o humanismo. As artes floresceram nesse período, com pintores como Leonardo da Vinci e Michelangelo, e arquitetos renovando o estilo clássico.
O documento descreve o Renascimento cultural na Itália entre os séculos XIII e XVI. O movimento rompeu com a cultura medieval e introduziu valores humanistas, com ênfase na vida secular e na imitação da arte clássica greco-romana. Florença foi o berço do Renascimento, que se espalhou pela península italiana com o apoio de mecenas e o desenvolvimento das artes e do pensamento racional. Artistas como Giotto, Botticelli, Leonardo da Vinci e Michelangelo marcaram as diferentes fases do Renascimento
O documento resume os principais aspectos do Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI, como o renascimento da cultura clássica, o desenvolvimento das artes, literatura e ciência com uma visão mais humanista e racional dos fenômenos naturais.
O documento discute o Humanismo Renascentista, abordando seus objetivos, etapas e elementos-chave como a problematização do termo "Humanismo", a análise do termo "Renascimento" e a ideia de que Humanismo e Renascimento constituem um mesmo fenômeno histórico.
1. O documento descreve o Renascimento em Portugal, notadamente a obra de Luís de Camões "Os Lusíadas".
2. Camões viveu no século XVI, um período de grandes mudanças socioculturais marcado pelo Renascimento, Humanismo e Classicismo.
3. "Os Lusíadas" é considerada a obra máxima da literatura portuguesa e teve grande influência na literatura universal.
El documento habla sobre el liderazgo y el trabajo en equipo. Explica que un líder es alguien que influye y desarrolla otra vida con propósito. También describe cómo organizarán células en las casas de los miembros para dar cuidado pastoral más efectivo. Cada célula tendrá un anfitrión y líder responsable del desarrollo de los miembros y de ganar nuevas almas para Cristo, con la ayuda de un colaborador.
An ATM allows customers to complete basic banking transactions without a teller. When a customer inserts their debit or credit card, the ATM reads the encoded information to access their bank account information through interbank networks. The ATM then prompts for the customer's PIN to verify their identity before allowing transactions like checking balances or withdrawing cash. Common card types used at ATMs include debit cards, which directly access funds from a linked checking account, and cash cards which can be used to withdraw preset amounts. ATMs also may charge fees like activity charges to cover transaction costs or service charges for using an ATM from a non-issuing bank.
Este documento discute a importância do uso adequado de ferramentas tecnológicas em salas de aula. Aponta que, embora a tecnologia facilite a vida das pessoas, sua adoção requer treinamento para seu uso correto. Sugere que professores recebam formação adequada e que as escolas disponibilizem recursos e horários para prática, a fim de motivar alunos no aprendizado com novas tecnologias.
Este documento apresenta cartazes de filmes populares das décadas de 1950 e 1960, com músicas temáticas tocando durante a exibição de cada cartaz. Os filmes incluem clássicos como Casablanca, Cantando na Chuva, 007 Contra o Dr. No e Dr. Zhivago, entre outros.
O documento introduz a engenharia de requisitos, que ajuda a compreender o problema a ser resolvido pelo software. Ele descreve as etapas da engenharia de requisitos, incluindo concepção, elicitação, elaboração, negociação, especificação e validação. Além disso, discute a importância da gestão de requisitos para rastrear e controlar requisitos e mudanças.
Edição 35 - Petrobras em Ações - nº 01/2010Petrobras
A Petrobras realizou a maior capitalização da história ao levantar R$ 120 bilhões com a emissão de ações. A companhia inaugurou um polo naval no Rio Grande do Sul e teve recordes de produção e lucro em 2010. A exploração do Pré-Sal continua promissora com novas descobertas e testes de longa duração.
CorelDRAW permite manipular los nodos y segmentos de los objetos para darles forma. Los nodos son puntos en el contorno de un objeto que permiten ajustar su forma con precisión al moverlos. La herramienta Bézier permite unir nodos para crear diseños. Los objetos pueden convertirse en objetos de curva para poder modificar su forma agregando, quitando o moviendo nodos.
O documento discute conceitos de criação para a internet, enfatizando a importância da criação estratégica e integrada entre equipes, da metodologia criativa e da interatividade na experiência do usuário.
Los resultados de un torneo de bádminton escolar muestran que Carmen y Laura ganaron el primer puesto en dobles femenino alevín, mientras que Sergio obtuvo el cuarto puesto en dobles masculino alevín. El torneo fue organizado por el Colegio Público Jovellanos en Vegadeo, Gijón.
El documento describe los principales dispositivos de almacenamiento de datos en una computadora, incluyendo discos duros, unidades de CD/DVD, y disquetes. Explica que los discos duros son el principal medio de almacenamiento, mientras que las unidades de CD/DVD se han convertido en una parte fundamental. Además, proporciona detalles sobre la capacidad y tipos de DVD, CD, y disquetes, así como la estructura y protocolos de comunicación de los discos duros.
Edição 20 - Petrobras em Ações - n° 01/2006Petrobras
1) A Petrobras obteve lucro líquido consolidado de R$ 23,7 bilhões em 2005, 40% maior do que em 2004, e investiu R$ 25,7 bilhões no ano.
2) A produção média de petróleo e gás natural atingiu 2.217 mil barris de óleo equivalente por dia, 10% maior do que em 2004.
3) A Petrobras planeja investir R$ 38 bilhões em 2006, quase 50% a mais do que em 2005, para expandir a produção e refino de petróleo.
O documento descreve a constituição interna e externa da Terra, incluindo a crosta, manto e núcleo, assim como as características da superfície terrestre, como a distribuição da terra e água e a variação do terreno devido a processos geológicos. A Terra fornece as condições necessárias para sustentar a vida, como água líquida e energia. Devemos proteger o meio ambiente reduzindo a poluição e preservando os recursos naturais como florestas e oceanos.
Este documento define la ética como la rama filosófica que estudia la conducta humana y los valores y normas que rigen dicha conducta. Explora conceptos como persona moral, moralidad y valores éticos fundamentales como la vida, la justicia y la dignidad humana. Finalmente, discute tres concepciones sobre la libertad: el determinismo, que niega la libertad humana; el indeterminismo, que defiende dicha libertad; y el autodeterminismo, que acepta la causalidad pero también la libertad de la voluntad humana.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
Animoto é um serviço online que permite criar vídeos a partir de fotografias, vídeos e músicas selecionadas pelo usuário. O site oficial é animoto.com.
O documento discute o papel da educação e dos educadores diante das tecnologias da informação na sociedade contemporânea. Aprender constitui uma exigência social crescente, mas também leva a mais fracassos na tentativa de aprender. Cabe aos educadores acompanhar sistematicamente como os alunos usam a tecnologia e incluir os menos favorecidos no mundo digital. A escola deve formar alunos capazes de lidar criticamente com a informação e produzi-la, usando novas formas de comunicação e acesso ao conhe
Este documento descreve um apartamento T2/3 localizado na Rua João Nascimento Costa no7 em Olaias, Lisboa. O apartamento tem 78m2 construídos em 1972, inclui sala com golas, cozinha, dois quartos, casa de banho e varandas na frente e atrás. Está a 700m da estação de metro de Olaias e a 500m da rotunda de Olaias.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI. O Renascimento foi um movimento que valorizou a cultura clássica e o indivíduo, promovendo um homem mais racional. A invenção da imprensa permitiu a difusão mais rápida do conhecimento e das ideias humanistas.
O documento descreve o período histórico do Renascimento na Europa, ocorrido entre os séculos XIII e XVII. O Renascimento é caracterizado pela redescoberta dos ideais humanistas e da cultura clássica da Antiguidade, influenciando as artes, filosofia e ciências. A Itália foi o berço deste movimento, que depois se espalhou para outros países europeus.
O documento descreve o contexto histórico e literário no qual Luís de Camões escreveu sua famosa epopeia Os Lusíadas. O século XVI foi marcado por grandes mudanças socioculturais na Europa, com o Renascimento, Humanismo e Classicismo questionando ideias medievais. Camões representa esses movimentos ao glorificar as conquistas portuguesas seguindo modelos clássicos.
O documento descreve o contexto histórico e literário no qual viveu Luís de Camões e escreveu sua famosa obra Os Lusíadas. O século XVI foi marcado por grandes mudanças socioculturais na Europa, com o Renascimento, Humanismo e Classicismo questionando ideias medievais. Camões representa esses movimentos ao glorificar as conquistas portuguesas seguindo modelos clássicos.
O documento apresenta um resumo sobre o humanismo, o renascimento e o classicismo português. Discute como esses movimentos culturais surgiram na Europa nos séculos XV e XVI, enfatizando a passagem do teocentrismo para o antropocentrismo e o retorno aos ideais da antiguidade clássica. Também fornece exemplos de importantes representantes desses períodos, como Leonardo da Vinci e Luís Vaz de Camões.
Atividade de História - O Humanismo e o Renascimento Mary Alvarenga
O documento discute o Renascimento e o Humanismo, definindo-os como movimentos que valorizaram o homem e a cultura clássica. Também lista as principais causas do Renascimento e por que a Itália é considerada seu berço, incluindo o desenvolvimento comercial urbano e o mecenato.
O documento descreve o Renascimento cultural na Europa entre os séculos XIV e XVI. O Renascimento marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna, com a valorização da cultura greco-romana e do humanismo. Os renascentistas viam o homem como o centro e acreditavam na razão humana, em oposição ao pensamento teocêntrico medieval. A Itália foi o berço do Renascimento, com artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Botticelli produzindo obras primas.
O documento descreve os principais eventos e movimentos culturais do período do Renascimento na Europa, incluindo o Renascimento, Humanismo, Iluminismo e Classicismo. O Renascimento caracterizou-se pelo interesse no saber e cultura dos antigos gregos e romanos, enquanto o Humanismo enfatizou a dignidade do indivíduo. O Iluminismo promoveu a razão e a ciência. O Classicismo adotou modelos clássicos e valorizou a perfeição formal.
O Renascimento foi um período entre os séculos XIV e XVI caracterizado pela redescoberta dos valores clássicos da Grécia e Roma e pelo surgimento do humanismo. Ele teve início na Itália e se espalhou pela Europa, promovendo avanços nas artes, literatura, ciência e arquitetura.
Este documento fornece um resumo de três correntes que influenciaram a obra Os Lusíadas de Luís de Camões: 1) O Humanismo, com seu foco no homem e na razão; 2) O Classicismo, com sua inspiração na Antiguidade Clássica; 3) O Renascimento, com seu surgimento na Itália e ênfase nos valores humanistas e clássicos. O documento também discute o Renascimento em Portugal e sua literatura, bem como uma biografia de Camões e análise de Os Lusíadas.
Os Tempos Modernos (Renascimento e Reforma)Bruno Marques
1) O documento apresenta o plano de aula para o assunto 1 sobre os Tempos Modernos no 9o ano, abordando o Renascimento e a Reforma Protestante.
2) Serão discutidas as origens do Renascimento na Itália e suas principais características, assim como as causas e lideranças da Reforma Protestante de Lutero e Calvino.
3) O documento fornece detalhes sobre a divisão histórica dos períodos, o feudalismo, o humanismo e outros aspectos do Renascimento para contextualizar o ass
1) O Renascimento surgiu na Itália devido ao crescimento econômico das cidades italianas e ao aparecimento de uma rica burguesia interessada em valorizar as cidades através das artes. 2) Vestígios da Antiguidade Clássica inspiraram artistas e a prática do mecenato financiou novas obras. 3) Lourenço de Médicis patrocinou projetos artísticos e fundou a Universidade de Pisa para promover o estudo das letras.
O documento descreve a cultura do Renascimento na Europa entre os séculos XV e XVI. Apresenta os principais centros de difusão cultural na Itália e outros países, destacando Florença, Roma e Veneza. Também descreve características-chave como o humanismo, o naturalismo e a valorização dos artistas através do mecenato.
Este documento descreve um projeto sobre o Renascimento Cultural. O projeto tem como objetivos comparar as manifestações culturais atuais com as raízes históricas, valorizar o patrimônio cultural de diferentes sociedades, e estudar as transformações promovidas pelo Renascimento nas artes. O desenvolvimento do projeto inclui pesquisas, atividades lúdicas e apresentações sobre a cronologia e mudanças do período.
O documento descreve como o Renascimento trouxe maior ênfase no indivíduo e na razão humana em contraste com a Idade Média, valorizando a cultura greco-romana e o desenvolvimento das artes, ciências e tecnologias.
O documento descreve o Renascimento e a formação da mentalidade moderna na Europa, caracterizado pelo classicismo, humanismo e naturalismo. Marcou a transição de uma visão teocêntrica para uma visão antropocêntrica, valorizando o homem.
O documento discute como o esgotamento das terras levou os camponeses ao comércio e como as Cruzadas ajudaram a expandir o comércio através dos cruzados, mercadores e contato com o Oriente. O Trecento representou a preparação para o Renascimento na Itália. O Quattrocento viu o ápice do Renascimento com o avanço das artes e ciências. A Alta Renascença foi marcada por obras de Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo.
O documento descreve alguns aspectos importantes do Renascimento na Europa, incluindo o desenvolvimento das artes, literatura e ciências após a inspiração na cultura greco-romana antiga, assim como a valorização do ser humano pregada pelo humanismo.
O documento descreve a cultura do período renascentista na Itália, com destaque para: 1) A importância de Lourenço de Médici em Florença, promovendo as artes e a cultura; 2) O contributo fundamental de Brunelleschi na arquitetura renascentista, nomeadamente com a cúpula da catedral de Florença.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
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1. Renascimento
Mentalidade e Arte
Índice
Introdução Página 2
Contexto Histórico Página 3
Mentalidade Páginas 4 e 5
Ideais do Humanismo Páginas 6 e 7
A matematização do real Página 8
Reinvenção das formas antigas Página 9
Clássicas: Imitação e superação dos
modelos da Antiguidade
Urbanismo Renascentista Páginas 10 e 11
Arte Páginas 12 a 18
Arte Renascentista em Portugal Páginas 19 a 21
Literatura Renascentista Página 22
Música Renascentista Página 23
Conclusão Página 24
Introdução
1
2. Renascimento
Mentalidade e Arte
O Renascimento constitui um período de mudança e redescoberta, como
a própria designação indica, tanto a nível intelectual como artístico. A
polivalência característica aos indivíduos desta época fez com que se formasse
uma nova mentalidade que em nada pode ser comparada ao pensamento
medieval.
A nova mentalidade, aliada ao desejo de inovar e superar as formas e
modelos Antigos, levaram ao renascimento e aperfeiçoamento das várias formas
de arte. Neste período surgiram inovações que até então nunca se tinha
imaginado serem possíveis. Neste trabalho faremos uma viagem até estes novos
ideais, partindo à descoberta do Passado sem o qual não seríamos o que somos
hoje.
Contexto Histórico
Introdução ao Renascimento
2
3. Renascimento
Mentalidade e Arte
Renascimento é o nome dado ao período dos séculos XV e XVI.
Fundamentado no conceito de que o homem é a medida de todas as coisas,
significou um retorno às formas e proporções da antiguidade greco-romana.
Este movimento artístico manifestou-se inicialmente na Itália, mais
precisamente em Florença, cidade que por essa altura era já um estado
independente e um dos centros comerciais mais importantes do mundo.
Em poucos anos, o renascimento difundiu-se pelas demais cidades
italianas e, nos finais do século XV, pelo resto do continente europeu, expansão
denominada de Renascimento Clássico. As bases desse movimento eram
proporcionadas por um novo ideal filosófico, o humanismo, que descartava a
escolástica medieval e propunha o retorno às virtudes da antiguidade.
Não tardou muito até que o espírito da antiga filosofia clássica inundasse
as cortes da nova aristocracia burguesa. O cavalheiro renascentista deve agora
ser versado em todas as disciplinas artísticas e científicas, como recomenda um
dos livros fundamentais da época, O Cortesão, de Baldassare Castiglione.
Imbuídas desse espírito, as famílias abastadas não hesitaram em atrair
para seu mundo artistas de grande renome, aos quais deram seu apoio,
tornando-se seus mecenas. Músicos, poetas, filósofos, escultores, pintores,
ourives e arquitectos saíram do anonimato imposto pelo período medieval e
viram crescer seu nome e sua fama, juntamente com a de seus clientes.
Foi graças ao reformador Lutero e às universidades, por intermédio do
estudo das ciências exactas e da filosofia, que se difundiram as ideias da época.
Nos finais do século XV, chegava de Espanha a notícia da descoberta de um
novo continente, a América, facto que mudaria a fisionomia do mundo para
sempre. O homem distanciava-se, assim, de modo definitivo, do período
medieval para ingressar na modernidade.
Mentalidade
No centro da transformação intelectual renascentista encontra-se a
passagem de uma mentalidade teocêntrica medieval, que colocava Deus no
centro da reflexão humana, a uma mentalidade antropocêntrica, a qual tinha o
homem como centro de tudo. Esta proposta correspondia a um reconhecimento
3
4. Renascimento
Mentalidade e Arte
e a uma crença optimista nas capacidades e no valor do ser humano,
contrapondo-se à visão medieval do mundo.
Os intelectuais do Renascimento são conhecidos pelo nome de
humanistas. Apaixonados pelos textos gregos e latinos, absorveram os seus
valores antropocêntricos, fazendo da cultura antiga um instrumento formativo
da personalidade humana. Estes homens de vasto saber procuravam viver
intensamente a vida terrena, com um grande desejo de fama e glória,
interessando-se cada vez mais por si próprios – individualismo. Procuravam o
modelo de “Homem Ideal”, que passava por uma educação completa de boa
formação cívica, intelectual e física. Nessa formação era essencial o estudo do
latim e do grego, para que fosse possível compreender as obras dos autores
clássicos.
O interesse pela cultura clássica está fortemente ligado ao facto de o
Renascimento ter tido início em Itália, uma vez que nesse país os vestígios das
antigas civilizações eram mais evidentes do que no resto do continente europeu.
A redescoberta da antiguidade passou em grande parte pelo trabalho de
tradução, comentário e divulgação de autores clássicos e pela sua adopção como
modelos. Aos eruditos que se empenharam nesta tarefa, e que constituíram uma
rede de contactos a nível internacional, dá-se o nome de humanistas. Entre os
humanistas mais célebres encontram-se Erasmo de Roterdão, Nicolau
Maquiavel e Thomas More. O primeiro e o último levaram a cabo um
importante trabalho de crítica social e política das sociedades em que viviam;
Maquiavel é autor de uma obra fundamental sobre política.
No entanto, não só o homem se encontrava no centro das preocupações
renascentistas: também a natureza era objecto de conhecimento. O saber
renascentista assentava numa mentalidade racionalista, ou seja, só se
considerava válido o conhecimento que, comprovado pela observação e pela
experiência humana, pudesse ser explicado de forma racional e inteligível.
Assim, os autores antes considerados como autoridades indiscutíveis
(Ptolomeu e Aristóteles, por exemplo) eram agora postos em causa. Neste
processo tiveram grande importância as viagens de descoberta, que muito
contribuíram para desfazer algumas ideias erradas, tanto de geografia, como
acerca dos povos, da fauna e flora de outros locais até então desconhecidos.
Tratava-se, acima de tudo, de aplicar o espírito crítico do homem ao mundo e
aos saberes acumulados até à altura, e ainda ao desenvolvimento de novos
conhecimentos.
Mentalidade
Os caminhos abertos pelos humanistas
Os intelectuais dos séculos XV e XVI viveram momentos únicos de
descoberta. Descoberta do mundo que se lhes abria de par em par ao ritmo do
reconhecimento geográfico; da natureza e das suas leis; das velhas memórias
dos Gregos e Romanos, dos seus escritos e do seu pensamento; de si próprios.
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5. Renascimento
Mentalidade e Arte
Este Classicismo teve origem nas cidades italianas que, tendo
reconquistado a sua autonomia e animadas por um forte impulso de progresso,
procuraram nas suas origens a fonte de inspiração e o património cultural para
dar resposta às suas aspirações e ideais.
A Antiguidade não fora, de modo algum, esquecida, e, ao longo de
centenas de anos, serviu de fonte de inspiração aos intelectuais de diferentes
áreas. Grande parte do legado romano sobreviveu graças ao esforço do homem
medieval e das instituições eclesiásticas. Embora não dessem grande uso a essa
herança, as elites culturais medievais tinham consciência do seu valor. O
Ocidente medieval não esquecera antigos feitos, mas a ideia que se fazia desse
passado correspondia a uma imagem transfigurada, revestida com as suas
próprias roupagens e valores.
A novidade do trabalho dos humanistas está na procura da verdadeira
Antiguidade. Seguindo o exemplo de Petrarca, surgiram novos pesquisadores e
coleccionadores de obras romanas, procuradas e guardadas com paixão.
No entanto, a Antiguidade não foi apenas romana; grande parte do seu
legado encontrava-se escrito em grego, língua que, no Ocidente, poucos
dominavam, embora o seu conhecimento fosse imprescindível para o acesso
directo aos escritos de autores silenciados há séculos, como Homero e Platão.
A conquista de Constantinopla, em 1453, e a consequente fuga de muitos
intelectuais para Itália, acabariam por reforçar o interesse pela língua e pelas
obras dos antigos autores gregos.
Esta valorização da antiguidade grega fez-se também sentir no seio da
Igreja Católica Romana. O papa Nicolau V fundou a Biblioteca do Vaticano,
enriquecendo-a com grande número de títulos gregos.
Ideais do Humanismo
Individualismo
O Renascimento conheceu a promoção do individualismo. Nos palácios e
nas cortes, as elites cortesãs e burguesas sobressaíam pelo luxo, pelas maneiras,
pelos talentos culturais. Especialmente apreciados foram os intelectuais e os
artistas, que mereceram as maiores honras e justificaram o mecenato.
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6. Renascimento
Mentalidade e Arte
É comum dizer-se que no Renascimento se redescobriu o homem e se
colocou o mesmo no centro do mundo. Esta definição atribui-se a um conceito
designado de antropocentrismo.
Por individualismo entende-se uma corrente doutrinal que faz sobressair
as características individuais do ser humano, bem como as suas potencialidades,
sobrevalorizando, deste modo, o papel do indivíduo na sociedade.
Espírito Crítico
A paixão do homem do renascimento pelo mundo greco-romano expressa
a sua oposição a um mundo de valores tidos como envelhecidos e inadequados
às suas aspirações e ideais. A convicção de que se vivia uma Era nova e a
vontade de afirmar a modernidade em relação a uma época considerada obscura
e bárbara, a idade Média, estimularam nas elites mais cultas um forte espírito
crítico, geralmente associado à sociedade. Com efeito, desde o século XV que os
principais humanistas europeus fazem criticas implacáveis à corrupção moral, à
ignorância e à hipocrisia da sociedade e poderes instituídos. O melhor exemplo
desta ousadia intelectual é-nos dado por Erasmo de Roterdão.
Racionalismo e Utopia
A valorização da experiência e do processo de descoberta do Homem
levou a que o papel dos humanistas não se limitasse apenas à denúncia dos
erros da sociedade. O regresso às fontes antigas encorajou também a
clarificação da ideia de progresso através da comparação da realidade aos ideais
de uma sociedade perfeita. Surgem assim as utopias, descrições de modelos de
sociedades organizadas segundo princípios diferentes daqueles que vigoram no
mundo real.
Trata-se de um género literário que floresceu na época do renascimento,
cuja designação provém da obra de Thomas More, A Utopia. Esta obra
inovadora expressa a contradição entre a visão optimista das possibilidades do
homem e as suas aspirações e as duras realidades do quotidiano. Inspirada na
República de Platão, a obra descreve um Estado Ideal, assente numa
organização comunitária. Na ilha imaginária de Utopia, a riqueza era
distribuída de forma equitativa, pelo que não havia nem pobres, nem ricos. Para
além disto, todas as injustiças e questões políticas, sociais, económicas e
religiosas eram resolvidas de forma pacífica e racional, pelos vários membros da
sociedade.
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7. Renascimento
Mentalidade e Arte
A matematização do real
O aumento do número das viagens e do intercâmbio de cultura levou a
que houvesse um despertar da curiosidade acerca de pormenorização da
natureza, da diversidade da fauna, do clima, entre outros aspectos, que
influenciaram a formação de uma nova mentalidade. Esta mentalidade foi
marcada por três importantes fenómenos:
• As descobertas, que levaram à necessidade de compreender e encontrar
respostas para os novos problemas;
• A afirmação de um Estado moderno, centralizado e burocratizado, com
novas necessidades, com a invenção dos recursos humanos e materiais;
• A inserção de actividades mercantis e de técnicas comerciais, bancárias e
contabilistas que estão associadas à mesma.
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8. Renascimento
Mentalidade e Arte
Deste modo, o Estado e a sociedade são levados a calcular, a apreciar o rigor
e a exactidão, o que levou a uma valorização dos números, da medida, do
cálculo, ou seja, uma mentalidade quantitativa. Esta mentalidade tornou tudo
mensurável, quantificável, até o próprio tempo.
Documento: A mentalidade quantitativa
A formação de mentalidade quantitativa nos séculos XV e XVI prende-se a
duas ordens de razões. Por um lado, é a progressiva construção do Estado moderno,
substituindo os laços de dependência pessoal e passando do momentâneo, do
ocasional, para o duradouro, para o permanente. Enumeramos três pontos:
a) a mobilização militar para a construção de exércitos permanentes (…);
b) a tributação, com impostos gerais e permanentes substituindo as rendas
do domínio real, de modo a que o Estado disponha dos recursos
necessários às funções administrativas e outras, bem como às crescentes
despesas com a guerra;
c) a contabilidade dos vários serviços e a contabilidade geral pública, sem as
quais não poderiam funcionar as hierarquias burocráticas e os diferentes
órgãos do Estado: armazéns, capitanias, tribunais, etc.
Por outro lado, durante estes dois séculos, desenvolve-se e enraíza-se a
economia de mercado, principalmente monetária (…). Quer dizer que os agentes da
vida económica vão pensar cada vez mais em termos de quantidades, preços, custos,
valores e stocks de moedas (…). O Estado e a sociedade são levados a calcular, e assim
o número, a mentalidade quantitativa vai impregnando, pelas finanças públicas, pela
contabilidade dos mercadores, pelo quotidiano dos preços e dos salários em época de
“ revolução dos preços”, as relações humanas (…), os círculos mercantis, a
administração pública, a reflexão técnico-científica.
O número implicava a notação e, portanto, o abandono do sistema
romano-peninsular pelos algarismos indo-árabes e, por outro lado, a ciência do
cálculo. (…)
GODINHO, V.M. (1978), “ Os
Descobrimentos: Inovação e Mudança nos Séculos XV e XVI”, in
Revista de História Economia e Social, nº2, Julho-Dezembro, pp.4 e 12 (adap.)
Arte
Reinvenção das formas antigas Clássicas
Imitação e superação dos modelos da Antiguidade
O estudo apaixonado dos autores clássicos constituiu, sem dúvida, um
dos aspectos fundamentais do renascimento. No entanto, não foi o seu elemento
exclusivo. Como tal, o renascimento apresentou-se um movimento tão vasto e
tão complexo que não é possível resumi-lo numa única característica.
Os artistas renascentistas não se limitaram a fazer uma imitação passiva
dos modelos clássicos. Estes artistas estabeleceram com esses modelos uma
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9. Renascimento
Mentalidade e Arte
relação de competição, ou seja, desejaram fazer melhor que os gregos e os
romanos tanto que alguns deles tiveram mesmo a consciência de o ter
alcançado. Inspirar-se nos Antigos para fazer coisas novas – era o seu
propósito.
Concluindo, a antiguidade clássica apresentou-se não só como um
modelo a seguir, mas sobretudo como um estímulo à superação. Com efeito, os
artistas do renascimento não só revelaram uma técnica superior à dos antigos -
nomeadamente no domínio pictórico, com a pintura a óleo, a perspectiva, o
sfumato e a introdução do uso da tela como suporte – como também foram
mais longe na tentativa de reduzir o mundo à medida do homem, colocando a
arte ao serviço da compreensão racional das aparências do mundo exterior.
Documento: O desejo de superação dos antigos
Os homens do Renascimento aliavam de modo bastante espantoso a
admiração pelo mundo greco-romano a uma falta de respeito por vezes muito
evidente para com as obras legadas pela antiguidade à posteridade. De um ou de
outro modo, tiveram vontade de fazer melhor do que ela, e muitas vezes tiveram
também consciência de o ter conseguido (…). Inspirar-se nos Antigos para fazer
coisas novas, eis o propósito (…)
Os artistas do Renascimento possuíam uma técnica superior à dos antigos e
não ignoravam esse facto.
DELUMEAU, Jean (1984), A civilização do Renas cimento,
Lisboa, Estampa
Urbanismo Renascentista
A racionalidade no urbanismo
As cidades medievais eram constituídas por aglomerados de edifícios e,
frequentemente, por campos cultivados, prados, vinhas e pomares, sendo
cercadas por muralhas que protegiam as populações mas também as isolavam
do mundo exterior. O traçado e a configuração da cidade dependiam da muralha
que a delimitava, do terreno e do crescimento da população. Estas cidades,
opostas às urbes romanas, onde tudo era pensado em termos de garantir uma
existência mais cómoda e agradável, não podiam satisfazer nem os princípios de
racionalidade nem os desejos do modo de vida requintado do homem do
Renascimento. O objectivo de racionalização, característico dos arquitectos
renascentistas, está bastante presente na organização dos espaços urbanos.
O Renascimento assinala a primeira intervenção urbanística consciente,
através da elaboração de planos geométricos em quadrícula ou círculos
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10. Renascimento
Mentalidade e Arte
concêntricos, considerados ideais. É essa racionalidade que fundamenta os
planos de remodelação das velhas cidades medievais, em particular das praças,
que constituíam o coração monumental dos centros urbanos.
Esta racionalização vai tornar-se mais coerente e evidente nas cidades
novas que vão surgindo no Ocidente Europeu a partir o século XVI, onde os
construtores têm tempo e liberdade para elaborar e executar os seus planos em
função da nova concepção do espaço, de carácter antropocêntrico.
Exemplo de uma área que foi planeada antes de a obra propriamente dita
ter sido levada a cabo é o Palácio de Versalhes, em França.
Alguns artistas conhecidos, como Leonardo da Vinci e Miguel Ângelo, por
exemplo, desenharam e ajudaram a embelezar algumas cidades italianas, nos
séculos XV e XVI, enquanto Georges-Eugène Haussmann planeou grandes
avenidas e praças, em Paris, no Século XVIII, que ajudaram a cidade a tornar-se
reconhecida mundialmente como uma das cidades mais belas.
Cidades Utópicas
Thomas More, em 1516, criou a ideia de utopia ao descrever uma ilha
imaginária com uma sociedade perfeita em todos os sentidos. O surgimento
desse género literário, tão próximo da história, da filosofia e da política, está
ligado ao processo burguês de racionalização da vida. O Renascimento
sintetizou uma grande racionalização da vida humana. Para construir a sua
sorte e o destino da humanidade, os homens daquela época fixaram normas de
conduta e quiseram regulamentar cada aspecto da vida prática. A lógica desta
ideia levou à construção de critérios universalmente válidos para cada
actividade, com normas, regras e códigos: surgiram assim os tratados sobre o
perfeito cortesão, sobre o perfeito ministro, sobre o perfeito homem do mundo.
Esta necessidade de impor uma racionalidade à vida individual e
colectiva, inevitavelmente, chegou ao urbanismo renascentista. A nova cidade é
fundada pela necessidade da virtude combater eternamente a fortuna
ameaçadora. As cidades medievais tinham-se desenvolvido anarquicamente,
pelo impulso das iniciativas individuais, e essa estrutura comunal foi substituída
pelas iniciativas de príncipes desejosos de ampliar o seu poder e instaurar a
ordem. Em Itália, surgiram soberanos construtores que sonhavam com novas
cidades e, pela oportunidade, arquitectos do Quattrocento planeavam cidades
num estilo racional e geométrico. Mas não é possível modificar as muralhas sem
modificar os homens: a cidade é o espelho e a dimensão do homem. A
organização social passa a ser uma preocupação dos urbanistas, colocando o ser
humano no centro das suas construções, e sonham em torná-los idênticos: que a
uma cidade sã e racional corresponda um novo homem.
Aparecem então os teóricos de um urbanismo utópico. Não é
fundamental que tais cidades ideais sejam de fato construídas: mesmo sem
saírem do papel, servem para a melhor compreensão das limitações do presente,
e sugerem cidades melhores do que as actuais. E, se puderam ser pensadas,
poderão ser construídas. Aos seus grandiosos projectos de cidades com traçados
rectilíneos, os urbanistas unem o desejo de regulamentar a vida dos habitantes,
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11. Renascimento
Mentalidade e Arte
de fazer da sociedade um minucioso alvéolo onde cada um possa encontrar o
seu lugar e a sua função.
Arte
Arquitectura
Os arquitectos do século XV deram corpo e teorizaram a arquitectura do
Renascimento. A arquitectura Renascentista caracteriza-se pela preocupação
com o equilíbrio, clareza de linhas e equilíbrio das proporções.
A arquitectura renascentista aproxima-se das formas clássicas dos
edifícios da Antiga Roma e da Antiga Grécia – Classicismo – e está bastante
comprometida com uma visão do Mundo assente no Humanismo. Através do
Classicismo, os homens do Renascimento encaravam o mundo greco-romano
como um modelo para a sua sociedade contemporânea, tendo procurado aplicar
na realidade material aquilo que consideravam pertencer ao mundo das ideias.
Assim, a arquitectura passou, cada vez mais, a tentar concretizar conceitos
clássicos como a Beleza, acreditando que a canonização e o ordenamento
estabelecido pelos arquitectos da Antiguidade Clássica constituíam o caminho
correcto a ser seguido a fim de alcançar este mundo ideal. Sabendo que os
valores clássicos eram considerados pagãos e objectos de pecado, o
Renascimento também se caracterizou pela integração da visão clássica do
mundo no projecto do mundo Cristão. Os edifícios renascentistas procuravam
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12. Renascimento
Mentalidade e Arte
traduzir os ideais representados nas construções da antiguidade, onde era
visível uma ordem e beleza que se dizia existir na Natureza. Sendo a Natureza a
maior criação de Deus, certamente aí estavam escondidos os limites da
perfeição. Assim, os arquitectos renascentistas procuram a perfeição da
Natureza conseguida, em parte, pelos antigos.
A importância da perspectiva
Um elemento crucial na definição da arquitectura do Renascimento é a
incorporação da perspectiva como instrumento de projecto.
Os arquitectos do Renascimento passaram a designar nos seus edifícios
um ritmo de percurso em que as regras de desenho do espaço são facilmente
assimiladas pelos observadores. O domínio da linguagem clássica, usada para se
chegar a estes efeitos de percurso, só se torna possível quando simulado através
do projecto pela perspectiva. Estas novas relações espaciais mostram-se
especialmente evidentes quando comparadas com o espaço presente nas
catedrais góticas. Nestas, a intenção arquitectónica é a de que o observador,
desde o momento em que entra no edifício, seja dominado pelo seu espaço e
instantaneamente deseje olhar para cima, procurando um movimento
ascendente em busca do Senhor. No espaço renascentista a intenção é
justamente a oposta: o edifício deixa de dominar o indivíduo, passando a
acontecer o contrário. Resumindo, na arquitectura do Renascimento procura-se
a chamada medida do homem.
A recuperação dos ideais da arquitectura clássica, inserida na cultura do
Renascimento, deveria transcender a observação da realidade. Ou seja, não se
desejava que os edifícios produzidos pelos arquitectos do Renascimento,
humanistas que em geral procuravam manter uma imagem erudita e literata,
fossem simplesmente reproduções de ruínas greco-romanas. Os arquitectos
procuravam constantemente um modelo ideal para suas obras, em detrimento
dos modelos antigos já existentes.
Os artistas procuraram uma estética arquitectónica racional, onde
privilegiaram valores como a regularidade, simetria, proporção, clareza formal e
sobriedade decorativa. Assim sendo, desenharam edifícios com as seguintes
características:
• Cálculo rigoroso das proporções, de modo a que o resultado final fosse
o equilíbrio e a harmonia;
• Plantas e volumes inspirados nas formas geométricas regulares;
• Fachadas rectilíneas;
• Coberturas interiores rectas, em madeira ou pedra, na forma de
abobadas de barco ou de arestas, ou ainda em cúpulas;
• Ordenação em perspectiva dos espaços interiores, a partir de um
ponto fixo;
• Aberturas normalizadas e colocadas com simetria e regularidade;
• Sobriedade decorativa, através de uma decoração essencialmente
estrutural, utilizando elementos das ordens arquitectónicas greco-
romanas.
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13. Renascimento
Mentalidade e Arte
Pintura
Na pintura, o objectivo de reproduzir, com o maior naturalismo possível,
como se de um espelho se tratasse, a realidade humana e o mundo físico
implicou o recurso à perspectiva, ou seja, ao efeito de profundidade ou
tridimensionalidade nas figuras pintadas. Nesta arte, o projecto adquiriu uma
importância fundamental.
A pintura transformou-se, desta forma, num laboratório científico da
realidade observada, sendo as obras de arte construções matemáticas. A
aproximação à ciência faz-se através dos métodos de arte, sendo que o artista, a
seu modo, produz ciência. Nesta perspectiva, Leonardo da Vinci dedicou muito
do seu tempo a dissecar cadáveres, no sentido de compreender, analisar e
descrever o funcionamento do corpo humano antes de o reproduzir na tela ou
na pedra. Essa preocupação estendeu-se também à anatomia dos animais, à
botânica, à geologia e até à representação de atmosferas.
A expressão naturalista na pintura
Os pintores do Renascimento foram mais longe do que quaisquer outros
que os precederam no modo de representar o homem e, acima de tudo, a sua
realidade física.
A melhor compreensão da anatomia humana, traduzida tecnicamente
através dos progressos da pintura a óleo que veio permitir um uso mais subtil da
cor, da luz, da sombra e a ilusão de volume das figuras, reproduzindo com
precisão as três dimensões ocupadas pelo corpo humano. Ao mesmo tempo, a
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14. Renascimento
Mentalidade e Arte
técnica da perspectiva deu ao artista a possibilidade de traduzir com rigor
matemático na tela a realidade exterior onde o homem se move, o seu meio
ambiente, bem caracterizado, rigorosamente retratado nas cores e nas formas,
e, como tal, reconhecível pelo olhar do observador.
Masacio, o primeiro grande pintor do século XV, foi o iniciador da nova
maneira de exprimir na tela o volume das coisas e a anatomia dos corpos. Nos
seus quadros, a força expressiva das figuras não provém do movimento –
algumas delas representavam personagens imóveis – mas da técnica
excepcional do pintor, que consegue transmitir com uma clareza impressionante
a ilusão de relevo.
Mosacio observou não só que os objectos na paisagem diminuíam de
tamanho em função das diferentes distâncias a que se encontravam, mas
também que os seus contornos perdiam nitidez e que as suas cores se tornavam
cada vez mais ténues à medida que aumentava essa mesma distância. A procura
da representação exacta da realidade observada levou-o a introduzir a
perspectiva nos grandes planos, colocando o observador na posição de
espectador privilegiado que surpreende as personagens no seu espaço natural
ou construído.
Estas inovações – volume, perspectiva e naturalismo – fizeram escola na
pintura renascentista. Dentre os seus muitos seguidores destacam-se Piero della
Francesca e Botticelli, mas o máximo desenvolvimento desta técnica foi atingido
no século XVI com Miguel Ângelo. Os seus frescos da Capela Sistina são uma
demonstração impressionante da energia, do vigor e das potencialidades
explorativas da figura humana.
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15. Renascimento
Mentalidade e Arte
Escultura
A escultura do Renascimento compreende o período aproximado entre
fins do século XIV e início do século XVI, período em que a escultura expressou
uma reacção contra os princípios estéticos do Gótico e, assimilando a influência
da arte da Antiguidade clássica, do humanismo e do racionalismo, desenvolveu
um estilo que fundiu elementos naturalistas e outros ideais em proporções
variáveis.
Alguns autores assinalam o início oficial do Renascimento em 1401, ano
em que foi realizado, em Florença um concurso público para a criação das
portas em bronze do Baptistério de São João; outros apontam 1408, quando foi
encomendado a Donatello e Nanni di Banco um grupo de esculturas de santos
para a fachada da Basílica de Santa Maria del Fiore. Foi na escultura que
primeiro se observou a adopção de uma nova estética, sendo também uma das
artes mais representativas de todo o Renascimento.
A escultura do Renascimento reflecte a preocupação de integrar a
oposição entre o interesse pela observação directa da Natureza e os conceitos
estéticos idealistas desenvolvidos pelo humanismo. Numa época em que o
homem foi colocado no centro do universo, a sua representação assumiu um
papel central, tendo, consequentemente, redescoberto o nu artístico e o retrato,
que desde o fim do Império Romano haviam caído no esquecimento. O interesse
dos artistas do Renascimento pelo homem, para alguns tornou-se mesmo
obsessivo, e o objectivo de o representar com a maior precisão possível está
claramente evidenciado na escultura renascentista; isto não quer dizer que a
escultura gótica desprezasse a figura humana. Acontece, no entanto, que aquilo
que mais importância tinha era o facto de ela ser como que a imagem, a obra
suprema da Criação. Muito mais do que o simples homem, enquanto ser dotado
de um corpo e de um espírito próprios, ou seja: um indivíduo. Foi retomada a
temática mitológica, e enfatizou-se a estreita associação entre conhecimento
teórico e uma rigorosa disciplina de trabalho prático como a ferramenta
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16. Renascimento
Mentalidade e Arte
indispensável para a criação de uma obra de arte qualificada. A escultura do
Renascimento italiano foi, nas suas três primeiras fases, dominada pela
influência da escola da Toscana, cujo foco era Florença, o maior centro cultural
italiano e uma referência para todo o continente europeu. A fase final foi
conduzida por Roma, na época caracterizada pela afirmação da universalidade
da autoridade do papado como o herdeiro tanto de São Pedro como do Império
Romano.
Na escultura renascentista, desempenham um papel decisivo o estudo
das proporções antigas e a inclusão da perspectiva geométrica. As figuras, até
então relegadas ao plano de meros elementos decorativos da arquitectura, vão
adquirindo pouco a pouco total independência. Já desvinculadas da parede,
finalmente mostram-se livres, apoiadas numa base que permite sua observação
de todos os ângulos possíveis.
O estudo das posturas corporais traz como resultado esculturas que se
sustentam sobre as próprias pernas, num equilíbrio perfeito, graças à posição do
compasso, com ambas abertas, ou do contraposto, com uma perna à frente e a
outra ligeiramente atrás. As vestes reduzem-se à expressão mínima, e as suas
pregas são utilizadas para acentuar o dinamismo, revelando uma figura humana
de músculos levemente torneados e proporções perfeitas.
Também o baixo-relevo – escultura sobre o plano –, outro género da
escultura, acabou por ser beneficiado pela aplicação dos conhecimentos da
perspectiva. Empregando uma técnica denominada schiacciato, Donatello
posiciona as suas figuras a distâncias precisas, de tal modo que elas parecem vir
de um espaço interno para a superfície, proporcionando uma ilusão de
distância.
Deste modo, ao mesmo tempo que se torna totalmente independente da
arquitectura, a escultura adquire importância e tamanho. Como reflexo disso
temos as primeiras estátuas equestres, que dominam as praças italianas e os
grandiosos monumentos funerários que coroam as igrejas. Pela primeira vez na
história, sem necessidade de recorrer a desculpas que justificassem a sua
encomenda e execução, a arte adquire proporções sagradas.
Também os escultores renascentistas se inspiraram directamente nos
modelos clássicos. As suas figuras – nomeadamente a figura humana – são
representadas de forma harmoniosa e com um realismo notável para o qual
contribui o estudo profundo da anatomia. Tal estudo revela o desejo de
perfeição que estes escultores sempre almejaram alcançar.
É igualmente da Antiguidade Clássica que se recupera a representação do
nu humano e as figuras equestres, ambos já referidos.
A escultura renascentista distingue-se da gótica essencialmente por
deixar de ter a função de elemento decorativo, passando a valer por si mesma.
Na escultura do renascimento destacam-se Lorenzo Ghiberti, Donatello,
Michelangelo, Luca della Robbia, Andrea della Robbia, Desiderio da Settignano,
Baccio Bandinelli, Agostino di Duccio e Tullio Lombardo, entre outros. Estes
foram impulsionadores da evolução da civilização ocidental e da formação da
mentalidade moderna.
O Renascimento tem sido muitas vezes associado a um processo de
secularização da sociedade, sendo isso correcto apenas parcialmente. Como
provam as igrejas da época e os museus de hoje, uma enorme quantidade de
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17. Renascimento
Mentalidade e Arte
arte renascentista tratou de temas religiosos, e a Igreja Católica foi de longe o
maior mecenas individual dentre todos os que houve. Mesmo o debate filosófico
laico dedicou muito de seus esforços no sentido de tentar melhor compreender
as relações entre o Homem e Deus, e em nenhum momento surgiu qualquer
questionamento sério sobre a verdade da Religião como um todo ou os seus
dogmas específicos, nem o entusiasmo dos eruditos pelo classicismo pagão teve
qualquer poder de deslocar o Cristianismo do seu lugar central na sociedade.
A estatuária sacra renascentista, como toda arte sacra do período, foi
criada com o propósito de estabelecer um meio de comunicação intermediada
com Deus e o sagrado, lembrando ao devoto os princípios essenciais da fé
através de uma complexa rede de convenções simbólicas representativas, então
de domínio público, no que diz respeito a atitudes, gestos, posturas e expressões
fisionómicas das figuras e ao carácter geral da composição e da narrativa.
Durante a Alta Renascença observou-se uma nítida inclinação para a idealização
e para o sublime. Os santos, apóstolos e mártires deixaram de ser figurados com
as feições do homem comum, como haviam sido retratados na maior parte do
século XV; ainda que essas feições fossem maioritariamente generalistas e não
específicas, tornaram-se imagens impassíveis, graves e solenes. Completamente
sobre-humanas, em composições altamente ritualizadas.
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18. Renascimento
Mentalidade e Arte
Arte Renascentista em Portugal
Gótico-Manuelino
O Renascimento é um fenómeno contemporâneo dos descobrimentos e
desenvolveu-se em íntima ligação com a empresa ultramarina nacional. No
entanto, a arte renascentista só tardiamente chega a Portugal e, de início,
apenas por via de elementos decorativos, associados às estruturas do gótico
flamejante, ou gótico final. Em Portugal, este estilo adquiriu características
ornamentais próprias, surgindo assim entre finais do século XV e inícios do
século XVI, um estilo chamado Manuelino ou Gótico-Manuelino.
A arquitectura do Manuelino constitui um prolongamento das
construções góticas e desenvolve a tendência da arte final deste estilo,
nomeadamente para a homogeneização dos espaços anteriores. Assim, fica
explicada a preferência típica do manuelino pelas igrejas-salão, igrejas de nave
única, ou com três naves erguidas à mesma altura, criando assim um espaço
amplo, normalmente quadrangular.
Em relação ao campo decorativo, a representação da natureza expressa-
se por ornamentações de carácter realista onde a demonstração vegetalista
aparece frequentemente de forma exuberante, como podemos verificar nas
obras manuelinas mais importantes, de que são exemplo a Janela da Sala do
Capitulo, no Convento de Cristo, e o Mosteiro dos Jerónimos, entre outros. O
exotismo que se regista na representação de animais, flora e seres estranhos ou
mitológicos, traduz a procura do diferente e do novo, a pretensão nacionalista
de se distinguir do gótico, transportando para o espaço nacional elementos que
faziam parte do quotidiano, das viagens e dos encontros civilizacionais no
Império Português.
Por outro lado, o facto de o gótico-manuelino se ter desenvolvido, quase
sempre, sob a tutela da coroa, explica a utilização de elementos decorativos
associados ao objectivo da exaltação da monarquia absoluta de direito divino. É
o caso da sempre presente esfera armilar, ou ainda o profundo sentido místico
presente nas imagens sacras, em particular da Virgem, transformada pelo rei D.
Manuel I num símbolo régio.
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19. Renascimento
Mentalidade e Arte
As Novas tendências renascentistas
A arte do renascimento chegou a Portugal como uma fonte ornamental
associada à arquitectura da última fase do gótico. Com efeito, os elementos
decorativos renascentistas – arabescos (desenhos característicos da arte
islâmica constituídos por figuras geométricas entrelaçadas e muito
ornamentadas), grutescos (decorações com temas vegetalistas, formas humanas
ou figuras de animais), medalhões, etc. - aparecem a decorar formas
arquitectónicas essencialmente góticas. Uma outra particularidade é o facto de
terem sido introduzidas por artistas estrangeiros ou nacionais educados no
estrangeiro.
Na arquitectura, os elementos renascentistas – colunas, frontões,
entablamentos, pilastras, arcos, etc. – estão presente em algumas construções
importantes, destacando-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e o palácio
da Quinta da Bacalhoa.
Quanto à escultura, a arte renascentista portuguesa concentrou-se
sobretudo na construção de retábulos, imagens de santos e túmulos onde estão
bem patentes duas das suas características fundamentais: a proporção e o
realismo. De entre os autores salientaram-se Nicolau de Chanterenne
(Jerónimos, Capela da Pena) e João de Ruão (Claustro da Manga, Porta
especifica da fachada da Sé Velha).
Na pintura, a influência renascentista fez-se sentir sobretudo através da
escola flamenga, graças às obras importadas da Flandres e à presença de
pintores originários desta região da Europa. Essa influência renascentista
revela-se na concepção de espaço, no emprego de motivos renascentistas na
ornamentação de estruturas, no mobiliário, objectos vários, bem como no
realismo da representação da figura humana e da Natureza.
Documento: O manuelino
A representação da Natureza tem sido tomada como uma forma
correspondente, na arte, ao “experiencialismo” português, cunho evidente do
pensamento prático da altura. (…) Mas outros factores culturais devem entrar em
linha de conta.
Um hiper-realismo que transubstanciava a matéria ou o abstracto da
arquitectura: noção natural da arquitectura dos homens, que “saía do chão” e se
justificava a si própria; estruturas ornamentadas, fábricas naturais, tudo isto é a
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20. Renascimento
Mentalidade e Arte
evidência do vegetalismo obsessivo de algumas peças manuelinas, como Tomar,
Alcobaça (…).
Quanto ao exotismo, percebemos que ele só existiu desarticuladamente: houve
dele uma noção impressionista ou difusa. E se a ornamentação ou a decoração
queriam ser diferentes, foram-no reavaliando velhas formas, recombinando-as (…).
Representaram-se, com toda a evidência, animais, vegetação, homens e mulheres
“exóticos” - mas em casos pontuais e nunca num programa que os vinculasse
declaradamente ao Oriente. (…)
Nacionalista foi a arquitectura manuelina. Diferente como queria ser do
gótico, regionalizou-o e deu-lhe uma carga ornamental própria e radical. Programa
de forte simbologia imperial perpassado por um monarquismo providencial de
tonalidades místicas – como em Tomar, Belém, túmulo dos Reis e na omnipresente
Esfera.
PEREIRA, Paulo (1990), A Obra Silvestre e a Esfera do Rei,
Coimbra, pp. 202-203
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21. Renascimento
Mentalidade e Arte
Literatura Renascentista
A literatura do Renascimento deu destaque à personalidade individual –
individualismo. Novas formas, como os ensaios e as biografias, tornaram-se
importantes. A maior parte da literatura medieval fora escrita em Latim. Os
escritores do Renascimento começaram a adoptar línguas vernáculas, como o
francês e o italiano. A literatura tenta recuperar a Antiguidade Clássica através
da retoma dos seus modelos literários. Assim, a procura pela perfeição estética e
a pureza das formas, trazem de volta os sonetos, epopeias, romances, entre
outros, inspirados em Homero, Platão e Virgílio. A literatura continuou a ter
características religiosas, que frequentemente apareciam aliadas às novas
características do renascimento.
Nicolau Maquiavel, Luís Vaz de Camões, Francisco Guicciardini e
William Shakespeare são exemplos de escritores bem sucedidos do
Renascimento.
Música Renascentista
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22. Renascimento
Mentalidade e Arte
A Música é uma criação que retrata todas as sociedades e respectivas
mentalidades, acompanhando dinamicamente a evolução social, política e até
económica. Na época renascentista é bastante visível esta interacção. A
revolução que se deu no pensar humano marcou a produção artística de então,
ao que o campo musical não ficou indiferente, embora de uma forma muito
menos profunda. O Renascimento, na musica, situa-se de meados do século XV
ao inicio do século XVII e corresponde à idade de ouro da polifonia. Nas últimas
décadas de século XVI forja-se um estilo que culmina na criação da ópera, em
1600.
Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela
música profana, e em escrever peças exclusivamente para instrumentos, já não
usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros
musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito
como polifonia coral e cantados sem acompanhamento de instrumentos. A
música renascentista é de estilo polifónico, ou seja, possui várias melodias
tocadas ou cantadas em simultâneo.
Conclusão
Como muito frequentemente se diz, a História repete-se. O Homem do
Renascimento redescobriu as suas raízes, restaurando e aperfeiçoando as
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23. Renascimento
Mentalidade e Arte
normas e mentalidade daqueles cujos povos constituíram a origem de Mundo
civilizado. O homem teve a capacidade de elevar as suas potencialidades
pessoais e desenvolvê-las tanto para o próprio bem, como para o bem dos
outros. Se assim não tivesse sucedido, quem sabe não viveríamos ainda numa
Era medieval, regidos pelo medo do desconhecido. Concluindo, o Renascimento
foi um dos mais importantes acontecimentos na história da humanidade pois
desfez medos sem fundamento, mostrando que a experiência, que é, por vezes
um risco, vale a pena.
É sempre bom, e saudável – pois o saber nunca é demais, nem mata –,
mergulhar na aventura de pôr o momento de lado por algum tempo e descobrir
o que já lá vai, e que, no entanto, continua tão presente. Afinal, o que seríamos
sem o nosso legado?
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