O documento resume as formas de resistência indígena ao colonizador português no Brasil, mencionando 1) as alianças entre tribos como meio de proteção, 2) as grandes guerras travadas, como a Guerra dos Bárbaros, e 3) as estratégias de resistência nos aldeamentos missionários e durante o processo de interiorização das terras.
Este documento é um dossiê sobre a América Latina produzido por estudantes de história contemporânea. Contém uma entrevista com o historiador Marco Antonio Villa, que critica a diplomacia brasileira e vê Hugo Chávez como um líder perigoso e imprevisível na região. Também discute a influência de Marco Aurélio Garcia na política externa brasileira.
Marçal de Souza, líder indígena Guarani, faz um discurso ao Papa João Paulo II denunciando a situação de subjugação, espoliação e morte lenta dos povos indígenas brasileiros. Ele relata a invasão de terras indígenas e assassinatos de líderes, pedindo que o Papa leve a voz dos indígenas ao mundo para que encontrem redenção e sobrevivência.
Tl n7 a luta dos povos da floresta (chico mendes)eduardo carneiro
Chico Mendes descreve a história da ocupação da Amazônia e a luta dos povos da floresta. Os seringueiros nordestinos foram trazidos como escravos para desbravar a região a partir de 1877 e entraram em conflito com os índios, dizimando muitas tribos. Apesar da exploração, os seringueiros aprenderam os costumes indígenas e desenvolveram um relacionamento com a natureza. Em meados do século XX, os seringueiros foram fundamentais para a economia brasileira mas nunca receberam re
Fronteira A DegradaçãO Do Outro Nos Confins Do Humano ApresentaçãO PptSilvânio Barcelos
O documento discute a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo, analisando como condições de extrema pobreza geram mão de obra excedente que é explorada nesse sistema. A fronteira é apresentada como lugar de degradação do outro através do rapto e da incorporação forçada em estruturas sociais. A reprodução do capital na fronteira ocorre por meio da acumulação primitiva, renascendo formas arcaicas como a escravidão sob a lógica da maximização do lucro.
O documento discute as razões para o uso de trabalho escravo no Brasil no final do século XX e início do século XXI. A pecuária substituiu o café como principal atividade econômica em São Paulo, diminuindo a necessidade de mão-de-obra e forçando os trabalhadores a se tornarem assalariados. Na Amazônia, trabalhadores eram aliciados sob falsas promessas e mantidos em cativeiro por dívidas reais ou fictícias. Empresas e fazendeiros usavam trabalho escravo apesar de sua so
O documento resume a descoberta de que Tiradentes não foi executado em 1792, mas sim trocado por um ladrão chamado Isidro Gouveia. A história de Tiradentes como mártir da Inconfidência Mineira e herói nacional foi fabricada para criar uma identidade nacional brasileira após a Proclamação da República. Documentos encontrados em Portugal e França comprovam que Tiradentes sobreviveu e viveu anos depois em outros países.
Este documento apresenta uma prova contendo 7 questões sobre dois textos. O primeiro texto é um discurso do presidente do Uruguai, José Mujica, na Assembleia Geral da ONU em 2013, no qual ele faz críticas à civilização moderna. O segundo texto é sobre o fotógrafo Sebastião Salgado e seu trabalho retratando diversas regiões do mundo. As questões pedem que o aluno identifique trechos do discurso com críticas sociais, justificativas dos argumentos do presidente e relacione os textos aos conceitos de tempo
A revolta da vacina ocorreu no Rio de Janeiro entre 10 a 16 de novembro de 1904 em resposta à campanha de vacinação obrigatória contra a varíola implementada pelo governo. A população, sem informações sobre os benefícios da vacina, se revoltou contra a medida. Após confrontos entre populares e forças policiais que deixaram 30 mortos e 100 feridos, a ordem foi restabelecida e a campanha prosseguiu, erradicando a varíola da cidade.
Este documento é um dossiê sobre a América Latina produzido por estudantes de história contemporânea. Contém uma entrevista com o historiador Marco Antonio Villa, que critica a diplomacia brasileira e vê Hugo Chávez como um líder perigoso e imprevisível na região. Também discute a influência de Marco Aurélio Garcia na política externa brasileira.
Marçal de Souza, líder indígena Guarani, faz um discurso ao Papa João Paulo II denunciando a situação de subjugação, espoliação e morte lenta dos povos indígenas brasileiros. Ele relata a invasão de terras indígenas e assassinatos de líderes, pedindo que o Papa leve a voz dos indígenas ao mundo para que encontrem redenção e sobrevivência.
Tl n7 a luta dos povos da floresta (chico mendes)eduardo carneiro
Chico Mendes descreve a história da ocupação da Amazônia e a luta dos povos da floresta. Os seringueiros nordestinos foram trazidos como escravos para desbravar a região a partir de 1877 e entraram em conflito com os índios, dizimando muitas tribos. Apesar da exploração, os seringueiros aprenderam os costumes indígenas e desenvolveram um relacionamento com a natureza. Em meados do século XX, os seringueiros foram fundamentais para a economia brasileira mas nunca receberam re
Fronteira A DegradaçãO Do Outro Nos Confins Do Humano ApresentaçãO PptSilvânio Barcelos
O documento discute a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo, analisando como condições de extrema pobreza geram mão de obra excedente que é explorada nesse sistema. A fronteira é apresentada como lugar de degradação do outro através do rapto e da incorporação forçada em estruturas sociais. A reprodução do capital na fronteira ocorre por meio da acumulação primitiva, renascendo formas arcaicas como a escravidão sob a lógica da maximização do lucro.
O documento discute as razões para o uso de trabalho escravo no Brasil no final do século XX e início do século XXI. A pecuária substituiu o café como principal atividade econômica em São Paulo, diminuindo a necessidade de mão-de-obra e forçando os trabalhadores a se tornarem assalariados. Na Amazônia, trabalhadores eram aliciados sob falsas promessas e mantidos em cativeiro por dívidas reais ou fictícias. Empresas e fazendeiros usavam trabalho escravo apesar de sua so
O documento resume a descoberta de que Tiradentes não foi executado em 1792, mas sim trocado por um ladrão chamado Isidro Gouveia. A história de Tiradentes como mártir da Inconfidência Mineira e herói nacional foi fabricada para criar uma identidade nacional brasileira após a Proclamação da República. Documentos encontrados em Portugal e França comprovam que Tiradentes sobreviveu e viveu anos depois em outros países.
Este documento apresenta uma prova contendo 7 questões sobre dois textos. O primeiro texto é um discurso do presidente do Uruguai, José Mujica, na Assembleia Geral da ONU em 2013, no qual ele faz críticas à civilização moderna. O segundo texto é sobre o fotógrafo Sebastião Salgado e seu trabalho retratando diversas regiões do mundo. As questões pedem que o aluno identifique trechos do discurso com críticas sociais, justificativas dos argumentos do presidente e relacione os textos aos conceitos de tempo
A revolta da vacina ocorreu no Rio de Janeiro entre 10 a 16 de novembro de 1904 em resposta à campanha de vacinação obrigatória contra a varíola implementada pelo governo. A população, sem informações sobre os benefícios da vacina, se revoltou contra a medida. Após confrontos entre populares e forças policiais que deixaram 30 mortos e 100 feridos, a ordem foi restabelecida e a campanha prosseguiu, erradicando a varíola da cidade.
1) O documento discute a fome mundial e a especulação de alimentos, com o sociólogo Jean Ziégler argumentando que as mortes por fome hoje são assassinatos, já que a produção global é suficiente para alimentar todos.
2) Ziégler afirma que a cada 5 segundos uma criança morre de fome e que a especulação de alimentos por grandes bancos e fundos aumenta os preços e causa mortes.
3) O autor do artigo concorda com Ziégler que os especuladores de alimentos devem ser
Este documento apresenta um prefácio e uma dedicatória de um livro de crônicas. No prefácio, o autor homenageia o poeta José Coriolano de Souza Lima. Na dedicatória, o autor dedica o livro a uma extensa lista de grupos marginalizados e excluídos ao longo da história.
1) O documento é um discurso de Mia Couto sobre os desafios da África e a necessidade de uma nova atitude.
2) Ele usa o exemplo da Zâmbia, que apesar de ter recursos e não ter sofrido guerras, regrediu economicamente desde a independência, questionando os motivos.
3) Couto defende que é preciso mudar atitudes como se ver como vítimas e não responsáveis, e acreditar que o sucesso vem da sorte e não do trabalho, para que a África possa progredir.
LA VERDADERA HISTORIA DE UN ASESINO LLAMADO "CHE" GUEVARA. https://fundacioncontraelterrorismo2013.blogspot.com/2013/02/la-verdadera-historia-de-un-asesino.html
Cangaço foi um movimento social que ocorreu entre o fim do século XIX e início do século XX, no qual os chamados “cangaceiros” utilizavam de força armada para combater o coronelismo.
1) O documento discute várias tribos indígenas de Mato Grosso do Sul e suas artes em cerâmica, incluindo os Guarani Kaiowá, Atikum, Terena, Kinikinaw, Guató, Kadiwéu e Ñandeva.
2) As tribos desenvolveram estilos únicos de cerâmica que eram usados para armazenar água e alimentos e também para representar animais.
3) Muitas tribos tiveram suas terras tradicionais invadidas no passado e sofreram processo
O documento apresenta um resumo parcial do capítulo 1 do livro "Casa-Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo discute a formação da sociedade colonial brasileira e a influência dos portugueses e indígenas nesse processo, incluindo a miscigenação, a agricultura de plantação e a escravidão. O resumo destaca aspectos como a adaptação dos portugueses aos trópicos, a importância da mandioca na alimentação e cultura brasileira e o antagonismo entre a agricultura
O documento discute a crise econômica mundial e suas consequências, como o aumento da pobreza e da desigualdade entre países ricos e pobros. Também homenageia o sociólogo Betinho e seu trabalho em prol da solidariedade e contra a fome no Brasil. Por fim, reflete sobre a importância da fraternidade para enfrentar problemas globais.
A apresentação revela a história e os principais personagens da Guerra do Contestado, ocorrido nos Estados de Santa Catarina e Paraná nos anos de 1912 a 1916.
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
O livro Contexto do Contestado é um resgate histórico a base de rima e verso (poesia), do conflito armado acorrido entre os anos de 1912 a 1916 entre os Estados do Paraná e Santa Catarina.
Coletânea de artigos sobre diversos assuntos, com uma abordagem política-ideológica. Biografias de importantes vultos históricos que contribuíram para liberdade individual no século 20.
Este documento discute aspectos socioculturais e econômicos do povo indígena Mura na região de Manaus no Amazonas. Ele descreve a organização social e econômica da Aldeia Lago da Josefa, incluindo suas práticas agrícolas e potencial de comercialização. Também analisa a história de resistência dos Mura contra os colonizadores portugueses e os processos de afirmação étnica e organização sociocultural que ocorrem atualmente entre esse povo.
Este documento apresenta um resumo do livro "Ajuda Mútua: um fator de evolução", escrito por Piotr Kropotkin. O livro argumenta que a cooperação e a ajuda mútua entre os animais e entre os seres humanos são fatores evolutivos importantes, ao contrário da ideia defendida por alguns darwinistas de que a luta pela sobrevivência entre indivíduos da mesma espécie é o principal mecanismo da evolução. O autor descreve exemplos de cooperação observados em diferentes espécies animais e entre povos
Este documento discute a experiência dos trabalhadores negros na Velha República brasileira (1889-1930). Primeiro, analisa a dificuldade de encontrar fontes historiográficas sobre os negros neste período devido à destruição de documentos e à proibição do voto dos analfabetos. Em seguida, apresenta evidências de que negros trabalhavam em fábricas, estaleiros e como carroceiros, apesar de serem vistos de forma preconceituosa pela elite. Por fim, reflete sobre como o regime escrav
O atlântico negro, uma releitura da obra de paul gilroySilvânio Barcelos
1. O livro discute a modernidade a partir dos conceitos de diáspora negra e suas narrativas de perda e viagens. O Atlântico Negro é visto como um conjunto cultural irredutivelmente moderno que escapa das simplificações étnicas.
2. A escravidão é apresentada como parte integrante da modernidade, não como um sistema atrasado. Pensadores iluministas não consideraram a história e cultura da diáspora africana.
3. A música negra é vista como forma de resistência que possibilitou a afir
Módulo Avulso - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGOMonalisa Barboza
O documento discute a relação entre a literatura marginal e o social e o negro. Apresenta que as favelas no Rio de Janeiro surgiram de forma semelhante aos quilombos, como locais de resistência dos negros contra a opressão. A favela passou a ser vista de forma negativa e como local violento, apesar de sua origem estar ligada à luta por direitos.
O documento discute a situação dos povos indígenas no Brasil desde a chegada dos europeus. Os indígenas foram explorados e excluídos de suas terras e cultura através da escravidão, aprisionamento e perda de território. Apesar de protegidos legalmente hoje, os indígenas ainda enfrentam desafios como a falta de oportunidades educacionais e conflitos por terra. Melhores políticas públicas são necessárias para promover a inclusão indígena.
1) Em 1646, os jesuítas tentaram mudar aldeias de índios para longe de engenhos que vendiam álcool, mas os índios e colonos se revoltaram e queimaram as choupanas dos padres.
2) Mais de um século depois, em 1755, o problema do álcool continuava, com índios frequentemente fugindo para vilas e engenhos para escapar de regras.
3) Historiadores já tiveram visões diversas dos índios, desde selvagens a serem domesticados até nobres selvagens com
1) O documento discute a fome mundial e a especulação de alimentos, com o sociólogo Jean Ziégler argumentando que as mortes por fome hoje são assassinatos, já que a produção global é suficiente para alimentar todos.
2) Ziégler afirma que a cada 5 segundos uma criança morre de fome e que a especulação de alimentos por grandes bancos e fundos aumenta os preços e causa mortes.
3) O autor do artigo concorda com Ziégler que os especuladores de alimentos devem ser
Este documento apresenta um prefácio e uma dedicatória de um livro de crônicas. No prefácio, o autor homenageia o poeta José Coriolano de Souza Lima. Na dedicatória, o autor dedica o livro a uma extensa lista de grupos marginalizados e excluídos ao longo da história.
1) O documento é um discurso de Mia Couto sobre os desafios da África e a necessidade de uma nova atitude.
2) Ele usa o exemplo da Zâmbia, que apesar de ter recursos e não ter sofrido guerras, regrediu economicamente desde a independência, questionando os motivos.
3) Couto defende que é preciso mudar atitudes como se ver como vítimas e não responsáveis, e acreditar que o sucesso vem da sorte e não do trabalho, para que a África possa progredir.
LA VERDADERA HISTORIA DE UN ASESINO LLAMADO "CHE" GUEVARA. https://fundacioncontraelterrorismo2013.blogspot.com/2013/02/la-verdadera-historia-de-un-asesino.html
Cangaço foi um movimento social que ocorreu entre o fim do século XIX e início do século XX, no qual os chamados “cangaceiros” utilizavam de força armada para combater o coronelismo.
1) O documento discute várias tribos indígenas de Mato Grosso do Sul e suas artes em cerâmica, incluindo os Guarani Kaiowá, Atikum, Terena, Kinikinaw, Guató, Kadiwéu e Ñandeva.
2) As tribos desenvolveram estilos únicos de cerâmica que eram usados para armazenar água e alimentos e também para representar animais.
3) Muitas tribos tiveram suas terras tradicionais invadidas no passado e sofreram processo
O documento apresenta um resumo parcial do capítulo 1 do livro "Casa-Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo discute a formação da sociedade colonial brasileira e a influência dos portugueses e indígenas nesse processo, incluindo a miscigenação, a agricultura de plantação e a escravidão. O resumo destaca aspectos como a adaptação dos portugueses aos trópicos, a importância da mandioca na alimentação e cultura brasileira e o antagonismo entre a agricultura
O documento discute a crise econômica mundial e suas consequências, como o aumento da pobreza e da desigualdade entre países ricos e pobros. Também homenageia o sociólogo Betinho e seu trabalho em prol da solidariedade e contra a fome no Brasil. Por fim, reflete sobre a importância da fraternidade para enfrentar problemas globais.
A apresentação revela a história e os principais personagens da Guerra do Contestado, ocorrido nos Estados de Santa Catarina e Paraná nos anos de 1912 a 1916.
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
O livro Contexto do Contestado é um resgate histórico a base de rima e verso (poesia), do conflito armado acorrido entre os anos de 1912 a 1916 entre os Estados do Paraná e Santa Catarina.
Coletânea de artigos sobre diversos assuntos, com uma abordagem política-ideológica. Biografias de importantes vultos históricos que contribuíram para liberdade individual no século 20.
Este documento discute aspectos socioculturais e econômicos do povo indígena Mura na região de Manaus no Amazonas. Ele descreve a organização social e econômica da Aldeia Lago da Josefa, incluindo suas práticas agrícolas e potencial de comercialização. Também analisa a história de resistência dos Mura contra os colonizadores portugueses e os processos de afirmação étnica e organização sociocultural que ocorrem atualmente entre esse povo.
Este documento apresenta um resumo do livro "Ajuda Mútua: um fator de evolução", escrito por Piotr Kropotkin. O livro argumenta que a cooperação e a ajuda mútua entre os animais e entre os seres humanos são fatores evolutivos importantes, ao contrário da ideia defendida por alguns darwinistas de que a luta pela sobrevivência entre indivíduos da mesma espécie é o principal mecanismo da evolução. O autor descreve exemplos de cooperação observados em diferentes espécies animais e entre povos
Este documento discute a experiência dos trabalhadores negros na Velha República brasileira (1889-1930). Primeiro, analisa a dificuldade de encontrar fontes historiográficas sobre os negros neste período devido à destruição de documentos e à proibição do voto dos analfabetos. Em seguida, apresenta evidências de que negros trabalhavam em fábricas, estaleiros e como carroceiros, apesar de serem vistos de forma preconceituosa pela elite. Por fim, reflete sobre como o regime escrav
O atlântico negro, uma releitura da obra de paul gilroySilvânio Barcelos
1. O livro discute a modernidade a partir dos conceitos de diáspora negra e suas narrativas de perda e viagens. O Atlântico Negro é visto como um conjunto cultural irredutivelmente moderno que escapa das simplificações étnicas.
2. A escravidão é apresentada como parte integrante da modernidade, não como um sistema atrasado. Pensadores iluministas não consideraram a história e cultura da diáspora africana.
3. A música negra é vista como forma de resistência que possibilitou a afir
Módulo Avulso - LITERATURA MARGINAL: A RELAÇÃO COM O SOCIAL E O NEGOMonalisa Barboza
O documento discute a relação entre a literatura marginal e o social e o negro. Apresenta que as favelas no Rio de Janeiro surgiram de forma semelhante aos quilombos, como locais de resistência dos negros contra a opressão. A favela passou a ser vista de forma negativa e como local violento, apesar de sua origem estar ligada à luta por direitos.
O documento discute a situação dos povos indígenas no Brasil desde a chegada dos europeus. Os indígenas foram explorados e excluídos de suas terras e cultura através da escravidão, aprisionamento e perda de território. Apesar de protegidos legalmente hoje, os indígenas ainda enfrentam desafios como a falta de oportunidades educacionais e conflitos por terra. Melhores políticas públicas são necessárias para promover a inclusão indígena.
1) Em 1646, os jesuítas tentaram mudar aldeias de índios para longe de engenhos que vendiam álcool, mas os índios e colonos se revoltaram e queimaram as choupanas dos padres.
2) Mais de um século depois, em 1755, o problema do álcool continuava, com índios frequentemente fugindo para vilas e engenhos para escapar de regras.
3) Historiadores já tiveram visões diversas dos índios, desde selvagens a serem domesticados até nobres selvagens com
Tradução do texto 2 - Entrevista de espanholRoze Almeida
1) O documento discute a história das Missões Jesuíticas no século 18 e início do século 19, incluindo a Revolução de Maio e a luta pela independência da Argentina.
2) Artigas liderou as tropas indígenas das Missões contra os exércitos portugueses e espanhóis, buscando liberdade para os povos guaranis.
3) As Missões passaram por períodos de ocupação pelas províncias de Corrientes e do Paraguai, enquanto lutavam para manter sua autonom
O documento descreve o encontro entre os povos indígenas e os portugueses no Brasil no século XVI. Os portugueses inicialmente trataram os nativos como parceiros comerciais, mas com o tempo passaram a escravizá-los. As sociedades indígenas eram formadas por diferentes tribos com suas próprias línguas e culturas. Os jesuítas aprenderam a língua tupi para converter os nativos, enfraquecendo suas identidades culturais.
O documento discute a condição das populações indígenas e negras nas Américas durante os séculos XIX e início do XX. Aborda as políticas de assimilação dos índios no Brasil e os EUA, incluindo a tomada de terras e resistências indígenas. Também descreve o processo da escravidão africana, como começou, para onde os escravos eram levados e o cotidiano de um escravo.
1) A escravidão indígena no Brasil começou com a chegada dos portugueses em 1500 e envolveu a captura e exploração forçada de indígenas.
2) Os jesuítas estabeleceram aldeamentos para converter e controlar os indígenas, porém a demanda por mão-de-obra levou ao surgimento de bandeiras para captura de mais indígenas.
3) Ao longo dos séculos, a legislação portuguesa oscilou entre a proteção e exploração dos indígen
Aspectos culturais da amazônia (DIJALMA BATISTA,AMAZONIA)GERALDEIXOM
Este documento descreve a história dos povos indígenas da Amazônia brasileira desde a chegada dos europeus no século XVI. Detalha a brutalidade inicial dos colonizadores contra os nativos, mas também o papel importante de missionários e sertanistas em defender os direitos indígenas ao longo dos séculos. Finalmente, discute o processo de miscigenação e a importância cultural continuada dos povos originários da Amazônia.
Aspectos culturais da amazônia (Djalma batista)GERALDEIXOM
Este documento descreve a história dos povos indígenas da Amazônia brasileira desde a chegada dos europeus no século XVI. Detalha a resistência dos nativos às tentativas de dominação e cristianização, assim como os processos de miscigenação e assimilação cultural ao longo dos séculos. Também homenageia líderes indígenas e defensores dos direitos nativos que contribuíram para a preservação dessas culturas.
O documento descreve a história da colonização e dos conflitos na Amazônia, incluindo a disputa inicial entre povos indígenas e colonizadores europeus, a Cabanagem no século XIX, e os conflitos atuais entre fazendeiros, extrativistas e povos indígenas pela posse da terra. Também apresenta biografias de lideranças como Chico Mendes e organizações como a FUNAI e a Aliança do Povo da Floresta que defenderam os direitos dos povos da floresta.
1. Padre António Vieira nasceu em Lisboa em 1608 e viajou para o Brasil onde se tornou jesuíta e defensor dos direitos dos índios e escravos. Em 1652, viajou para a Amazónia para realizar trabalhos missionários.
2. Vieira argumentava contra a escravização e maus-tratos dos índios pelos colonos portugueses. Propôs que apenas índios capturados em "guerra justa" deveriam ser escravizados e os outros deveriam ser educados pelos jesuítas
0 livro - cimi 40 anos - final (1)povos indigenasAlcilene Alves
O documento é um manifesto contra os decretos de extermínio dos povos indígenas no Brasil lançado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O manifesto denuncia que durante a ditadura militar na década de 1970, o governo brasileiro implementou políticas e projetos de desenvolvimento que visavam o desaparecimento dos povos indígenas. A violência imposta pela colonização quase conseguiu seu objetivo no início do século XXI. No entanto, a resistência indígena impediu que fossem totalmente exterminados.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
O documento discute o choque cultural entre brancos e índios na América após a chegada dos europeus, incluindo o papel da Igreja Católica na catequização dos indígenas, as tentativas de resistência indígena à colonização européia e as formas como os indígenas foram marginalizados e continuam discriminados nas Américas.
O documento discute os povos indígenas no Brasil, destacando suas semelhanças e diferenças culturais. As principais pontos abordados são: 1) Embora compartilhem alguns aspectos culturais, cada povo indígena tem suas próprias características linguísticas, forma de moradia e arte; 2) Existem dois grandes troncos linguísticos entre os povos indígenas brasileiros: Tupi e Macro-Jê; 3) Apesar de terem sofrido com a colonização, a população indígen
O documento discute minorias e diversidade cultural no Brasil. Aborda a situação de grupos marginalizados como indígenas, negros e mulheres e como eles lutam por respeito e reconhecimento de suas identidades culturais. Também descreve a prevalência do racismo na sociedade brasileira e exemplos históricos de discriminação racial em Nova Friburgo.
O documento descreve a formação étnica da população brasileira através da mistura de povos indígenas, portugueses e africanos ao longo dos séculos XVI-XIX. Milhões de indígenas viviam no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus, mas a maioria foi dizimada por doenças e violência durante o processo de colonização. O país também recebeu imigrantes de diversas etnias da Europa e Ásia a partir do século XIX.
O documento descreve a história dos povos indígenas e africanos na América portuguesa, com ênfase nos seguintes pontos:
1) Os povos indígenas eram os verdadeiros descobridores das terras, mas sofreram alterações culturais e violência com a chegada dos portugueses;
2) Os africanos eram trazidos em grande número para o trabalho escravo, sofrendo privações culturais e físicas durante a travessia e no Brasil;
3) Ambos os grup
O documento discute a história dos povos indígenas no Brasil desde a colonização até o século XVI. Aborda tópicos como a transferência de pessoas e conhecimentos durante a colonização, a mobilização do trabalho indígena e doenças trazidas pelos europeus que dizimaram grande parte da população indígena. Também discute a exotificação e estereotipação dos indígenas pelos colonizadores europeus.
O documento apresenta exemplos de diferentes tipos de parágrafos em português, incluindo declarações, indagações, definições, explicações, contrastes, exemplos, enumerações, analogias, causas e efeitos, e conclusões. Os parágrafos abordam tópicos como globalização, língua, escravidão e racismo.
Este documento apresenta as atividades realizadas por Marcelino Marcolino da Silva no curso de Tecnologia na Educação oferecido pela Secretaria Municipal de Educação de Dona Inês/PB. As atividades incluem reflexões sobre as TICs, planejamento de aulas usando hipertextos, produção de mapas conceituais e webquests. Vídeos e hipertextos foram criados para demonstrar como as mídias podem ser usadas na educação.
Este plano de aula propõe uma atividade sobre as estações do ano utilizando a Webquest para alunos do 5o ano. Os alunos serão divididos em grupos e irão ao laboratório de informática para conhecer mais sobre cada estação através de tarefas na Webquest, apresentando depois os resultados em PowerPoint. A avaliação será contínua, observando o envolvimento e desempenho de cada aluno.
Este documento discute os riscos e benefícios da navegação na internet. O autor afirma que, assim como na vida real, existem perigos na internet, mas que os erros fazem parte do processo de aprendizagem. A internet oferece acesso a uma grande variedade de informações que podem ser transformadas em conhecimento, como sites governamentais que mostram ações políticas e portais educacionais com recursos para professores.
Este documento apresenta a atividade 1.5 de um curso de tecnologia na educação para professores. A atividade pede para o aluno criar um mapa conceitual sobre as tecnologias utilizando conceitos como informação, comunicação e ferramentas digitais.
Este documento discute como a tecnologia pode mudar o mundo e a importância dos educadores utilizarem as TICs na educação. Aprender a administrar a tecnologia é crucial porque vivemos em uma sociedade de aprendizagem constante. Os professores precisam se empenhar para usar a tecnologia de forma positiva e garantir o sucesso dos alunos.
O documento resume os resultados de uma pesquisa sobre o uso de tecnologias em uma escola municipal com 12 professores. A maioria dos professores usa textos impressos e vídeos na sala de aula, enquanto poucos usam blogs, wikis ou simulações. A maioria das tecnologias são usadas para que os alunos sejam leitores passivos, com exceção de jogos que promovem participação ativa.
Este documento discute como a tecnologia pode mudar o mundo e a importância dos educadores utilizarem as TICs na educação. Aprender a administrar a tecnologia é crucial porque vivemos em uma sociedade de aprendizagem constante. Os professores precisam se empenhar para usar a tecnologia de forma positiva e garantir o sucesso dos alunos.
Este documento discute o uso de mídias na educação no contexto escolar. Ele descreve como as tecnologias de informação e comunicação revolucionaram a sociedade e a necessidade de formação de professores para usar mídias em sala de aula. Também discute como as mídias podem ser usadas para envolver os alunos e desenvolver habilidades críticas no uso de informações.
2. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA- UEPB
CENTRO DE HUMANIDADES – CH
CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
DISCIPLINA: FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
PROF. Dr. JUVANDI DE SOUSA SANTOS
TURMA: 2010.2
TURNO: NOITE
ESTUDANTES: MARCELINO MARCOLINO DA SILVA
__________________________________
__________________________________
__________________________________
DATA: 06/11/ 2012
3. ÍNDICE
1.RESISTÊNCIA INDIGÉNA
1.1 as alianças
1.2 Guerras dos Bárbaros
1.3 Missões nos aldeamentos
1.4 Interiorização
2. Referências bibliográficas
4. 1. A resistência indígena
Ao falar de resistência, Santos (0000:343), nos traz a memoria em sua tese de
doutorado que:
“A história dos índios dos Sertões sempre foi uma
historia de lutas e resistências: contra a sede e seca,
contra fome, contra a hostilidade do Ambiente contra o
colono intruso que lhe matava, transformava suas
mulheres e crianças em escravos, apropriava-lhe a terra,
explorava sua força de trabalho e eliminava, ou pelo
menos, tentava eliminar sua cultura”.
Ofato é que esta historia não se resume apenas aos índios do sertão, em todas as
crônicas que lemos a cerca dos índios, percebemos que de uma forma ou de outras
foram, subjugados. Mas também e verdade que em todos estes escritos percebe-se
sua resistência, em “coleção educação para todos”, citando (Marchant, 1980), diz que
os índios resistiram ou tentaram resistir a todo tipo de combate, desde guerras até
epidemias, mais cada povo indígena reagiu a todosos contatos a partir do seu próprio
dinamismo e criatividade.
De fato percebemos este dinamismo, quando lemos sobre, as alianças, os acordo de
paz, as guerra, as fugas, em fim a própria cultura indígena é muito diversificada e nos
confirma esta visão.Outro fato que nos mostra estedinamismo é quanto oprocesso de
interiorização,o índio dando num grito de resistência, e nos mostrando sua
criatividade produzindo uma imagem diferente daquela estereotipada dos colonos.
Em alguns países da América como é o caso da Venezuelaexiste o dia da resistência
indígena, mostrando que de fato, não só no Brasil mais em todos os lugareshouve
resistência, pois eles nunca aceitaram ser dominados por outros povos.
5. Santos(0000:340-42) comentado sobre os tapuias, como estes resistiram as inúmeras
tentativas de expulsão de suas terras, nos diz que milharas morreram nesta
resistência. Ele nos faz ver que ao que parece oNordeste Brasileiro teve uma luta mais
acirrada, não e atoa que lemos em crônica que o próprio nome (tapuias) é uma
definição dada pelos tupis, que significa índios selvagens. Também este coloca que os
índios ainda continua resistindo às tentativas dos brancos em explorarem suas terras,
e que todas as politicas indigenistas só tentaram integrar o índio como peão
extrativista e semiescravo, nunca como senhor.
1.1 As Alianças
Outro ponto que nos chama a atenção é quanto as alianças, ainda que de forma
implícita nos mostra a resistência dos índios, uma vez que é proposto as aliança,
aquele que propõe, esta dizendo: “pare de resistir” e aquele que aceita, aceita por
vários motivos, um dos principais motivos dos índio, não era ajudar os colonizadores,
embora os ajudasse. Mais sim subsistir, vião nos acordo de paz um meio de não ser
exterminado.Como nos faz ver(santos 2000 p.----) em que índios do sertão da paraíba
pedem para trabalhar nas fazendas para não serem exterminados.
FRIEDRICH CÂMERA SIERING(2008;13,17)comenta em artigo que o “índio” é possuidor
de um papel ativo e criativo, e aborda em seu trabalho a fundamental importância da
atuação indígena.Também este coloca que a aliança com os índios era primordial para
garantir a segurança do território conquistado e o sucesso dos empreendimentos
colonial.Santos(00000338)diz que o importante nos acordo de paz e a força dos índios,
e assim como FRIEDRICH CÂMERA SIERING, confirma que era importante para os
colonizadores em ter os índios como aliados.
Sabemos que na luta para sobreviver os nativos tiveramvários tipos de reações desde
pegar em armas até a retirada para outro lugar mais longínquo. É tanto que a vinda
dos índios para o Brasil e justamente encima desta tese, de que os índiosvinheram do
outro lado daAmérica já fugindo de perseguições.
Sendo assimas Aliança nos fala de resistência, e nos faz ver que era um meio que os
índios encontraram para impedir o seu desaparecimento. Seja estas alianças entre
grupos indígenas ou entrecolonizadores erapreciso torna-se mais forte para combater
o inimigo, seja ele português, francês espanhol, ou ate mesmo de um grupo rival, o
fato é que nestas alianças o índio tentava de alguma forma protege-se. Os lusossabiam
disto e obtiravam vantagens, muitas vezes criando intrigas, um caso interessante é o
caso dos potiguaras e tabajaras, que depois de uma intriga, os portugueses
conseguem desestabiliza o acordo que existia entre os dois grupo, e se tornam aliados
dos tabajaras . Assim percebemos que a relação entre os portugueses e os índios vai
muito além da mão- de -obra, cabe destacar que as alianças era indispensável também
para os portugueses, visto que através dos índios eles fazia frente a outras tribos e
6. inimigos invasores como os Franceses. Há de se ver que guerra entre grupos indígena
eram constante e os mesmoprendiamseus inimigos antigose trocava com os
portugueses os quais os exterminava.Em troca de tudo isto os índios ganhavam
prestigio e horarias e saiam da mira das armas dos colonizadores, só não conseguiam
sai da mira das armas ideológicas.Vejamos que havia vários tipos de resistência cada
um resistiaa sua maneira.
Comentários, no site (terra brasileira), nos leva a refletir sobre o que os índios
pensavam. E é impressionante o fato de que alguns índios mais experientes como os
pajés, já apontavam para um fim trágico dosseus, como nos coloca o site (terra
brasileira) a cerca da aliança dos nativos com os franceses.
: "Vi a chegada dos portugueses em Pernambuco e Potiú (Paraíba). Começaram eles
como vocês, franceses, estão fazendo agora. No começo, os peró apenas comerciavam,
sem querer morar. Dormiam livremente com nossas filhas, o que os nossos parentes de
Pernambuco julgavam muito honroso. Mais tarde disseram que deviam construir
fortalezas para se defenderem e edificar vilas para morar conosco. E assim parecia que
desejavam formar conosco uma só nação. Depois começaram a dizer que não podiam
tomar moças, só se fosse pelo casamento e apenas com as que eram batizadas. Por
isso mandaram vir paí. Estes ergueram cruzes e começaram a instruir e a batizar os
nossos. Mais tarde disseram que nem eles e nem os paí podiam viver sem escravos.
Não satisfeitos com os escravos presos na guerra, quiseram também nossos filhos e
terminaram escravizando toda a nossa nação. E com tal tirania e crueldade nos
trataram que nos obrigaram a deixar a região. O mesmo vejo que farão os mair (os
franceses)
Na fala do índio, percebe-se o descontentamento com os colonizadores, e que apesar
de tudo estes eram consientes do que poderia acontecer, jamais poderíamos pensar
que eles fazian acordos, que não fossem para o seu bem, embora que este bem não
viesse, mais este era o proposito
Fica mais claro este proposito quandoFalamos nas alianças com os liderem indígenas,
que conseguiam juntar várias tribos, como é o caso do líder janduí da nação dos
tapuias tarairiús. E o cacique Mandu Ladino, que segundo santos (0000:338)consegue
juntar varios povos, no Ceará, PiauíeMaranhao, embora este líder tenha morrido
depois de nove anos de batalha.
Embora Santos (0000:331) cite VirgíniaFonseca(2008:32) que dizer que as uniões
entre os tapuias veio tarde para combater o inimigo, ou seja o estrangeiro., Mas ao
que se percebe sempre existiu união, assim como desavenças, logico que alguns
grupos eram inimigos tradicionais por vários motivos. Mas falando de união não
podemos deixa de falar comoSantos(2012:74), nos faz referencia ao trabalho de
Mauricio de Nassau na principal crônica seiscentistasobre os tarairiús, ligado a Janduí.
1.2 Guerras dos Bárbaros
7. Segundo estudiosos tudo começouEm novembro de 1688, Domingos Jorge Velho
recebeu ordens do governador-geral Matias da Cunha para “torcer o caminho”.
Deveria se dirigir a toda pressa ao Rio Grande do Norte para combater a rebelião da
tribo Janduí., que em luta contra a expansão das fazendas, os Janduí tinham trucidado
mais de cem colonos e cerca de 30 mil cabeças de gado. Era o início da Guerra dos
Bárbaros ou Confederação dos Cariri (já que a ela se juntaram os Payaku, os Caripu, os
Ikó, os Katiú e os Cariri) – um dos mais terríveis conflitos da história do Brasil e um dos
menos estudados.
Santos (0000:331) citando Cascudo diz que esta guerra foi a maior campanha de
resistência que o Brasil conheceu, e faz referencia ao trabalho de Pedro
Puntoni,destacando assim os combates entre colonios e índios, dizendo que este
trabalho foi essencial para se ter uma macro visão dos conflitos e que a resistência
indígena se fez em diversas frentes. Uma dessas frentes foram os aldeamentos, onde
as várias formas de resistência tiveram visibilidade por estarem inseridas na sociedade
colonial. O resultado dessa convivência administrada foi um conjunto de estratégias
indígenas de camuflar a sua luta e resistência, dando aos administradores a falsa idéia
de que os índios aldeados estavam efetivamente englobados pelo mundo colonial e
fadados ao fim enquanto unidades culturais autônomas. santos(2000: 331)também
nos diz que esta guerras, ficou conhecida como guerra do Açu por ter sido as margens
do Rio Açu. JuarezAmbires (2005: 383) citando Pedro puntoni em arttigo diz que o
pesquisador enfoca o literal de um combate que, sem o mínimo subterfúgio, buscou o
extermínio de tribos índias sublevadas que abalavam, na visão de autoridades e
colonizadores, a seguridade da colônia no seu plano interno.
1.3 Missões nos aldeamentos
Notamos que são varias as medidas da coroa para tornar os nativosseus súditos , como
as missões nos aldeamentos que trouxéramos os catequizadores que, segundo Maria
Idalina da Cruz Pires (UFPE) em artigo p.03 diz que, os missionários tinham o pretexto
do Serviço de Deus , mais chegaram a ter varias mulheres, logico que em segredo,e
faziam uso da mão- de- obra dos índios e usurpavam suas terras. Ferraz Graduando em
História, (UFPE 2008) diz queA conversão do indígena ao catolicismo foi desde o início
da colonização um objetivo da coroa portuguesa. Todavia, os nativos brasileiros não
assistiram de forma passiva esse intento. De modos diversos, resistiram a essa
tentativa de conversão, criando dificuldades às ações dos padres catequizadores. E
buscarampreservar-se em seus costumes.
8. JáLuiz Francisco da Silva Junior( ENTRE A CRUZ E A JUREMA:) coloca que que Para
alguns autores , os indígenas não rejeitavam o que lhes era imposto, como a religião
que era uma imposição dos padres nos aldeamentos missionários. Apesar de não
rejeitarem a cultura dos “dominadores”, o sucesso da colonização europeianão foi tão
grande, a resistência dos nativos deu-se através do uso que esses indígenasfizeram da
ordem estabelecida pelos que exerciam o poder (colonizadores).
Ora sabemos que os missionários não só se contentavamque os índios adorassem seu
Deus mais exigia, que estes vestissem roupas, e imediatamente absorvesse sua
cultura, de forma que se estes não praticassem o que eles praticassem eram
considerados inculto, bárbaros, ignorante.
1.4 Interiorização
Outra ponto que no falasobre ao resistência dos nativos é a frente do projeto de
interiorização do nordeste Brasileiro, que segundo (Texto: Prof. Dr. Fábio Pestana
Ramos).Existia na realidade um medo em demasia por parte do gentio devido ao
avanço do colonizador em suas terras e vice-versa, criando um ambiente de
permanente tensão que manteve a paz. Por certo tempo. Entretanto, ele nos lembra
que a presença indígena sempre foi um incomodo aos colonos que buscava cada vez
mais e mais terras.
Santos (2000:335) também nos mostra que oprocesso de interiorização foi tao intenso
que, mesmo os colonos sendo em menor números conseguiram dominas não de forma
soberana, pois este nos mostra que sempre houve resistência é tanto que ele cometa
que os colonos não queriam os índio em suas fazendas, que quase sempre eram
recebido a tiros e que como forma de resistência de vez em quando os índios davam
fim a algumas cabeça de gado.
Santos (2000:332) também nosfaz ver que a interiorização foi rápida, assim como as
infraestruturas para o desenvolvimento das atividades criatórias. De uma forma ou de
outra percebemos que os portugueses usaram todas as possibilidades para limpar a
terra da presencia dos indígenas LOPES, Maria (1999) diz que seja pela morte, pela
fuga ou pela rendição forçada ou ainda com outras estratégias de intimaçãoo objetivo
era ampliar as fronteiras em direção ao Sertões, e que a situação levava os índios a
cada vez mais saquearem fazendas roubando e matando gado.
Mas não foi só a atividade criatória que levou as colonos a se interiorizarem, Santos
(0000:333) citando Caio Prado Júnior nos diz quea mineração foi outro fator
importante, no processo de interiorização, e que as primeiras minas
9. segundoSantos(0000:336) foram explorada pelos índios cativos, o mesmo nos lembra
de que a carta Regia de 1701, também contribuiu para migração e em todo este
processo, a principal consequência foi a extinção dos indígena, principalmente os do
Nordeste Brasileiro. segundoLOPES, Maria(1999:5) os poucos indígenas que
sobreviveram, foram aldeados, cristianizados, escravizados e, lentamente,
assassinados. De acordo com Fátima Lopes, no inicio do século XVIII “a interiorização
colonial sobre as terras pelas quais os Tarairushaviam lutado para defender foi sendo
efetuada, levando colonos a instalaram-se em Currais e fazendas criatórias de gado
que deram inicio a povoações esparsas e a novos caminhos que facilitaram que novas
lavas de colonos se interiorizassem. Também cresceu a demanda por novas terras que
produzissem alimentos e produtos que pudessem participar da economia mercantil
regional”
.
2.Referencias:
LOPES, Maria de Fátima.Índios, Colonos e Missionários na Colonização do Rio Grande
do Norte. Natal, 1999. Dissertação (Mestrado em História) Centro de Filosofia e
Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Cap. 4. p. 102-129.
MONTEIRO, Denise Mattos.Introdução à História do Rio Grande do Norte –
Natal:Edufrn, 2000. cap.1-2. p. 19-95
http://www.cerescaico.ufrn.br/mneme/pdf/mneme6_10/mneme/cd_mneme/rnnawe
b/interiorizacao.htm
http://blogs.leya.com.br/brasilumahistoria/2010/09/03/a-guerra-dos-barbaros/
http://www.geocities.ws/terrabrasileira/contatos/alianca.html
ANAIS DO II ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL.
Mneme – Revista de Humanidades. UFRN. Caicó (RN), v. 9. n. 24, Set/out. 2008. ISSN
1518-3394.
Disponível em www.cerescaico.ufrn.br/mneme/anais
RESISTÊNCIA INDÍGENA EM PERNAMBUCO NOS SÉCULOS XVI E XVII:
A VISÃO DOS CRONISTAS.
Luiz Paulo P. Ferraz
10. Graduando em História/UFPE e Bolsista PIBIC/FACEPE/CNPq.
lp_ans@hotmail.com
ENTRE A CRUZ E A JUREMA: A RESISTÊNCIA INDÍGENA À
EVANGELIZAÇÃO CATÓLICA NO LITORAL DA PARAÍBA.
Luiz Francisco da Silva Junior – FIP
Historiador, pós-graduando em História da Paraíba
lfsj-pb@hotmail.com