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Revolta e violência no Nordeste
 Ocorreu entre os anos de 1870 a 1940 (setenta anos), no
Nordeste do Brasil.
Para alguns pesquisadores, ele foi uma forma pura e simples
de banditismo e criminalidade. Para outros foi uma forma de
banditismo social, isto é, uma forma de revolta reconhecida
como algo legítimo pelas pessoas que vivem em condições
semelhantes.
Os bandos perseguiam metas isoladas, às vezes até mesmo
brigando entre si, e teve seu auge entre 1922 e 1930, quando
espalharam o terror em todo o semiárido Nordeste e foram
perseguidos pelas tropas de sete estados: Bahia,Sergipe,
Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
Rei do cangaço
Virgulino Ferreira da Silva, conhecido popularmente pelo apelido de
Lampião, foi o principal e mais conhecido cangaceiro brasileiro.
Nasceu na cidade de Serra Talhada (PE) em 7 de julho de 1898 e
faleceu em Poço Redondo (SE) em 28 de julho de 1938. Ficou
conhecido como o “Rei do Cangaço".
 - Nasceu numa família de classe média baixa.
 - Envolveu-se em brigas familiares na juventude e entrou para um
bando de cangaceiros para vingar a morte do pai.
 - Em 1922, passou a comandar um bando de cangaceiros.
 - Em junho de 1927, Lampião comandou seus homens na
fracassada tentativa de tomar a cidade de Mossoró (RN).
Chegaram nesta ocasião a sequestrar o coronel Antônio Gurgel.
 - Em 1930, conheceu Maria Déia (Maria Bonita) que ingressou no
bando, tornando-se mulher de Lampião. Em 1932 nasceu a filha do
casal, Expedita Ferreira.
 - Em 27 de julho de 1938, Lampião e vários cangaceiros do bando
estavam na fazenda Angicos, sertão de Sergipe, quando foram
mortos por policiais da volante do tenente João Bezerra.
Rio de Janeiro
Revoltas na capital da república
 Nem todas as revoltas da Primeira República ocorreram no
interior do país e no campo. Em algumas das maiores cidades
– especialmente na capital da República Rio de Janeiro -,
também ocorreram diferentes movimentos populares ou de
certos grupos que se sentiam oprimidos pela ordem social
vigente. Entre esses movimentos, destacaram-se a Revolta da
Vacina, a Revolta da Chibata e o Tenentismo.
Bonde virado na Praça da República pela população da cidade
do Rio de Janeiro (então capital do Brasil) durante os distúrbios
causados pela Revolta da Vacina em novembro de 1904.
 Revolta da Vacina foi uma revolta e manifestação popular
ocorrida entre 10 a 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio
de Janeiro, Brasil . O início do período republicano no Brasil
foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O
motivo que desencadeou isso foi a campanha de vacinação
obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
O Rio de Janeiro durante a Revolta da Vacina. Em
1904, a cidade era a capital do país e vivia os
primeiros anos da República.
Reforma da capital
 No ano de 1902, o presidente da República, o paulista
Rodrigues Alves, concedeu amplos poderes ao prefeito da
capital federal, Pereira Passos, com fins de promover uma
reforma urbana na cidade do Rio de Janeiro. As obras foram
finalizadas em 1906. O principal objetivo dessas reformas era
sanar os graves problemas urbanísticos (como ruas estreitas e
malcheirosas e a inexistência de um sistema de esgotos) e
eliminar por completo das partes centrais da cidade os
cortiços.
Rio de Janeiro passando por obras em
1902
Campanha de vacinação
 Com força policial, a revolta foi controlada com várias
pessoas presas e deportadas para o estado do Acre.
Houve também cerca de 30 mortes e 100 feridos
durante os conflitos entre populares e forças do
governo.
 Controlada a situação, a campanha de vacinação
obrigatória teve prosseguimento. Em pouco tempo, a
epidemia de varíola foi erradicada da cidade do Rio de
Janeiro.
Aplicação da vacina contra varíola
Explosão popular
Entretanto, naquela época, a população quase não tinha
informações sobre os benéficos das vacinas e não obteve
qualquer esclarecimento por parte das autoridades. Para
alguns, a aplicação de injeções em mulheres era imoral. Para
outros, a obrigatoriedade ia contra a liberdade individual.
Outros, ainda, não compreendiam como uma doença poderia
ser evitada com a introdução do vírus no corpo da pessoa.
Por isso e entre outros motivos, as pessoas daquela época
evitavam tal vacina.
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Cangaço

  • 1. Revolta e violência no Nordeste
  • 2.  Ocorreu entre os anos de 1870 a 1940 (setenta anos), no Nordeste do Brasil. Para alguns pesquisadores, ele foi uma forma pura e simples de banditismo e criminalidade. Para outros foi uma forma de banditismo social, isto é, uma forma de revolta reconhecida como algo legítimo pelas pessoas que vivem em condições semelhantes. Os bandos perseguiam metas isoladas, às vezes até mesmo brigando entre si, e teve seu auge entre 1922 e 1930, quando espalharam o terror em todo o semiárido Nordeste e foram perseguidos pelas tropas de sete estados: Bahia,Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
  • 3.
  • 4. Rei do cangaço Virgulino Ferreira da Silva, conhecido popularmente pelo apelido de Lampião, foi o principal e mais conhecido cangaceiro brasileiro. Nasceu na cidade de Serra Talhada (PE) em 7 de julho de 1898 e faleceu em Poço Redondo (SE) em 28 de julho de 1938. Ficou conhecido como o “Rei do Cangaço".  - Nasceu numa família de classe média baixa.  - Envolveu-se em brigas familiares na juventude e entrou para um bando de cangaceiros para vingar a morte do pai.  - Em 1922, passou a comandar um bando de cangaceiros.  - Em junho de 1927, Lampião comandou seus homens na fracassada tentativa de tomar a cidade de Mossoró (RN). Chegaram nesta ocasião a sequestrar o coronel Antônio Gurgel.  - Em 1930, conheceu Maria Déia (Maria Bonita) que ingressou no bando, tornando-se mulher de Lampião. Em 1932 nasceu a filha do casal, Expedita Ferreira.  - Em 27 de julho de 1938, Lampião e vários cangaceiros do bando estavam na fazenda Angicos, sertão de Sergipe, quando foram mortos por policiais da volante do tenente João Bezerra.
  • 5.
  • 6. Rio de Janeiro Revoltas na capital da república  Nem todas as revoltas da Primeira República ocorreram no interior do país e no campo. Em algumas das maiores cidades – especialmente na capital da República Rio de Janeiro -, também ocorreram diferentes movimentos populares ou de certos grupos que se sentiam oprimidos pela ordem social vigente. Entre esses movimentos, destacaram-se a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata e o Tenentismo.
  • 7. Bonde virado na Praça da República pela população da cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil) durante os distúrbios causados pela Revolta da Vacina em novembro de 1904.
  • 8.
  • 9.  Revolta da Vacina foi uma revolta e manifestação popular ocorrida entre 10 a 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil . O início do período republicano no Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O motivo que desencadeou isso foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
  • 10. O Rio de Janeiro durante a Revolta da Vacina. Em 1904, a cidade era a capital do país e vivia os primeiros anos da República.
  • 11. Reforma da capital  No ano de 1902, o presidente da República, o paulista Rodrigues Alves, concedeu amplos poderes ao prefeito da capital federal, Pereira Passos, com fins de promover uma reforma urbana na cidade do Rio de Janeiro. As obras foram finalizadas em 1906. O principal objetivo dessas reformas era sanar os graves problemas urbanísticos (como ruas estreitas e malcheirosas e a inexistência de um sistema de esgotos) e eliminar por completo das partes centrais da cidade os cortiços.
  • 12. Rio de Janeiro passando por obras em 1902
  • 13. Campanha de vacinação  Com força policial, a revolta foi controlada com várias pessoas presas e deportadas para o estado do Acre. Houve também cerca de 30 mortes e 100 feridos durante os conflitos entre populares e forças do governo.  Controlada a situação, a campanha de vacinação obrigatória teve prosseguimento. Em pouco tempo, a epidemia de varíola foi erradicada da cidade do Rio de Janeiro.
  • 14. Aplicação da vacina contra varíola
  • 15. Explosão popular Entretanto, naquela época, a população quase não tinha informações sobre os benéficos das vacinas e não obteve qualquer esclarecimento por parte das autoridades. Para alguns, a aplicação de injeções em mulheres era imoral. Para outros, a obrigatoriedade ia contra a liberdade individual. Outros, ainda, não compreendiam como uma doença poderia ser evitada com a introdução do vírus no corpo da pessoa. Por isso e entre outros motivos, as pessoas daquela época evitavam tal vacina.
  • 16. A revolta da vacina em charge de Leonidas, publicada na revista O Malho, em 29/10/1904.