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SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO
TRABALHO GRUPO
HOSPITAL
REBECA PURCINO TELES DA SILVA
SÃO PAULO
JUNHO/2016
RPurcino
PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DE
TRABALHO GRUPOXXXXXXXXXXXXXX
HOSPITAL SXXXXXXXXXXX
Plano de Melhorias das Condições de Segurança
de Trabalho apresentado ao SENAC – Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial como
exigência parcial para a avaliação.
SÃO PAULO
JUNHO/2016
PREFÁCIO
Dedico este Projeto aos meus filhos, Arthur e Bianca e meu
Marido Emerson, admiráveis em essência, que me
impulsionam a buscar melhorias a cada dia, meus
agradecimentos por terem aceito se privar de minha
companhia pelos estudos, concedendo a mim a
oportunidade de realizar esta conquista.
Agradeço a Técnica em Segurança do Trabalho
Simone Ramos Giovanni, do Grupo XXXXXXXXXXXXX por
colaborar com o Projeto - Plano de Melhorias para o
Hospital XXXXXXX
Agradeço ao Docente, Marcos Motenzo, Daniel Onorato,
Michel Marciano, Marcos Dias, Rogerio, Jubiratã Nogueira,
Flavio Gomes e a todos que colaboram com o meu
desenvolvimento profissional e acadêmico que
possibilitou a elaboração deste Projeto – Plano de
Melhorias para o Hospital Santa Cecilia.
E por fim, também, dedico este projeto as pessoas
interessadas, apaixonadas, incomodadas, e que tenham
em comum a vontade de fazer o melhor, sempre.
EPÍGRAFE
Técnico em Segurança do Trabalho
Agente Educador e de suma importância para contribuir com a
Sustentabilidade da Organização de sua Empresa.
RESUMO
O elemento central deste projeto foi identificar os requisitos legais aplicáveis ao
seguimento da empresa, neste caso o ramo Hospitalar, com base nas Normas
Regulamentadoras constantes no Capítulo V da CLT – Consolidação das Leis Trabalhista dada
pela Portaria 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego, na época, hoje o Ministério
do Trabalho atua em conjunto com o Ministério da Previdência Social, tornando-se então o
Ministério do Trabalho e Previdência Social, está pesquisa busca identificar a situação atual
da empresa, nos requisitos de Implantação e Implementação dos Programas de Saúde e
Segurança no Trabalho, por exemplo: o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
interligado ao PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, devendo estes
estarem em consonância com a NR – Norma Regulamentadora Nª 32, Segurança e Saúde no
Trabalho em Serviços de Saúde – Comitê de Perfurocortantes, Programa de Vacinação, são
programas essenciais para prevenção de riscos ambientais e controle da saúde do trabalhador
em consonância com a norma específica para o seguimento hospitalar, sendo de suma
importância a sua aplicação, tendo em vista que os empregados estão constantemente
expostos ao Risco Biológico, agente que não há como mensurar e o controle deve ser rígido,
dentre estes programas de controle do ambiente laboral e saúde do empregado, este estudo
de projeto também buscou identificar as ferramentas que o Hospital utiliza para a
conscientização dos empregados sobre os acidentes de trabalho, por meio da CIPA –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, e Brigada de Incêndio e Emergência, buscou
também identificar o nível de Gestão do SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho, e propor melhorias para todos os processos. Nestes
estudos também houve pesquisa do Sistema de Gestão Ambiental, certificação atual da
empresa a ISSO. 14.001, proposição de melhorias e sugestão de Gestão de Sistema Integrada
com a OHSAS 18.001 Saúde e Segurança do Trabalho. Toda a pesquisa tem o foco em sugerir
ou recomendar melhorias nos processos de SST – Saúde e Segurança no Trabalho, com o
objetivo de garantir a melhoria continua, para garantir um ambiente laboral sadio e de acordo
com as normas legais vigentes, e orientar o empregador para a aplicação das normas.
SUMÁRIO
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE...............................................1
DEPARTAMENTOS EXISTENTES ......................................................................................................................2
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS LABORAIS.........................................................................................................2
SESMT – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO................6
REGISTRO DE ACIDENTES E INCIDENTES NO TRABALHO, COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO – CAT.7
GRÁFICO – I – COMPARATIVO DE ACIDENTES 2006x2007x2008...................................................................7
GRÁFICO – II – ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES 2007........................................................................7
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO........................................................................................................8
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA ...............................................................................9
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC E EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO INDIVIDUAL – EPI .........10
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E DESENVOLVIMENTO PARA FORNECIMENTO DE
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E CONTROLE...............................................................................12
ACESSIBILIDADE ................................................................................................................................................13
ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS................................................................................................................14
HIGIENE OCUPACIONAL E ERGONOMIA.......................................................................16
HIGIENE OCUPACIONAL....................................................................................................................................16
ERGONOMIA.....................................................................................................................................................20
RISCOS OCUPACIONAIS EM SEGMENTOS ESPECÍFICOS.................................................23
NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ............................................................23
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS..........................................................29
NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO ...............................31
NR’S 29, 30, 31 - DESCRIÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS PRESENTES NAS ATIVIDADES AQUAVIÁRIA,
SILVICULTURA E AQUICULTURA E PROPOSIÇÃO DE ALTERNATIVAS PARA PREVENÇÃO OU CORREÇÃO ..........32
NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE ...........................................33
ANEXO I - FLUXO I – ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO.....................................................................39
ANEXO II - FLUXO II – ATENDIMENTO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO AO CHEGAR NO P.S. ...40
ANEXO III - FICHA DE ACIDENTE OCUPACIONAL COM MATERIAL BIOLÓGICO.............................................41
ANEXO IV - INFORMAÇÕES IMPORTANTE PARA O ATENDIMENTO DO ACIDENTADO COM MATERIAL
BIOLÓGICO...................................................................................................................................................42
ANEXO V - FLUXO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ..........................................................................53
NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS ......................................................55
Nº 35 – TRABALHO EM ALTURA.........................................................................................................................56
GERENCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS, SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE Á
INCÊNDIO ...................................................................................................................57
CONDIÇÕES PERIGOSAS COM ALTO POTENCIAL DE DANO, COM BASE EM FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE
RISCO E CENÁRIOS EMERGENCIAIS QUE REPRESENTEM AS SITUAÇÕES E CIRCUNSTÂNCIAS DE SUA
OCORRÊNCIA ....................................................................................................................................................57
MODELO I - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES .................................................................................65
MODELO II - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE HIDRANTES .................................................................................66
TABELA – QUANTIDADE POPULAÇÃO FIXA / FLUTUANTE ...........................................................................68
PAE – PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL..............................................................................................................73
SIMULAÇÃO DE FALTA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA.................................................................................74
SIMULAÇÃO DE ENTUPIMENTO DAS TUBULAÇÕES .....................................................................................75
SIMULAÇÃO DE FALTA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA / BLACK OUT.......................................76
SIMULAÇÃO VAZAMENTO E/OU DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS INFLAMÁVEIS E NÃO
INFLAMÁVEIS ...............................................................................................................................................77
SIMULADO DE EXPLOSÃO DE PRODUTO QUÍMICO INFLAMÁVEL E NÃO INFLAMÁVEL...............................79
SIMULADO DE VAZAMENTO COM GASES....................................................................................................79
TREINAMENTO - PLANO DE EMERGÊNCIAS / PLANO DE ABANDONO / BRIGADA DE INCÊNDIO.......................84
FLUXOGRAMA INDICANDO AS ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS DEFINIDAS ....89
FLUXO FALTA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA ...............................................................................................89
FLUXO ENTUPIMENTO NAS TUBULAÇÕES ...................................................................................................90
FLUXO VAZAMENTO DERRAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS INFLAMAVEIS / NÃO INFLAMAVEIS .........91
FLUXO FALTA DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA/BLACK OUT......................................................92
FLUXO EXPLOSÃO DE PRODUTOS QUIMICOS INFLAMAVEIS E NÃO INFLAMAVEIS .....................................93
FLUXO EXPLOSAO COM GASES ....................................................................................................................94
FLUXO VAZAMENTO COM GASES ................................................................................................................95
FLUXO PRINCIPIO DE INCENDIO...................................................................................................................96
SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO ...........................................................97
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR .................................................................................................97
INDICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO....................100
ANEXO I FOMULÁRIO - RELATORIO DE ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO .......................................101
ANEXO II – METODOLOGIA DE CAUSAS E FEITOS – DIAGRAMA ISHIKAWA...............................................105
QUADROS NR Nº 4 - SESMT .............................................................................................................................106
ANEXO III - QUADRO III - ACIDENTES COM VITIMAS..................................................................................107
ANEXO IV - QUADRO IV - DOENÇAS PROFISSIONAIS..................................................................................108
ANEXO V - QUADRO V – INSALUBRIDADE..................................................................................................109
ANEXO VI - QUADRO VI - ACIDENTES SEM VITIMA....................................................................................110
PLANEJAMENTO ANUAL DO SESMT................................................................................................................111
MODELO DE CRONOGRAMA – GESTÃO DO SESMT ...................................................................................112
PLANEJAMENTO ANUAL DA CIPA....................................................................................................................115
REVISÃO DE ORDEM DE SERVIÇO – OS............................................................................................................117
ANEXO VII – ORDEM DE SERVIÇO HOSPITAL SANTA CECILIA, FUNÇÃO: AUXILIAR DE ENFERMAGEM ......117
ANEXO VII - MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO SUGERIDO: .......................................................................120
NR Nº 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS ..........................123
ÁREAS INSALUBRES E PERIGOSAS ...................................................................................................................127
PLANEJAMENTO ANUAL DO PPRA E A INTERLIGAÇÃO DOS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO
TRABALHO EXISTENTES...................................................................................................................................129
MODELO DE CRONOGRAMA PARA GESTÃO DO PPRA...............................................................................131
SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO – SIPAT ....................................................132
AÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA EMPRESA .................................................134
NR Nª 28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES.........................................................................................................136
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA ....................................................................................137
SISTEMAS DE GESTÃO EXISTENTES: QUALIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL, MEIO AMBIENTE, SAÚDE E
SEGURANÇA DO TRABALHO............................................................................................................................137
PROCESSOS PARA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DOS SISTEMAS ISO 14.001 MEIO AMBIENTE E
OHSAS 18.001 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO......................................................................................140
REQUISITOS GERAIS........................................................................................................................................141
PLANEJAMENTO .............................................................................................................................................142
REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS ...................................................................................................147
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS................................................................................................................148
IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO .....................................................................................................................148
RECURSOS, ATRIBUIÇÕES, RESPONSABILIDADES, OBRIGAÇÕES E AUTORIDADES.....................................148
COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO ........................................................................................149
COMUNICAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E CONSULTA...........................................................................................150
DOCUMENTAÇÃO ......................................................................................................................................150
CONTROLE DOS DOCUMENTOS .................................................................................................................151
CONTROLE OPERACIONAL..........................................................................................................................151
PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS .............................................................................................152
VERIFICAÇÃO ..................................................................................................................................................153
MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO DO DESEMPENHO .....................................................................................153
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE....................................................................................................................154
INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES, NÃO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E ACÇÕES PREVENTIVAS
...................................................................................................................................................................154
INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES..................................................................................................................154
NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS.......................................................154
CONTROLE DOS REGISTOS .........................................................................................................................154
AUDITORIA INTERNA.......................................................................................................................................154
REVISÃO PELA GESTÃO ...................................................................................................................................155
QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS ITENS: ...............................................................................................155
CONCLUSÃO..............................................................................................................157
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................158
1
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE
HOSPITAL
Grupo
Praça São Paulo – SP
CNPJ:
CNAE: 86.10-1
Grau de Risco: 3
Grupo: C-34 Atividades de atendimento Hospitalar.
617 Funcionários
2
DEPARTAMENTOS EXISTENTES
O Hospital é divido em 50 setores, dentre eles o escolhido para estudo deste plano de
melhorias é o Setor Pronto Socorro, com 52 profissionais contratados, sendo 16 homens e 36
mulheres, não há contratação de menores de 18 anos.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS LABORAIS
o Auxiliar de Enfermagem do Trabalho:
 36 Empregados.
o Coordenador Enfermagem:
 1 Empregado.
o Enfermeiro Hospitalar:
 9 Empregados.
o Técnico de Enfermagem Hospitalar:
 6 Empregados.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: AUXILIAR DE ENFERMAGEM HOSPITALAR
Receber e admitir os pacientes na unidade, Prestar cuidados integrais ao paciente de
acordo com o plano assistencial estabelecido, Ler a prescrição médica e de enfermagem, Fazer
anotações no prontuário das observações, intercorrências, e cuidados de enfermagem
prestados, Medicar o paciente de acordo com a prescrição médica, Prestar cuidados relativos
à higiene, conforto, alimentação, movimentação, sinais vitais, curativos, sondagens,
enteroclisma, balanço hídrico, Preparar e encaminhar pacientes para cirurgia, exames de
diagnóstico e auxiliar na coleta de exames sempre que necessário, Assistir a equipe médica
em procedimentos necessários, Realizar controle do estoque de material e medicamentos
individuais do paciente e solicitá-los quando necessário Proceder à limpeza e desinfecção de
Materiais e equipamentos do setor, Comunicar altas, transferências e óbitos aos setores afins
e organizar prontuário na saída do paciente, Orientar paciente na alta hospitalar, Encaminhar
solicitações de exames laboratoriais e diagnósticos, avisos de cirurgia, Atender ao público,
3
telefonemas e visitas dos pacientes triando, informando e orientando acerca dos horários e
normas da instituição, Atender médicos e familiares, prestar informações que estejam dentro
dos limites de sua função, Informar a enfermeira sobre toda e qualquer intercorrência da
unidade, Providenciar etiquetas de identificação do paciente, quando necessário, Manter
atualizado e em ordem o prontuário do paciente, Acompanhar pacientes admitidos desde o
Setor de Internação até o leito, Observar as diretrizes e regras definidas nos procedimentos e
demais instruções aplicáveis, Observar orientações passadas na conscientização ambiental,
Relatar eventuais desvios no sistema de gestão ambiental para os canais de comunicação
designados, observando os procedimentos aplicáveis, Facilitar e contribuir para o bom
andamento da gestão ambiental nas auditorias internas e externas.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: COORDENADOR ENFERMAGEM
Coordenar e supervisionar os trabalhos relativos à enfermagem, estimando recursos
humanos e materiais necessários ao bom andamento das atividades, em conjunto com a
gerência de enfermagem; Aplicar as diretrizes definidas pela gerência de enfermagem no que
se refere ao sistema geral de trabalho; Planejar a assistência de enfermagem dos pacientes;
Elaborar rotinas relativas à utilização de equipamentos e consumo de materiais; Avaliar os
pontos fracos dos funcionários sob sua supervisão e indicando quais deverão receber
treinamento; Participar e colaborar com a educação continuada na elaboração e programas
de reciclagem / treinamento, conforme necessidades levantadas; Desempenhar outras
atividades correlatas sob orientação da gerência de enfermagem; Observar as diretrizes e
regras definidas nos procedimentos e demais instruções aplicáveis; Relatar eventuais desvios
no sistema para os canais de comunicação designados, observando os procedimentos
aplicáveis; Identificar a necessidade de treinamento das atividades e comunicar a educação
continuada.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: ENFERMEIRO HOSPITALAR
4
Supervisionar os trabalhos relativos à enfermagem hospitalar, estimando recursos
humanos e materiais necessários ao bom andamento das atividades, em conjunto com a
Enfermeira Encarregada; Aplicar as diretrizes definidas pela Gerência de Enfermagem no que
se refere ao sistema geral de trabalho; Elaborar rotinas relativas à utilização de equipamentos
e consumo de materiais em conjunto com a Enfermeira Encarregada; Planejar cursos de
reciclagem, avaliando os pontos fracos dos funcionários sob sua supervisão e indicando quais
deverão receber treinamento; Participar e colaborar com a Educação Continuada na
elaboração de programas de reciclagem / treinamentos conforme necessidades levantadas;
Desempenhar outras tarefas correlatas sob orientação da enfermeira encarregada; Observar
as diretrizes e regras definidas nos procedimentos e demais instruções aplicáveis; Observar as
orientações passadas na conscientização ambiental; Relatar eventuais desvios no sistema de
gestão ambiental para os canais de comunicação designados, observando os procedimentos
aplicáveis; Facilitar e contribuir para o bom desempenho da gestão ambiental nas auditorias
internas e externas; Identificar a necessidade de treinamento das atividades do SGA e
comunicar a educação continuada; Promover atividades de treinamento e desenvolvimento e
dar suporte as atividades do SGA; Colaborar e incentivar as atividades de treinamento
definidos pela educação continuada; Participar e divulgar os programas / atividades de
conscientização ambiental; Executar e fazer cumprir as atividades de acordo com o SGA
(Procedimentos Normativos e Instruções da Gestão Ambiental; Reforçar, sempre que
necessário, os tópicos da conscientização ambiental; Receber e encaminhar, conforme
procedimento do SGA aplicáveis, desvios e outras comunicações pertinentes).
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: TÉCNICO DE ENFERMAGEM HOSPITALAR
Auxiliar a enfermeira da unidade na supervisão global da unidade quando solicitado
pela mesma, Auxiliar a enfermeira no planejamento da assistência de enfermagem, Receber
e passar o plantão, Atuar na Sala de Recuperação Pós-Anestésica e outros setores de cuidado
intensivo, Prestar cuidados integrais ao paciente de acordo com o plano assistencial
estabelecido, Conferir medicamentos, tóxicos e Psicotrópicos, assim como reposição e
conferência do carro de emergência, Receber e admitir os pacientes na unidade, Ler a
5
prescrição médica e de enfermagem, Fazer anotações no prontuário das observações,
intercorrências e cuidados de enfermagem prestados, Medicar paciente de acordo com a
prescrição médica, Preparar e encaminhar pacientes para exames laboratoriais e de
diagnóstico, assim como auxiliar na coleta, Assistir a equipe médica em procedimentos
necessários, Realizar controle do estoque de material e medicamentos individuais do paciente
e solicitá-los quando necessário, Proceder a limpeza e desinfecção de materiais e
equipamentos do setor, Comunicar altas, transferências e óbitos aos setores afins e organizar
prontuário na saída do paciente, Orientar paciente na alta hospitalar, Encaminhar solicitações
de exames laboratoriais e diagnósticos, avisos de cirurgia, etc., Atender ao público, à
telefonemas e visitas dos pacientes triando, informando e orientando acerca dos horários e
normas da instituição, Atender médicos e familiares, prestar informações que estejam dentro
dos limites de sua função, Informar a enfermeira sobre toda e qualquer intercorrência da
unidade, Providenciar etiquetas de identificação do paciente, quando necessário, Ler
relatórios, avisos e tomar conhecimento da evolução clínica e do estado dos pacientes da
unidade, Manter atualizado e em ordem o prontuário do paciente, Liberar paciente da R.P.A.
, após autorização médica, encaminhando-o ao leito de origem ou conforme orientação da
enfermeira do setor, Acompanhar a equipe médica quando da transferência do paciente da
R.P.A. ou Sala de Cirurgia para a U.T.I., sempre que necessário e/ou por solicitação da
enfermeira do setor, prestar cuidados relativos à higiene, conforto, alimentação,
movimentação, sinais vitais, curativos, sondagens, enteroclisma, balanço hídrico, Observar as
diretrizes e regras definidas nos procedimentos e demais instruções aplicáveis, Observar
orientações passadas na conscientização ambiental, Relatar eventuais desvios no sistema de
gestão ambiental para os canais de comunicação designados, observando os procedimentos
aplicáveis, Facilitar e contribuir para o bom andamento da gestão ambiental nas auditorias
internas e externas.
6
SESMT – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA
DO TRABALHO
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT
com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
O Hospital possui SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do
Trabalho. Formado por: 1 Engenheiro de Segurança do Trabalho; 1 Médico do Trabalho; 1
Enfermeiro do Trabalho e 3 Técnicos em Segurança do Trabalho.
RECOMENDAÇÃO
Considerando o Grau de Risco - 3 e consultando o Quadro II da Norma
Regulamentadora – NR Nº 4 do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, conclui-se que acima
de 101 funcionários há necessidade de constituir SESMT – Serviço Especializado em Segurança
e Medicina do Trabalho, sendo três Técnicos de Segurança do Trabalho; um Engenheiro de
Segurança do Trabalho, tempo parcial mínimo de três horas; um Médico do Trabalho; tempo
parcial mínimo de três horas e conforme observação do Quadro II da NR – Norma
Regulamentadora Nº 4 os estabelecimentos: Hospitais, Ambulatórios, Maternidade, Casas de
Repouso, Clinicas e estabelecimento Similares com mais de 500 (quinhentos) empregados
deverão contratar um Enfermeiro em tempo integral, após consulta ao quadro de SESMT da
Unidade foi constado que o quadro está completo. Sendo assim, concluo que não há
recomendação.
7
REGISTRO DE ACIDENTES E INCIDENTES NO TRABALHO, COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO
TRABALHO – CAT
SITUAÇÃO ENCONTRADA
Os gráficos abaixo representam os números de acidentes em sua totalidade e
acidentes mais comuns, foi constatado que houve aumento significativo de acidentes de 2006
a 2007, e mais de 50% dos casos são com Perfurocortantes Tipo Seringa – com agulha.
GRÁFICO – I – COMPARATIVO DE ACIDENTES 2006x2007x2008
GRÁFICO – II – ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES 2007
0
2
4
6
8
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setem…
Outubro
Novem…
Dezem…
Comparativo de Acidente 2006 x 2007 x
2008
2006
2007
8
RECOMENDAÇÃO
Registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, e planilha de controle e também preencher no mínimo, os quesitos descritos
nos modelos de mapas constantes nos Quadros III – Acidentes com Vítimas; Quadro IV -
Doenças Ocupacionais; e Quadro VI - Acidentes Sem Vítimas, estes quadros constam na NR –
Norma Regulamentadora Nº 4, devendo o empregador manter a documentação à disposição
da inspeção do trabalho.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO
SITUAÇÃO ENCONTRADA
Não foi disponibilizado para este estudo o CAI – Certificado de Aprovação de
Instalações.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo a elaboração do documento CAI – Certificado de Aprovação de
Instalações, a inspeção prévia e a declaração de instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3 da
NR – Norma Regulamentadora Nº 2, constituem os elementos capazes de assegurar que o
novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do
trabalho, razão pela qual o estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica
sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até
que seja cumprida a exigência deste artigo.
9
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, tem como objetivo a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
A CIPA está dimensionada com 6 empregados como membros efetivos e 6 empregados
como membros suplentes, totalizando 12 empregados cipeiros, a CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes é atuante, ou seja, reunissem mensalmente para discutir temas
pertinentes a segurança do trabalho. E são realizadas inspeções semestrais pelos Técnicos em
Segurança do Trabalho. Alguns itens que são de atribuição da CIPA não são aplicados, como a
SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes, Análise e Investigação de Acidentes e
Elaboração do Mapa de Risco.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo a elaboração do mapa de riscos, para atender ao item 5.16 da Norma
Regulamentadora – NR de Nº 5, que trata da atribuição da CIPA. Elaboração e Implementação
da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes, conforme item 5.16 letras “o” da NR
Nº 5. Participar da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas
de solução dos problemas identificados, conforme item 5.16 letras “l” da NR Nº 5.
10
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC E EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO
INDIVIDUAL – EPI
Quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes
para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos
e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EXISTENTES
A Medida de Proteção Coletiva aplicada no Setor Pronto Socorro é a de Ventilação
Local através de janelas amplas com tela nos consultórios e sem telas no ambiente da
recepção e está mencionada no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, com o
objetivo de maximizar a ventilação do local e evitar o acumulo de bactérias, vírus e fungos no
local.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo a instalação de sistema de ventilação com pressão negativa do ar, este
sistema impede que os agentes biológicos saiam do ambiente que esteja contaminado,
evitando a propagação de vírus; bactérias, e outros agentes biológicos que possam existir para
outros ambientes do Hospital.
Outras recomendações: Sempre que diagnosticado na triagem de pacientes, pessoa
com tosse a mais de três semanas, ou Gripe, fornecer máscara cirúrgica para o doente, a
finalidade é evitar propagação de vírus e bactérias no ambiente laboral.
11
DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTES:
É fornecido ao funcionário exposto ao Risco Biológico:
o Óculos de segurança de policarbonato - CA- Certificado de Aprovação Nº
16462;
o Luva para procedimento não cirúrgico de látex, ambidestra, lisa, não estéril,
com pó - CA – Certificado de Aprovação Nº 13030;
o Respirador purificador de ar tipo peça semifacial filtrante, PFF1 N 95 - CA-
Certificado de Aprovação Nº 448.
É fornecido ao funcionário exposto ao Risco Químico:
o Óculos de segurança de policarbonato - CA- Certificado de Aprovação Nº
16462;
o Luva de segurança confeccionada em látex de borracha natural, formato
anatômico, superfície antiderrapante em relevo, forrada internamente com
flocos de algodão e com bainha. CA – Certificado de Aprovação Nº 5129,
o Avental de segurança confeccionado em PVC com forro (Prot-Vin) - CA –
Certificado de Aprovação Nº 18409.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo a troca do EPI – Equipamento de Proteção Individual - Avental de
segurança confeccionado em PVC com forro (Prot-Vin), devido o prazo de validade ter
expirado, para atender a NR – Norma Regulamentadora – NR Nº 6, e solicitar a renovação do
CA sempre quando o prazo de validade estipulado estiver vencido, para garantir a segurança
e saúde do trabalhador.
12
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E DESENVOLVIMENTO PARA FORNECIMENTO
DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E CONTROLE.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
O Hospital adotou o Método de Procedimento Normativo para Utilização e Controle
de Equipamentos de Proteção Individual com o objetivo de estabelecer sistemática quanto à
utilização e controle dos equipamentos de proteção individual – EPI, foi evidenciado
o documento “Modelo – Termo De Responsabilidade Pela Guarda E Uso Do EPI” e “Ficha De
Controle De Entrega Dos Equipamentos De EPI”. O Hospital também estabelece Procedimento
Normativo para Higienização do EPI. O Fornecimento dos Equipamentos é Gratuito.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo controle dos respectivos certificados de validade para atender a Norma
Regulamentadora – NR Nº 6, referente aos registros e controle dos equipamentos fornecidos.
Recomendo o controle interno para lavagem e higienização dos uniformes – aventais dos
empregados, conforme Item 6.6, alínea “f” da NR Nº 6.
13
ACESSIBILIDADE
Objetivo é promover a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços
públicos, no mobiliário urbano, na construção e nas edificações e nos meios de transporte e
de comunicação.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
Em visita ao Hospital no Setor Pronto Socorro, identifiquei que entre os corredores,
rampas de acessos, elevadores, escadas, portas de acessos, há espaço suficiente para
deslocamento de cadeirantes e macas, também o local possui sinalização para
deficientes físicos e visuais, o local conta com sanitário para deficiente físico, os pisos não
apresentam saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a
movimentação de materiais, nas escadas é utilizado antiderrapantes, entretanto, não foi
informado para este estudo a norma atendida para os parâmetros de acessibilidade
estabelecidos no local.
RECOMENDAÇÃO
Referente ao deslocamento de cadeira de rodas e manobras, recomendo ao Hospital
a consulta da ABNT NBR 9050:2004 para atender os parâmetros antropométricos e adequar
o que estiver ao alcance da instituição.
Recomendo atender a NBR9050 - Normas ABNT de Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, sendo observado também o item 8.4 Serviços
de Saúde.
14
ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
Aspectos ambientais são entendidos como elementos das atividades, produtos ou
serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente, causando ou
podendo causar impactos ambientais, positivos ou negativos.
Impactos ambientais são quaisquer modificações do meio ambiente, positiva ou
negativa, resultante ou não dos aspectos ambientais da organização, ou seja, aspecto
ambiental é a causa e impacto ambiental é o efeito.
Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na
sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos
administrativos para reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos
recursos da natureza. Dentre as medidas administrativas, o Hospital buscou a Acreditação
ISO. 14.001 e um dos requisitos das normas ISO 14001 é estabelecer,
implementar e manter procedimentos para identificar os aspectos e impactos ambientais
decorrentes das atividades da organização.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
O Hospital é Certificado pela ISO 14.001 de Gestão Ambiental, e adota medidas de
controle para coleta dos resíduos hospitalares, através de empresas terceirizadas, sendo elas:
 LOGA - Logística Ambiental de São Paulo S.A para Coleta de Infectantes por
Desativação Eletrotérmica e Coleta de Resíduo Química;
 MULTILIXO – Coleta de Resíduo Comum e Reciclável;
 DPC Coletora e Limpeza LTDA para Coleta, Tratamento e Destinação Final de
Resíduo Fotoquímico (Revelador e Fixador do Raio-X).
Sobre o acondicionamento, o local possui 8 salas “expurgo” para acondicionar os
resíduos hospitalares até o momento da coleta, que é realizada uma vez ao dia no horário
noturno.
15
O Hospital mantém também o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde – PGRSS regido pela Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA sob o nº 306 de
7/12/2004.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que
aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas
características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos
referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,
entretanto, o mesmo não foi disponibilizado para consulta.
RECOMENDAÇÃO
Manter atualizado o PGRSS - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da
unidade, para atender e cumprir a NR – 32, da Portaria 3214/78 do MTE. Baseado na
Resolução da Diretoria Colegiada Agência Nacional de Vigilância Sanitária – RDC de Nº 306 é
recomendado à coleta seletiva do “Lixo Comum” e esterilização dos resíduos contaminados
com patógenos antes do descarte.
16
HIGIENE OCUPACIONAL E ERGONOMIA
HIGIENE OCUPACIONAL
ESPECIFICAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS PRESENTES NO SETOR HOSPITAL PRONTO
SOCORRO DO HOSPITAL
O Hospital por meio do SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho elabora e implementa o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, de acordo com as diretrizes da Norma Regulamentadora – NR de
Nº 9 e Nº 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde.
RISCOS IDENTIFICADOS:
 RISCOS FÍSICOS – São riscos ambientais que se apresentam em forma de energia como
os ruídos, temperaturas extremas (frio, calor), vibrações, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, pressões anormais e umidade.
o Agente Identificado:
 CALOR;
o Fonte de Exposição:
 Autoclave;
o Avaliação Ambiental:
 Quantitativa de Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo -
IBUTG, resultado obtido, 24°, a exposição é pontual, moderada, e não há
exposição acima do L.T. – Limite de Tolerância, segundo Quadro Nº 1, do Anexo
3, da Norma Regulamentadora- NR Nº 15 da portaria 3.214/78 do MTE. –
Ministério do Trabalho e Emprego;
o Instrumento de medição utilizado:
17
 Termômetro de Globo Digital da Empresa INSTRUTHERM,
Modelo TGD – 100 Nº Série 0722252.
o Medidas de proteção:
 Não há.
 RISCO QUÍMICO – São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases
ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou
serem absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão:
o Agente Identificado:
 Iodo
o Fonte de Exposição/Reservatório:
 Almotolias – Recipiente de Plástico para armazenamento do
produto químico.
o Avaliação Ambiental:
 Qualitativa.
o Medidas de Proteção:
 Ventilação Local e Equipamentos de Proteção Individual.
 RISCO BIOLÓGICO – São microorganismos que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador, classificados como: Bactérias; Fungos; Parasitas; Protozoários;
Vírus para Serviços de Saúde consideram também microrganismos, geneticamente
modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.
o Agente Identificado.
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 Biológico - Bactérias; Fungos; Parasitas; Protozoários; Vírus;
microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os
parasitas; as toxinas e os príons.
o Fonte de Exposição.
 Contato com instrumentos perfurocortantes contaminados;
secreções e sangue de pacientes.
o Avaliação Ambiental.
 Qualitativa.
o Medidas de Proteção.
 Equipamentos de Proteção Individual - EPI; Asseio (Higienização
pessoal); conservação do ambiente de trabalho, orientação de Higienização das
mãos antes e depois do procedimento médico.
RECOMENDAÇÃO
Foi identificado que os Produtos de Assepsia não estavam descritos na Análise de
Riscos do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, desta forma, recomendo
manter atualizada a FISPQ– Ficha de Informação de Segurança Produtos Químicos de
Assepsia, e também, uma cópia deve ser mantida nos locais onde o produto é utilizado, para
atender e cumprir a NR – Norma Regulamentadora Nº 32, que trata da Segurança e Saúde no
Trabalho em Serviços de Saúde, da portaria 3.214/78 do MTE. – Ministério do Trabalho e
Emprego, bem como, inserir o produto no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais o
PPRA.
A Empresa foi analisada segundo metodologia básica estabelecida pela NR Nº 09 e NR
-32: Reconhecimento, Avaliação e Controle de riscos nos postos de trabalho, fixos ou não,
considerando as várias etapas e o desenvolvimento dos processos utilizados, sendo
observadas as peculiaridades da atividade.
19
LEVANTAMENTO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E FORMAS DE GERENCIAMENTO
UTILIZANDO A APLICAÇÃO DO PCMSO E ATENDENDO OS REQUISITOS DA NORMA
REGULAMENTADORA - NR Nº 7
SITUAÇÃO ENCONTRADA
Para a prevenção de doenças Ocupacionais a Empresa Hospital mantém e atualiza
anualmente o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme
a Norma Regulamentadora Nº 7 - Portaria nº 3214 de 8 de junho de 1978 que
estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, com o objetivo
de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Sua elaboração
está articulada a NR9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e a NR 32 - Segurança e
Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde.
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO avaliado é datado em
Dezembro/2014.
Os funcionários do Setor Pronto Socorro, realizam anualmente os exames
complementares e clínicos:
 Exame de Anamnese;
 Hemograma Completo e;
 Sangue Glicose.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo promover a realização de atividades de conscientização, educação e
orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente,
para esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção, baseado na Norma Regulamentadora –
NR de Nº 4, Item 4.2 letras “f” “g”.
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Recomendo ao SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho o estudo da inclusão do Teste de Mantoux no exame admissional para
identificação da Tuberculose e controle pelo exame periódico.
ERGONOMIA
A Norma Regulamentadora - NR 17 visa estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte
e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto
de trabalho e à própria organização do trabalho.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
O Setor Pronto Socorro, possui Análise Ergonômica do Trabalho, baseada na
Metodologia da Norma Regulamentadora – NR de Nº 17 – Ergonomia, estabelecida pela
Portaria 3.214/78 do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego.
Documento de Análise Ergonômica, atual:
 GHE – Grupo Homogêneo de Exposição – Pronto Socorro
o FUNÇÕES:
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;
 Coordenador Enfermagem;
 Enfermeiro Hospitalar;
 Técnico de Enfermagem Hospitalar.
 Aspectos do Ambiente de Trabalho Avaliados:
21
o Levantamento, Transportes e Descarga Individual de Materiais;
 Situação: Adequado.
o Mobiliário do Posto de Trabalho;
 Situação: Adequado.
o Equipamentos dos Postos de Trabalho (Computadores e Monitores);
 Situação: Inadequado.
o Organização do Trabalho;
 Situação: Adequado.
 Condições Ambientais do Trabalho avaliados:
o Iluminação;
 Situação: Inadequada.
o Temperatura Efetiva;
o Situação: Inadequada.
o Ruído;
 Situação: Adequado.
o Velocidade do Ar;
 Situação: Adequado.
o Umidade Relativa do Ar;
 Situação: Adequado.
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RECOMENDAÇÃO
Para os itens identificados com a situação “Inadequada”, abaixo relaciono as
recomendações, com o objetivo de proporcionar conforto no trabalho e melhor
desenvolvimento das atividades laborais e redução do índice de acidentes e doenças
ocupacionais.
 Realizar treinamento sobre ergonomia para trabalhos onde se realiza a movimentação
e transporte de pacientes, para conscientização da postura correta nos procedimentos
realizados, conforme NR-17 Portaria 3.214/1.978;
 Providenciar monitores ajustáveis e/ou posicioná-los em suportes que possibilitem o
ajuste a altura dos usuários;
 Recomendo o fornecimento de suporte para os pés aos funcionários que exercem suas
atividades sentadas, quando os recursos de regulagem da cadeira não forem
suficientes para adaptação da distância entre o chão e os pés dos funcionários;
 Adequação à NBR 5413, os níveis de Iluminação;
 Adequar a temperatura efetiva entre 20 e 23ºC, conforme NR17, da Portaria nº 3.751
de 23.11.90 do Ministério do Trabalho.
23
RISCOS OCUPACIONAIS EM SEGMENTOS ESPECÍFICOS
NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Em qualquer serviço em instalações elétricas ou nas suas proximidades a empresa, ou
seus empregados, ou terceirizados deverão atender os requisitos e as condições mínimas de
segurança estabelecidas pela Norma Regulamentadora – NR Nº 10, Segurança em instalações
e serviços em eletricidade, da Portaria nº 598, de 7-12-2004, do MTE - Ministério do Trabalho
e Emprego.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
PROGRAMAS DE TREINAMENTO
Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem possuir
treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as
principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o
estabelecido na NR nº 10. Deve ser realizado treinamento de reciclagem bienal ou sempre que
tiver mudanças nas instalações elétricas da empresa.
No Hospital os serviços de manutenção em eletricidade são executados por empresa
terceirizada, INFRALINK, foi informado que a Terceirizada fornece Treinamento para os
Eletricistas e é pertinente ao Anexo II da Norma Regulamentadora 10 - Curso Básico -
Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade, sobre os riscos decorrentes do
emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em
instalações elétricas, a cópia dos Certificados são entregues e arquivados no Hospital.
24
DEFINIÇÃO DE CABINE PRIMÁRIA; TRANSFORMADOR E SITUAÇÃO ENCONTRADA
CABINE PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA:
É parte de um sistema elétrico de potência, concentrada em dado local,
compreendendo as extremidades de linhas de transmissão e ou distribuição.
TRANSFORMADOR
Equipamento destinado a transferir energia elétrica de um circuito para outro,
podendo elevar ou baixar o valor da tensão elétrica.
No Setor Pronto Socorro instalado no Térreo do Hospital foi identificado uma Cabine
Secundária e três Geradores de Energia Elétrica.
PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 KW devem constituir e manter
o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no
mínimo:
 Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e
saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle
existentes;
 Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
 Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental,
aplicáveis conforme determina esta NR;
 Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
25
 Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de
proteção individual e coletiva;
 Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;
 Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de
adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
O Prontuário das instalações elétricas do Hospital está de acordo com as normas
técnicas recomendadas, porém não foi disponibilizado para amostragem neste estudo,
o Setor - Engenharia Predial é o responsável pela guarda, conservação e atualização dos
documentos que compõem o prontuário, sendo eles:
 Laudo das Instalações Elétricas;
 Documento SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
 Diagrama Unifilar das Instalações;
 Registro dos Treinamentos.
DIAGRAMA UNIFILAR
O Diagrama Unifilar é uma forma de representação gráfica que mostra os detalhes de
todo o sistema elétrico da forma como ela é montada.
Conforme a Norma Regulamentadora - NR Nº 10, item 10.2.3. As empresas estão
obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos
e dispositivos de proteção.
26
Não foi identificado o Esquema Unifilar das instalações elétricas a disposição nas
cabines secundárias do Setor Pronto Socorro.
EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Em caso de Manutenção na Cabine Secundária e Transformadores no Hospital, são
considerados e aplicados como Proteção Coletiva:
 Sinalização de Segurança para restrição de acesso;
 Desenergização das Instalações Elétricas;
 E em alguns casos o emprego de tensão de segurança.
EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI são disponibilizados pela empresa
terceirizada contratada para os serviços em instalações elétricas.
Foram informados os seguintes equipamentos:
o Luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
o Capacete para proteção contra choques elétricos;
o Calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica.
Obs.: O tipo; marca e Certificado de Aprovação – CA não foram disponibilizados para este
estudo.
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VESTIMENTA ELETRICISTA
A Vestimenta é fornecida pela empresa terceirizada contratada para os serviços em
instalações elétricas, foi informado que a vestimenta atende as necessidades exigidas pela
Norma Regulamentadora - NR Nº 10, item 10.2.9.2 no que diz “evitar a condutibilidade, a
inflamabilidade e influências eletromagnéticas”.
TREINAMENTOS ESPECÍFICOS
É ministrado Treinamento Especifico para Trabalho em Altura para os Eletricistas da
Empresa Terceirizada, referente à Norma Regulamentadora 35 - Trabalho em Altura, embora,
não exerçam as atividades em altura dentro do Hospital, os certificados são entregues e
arquivados no Hospital e também é considerado como Treinamento Especifico o Anexo II da
Norma Regulamentadora 10 - Curso Básico - Segurança em Instalações e Serviços com
Eletricidade, sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais
medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas.
28
RECOMENDAÇÃO
Recomendo que todos os serviços em Instalações Elétricas devam ser procedidos por
Ordem de Serviços para atender ao Item 10.11.1 da NR 10, bem como, criar Procedimento de
Trabalho, devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica,
competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações
finais, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 da NR 10, ou seja,
profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica,
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino e com registro no competente conselho de classe.
Recomendo que o Diagrama Unifilar esteja disponível no quadro de energia para
consulta, de acordo com o item 10.2.3 que estabelece: As empresas estão obrigadas a manter
esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
Recomendo para utilização de Proteção Coletiva a utilização do detector de tensão
para alta e baixa tensão.
Recomendo que seja exigida a apresentação do controle médico o PCMSO - Programa
de Controle Médico de Saúde ocupacional.
Segue descrição dos EPI - Equipamentos de Proteção Individual para os Eletricistas
sugeridos, que possam constar em procedimento padrão para realização de serviços de
manutenção em sistemas de eletricidade do Hospital.
 Luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
 Capacete para proteção contra choques elétricos;
 Calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
29
NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
DEFINIÇÃO DE MÁQUINA, EQUIPAMENTO; FERRAMENTAS.
 MÁQUINA;
o Engenho destinado a transformar uma forma de energia em outra e/ou utilizar
essa transformação para produzir determinado efeito. Qualquer equipamento
que empregue força mecânica, composto de peças interligadas com funções
específicas, e em que o trabalho humano é substituído pela ação do
mecanismo.
 EQUIPAMENTOS;
o Conjunto de objetos ou instalações necessárias para o funcionamento de uma
máquina.
 FERRAMENTAS;
o Ferramenta manual é toda aquela que exige esforço do homem para o seu
funcionamento, alguns exemplos: Chaves de Fenda, Martelos, Macacos, Facas,
Serras de Mão. As ferramentas motorizadas são dividas, segundo sua fonte de
energia, em quatro grupos: elétricas, pneumáticas, a gasolina e explosivas
(acionadas por cartuchos de pólvora), alguns exemplos: serras, furadeiras,
parafusadeiras, esmerilhadeiras, lixadeiras, martelos de impacto são comuns
do primeiro grupo.
30
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS EXISTENTES E SEUS RESPECTIVOS USOS
PROFISSIONAIS, ESPECÍFICOS DO HOSPITAL- SETOR: PRONTO SOCORRO.
Não há utilização de Máquina de Prensa e Similares, Máquina Injetora de Plástico,
Tratamento Galvânico, no Hospital, e também utilização de Máquinas, Equipamentos
e Ferramentas identificadas e relacionadas na NR 12, devido não haver relação com
atividade econômica da empresa campo do plano de melhorias.
APARELHOS, EQUIPAMENTOS EXISTENTES:
APARELHO DE RAIOS-X - Usado para produção do exame de imagem raios-X. Atende
aos requisitos exigíveis na NR - Norma Regulamentadora nº 32 - Sobre a obrigatoriedade do
PPR - Programa de Proteção Radiológica aprovado pelo CNEN - Conselho Nacional de Energia
Nuclear, faz parte do PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. As
Avaliações Quantitativas são verificadas e medidas mensalmente, cada colaborador
possuem um dosimetro individual e um dosimetro na área externa, acima da porta, as
medições são executadas pela empresa Terceirizada - TEC RAD. EPI - Equipamentos de
Proteção Individual: Colete de Chumbo; Protetor de Gôndolas; Protetor de Tireoide.
Proteção Coletiva: Parede e Portas baritada de chumbo, cabine com parede baritada de
chumbo para o funcionário operador de raio-x. Sinalização de indicação quando o aparelho
estiver em uso.
MÁQUINA REVELADORA DE RAIOS-X - Processamento automático de filmes
radiológicos (revelação, fixação, lavagem e secagem em até 5 min). A Câmara escura possui
pia, luz de segurança, exaustor e indicador luminoso externo de que está em uso.
FLUXÔMETRO OU REGULADOR DE PRESSÃO - São utilizados para medir a vazão de
oxigênio medicinal e ar comprimido. Exemplo de Gases de uso medicinal: Oxigênio, Ar
comprimido e Óxido Nitroso. No setor Pronto Socorro a utilização do Fluxometro é para
administrar inalação nos pacientes, o oxigênio é distribuído Cilindro de Oxigênio - O², através
de canalização de gases.
OXÍMETRO - Aparelho médico que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no
sangue do paciente, ou seja, a saturação de oxigênio, também conhecida como SPO².
31
MONITOR CARDÍACO - Aparelho usado para medir os batimentos cardíacos do
paciente.
RECOMENDAÇÃO
Referente ao PPR - Programa de Proteção Radiológica, recomendo o EPI - Equipamento
de Proteção Individual - óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta, para
atender ao Anexo I da NR - Norma Regulamentadora Nº 6, alínea B.
NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de
trabalho na Indústria da Construção.
Esta NR não se aplica ao seguimento econômico da empresa campo do plano de
melhorias.
32
NR’S 29, 30, 31 - DESCRIÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS PRESENTES NAS ATIVIDADES
AQUAVIÁRIA, SILVICULTURA E AQUICULTURA E PROPOSIÇÃO DE ALTERNATIVAS PARA
PREVENÇÃO OU CORREÇÃO
DEFINIÇÃO NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO
Aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra,
assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e
instalações portuárias de uso privativo e retroportuários, situadas dentro ou fora da área do
porto organizado. Exemplo de Cargo / Risco: Atividade Bloco: Limpeza e conservação de
embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura,
reparos de pequena monta e serviços correlatos. RISCO: Químico – Tintas (Solvente), Produtos
desinfetante; Biológico – Contaminação por Micro-organismos (Ferrugem), Trabalho em
Altura - Queda.
DEFINIÇÃO DA NR 30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO
Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira
nacional, bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT
n.º 147 - Normas Mínimas para Marinha Mercante, utilizadas no transporte de mercadorias
ou de passageiros, inclusive naquelas embarcações utilizadas na prestação de serviços.
DEFINIÇÃO DA NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA
Esta norma tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o
desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e
aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.
As Normas mencionadas nos itens 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.2 não são aplicáveis a Empresa
Campo de Plano de Melhorias, devido, não haver relação com atividade econômica da
empresa.
33
NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE
Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação
destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção,
recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade,
sendo assim, esta NR é aplicável ao Hospital.
O RECONHECIMENTO E A AVALIAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS EXISTENTES
Neste item relaciono os critérios que constam no PCMSO - Programa de Controle
Médico Ocupacional do Hospital que foi baseado na base na NR 7 - Programa de Controle
Médico Ocupacional e NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviço de Saúde.
Considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes
biológicos, tais como micro-organismos geneticamente modificados ou não, as culturas de
células, os parasitas, as toxinas e os príons.
Classes de Risco dos Agentes Biológicos: Conforme parâmetros definidos no anexo
I da Norma Regulamentadora- NR Nº 32, os agentes biológicos humanos são divididos em
quatro classes, de acordo com os seguintes critérios de patogenicidade:
1. Baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa
probabilidade de causar doença ao ser humano.
2. Risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de
disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as
quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
3. Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação
para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para
as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
34
4. Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de
disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de
um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais
não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Através da análise da microecologia do Hospital e das principais ocorrências
infecto-parasitárias do meio, foi identificado que existe a possibilidade de
identificação dos agentes infecciosos contemplados a seguir:
 RISCO BIOLÓGICO III;
o Brucella spp;
o Histoplasma capsulatum;
o HIV 1 e 2;
o HTLV1 e 2;
o Mycobacterium bovis;
o Mycobacterium tuberculosis;
o Prions (Doença de Creutzfeldt-Jakob);
o Rckettsia rickettsii.
RISCO BIOLÓGICO IV (não foram identificados no meio ambiente de trabalho
do Hospital).
35
QUADRO DE AGENTES RISCO BIOLÓGICO IV
Acinetobacter baumannii Adenovirus humanos Aeromonas hydrophila
Ancylostoma duodenale Ascaris lumbricoides Aspergilus fumigatus
Bacteróides fragilis Bordetella pertussis Burkholderia spp
Campylobacter jejuni Candida spp Chlamydia trachomatis
Clostridium spp Corynebacterium
diphtheriae
Cryptococcus neoformans
Cryptosporidium spp Cysticercus cellulosae Dipyllobothrium latum
Entamoeba histolytica Enterobacter spp Enterobius spp
Enterococcus spp Enterovírus Escherichia coli
Fasciola hepatica Giárdia lamblia Haemophilus influenzae
Hantavirus Helicobacter pylori Herpes-vírus
Hymenolepis nana Isospora spp Klebsiella spp
Legionella spp Leishmania spp Leptospira spp
Listeria spp Molusco contagioso Moxarella spp
Mycobacterium a-
intracellulare
Mycobacterium leprae Mycoplasma spp
Necator americanus Neiserria gonorrhea Neisseria meningitidis
Paracoccidioides brasiliensis
Parvovírus humano B19 Peptostreptococcus
anaerobius
Plasmodium spp Pneumocystis carinii Proteus spp
Providencia spp Rotavírus Salmonella spp
Schistosoma spp Shigella spp Sporothrix schenckii
Staphylococcus aureus Streptococcus spp Strongyloides spp
Taenia spp Toxocara spp Toxoplasma gondii
Treponema pallidum Trichiuris trichiura Trichophyton spp
Trypansoma cruzi Vibrio spp Vírus da Cachumba
Vírus da Rubéola Vírus das Hepatites B, C, D e
E
Vírus Dengue e da Febre
Amarela
36
Vírus do Papiloma Humano Vírus do Sarampo Vírus Influenza A, B e C
Vírus respiratório sincicial Yersinia enterocolitica
LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO SEGUNDO OS PARÂMETROS DO ITEM 32.2.2 EXISTENTES
O Setor avaliado é o Pronto Socorro.
QUADRO, CONTENDO O LOCAL QUE OS FUNCIONÁRIOS DESEMPENHAM SUAS ATIVIDADES E
O RISCO QUE ESTÃO EXPOSTOS.
37
A VIGILÂNCIA MÉDICA DOS TRABALHADORES POTENCIALMENTE EXPOSTOS, METODOS
EXISTENTES
O Hospital mantém padrão de medidas de Segurança como utilização de EPI -
Equipamento de Proteção Individual, sendo: luvas látex, botas impermeáveis, máscaras com
eficiência de filtragem bacteriana - EFB maior que 95%, aventais impermeáveis, óculos de
proteção e gorros com a finalidade de reduzir a exposição do profissional a sangue ou fluídos
corpóreos, além dos cuidados específicos recomendados para manipulação e descarte de
materiais perfurocortantes contaminados por material orgânico, bem como medidas
administrativas:
 PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
 FLUXO I – Acidentes com Material Biológico em Centros Clínicos;
 FLUXO II – Atendimento de Acidentes com Material Biológico em Centros Clínicos ao
Chegar ao Hospital da Rede (PS);
 Ficha de Acidente Ocupacional com Material Biológico em Centros Clínicos com
informações Importantes para o Atendimento do Acidentado com Material Biológico.
38
RECOMENDAÇÕES DEFINIDAS PARA FUNCIONÁRIOS COM EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO
NO SETOR PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL
 Realizar higiene das mãos antes e após a manipulação dos pacientes; é vedada a
utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;
 É vedado o ato de fumar, o consumo de bebidas e alimentos nos postos de serviço;
os alimentos devem ser guardados em locais destinados para esse fim;
 É vedado o uso de cosméticos e adereços, o uso de sapatos abertos e o manuseio
de lentes de contato nos postos de serviço;
 Fazer o manuseio cuidadoso dos materiais perfurocortantes, com descarte
adequado dos mesmos em recipientes de paredes rígidas e impermeáveis, com
tampa, devidamente identificados e localizados próximo à área de trabalho. Devem
ser fechados, lacrados e embalados cuidadosamente;
 As agulhas não devem ser manipuladas, entortadas, dobradas, quebradas,
reencapadas ou removidas das seringas antes de serem descartadas;
 Fazer manutenção da limpeza e organização do local de trabalho;
 Definir rotina para controle de artrópodes e roedores;
39
ANEXO I - FLUXO I – ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
40
ANEXO II - FLUXO II – ATENDIMENTO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO AO CHEGAR
NO P.S.
41
ANEXO III - FICHA DE ACIDENTE OCUPACIONAL COM MATERIAL BIOLÓGICO
42
ANEXO IV - INFORMAÇÕES IMPORTANTE PARA O ATENDIMENTO DO ACIDENTADO COM
MATERIAL BIOLÓGICO
43
44
PROGRAMA DE VACINAÇÃO EXISTENTE
Foi informado que todos os funcionários recebem gratuitamente imunização, visando
o controle, eliminação e erradicação das doenças imunopreveníveis, segundo as normas do
Programa Nacional de Imunização do Adulto e do Idoso. São as seguintes:
 Duplo Adulto (Difteria e Tétano);
 Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola);
 Hepatite B;
 BCG (Tuberculose).
O SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho mantém
atualizados os registros das vacinas, bem como, medidas administrativas para controle, como:
Termo de Responsabilidade para Recusa de Imunização; Procedimento Normativo em caso de
acidentes com material Biológico e/ou Perfurocortante; Ficha de Acidente Ocupacional com
Material Biológico; Manual Técnico de Rotinas e Procedimentos para Controle de Infecção
Hospitalar com Meta do Controle de Infecção.
COMITÊ DE PERFUROCOTANTES EXISTENTE
Conforme o Anexo III da NR 32, o empregador deve constituir uma comissão gestora
multidisciplinar, que tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes com materiais
perfurocortantes, com probabilidade de exposição a agentes biológicos, por meio da
elaboração, implementação e atualização de plano de prevenção de riscos de acidentes com
materiais perfurocortantes.
O Hospital mantém reuniões mensais com a Comissão Gestora Multidisciplinar.
Composta pelos representantes a seguir:
 SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - Representante: Técnico em Segurança do Trabalho
45
 CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – Representante:
Enfermeira
 Diretor Clínico
 Diretor Administrativo
 Gerente de Enfermagem
 Central de Materiais Esterilizados – CME – Representante: Enfermeira
 Farmácia - Representante: Enfermeira
 Educação Continuada - Representante: Enfermeira
TIPOS DE PERFUROCORTANTES ENVOLVIDOS NOS ACIDENTES PERCUTÂNEOS
 Seringas descartáveis/agulhas hipodérmicas (30%)
 Agulhas de sutura (20%)
 Escalpes (12%)
 Lâminas de bisturi (8%)
 Estiletes de cateteres intravenosos (IV) (5%)
 Agulhas para coleta de sangue (3%)
No geral, as agulhas com lúmen são responsáveis por 56% de todos os acidentes com
Perfurocortantes.
EQUIPES DE RISCO EXISTENTES
A equipe de enfermagem é quem sofre o maior número de acidentes com
perfurocortantes, entretanto, outros trabalhadores que prestam assistência aos pacientes
(como médicos e técnicos), pessoal de laboratório e trabalhadores de equipes de suporte (por
exemplo, trabalhadores de serviços de higienização/limpeza) também estão sujeitos a este
risco. A equipe de enfermagem é o grupo ocupacional predominante porque é o maior
segmento da força de trabalho do hospital.
ÁREAS DE MAIOR RISCO EXISTENTES
Os perfurocortantes são responsáveis por 39% dos acidentes que ocorrem nas
unidades de internação, nas enfermarias/quartos, em unidades de terapia intensiva e no
46
centro cirúrgico. Os acidentes ocorrem frequentemente após o uso, antes e/ou após o
descarte de um Perfurocortante e no centro cirúrgico.
O centro cirúrgico é o segundo local com a maior frequência de acidentes com
perfurocortantes, sendo responsável por 27% dos acidentes no geral.
PREVENÇÃO DE ACIDENTE COM PERFUROCORTANTES EXISTENTES
MEDIDAS TÉCNICAS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO HOSPITAL.
o Eliminar e reduzir o uso de agulhas e outros perfurocortantes onde for
possível;
o Isolar o perigo através do uso de um controle de engenharia no
ambiente ou no próprio Perfurocortante, dessa forma impedindo que o elemento
perfurante ou cortante fique exposto em qualquer lugar do ambiente de trabalho.
Quando essas estratégias não estão disponíveis ou não fornecem proteção
completa, só então é que o foco deve ser na implementação das mudanças na
prática de trabalho e do uso de equipamentos de proteção individual;
o Uso de alternativas para fornecer medicação quando for disponível e
seguro para o atendimento ao paciente;
o Revisão das rotinas e práticas de coleta de amostras de sangue a fim de
identificar e eliminar punções desnecessárias, uma estratégia que é boa tanto para
os pacientes, quanto para os trabalhadores da saúde. Além disso, este tipo de
medida também pode contribuir para reduzir o desperdício de material e os gastos
a ele relacionados, como na estratégia de planejar todos os exames de um paciente
de forma a colhê-los em uma única vez;
o Definição de eventos sentinela e realização de uma análise de causa raiz
para determinar sua causa subjacente. Eventos sentinela são aqueles incidentes
que necessitam de atenção imediata e maior investigação. Parte desta investigação
pode incluir uma análise de causa raiz, na qual se analisa a questão central ao invés
dos sintomas do problema;
o Notificação abrangente de acidentes;
47
o Acompanhamento detalhado;
o Capacitações minuciosas quanto ao uso dos novos perfurocortantes, e
avaliação correta dos dispositivos de segurança e da efetividade do Programa;
o Informativos elaborados pelos Técnicos de Segurança de
conscientização da equipe referente aos riscos e adoção de boas práticas;
o Todos os funcionários admitidos devem participar da Integração com os
Técnicos de Segurança do Trabalho, no qual serão orientados sobre a Prevenção
de Riscos com materiais biológicos;
o No contexto da prevenção de acidentes com perfurocortantes, incluem
os coletores de descarte, que retiram os perfurocortantes do ambiente e os
segregam em recipientes específicos, e os dispositivos de segurança, que isolam
completamente o Perfurocortante.
OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DEVEM TER:
o Ser uma parte integral do Perfurocortante.
o Ser simples e fácil de operar.
o Ser confiável e automático.
o Fornecer uma cobertura/tampa/superfície rígida que permita que as mãos
permaneçam atrás do elemento perfurante ou cortante.
o Estar funcionando antes da desmontagem e permaneça funcionando após o
descarte;
o Ser tecnicamente semelhante aos dispositivos convencionais.
o Minimizar o risco de infecção ao paciente e não criar problemas relacionados
ao controle de infecção adicional àqueles dos dispositivos convencionais.
o Produzir um aumento mínimo no volume de resíduos.
AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES NO CENTRO CIRÚRGICO
o Usar instrumentos, em vez dos dedos, para segurar agulhas, retrair tecidos e
montar/desmontar agulhas e lâminas de bisturis;
48
o Anunciar verbalmente ao passar perfurocortantes;
o Evitar a passagem de instrumentos perfurocortantes de mão em mão, usando
uma bacia/bandeja ou uma área de zona neutra;
o Usar métodos alternativos de corte, como dispositivos de eletro cauterização
cegos (blunt electrocautery) e a laser, quando adequados;
o Substituir a cirurgia aberta por cirurgia endoscópica, quando possível;
o Usar lâminas de bisturi com ponta arredondada ao invés de lâminas
pontiagudas;
o Usar dois pares de luvas.
ESTUDO SOBRE A ADESÃO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE AS PRÁTICAS DE TRABALHO PARA
PREVENIR ACIDENTES DURANTE O USO E O MANUSEIO DE UM PERFUROCORTANTE.
Os trabalhadores da saúde têm dificuldades em alterar práticas antigas e que já se tornaram
hábitos. Os serviços de saúde têm dificuldade em convencer os trabalhadores a adotarem os
novos perfurocortantes e procedimentos. Fatores psicossociais e organizacionais que
retardam a adoção de práticas de segurança incluem:
 Baixa percepção do risco ou minimização do risco;
 Percepção de um “clima de segurança” fraco no ambiente de trabalho;
 Percepção de um conflito entre prestar o melhor atendimento ao paciente e se
proteger da exposição;
 Acreditar que as precauções não são justificadas em algumas situações
específicas;
 Falha em antecipar uma exposição potencial, e
 Aumento das demandas, causando um aumento no ritmo de trabalho.
OS TRABALHADORES ALTERAM SEUS COMPORTAMENTOS MAIS RAPIDAMENTE QUANDO
PENSAM QUE:
o Eles estão correndo risco;
49
o O risco é significativo;
 A alteração de comportamento fará a diferença, e a mudança valerá o esforço,
portanto, todos os funcionários devem ser treinados na Prevenção de Riscos
com Materiais perfurocortantes.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO ANTES DO INÍCIO DE UM PROCEDIMENTO QUE ENVOLVA O USO DE
PERFUROCORTANTE EXISTENTES
o Assegurar que todo o material necessário para a realização de um
procedimento esteja disponível e ao alcance das mãos;
o Avaliar se o ambiente de trabalho possui espaço suficiente e adequado e se
está adequadamente iluminado para a realização do procedimento;
o Se durante um procedimento serão usados vários perfurocortantes, organizar
a área de trabalho (por exemplo, a bandeja com os instrumentos e os
perfurocortantes) de maneira que os elementos perfurantes ou cortantes estejam
sempre voltados para longe do trabalhador;
o Identificar a localização do coletor de descarte dos perfurocortantes, caso o
mesmo não esteja próximo, coletar os perfurocortantes em uma cuba e após
procedimento proceder o descarte;
o Se o Perfurocortante for reutilizável, determinar antecipadamente com
exatidão onde será colocado para manuseio seguro após o uso;
o Avaliar o potencial de um paciente ser não cooperativo, relutante ou confuso.
Obter a assistência de um colega de trabalho ou um membro da família para auxiliar a
acalmar ou conter o paciente, caso necessário;
o Informar ao paciente qual é o procedimento que será executado e explicar a
importância de evitar qualquer movimento brusco que possa mover ou desalojar o
Perfurocortante, de modo que o procedimento seja bem-sucedido e que nenhum
trabalhador da saúde venha a se acidentar.
50
MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES DURANTE UM PROCEDIMENTO QUE ENVOLVA O USO
DE PERFUROCORTANTES
o Manter contato visual com o lugar em que está sendo realizado o procedimento
e com o ponto exato em que está o Perfurocortante,
o Ao manusear um Perfurocortante, permanecer alerta quanto à presença de
outros trabalhadores no entorno imediato e tomar medidas para controlar o lugar em
que o Perfurocortante está evitando assim acidentes consigo mesmo ou com algum
colega,
o Para passar perfurocortantes de uma pessoa para outra (por exemplo, durante
uma cirurgia, do instrumentador para o cirurgião), não o fazer de mão em mão; usar
uma zona neutra pré-estabelecida ou uma bandeja para pôr e retirar os
perfurocortantes usados. Anunciar verbalmente quando estiver colocando
perfurocortantes na zona neutra ou na bandeja,
o Se o procedimento necessitar reutilizar uma agulha diversas vezes no mesmo
paciente (por exemplo, uma aplicação de anestesia local), reencapar a agulha entre as
etapas usando a técnica de “pescar” a capa com apenas uma mão ou um dispositivo
que permita o reencape com uma única mão,
o No preparo de medicação, é permitido o reencape da agulha de maior calibre
para aspiração do medicamento,
o O reencape é proibido após a administração da medicação (EV, IM E ID),
lavagem do acesso venoso, impermeabilização do acesso venoso, e punções venosas,
o Se o Perfurocortante possuir dispositivo de segurança, ativar este dispositivo
assim que o procedimento estiver concluído, observando sinais auditivos (por
exemplo, cliques) ou visuais de que o dispositivo foi ativado e está travado na nova
posição.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES DURANTE A LIMPEZA APÓS UM PROCEDIMENTO
o Inspecionar visualmente as bandejas de procedimento ou outras superfícies
(incluindo os leitos de pacientes) contendo os materiais usados durante o
51
procedimento para localizar os perfurocortantes que possam ter sido
inadvertidamente deixados após o procedimento,
o Transportar os perfurocortantes reutilizáveis em um recipiente fechado e que
impeça o vazamento do conteúdo.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES DURANTE O DESCARTE
o Inspecionar visualmente os coletores de descarte para ver se não estão cheios
demais, ultrapassando a linha limite para enchimento (5 cm abaixo do bocal). Se o
coletor inspecionado estiver abarrotado, substituí-lo por um novo e transferir o
excesso de perfurocortantes do coletor antigo para o novo com uma pinça,
o Inspecionar visualmente o exterior dos coletores de descarte para verificar se
há perfurocortantes transfixados. Se houver, solicitar a assistência ou a orientação dos
responsáveis pela segurança para a remoção deste coletor do local,
o Manter em local apropriado os coletores de descarte cheios e que estão à
espera da coleta de resíduos para tratamento ou disposição final. O armazenamento
temporário, o transporte interno e o armazenamento externo destes resíduos devem
seguir o plano de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde (IGA 46-02)
MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES APÓS O DESCARTE DO PERFUROCORTANTE
o Inspecionar visualmente os coletores de descarte para ver se não estão
cheios demais, ultrapassando a linha limite para enchimento (5 cm abaixo do
bocal). Se o coletor inspecionado estiver abarrotado, substituí-lo por um novo e
transferir o excesso de perfurocortantes do coletor antigo para o novo com uma
pinça,
o Inspecionar visualmente o exterior dos coletores de descarte para
verificar se há perfurocortantes transfixados. Se houver, solicitar a assistência ou a
orientação dos responsáveis pela segurança para a remoção deste coletor do local,
o Manter em local apropriado os coletores de descarte cheios e que estão
à espera da coleta de resíduos para tratamento ou disposição final. O
52
armazenamento temporário, o transporte interno e o armazenamento externo
destes resíduos devem seguir o plano de gerenciamento de resíduos do serviço de
saúde (IGA 46-02)
MEDIDAS TÉCNICAS QUANDO ENCONTRADO PERFUROCORTANTES DESCARTADOS
INADEQUADAMENTE
o Se for encontrado algum Perfurocortante descartado em lugar inadequado,
manuseá-lo com cuidado UTILIZANDO LUVAS DE PROCEDIMENTO, mantendo as mãos
o mais longe possível do elemento perfurante ou cortante durante todo o tempo,
o Usar um meio mecânico (por exemplo, pinças, pá, rodo, não utilizar vassoura,
pois o Perfurocortante poderá ficar preso às cerdas) para pegar o Perfurocortante.
REGISTROS DOS DOCUMENTOS RELACIONADOS AO COMITÊ DE PERFUROCORTANTES
53
ANEXO V - FLUXO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO
54
RECOMENDAÇÃO
Os dados de estatísticas de acidentes foram avaliados de acordo com os registros de
2006/2007 do Hospital, desta forma, recomendo atualizar e registrar a frequência
de ocorrência de acidentes em procedimentos com utilização de material
Perfurocortante, conforme Anexo III – Item 4.1, alínea B da NR Nº 32.
Recomendo a adoção de Perfurocortante tipo seringa com dispositivo de segurança de
com capa que recobre a agulha ao final do uso, este disposto possui um anel em volta da
ponta, que fica para baixo, ao final da aplicação, o profissional empurrará essa capa com o
polegar, encobrindo a agulha.
55
NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
No Setor PRONTO SOCORRO do Hospital não há espaços confinados, entretanto, o
Hospital possui caixa d’água e o seu ambiente é considerado espaço confinado, para a
manutenção é contratada empresa terceirizada, e esta deve atender aos dispostos na NR 33,
exemplo: Medidas Técnicas de Prevenção de Acidentes e Capacitação dos Profissionais para
trabalho em espaços confinados, Disponibilizar EPI - Equipamento de Proteção Individual.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo que o Hospital faça o acompanhamento dos trabalhos no espaços
confinados com profissional habilitado e qualificado e criar o procedimento para trabalho este
deverá contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica,
responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da Permissão de
Entrada e Trabalho, exigir certificado da capacitação dos trabalhadores, análise de risco do
espaço confinado e riscos adicionais a atividade, bem como, medidas de controle, os
documentos devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver
alteração dos riscos, com a participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, para atendimento
do Item 33.3.3.3 e 33.3.3.4 da NR 33.
56
Nº 35 – TRABALHO EM ALTURA
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho
em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta
atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
No Setor Pronto Socorro do Hospital não há trabalhos em Altura.
O Hospital não faz limpeza predial externa, os trabalhos na caixa d’agua são feitos por
empresa terceirizada e é considerado trabalho em altura, sendo assim, a empresa deve
atender aos dispostos na NR 35, exemplo: Medidas Técnicas de Prevenção de Acidentes e
Capacitação dos Profissionais para trabalho em altura, Disponibilizar EPI - Equipamento de
Proteção Individual.
RECOMENDAÇÃO
Recomendo que o Hospital faça o acompanhamento dos trabalhos em altura com
profissional habilitado e qualificado e criar o procedimento para trabalho, este deverá
contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica, responsabilidades,
competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho,
exigir certificado da capacitação dos trabalhadores, análise de risco do espaço confinado e
riscos adicionais a atividade, bem como, medidas de controle, os documentos devem ser
avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com
a participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, para atendimento do Item 35.2.1 da NR
35.
57
GERENCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS, SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE
Á INCÊNDIO
CONDIÇÕES PERIGOSAS COM ALTO POTENCIAL DE DANO, COM BASE EM FERRAMENTAS DE
ANÁLISE DE RISCO E CENÁRIOS EMERGENCIAIS QUE REPRESENTEM AS SITUAÇÕES E
CIRCUNSTÂNCIAS DE SUA OCORRÊNCIA
As situações de emergência são caracterizadas pela interferência parcial ou total em
suas atividades operacionais, as quais podem colocar em risco as instalações, os pacientes e
os colaboradores do Hospital.
FORAM ANALISADAS AS SEGUINTES SITUAÇÕES POTENCIAIS DE EMERGÊNCIA POSSÍVEIS DE
OCORRÊNCIA:
o Falta de fornecimento de água;
o Entupimento de Tubulações;
o Black Out - Falta do fornecimento de energia Elétrica;
o Vazamento e Derramamento de Produtos Químicos Inflamáveis/não
inflamáveis;
o Explosão de Produtos Químicos Inflamáveis / não inflamáveis;
o Vazamento com Gases;
o Explosão com Gases;
o Explosão dos Vasos de Pressão;
o Princípio de Incêndio;
o Vazamento de Radiação Ionizante.
RISCOS ESPECÍFICOS DA EDIFICAÇÃO
 TÉRREO:
o Sala e equipamentos de Raios X,
 Vazamento de Radiação Ionizante.
o Cabine Secundária;
 Incêndio.
58
 Acidente com eletricidade.
o Geradores;
 Incêndio.
o Central de Gases Medicinais e Oxigênio;
 Explosão com gases.
 1º ANDAR:
o Sala e equipamentos de Raios X;
 Vazamento de Radiação Ionizante.
o Tomografia (Tomógrafo),
 Vazamento de Radiação Ionizantes.
o Cilindro de Nitrogênio;
 Explosão.
o Cozinha;
 Incêndio.
 6º ANDAR:
o Cilindro de Nitrogênio e armazenamento de produtos químicos;
 Explosão de cilindro;
 Explosão e Incêndio com produtos químicos inflamáveis.
 9º ANDAR:
o Boilers;
 Incêndio.
o Casa de Máquinas dos Elevadores;
59
 Queda do elevador por falta de manutenção: Atenção aos cabos de
aços.
o Aquecedores a base de gás;
 Incêndio.
 10º ANDAR:
o Heliponto (desativado);
 Acidente de queda de aeronave.
 11º ANDAR:
o Central de Ar Condicionado;
o Chiller,;
o Reservatório de água.
 ALMOXARIFADO:
o Armazenamento de Produtos Químicos;
 Incêndio com produtos químicos e inflamáveis.
 MANUTENÇÃO:
o Tintas,
 Incêndio com produtos químicos e inflamáveis.
o Solventes,
 Incêndio com produtos químicos e inflamáveis.
o Thinner.
 Incêndio com produtos químicos e inflamáveis.
60
RECONHECER, POR MEIO DO LAYOUT (PLANTA), OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA
INCÊNDIO UTILIZADO PELA EMPRESA E SUA IMPORTÂNCIA. AVALIAR A ADEQUAÇÃO DA
PLANTA, EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E SINALIZAÇÃO EM RELAÇÃO À LEGISLAÇÃO
VIGENTE E PROPOR MELHORIAS
SITUAÇÃO ENCONTRADA
A edificação do Hospital possui sinalização de emergência para rotas de
fuga que atuam de forma preventiva, para o abandono do local de sinistro de incêndio ou
outras eventuais situações que possam ocorrer.
EXTINTOR DE INCÊNDIO
Equipamento portátil destinado a combater princípios de incêndio, cilindro que pode
ser carregado até o local do incêndio, contendo um agente extintor sob pressão. Estão
localizados em todos os andares em duas ou três baterias:
 AP (água Pressurizada) e;
 CO2 (Gás Carbônico).
Setores: almoxarifado, cozinha, manutenção, Recursos Humanos, Faturamento,
limpeza é utilizado o PQS (Pó Químico Seco). Carreta de Espuma Mecânica na Entrada de
serviço, próximo aos grupos moto-gerador nº. 1 e 3, Carreta de Pó Químico Seco (PQS) -
Corredor de acesso ao CASE, próximo ao moto-gerador nº 2.
A Inspeção dos Extintores é realizada mensalmente pelos Técnicos de Segurança e
registrada na Inspeção e Controle de Extintores.
61
HIDRANTE
Equipamento de segurança usado como fonte de água para ajudar no combate a
incêndios. Distribuição no Hospital:
 2 equipamentos em cada pavimento do 2º ao 8º andar;
 2 equipamentos no 9º andar sendo um na casa de máquinas;
 1 equipamento no10º andar;
 4 equipamentos no 1º andar sendo um na dispensa e outro na rouparia;
 3 equipamentos no térreo;
 2 equipamentos, sendo um no almoxarifado e outro no vestiário.
A pressão é através da gravidade, para ajudar na eficiência do equipamento, está
instalada uma bomba que pressuriza toda a rede hidráulica de incêndio, conforme solicitação
do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, a mesma é acionada por fluxo de água, nos
setores de vestiário e almoxarifado o sistema de hidrantes é pressurizado através de bomba
de recalque e o seu acionamento é por meio de botoeira devidamente sinalizada.
A inspeção dos Hidrantes é realizada mensalmente pelos Técnicos de Segurança e
registrado na Inspeção e Controle de Hidrantes.
Os Técnicos de Segurança do Trabalho deverão avaliar criteriosamente os certificados
de inspeção e manutenção dos extintores e mangueiras de incêndio emitido pelo prestador
de serviços.
Não foi disponibilizado para amostragem o layout do Andar Térreo, bem como as
imagens dos equipamentos de combate a incêndio.
62
DETECTOR DE FUMAÇA
Dispositivo que detecta fumaça, como um indicador de fogo.
 O Hospital possui em todos os pavimentos e setores.
 A inspeção destes detectores é realizada pelos Técnicos de Segurança, e registrado na
Inspeção de Segurança do Trabalho.
Atendem a IT - Instrução Técnica 19 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio, do
Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo.
ALARME DE INCÊNDIO
Sistema responsável pela informação na iminência da ocorrência de um incêndio ou
no princípio do mesmo.
 Todos possuem facilidade para acionar através das botoeiras tipo quebra vidro
dimensionado em todos os andares e setores.
 A central de alarme está localizada na Guarita Principal da Segurança Patrimonial
(Entrada de Ambulância), porém há uma central independente na área do
Almoxarifado, RH, Faturamento e Limpeza que em caso de sinistro acionará também
na central do Hospital.
A inspeção das botoeiras é realizada pelos Técnicos de Segurança, e registrado na
Inspeção de Segurança do Trabalho.
Atendem a IT - Instrução Técnica 19 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio, do
Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo.
63
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Dispositivo que iluminará o trajeto da rota de fuga.
 O Hospital atualmente conta com baterias autônomas e geradores, as baterias estão
localizadas na área do Almoxarifado, Recursos Humanos, Faturamento e Limpeza. Um
dos geradores atende ao hospital com a iluminação de emergência.
 Atendem a IT - Instrução Técnica - 18 - Iluminação de Emergência, do Corpo de
Bombeiros do Estado São Paulo.
ROTAS DE FUGAS E SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma saída de emergência
(indicação continuada).
 Estão localizadas em pontos estratégicos de saídas e em todos os andares e setores.
 Todos os setores do Hospital possuem sinalizações de saída de emergência com placas
fotoluminescentes.
 Existem duas escadas estruturadas de concreto com portas corta-fogo. Uma destas
escadas possui antecâmara que antecede a caixa da escada com ventilação natural
garantida por janela para o exterior da edificação.
Atendem a IT - Instrução Técnica 20 - Sinalização de Emergência, do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.
Avalio que os itens Alarme de Incêndio; Iluminação de Emergência; Rotas de Fugas e
Sinalização de Emergência atendem as IT - Instruções Técnicas 18; 19 e 20 do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.
64
RECOMENDAÇÃO
Conforme vistoria feita no local em Setembro/2015 foi identificado que os
equipamentos estão instalados em local visível, desobstruídos e devidamente sinalizados,
adequados a classe de incêndio, visivelmente em bom estado de conservação, atendendo a
Instrução Técnica - IT 21 Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.
Os Hidrantes estão sinalizados, as mangueiras estão visivelmente em boas condições,
o Hospital possui reservatório e reserva de incêndio com volume de água dimensionado pela
IT - Instrução Técnica 24 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio
do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Recomendo a elaboração de projeto executivo do sistema de sinalização de
emergência, de forma a adequar tecnicamente à edificação, entretanto tal projeto não
necessita ser encaminhado para análise do Corpo de Bombeiros, mas deve estar à disposição
na edificação para suprir possíveis dúvidas do agente vistoriador. Conforme Item 6.4.2 da IT -
Instrução Técnica 20, do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO INTERNA EM RELAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A
INCÊNDIO, INCLUINDO O PLANO DE EMERGÊNCIA E SEUS CENÁRIOS EMERGENCIAIS.
SITUAÇÃO ENCONTRADA
As Inspeções de Segurança do Trabalho são realizada pelo Técnicos em Segurança do
Trabalho, com periodicidade Mensal e/ ou sempre que houver necessidade ou ocorrer alguma
eventualidade, são registradas na Inspeção de Segurança do Trabalho, controle desenvolvido
pelo SESMT - Serviços Especializados em Segurança do Trabalho, para medir e avaliar os
Sistemas de Prevenção de Combate a Incêndio e Planos de Emergências.
65
FORMULÁRIOS EXISTENTES:
MODELO I - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES
66
MODELO II - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE HIDRANTES
67
RECOMENDAÇÃO
Recomendo Inspeção nos Sistemas de Alarme de Incêndio e Detector de Fumaça, para
atender as IT - Instrução Técnica 19 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio, do Corpo
de Bombeiro do Estado de São Paulo.
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA BRIGADA DE INCÊNDIO. FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO
DOS BRIGADISTAS INDICANDO AS RESPECTIVAS FUNÇÕES. DIMENSIONAMENTO DA
BRIGADA CONFORME IT - INSTRUÇÃO TÉCNICA 17 DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO
DE SÃO PAULO
SITUAÇÃO ENCONTRADA
O dimensionamento da Equipe de Brigada de Emergência do Hospital é realizado com
base nas diretrizes da NBR nº 14.276/2007 e a Instrução Técnica (IT) do Corpo de Bombeiros
do Estado de São Paulo - Nº 17/2011.
A análise do dimensionamento da Brigada de Emergência do Hospital, considerou o
dimensionamento descrito na IT 17 - Tabela I, porém, selecionou os pavimentos
separadamente, considerando o grau de risco individual de cada setor/pavimento utilizando
os requisitos da NBR 14.276.
Do número total do dimensionamento geral de brigadistas, a meta anual é treinar no
mínimo 80% da equipe dimensionada.
68
TABELA – QUANTIDADE POPULAÇÃO FIXA / FLUTUANTE
69
ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA BRIGADA
Os responsáveis pela Brigada são os Técnicos em Segurança do Trabalho do Hospital.
A Brigada de Emergência deverá atuar de maneira preventiva analisando riscos
existentes na edificação e notificando os setores competentes sobre as irregularidades
encontradas e será organizada conforme segue:
CHEFE DA BRIGADA:
o Coordenar e executar as ações de emergência;
o Ter conhecimento de todos planos de emergência do Hospital;
o Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias;
o Participar de treinamentos e simulados;
o Orientação à população fixa e flutuante;
o Identificar a situação de emergência e acionar o alarme;
o Acionar o Corpo de Bombeiros;
o Decidir sobre o abandono da edificação em caso de emergência;
o Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;
LÍDER DA BRIGADA:
o Assumir as atribuições do Chefe da Brigada em caso de ausência;
o Coordenar e executar as ações de emergência em seu pavimento;
o Ter conhecimento de todos os planos de emergência do Hospital;
o Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias;
o Participar de treinamentos e simulados;
o Inspecionar os equipamentos de prevenção e combate a incêndio e comunicar
ao SESMT quaisquer irregularidades;
o Orientação à população fixa e flutuante;
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Trabalho de Conclusão de Curso - Técnico em Segurança do Trabalho

  • 1. SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO GRUPO HOSPITAL REBECA PURCINO TELES DA SILVA SÃO PAULO JUNHO/2016 RPurcino
  • 2. PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DE TRABALHO GRUPOXXXXXXXXXXXXXX HOSPITAL SXXXXXXXXXXX Plano de Melhorias das Condições de Segurança de Trabalho apresentado ao SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial como exigência parcial para a avaliação. SÃO PAULO JUNHO/2016
  • 3. PREFÁCIO Dedico este Projeto aos meus filhos, Arthur e Bianca e meu Marido Emerson, admiráveis em essência, que me impulsionam a buscar melhorias a cada dia, meus agradecimentos por terem aceito se privar de minha companhia pelos estudos, concedendo a mim a oportunidade de realizar esta conquista. Agradeço a Técnica em Segurança do Trabalho Simone Ramos Giovanni, do Grupo XXXXXXXXXXXXX por colaborar com o Projeto - Plano de Melhorias para o Hospital XXXXXXX Agradeço ao Docente, Marcos Motenzo, Daniel Onorato, Michel Marciano, Marcos Dias, Rogerio, Jubiratã Nogueira, Flavio Gomes e a todos que colaboram com o meu desenvolvimento profissional e acadêmico que possibilitou a elaboração deste Projeto – Plano de Melhorias para o Hospital Santa Cecilia. E por fim, também, dedico este projeto as pessoas interessadas, apaixonadas, incomodadas, e que tenham em comum a vontade de fazer o melhor, sempre.
  • 4. EPÍGRAFE Técnico em Segurança do Trabalho Agente Educador e de suma importância para contribuir com a Sustentabilidade da Organização de sua Empresa.
  • 5. RESUMO O elemento central deste projeto foi identificar os requisitos legais aplicáveis ao seguimento da empresa, neste caso o ramo Hospitalar, com base nas Normas Regulamentadoras constantes no Capítulo V da CLT – Consolidação das Leis Trabalhista dada pela Portaria 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego, na época, hoje o Ministério do Trabalho atua em conjunto com o Ministério da Previdência Social, tornando-se então o Ministério do Trabalho e Previdência Social, está pesquisa busca identificar a situação atual da empresa, nos requisitos de Implantação e Implementação dos Programas de Saúde e Segurança no Trabalho, por exemplo: o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais interligado ao PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, devendo estes estarem em consonância com a NR – Norma Regulamentadora Nª 32, Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde – Comitê de Perfurocortantes, Programa de Vacinação, são programas essenciais para prevenção de riscos ambientais e controle da saúde do trabalhador em consonância com a norma específica para o seguimento hospitalar, sendo de suma importância a sua aplicação, tendo em vista que os empregados estão constantemente expostos ao Risco Biológico, agente que não há como mensurar e o controle deve ser rígido, dentre estes programas de controle do ambiente laboral e saúde do empregado, este estudo de projeto também buscou identificar as ferramentas que o Hospital utiliza para a conscientização dos empregados sobre os acidentes de trabalho, por meio da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, e Brigada de Incêndio e Emergência, buscou também identificar o nível de Gestão do SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, e propor melhorias para todos os processos. Nestes estudos também houve pesquisa do Sistema de Gestão Ambiental, certificação atual da empresa a ISSO. 14.001, proposição de melhorias e sugestão de Gestão de Sistema Integrada com a OHSAS 18.001 Saúde e Segurança do Trabalho. Toda a pesquisa tem o foco em sugerir ou recomendar melhorias nos processos de SST – Saúde e Segurança no Trabalho, com o objetivo de garantir a melhoria continua, para garantir um ambiente laboral sadio e de acordo com as normas legais vigentes, e orientar o empregador para a aplicação das normas.
  • 6. SUMÁRIO SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE...............................................1 DEPARTAMENTOS EXISTENTES ......................................................................................................................2 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS LABORAIS.........................................................................................................2 SESMT – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO................6 REGISTRO DE ACIDENTES E INCIDENTES NO TRABALHO, COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO – CAT.7 GRÁFICO – I – COMPARATIVO DE ACIDENTES 2006x2007x2008...................................................................7 GRÁFICO – II – ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES 2007........................................................................7 INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO........................................................................................................8 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA ...............................................................................9 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC E EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO INDIVIDUAL – EPI .........10 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E DESENVOLVIMENTO PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E CONTROLE...............................................................................12 ACESSIBILIDADE ................................................................................................................................................13 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS................................................................................................................14 HIGIENE OCUPACIONAL E ERGONOMIA.......................................................................16 HIGIENE OCUPACIONAL....................................................................................................................................16 ERGONOMIA.....................................................................................................................................................20 RISCOS OCUPACIONAIS EM SEGMENTOS ESPECÍFICOS.................................................23 NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ............................................................23 NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS..........................................................29 NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO ...............................31 NR’S 29, 30, 31 - DESCRIÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS PRESENTES NAS ATIVIDADES AQUAVIÁRIA, SILVICULTURA E AQUICULTURA E PROPOSIÇÃO DE ALTERNATIVAS PARA PREVENÇÃO OU CORREÇÃO ..........32 NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE ...........................................33 ANEXO I - FLUXO I – ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO.....................................................................39 ANEXO II - FLUXO II – ATENDIMENTO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO AO CHEGAR NO P.S. ...40 ANEXO III - FICHA DE ACIDENTE OCUPACIONAL COM MATERIAL BIOLÓGICO.............................................41 ANEXO IV - INFORMAÇÕES IMPORTANTE PARA O ATENDIMENTO DO ACIDENTADO COM MATERIAL BIOLÓGICO...................................................................................................................................................42 ANEXO V - FLUXO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ..........................................................................53 NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS ......................................................55 Nº 35 – TRABALHO EM ALTURA.........................................................................................................................56 GERENCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS, SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIO ...................................................................................................................57 CONDIÇÕES PERIGOSAS COM ALTO POTENCIAL DE DANO, COM BASE EM FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCO E CENÁRIOS EMERGENCIAIS QUE REPRESENTEM AS SITUAÇÕES E CIRCUNSTÂNCIAS DE SUA OCORRÊNCIA ....................................................................................................................................................57 MODELO I - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES .................................................................................65 MODELO II - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE HIDRANTES .................................................................................66 TABELA – QUANTIDADE POPULAÇÃO FIXA / FLUTUANTE ...........................................................................68 PAE – PLANO DE AÇÃO EMERGENCIAL..............................................................................................................73 SIMULAÇÃO DE FALTA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA.................................................................................74 SIMULAÇÃO DE ENTUPIMENTO DAS TUBULAÇÕES .....................................................................................75 SIMULAÇÃO DE FALTA DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA / BLACK OUT.......................................76 SIMULAÇÃO VAZAMENTO E/OU DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS INFLAMÁVEIS E NÃO INFLAMÁVEIS ...............................................................................................................................................77 SIMULADO DE EXPLOSÃO DE PRODUTO QUÍMICO INFLAMÁVEL E NÃO INFLAMÁVEL...............................79 SIMULADO DE VAZAMENTO COM GASES....................................................................................................79 TREINAMENTO - PLANO DE EMERGÊNCIAS / PLANO DE ABANDONO / BRIGADA DE INCÊNDIO.......................84 FLUXOGRAMA INDICANDO AS ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS DEFINIDAS ....89
  • 7. FLUXO FALTA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA ...............................................................................................89 FLUXO ENTUPIMENTO NAS TUBULAÇÕES ...................................................................................................90 FLUXO VAZAMENTO DERRAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS INFLAMAVEIS / NÃO INFLAMAVEIS .........91 FLUXO FALTA DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA/BLACK OUT......................................................92 FLUXO EXPLOSÃO DE PRODUTOS QUIMICOS INFLAMAVEIS E NÃO INFLAMAVEIS .....................................93 FLUXO EXPLOSAO COM GASES ....................................................................................................................94 FLUXO VAZAMENTO COM GASES ................................................................................................................95 FLUXO PRINCIPIO DE INCENDIO...................................................................................................................96 SISTEMA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO ...........................................................97 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS - PGR .................................................................................................97 INDICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO....................100 ANEXO I FOMULÁRIO - RELATORIO DE ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO .......................................101 ANEXO II – METODOLOGIA DE CAUSAS E FEITOS – DIAGRAMA ISHIKAWA...............................................105 QUADROS NR Nº 4 - SESMT .............................................................................................................................106 ANEXO III - QUADRO III - ACIDENTES COM VITIMAS..................................................................................107 ANEXO IV - QUADRO IV - DOENÇAS PROFISSIONAIS..................................................................................108 ANEXO V - QUADRO V – INSALUBRIDADE..................................................................................................109 ANEXO VI - QUADRO VI - ACIDENTES SEM VITIMA....................................................................................110 PLANEJAMENTO ANUAL DO SESMT................................................................................................................111 MODELO DE CRONOGRAMA – GESTÃO DO SESMT ...................................................................................112 PLANEJAMENTO ANUAL DA CIPA....................................................................................................................115 REVISÃO DE ORDEM DE SERVIÇO – OS............................................................................................................117 ANEXO VII – ORDEM DE SERVIÇO HOSPITAL SANTA CECILIA, FUNÇÃO: AUXILIAR DE ENFERMAGEM ......117 ANEXO VII - MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO SUGERIDO: .......................................................................120 NR Nº 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS ..........................123 ÁREAS INSALUBRES E PERIGOSAS ...................................................................................................................127 PLANEJAMENTO ANUAL DO PPRA E A INTERLIGAÇÃO DOS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO EXISTENTES...................................................................................................................................129 MODELO DE CRONOGRAMA PARA GESTÃO DO PPRA...............................................................................131 SEMANA INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO – SIPAT ....................................................132 AÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA EMPRESA .................................................134 NR Nª 28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES.........................................................................................................136 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA ....................................................................................137 SISTEMAS DE GESTÃO EXISTENTES: QUALIDADE, RESPONSABILIDADE SOCIAL, MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO............................................................................................................................137 PROCESSOS PARA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DOS SISTEMAS ISO 14.001 MEIO AMBIENTE E OHSAS 18.001 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO......................................................................................140 REQUISITOS GERAIS........................................................................................................................................141 PLANEJAMENTO .............................................................................................................................................142 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS ...................................................................................................147 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS................................................................................................................148 IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO .....................................................................................................................148 RECURSOS, ATRIBUIÇÕES, RESPONSABILIDADES, OBRIGAÇÕES E AUTORIDADES.....................................148 COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO ........................................................................................149 COMUNICAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E CONSULTA...........................................................................................150 DOCUMENTAÇÃO ......................................................................................................................................150 CONTROLE DOS DOCUMENTOS .................................................................................................................151 CONTROLE OPERACIONAL..........................................................................................................................151 PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGÊNCIAS .............................................................................................152 VERIFICAÇÃO ..................................................................................................................................................153 MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO DO DESEMPENHO .....................................................................................153 AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE....................................................................................................................154 INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES, NÃO CONFORMIDADES, ACÇÕES CORRECTIVAS E ACÇÕES PREVENTIVAS ...................................................................................................................................................................154
  • 8. INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES..................................................................................................................154 NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS.......................................................154 CONTROLE DOS REGISTOS .........................................................................................................................154 AUDITORIA INTERNA.......................................................................................................................................154 REVISÃO PELA GESTÃO ...................................................................................................................................155 QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS ITENS: ...............................................................................................155 CONCLUSÃO..............................................................................................................157 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................158
  • 9. 1 SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE HOSPITAL Grupo Praça São Paulo – SP CNPJ: CNAE: 86.10-1 Grau de Risco: 3 Grupo: C-34 Atividades de atendimento Hospitalar. 617 Funcionários
  • 10. 2 DEPARTAMENTOS EXISTENTES O Hospital é divido em 50 setores, dentre eles o escolhido para estudo deste plano de melhorias é o Setor Pronto Socorro, com 52 profissionais contratados, sendo 16 homens e 36 mulheres, não há contratação de menores de 18 anos. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS LABORAIS o Auxiliar de Enfermagem do Trabalho:  36 Empregados. o Coordenador Enfermagem:  1 Empregado. o Enfermeiro Hospitalar:  9 Empregados. o Técnico de Enfermagem Hospitalar:  6 Empregados. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: AUXILIAR DE ENFERMAGEM HOSPITALAR Receber e admitir os pacientes na unidade, Prestar cuidados integrais ao paciente de acordo com o plano assistencial estabelecido, Ler a prescrição médica e de enfermagem, Fazer anotações no prontuário das observações, intercorrências, e cuidados de enfermagem prestados, Medicar o paciente de acordo com a prescrição médica, Prestar cuidados relativos à higiene, conforto, alimentação, movimentação, sinais vitais, curativos, sondagens, enteroclisma, balanço hídrico, Preparar e encaminhar pacientes para cirurgia, exames de diagnóstico e auxiliar na coleta de exames sempre que necessário, Assistir a equipe médica em procedimentos necessários, Realizar controle do estoque de material e medicamentos individuais do paciente e solicitá-los quando necessário Proceder à limpeza e desinfecção de Materiais e equipamentos do setor, Comunicar altas, transferências e óbitos aos setores afins e organizar prontuário na saída do paciente, Orientar paciente na alta hospitalar, Encaminhar solicitações de exames laboratoriais e diagnósticos, avisos de cirurgia, Atender ao público,
  • 11. 3 telefonemas e visitas dos pacientes triando, informando e orientando acerca dos horários e normas da instituição, Atender médicos e familiares, prestar informações que estejam dentro dos limites de sua função, Informar a enfermeira sobre toda e qualquer intercorrência da unidade, Providenciar etiquetas de identificação do paciente, quando necessário, Manter atualizado e em ordem o prontuário do paciente, Acompanhar pacientes admitidos desde o Setor de Internação até o leito, Observar as diretrizes e regras definidas nos procedimentos e demais instruções aplicáveis, Observar orientações passadas na conscientização ambiental, Relatar eventuais desvios no sistema de gestão ambiental para os canais de comunicação designados, observando os procedimentos aplicáveis, Facilitar e contribuir para o bom andamento da gestão ambiental nas auditorias internas e externas. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: COORDENADOR ENFERMAGEM Coordenar e supervisionar os trabalhos relativos à enfermagem, estimando recursos humanos e materiais necessários ao bom andamento das atividades, em conjunto com a gerência de enfermagem; Aplicar as diretrizes definidas pela gerência de enfermagem no que se refere ao sistema geral de trabalho; Planejar a assistência de enfermagem dos pacientes; Elaborar rotinas relativas à utilização de equipamentos e consumo de materiais; Avaliar os pontos fracos dos funcionários sob sua supervisão e indicando quais deverão receber treinamento; Participar e colaborar com a educação continuada na elaboração e programas de reciclagem / treinamento, conforme necessidades levantadas; Desempenhar outras atividades correlatas sob orientação da gerência de enfermagem; Observar as diretrizes e regras definidas nos procedimentos e demais instruções aplicáveis; Relatar eventuais desvios no sistema para os canais de comunicação designados, observando os procedimentos aplicáveis; Identificar a necessidade de treinamento das atividades e comunicar a educação continuada. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: ENFERMEIRO HOSPITALAR
  • 12. 4 Supervisionar os trabalhos relativos à enfermagem hospitalar, estimando recursos humanos e materiais necessários ao bom andamento das atividades, em conjunto com a Enfermeira Encarregada; Aplicar as diretrizes definidas pela Gerência de Enfermagem no que se refere ao sistema geral de trabalho; Elaborar rotinas relativas à utilização de equipamentos e consumo de materiais em conjunto com a Enfermeira Encarregada; Planejar cursos de reciclagem, avaliando os pontos fracos dos funcionários sob sua supervisão e indicando quais deverão receber treinamento; Participar e colaborar com a Educação Continuada na elaboração de programas de reciclagem / treinamentos conforme necessidades levantadas; Desempenhar outras tarefas correlatas sob orientação da enfermeira encarregada; Observar as diretrizes e regras definidas nos procedimentos e demais instruções aplicáveis; Observar as orientações passadas na conscientização ambiental; Relatar eventuais desvios no sistema de gestão ambiental para os canais de comunicação designados, observando os procedimentos aplicáveis; Facilitar e contribuir para o bom desempenho da gestão ambiental nas auditorias internas e externas; Identificar a necessidade de treinamento das atividades do SGA e comunicar a educação continuada; Promover atividades de treinamento e desenvolvimento e dar suporte as atividades do SGA; Colaborar e incentivar as atividades de treinamento definidos pela educação continuada; Participar e divulgar os programas / atividades de conscientização ambiental; Executar e fazer cumprir as atividades de acordo com o SGA (Procedimentos Normativos e Instruções da Gestão Ambiental; Reforçar, sempre que necessário, os tópicos da conscientização ambiental; Receber e encaminhar, conforme procedimento do SGA aplicáveis, desvios e outras comunicações pertinentes). DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE: TÉCNICO DE ENFERMAGEM HOSPITALAR Auxiliar a enfermeira da unidade na supervisão global da unidade quando solicitado pela mesma, Auxiliar a enfermeira no planejamento da assistência de enfermagem, Receber e passar o plantão, Atuar na Sala de Recuperação Pós-Anestésica e outros setores de cuidado intensivo, Prestar cuidados integrais ao paciente de acordo com o plano assistencial estabelecido, Conferir medicamentos, tóxicos e Psicotrópicos, assim como reposição e conferência do carro de emergência, Receber e admitir os pacientes na unidade, Ler a
  • 13. 5 prescrição médica e de enfermagem, Fazer anotações no prontuário das observações, intercorrências e cuidados de enfermagem prestados, Medicar paciente de acordo com a prescrição médica, Preparar e encaminhar pacientes para exames laboratoriais e de diagnóstico, assim como auxiliar na coleta, Assistir a equipe médica em procedimentos necessários, Realizar controle do estoque de material e medicamentos individuais do paciente e solicitá-los quando necessário, Proceder a limpeza e desinfecção de materiais e equipamentos do setor, Comunicar altas, transferências e óbitos aos setores afins e organizar prontuário na saída do paciente, Orientar paciente na alta hospitalar, Encaminhar solicitações de exames laboratoriais e diagnósticos, avisos de cirurgia, etc., Atender ao público, à telefonemas e visitas dos pacientes triando, informando e orientando acerca dos horários e normas da instituição, Atender médicos e familiares, prestar informações que estejam dentro dos limites de sua função, Informar a enfermeira sobre toda e qualquer intercorrência da unidade, Providenciar etiquetas de identificação do paciente, quando necessário, Ler relatórios, avisos e tomar conhecimento da evolução clínica e do estado dos pacientes da unidade, Manter atualizado e em ordem o prontuário do paciente, Liberar paciente da R.P.A. , após autorização médica, encaminhando-o ao leito de origem ou conforme orientação da enfermeira do setor, Acompanhar a equipe médica quando da transferência do paciente da R.P.A. ou Sala de Cirurgia para a U.T.I., sempre que necessário e/ou por solicitação da enfermeira do setor, prestar cuidados relativos à higiene, conforto, alimentação, movimentação, sinais vitais, curativos, sondagens, enteroclisma, balanço hídrico, Observar as diretrizes e regras definidas nos procedimentos e demais instruções aplicáveis, Observar orientações passadas na conscientização ambiental, Relatar eventuais desvios no sistema de gestão ambiental para os canais de comunicação designados, observando os procedimentos aplicáveis, Facilitar e contribuir para o bom andamento da gestão ambiental nas auditorias internas e externas.
  • 14. 6 SESMT – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. SITUAÇÃO ENCONTRADA O Hospital possui SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho. Formado por: 1 Engenheiro de Segurança do Trabalho; 1 Médico do Trabalho; 1 Enfermeiro do Trabalho e 3 Técnicos em Segurança do Trabalho. RECOMENDAÇÃO Considerando o Grau de Risco - 3 e consultando o Quadro II da Norma Regulamentadora – NR Nº 4 do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, conclui-se que acima de 101 funcionários há necessidade de constituir SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, sendo três Técnicos de Segurança do Trabalho; um Engenheiro de Segurança do Trabalho, tempo parcial mínimo de três horas; um Médico do Trabalho; tempo parcial mínimo de três horas e conforme observação do Quadro II da NR – Norma Regulamentadora Nº 4 os estabelecimentos: Hospitais, Ambulatórios, Maternidade, Casas de Repouso, Clinicas e estabelecimento Similares com mais de 500 (quinhentos) empregados deverão contratar um Enfermeiro em tempo integral, após consulta ao quadro de SESMT da Unidade foi constado que o quadro está completo. Sendo assim, concluo que não há recomendação.
  • 15. 7 REGISTRO DE ACIDENTES E INCIDENTES NO TRABALHO, COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO – CAT SITUAÇÃO ENCONTRADA Os gráficos abaixo representam os números de acidentes em sua totalidade e acidentes mais comuns, foi constatado que houve aumento significativo de acidentes de 2006 a 2007, e mais de 50% dos casos são com Perfurocortantes Tipo Seringa – com agulha. GRÁFICO – I – COMPARATIVO DE ACIDENTES 2006x2007x2008 GRÁFICO – II – ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES 2007 0 2 4 6 8 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setem… Outubro Novem… Dezem… Comparativo de Acidente 2006 x 2007 x 2008 2006 2007
  • 16. 8 RECOMENDAÇÃO Registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, e planilha de controle e também preencher no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III – Acidentes com Vítimas; Quadro IV - Doenças Ocupacionais; e Quadro VI - Acidentes Sem Vítimas, estes quadros constam na NR – Norma Regulamentadora Nº 4, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO SITUAÇÃO ENCONTRADA Não foi disponibilizado para este estudo o CAI – Certificado de Aprovação de Instalações. RECOMENDAÇÃO Recomendo a elaboração do documento CAI – Certificado de Aprovação de Instalações, a inspeção prévia e a declaração de instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3 da NR – Norma Regulamentadora Nº 2, constituem os elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do trabalho, razão pela qual o estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até que seja cumprida a exigência deste artigo.
  • 17. 9 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. SITUAÇÃO ENCONTRADA A CIPA está dimensionada com 6 empregados como membros efetivos e 6 empregados como membros suplentes, totalizando 12 empregados cipeiros, a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes é atuante, ou seja, reunissem mensalmente para discutir temas pertinentes a segurança do trabalho. E são realizadas inspeções semestrais pelos Técnicos em Segurança do Trabalho. Alguns itens que são de atribuição da CIPA não são aplicados, como a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes, Análise e Investigação de Acidentes e Elaboração do Mapa de Risco. RECOMENDAÇÃO Recomendo a elaboração do mapa de riscos, para atender ao item 5.16 da Norma Regulamentadora – NR de Nº 5, que trata da atribuição da CIPA. Elaboração e Implementação da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes, conforme item 5.16 letras “o” da NR Nº 5. Participar da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados, conforme item 5.16 letras “l” da NR Nº 5.
  • 18. 10 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC E EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO INDIVIDUAL – EPI Quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA EXISTENTES A Medida de Proteção Coletiva aplicada no Setor Pronto Socorro é a de Ventilação Local através de janelas amplas com tela nos consultórios e sem telas no ambiente da recepção e está mencionada no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, com o objetivo de maximizar a ventilação do local e evitar o acumulo de bactérias, vírus e fungos no local. RECOMENDAÇÃO Recomendo a instalação de sistema de ventilação com pressão negativa do ar, este sistema impede que os agentes biológicos saiam do ambiente que esteja contaminado, evitando a propagação de vírus; bactérias, e outros agentes biológicos que possam existir para outros ambientes do Hospital. Outras recomendações: Sempre que diagnosticado na triagem de pacientes, pessoa com tosse a mais de três semanas, ou Gripe, fornecer máscara cirúrgica para o doente, a finalidade é evitar propagação de vírus e bactérias no ambiente laboral.
  • 19. 11 DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTES: É fornecido ao funcionário exposto ao Risco Biológico: o Óculos de segurança de policarbonato - CA- Certificado de Aprovação Nº 16462; o Luva para procedimento não cirúrgico de látex, ambidestra, lisa, não estéril, com pó - CA – Certificado de Aprovação Nº 13030; o Respirador purificador de ar tipo peça semifacial filtrante, PFF1 N 95 - CA- Certificado de Aprovação Nº 448. É fornecido ao funcionário exposto ao Risco Químico: o Óculos de segurança de policarbonato - CA- Certificado de Aprovação Nº 16462; o Luva de segurança confeccionada em látex de borracha natural, formato anatômico, superfície antiderrapante em relevo, forrada internamente com flocos de algodão e com bainha. CA – Certificado de Aprovação Nº 5129, o Avental de segurança confeccionado em PVC com forro (Prot-Vin) - CA – Certificado de Aprovação Nº 18409. RECOMENDAÇÃO Recomendo a troca do EPI – Equipamento de Proteção Individual - Avental de segurança confeccionado em PVC com forro (Prot-Vin), devido o prazo de validade ter expirado, para atender a NR – Norma Regulamentadora – NR Nº 6, e solicitar a renovação do CA sempre quando o prazo de validade estipulado estiver vencido, para garantir a segurança e saúde do trabalhador.
  • 20. 12 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E DESENVOLVIMENTO PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E CONTROLE. SITUAÇÃO ENCONTRADA O Hospital adotou o Método de Procedimento Normativo para Utilização e Controle de Equipamentos de Proteção Individual com o objetivo de estabelecer sistemática quanto à utilização e controle dos equipamentos de proteção individual – EPI, foi evidenciado o documento “Modelo – Termo De Responsabilidade Pela Guarda E Uso Do EPI” e “Ficha De Controle De Entrega Dos Equipamentos De EPI”. O Hospital também estabelece Procedimento Normativo para Higienização do EPI. O Fornecimento dos Equipamentos é Gratuito. RECOMENDAÇÃO Recomendo controle dos respectivos certificados de validade para atender a Norma Regulamentadora – NR Nº 6, referente aos registros e controle dos equipamentos fornecidos. Recomendo o controle interno para lavagem e higienização dos uniformes – aventais dos empregados, conforme Item 6.6, alínea “f” da NR Nº 6.
  • 21. 13 ACESSIBILIDADE Objetivo é promover a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e nas edificações e nos meios de transporte e de comunicação. SITUAÇÃO ENCONTRADA Em visita ao Hospital no Setor Pronto Socorro, identifiquei que entre os corredores, rampas de acessos, elevadores, escadas, portas de acessos, há espaço suficiente para deslocamento de cadeirantes e macas, também o local possui sinalização para deficientes físicos e visuais, o local conta com sanitário para deficiente físico, os pisos não apresentam saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais, nas escadas é utilizado antiderrapantes, entretanto, não foi informado para este estudo a norma atendida para os parâmetros de acessibilidade estabelecidos no local. RECOMENDAÇÃO Referente ao deslocamento de cadeira de rodas e manobras, recomendo ao Hospital a consulta da ABNT NBR 9050:2004 para atender os parâmetros antropométricos e adequar o que estiver ao alcance da instituição. Recomendo atender a NBR9050 - Normas ABNT de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, sendo observado também o item 8.4 Serviços de Saúde.
  • 22. 14 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Aspectos ambientais são entendidos como elementos das atividades, produtos ou serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente, causando ou podendo causar impactos ambientais, positivos ou negativos. Impactos ambientais são quaisquer modificações do meio ambiente, positiva ou negativa, resultante ou não dos aspectos ambientais da organização, ou seja, aspecto ambiental é a causa e impacto ambiental é o efeito. Gestão ambiental é um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos administrativos para reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza. Dentre as medidas administrativas, o Hospital buscou a Acreditação ISO. 14.001 e um dos requisitos das normas ISO 14001 é estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar os aspectos e impactos ambientais decorrentes das atividades da organização. SITUAÇÃO ENCONTRADA O Hospital é Certificado pela ISO 14.001 de Gestão Ambiental, e adota medidas de controle para coleta dos resíduos hospitalares, através de empresas terceirizadas, sendo elas:  LOGA - Logística Ambiental de São Paulo S.A para Coleta de Infectantes por Desativação Eletrotérmica e Coleta de Resíduo Química;  MULTILIXO – Coleta de Resíduo Comum e Reciclável;  DPC Coletora e Limpeza LTDA para Coleta, Tratamento e Destinação Final de Resíduo Fotoquímico (Revelador e Fixador do Raio-X). Sobre o acondicionamento, o local possui 8 salas “expurgo” para acondicionar os resíduos hospitalares até o momento da coleta, que é realizada uma vez ao dia no horário noturno.
  • 23. 15 O Hospital mantém também o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS regido pela Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA sob o nº 306 de 7/12/2004. O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, entretanto, o mesmo não foi disponibilizado para consulta. RECOMENDAÇÃO Manter atualizado o PGRSS - Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da unidade, para atender e cumprir a NR – 32, da Portaria 3214/78 do MTE. Baseado na Resolução da Diretoria Colegiada Agência Nacional de Vigilância Sanitária – RDC de Nº 306 é recomendado à coleta seletiva do “Lixo Comum” e esterilização dos resíduos contaminados com patógenos antes do descarte.
  • 24. 16 HIGIENE OCUPACIONAL E ERGONOMIA HIGIENE OCUPACIONAL ESPECIFICAÇÕES DOS RISCOS AMBIENTAIS PRESENTES NO SETOR HOSPITAL PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL O Hospital por meio do SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho elabora e implementa o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, de acordo com as diretrizes da Norma Regulamentadora – NR de Nº 9 e Nº 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. RISCOS IDENTIFICADOS:  RISCOS FÍSICOS – São riscos ambientais que se apresentam em forma de energia como os ruídos, temperaturas extremas (frio, calor), vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, pressões anormais e umidade. o Agente Identificado:  CALOR; o Fonte de Exposição:  Autoclave; o Avaliação Ambiental:  Quantitativa de Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo - IBUTG, resultado obtido, 24°, a exposição é pontual, moderada, e não há exposição acima do L.T. – Limite de Tolerância, segundo Quadro Nº 1, do Anexo 3, da Norma Regulamentadora- NR Nº 15 da portaria 3.214/78 do MTE. – Ministério do Trabalho e Emprego; o Instrumento de medição utilizado:
  • 25. 17  Termômetro de Globo Digital da Empresa INSTRUTHERM, Modelo TGD – 100 Nº Série 0722252. o Medidas de proteção:  Não há.  RISCO QUÍMICO – São substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou serem absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão: o Agente Identificado:  Iodo o Fonte de Exposição/Reservatório:  Almotolias – Recipiente de Plástico para armazenamento do produto químico. o Avaliação Ambiental:  Qualitativa. o Medidas de Proteção:  Ventilação Local e Equipamentos de Proteção Individual.  RISCO BIOLÓGICO – São microorganismos que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador, classificados como: Bactérias; Fungos; Parasitas; Protozoários; Vírus para Serviços de Saúde consideram também microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons. o Agente Identificado.
  • 26. 18  Biológico - Bactérias; Fungos; Parasitas; Protozoários; Vírus; microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons. o Fonte de Exposição.  Contato com instrumentos perfurocortantes contaminados; secreções e sangue de pacientes. o Avaliação Ambiental.  Qualitativa. o Medidas de Proteção.  Equipamentos de Proteção Individual - EPI; Asseio (Higienização pessoal); conservação do ambiente de trabalho, orientação de Higienização das mãos antes e depois do procedimento médico. RECOMENDAÇÃO Foi identificado que os Produtos de Assepsia não estavam descritos na Análise de Riscos do PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, desta forma, recomendo manter atualizada a FISPQ– Ficha de Informação de Segurança Produtos Químicos de Assepsia, e também, uma cópia deve ser mantida nos locais onde o produto é utilizado, para atender e cumprir a NR – Norma Regulamentadora Nº 32, que trata da Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, da portaria 3.214/78 do MTE. – Ministério do Trabalho e Emprego, bem como, inserir o produto no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais o PPRA. A Empresa foi analisada segundo metodologia básica estabelecida pela NR Nº 09 e NR -32: Reconhecimento, Avaliação e Controle de riscos nos postos de trabalho, fixos ou não, considerando as várias etapas e o desenvolvimento dos processos utilizados, sendo observadas as peculiaridades da atividade.
  • 27. 19 LEVANTAMENTO DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E FORMAS DE GERENCIAMENTO UTILIZANDO A APLICAÇÃO DO PCMSO E ATENDENDO OS REQUISITOS DA NORMA REGULAMENTADORA - NR Nº 7 SITUAÇÃO ENCONTRADA Para a prevenção de doenças Ocupacionais a Empresa Hospital mantém e atualiza anualmente o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme a Norma Regulamentadora Nº 7 - Portaria nº 3214 de 8 de junho de 1978 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Sua elaboração está articulada a NR9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e a NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO avaliado é datado em Dezembro/2014. Os funcionários do Setor Pronto Socorro, realizam anualmente os exames complementares e clínicos:  Exame de Anamnese;  Hemograma Completo e;  Sangue Glicose. RECOMENDAÇÃO Recomendo promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente, para esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção, baseado na Norma Regulamentadora – NR de Nº 4, Item 4.2 letras “f” “g”.
  • 28. 20 Recomendo ao SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho o estudo da inclusão do Teste de Mantoux no exame admissional para identificação da Tuberculose e controle pelo exame periódico. ERGONOMIA A Norma Regulamentadora - NR 17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. SITUAÇÃO ENCONTRADA O Setor Pronto Socorro, possui Análise Ergonômica do Trabalho, baseada na Metodologia da Norma Regulamentadora – NR de Nº 17 – Ergonomia, estabelecida pela Portaria 3.214/78 do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego. Documento de Análise Ergonômica, atual:  GHE – Grupo Homogêneo de Exposição – Pronto Socorro o FUNÇÕES:  Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;  Coordenador Enfermagem;  Enfermeiro Hospitalar;  Técnico de Enfermagem Hospitalar.  Aspectos do Ambiente de Trabalho Avaliados:
  • 29. 21 o Levantamento, Transportes e Descarga Individual de Materiais;  Situação: Adequado. o Mobiliário do Posto de Trabalho;  Situação: Adequado. o Equipamentos dos Postos de Trabalho (Computadores e Monitores);  Situação: Inadequado. o Organização do Trabalho;  Situação: Adequado.  Condições Ambientais do Trabalho avaliados: o Iluminação;  Situação: Inadequada. o Temperatura Efetiva; o Situação: Inadequada. o Ruído;  Situação: Adequado. o Velocidade do Ar;  Situação: Adequado. o Umidade Relativa do Ar;  Situação: Adequado.
  • 30. 22 RECOMENDAÇÃO Para os itens identificados com a situação “Inadequada”, abaixo relaciono as recomendações, com o objetivo de proporcionar conforto no trabalho e melhor desenvolvimento das atividades laborais e redução do índice de acidentes e doenças ocupacionais.  Realizar treinamento sobre ergonomia para trabalhos onde se realiza a movimentação e transporte de pacientes, para conscientização da postura correta nos procedimentos realizados, conforme NR-17 Portaria 3.214/1.978;  Providenciar monitores ajustáveis e/ou posicioná-los em suportes que possibilitem o ajuste a altura dos usuários;  Recomendo o fornecimento de suporte para os pés aos funcionários que exercem suas atividades sentadas, quando os recursos de regulagem da cadeira não forem suficientes para adaptação da distância entre o chão e os pés dos funcionários;  Adequação à NBR 5413, os níveis de Iluminação;  Adequar a temperatura efetiva entre 20 e 23ºC, conforme NR17, da Portaria nº 3.751 de 23.11.90 do Ministério do Trabalho.
  • 31. 23 RISCOS OCUPACIONAIS EM SEGMENTOS ESPECÍFICOS NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Em qualquer serviço em instalações elétricas ou nas suas proximidades a empresa, ou seus empregados, ou terceirizados deverão atender os requisitos e as condições mínimas de segurança estabelecidas pela Norma Regulamentadora – NR Nº 10, Segurança em instalações e serviços em eletricidade, da Portaria nº 598, de 7-12-2004, do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego. SITUAÇÃO ENCONTRADA PROGRAMAS DE TREINAMENTO Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido na NR nº 10. Deve ser realizado treinamento de reciclagem bienal ou sempre que tiver mudanças nas instalações elétricas da empresa. No Hospital os serviços de manutenção em eletricidade são executados por empresa terceirizada, INFRALINK, foi informado que a Terceirizada fornece Treinamento para os Eletricistas e é pertinente ao Anexo II da Norma Regulamentadora 10 - Curso Básico - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade, sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, a cópia dos Certificados são entregues e arquivados no Hospital.
  • 32. 24 DEFINIÇÃO DE CABINE PRIMÁRIA; TRANSFORMADOR E SITUAÇÃO ENCONTRADA CABINE PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA: É parte de um sistema elétrico de potência, concentrada em dado local, compreendendo as extremidades de linhas de transmissão e ou distribuição. TRANSFORMADOR Equipamento destinado a transferir energia elétrica de um circuito para outro, podendo elevar ou baixar o valor da tensão elétrica. No Setor Pronto Socorro instalado no Térreo do Hospital foi identificado uma Cabine Secundária e três Geradores de Energia Elétrica. PRONTUÁRIO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 KW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:  Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;  Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;  Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;  Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;
  • 33. 25  Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;  Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;  Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”. O Prontuário das instalações elétricas do Hospital está de acordo com as normas técnicas recomendadas, porém não foi disponibilizado para amostragem neste estudo, o Setor - Engenharia Predial é o responsável pela guarda, conservação e atualização dos documentos que compõem o prontuário, sendo eles:  Laudo das Instalações Elétricas;  Documento SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;  Diagrama Unifilar das Instalações;  Registro dos Treinamentos. DIAGRAMA UNIFILAR O Diagrama Unifilar é uma forma de representação gráfica que mostra os detalhes de todo o sistema elétrico da forma como ela é montada. Conforme a Norma Regulamentadora - NR Nº 10, item 10.2.3. As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
  • 34. 26 Não foi identificado o Esquema Unifilar das instalações elétricas a disposição nas cabines secundárias do Setor Pronto Socorro. EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA Em caso de Manutenção na Cabine Secundária e Transformadores no Hospital, são considerados e aplicados como Proteção Coletiva:  Sinalização de Segurança para restrição de acesso;  Desenergização das Instalações Elétricas;  E em alguns casos o emprego de tensão de segurança. EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI são disponibilizados pela empresa terceirizada contratada para os serviços em instalações elétricas. Foram informados os seguintes equipamentos: o Luvas para proteção das mãos contra choques elétricos; o Capacete para proteção contra choques elétricos; o Calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica. Obs.: O tipo; marca e Certificado de Aprovação – CA não foram disponibilizados para este estudo.
  • 35. 27 VESTIMENTA ELETRICISTA A Vestimenta é fornecida pela empresa terceirizada contratada para os serviços em instalações elétricas, foi informado que a vestimenta atende as necessidades exigidas pela Norma Regulamentadora - NR Nº 10, item 10.2.9.2 no que diz “evitar a condutibilidade, a inflamabilidade e influências eletromagnéticas”. TREINAMENTOS ESPECÍFICOS É ministrado Treinamento Especifico para Trabalho em Altura para os Eletricistas da Empresa Terceirizada, referente à Norma Regulamentadora 35 - Trabalho em Altura, embora, não exerçam as atividades em altura dentro do Hospital, os certificados são entregues e arquivados no Hospital e também é considerado como Treinamento Especifico o Anexo II da Norma Regulamentadora 10 - Curso Básico - Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade, sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas.
  • 36. 28 RECOMENDAÇÃO Recomendo que todos os serviços em Instalações Elétricas devam ser procedidos por Ordem de Serviços para atender ao Item 10.11.1 da NR 10, bem como, criar Procedimento de Trabalho, devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 da NR 10, ou seja, profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica, reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino e com registro no competente conselho de classe. Recomendo que o Diagrama Unifilar esteja disponível no quadro de energia para consulta, de acordo com o item 10.2.3 que estabelece: As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. Recomendo para utilização de Proteção Coletiva a utilização do detector de tensão para alta e baixa tensão. Recomendo que seja exigida a apresentação do controle médico o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional. Segue descrição dos EPI - Equipamentos de Proteção Individual para os Eletricistas sugeridos, que possam constar em procedimento padrão para realização de serviços de manutenção em sistemas de eletricidade do Hospital.  Luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;  Capacete para proteção contra choques elétricos;  Calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
  • 37. 29 NR 12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DEFINIÇÃO DE MÁQUINA, EQUIPAMENTO; FERRAMENTAS.  MÁQUINA; o Engenho destinado a transformar uma forma de energia em outra e/ou utilizar essa transformação para produzir determinado efeito. Qualquer equipamento que empregue força mecânica, composto de peças interligadas com funções específicas, e em que o trabalho humano é substituído pela ação do mecanismo.  EQUIPAMENTOS; o Conjunto de objetos ou instalações necessárias para o funcionamento de uma máquina.  FERRAMENTAS; o Ferramenta manual é toda aquela que exige esforço do homem para o seu funcionamento, alguns exemplos: Chaves de Fenda, Martelos, Macacos, Facas, Serras de Mão. As ferramentas motorizadas são dividas, segundo sua fonte de energia, em quatro grupos: elétricas, pneumáticas, a gasolina e explosivas (acionadas por cartuchos de pólvora), alguns exemplos: serras, furadeiras, parafusadeiras, esmerilhadeiras, lixadeiras, martelos de impacto são comuns do primeiro grupo.
  • 38. 30 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS EXISTENTES E SEUS RESPECTIVOS USOS PROFISSIONAIS, ESPECÍFICOS DO HOSPITAL- SETOR: PRONTO SOCORRO. Não há utilização de Máquina de Prensa e Similares, Máquina Injetora de Plástico, Tratamento Galvânico, no Hospital, e também utilização de Máquinas, Equipamentos e Ferramentas identificadas e relacionadas na NR 12, devido não haver relação com atividade econômica da empresa campo do plano de melhorias. APARELHOS, EQUIPAMENTOS EXISTENTES: APARELHO DE RAIOS-X - Usado para produção do exame de imagem raios-X. Atende aos requisitos exigíveis na NR - Norma Regulamentadora nº 32 - Sobre a obrigatoriedade do PPR - Programa de Proteção Radiológica aprovado pelo CNEN - Conselho Nacional de Energia Nuclear, faz parte do PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. As Avaliações Quantitativas são verificadas e medidas mensalmente, cada colaborador possuem um dosimetro individual e um dosimetro na área externa, acima da porta, as medições são executadas pela empresa Terceirizada - TEC RAD. EPI - Equipamentos de Proteção Individual: Colete de Chumbo; Protetor de Gôndolas; Protetor de Tireoide. Proteção Coletiva: Parede e Portas baritada de chumbo, cabine com parede baritada de chumbo para o funcionário operador de raio-x. Sinalização de indicação quando o aparelho estiver em uso. MÁQUINA REVELADORA DE RAIOS-X - Processamento automático de filmes radiológicos (revelação, fixação, lavagem e secagem em até 5 min). A Câmara escura possui pia, luz de segurança, exaustor e indicador luminoso externo de que está em uso. FLUXÔMETRO OU REGULADOR DE PRESSÃO - São utilizados para medir a vazão de oxigênio medicinal e ar comprimido. Exemplo de Gases de uso medicinal: Oxigênio, Ar comprimido e Óxido Nitroso. No setor Pronto Socorro a utilização do Fluxometro é para administrar inalação nos pacientes, o oxigênio é distribuído Cilindro de Oxigênio - O², através de canalização de gases. OXÍMETRO - Aparelho médico que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue do paciente, ou seja, a saturação de oxigênio, também conhecida como SPO².
  • 39. 31 MONITOR CARDÍACO - Aparelho usado para medir os batimentos cardíacos do paciente. RECOMENDAÇÃO Referente ao PPR - Programa de Proteção Radiológica, recomendo o EPI - Equipamento de Proteção Individual - óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta, para atender ao Anexo I da NR - Norma Regulamentadora Nº 6, alínea B. NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Esta NR não se aplica ao seguimento econômico da empresa campo do plano de melhorias.
  • 40. 32 NR’S 29, 30, 31 - DESCRIÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS PRESENTES NAS ATIVIDADES AQUAVIÁRIA, SILVICULTURA E AQUICULTURA E PROPOSIÇÃO DE ALTERNATIVAS PARA PREVENÇÃO OU CORREÇÃO DEFINIÇÃO NR 29 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO Aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuários, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. Exemplo de Cargo / Risco: Atividade Bloco: Limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços correlatos. RISCO: Químico – Tintas (Solvente), Produtos desinfetante; Biológico – Contaminação por Micro-organismos (Ferrugem), Trabalho em Altura - Queda. DEFINIÇÃO DA NR 30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO Esta norma aplica-se aos trabalhadores das embarcações comerciais, de bandeira nacional, bem como às de bandeiras estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT n.º 147 - Normas Mínimas para Marinha Mercante, utilizadas no transporte de mercadorias ou de passageiros, inclusive naquelas embarcações utilizadas na prestação de serviços. DEFINIÇÃO DA NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA Esta norma tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. As Normas mencionadas nos itens 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.2 não são aplicáveis a Empresa Campo de Plano de Melhorias, devido, não haver relação com atividade econômica da empresa.
  • 41. 33 NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade, sendo assim, esta NR é aplicável ao Hospital. O RECONHECIMENTO E A AVALIAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS EXISTENTES Neste item relaciono os critérios que constam no PCMSO - Programa de Controle Médico Ocupacional do Hospital que foi baseado na base na NR 7 - Programa de Controle Médico Ocupacional e NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviço de Saúde. Considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos, tais como micro-organismos geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as toxinas e os príons. Classes de Risco dos Agentes Biológicos: Conforme parâmetros definidos no anexo I da Norma Regulamentadora- NR Nº 32, os agentes biológicos humanos são divididos em quatro classes, de acordo com os seguintes critérios de patogenicidade: 1. Baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano. 2. Risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 3. Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
  • 42. 34 4. Risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano, para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. Através da análise da microecologia do Hospital e das principais ocorrências infecto-parasitárias do meio, foi identificado que existe a possibilidade de identificação dos agentes infecciosos contemplados a seguir:  RISCO BIOLÓGICO III; o Brucella spp; o Histoplasma capsulatum; o HIV 1 e 2; o HTLV1 e 2; o Mycobacterium bovis; o Mycobacterium tuberculosis; o Prions (Doença de Creutzfeldt-Jakob); o Rckettsia rickettsii. RISCO BIOLÓGICO IV (não foram identificados no meio ambiente de trabalho do Hospital).
  • 43. 35 QUADRO DE AGENTES RISCO BIOLÓGICO IV Acinetobacter baumannii Adenovirus humanos Aeromonas hydrophila Ancylostoma duodenale Ascaris lumbricoides Aspergilus fumigatus Bacteróides fragilis Bordetella pertussis Burkholderia spp Campylobacter jejuni Candida spp Chlamydia trachomatis Clostridium spp Corynebacterium diphtheriae Cryptococcus neoformans Cryptosporidium spp Cysticercus cellulosae Dipyllobothrium latum Entamoeba histolytica Enterobacter spp Enterobius spp Enterococcus spp Enterovírus Escherichia coli Fasciola hepatica Giárdia lamblia Haemophilus influenzae Hantavirus Helicobacter pylori Herpes-vírus Hymenolepis nana Isospora spp Klebsiella spp Legionella spp Leishmania spp Leptospira spp Listeria spp Molusco contagioso Moxarella spp Mycobacterium a- intracellulare Mycobacterium leprae Mycoplasma spp Necator americanus Neiserria gonorrhea Neisseria meningitidis Paracoccidioides brasiliensis Parvovírus humano B19 Peptostreptococcus anaerobius Plasmodium spp Pneumocystis carinii Proteus spp Providencia spp Rotavírus Salmonella spp Schistosoma spp Shigella spp Sporothrix schenckii Staphylococcus aureus Streptococcus spp Strongyloides spp Taenia spp Toxocara spp Toxoplasma gondii Treponema pallidum Trichiuris trichiura Trichophyton spp Trypansoma cruzi Vibrio spp Vírus da Cachumba Vírus da Rubéola Vírus das Hepatites B, C, D e E Vírus Dengue e da Febre Amarela
  • 44. 36 Vírus do Papiloma Humano Vírus do Sarampo Vírus Influenza A, B e C Vírus respiratório sincicial Yersinia enterocolitica LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE RISCO SEGUNDO OS PARÂMETROS DO ITEM 32.2.2 EXISTENTES O Setor avaliado é o Pronto Socorro. QUADRO, CONTENDO O LOCAL QUE OS FUNCIONÁRIOS DESEMPENHAM SUAS ATIVIDADES E O RISCO QUE ESTÃO EXPOSTOS.
  • 45. 37 A VIGILÂNCIA MÉDICA DOS TRABALHADORES POTENCIALMENTE EXPOSTOS, METODOS EXISTENTES O Hospital mantém padrão de medidas de Segurança como utilização de EPI - Equipamento de Proteção Individual, sendo: luvas látex, botas impermeáveis, máscaras com eficiência de filtragem bacteriana - EFB maior que 95%, aventais impermeáveis, óculos de proteção e gorros com a finalidade de reduzir a exposição do profissional a sangue ou fluídos corpóreos, além dos cuidados específicos recomendados para manipulação e descarte de materiais perfurocortantes contaminados por material orgânico, bem como medidas administrativas:  PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;  FLUXO I – Acidentes com Material Biológico em Centros Clínicos;  FLUXO II – Atendimento de Acidentes com Material Biológico em Centros Clínicos ao Chegar ao Hospital da Rede (PS);  Ficha de Acidente Ocupacional com Material Biológico em Centros Clínicos com informações Importantes para o Atendimento do Acidentado com Material Biológico.
  • 46. 38 RECOMENDAÇÕES DEFINIDAS PARA FUNCIONÁRIOS COM EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO NO SETOR PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL  Realizar higiene das mãos antes e após a manipulação dos pacientes; é vedada a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;  É vedado o ato de fumar, o consumo de bebidas e alimentos nos postos de serviço; os alimentos devem ser guardados em locais destinados para esse fim;  É vedado o uso de cosméticos e adereços, o uso de sapatos abertos e o manuseio de lentes de contato nos postos de serviço;  Fazer o manuseio cuidadoso dos materiais perfurocortantes, com descarte adequado dos mesmos em recipientes de paredes rígidas e impermeáveis, com tampa, devidamente identificados e localizados próximo à área de trabalho. Devem ser fechados, lacrados e embalados cuidadosamente;  As agulhas não devem ser manipuladas, entortadas, dobradas, quebradas, reencapadas ou removidas das seringas antes de serem descartadas;  Fazer manutenção da limpeza e organização do local de trabalho;  Definir rotina para controle de artrópodes e roedores;
  • 47. 39 ANEXO I - FLUXO I – ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
  • 48. 40 ANEXO II - FLUXO II – ATENDIMENTO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO AO CHEGAR NO P.S.
  • 49. 41 ANEXO III - FICHA DE ACIDENTE OCUPACIONAL COM MATERIAL BIOLÓGICO
  • 50. 42 ANEXO IV - INFORMAÇÕES IMPORTANTE PARA O ATENDIMENTO DO ACIDENTADO COM MATERIAL BIOLÓGICO
  • 51. 43
  • 52. 44 PROGRAMA DE VACINAÇÃO EXISTENTE Foi informado que todos os funcionários recebem gratuitamente imunização, visando o controle, eliminação e erradicação das doenças imunopreveníveis, segundo as normas do Programa Nacional de Imunização do Adulto e do Idoso. São as seguintes:  Duplo Adulto (Difteria e Tétano);  Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola);  Hepatite B;  BCG (Tuberculose). O SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho mantém atualizados os registros das vacinas, bem como, medidas administrativas para controle, como: Termo de Responsabilidade para Recusa de Imunização; Procedimento Normativo em caso de acidentes com material Biológico e/ou Perfurocortante; Ficha de Acidente Ocupacional com Material Biológico; Manual Técnico de Rotinas e Procedimentos para Controle de Infecção Hospitalar com Meta do Controle de Infecção. COMITÊ DE PERFUROCOTANTES EXISTENTE Conforme o Anexo III da NR 32, o empregador deve constituir uma comissão gestora multidisciplinar, que tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes com materiais perfurocortantes, com probabilidade de exposição a agentes biológicos, por meio da elaboração, implementação e atualização de plano de prevenção de riscos de acidentes com materiais perfurocortantes. O Hospital mantém reuniões mensais com a Comissão Gestora Multidisciplinar. Composta pelos representantes a seguir:  SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - Representante: Técnico em Segurança do Trabalho
  • 53. 45  CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – Representante: Enfermeira  Diretor Clínico  Diretor Administrativo  Gerente de Enfermagem  Central de Materiais Esterilizados – CME – Representante: Enfermeira  Farmácia - Representante: Enfermeira  Educação Continuada - Representante: Enfermeira TIPOS DE PERFUROCORTANTES ENVOLVIDOS NOS ACIDENTES PERCUTÂNEOS  Seringas descartáveis/agulhas hipodérmicas (30%)  Agulhas de sutura (20%)  Escalpes (12%)  Lâminas de bisturi (8%)  Estiletes de cateteres intravenosos (IV) (5%)  Agulhas para coleta de sangue (3%) No geral, as agulhas com lúmen são responsáveis por 56% de todos os acidentes com Perfurocortantes. EQUIPES DE RISCO EXISTENTES A equipe de enfermagem é quem sofre o maior número de acidentes com perfurocortantes, entretanto, outros trabalhadores que prestam assistência aos pacientes (como médicos e técnicos), pessoal de laboratório e trabalhadores de equipes de suporte (por exemplo, trabalhadores de serviços de higienização/limpeza) também estão sujeitos a este risco. A equipe de enfermagem é o grupo ocupacional predominante porque é o maior segmento da força de trabalho do hospital. ÁREAS DE MAIOR RISCO EXISTENTES Os perfurocortantes são responsáveis por 39% dos acidentes que ocorrem nas unidades de internação, nas enfermarias/quartos, em unidades de terapia intensiva e no
  • 54. 46 centro cirúrgico. Os acidentes ocorrem frequentemente após o uso, antes e/ou após o descarte de um Perfurocortante e no centro cirúrgico. O centro cirúrgico é o segundo local com a maior frequência de acidentes com perfurocortantes, sendo responsável por 27% dos acidentes no geral. PREVENÇÃO DE ACIDENTE COM PERFUROCORTANTES EXISTENTES MEDIDAS TÉCNICAS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO HOSPITAL. o Eliminar e reduzir o uso de agulhas e outros perfurocortantes onde for possível; o Isolar o perigo através do uso de um controle de engenharia no ambiente ou no próprio Perfurocortante, dessa forma impedindo que o elemento perfurante ou cortante fique exposto em qualquer lugar do ambiente de trabalho. Quando essas estratégias não estão disponíveis ou não fornecem proteção completa, só então é que o foco deve ser na implementação das mudanças na prática de trabalho e do uso de equipamentos de proteção individual; o Uso de alternativas para fornecer medicação quando for disponível e seguro para o atendimento ao paciente; o Revisão das rotinas e práticas de coleta de amostras de sangue a fim de identificar e eliminar punções desnecessárias, uma estratégia que é boa tanto para os pacientes, quanto para os trabalhadores da saúde. Além disso, este tipo de medida também pode contribuir para reduzir o desperdício de material e os gastos a ele relacionados, como na estratégia de planejar todos os exames de um paciente de forma a colhê-los em uma única vez; o Definição de eventos sentinela e realização de uma análise de causa raiz para determinar sua causa subjacente. Eventos sentinela são aqueles incidentes que necessitam de atenção imediata e maior investigação. Parte desta investigação pode incluir uma análise de causa raiz, na qual se analisa a questão central ao invés dos sintomas do problema; o Notificação abrangente de acidentes;
  • 55. 47 o Acompanhamento detalhado; o Capacitações minuciosas quanto ao uso dos novos perfurocortantes, e avaliação correta dos dispositivos de segurança e da efetividade do Programa; o Informativos elaborados pelos Técnicos de Segurança de conscientização da equipe referente aos riscos e adoção de boas práticas; o Todos os funcionários admitidos devem participar da Integração com os Técnicos de Segurança do Trabalho, no qual serão orientados sobre a Prevenção de Riscos com materiais biológicos; o No contexto da prevenção de acidentes com perfurocortantes, incluem os coletores de descarte, que retiram os perfurocortantes do ambiente e os segregam em recipientes específicos, e os dispositivos de segurança, que isolam completamente o Perfurocortante. OS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DEVEM TER: o Ser uma parte integral do Perfurocortante. o Ser simples e fácil de operar. o Ser confiável e automático. o Fornecer uma cobertura/tampa/superfície rígida que permita que as mãos permaneçam atrás do elemento perfurante ou cortante. o Estar funcionando antes da desmontagem e permaneça funcionando após o descarte; o Ser tecnicamente semelhante aos dispositivos convencionais. o Minimizar o risco de infecção ao paciente e não criar problemas relacionados ao controle de infecção adicional àqueles dos dispositivos convencionais. o Produzir um aumento mínimo no volume de resíduos. AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES NO CENTRO CIRÚRGICO o Usar instrumentos, em vez dos dedos, para segurar agulhas, retrair tecidos e montar/desmontar agulhas e lâminas de bisturis;
  • 56. 48 o Anunciar verbalmente ao passar perfurocortantes; o Evitar a passagem de instrumentos perfurocortantes de mão em mão, usando uma bacia/bandeja ou uma área de zona neutra; o Usar métodos alternativos de corte, como dispositivos de eletro cauterização cegos (blunt electrocautery) e a laser, quando adequados; o Substituir a cirurgia aberta por cirurgia endoscópica, quando possível; o Usar lâminas de bisturi com ponta arredondada ao invés de lâminas pontiagudas; o Usar dois pares de luvas. ESTUDO SOBRE A ADESÃO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE AS PRÁTICAS DE TRABALHO PARA PREVENIR ACIDENTES DURANTE O USO E O MANUSEIO DE UM PERFUROCORTANTE. Os trabalhadores da saúde têm dificuldades em alterar práticas antigas e que já se tornaram hábitos. Os serviços de saúde têm dificuldade em convencer os trabalhadores a adotarem os novos perfurocortantes e procedimentos. Fatores psicossociais e organizacionais que retardam a adoção de práticas de segurança incluem:  Baixa percepção do risco ou minimização do risco;  Percepção de um “clima de segurança” fraco no ambiente de trabalho;  Percepção de um conflito entre prestar o melhor atendimento ao paciente e se proteger da exposição;  Acreditar que as precauções não são justificadas em algumas situações específicas;  Falha em antecipar uma exposição potencial, e  Aumento das demandas, causando um aumento no ritmo de trabalho. OS TRABALHADORES ALTERAM SEUS COMPORTAMENTOS MAIS RAPIDAMENTE QUANDO PENSAM QUE: o Eles estão correndo risco;
  • 57. 49 o O risco é significativo;  A alteração de comportamento fará a diferença, e a mudança valerá o esforço, portanto, todos os funcionários devem ser treinados na Prevenção de Riscos com Materiais perfurocortantes. MEDIDAS DE PREVENÇÃO ANTES DO INÍCIO DE UM PROCEDIMENTO QUE ENVOLVA O USO DE PERFUROCORTANTE EXISTENTES o Assegurar que todo o material necessário para a realização de um procedimento esteja disponível e ao alcance das mãos; o Avaliar se o ambiente de trabalho possui espaço suficiente e adequado e se está adequadamente iluminado para a realização do procedimento; o Se durante um procedimento serão usados vários perfurocortantes, organizar a área de trabalho (por exemplo, a bandeja com os instrumentos e os perfurocortantes) de maneira que os elementos perfurantes ou cortantes estejam sempre voltados para longe do trabalhador; o Identificar a localização do coletor de descarte dos perfurocortantes, caso o mesmo não esteja próximo, coletar os perfurocortantes em uma cuba e após procedimento proceder o descarte; o Se o Perfurocortante for reutilizável, determinar antecipadamente com exatidão onde será colocado para manuseio seguro após o uso; o Avaliar o potencial de um paciente ser não cooperativo, relutante ou confuso. Obter a assistência de um colega de trabalho ou um membro da família para auxiliar a acalmar ou conter o paciente, caso necessário; o Informar ao paciente qual é o procedimento que será executado e explicar a importância de evitar qualquer movimento brusco que possa mover ou desalojar o Perfurocortante, de modo que o procedimento seja bem-sucedido e que nenhum trabalhador da saúde venha a se acidentar.
  • 58. 50 MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES DURANTE UM PROCEDIMENTO QUE ENVOLVA O USO DE PERFUROCORTANTES o Manter contato visual com o lugar em que está sendo realizado o procedimento e com o ponto exato em que está o Perfurocortante, o Ao manusear um Perfurocortante, permanecer alerta quanto à presença de outros trabalhadores no entorno imediato e tomar medidas para controlar o lugar em que o Perfurocortante está evitando assim acidentes consigo mesmo ou com algum colega, o Para passar perfurocortantes de uma pessoa para outra (por exemplo, durante uma cirurgia, do instrumentador para o cirurgião), não o fazer de mão em mão; usar uma zona neutra pré-estabelecida ou uma bandeja para pôr e retirar os perfurocortantes usados. Anunciar verbalmente quando estiver colocando perfurocortantes na zona neutra ou na bandeja, o Se o procedimento necessitar reutilizar uma agulha diversas vezes no mesmo paciente (por exemplo, uma aplicação de anestesia local), reencapar a agulha entre as etapas usando a técnica de “pescar” a capa com apenas uma mão ou um dispositivo que permita o reencape com uma única mão, o No preparo de medicação, é permitido o reencape da agulha de maior calibre para aspiração do medicamento, o O reencape é proibido após a administração da medicação (EV, IM E ID), lavagem do acesso venoso, impermeabilização do acesso venoso, e punções venosas, o Se o Perfurocortante possuir dispositivo de segurança, ativar este dispositivo assim que o procedimento estiver concluído, observando sinais auditivos (por exemplo, cliques) ou visuais de que o dispositivo foi ativado e está travado na nova posição. MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES DURANTE A LIMPEZA APÓS UM PROCEDIMENTO o Inspecionar visualmente as bandejas de procedimento ou outras superfícies (incluindo os leitos de pacientes) contendo os materiais usados durante o
  • 59. 51 procedimento para localizar os perfurocortantes que possam ter sido inadvertidamente deixados após o procedimento, o Transportar os perfurocortantes reutilizáveis em um recipiente fechado e que impeça o vazamento do conteúdo. MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES DURANTE O DESCARTE o Inspecionar visualmente os coletores de descarte para ver se não estão cheios demais, ultrapassando a linha limite para enchimento (5 cm abaixo do bocal). Se o coletor inspecionado estiver abarrotado, substituí-lo por um novo e transferir o excesso de perfurocortantes do coletor antigo para o novo com uma pinça, o Inspecionar visualmente o exterior dos coletores de descarte para verificar se há perfurocortantes transfixados. Se houver, solicitar a assistência ou a orientação dos responsáveis pela segurança para a remoção deste coletor do local, o Manter em local apropriado os coletores de descarte cheios e que estão à espera da coleta de resíduos para tratamento ou disposição final. O armazenamento temporário, o transporte interno e o armazenamento externo destes resíduos devem seguir o plano de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde (IGA 46-02) MEDIDAS DE PREVENÇÃO EXISTENTES APÓS O DESCARTE DO PERFUROCORTANTE o Inspecionar visualmente os coletores de descarte para ver se não estão cheios demais, ultrapassando a linha limite para enchimento (5 cm abaixo do bocal). Se o coletor inspecionado estiver abarrotado, substituí-lo por um novo e transferir o excesso de perfurocortantes do coletor antigo para o novo com uma pinça, o Inspecionar visualmente o exterior dos coletores de descarte para verificar se há perfurocortantes transfixados. Se houver, solicitar a assistência ou a orientação dos responsáveis pela segurança para a remoção deste coletor do local, o Manter em local apropriado os coletores de descarte cheios e que estão à espera da coleta de resíduos para tratamento ou disposição final. O
  • 60. 52 armazenamento temporário, o transporte interno e o armazenamento externo destes resíduos devem seguir o plano de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde (IGA 46-02) MEDIDAS TÉCNICAS QUANDO ENCONTRADO PERFUROCORTANTES DESCARTADOS INADEQUADAMENTE o Se for encontrado algum Perfurocortante descartado em lugar inadequado, manuseá-lo com cuidado UTILIZANDO LUVAS DE PROCEDIMENTO, mantendo as mãos o mais longe possível do elemento perfurante ou cortante durante todo o tempo, o Usar um meio mecânico (por exemplo, pinças, pá, rodo, não utilizar vassoura, pois o Perfurocortante poderá ficar preso às cerdas) para pegar o Perfurocortante. REGISTROS DOS DOCUMENTOS RELACIONADOS AO COMITÊ DE PERFUROCORTANTES
  • 61. 53 ANEXO V - FLUXO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO
  • 62. 54 RECOMENDAÇÃO Os dados de estatísticas de acidentes foram avaliados de acordo com os registros de 2006/2007 do Hospital, desta forma, recomendo atualizar e registrar a frequência de ocorrência de acidentes em procedimentos com utilização de material Perfurocortante, conforme Anexo III – Item 4.1, alínea B da NR Nº 32. Recomendo a adoção de Perfurocortante tipo seringa com dispositivo de segurança de com capa que recobre a agulha ao final do uso, este disposto possui um anel em volta da ponta, que fica para baixo, ao final da aplicação, o profissional empurrará essa capa com o polegar, encobrindo a agulha.
  • 63. 55 NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. SITUAÇÃO ENCONTRADA No Setor PRONTO SOCORRO do Hospital não há espaços confinados, entretanto, o Hospital possui caixa d’água e o seu ambiente é considerado espaço confinado, para a manutenção é contratada empresa terceirizada, e esta deve atender aos dispostos na NR 33, exemplo: Medidas Técnicas de Prevenção de Acidentes e Capacitação dos Profissionais para trabalho em espaços confinados, Disponibilizar EPI - Equipamento de Proteção Individual. RECOMENDAÇÃO Recomendo que o Hospital faça o acompanhamento dos trabalhos no espaços confinados com profissional habilitado e qualificado e criar o procedimento para trabalho este deverá contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica, responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho, exigir certificado da capacitação dos trabalhadores, análise de risco do espaço confinado e riscos adicionais a atividade, bem como, medidas de controle, os documentos devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, para atendimento do Item 33.3.3.3 e 33.3.3.4 da NR 33.
  • 64. 56 Nº 35 – TRABALHO EM ALTURA Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. SITUAÇÃO ENCONTRADA No Setor Pronto Socorro do Hospital não há trabalhos em Altura. O Hospital não faz limpeza predial externa, os trabalhos na caixa d’agua são feitos por empresa terceirizada e é considerado trabalho em altura, sendo assim, a empresa deve atender aos dispostos na NR 35, exemplo: Medidas Técnicas de Prevenção de Acidentes e Capacitação dos Profissionais para trabalho em altura, Disponibilizar EPI - Equipamento de Proteção Individual. RECOMENDAÇÃO Recomendo que o Hospital faça o acompanhamento dos trabalhos em altura com profissional habilitado e qualificado e criar o procedimento para trabalho, este deverá contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica, responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho, exigir certificado da capacitação dos trabalhadores, análise de risco do espaço confinado e riscos adicionais a atividade, bem como, medidas de controle, os documentos devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, para atendimento do Item 35.2.1 da NR 35.
  • 65. 57 GERENCIAMENTO DE EMERGÊNCIAS, SISTEMAS DE PREVENÇÃO E COMBATE Á INCÊNDIO CONDIÇÕES PERIGOSAS COM ALTO POTENCIAL DE DANO, COM BASE EM FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCO E CENÁRIOS EMERGENCIAIS QUE REPRESENTEM AS SITUAÇÕES E CIRCUNSTÂNCIAS DE SUA OCORRÊNCIA As situações de emergência são caracterizadas pela interferência parcial ou total em suas atividades operacionais, as quais podem colocar em risco as instalações, os pacientes e os colaboradores do Hospital. FORAM ANALISADAS AS SEGUINTES SITUAÇÕES POTENCIAIS DE EMERGÊNCIA POSSÍVEIS DE OCORRÊNCIA: o Falta de fornecimento de água; o Entupimento de Tubulações; o Black Out - Falta do fornecimento de energia Elétrica; o Vazamento e Derramamento de Produtos Químicos Inflamáveis/não inflamáveis; o Explosão de Produtos Químicos Inflamáveis / não inflamáveis; o Vazamento com Gases; o Explosão com Gases; o Explosão dos Vasos de Pressão; o Princípio de Incêndio; o Vazamento de Radiação Ionizante. RISCOS ESPECÍFICOS DA EDIFICAÇÃO  TÉRREO: o Sala e equipamentos de Raios X,  Vazamento de Radiação Ionizante. o Cabine Secundária;  Incêndio.
  • 66. 58  Acidente com eletricidade. o Geradores;  Incêndio. o Central de Gases Medicinais e Oxigênio;  Explosão com gases.  1º ANDAR: o Sala e equipamentos de Raios X;  Vazamento de Radiação Ionizante. o Tomografia (Tomógrafo),  Vazamento de Radiação Ionizantes. o Cilindro de Nitrogênio;  Explosão. o Cozinha;  Incêndio.  6º ANDAR: o Cilindro de Nitrogênio e armazenamento de produtos químicos;  Explosão de cilindro;  Explosão e Incêndio com produtos químicos inflamáveis.  9º ANDAR: o Boilers;  Incêndio. o Casa de Máquinas dos Elevadores;
  • 67. 59  Queda do elevador por falta de manutenção: Atenção aos cabos de aços. o Aquecedores a base de gás;  Incêndio.  10º ANDAR: o Heliponto (desativado);  Acidente de queda de aeronave.  11º ANDAR: o Central de Ar Condicionado; o Chiller,; o Reservatório de água.  ALMOXARIFADO: o Armazenamento de Produtos Químicos;  Incêndio com produtos químicos e inflamáveis.  MANUTENÇÃO: o Tintas,  Incêndio com produtos químicos e inflamáveis. o Solventes,  Incêndio com produtos químicos e inflamáveis. o Thinner.  Incêndio com produtos químicos e inflamáveis.
  • 68. 60 RECONHECER, POR MEIO DO LAYOUT (PLANTA), OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO UTILIZADO PELA EMPRESA E SUA IMPORTÂNCIA. AVALIAR A ADEQUAÇÃO DA PLANTA, EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E SINALIZAÇÃO EM RELAÇÃO À LEGISLAÇÃO VIGENTE E PROPOR MELHORIAS SITUAÇÃO ENCONTRADA A edificação do Hospital possui sinalização de emergência para rotas de fuga que atuam de forma preventiva, para o abandono do local de sinistro de incêndio ou outras eventuais situações que possam ocorrer. EXTINTOR DE INCÊNDIO Equipamento portátil destinado a combater princípios de incêndio, cilindro que pode ser carregado até o local do incêndio, contendo um agente extintor sob pressão. Estão localizados em todos os andares em duas ou três baterias:  AP (água Pressurizada) e;  CO2 (Gás Carbônico). Setores: almoxarifado, cozinha, manutenção, Recursos Humanos, Faturamento, limpeza é utilizado o PQS (Pó Químico Seco). Carreta de Espuma Mecânica na Entrada de serviço, próximo aos grupos moto-gerador nº. 1 e 3, Carreta de Pó Químico Seco (PQS) - Corredor de acesso ao CASE, próximo ao moto-gerador nº 2. A Inspeção dos Extintores é realizada mensalmente pelos Técnicos de Segurança e registrada na Inspeção e Controle de Extintores.
  • 69. 61 HIDRANTE Equipamento de segurança usado como fonte de água para ajudar no combate a incêndios. Distribuição no Hospital:  2 equipamentos em cada pavimento do 2º ao 8º andar;  2 equipamentos no 9º andar sendo um na casa de máquinas;  1 equipamento no10º andar;  4 equipamentos no 1º andar sendo um na dispensa e outro na rouparia;  3 equipamentos no térreo;  2 equipamentos, sendo um no almoxarifado e outro no vestiário. A pressão é através da gravidade, para ajudar na eficiência do equipamento, está instalada uma bomba que pressuriza toda a rede hidráulica de incêndio, conforme solicitação do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, a mesma é acionada por fluxo de água, nos setores de vestiário e almoxarifado o sistema de hidrantes é pressurizado através de bomba de recalque e o seu acionamento é por meio de botoeira devidamente sinalizada. A inspeção dos Hidrantes é realizada mensalmente pelos Técnicos de Segurança e registrado na Inspeção e Controle de Hidrantes. Os Técnicos de Segurança do Trabalho deverão avaliar criteriosamente os certificados de inspeção e manutenção dos extintores e mangueiras de incêndio emitido pelo prestador de serviços. Não foi disponibilizado para amostragem o layout do Andar Térreo, bem como as imagens dos equipamentos de combate a incêndio.
  • 70. 62 DETECTOR DE FUMAÇA Dispositivo que detecta fumaça, como um indicador de fogo.  O Hospital possui em todos os pavimentos e setores.  A inspeção destes detectores é realizada pelos Técnicos de Segurança, e registrado na Inspeção de Segurança do Trabalho. Atendem a IT - Instrução Técnica 19 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio, do Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo. ALARME DE INCÊNDIO Sistema responsável pela informação na iminência da ocorrência de um incêndio ou no princípio do mesmo.  Todos possuem facilidade para acionar através das botoeiras tipo quebra vidro dimensionado em todos os andares e setores.  A central de alarme está localizada na Guarita Principal da Segurança Patrimonial (Entrada de Ambulância), porém há uma central independente na área do Almoxarifado, RH, Faturamento e Limpeza que em caso de sinistro acionará também na central do Hospital. A inspeção das botoeiras é realizada pelos Técnicos de Segurança, e registrado na Inspeção de Segurança do Trabalho. Atendem a IT - Instrução Técnica 19 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio, do Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo.
  • 71. 63 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Dispositivo que iluminará o trajeto da rota de fuga.  O Hospital atualmente conta com baterias autônomas e geradores, as baterias estão localizadas na área do Almoxarifado, Recursos Humanos, Faturamento e Limpeza. Um dos geradores atende ao hospital com a iluminação de emergência.  Atendem a IT - Instrução Técnica - 18 - Iluminação de Emergência, do Corpo de Bombeiros do Estado São Paulo. ROTAS DE FUGAS E SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA Visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma saída de emergência (indicação continuada).  Estão localizadas em pontos estratégicos de saídas e em todos os andares e setores.  Todos os setores do Hospital possuem sinalizações de saída de emergência com placas fotoluminescentes.  Existem duas escadas estruturadas de concreto com portas corta-fogo. Uma destas escadas possui antecâmara que antecede a caixa da escada com ventilação natural garantida por janela para o exterior da edificação. Atendem a IT - Instrução Técnica 20 - Sinalização de Emergência, do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Avalio que os itens Alarme de Incêndio; Iluminação de Emergência; Rotas de Fugas e Sinalização de Emergência atendem as IT - Instruções Técnicas 18; 19 e 20 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
  • 72. 64 RECOMENDAÇÃO Conforme vistoria feita no local em Setembro/2015 foi identificado que os equipamentos estão instalados em local visível, desobstruídos e devidamente sinalizados, adequados a classe de incêndio, visivelmente em bom estado de conservação, atendendo a Instrução Técnica - IT 21 Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Os Hidrantes estão sinalizados, as mangueiras estão visivelmente em boas condições, o Hospital possui reservatório e reserva de incêndio com volume de água dimensionado pela IT - Instrução Técnica 24 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Recomendo a elaboração de projeto executivo do sistema de sinalização de emergência, de forma a adequar tecnicamente à edificação, entretanto tal projeto não necessita ser encaminhado para análise do Corpo de Bombeiros, mas deve estar à disposição na edificação para suprir possíveis dúvidas do agente vistoriador. Conforme Item 6.4.2 da IT - Instrução Técnica 20, do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO INTERNA EM RELAÇÃO AOS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO, INCLUINDO O PLANO DE EMERGÊNCIA E SEUS CENÁRIOS EMERGENCIAIS. SITUAÇÃO ENCONTRADA As Inspeções de Segurança do Trabalho são realizada pelo Técnicos em Segurança do Trabalho, com periodicidade Mensal e/ ou sempre que houver necessidade ou ocorrer alguma eventualidade, são registradas na Inspeção de Segurança do Trabalho, controle desenvolvido pelo SESMT - Serviços Especializados em Segurança do Trabalho, para medir e avaliar os Sistemas de Prevenção de Combate a Incêndio e Planos de Emergências.
  • 73. 65 FORMULÁRIOS EXISTENTES: MODELO I - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE EXTINTORES
  • 74. 66 MODELO II - PLANILHA DE INSPEÇÃO DE HIDRANTES
  • 75. 67 RECOMENDAÇÃO Recomendo Inspeção nos Sistemas de Alarme de Incêndio e Detector de Fumaça, para atender as IT - Instrução Técnica 19 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio, do Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo. DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DA BRIGADA DE INCÊNDIO. FLUXOGRAMA DE ATUAÇÃO DOS BRIGADISTAS INDICANDO AS RESPECTIVAS FUNÇÕES. DIMENSIONAMENTO DA BRIGADA CONFORME IT - INSTRUÇÃO TÉCNICA 17 DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO SITUAÇÃO ENCONTRADA O dimensionamento da Equipe de Brigada de Emergência do Hospital é realizado com base nas diretrizes da NBR nº 14.276/2007 e a Instrução Técnica (IT) do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo - Nº 17/2011. A análise do dimensionamento da Brigada de Emergência do Hospital, considerou o dimensionamento descrito na IT 17 - Tabela I, porém, selecionou os pavimentos separadamente, considerando o grau de risco individual de cada setor/pavimento utilizando os requisitos da NBR 14.276. Do número total do dimensionamento geral de brigadistas, a meta anual é treinar no mínimo 80% da equipe dimensionada.
  • 76. 68 TABELA – QUANTIDADE POPULAÇÃO FIXA / FLUTUANTE
  • 77. 69 ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA BRIGADA Os responsáveis pela Brigada são os Técnicos em Segurança do Trabalho do Hospital. A Brigada de Emergência deverá atuar de maneira preventiva analisando riscos existentes na edificação e notificando os setores competentes sobre as irregularidades encontradas e será organizada conforme segue: CHEFE DA BRIGADA: o Coordenar e executar as ações de emergência; o Ter conhecimento de todos planos de emergência do Hospital; o Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias; o Participar de treinamentos e simulados; o Orientação à população fixa e flutuante; o Identificar a situação de emergência e acionar o alarme; o Acionar o Corpo de Bombeiros; o Decidir sobre o abandono da edificação em caso de emergência; o Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros; LÍDER DA BRIGADA: o Assumir as atribuições do Chefe da Brigada em caso de ausência; o Coordenar e executar as ações de emergência em seu pavimento; o Ter conhecimento de todos os planos de emergência do Hospital; o Participar das reuniões ordinárias e extraordinárias; o Participar de treinamentos e simulados; o Inspecionar os equipamentos de prevenção e combate a incêndio e comunicar ao SESMT quaisquer irregularidades; o Orientação à população fixa e flutuante;