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Tipos de
Acidentes
-
Identificação
dos Tipos de
Sinistrados
1Maria João Mendes
Definição de
Acidente Segundo o Dicionário
Eletrónico Houaiss, acidente é
«acontecimento casual,
fortuito, inesperado;
ocorrência». E também
«qualquer acontecimento,
desagradável ou infeliz, que
envolva dano, perda, lesão,
sofrimento ou morte». E ainda
«fato acessório; qualidade
particular, pormenor».
2Maria João Mendes
COMPORTAMENTOS
PERANTE O SINISTRADO
Maria João Mendes 3
Maria João Mendes 4
Centra-se não só no dano físico ou de
doença, mas também com no atendimento
inicial, incluindo o apoio psicológico para
pessoas que sofrem emocionalmente
devido a vivência ou testemunho de um
evento traumático.
Deve ter-se em atenção que a
implementação dos primeiros socorros
não substitui nem deve atrasar a
ativação de ajuda diferenciada, mas sim
impedir ações desadequadas/incorretas,
alertar e ajudar, evitando o agravamento
do acidente.
Qualquer pessoa pode e deve ter
formação em primeiros socorros,
sendo que a formação do público é
uma medida fundamental para que o
socorro seja prestado de uma forma
rápida e eficaz.
5Maria João Mendes
NOTA
Princípios
Gerais do
Socorrismo
Maria João Mendes 6
Prevenir
• O agravamento do
estado da vítima e
acidente.
Alertar
• Corretamente o 112
(número europeu de
socorro).
• A vítima até à
chegada de pessoal
especializado na
emergência .
Socorrer
Prevenção do Agravamento do
Acidente
• A prevenção do agravamento do acidente visa 5 princípios básicos,
sendo eles:
7Maria João Mendes
1. Garantir a segurança do
socorrista;
2. Garantir a segurança da
vítima;
3. Solicitar ajuda dos circulantes;
4. Determinar prioridades;
5. Pedir Ajuda Diferenciada.
Alerta dos Serviços de Socorro
Público
• O pedido de ajuda diferenciada é realizado através do
contacto telefónico para o número 112 (Número Europeu
de Emergência).
8Maria João Mendes
9Maria João Mendes
Que informações fornecer
quando ligar o 112?
• Local exato da ocorrência e pontos de
referência;
• Tipo de ocorrência (acidente, doença súbita,
parto...);
• Número e estado das vítimas;
• Número de telefone (do qual está a ligar);
• Responder às perguntas que a central de
emergência faz, respeitando as indicações
dadas;
• Desligar o telefone somente quando a central de
emergência indicar.
Deve-se seguir sempre as instruções
que lhe derem, elas constituem o pré-
socorro e são fundamentais para
ajudar a(s) vítima(s). Desligue o
telefone apenas quando lhe for
indicado e esteja preparado para ser
contactado posteriormente para algum
esclarecimento adicional.
10Maria João Mendes
NOTA
Exame do Sinistrado
• Antes de iniciar qualquer
procedimento o socorrista deve
avaliar o sinistrado com o
intuito de identificar as lesões
sofridas e desta forma definir
as prioridades da sua atuação.
• Até que possa realizar uma
avaliação adequada da
ocorrência deve mover o
mínimo possível o sinistrado.
• A avaliação da vítima divide-
se em duas partes: avaliação
primária e avaliação
secundária.
Maria João Mendes 11
Quais as prioridades durante a
avaliação de uma vítima?
1. Garantir a
segurança da
vítima, de
terceiros e da
equipa durante
toda a
intervenção;
12Maria João Mendes
3. Não agravar o estado
da vítima;
2. Identificar e
corrigir as
situações que
implicam
risco de vida;
5. Recolher
informações
relevantes:
CHAMU
(Circunstâncias,
História,
Alergias,
Medicação e
Última
refeição).
4. Limitar o tempo no
local ao mínimo
necessário para
estabilizar a vítima,
iniciar a correção das
situações que carecem
de intervenção e
preparar o seu
transporte em
segurança;
Avaliação inicial ou primária da
vítima
Airway: Permeabilização da Via Aérea com controlo da coluna Cervical;
Breathing: Ventilação e Oxigenação;
Circulation: Assegurar a Circulação com controlo da Hemorragia;
Disability: Disfunção Neurológica;
Expose/Environment: Exposição com controlo de Temperatura.
13Maria João Mendes
Caso a vítima se encontre
CONSCIENTE
• Deve existir recolha de informação:
– História: Saber como ocorreu o acidente (também pode recorrer a
testemunhas no local), identificar antecedentes pessoais (alergias,
doenças, medicação que toma regularmente);
14Maria João Mendes
– Sintomas: as sensações descritas
pela vítima podem ser indicadoras
de lesões (ex.: dor, tonturas);
– Sinais: O que o socorrista pode
identificar através dos seus
sentidos.
Caso a vítima se encontre
INCONSCIENTE
• Pode mesmo correr risco de
vida, pois facilmente ocorre a
obstrução da via aérea, quer
devido à queda da própria
língua, quer pelo acumular de
secreções, vómito, sangue ou
um corpo estranho na cavidade
oral.
• Assim, perante uma vítima
inconsciente, o socorrista deve
proceder à abertura da via
aérea, para avaliar a presença
de objetos estranhos ou
secreções na cavidade oral;
caso se verifique a sua
presença, estes só devem ser
removidos se estiverem
visíveis.
Maria João Mendes 15
Caso a vítima se encontre
INCONSCIENTE
• O socorrista deve aproximar-se a face da face da vítima e observar o
tórax. Em simultâneo deve colocar a extremidade de dois dedos num
local onde facilmente se possa verificar a presença de pulso (ex.
região da artéria jugular). Esta avaliação pretende verificar a
presença/ausência de sinais de respiração e circulação sanguínea,
tem uma duração de 10 segundos durante os quais o socorrista deve:
16Maria João Mendes
• Ver movimentos torácicos
• Ouvir ruídos respiratórios
• Sentir a saída de ar na face
• Pulso (palpar pulso)
Após a
execução do
VOS’P:
• Se mantém sinais respiratórios e
circulatórios: garantir a segurança da
vítima colocando-a em Posição Lateral
de Segurança (PLS);
• Se não apresenta sinais respiratórios
nem circulatórios: iniciar procedimentos
de Suporte Básico de Vida.
17Maria João Mendes
Vítima crítica ou vítima
não crítica?
18Maria João Mendes
Vítima Crítica
• A vítima instável – CRÍTICA, requer
intervenções imediatas e uma
abordagem mais célere e enérgica e
frequentemente um transporte mais
precoce para o local onde ocorrerá o
tratamento definitivo.
• A base da abordagem à vítima deve ser
a avaliação primária (ABCDE) que
permitirá identificar ou excluir
situações com risco de vida.
19Maria João Mendes
Evidências que podem fazer com que
a vítima seja abordada como crítica
• Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pélvis;
• Incidente de aceleração e/ou desaceleração súbita (colisões, explosões
e outros; sobretudo se resultante desse incidente existir alguma vítima
cadáver);
• Projeção ou queda de qualquer meio de transporte motorizado ou a
propulsão;
20Maria João Mendes
• Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pélvis;
• Incidente de aceleração e/ou desaceleração súbita (colisões, explosões
e outros; sobretudo se resultante desse incidente existir alguma vítima
cadáver);
• Projeção ou queda de qualquer meio de transporte motorizado ou a
propulsão;
• Queda superior a 3 vezes a altura da
vítima;
• Queda que envolva impacto com a
cabeça;
• Acidentes de mergulho em águas rasas.

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Tipos de Acidentes - Identificação do Tipo de Sinistrados

  • 1. Tipos de Acidentes - Identificação dos Tipos de Sinistrados 1Maria João Mendes
  • 2. Definição de Acidente Segundo o Dicionário Eletrónico Houaiss, acidente é «acontecimento casual, fortuito, inesperado; ocorrência». E também «qualquer acontecimento, desagradável ou infeliz, que envolva dano, perda, lesão, sofrimento ou morte». E ainda «fato acessório; qualidade particular, pormenor». 2Maria João Mendes
  • 4. Maria João Mendes 4 Centra-se não só no dano físico ou de doença, mas também com no atendimento inicial, incluindo o apoio psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente devido a vivência ou testemunho de um evento traumático. Deve ter-se em atenção que a implementação dos primeiros socorros não substitui nem deve atrasar a ativação de ajuda diferenciada, mas sim impedir ações desadequadas/incorretas, alertar e ajudar, evitando o agravamento do acidente.
  • 5. Qualquer pessoa pode e deve ter formação em primeiros socorros, sendo que a formação do público é uma medida fundamental para que o socorro seja prestado de uma forma rápida e eficaz. 5Maria João Mendes NOTA
  • 6. Princípios Gerais do Socorrismo Maria João Mendes 6 Prevenir • O agravamento do estado da vítima e acidente. Alertar • Corretamente o 112 (número europeu de socorro). • A vítima até à chegada de pessoal especializado na emergência . Socorrer
  • 7. Prevenção do Agravamento do Acidente • A prevenção do agravamento do acidente visa 5 princípios básicos, sendo eles: 7Maria João Mendes 1. Garantir a segurança do socorrista; 2. Garantir a segurança da vítima; 3. Solicitar ajuda dos circulantes; 4. Determinar prioridades; 5. Pedir Ajuda Diferenciada.
  • 8. Alerta dos Serviços de Socorro Público • O pedido de ajuda diferenciada é realizado através do contacto telefónico para o número 112 (Número Europeu de Emergência). 8Maria João Mendes
  • 9. 9Maria João Mendes Que informações fornecer quando ligar o 112? • Local exato da ocorrência e pontos de referência; • Tipo de ocorrência (acidente, doença súbita, parto...); • Número e estado das vítimas; • Número de telefone (do qual está a ligar); • Responder às perguntas que a central de emergência faz, respeitando as indicações dadas; • Desligar o telefone somente quando a central de emergência indicar.
  • 10. Deve-se seguir sempre as instruções que lhe derem, elas constituem o pré- socorro e são fundamentais para ajudar a(s) vítima(s). Desligue o telefone apenas quando lhe for indicado e esteja preparado para ser contactado posteriormente para algum esclarecimento adicional. 10Maria João Mendes NOTA
  • 11. Exame do Sinistrado • Antes de iniciar qualquer procedimento o socorrista deve avaliar o sinistrado com o intuito de identificar as lesões sofridas e desta forma definir as prioridades da sua atuação. • Até que possa realizar uma avaliação adequada da ocorrência deve mover o mínimo possível o sinistrado. • A avaliação da vítima divide- se em duas partes: avaliação primária e avaliação secundária. Maria João Mendes 11
  • 12. Quais as prioridades durante a avaliação de uma vítima? 1. Garantir a segurança da vítima, de terceiros e da equipa durante toda a intervenção; 12Maria João Mendes 3. Não agravar o estado da vítima; 2. Identificar e corrigir as situações que implicam risco de vida; 5. Recolher informações relevantes: CHAMU (Circunstâncias, História, Alergias, Medicação e Última refeição). 4. Limitar o tempo no local ao mínimo necessário para estabilizar a vítima, iniciar a correção das situações que carecem de intervenção e preparar o seu transporte em segurança;
  • 13. Avaliação inicial ou primária da vítima Airway: Permeabilização da Via Aérea com controlo da coluna Cervical; Breathing: Ventilação e Oxigenação; Circulation: Assegurar a Circulação com controlo da Hemorragia; Disability: Disfunção Neurológica; Expose/Environment: Exposição com controlo de Temperatura. 13Maria João Mendes
  • 14. Caso a vítima se encontre CONSCIENTE • Deve existir recolha de informação: – História: Saber como ocorreu o acidente (também pode recorrer a testemunhas no local), identificar antecedentes pessoais (alergias, doenças, medicação que toma regularmente); 14Maria João Mendes – Sintomas: as sensações descritas pela vítima podem ser indicadoras de lesões (ex.: dor, tonturas); – Sinais: O que o socorrista pode identificar através dos seus sentidos.
  • 15. Caso a vítima se encontre INCONSCIENTE • Pode mesmo correr risco de vida, pois facilmente ocorre a obstrução da via aérea, quer devido à queda da própria língua, quer pelo acumular de secreções, vómito, sangue ou um corpo estranho na cavidade oral. • Assim, perante uma vítima inconsciente, o socorrista deve proceder à abertura da via aérea, para avaliar a presença de objetos estranhos ou secreções na cavidade oral; caso se verifique a sua presença, estes só devem ser removidos se estiverem visíveis. Maria João Mendes 15
  • 16. Caso a vítima se encontre INCONSCIENTE • O socorrista deve aproximar-se a face da face da vítima e observar o tórax. Em simultâneo deve colocar a extremidade de dois dedos num local onde facilmente se possa verificar a presença de pulso (ex. região da artéria jugular). Esta avaliação pretende verificar a presença/ausência de sinais de respiração e circulação sanguínea, tem uma duração de 10 segundos durante os quais o socorrista deve: 16Maria João Mendes • Ver movimentos torácicos • Ouvir ruídos respiratórios • Sentir a saída de ar na face • Pulso (palpar pulso)
  • 17. Após a execução do VOS’P: • Se mantém sinais respiratórios e circulatórios: garantir a segurança da vítima colocando-a em Posição Lateral de Segurança (PLS); • Se não apresenta sinais respiratórios nem circulatórios: iniciar procedimentos de Suporte Básico de Vida. 17Maria João Mendes
  • 18. Vítima crítica ou vítima não crítica? 18Maria João Mendes
  • 19. Vítima Crítica • A vítima instável – CRÍTICA, requer intervenções imediatas e uma abordagem mais célere e enérgica e frequentemente um transporte mais precoce para o local onde ocorrerá o tratamento definitivo. • A base da abordagem à vítima deve ser a avaliação primária (ABCDE) que permitirá identificar ou excluir situações com risco de vida. 19Maria João Mendes
  • 20. Evidências que podem fazer com que a vítima seja abordada como crítica • Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pélvis; • Incidente de aceleração e/ou desaceleração súbita (colisões, explosões e outros; sobretudo se resultante desse incidente existir alguma vítima cadáver); • Projeção ou queda de qualquer meio de transporte motorizado ou a propulsão; 20Maria João Mendes • Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pélvis; • Incidente de aceleração e/ou desaceleração súbita (colisões, explosões e outros; sobretudo se resultante desse incidente existir alguma vítima cadáver); • Projeção ou queda de qualquer meio de transporte motorizado ou a propulsão; • Queda superior a 3 vezes a altura da vítima; • Queda que envolva impacto com a cabeça; • Acidentes de mergulho em águas rasas.