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PROFª ADRIANNA VULCÃO NEVES
URGÊNCIA :
 É um fato onde uma
providência corretiva
deve ser tomada tão logo
seja possível.
EMERGÊNCIA :
 É um fato que não pode
aguardar nenhum período
de tempo para que seja
tomada a devida
providencia corretiva,
Geralmente existe risco de
morte.
• é normal e compreensivo, porém de forma controlada que nos permita
tomar as medidas emergenciais corretas, tão logo seja possível.
Ansiedade
• algumas pessoas tendem a entrar em pânico e não conseguem tomar
qualquer atitude.
Pânico
• outras entram em depressão, choram se isolam das vítimas e também são
incapazes de ajudar.
Depressão
• apresentam desmaios, tremores, etc. tornando-se mais uma “vítima” a ser
socorrida.
Disfunção
• o famoso “busca-pé”; agita-se, corre para todo lado tentando ajudar a
todos.
Hiperatividade
 Baseia-se nos três ERRES:
1. RAPIDEZ NO ATENDIMENTO
2. RECONHECIMENTO DAS LESÕES
3. REPARAÇÃO DAS LESÕES
Os passos acima estão separados apenas para facilitar o aprendizado.
Na verdade, deverão ser avaliados e utilizados praticamente todos ao
mesmo tempo, em questão de segundos
 É ter certeza que sua "ajuda" não irá piorar o problema!
 Isto significa que não deve tomar atitudes que vão além de
seus conhecimentos...
 Deve ter em mente um plano de ação claro sobre como agir.
Isto o ajudará a manter-se calmo, evitará que você se torne
mais uma vítima e o tornará mais efetivo no socorro!
 Pessoas com algum treinamento tendem a sofrer apenas de
ansiedade no momento do atendimento. Será natural que se
tornem líderes nesta hora.
 Uma atitude positiva auxiliará positivamente todas as
pessoas a sua volta e tornará o acidente menos traumático.
 Não raramente, algumas pessoas podem precisar de auxílio
psicoemocional passada a fase emergencial, seja por
frustração de não ter conseguido manter a vida ou pela
alegria do sucesso.
 Check - Procure na cena do acidente
se novos perigos são eminentes
Ajuda - Peça ajuda especializada
Avalie - avalie os acidentados e
escolha o que mais precisa de ajuda
Cuide - aplique seus conhecimentos
de socorro
Mantenha - mantenha as vítimas
estáveis e aguarde a ajuda chegar
 Antes de se aproximar tenha certeza
que não existam riscos como: fios
energizados, produtos, gases e
vapores químicos, tráfego de veículos,
focos de incêndio, objetos a ponto de
desabar, etc.
Toda vez que encontrar um acidente, você deve lembrar
que a sua segurança vem primeiro!
 Uma vez determinado que o local está seguro, aproxime-se da vítima e
verifique seu nível de consciência:
 Consciente : quando responde bem e com precisão às suas perguntas
básicas como Nome , idade, data , endereço,etc.
 Confusa : quando não consegue responder algumas destas perguntas.
Algumas vezes pode apresentar-se agitada e/ou agressiva.
 Inconsciente : Está desacordada, não responde ao ser chamada ou
movimentada. Parece estar dormindo e assim permanece mesmo
muitos minutos após o acidente.
Obvio que não irá desperdiçar estes preciosos minutos apenas
observando se ela acorda sem tomar nenhuma atitude.
 Lembre-se de sempre manter a calma e ser positivista com a vitima .
Jamais expresse em palavras, expressões faciais ou comentários
paralelos sobre a gravidade das lesões, pois isto em nada ajudará o
atendimento e tornará a vítima mais assustada do que já está, podendo
causar-lhe reações psicoemocionais como aumento da freqüência
cardíaca , etc, agravando a situação.
 Atue desta maneira mesmo que acredite que a vitima esteja
inconsciente, pois ela pode estar semi-acordada e ouvindo tudo ao redor
recobrando a consciência em poucos minutos após o acidente.
Forma simplificada
SE ELA RESPONDER :
 Diga-lhe que está tudo bem
e que o socorro já está a
caminho .
 O que aconteceu;
 Se sente alguma dor; onde;
 Tente colher seu histórico
médico (DM, HAS, etc.).
quando foi sua última
refeição, se antes do
acidente ou mal súbito
sentiu tontura ou outro.
SE ELA NÃO RESPONDER :
 Insista em acordá-la
batendo palmas próximo a
ela por mais alguns
segundos.
 Se ainda assim ela não
responder, é porque deve
estar inconsciente. Isto
pode significar várias
coisas: trauma de crânio,
hemorragia interna, etc.
 Imediatamente deverá
iniciar uma checagem
instantânea começando
pelos sinais vitais.
Estes dados passados, ao serviço médico ou
resgate, mesmo que por telefone, pode gerar-
lhe as próximas condutas a serem tomadas até
que eles cheguem ao local.
 O cérebro é o primeiro órgão do corpo
humano que começa a "morrer" na
ausência de oxigênio.
Lesões irreversíveis podem se iniciar
após 3 a 4 minutos sem oxigenação.
 Desta forma para que ele seja mantido
"vivo" precisamos da respiração que
captará o oxigênio e dos batimentos
cardíacos que fará com que o oxigênio
chegue até ele ..
RESPIRAÇÃO
 A respiração pode ser
verificada de duas
maneiras:
 Observando-se o
movimento do tórax,
 Aproximando-nos da
boca ou nariz
da vítima para ouví-la.
BATIMENTOS CARDÍACOS
 Os batimentos cardíacos
também podem ser
avaliados de duas
maneiras:
 Encostando nosso ouvido
no tórax da vítima,
procurando ouví-los.
 Medida do pulso: é feita
usando o dedo indicador e
o dedo médio, colocando-
os na região do punho ou
do pescoço onde
sentiremos a pulsação da
artéria.
Não utilize seu polegar para detectar
o pulso da vítima. Poderá sentir seu
próprio pulso com ele.
 Localizado o pulso, contamos o número
de batimentos durante 15 segundos e
multiplicamos por 4, assim teremos o
número de batimentos por minuto.
 Exemplo: ao verificarmos 25 batimentos
em 15 segundos , significa que a vítima
está com uma freqüência de 100
batimentos por minuto.
Verificada a presença de sinais vitais deveremos iniciar uma avaliação geral do
estado da vitima.
Na ausência de algum sinal vital deveremos iniciar as manobras de RCP
FREQÜÊNCIA CLASSIFICAÇÃO
< que 70 Bradicardia
70 a 90 Normocárdico
91 a 98 Taquicardia
98 a 159
Trata-se de uma Urgência (acidentados costumam
estar nesta faixa inicialmente, devendo voltar ao
normal após o “susto”)
> que 150 Emergência (solicitar auxílio médico urgente)
 Verificada a presença dos sinais vitais, a próxima atitude
será uma avaliação da cabeça aos pés, começando
pela cabeça.
 Apalpe o corpo todo, bacia, braços, pernas,dedos das
mãos e pés sempre observando se há reação de dor.
 Sabidamente o sangue é um transmissor de doenças
principalmente virais como hepatites e Aids.
 Se você socorrista possuir alguma lesão de pele (cortes, arranhões
recentes,etc.) ela poderá servir como porta de entrada para algum
vírus.
 Desta forma se existir a possibilidade de contato com sangue da
vítima durante este procedimento de avaliação, tente primeiro
encontrar algum material que possa isolá-lo deste contato direto
como uma luva, saco plástico, jornal ou toalha dobrada, etc.
 Atendendo uma segunda vítima procure não utilizar o mesmo
"isolante" que usou na primeira, pois poderá estar contaminando-a.
 Se houver contato direto com os ferimentos da vítima, mesmo que
você não tenha nenhum machucado, lave as áreas afetadas com
água e sabão por 10 minutos após o atendimento.
 Não há porque se desesperar pelo contato. As chances de adquirir
uma doença desta forma são pequenas, porém prevenção ainda é
o melhor remédio.
 Lembrar sempre da possibilidade de
lesões de coluna, onde a
movimentação da vitima de forma
incorreta poderá causar-lhe paralisias
ou a morte imediata.
 A menos que ela corra mais riscos
ficando onde está como a
possibilidade de...
Importante: Afastar
primeiro a fonte do
choque da vítima
 Inicia-se pelo tipo de acidente.
 Comuns em acidentes que envolvem velocidade com parada
brusca como de automóveis, motocicletas, queda de grandes
alturas , bicicletas e até mesmo esportivos como futebol,
patins,etc.
 Pacientes conscientes podem referir dor em algum ponto da
coluna, formigamentos irradiando-se para braços ou pernas.
Em casos em que já houve lesão do tronco nervoso, podem
referir não sentir o membro.
 Quando queixam-se destes sintomas nos braços (membros
superiores) a lesão provavelmente foi na região cervical
(pescoço). Estas queixas referidas apenas a perna
(membros inferiores), a lesão ocorreu em um segmento mais
baixo, entre o tórax e a região lombar.
 Não tendo material e/ou conhecimento
adequado, e sendo realmente necessário
a locomoção de vítima...
 Existem várias maneiras de transportá-la.
Qual utilizar vai depender de sua avaliação
e bom senso.
 As mais comuns são: puxar pelo tornozelo,
pelos ombros, com cobertor, carregamento
 Vítimas com suspeita de lesão na coluna
deve ser mobilizadas "EM BLOCO", ou
seja: A CABEÇA e o TRONCO devem ser
mobilizados juntos, de forma que NÃO
HAJA ROTAÇÃO de um sobre o outro.
O ideal é ter no minimo 3 socorristas para
isso. NÃO utilizar os métodos ao lado!
 Peça à alguém que telefone enquanto
voce presta socorro.
 Se estiver sozinho:
 preste os primeiros atendimentos,
 deixe-a numa posição confortável, que
facilite a respiração,
 vá pedir ajuda e volte o mais rápido
possível.

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  • 2. URGÊNCIA :  É um fato onde uma providência corretiva deve ser tomada tão logo seja possível. EMERGÊNCIA :  É um fato que não pode aguardar nenhum período de tempo para que seja tomada a devida providencia corretiva, Geralmente existe risco de morte.
  • 3. • é normal e compreensivo, porém de forma controlada que nos permita tomar as medidas emergenciais corretas, tão logo seja possível. Ansiedade • algumas pessoas tendem a entrar em pânico e não conseguem tomar qualquer atitude. Pânico • outras entram em depressão, choram se isolam das vítimas e também são incapazes de ajudar. Depressão • apresentam desmaios, tremores, etc. tornando-se mais uma “vítima” a ser socorrida. Disfunção • o famoso “busca-pé”; agita-se, corre para todo lado tentando ajudar a todos. Hiperatividade
  • 4.  Baseia-se nos três ERRES: 1. RAPIDEZ NO ATENDIMENTO 2. RECONHECIMENTO DAS LESÕES 3. REPARAÇÃO DAS LESÕES
  • 5. Os passos acima estão separados apenas para facilitar o aprendizado. Na verdade, deverão ser avaliados e utilizados praticamente todos ao mesmo tempo, em questão de segundos
  • 6.  É ter certeza que sua "ajuda" não irá piorar o problema!  Isto significa que não deve tomar atitudes que vão além de seus conhecimentos...  Deve ter em mente um plano de ação claro sobre como agir. Isto o ajudará a manter-se calmo, evitará que você se torne mais uma vítima e o tornará mais efetivo no socorro!  Pessoas com algum treinamento tendem a sofrer apenas de ansiedade no momento do atendimento. Será natural que se tornem líderes nesta hora.  Uma atitude positiva auxiliará positivamente todas as pessoas a sua volta e tornará o acidente menos traumático.  Não raramente, algumas pessoas podem precisar de auxílio psicoemocional passada a fase emergencial, seja por frustração de não ter conseguido manter a vida ou pela alegria do sucesso.
  • 7.  Check - Procure na cena do acidente se novos perigos são eminentes Ajuda - Peça ajuda especializada Avalie - avalie os acidentados e escolha o que mais precisa de ajuda Cuide - aplique seus conhecimentos de socorro Mantenha - mantenha as vítimas estáveis e aguarde a ajuda chegar  Antes de se aproximar tenha certeza que não existam riscos como: fios energizados, produtos, gases e vapores químicos, tráfego de veículos, focos de incêndio, objetos a ponto de desabar, etc. Toda vez que encontrar um acidente, você deve lembrar que a sua segurança vem primeiro!
  • 8.  Uma vez determinado que o local está seguro, aproxime-se da vítima e verifique seu nível de consciência:  Consciente : quando responde bem e com precisão às suas perguntas básicas como Nome , idade, data , endereço,etc.  Confusa : quando não consegue responder algumas destas perguntas. Algumas vezes pode apresentar-se agitada e/ou agressiva.  Inconsciente : Está desacordada, não responde ao ser chamada ou movimentada. Parece estar dormindo e assim permanece mesmo muitos minutos após o acidente. Obvio que não irá desperdiçar estes preciosos minutos apenas observando se ela acorda sem tomar nenhuma atitude.  Lembre-se de sempre manter a calma e ser positivista com a vitima . Jamais expresse em palavras, expressões faciais ou comentários paralelos sobre a gravidade das lesões, pois isto em nada ajudará o atendimento e tornará a vítima mais assustada do que já está, podendo causar-lhe reações psicoemocionais como aumento da freqüência cardíaca , etc, agravando a situação.  Atue desta maneira mesmo que acredite que a vitima esteja inconsciente, pois ela pode estar semi-acordada e ouvindo tudo ao redor recobrando a consciência em poucos minutos após o acidente. Forma simplificada
  • 9. SE ELA RESPONDER :  Diga-lhe que está tudo bem e que o socorro já está a caminho .  O que aconteceu;  Se sente alguma dor; onde;  Tente colher seu histórico médico (DM, HAS, etc.). quando foi sua última refeição, se antes do acidente ou mal súbito sentiu tontura ou outro. SE ELA NÃO RESPONDER :  Insista em acordá-la batendo palmas próximo a ela por mais alguns segundos.  Se ainda assim ela não responder, é porque deve estar inconsciente. Isto pode significar várias coisas: trauma de crânio, hemorragia interna, etc.  Imediatamente deverá iniciar uma checagem instantânea começando pelos sinais vitais. Estes dados passados, ao serviço médico ou resgate, mesmo que por telefone, pode gerar- lhe as próximas condutas a serem tomadas até que eles cheguem ao local.
  • 10.  O cérebro é o primeiro órgão do corpo humano que começa a "morrer" na ausência de oxigênio. Lesões irreversíveis podem se iniciar após 3 a 4 minutos sem oxigenação.  Desta forma para que ele seja mantido "vivo" precisamos da respiração que captará o oxigênio e dos batimentos cardíacos que fará com que o oxigênio chegue até ele ..
  • 11. RESPIRAÇÃO  A respiração pode ser verificada de duas maneiras:  Observando-se o movimento do tórax,  Aproximando-nos da boca ou nariz da vítima para ouví-la.
  • 12. BATIMENTOS CARDÍACOS  Os batimentos cardíacos também podem ser avaliados de duas maneiras:  Encostando nosso ouvido no tórax da vítima, procurando ouví-los.  Medida do pulso: é feita usando o dedo indicador e o dedo médio, colocando- os na região do punho ou do pescoço onde sentiremos a pulsação da artéria. Não utilize seu polegar para detectar o pulso da vítima. Poderá sentir seu próprio pulso com ele.
  • 13.  Localizado o pulso, contamos o número de batimentos durante 15 segundos e multiplicamos por 4, assim teremos o número de batimentos por minuto.  Exemplo: ao verificarmos 25 batimentos em 15 segundos , significa que a vítima está com uma freqüência de 100 batimentos por minuto.
  • 14. Verificada a presença de sinais vitais deveremos iniciar uma avaliação geral do estado da vitima. Na ausência de algum sinal vital deveremos iniciar as manobras de RCP FREQÜÊNCIA CLASSIFICAÇÃO < que 70 Bradicardia 70 a 90 Normocárdico 91 a 98 Taquicardia 98 a 159 Trata-se de uma Urgência (acidentados costumam estar nesta faixa inicialmente, devendo voltar ao normal após o “susto”) > que 150 Emergência (solicitar auxílio médico urgente)
  • 15.  Verificada a presença dos sinais vitais, a próxima atitude será uma avaliação da cabeça aos pés, começando pela cabeça.  Apalpe o corpo todo, bacia, braços, pernas,dedos das mãos e pés sempre observando se há reação de dor.
  • 16.  Sabidamente o sangue é um transmissor de doenças principalmente virais como hepatites e Aids.  Se você socorrista possuir alguma lesão de pele (cortes, arranhões recentes,etc.) ela poderá servir como porta de entrada para algum vírus.  Desta forma se existir a possibilidade de contato com sangue da vítima durante este procedimento de avaliação, tente primeiro encontrar algum material que possa isolá-lo deste contato direto como uma luva, saco plástico, jornal ou toalha dobrada, etc.  Atendendo uma segunda vítima procure não utilizar o mesmo "isolante" que usou na primeira, pois poderá estar contaminando-a.  Se houver contato direto com os ferimentos da vítima, mesmo que você não tenha nenhum machucado, lave as áreas afetadas com água e sabão por 10 minutos após o atendimento.  Não há porque se desesperar pelo contato. As chances de adquirir uma doença desta forma são pequenas, porém prevenção ainda é o melhor remédio.
  • 17.  Lembrar sempre da possibilidade de lesões de coluna, onde a movimentação da vitima de forma incorreta poderá causar-lhe paralisias ou a morte imediata.  A menos que ela corra mais riscos ficando onde está como a possibilidade de...
  • 18.
  • 19.
  • 20. Importante: Afastar primeiro a fonte do choque da vítima
  • 21.
  • 22.
  • 23.  Inicia-se pelo tipo de acidente.  Comuns em acidentes que envolvem velocidade com parada brusca como de automóveis, motocicletas, queda de grandes alturas , bicicletas e até mesmo esportivos como futebol, patins,etc.  Pacientes conscientes podem referir dor em algum ponto da coluna, formigamentos irradiando-se para braços ou pernas. Em casos em que já houve lesão do tronco nervoso, podem referir não sentir o membro.  Quando queixam-se destes sintomas nos braços (membros superiores) a lesão provavelmente foi na região cervical (pescoço). Estas queixas referidas apenas a perna (membros inferiores), a lesão ocorreu em um segmento mais baixo, entre o tórax e a região lombar.
  • 24.  Não tendo material e/ou conhecimento adequado, e sendo realmente necessário a locomoção de vítima...  Existem várias maneiras de transportá-la. Qual utilizar vai depender de sua avaliação e bom senso.  As mais comuns são: puxar pelo tornozelo, pelos ombros, com cobertor, carregamento  Vítimas com suspeita de lesão na coluna deve ser mobilizadas "EM BLOCO", ou seja: A CABEÇA e o TRONCO devem ser mobilizados juntos, de forma que NÃO HAJA ROTAÇÃO de um sobre o outro. O ideal é ter no minimo 3 socorristas para isso. NÃO utilizar os métodos ao lado!
  • 25.  Peça à alguém que telefone enquanto voce presta socorro.  Se estiver sozinho:  preste os primeiros atendimentos,  deixe-a numa posição confortável, que facilite a respiração,  vá pedir ajuda e volte o mais rápido possível.