SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 79
Teorias de
Gravitação
Quântica
ModeloModelo
PadrãoPadrão
Modelo padrão
O modelo padrão da física de partículas
é uma teoria que descreve as forças
fundamentais
fortes, fracas, e eletromagnéticas,
e as partículas fundamentais
que constituem toda a matéria.
Ela se baseia na idéia de que toda matéria
é composta de partículas fundamentais.
Forças fundamentais
Forças fundamentais
Interação
Objeto da
interação
Intensidade
relativa
Alcance
Gravitacional massas 10-38
infinito
Nuclear fraca
partículas
elementares
10-15
10-18
cm
Eletromagnética
cargas
elétricas
10-2
infinito
Nuclear forte núcleons 1 10-15
cm
Gravidade
A gravidade é a força de atração mútua que os corpos
com massa exercem uns sobre os outros.
É descrita pela lei de Newton da gravitação universal.
onde:
Fg = força gravitacional entre dois objetos
m1 = massa do primeiro objeto
m2 = massa do segundo objeto
r = distância entre os centros de massa dos
objetos
G = constante universal da gravitação
Albert Einstein descreveu-a como conseqüência
da estrutura geométrica do espaço-tempo.
2
12
21
r
mm
GFg =
A Gravidade é tida como a mais
fraca das interações,
mas esta é a interação que tem o
mais longo alcance.
Diferente de outras interações, a
gravidade atua universalmente na
matéria e na energia.
Devido ao seu longo alcance, a
gravidade é responsável
por fenômenos de grande-escala.
ijij T
c
πG
G 4
8
=
Eletromagnética
O eletromagnetismo é a força que atua entre
partículas carregadas.
Estas incluem a força eletrostática, que atua
entre cargas em repouso,
e a força magnética que atua entre cargas em
movimento.
É uma força de longo
alcance
relativamente forte,
presente em fenômenos
diários
— que incluem o atrito,
a radiodifusão,
entre outros.
Eletromagnetismo é o nome da teoria unificada
desenvolvida por James Maxwell para explicar
a relação entre a eletricidade e o magnetismo,
que se traduz matematicamente em 4 equações,
conhecidas como equações de Maxwell.
Fraca
A força nuclear fraca é responsável
por alguns fenômenos na escala do
núcleo atômico, tais como o
decaimento beta da radioatividade.
Na teoria eletrofraca, os condutores
da força fraca são os bósons
massivos chamados de bósons W e Z.
Forte
É a força nuclear forte que mantém
os núcleons juntos dentro do núcleo
atômico.
Um dos principais efeitos desta força
é a forte união dos dois prótons,
a despeito da sua tremenda repulsão
eletromagnética.
Modelo padrão
Desenvolvida entre 1970 e 1973,
é uma teoria quântica de campos,
consistente com a mecânica quântica
e a relatividade especial.
Para demonstrar sua importância,
quase todos os testes experimentais
das três forças descritas pelo modelo
padrão concordaram com as suas
predições.
Entretanto, o modelo padrão não é
uma teoria completa das interações
fundamentais,
porque não descreve a gravidade.
Ela descreve dois tipos de partículas
fundamentais: férmions e bósons.
• Os férmions são as partículas que possuem o
spin
semi-inteiro e obedecem o princípio de exclusão
de Pauli, que diz que férmions idênticos,
não podem compartilhar do mesmo estado
quântico.
• Os bósons possuem o spin inteiro e
não obedecem o princípio de exclusão de Pauli.
Informalmente falando,
os férmions são as partículas que constituem a
matéria e os bósons são as partículas que
Os bósons são:
• Fótons, que mediam a interação
eletromagnética.
• Bósons W e Z, que mediam a
interação fraca.
• Oito espécies dos glúons, que mediam
a interação forte.
• Os bósons de Higgs, que são
responsáveis pela existência da massa
(caso eles existam).
Os férmions são:
• Quarks, constituintes básicos dos
prótons e nêutrons.
• Elétrons, constituem juntos com
prótons e nêutrons a matéria.
• Neutrinos, não compõe a matéria.
(Na Terra chegam ±40 a 60⋅109
neutrinos/cm2
– que a
quantidade de neutrinos passando apenas pela unha
de seu polegar – possuem informações sobre o
universo com 0,1s)
• Híperons, píons, kaons, etc.
Forças e partículas intermediárias
A base do MP são as partículas fundamentais
(elétrons, fótons, quarks)
Que são considerados, pontos num espaço-
tempo.
Existem muitas classificações para as partículas
Entre elas estão:
As partículas pesadas → os bárions
(prótons e nêutrons, “sentem” a força forte)
As partículas intermediárias → os mésons
(méson π, sentem a força forte)
As partículas leves → os léptons
(elétrons, múons, taus, e seus neutrinos,
não “sentem” a força forte)
Nós somos feitos com bárions e léptons
AssimetriaAssimetria
matériamatéria
antimatériaantimatéria
A assimetria entre a matéria e
antimatéria
é um das questões mais intrigantes do
nosso Universo.
Grande parte da matéria conhecida
no Universo é constituída de bárions,
não havendo praticamente nenhum
antibárion.
É intrigante, pois todos os processos
observados experimentalmente até hoje,
produzem bárions e antibárions
Essa assimetria não é prevista
pelo MP.
Para explicar essa assimetria
alguma parte da teoria do MP
tem de ser modificada.
Mas como sabemos que o universo não é
simétrico com relação à matéria e
antimatéria?
Isto pode ser respondido do seguinte modo:
Tudo que conhecemos é constituído de
bárions, pois caso não fosse teríamos
condições de saber.
Os raios cósmicos, trazem material de várias
partes da Via-Láctea e fora dela, contudo foi
observado que
a relação de bárions e antibárions
é da ordem de 10.000 para 1.
Assim, é provável que a natureza tenha,
de algum modo, favorecido a criação de
matéria em detrimento da antimatéria
no Big Bang indicando que matéria e
antimatéria são tratadas diferentemente.
Com isto, é possível que uma pequena
fração de matéria, tenha sobrevivido
e formado o Universo que conhecemos,
o restante sofreu aniquilação matéria-
antimatéria,
e formou toda a radiação existente.
Problemas com o modelo padrão:
Prevê uma massa para os neutrinos,
mas ainda não se conseguiu medí-la.
O Bóson de Higgs, ainda não foi
encontrado.
O modelo contém 19 parâmetros livres,
que devem ser determinadas
experimentalmente
(mais uns outros 10 para massas do
neutrino). Estes parâmetros não podem
ser calculados independentemente.
Problemas com o modelo padrão:
Não prevê corretamente a existência
da assimetria entre matéria e
antimatéria.
Não engloba a gravitação.
Isso faz com que surgam teorias
alternativas…
SupercordasSupercordas
No eletromagnetismo
Se r12 → 0 Fe → ∞
Quando aplicamos essa lei às partículas,
o problema do infinito é eliminado
pelos efeitos quânticos.
2
12
21
04
1
r
qq
Fe
πε
=
Na gravitação
Se r12 → 0 Fg → ∞
Na gravitação, quando aplicamos essa lei,
o infinito não é eliminado pelos efeitos quânticos,
isto implica que a gravitação,
não pode ser quantizada.
2
12
21
r
mm
GFg =
Cordas de um violão
Vários modos de
vibração
Várias freqüências
diferentes
Em uma superfície podemos ter mais modos
de
vibração
Teoria da
supercordas
Cada modo de
vibração
implica em
um partícula
diferente
(uma
freqüência
diferente)
Para descrever as partículas
elementares, são necessárias 11
dimensões espaciais.
Essas dimensões espaciais extras,
não seriam visíveis,por serem muito
pequenas,
estariam compactadas
em formas geométricas,
chamadas:
Superfície de Calibi-
Yau
Para que essa teoria possa
incluir a gravitação,
é necessário
uma simetria especial
chamada,
supersimetria,
e daí vem o nome de
supercordas.
Essa teoria prevê várias partículas chamadas
exóticas, e para descobrí-las,
é que se constroem
os grandes aceleradores de partículas.
Tipos de teorias de supercordas:
Teoria Tipo I
Teoria Tipo IIA
Teoria Tipo IIB
Teoria Heterótica tipo O
Teoria Heterótica tipo E
Supergravidade a 11D
Teoria MTeoria M
Teoria M
É a teoria que tenta unir todas essas,
em uma única teoria.
Teoria M
Esse nome tem uma origem não muito
esclarecida, pode significar:
Mãe
Matriz
Membrana
Mistério
Mágica
M M M M M M M M M M
m MM M M M M M Mµ m m
Cosmologias que exploram
essas dimensões extras são chamadas
“cosmologias das branas”.
Nosso espaço-tempo seria uma membrana
(brana) dentro de um espaço-tempo maior.
Entre as diversas branas a única força
(energia) transmitida seria a gravitacional.
Contudo, a força
gravitacional
penetraria pouco
nas dimensões
extras,
por isso,
essas dimensões
extras,
não são visíveis.
Forças conhecidas
Fraca
Forte
Eletromagnétic
a
Branas com pontas
⇓
Gravitacional ⇒ Branas fechadas
Big Bang num Universo de Branas
GravidadeGravidade
QuânticaQuântica
Gravidade Quântica
É o campo da física teórica
que busca unificar a teoria da física quântica,
(que descreve três das forças fundamentais,
com a relatividade geral),
e a teoria da quarta força fundamental,
a gravidade.
O desafio final de alguns é um arcabouço
unificado de todas as forças fundamentais
uma teoria do tudo.
Muito da dificuldade em se fundir estas
teorias origina-se das hipóteses radicalmente
diferentes que elas utilizam para explicar
como nosso universo funciona.
Enquanto a teoria de campo quântico baseia-
se em campo de partículas embutidas no
espaço-tempo da relatividade restrita.
A relatividade geral prevê a gravidade como
uma curvatura no espaço-tempo
que afeta o movimento das massas,
isto é,
a relatividade não fornece uma base espaço-
temporal fixa para as partículas
da FQ.
O caminho mais óbvio para combinar
estas duas teorias,
é tratar a gravidade como outro campo de
partícula,
mas isto conduz à problemas.
A incompatibilidade entre mecânica
quântica e relatividade geral
Harmonizar a teoria da relatividade geral,
que descreve a gravitação e suas aplicações
em estruturas de grande-escala
(estrelas, planetas e galáxias)
com a mecânica quântica,
que descreve as outras três forças
fundamentais atuando em escala microscópica
é, atualmente, um dos maiores problemas da
física teórica.
Uma lição fundamental da relatividade geral é
que não existe um referencial
preferencial
para o espaço-tempo,
como na mecânica Newtoniana
e na relatividade restrita,
ou seja,
a geometria do espaço-tempo é dinâmica.
Apesar da fácil aceitação em princípio,
esta idéia é de difícil compreensão
no que tange à relatividade geral,
e suas conseqüências são profundas,
mas não totalmente exploradas,
mesmo ao nível clássico.
Em um certo sentido, a relatividade geral pode
ser vista como uma teoria relacional,
na qual a única informação física relevante
é a relação entre diferentes eventos no
espaço-tempo.
Por outro lado, a mecânica quântica
possui uma dependência,
desde sua concepção,
com uma estrutura (não-dinâmica) de fundo.
No caso da mecânica quântica,
o tempo é dinâmico e não determinado, como
na mecânica clássica newtoniana.
Há três outros pontos de tensão entre
a mecânica quântica e a relatividade geral.
Primeiro:
A RG prediz densidades infinitas nas
singularidades,
e a FQ se tornaria inconsistente
nas vizinhanças dessas singularidades.
Segundo:
Não está claro como determinar
o campo gravitacional de uma partícula se,
devido ao princípio da incerteza de
Heisenberg, a localização e velocidade
não podem ser conhecidas com precisão
absoluta.
Terceiro:
Há uma contradição lógica,
entre a violação
da desigualdade de Bell na FQ,
a qual indica uma influência superluminal,
e a velocidade da luz
como uma velocidade limite na relatividade.
Tudo isso faz surgirem teorias alternativas...
GravidadeGravidade
QuânticaQuântica
com laçoscom laços
Esta teoria é uma teoria
quântica do
espaço-tempo.
Aqui o espaço e o tempo
são quantizados.
(“cenon” e “cronon”)
A geometria do
espaço-tempo
não seria fixa.
O quantum de espaço está atrelado
ao comprimento de Planck.
l = 10−33
cm
A = 10−66
cm2
V = 10−99
cm3
Em 1 cm3
existem 1099
“cenons”.
Existem mais “cenons” em 1 cm3
, que
cm3
no universo visível (1085
cm3
).
Redes de spin relacionam os quanta de espaço-
tempo, que descrevem uma partícula
ou todo o universo.
UniversoUniverso
SombraSombra
Uma teoria desenvolvida por:
Michael Green, John Schwarz e Abdus Salam,
a partir da teoria dos grupos,
usando a combinação de duas simetrias,
esta teoria gera dois mundos,
o original e sua sombra.
Não é possível observar o conteúdo do universo
sombra.
A interação entre eles seria apenas gravitacional,
porque é a matéria,
que gera a geometria do espaço-tempo
de ambos universos.
Matematicamente o universo sombra determinaria,
como as partículas elementares iriam adquirir
massa.
No universo sombra haveriam
partículas, fótons forças e leis,
mas,
isso tudo seria invisível ao
universo original.
O universo sombra não
transmite nem recebe ondas
eletromagnéticas,
para ou do universo original,
nem as partículas podem colidir
com as partículas deste.
A matéria sombra poderia apenas:
ou atrair ou repelir
a matéria do universo original.
Se atraísse agiria como matéria escura.
Se repelisse agiria como energia escura.
Cada ponto do universo original possuiria um
homólogo no universo sombra.
As leis de ambos universos são inversas,
se a lei de Newton em um universo é atrativa
no outro é repulsiva,
se um universo acelera o outro desacelera,
e as flechas do tempo também são inversas.
O universo sombra seria negentrópico.
Os Buracos Negros poderiam ser a passagem entre
estes universos.
MultiversoMultiverso
Uma teoria daUma teoria da
evoluçãoevolução
(tipo Darwiniana)(tipo Darwiniana)
para o universopara o universo
Teoria desenvolvida no livro
A vida do Cosmo de Lee Smolim,
contudo não é dele a idéia original.
A teoria diz que existe uma seleção
cosmológica natural.
Universos privilegiados seriam aqueles que
produziriam mais BNs,
porque estes seriam o final das estrelas,
que produzem os elementos químicos e
conseqüentemente, vida.
Quando a matéria atingisse a densidade de
aproximadamente, 1097
kg/m3
,
o universo “explodiria” em outra dimensão.
Haveriam tantos universos “filhos”,
quantos BNs no nosso universo.
Esses universos seriam
gerados,
porque o tempo
não para
na singularidade,
este continuaria
além dela
e se ramificaria
como árvore,
e cada BN
seria um broto,
que conduz
a um novo universo.
Quando um BN se forma,
torna-se a semente para um outro universo,
mas as leis físicas mudam um pouco,
este novo universo só se reproduzirá,
se as leis forem, tais que,
possam gerar mais BNs.
Caso contrário eles não gerará “filhos”.
As explosões das supernovas,
que consequentemente vão gerar BNs,
estão ligadas às constantes fundamentais,
e portanto,
o sistema funcionaria
como uma
teoria Darwiniana do cosmo.
Fim

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Forças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezaForças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezauendell
 
Espectroscopia para o dia 18 11-2013
Espectroscopia para o dia 18 11-2013Espectroscopia para o dia 18 11-2013
Espectroscopia para o dia 18 11-2013Vanessa Carvalho
 
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...Adriano Silva
 
Física Quântica
Física QuânticaFísica Quântica
Física QuânticaKim Evy
 
Fisica moderna
Fisica modernaFisica moderna
Fisica modernadalgo
 
O que é física quântica?
O que é física quântica?O que é física quântica?
O que é física quântica?William Ananias
 
Demonstração da equação de schrodinger
Demonstração da equação de schrodingerDemonstração da equação de schrodinger
Demonstração da equação de schrodingerRayane Sodré
 
Teoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivoTeoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivoduartemaques
 
Aula 02. eletrostática
Aula 02. eletrostáticaAula 02. eletrostática
Aula 02. eletrostáticaOneide Pereira
 
Forças que unem e força que separa
Forças que unem e força que separaForças que unem e força que separa
Forças que unem e força que separaMaria Teresa Thomaz
 
Aulas De FíSica E QuíMica A 10º Ano
Aulas De FíSica E QuíMica A 10º AnoAulas De FíSica E QuíMica A 10º Ano
Aulas De FíSica E QuíMica A 10º Anoprof_pc
 
Resumo de conceitos_da_mecanica_quantica
Resumo de conceitos_da_mecanica_quanticaResumo de conceitos_da_mecanica_quantica
Resumo de conceitos_da_mecanica_quanticaSebastião Pinto
 
Física quantica (parte 1)
Física quantica  (parte 1)Física quantica  (parte 1)
Física quantica (parte 1)Charlesguidotti
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Anoprof_pc
 
Quimica 001 modelos atomicos
Quimica  001 modelos atomicosQuimica  001 modelos atomicos
Quimica 001 modelos atomicoscon_seguir
 

Mais procurados (20)

Forças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezaForças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da natureza
 
14 forças fundamentais
14  forças fundamentais14  forças fundamentais
14 forças fundamentais
 
Espectroscopia para o dia 18 11-2013
Espectroscopia para o dia 18 11-2013Espectroscopia para o dia 18 11-2013
Espectroscopia para o dia 18 11-2013
 
Fisica moderna relatividade_1
Fisica moderna relatividade_1Fisica moderna relatividade_1
Fisica moderna relatividade_1
 
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
Aula 3: Princípio da Complementariedade e o papel do observador na Mecânica Q...
 
Física Quântica
Física QuânticaFísica Quântica
Física Quântica
 
Fisica moderna
Fisica modernaFisica moderna
Fisica moderna
 
O que é física quântica?
O que é física quântica?O que é física quântica?
O que é física quântica?
 
Demonstração da equação de schrodinger
Demonstração da equação de schrodingerDemonstração da equação de schrodinger
Demonstração da equação de schrodinger
 
Teoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivoTeoria das particulas_elementares_-_definitivo
Teoria das particulas_elementares_-_definitivo
 
Aula 02. eletrostática
Aula 02. eletrostáticaAula 02. eletrostática
Aula 02. eletrostática
 
Forças que unem e força que separa
Forças que unem e força que separaForças que unem e força que separa
Forças que unem e força que separa
 
Aulas De FíSica E QuíMica A 10º Ano
Aulas De FíSica E QuíMica A 10º AnoAulas De FíSica E QuíMica A 10º Ano
Aulas De FíSica E QuíMica A 10º Ano
 
Principio da incerteza
Principio da incertezaPrincipio da incerteza
Principio da incerteza
 
Resumo de conceitos_da_mecanica_quantica
Resumo de conceitos_da_mecanica_quanticaResumo de conceitos_da_mecanica_quantica
Resumo de conceitos_da_mecanica_quantica
 
Física quantica (parte 1)
Física quantica  (parte 1)Física quantica  (parte 1)
Física quantica (parte 1)
 
A mecânica quântica2
A mecânica quântica2A mecânica quântica2
A mecânica quântica2
 
Física moderna
Física modernaFísica moderna
Física moderna
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Ano
 
Quimica 001 modelos atomicos
Quimica  001 modelos atomicosQuimica  001 modelos atomicos
Quimica 001 modelos atomicos
 

Semelhante a Teorias da Gravitação Quântica e Modelo Padrão

Semelhante a Teorias da Gravitação Quântica e Modelo Padrão (20)

apresentacao (1).ppt
apresentacao (1).pptapresentacao (1).ppt
apresentacao (1).ppt
 
FíSica Mode
FíSica ModeFíSica Mode
FíSica Mode
 
Como entender a fisica quantica em 8 passos
Como entender a fisica quantica em 8 passosComo entender a fisica quantica em 8 passos
Como entender a fisica quantica em 8 passos
 
Modelo atomico
Modelo atomicoModelo atomico
Modelo atomico
 
Trabalho de MQ.docx
Trabalho de MQ.docxTrabalho de MQ.docx
Trabalho de MQ.docx
 
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
GRAVITAÇÃO UNIVERSALGRAVITAÇÃO UNIVERSAL
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
 
Auladocap05 LeisdeNewton.pdf
Auladocap05 LeisdeNewton.pdfAuladocap05 LeisdeNewton.pdf
Auladocap05 LeisdeNewton.pdf
 
Estática 1
Estática 1Estática 1
Estática 1
 
Física do espírito e a astrologia
Física do espírito e a astrologiaFísica do espírito e a astrologia
Física do espírito e a astrologia
 
Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Fundamentos da Teoria Atômica Moderna
Fundamentos da Teoria Atômica ModernaFundamentos da Teoria Atômica Moderna
Fundamentos da Teoria Atômica Moderna
 
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto FerratoA Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
A Fisica do seculo XX Nicolau Gilberto Ferrato
 
aula_14_dualidade_onda_partícula.pdf
aula_14_dualidade_onda_partícula.pdfaula_14_dualidade_onda_partícula.pdf
aula_14_dualidade_onda_partícula.pdf
 
Fisica sec xx
Fisica sec xxFisica sec xx
Fisica sec xx
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Fisica moderna2
Fisica moderna2Fisica moderna2
Fisica moderna2
 
Gravidade Universal Ezequiel
Gravidade Universal EzequielGravidade Universal Ezequiel
Gravidade Universal Ezequiel
 

Mais de rauzis

Moorea pearl resort & spa
Moorea pearl resort & spaMoorea pearl resort & spa
Moorea pearl resort & sparauzis
 
St regis resort bora bora
St regis resort bora boraSt regis resort bora bora
St regis resort bora borarauzis
 
Waldorf Astoria Maldives
Waldorf Astoria MaldivesWaldorf Astoria Maldives
Waldorf Astoria Maldivesrauzis
 
Intercontinental tahiti resort
Intercontinental tahiti resortIntercontinental tahiti resort
Intercontinental tahiti resortrauzis
 
Intercontinental bora bora thalasso spa
Intercontinental bora bora thalasso spaIntercontinental bora bora thalasso spa
Intercontinental bora bora thalasso sparauzis
 
Hilton moorea lagoon resort & spa
Hilton moorea lagoon resort & spaHilton moorea lagoon resort & spa
Hilton moorea lagoon resort & sparauzis
 
Hilton bora bora nui resort e spa
Hilton bora bora nui resort e spaHilton bora bora nui resort e spa
Hilton bora bora nui resort e sparauzis
 
Constance halaveli resort maldives
Constance halaveli resort maldivesConstance halaveli resort maldives
Constance halaveli resort maldivesrauzis
 
Cosmologia palestra
Cosmologia palestraCosmologia palestra
Cosmologia palestrarauzis
 
Tamanho do universo
Tamanho do universoTamanho do universo
Tamanho do universorauzis
 
Escalas_tamanho do universo
Escalas_tamanho do universo Escalas_tamanho do universo
Escalas_tamanho do universo rauzis
 
Cosmologia Palestra_1
Cosmologia Palestra_1Cosmologia Palestra_1
Cosmologia Palestra_1rauzis
 
Historia térmica do universo
Historia térmica do universoHistoria térmica do universo
Historia térmica do universorauzis
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vidarauzis
 
Alavancas
AlavancasAlavancas
Alavancasrauzis
 
Aula pos edu_7_transdiciplinaridade
Aula pos edu_7_transdiciplinaridadeAula pos edu_7_transdiciplinaridade
Aula pos edu_7_transdiciplinaridaderauzis
 
Aula pos edu_6_grafeno_material_do_futuro
Aula pos edu_6_grafeno_material_do_futuroAula pos edu_6_grafeno_material_do_futuro
Aula pos edu_6_grafeno_material_do_futurorauzis
 
Aula pos edu_5_formas alternativas
Aula pos edu_5_formas alternativasAula pos edu_5_formas alternativas
Aula pos edu_5_formas alternativasrauzis
 
Aula pos edu_4_ead
Aula pos edu_4_eadAula pos edu_4_ead
Aula pos edu_4_eadrauzis
 
Aula pos edu_3_realidade virtual
Aula pos edu_3_realidade virtualAula pos edu_3_realidade virtual
Aula pos edu_3_realidade virtualrauzis
 

Mais de rauzis (20)

Moorea pearl resort & spa
Moorea pearl resort & spaMoorea pearl resort & spa
Moorea pearl resort & spa
 
St regis resort bora bora
St regis resort bora boraSt regis resort bora bora
St regis resort bora bora
 
Waldorf Astoria Maldives
Waldorf Astoria MaldivesWaldorf Astoria Maldives
Waldorf Astoria Maldives
 
Intercontinental tahiti resort
Intercontinental tahiti resortIntercontinental tahiti resort
Intercontinental tahiti resort
 
Intercontinental bora bora thalasso spa
Intercontinental bora bora thalasso spaIntercontinental bora bora thalasso spa
Intercontinental bora bora thalasso spa
 
Hilton moorea lagoon resort & spa
Hilton moorea lagoon resort & spaHilton moorea lagoon resort & spa
Hilton moorea lagoon resort & spa
 
Hilton bora bora nui resort e spa
Hilton bora bora nui resort e spaHilton bora bora nui resort e spa
Hilton bora bora nui resort e spa
 
Constance halaveli resort maldives
Constance halaveli resort maldivesConstance halaveli resort maldives
Constance halaveli resort maldives
 
Cosmologia palestra
Cosmologia palestraCosmologia palestra
Cosmologia palestra
 
Tamanho do universo
Tamanho do universoTamanho do universo
Tamanho do universo
 
Escalas_tamanho do universo
Escalas_tamanho do universo Escalas_tamanho do universo
Escalas_tamanho do universo
 
Cosmologia Palestra_1
Cosmologia Palestra_1Cosmologia Palestra_1
Cosmologia Palestra_1
 
Historia térmica do universo
Historia térmica do universoHistoria térmica do universo
Historia térmica do universo
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
Alavancas
AlavancasAlavancas
Alavancas
 
Aula pos edu_7_transdiciplinaridade
Aula pos edu_7_transdiciplinaridadeAula pos edu_7_transdiciplinaridade
Aula pos edu_7_transdiciplinaridade
 
Aula pos edu_6_grafeno_material_do_futuro
Aula pos edu_6_grafeno_material_do_futuroAula pos edu_6_grafeno_material_do_futuro
Aula pos edu_6_grafeno_material_do_futuro
 
Aula pos edu_5_formas alternativas
Aula pos edu_5_formas alternativasAula pos edu_5_formas alternativas
Aula pos edu_5_formas alternativas
 
Aula pos edu_4_ead
Aula pos edu_4_eadAula pos edu_4_ead
Aula pos edu_4_ead
 
Aula pos edu_3_realidade virtual
Aula pos edu_3_realidade virtualAula pos edu_3_realidade virtual
Aula pos edu_3_realidade virtual
 

Teorias da Gravitação Quântica e Modelo Padrão

  • 3. Modelo padrão O modelo padrão da física de partículas é uma teoria que descreve as forças fundamentais fortes, fracas, e eletromagnéticas, e as partículas fundamentais que constituem toda a matéria. Ela se baseia na idéia de que toda matéria é composta de partículas fundamentais.
  • 5. Forças fundamentais Interação Objeto da interação Intensidade relativa Alcance Gravitacional massas 10-38 infinito Nuclear fraca partículas elementares 10-15 10-18 cm Eletromagnética cargas elétricas 10-2 infinito Nuclear forte núcleons 1 10-15 cm
  • 6. Gravidade A gravidade é a força de atração mútua que os corpos com massa exercem uns sobre os outros. É descrita pela lei de Newton da gravitação universal. onde: Fg = força gravitacional entre dois objetos m1 = massa do primeiro objeto m2 = massa do segundo objeto r = distância entre os centros de massa dos objetos G = constante universal da gravitação Albert Einstein descreveu-a como conseqüência da estrutura geométrica do espaço-tempo. 2 12 21 r mm GFg =
  • 7. A Gravidade é tida como a mais fraca das interações, mas esta é a interação que tem o mais longo alcance. Diferente de outras interações, a gravidade atua universalmente na matéria e na energia. Devido ao seu longo alcance, a gravidade é responsável por fenômenos de grande-escala.
  • 9. Eletromagnética O eletromagnetismo é a força que atua entre partículas carregadas. Estas incluem a força eletrostática, que atua entre cargas em repouso, e a força magnética que atua entre cargas em movimento. É uma força de longo alcance relativamente forte, presente em fenômenos diários — que incluem o atrito, a radiodifusão, entre outros.
  • 10. Eletromagnetismo é o nome da teoria unificada desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo, que se traduz matematicamente em 4 equações, conhecidas como equações de Maxwell.
  • 11.
  • 12. Fraca A força nuclear fraca é responsável por alguns fenômenos na escala do núcleo atômico, tais como o decaimento beta da radioatividade. Na teoria eletrofraca, os condutores da força fraca são os bósons massivos chamados de bósons W e Z.
  • 13. Forte É a força nuclear forte que mantém os núcleons juntos dentro do núcleo atômico. Um dos principais efeitos desta força é a forte união dos dois prótons, a despeito da sua tremenda repulsão eletromagnética.
  • 14. Modelo padrão Desenvolvida entre 1970 e 1973, é uma teoria quântica de campos, consistente com a mecânica quântica e a relatividade especial. Para demonstrar sua importância, quase todos os testes experimentais das três forças descritas pelo modelo padrão concordaram com as suas predições. Entretanto, o modelo padrão não é uma teoria completa das interações fundamentais, porque não descreve a gravidade.
  • 15. Ela descreve dois tipos de partículas fundamentais: férmions e bósons. • Os férmions são as partículas que possuem o spin semi-inteiro e obedecem o princípio de exclusão de Pauli, que diz que férmions idênticos, não podem compartilhar do mesmo estado quântico. • Os bósons possuem o spin inteiro e não obedecem o princípio de exclusão de Pauli. Informalmente falando, os férmions são as partículas que constituem a matéria e os bósons são as partículas que
  • 16. Os bósons são: • Fótons, que mediam a interação eletromagnética. • Bósons W e Z, que mediam a interação fraca. • Oito espécies dos glúons, que mediam a interação forte. • Os bósons de Higgs, que são responsáveis pela existência da massa (caso eles existam).
  • 17. Os férmions são: • Quarks, constituintes básicos dos prótons e nêutrons. • Elétrons, constituem juntos com prótons e nêutrons a matéria. • Neutrinos, não compõe a matéria. (Na Terra chegam ±40 a 60⋅109 neutrinos/cm2 – que a quantidade de neutrinos passando apenas pela unha de seu polegar – possuem informações sobre o universo com 0,1s) • Híperons, píons, kaons, etc.
  • 18. Forças e partículas intermediárias
  • 19.
  • 20. A base do MP são as partículas fundamentais (elétrons, fótons, quarks) Que são considerados, pontos num espaço- tempo.
  • 21. Existem muitas classificações para as partículas Entre elas estão: As partículas pesadas → os bárions (prótons e nêutrons, “sentem” a força forte) As partículas intermediárias → os mésons (méson π, sentem a força forte) As partículas leves → os léptons (elétrons, múons, taus, e seus neutrinos, não “sentem” a força forte) Nós somos feitos com bárions e léptons
  • 23. A assimetria entre a matéria e antimatéria é um das questões mais intrigantes do nosso Universo. Grande parte da matéria conhecida no Universo é constituída de bárions, não havendo praticamente nenhum antibárion. É intrigante, pois todos os processos observados experimentalmente até hoje, produzem bárions e antibárions
  • 24. Essa assimetria não é prevista pelo MP. Para explicar essa assimetria alguma parte da teoria do MP tem de ser modificada.
  • 25. Mas como sabemos que o universo não é simétrico com relação à matéria e antimatéria? Isto pode ser respondido do seguinte modo: Tudo que conhecemos é constituído de bárions, pois caso não fosse teríamos condições de saber. Os raios cósmicos, trazem material de várias partes da Via-Láctea e fora dela, contudo foi observado que a relação de bárions e antibárions é da ordem de 10.000 para 1.
  • 26. Assim, é provável que a natureza tenha, de algum modo, favorecido a criação de matéria em detrimento da antimatéria no Big Bang indicando que matéria e antimatéria são tratadas diferentemente. Com isto, é possível que uma pequena fração de matéria, tenha sobrevivido e formado o Universo que conhecemos, o restante sofreu aniquilação matéria- antimatéria, e formou toda a radiação existente.
  • 27. Problemas com o modelo padrão: Prevê uma massa para os neutrinos, mas ainda não se conseguiu medí-la. O Bóson de Higgs, ainda não foi encontrado. O modelo contém 19 parâmetros livres, que devem ser determinadas experimentalmente (mais uns outros 10 para massas do neutrino). Estes parâmetros não podem ser calculados independentemente.
  • 28. Problemas com o modelo padrão: Não prevê corretamente a existência da assimetria entre matéria e antimatéria. Não engloba a gravitação. Isso faz com que surgam teorias alternativas…
  • 30. No eletromagnetismo Se r12 → 0 Fe → ∞ Quando aplicamos essa lei às partículas, o problema do infinito é eliminado pelos efeitos quânticos. 2 12 21 04 1 r qq Fe πε =
  • 31. Na gravitação Se r12 → 0 Fg → ∞ Na gravitação, quando aplicamos essa lei, o infinito não é eliminado pelos efeitos quânticos, isto implica que a gravitação, não pode ser quantizada. 2 12 21 r mm GFg =
  • 32. Cordas de um violão Vários modos de vibração Várias freqüências diferentes
  • 33.
  • 34. Em uma superfície podemos ter mais modos de vibração
  • 35.
  • 36. Teoria da supercordas Cada modo de vibração implica em um partícula diferente (uma freqüência diferente)
  • 37. Para descrever as partículas elementares, são necessárias 11 dimensões espaciais. Essas dimensões espaciais extras, não seriam visíveis,por serem muito pequenas, estariam compactadas em formas geométricas, chamadas: Superfície de Calibi- Yau
  • 38. Para que essa teoria possa incluir a gravitação, é necessário uma simetria especial chamada, supersimetria, e daí vem o nome de supercordas.
  • 39. Essa teoria prevê várias partículas chamadas exóticas, e para descobrí-las, é que se constroem os grandes aceleradores de partículas.
  • 40. Tipos de teorias de supercordas: Teoria Tipo I Teoria Tipo IIA Teoria Tipo IIB Teoria Heterótica tipo O Teoria Heterótica tipo E Supergravidade a 11D
  • 42. Teoria M É a teoria que tenta unir todas essas, em uma única teoria.
  • 43. Teoria M Esse nome tem uma origem não muito esclarecida, pode significar: Mãe Matriz Membrana Mistério Mágica M M M M M M M M M M m MM M M M M M Mµ m m
  • 44. Cosmologias que exploram essas dimensões extras são chamadas “cosmologias das branas”.
  • 45. Nosso espaço-tempo seria uma membrana (brana) dentro de um espaço-tempo maior. Entre as diversas branas a única força (energia) transmitida seria a gravitacional.
  • 46. Contudo, a força gravitacional penetraria pouco nas dimensões extras, por isso, essas dimensões extras, não são visíveis.
  • 47. Forças conhecidas Fraca Forte Eletromagnétic a Branas com pontas ⇓ Gravitacional ⇒ Branas fechadas
  • 48. Big Bang num Universo de Branas
  • 50. Gravidade Quântica É o campo da física teórica que busca unificar a teoria da física quântica, (que descreve três das forças fundamentais, com a relatividade geral), e a teoria da quarta força fundamental, a gravidade. O desafio final de alguns é um arcabouço unificado de todas as forças fundamentais uma teoria do tudo.
  • 51. Muito da dificuldade em se fundir estas teorias origina-se das hipóteses radicalmente diferentes que elas utilizam para explicar como nosso universo funciona. Enquanto a teoria de campo quântico baseia- se em campo de partículas embutidas no espaço-tempo da relatividade restrita.
  • 52. A relatividade geral prevê a gravidade como uma curvatura no espaço-tempo que afeta o movimento das massas, isto é, a relatividade não fornece uma base espaço- temporal fixa para as partículas da FQ. O caminho mais óbvio para combinar estas duas teorias, é tratar a gravidade como outro campo de partícula, mas isto conduz à problemas.
  • 53. A incompatibilidade entre mecânica quântica e relatividade geral Harmonizar a teoria da relatividade geral, que descreve a gravitação e suas aplicações em estruturas de grande-escala (estrelas, planetas e galáxias) com a mecânica quântica, que descreve as outras três forças fundamentais atuando em escala microscópica é, atualmente, um dos maiores problemas da física teórica.
  • 54. Uma lição fundamental da relatividade geral é que não existe um referencial preferencial para o espaço-tempo, como na mecânica Newtoniana e na relatividade restrita, ou seja, a geometria do espaço-tempo é dinâmica.
  • 55. Apesar da fácil aceitação em princípio, esta idéia é de difícil compreensão no que tange à relatividade geral, e suas conseqüências são profundas, mas não totalmente exploradas, mesmo ao nível clássico. Em um certo sentido, a relatividade geral pode ser vista como uma teoria relacional, na qual a única informação física relevante é a relação entre diferentes eventos no espaço-tempo.
  • 56. Por outro lado, a mecânica quântica possui uma dependência, desde sua concepção, com uma estrutura (não-dinâmica) de fundo. No caso da mecânica quântica, o tempo é dinâmico e não determinado, como na mecânica clássica newtoniana.
  • 57. Há três outros pontos de tensão entre a mecânica quântica e a relatividade geral. Primeiro: A RG prediz densidades infinitas nas singularidades, e a FQ se tornaria inconsistente nas vizinhanças dessas singularidades.
  • 58. Segundo: Não está claro como determinar o campo gravitacional de uma partícula se, devido ao princípio da incerteza de Heisenberg, a localização e velocidade não podem ser conhecidas com precisão absoluta.
  • 59. Terceiro: Há uma contradição lógica, entre a violação da desigualdade de Bell na FQ, a qual indica uma influência superluminal, e a velocidade da luz como uma velocidade limite na relatividade. Tudo isso faz surgirem teorias alternativas...
  • 61. Esta teoria é uma teoria quântica do espaço-tempo. Aqui o espaço e o tempo são quantizados. (“cenon” e “cronon”) A geometria do espaço-tempo não seria fixa.
  • 62. O quantum de espaço está atrelado ao comprimento de Planck. l = 10−33 cm A = 10−66 cm2 V = 10−99 cm3 Em 1 cm3 existem 1099 “cenons”. Existem mais “cenons” em 1 cm3 , que cm3 no universo visível (1085 cm3 ). Redes de spin relacionam os quanta de espaço- tempo, que descrevem uma partícula ou todo o universo.
  • 64. Uma teoria desenvolvida por: Michael Green, John Schwarz e Abdus Salam, a partir da teoria dos grupos, usando a combinação de duas simetrias, esta teoria gera dois mundos, o original e sua sombra.
  • 65. Não é possível observar o conteúdo do universo sombra. A interação entre eles seria apenas gravitacional, porque é a matéria, que gera a geometria do espaço-tempo de ambos universos. Matematicamente o universo sombra determinaria, como as partículas elementares iriam adquirir massa.
  • 66. No universo sombra haveriam partículas, fótons forças e leis, mas, isso tudo seria invisível ao universo original. O universo sombra não transmite nem recebe ondas eletromagnéticas, para ou do universo original, nem as partículas podem colidir com as partículas deste.
  • 67. A matéria sombra poderia apenas: ou atrair ou repelir a matéria do universo original. Se atraísse agiria como matéria escura. Se repelisse agiria como energia escura.
  • 68. Cada ponto do universo original possuiria um homólogo no universo sombra. As leis de ambos universos são inversas, se a lei de Newton em um universo é atrativa no outro é repulsiva, se um universo acelera o outro desacelera, e as flechas do tempo também são inversas. O universo sombra seria negentrópico.
  • 69. Os Buracos Negros poderiam ser a passagem entre estes universos.
  • 71.
  • 72.
  • 73. Uma teoria daUma teoria da evoluçãoevolução (tipo Darwiniana)(tipo Darwiniana) para o universopara o universo
  • 74. Teoria desenvolvida no livro A vida do Cosmo de Lee Smolim, contudo não é dele a idéia original. A teoria diz que existe uma seleção cosmológica natural. Universos privilegiados seriam aqueles que produziriam mais BNs, porque estes seriam o final das estrelas, que produzem os elementos químicos e conseqüentemente, vida.
  • 75. Quando a matéria atingisse a densidade de aproximadamente, 1097 kg/m3 , o universo “explodiria” em outra dimensão. Haveriam tantos universos “filhos”, quantos BNs no nosso universo.
  • 76. Esses universos seriam gerados, porque o tempo não para na singularidade, este continuaria além dela e se ramificaria como árvore, e cada BN seria um broto, que conduz a um novo universo.
  • 77. Quando um BN se forma, torna-se a semente para um outro universo, mas as leis físicas mudam um pouco, este novo universo só se reproduzirá, se as leis forem, tais que, possam gerar mais BNs. Caso contrário eles não gerará “filhos”.
  • 78. As explosões das supernovas, que consequentemente vão gerar BNs, estão ligadas às constantes fundamentais, e portanto, o sistema funcionaria como uma teoria Darwiniana do cosmo.
  • 79. Fim