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Port BNB - 200 Questões
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CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018
Língua Portuguesa (Português) - Substantivo
As palavras juiz, suor e várzea, ao serem passadas para o plural, apresentam a seguinte grafia:
a) juízes; suores; várzeas
b) juizes; suores; varzeas
c) juízes; suóres; várzeas
d) juizes; suórs; varzeas
e) juízeis; suóreis; várzeeis
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CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Língua Portuguesa (Português) - Adjetivo
Texto I
Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um produto tem vida útil menor do que a tecnologia permitiria, motivando a compra de um novo modelo — eletrônicos,
eletrodomésticos e automóveis são exemplos evidentes dessa prática . Uma câmera com uma resolução melhor pode motivar a compra de um novo celular, ainda que
o modelo anterior funcione perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos
sem realmente necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o acesso às novidades.
(A)
(B)
Planejar inovação é extremamente importante para melhoria e aumento da capacidade técnica de um produto num mercado altamente competitivo. Já imaginou se um
carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista técnico, quando as empresas
planejam um produto, já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois se trata de uma necessidade de sobrevivência no mercado.
Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos quando um novo produto oferece características que os anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento facial
; ou a queda de desempenho do produto com relação ao atual padrão de mercado, como um smartphone que não roda bem os aplicativos atualizados. Outro sinal é
detectado quando não é possível repor acessórios, como carregadores compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos
de cartão de um celular, por exemplo.
Isso não significa que o consumidor está refém de trocas constantes de equipamento: é possível adiar a substituição de um produto, por meio de upgrades de hardware,
como inclusão de mais memória, baterias e acessórios de expansão, pelo menos até o momento em que essa troca não compense financeiramente. Quanto à legalidade,
o que se deve garantir é que os produtos mais modernos mantenham a compatibilidade com os anteriores, a fim de que o antigo usuário não seja forçado
constantemente à compra de um produto mais novo se não quiser. É importante diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocorre quando atualizações cosméticas,
como um novo design, fazem o produto parecer sem condições de uso, quando não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência programada se dá de forma diferente em cada tipo de equipamento. Um controle eletrônico de portão tem uma única
função e pode ser usado por anos e anos sem alterações ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído em um ano ou dois,
dependendo das necessidades do usuário, que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais brilhante.
Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo eletrônico . Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser combatida na restrição que possa causar ao usuário,
como, por exemplo, uma empresa não mais disponibilizar determinada função que era disponível pelo simples upgrade do sistema operacional, forçando a compra de um
aparelho novo. O saldo geral é que as atualizações trazidas pela obsolescência programada trazem benefícios à sociedade, como itens de segurança mais eficientes em
carros e conectabilidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É por conta disso que membros de uma mesma família que moram em países diferentes podem
conversar diariamente, com um custo relativamente baixo, por voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem trabalhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou
parceira do consumidor? Disponível em: <https://www.
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsbt4v6o96/>.
Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado apresenta valor discursivo de avaliação subjetiva, em relação ao substantivo a que se liga, em:
a) “um produto tem vida útil”
b) “exemplos evidentes dessa prática.”
c) “uso de reconhecimento facial”
d) “geração do lixo eletrônico”
e) “moram em países diferentes”
(C)
(D)
(E)
3)
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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023
Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
Pix: é o fim do dinheiro em espécie?
O Pix muda a forma como realizamos transações financeiras. Representará realmente o fim do DOC e da TED? O boleto bancário está ainda mais ameaçado de extinção?
E o velho cheque vai resistir a esses novos tempos?
Abrangente como é, o Pix pode reduzir ou acabar com a circulação das notas de real? Essa é uma pergunta sem resposta fácil. O fato é que o avanço das transações
financeiras eletrônicas, em detrimento do uso do dinheiro em papel, pode ser benéfico para o Brasil, em vários sentidos. O Pix tem tudo para ser o empurrãozinho que
nos falta para chegarmos a esse cenário.
E por que o dinheiro em espécie resiste? Talvez você esteja entre aqueles que compram no supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a farmácia.
Mas a feira da semana e os churros na esquina você paga com “dinheiro vivo”, certo? Um dos fatores que escoram a circulação de papel-moeda no Brasil é a
informalidade.
Atrelada a isso está a situação dos desbancarizados. A dificuldade que muita gente teve para receber o auxílio emergencial, durante a pandemia, jogou luz sobre um
problema notado há tempos: a enorme quantidade de brasileiros que não têm acesso a serviços bancários. O pouco de dinheiro que entra no orçamento dessas pessoas
precisa ser gasto rapidamente para subsistência.
Não há base financeira suficiente para justificar movimentações bancárias. Também pesa para o time dos “sem-banco” o baixo nível de educação ou a falta de
familiaridade com a tecnologia.
O fator cultural também favorece a circulação do dinheiro em espécie. É provável que você conheça alguém que, mesmo tendo boa renda, prefere pagar boletos ou
receber pagamentos com cédulas simplesmente por estar acostumado a elas. Para muita gente que faz parte dessa turma, dinheiro vivo é dinheiro recebido ou pago na
hora. Não é preciso esperar a TED cair ou o dia virar para o boleto ser compensado. Isso pesa mais do que a conveniência de se livrar da fila da lotérica.
Embora o Brasil tenha um sistema bancário que suporta vários tipos de transações, o país estava ficando para trás no que diz respeito a pagamentos instantâneos. O Pix
veio para preencher essa lacuna.
A modalidade permite transações em qualquer horário e dia, incluindo finais de semana e feriados.
Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a forma como lidamos com o dinheiro, pois implica envio ou recebimento imediato: as transações via Pix são concluídas
rapidamente.
É o fim do papel-moeda? Não é tão simples assim. O Pix não foi idealizado com o propósito exclusivo de acabar com os meios de pagamento e transferência atuais, muito
menos com o papelmoeda, mas para fazer o sistema financeiro do Brasil evoluir e ficar mais competitivo.
Apesar disso, não é exagero esperar que, à medida que a população incorpore o sistema à sua rotina, o uso de DOC, TED, boletos e cartões caia. Eventualmente, algum
desses meios poderá ser descontinuado, mas isso não acontecerá tão cedo — vide o exemplo do cheque, que não “morreu” com a chegada do cartão.
No caso das cédulas, especialistas do mercado financeiro apontam para uma diminuição de circulação, mas não para um futuro próximo em que o papel-moeda deixará
de existir. Para que esse cenário se torne realidade, é necessário, sobretudo, atacar a desbancarização. O medo ou a pouca familiaridade com a tecnologia podem ser
obstáculos, mas o Pix é tão interessante para o país que o próprio comércio incentiva o público mais resistente a aderir a ele.
4)
ALECRIM, E. Disponível em: https://tecnoblog.net/especiais/ pix-fim-dinheiro-especie-
brasil/. Publicado em novembro de 2020. Acesso em: 2 dez. 2022. Adaptado.
O verbo implicar assume diferentes sentidos, dependendo de sua regência.
No trecho “Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a forma como lidamos com o dinheiro, pois implica envio ou recebimento imediato”, o seu sentido é
a) acarretar
b) comprometer
c) hostilizar
d) importunar
e) requerer
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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
Privacidade digital: quais são os limites
Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros usuários de internet, representando cerca de 69,8% da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo,
cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smartphone.
Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (quase) utópico. Uma vez na rede, a informação está registrada para sempre: deixamos rastros que podem ser
descobertos a qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa é uma discussão que precisa ser feita. Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para os
usuários. Vale lembrar, por exemplo, que não são apenas as redes sociais que expõem as pessoas. Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado por
diferentes empresas e provedores.
A questão central não se resume somente à política de privacidade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a
sua política de proteção de dados.
A segurança da informação já se transformou em uma área estratégica para qualquer tipo de empresa. Independentemente da demanda de armazenamento de dados de
clientes, as organizações têm um universo de dados institucionais que precisam ser salvaguardados.
Estamos diante de uma realidade já configurada: a coleta de informações da internet não para, e esse é um caminho sem volta. Agora, a questão é: nós, clientes,
estamos prontos e dispostos a definir o limite da privacidade digital? O interesse maior é nosso! Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser?
O conteúdo é realmente do usuário?
Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito possivelmente não. Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a
partir do momento em que um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é mais do usuário.
5)
Daí a importância da conscientização. É preciso que tanto clientes como empresas busquem mais informação e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações, cabe o
desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade digital.
Vivemos em uma época em que todo mundo pode falar permanentemente o que quer. Nesse contexto, a informação deixou de ser algo confiável
e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e se proteger. Precisamos de consciência, senso crítico, responsabilidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É
fato que ela não é segura, a questão, então, é como usá-la de maneira mais inteligente e contribuir para fortalecer a privacidade digital? Essa é uma causa comum a
todos os usuários da rede.
Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/privacidade-digital
-quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 2021.
Adaptado.
No trecho “Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser?” (parágrafo 6), a forma verbal destacada expressa a noção de
a) dever
b) certeza
c) hipótese
d) obrigação
e) necessidade
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CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018
Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos
De ódio o mal invente,
O amor, mesmo sozinho,
Será sempre mais valente.
Valente, forte, profundo
Capaz de mudar o mundo
Acalmar qualquer dor
Vivemos nesse conflito.
Mas confio e acredito
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.
6)
No trecho do Texto II “Mas confio e acredito / Na valentia do amor ” , os verbos destacados encontram-se no tempo presente.
De acordo com a norma-padrão, se esses verbos destacados estivessem no tempo futuro, como ficaria o trecho?
a) “Mas confiarei e acreditarei / Na valentia do amor”
b) “Mas confiei e acreditei / Na valentia do amor”
c) “Mas tenho confiado e acreditado / Na valentia do amor”
d) “Mas confiara e acreditara / Na valentia do amor”
e) “Mas confiando e acreditando / Na valentia do amor”
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CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018
Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar.
7)
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. Intérprete: Chico Buarque. In: C.B. Hollanda nº 4. Direção de produção: Manoel Barebein. Rio de Janeiro: Companhia
Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, faixa 4.
A forma verbal em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:
a) Coado há pouco, o café perfumava todo o subúrbio às quatro da tarde.
b) O trem tinha chego às onze horas e não sairia mais da estação.
c) Eu soube que ela havia trago flores singelas para enfeitar as varandas.
d) Eu tinha falo com Deus e pedido por minha gente.
e) Todas as tardes, nós temos abrido as cadeiras na calçada, para uma boa conversa entre vizinhos.
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CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018
Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar.
8)
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. Intérprete: Chico Buarque. In: C.B. Hollanda nº 4. Direção de produção: Manoel Barebein. Rio de Janeiro: Companhia
Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, faixa 4.
Considere o emprego do verbo destacado no seguinte trecho do Texto I: “Que vai em frente sem nem ter com quem contar” .
O verbo destacado tem o mesmo sentido em:
a) O filho do barbeiro tem três anos e já sabe contar.
b) Meu filho só consegue dormir depois de eu lhe contar uma história.
c) Hoje em dia temos que contar com a sorte.
d) Esses anos contam como tempo de serviço?
e) Minha cidade natal já conta duzentos anos.
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CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração/2023
Língua Portuguesa (Português) - Correlação Verbal
À moda brasileira
Estou me vendo debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira.
Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portuguesa: Última flor do Lácio, inculta e
bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura.
Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu entendia, repensei baixando o olhar
para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura que esperava por esses meus escritos?
Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo com paciência enquanto enrolava o
cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não tinham viajado para o exterior.
Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portugal, França, Itália... Não esquecer que a
minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade?
Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu estaria hoje escrevendo em italiano,
italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer
vai para debaixo da terra, desaparece!
9)
Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severidade. Feio é isso, filha, isso de querer
renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me
compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em
seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa
obscura, entendeu agora? – acrescentou e levantou- se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa?
Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de vime. Saía da cadeira de vime e ia para
a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente falava noutra coisa ou ficava quieta.
Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se quando a morte entrou, se nesse instante
ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta!
TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho
chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado.
Considerando-se a correlação adequada entre tempos e modos verbais, a alternativa que, respeitando a norma-padrão, completa o período iniciado pelo trecho “A autora
também teria sido lida se...” é
a) escrever seus contos em outra língua.
b) escrevera seus contos em outra língua.
c) tiver escrito seus contos em outra língua.
d) teria escrito seus contos em outra língua.
e) tivesse escrito seus contos em outra língua.
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CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Tecnologia da Informação/2022
Língua Portuguesa (Português) - Locução Verbal
Uma cena
É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada
estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escandaloso, mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, por cima
das montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele trecho, onde as amendoeiras trançam suas copas, ainda é quase madrugada.
Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.
É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco movimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de
manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais é o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, com suas vassouras e mangueiras, conversando sobre
o futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou fora das gaiolas.
Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, de corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o
sorriso pronto a cumprimentar quem surja. No braço da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer -se num aceno, quando
alguém passar.
10)
É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos os dias. Parece coisa de antigamente.
Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada placidamente em sua cadeira na calçada, observando as manhãs, está atrás das grades.
Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez
comentários vagos sobre as árvores crescidas no Aterro, sobre o excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e essas grades, me perguntou, por que todas
essas grades? E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber o que dizer.
Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por
trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de cobre. E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola assim, por trás de barras de ferro, que mesmo sendo
de alumínio para não enferrujar são de um ferro simbólico, que prende, constrange, restringe.
Eu, da calçada, vejo-a sempre por entre as tiras verticais de metal, sua figura frágil me fazendo lembrar os passarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendurados
nas árvores.
SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001.
“E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber o que dizer.”
O uso do verbo em destaque no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo estabelece que o fato representado por esse verbo se deu antes de outro fato passado.
Esse mesmo significado é encontrado no que está destacado em:
a) Ela já foi uma mulher alegre e jovial.
b) A mesma cena se repete ao nascer de cada manhã.
c) A velha senhora estava sentada na calçada enquanto amanhecia.
d) Na última manhã, a velha senhora chegou e o sol já tinha surgido.
e) As grades impressionariam qualquer um que chegasse à cidade.
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CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Especialista em Proteção Radiológica/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo
Texto
Maria José
Paulo Mendes Campos
Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase sempre, violenta quando necessário. Eu era menino e apanhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da
sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma pedrada no outro e acabei com a briga por milagre.
Visitava os miseráveis, internava indigentes enfermos, devotava-se ao alívio de misérias físicas e morais do próximo, estudava o mistério teológico, exigia sempre o mais
difícil de si mesma, comungava todos os dias, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Mas nunca deixou de ter na gaveta o revólver que havia recebido, menina-
11)
e-moça, das mãos do pai, e que empunhou no quintal noturno, perseguindo um ladrão, para espanto de meus cinco anos.
Já perto dos setenta anos, ela explicava para um amigo meu que tinha chegado à humildade da velhice; já não se importava com quem tentasse ofendê-la, mas
conservava o revólver para a defesa dos filhos e dos netos.
Tratou-me com a dureza e o carinho que mereciam a rebeldia e o verdor da minha meninice. Ensinou- me a ler as primeiras sentenças; me falava do Cura d’Ars e nos dois
Franciscos, o de Sales e o de Assis; apresentou-me aos contos de Edgar Poe e aos poemas de Baudelaire; dizia-me sorrindo versos de Antônio Nobre que havia decorado
quando menina; discutia comigo as ideias finais de Tolstoi; escutava maternalmente meus contos toscos. Quando me desgarrei nos primeiros envolvimentos adolescentes,
Maria José, com irônico afeto, me repetia a advertência de Drummond: “Paulo, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de
amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será”.
Logo que me fiz homenzinho, deixou a dureza e se fez minha amiga: nada me perguntava, adivinhava tudo.
Terna e firme, nunca lhe vi a fraqueza da pieguice. Com o gosto espontâneo da qualidade das coisas, renunciou às vaidades mais singelas. Sensível, alegre, aprendeu a
encarar o sofrimento de olhos lúcidos. Fiel à disciplina religiosa, compreendia celestialmente as almas que perdiam o rumo. Fé, Esperança e Caridade eram para ela a
flecha e o alvo das criaturas.
Tornara-se tão íntima da substância terrestre – a dor – que se fazia difícil para o médico saber o que sentia; acabava dizendo que doía um pouco, por delicadeza.
Capaz de longos jejuns e abstinências, já no final da vida, podia acompanhar um casal amigo a Copacabana, passar do bar da moda ao restaurante diferente, beber dois
cafés ou três uísques em santa serenidade e aceitar com alegria o prato exótico.
Gostava das pessoas erradas, consumidas de paixão, admirava São Paulo e Santo Agostinho, acreditava que era preciso se fazer violência para entrar no reino celeste.
Poucas horas antes de morrer, pediu um conhaque e sorriu, destemida e doce, como quem vai partir para o céu. Santificara-se. Deus era o dia e a noite de seu coração, o
Pai, a piedade, o fogo do espírito. Perdi quem me amava e perdoava, quem me encomendava à compaixão do Criador e me defendia contra o mundo de revólver na mão.
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/7173/maria- jose. Acesso em: 05 fev. 2022.
Em que frase o verbo irregular destacado está empregado de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa?
a) Os médicos preveram que ela teria complicações da doença. (verbo PREVER)
b) Se eu me oposse a suas orientações, ela me advertia. (verbo OPOR)
c) Minha mãe sempre me acodia nos momentos difíceis. (verbo ACUDIR)
d) Maria José sempre soube defender filhos e netos. (verbo SABER)
e) Quando entrava numa briga, ela sempre intervia em meu favor. (verbo INTERVIR)
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CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018
Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo
A forma verbal destacada está empregada adequadamente, de acordo com a norma-padrão no que se refere aos verbos impessoais, em:
12)
a) Os estudiosos do mundo inteiro calculam que faz duas décadas que o consumo global ultrapassou a capacidade de recuperação total do planeta.
b) O alerta repetido pelos interessados na redução da pobreza é: “Quantos anos têm que as políticas econômicas causam um enorme custo social!”
c) O curso de engenharia florestal foi inserido no currículo porque faziam três semestres que os alunos demandavam essa nova formação.
d) Os jornais noticiaram que, durante a conferência sobre o clima, haviam boas oportunidades de discutir temas relevantes para o planeta.
e) É evidente que, nas questões de mudanças climáticas, tratam-se de opiniões que situam ambientalistas e economistas em grupos distintos.
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CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018
Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na história recente. As principais potências econômicas e militares do
planeta decidiram partir para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da informação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas
saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamentos de informações sigilosas é cada vez
maior e eles tendem a se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa o acervo mundial de informações. Diariamente circulam
na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos
adicionados ao YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela
informação. O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcançados até
agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis
de monitoração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem correlações que servem de base para
decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013.
Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado.
A forma verbal destacada atende às exigências da norma -padrão da língua portuguesa em:
a) Ao digitar as senhas em público, é necessário que confiremos se há pessoas estranhas nos observando para garantir a segurança virtual.
b) As informações pessoais deveriam ser digitadas de forma condensada para que cabessem todas no espaço próprio do questionário socioeconômico.
13)
c) Os meios eletrônicos contribuem para que os estudantes retenham a maior parte das informações necessárias ao bom desempenho escolar.
d) Para evitar a espionagem virtual é preciso que nós não consintemos na utilização dos nossos dados pessoais ao instalar novos aplicativos no celular.
e) Quando algum consumidor querer comprar o último modelo de smartphone, pode agredir outros componentes da fila para tomar seu lugar.
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CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Tecnologia da Informação/2022
Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Pessoais
Uma cena
É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada
estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escandaloso, mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, por cima
das montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele trecho, onde as amendoeiras trançam suas copas, ainda é quase madrugada.
Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.
É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco movimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de
manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais é o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, com suas vassouras e mangueiras, conversando sobre
o futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou fora das gaiolas.
Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, de corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o
sorriso pronto a cumprimentar quem surja. No braço da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer -se num aceno, quando
alguém passar.
É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos os dias. Parece coisa de antigamente.
Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada placidamente em sua cadeira na calçada, observando as manhãs, está atrás das grades.
Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez
comentários vagos sobre as árvores crescidas no Aterro, sobre o excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e essas grades, me perguntou, por que todas
essas grades? E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber o que dizer.
Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por
trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de cobre. E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola assim, por trás de barras de ferro, que mesmo sendo
de alumínio para não enferrujar são de um ferro simbólico, que prende, constrange, restringe.
Eu, da calçada, vejo-a sempre por entre as tiras verticais de metal, sua figura frágil me fazendo lembrar os passarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendurados
nas árvores.
SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001.
O emprego do pronome oblíquo em destaque respeita a norma-padrão da língua em:
a) Quando perguntaram sobre as grades, fiquei sem saber o que lhes dizer.
14)
b) O sol oblíquo nasce atrás dos prédios, mas ainda não conseguiu vencer-lhes.
c) A velha senhora está sempre lá. Já espero lhe ver quando saio todas as manhãs.
d) Ainda demora para o sol nascer, mas, mesmo assim, a velha senhora já está lá a lhe esperar.
e) Quando as pessoas passam na calçada, aquela senhora tem o sorriso pronto para lhes cumprimentar.
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CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Pessoais
Texto II
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e Pelé
Os pedaços de coco in natura são colocados no liquidificador e triturados. O líquido resultante é coado com uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é batido
com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se aguardente.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que
uma bebida qualquer tenha encantado um time formado por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela
Rô Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de
Salvador. Localizado em uma garagem, ganhou o nome de MiniBar.
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto
Filho — chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser vistas bebendo em público, e então arranjavam
alguém para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos, em que os garçons iam até os carros que apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade
alavancou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros de batida por mês.
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio
2019, p. B2. Adaptado.
A substituição da expressão destacada pelo que se encontra entre colchetes está de acordo com a norma-padrão em:
a) Jorge Amado tomava a bebida sem açúcar. [tomava- lhe]
b) Diolino gostava de mostrar a receita. [mostrá-la]
c) Pelé bebia no carro porque era discreto. [bebia-lhe]
d) Wando e Rô Rô também frequentavam o bar. [frequentavam- nos]
e) O MiniBar produzia 6.000 litros por mês. [produzia-se]
15)
16)
17)
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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Relativos
O período em que a palavra ou a expressão em destaque NÃO está empregada de acordo com a norma-padrão é:
a) As professoras de que falamos são ótimas.
b) A folha em que deve ser feita a prova é essa.
c) A argumentação onde é provado o crime foi dele.
d) O aluno cujo pai chegou é Pedro.
e) As meninas que querem cortar os cabelos são aquelas.
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CESGRANRIO - ProV (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Júnior/2018
Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Relativos
O pronome relativo tem a função de substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações.
Considerando-se o emprego dos diferentes pronomes relativos, a frase que está em DESACORDO com os ditames da norma-padrão é:
a) É um autor sobre cujo passado pouco se sabe.
b) A ficção é a ferramenta onde os escritores trabalham.
c) Já entrei em muitas livrarias, em todas por quantas passei.
d) O autor de quem sempre falei vai autografar seus livros na Bienal.
e) Os poemas por que os leitores mais se interessam estarão na coletânea.
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CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Direito/2018
Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Relativos
O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão em:
a) Eram artistas de cujos trabalho todos gostavam.
18)
b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes mestres.
c) Visitamos obras que os livros faziam menção a elas.
d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre os mesmos.
e) Os mestres dentre as quais faziam um bom trabalho eram elogiados.
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CESGRANRIO - Esc (BANRISUL)/BANRISUL/2023
Língua Portuguesa (Português) - Advérbio
Implantação do código de ética nas empresas
Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. Ao nascer, o
homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto
de normas e valores dos grupos sociais em um contexto.
A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de
modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana.
Mas ela não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da
humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta
como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade
dos outros.
As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização, se tornem parte
de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser definida como a
transparência nas relações e a preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre a ética. Algumas empresas já implantaram,
inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta
ética ou mesmo a implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos para o sucesso e para o
bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a
postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a
que se dirige e encontre respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de vivenciá-lo.
As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento profissional, lealdade mútua, respeito entre chefes e subordinados, saúde e
segurança, propriedade da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código
de Ética. Cumprir horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de atitudes que mostram aos
superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da instituição.
19)
O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores, comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de
Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados
ao crescimento pessoal e profissional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando diretrizes sobre as relações
com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, profissão, sociedade e para consigo próprio.
MARTINS,Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital. ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
No texto, a circunstância apresentada pela palavra ou expressão em destaque está corretamente explicitada, entre colchetes, em:
a) Em breve os estudantes de tecnologia terão a oportunidade de adquirir informações sobre moral e ética em suas aulas. [dúvida]
b) Jamais saberemos o resultado do concurso se não forem divulgados os gabaritos. [intensidade]
c) O bom relacionamento entre os participantes da instituição era esperado pelo gerente por ser tão satisfatório o ambiente de trabalho. [causa]
d) O comportamento dos funcionários da empresa encarregados de orientar os candidatos à vaga de escriturário provavelmente é muito eficaz. [negação]
e) O modo de agir dos empresários é responsável pela importância de sua instituição, uma vez que eles é que gerenciam efetivamente os meios econômicos.
[afirmação]
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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Língua Portuguesa (Português) - Advérbio
A palavra salário vem mesmo de “sal”?
Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da Roma Antiga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz sentido. O dinheiro como o conhecemos surgiu no
século 7 a.C., na forma de discos de metal precioso (moedas), e só foi adotado em Roma 300 anos depois.
Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens não perecíveis e que tinham demanda garantida: barras de cobre (fundamentais para a fabricação de armas),
sacas de grãos, pepitas de ouro (metal favorito para ostentar como enfeite), prata (o ouro de segunda divisão) e, sim, o sal.
Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o que garantia a preservação da carne. A demanda por ele, então, tendia ao infinito. Ter barras de sal em casa
funcionava como poupança. Você poderia trocá-las pelo que quisesse, a qualquer momento.
As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornando o grande meio universal de troca – seja em Roma, seja em qualquer outro lugar. Mas a palavra “salário” segue
viva, como um fóssil etimológico.
Só há um detalhe: não há evidência de que soldados romanos recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. Roma não tinha um exército profissional no século 4 a.C. A
força militar da época era formada por cidadãos comuns, que abandonavam seus afazeres voluntariamente para lutar em tempos de guerra (questão de sobrevivência).
A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem do historiador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Jesus Cristo). Ele escreveu o seguinte: “Sal era uma das
honrarias que os soldados recebiam após batalhas bem-sucedidas. Daí vem nossa palavra salarium.” Ou seja: o sal era um bônus para voluntários, não um salário para
valer. Quando Roma passou a ter uma força militar profissional e permanente, no século 3 a.C., o soldo já era mesmo pago na forma de moedas.
20)
VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal”
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado.
A palavra destacada em “bem mais portáteis” (parágrafo 4) traz para o trecho uma ideia de
a) adição
b) adversidade
c) comparação
d) extensão
e) soma
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CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018
Língua Portuguesa (Português) - Advérbio
Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos
De ódio o mal invente,
O amor, mesmo sozinho,
Será sempre mais valente.
Valente, forte, profundo
Capaz de mudar o mundo
Acalmar qualquer dor
Vivemos nesse conflito.
Mas confio e acredito
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.
A palavra que transmite a ideia de tempo no trecho do Texto II “O amor, mesmo sozinho, / Será sempre mais valente” é
a) amor
b) mesmo
c) sempre
d) sozinho
21)
e) valente
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CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018
Língua Portuguesa (Português) - Preposição
Texto II
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o futuro. O futuro estampado no passado. Como São João do Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai
acontecer, mas que já está acontecendo.
Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento sobre as transformações em curso. Pois estava eu
e ela perambulando pela vizinhança quando vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá
ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas das casas.
Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gamaliel, lá em Juiz de Fora.
E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe,
mas é semelhante ao acendedor de lampiões que existia antes de eu nascer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz movida
a gás, e de manhã vinha apagar a tal chama. [...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lampiões e nós. Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 ago. 2010. Fragmento.
No Texto II, na passagem “saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento”, a palavra em negrito expressa um sentido
que também se encontra na palavra destacada em:
a) A casa que comprei é toda de madeira.
b) Toda a minha família descende de libaneses.
c) Sinto-me sempre mais disposto de manhã.
d) Eu não gosto de falar de política.
e) É muito triste saber que ainda há gente que morre de fome.
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CESGRANRIO - Esc (BANRISUL)/BANRISUL/2023
22)
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
Implantação do código de ética nas empresas
Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. Ao nascer, o
homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto
de normas e valores dos grupos sociais em um contexto.
A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de
modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana.
Mas ela não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da
humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural".
Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta
como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade
dos outros.
As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização, se tornem parte
de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser definida como a
transparência nas relações e a preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre a ética. Algumas empresas já implantaram,
inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta
ética ou mesmo a implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos para o sucesso e para o
bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a
postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a
que se dirige e encontre respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de vivenciá-lo.
As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento profissional, lealdade mútua, respeito entre chefes e subordinados, saúde e
segurança, propriedade da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código
de Ética. Cumprir horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de atitudes que mostram aos
superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da instituição.
O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores, comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de
Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados
ao crescimento pessoal e profissional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando diretrizes sobre as relações
com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, profissão, sociedade e para consigo próprio.
MARTINS,Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital. ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
No trecho “É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética”, a palavra destacada expressa a ideia de
23)
a) alternância
b) causa
c) condição
d) conclusão
e) contradição
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CESGRANRIO - ATA (AgeRIO)/AgeRIO/2023
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
Floresta amazônica vai virar savana
Pesquisadores afirmam que mudança no ecossistema da Amazônia é iminente
Se a Amazônia perder mais de 20% de sua área para o desmatamento, ela pode se descaracterizar de tal forma que deixaria de ser uma floresta e se transformaria em
área de savana, alertam dois conceituados pesquisadores da área, em um artigo publicado recentemente. Hoje, o desmatamento acumulado está em 17%.
Os cientistas acreditam que as sinergias negativas entre desmatamento, mudanças climáticas e uso indiscriminado de incêndios florestais indicam um tipping point (ponto
crítico), um ponto sem volta, para transformar as partes Sul, Leste e central da Amazônia em um ecossistema não florestal se o desmatamento chegar a entre 20% e
25%.
Os pesquisadores partiram do conceito da “savanização” da Amazônia, que surgiu após a descoberta de que as florestas interferem no regime de chuvas. Na Amazônia,
por exemplo, estima-se que metade das chuvas na região é resultado da umidade produzida pela evapotranspiração (a transpiração das árvores), que “recicla” as
correntes de ar úmido provenientes do Oceano Atlântico.
Caso perca uma quantidade grande de árvores, a floresta recicla menos chuva, ficando mais suscetível a incêndios. O fogo altera a vegetação, favorecendo o avanço de
gramíneas onde antes havia espécies florestais. O resultado desse processo ecológico é que grandes fragmentos de florestas se transformam em savanas ou cerrados,
descaracterizando a Amazônia como a conhecemos hoje.
A primeira estimativa de qual seria o tipping point para a Amazônia virar savana foi feita em um estudo em 2007, e chegou à conclusão de que esse valor era de 40% de
florestas derrubadas. Só que esse estudo avaliou apenas uma variável, o desmatamento. Segundo um dos autores, quando se consideram outros fatores, como os
incêndios florestais e o aquecimento global, essa margem diminui consideravelmente. Os focos de incêndio têm aumentado. O aquecimento global já está acontecendo,
com um aumento de 1 grau Celsius na temperatura média da Amazônia.
De acordo com uma especialista em ciência e Amazônia, a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem resiliência, ela
consegue resistir a algum desmatamento. Mas essa possibilidade não é infinita, chega a um ponto que não tem retorno. Além disso, é preciso considerar a população da
região, investindo na produção com sustentabilidade.
Uma das propostas para que se possa evitar o tipping point é o reflorestamento. Com esse objetivo, o Brasil se comprometeu, na Conferência da ONU sobre Clima em
Paris, em 2015, a reflorestar 12 milhões de hectares até 2030.
CALIXTO, B. O Globo. Sociedade. Rio de Janeiro, 22 fev. 2018. Adaptado.
24)
O trecho do texto em que se estabelece uma relação lógica de condição entre as ideias, marcada pela presença da palavra ou expressão destacada, é:
a) “Caso perca uma quantidade grande de árvores, a floresta recicla menos chuva, ficando mais suscetível a incêndios.” (parágrafo 4)
b) “quando se consideram outros fatores, como os incêndios florestais e o aquecimento global, essa margem diminui consideravelmente.” (parágrafo 5)
c) “a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem resiliência, ela consegue resistir a algum desmatamento.”
(parágrafo 6)
d) “Mas essa possibilidade não é infinita, chega a um ponto que não tem retorno.” (parágrafo 6)
e) “Uma das propostas para que se possa evitar o tipping point é o reflorestamento.” (parágrafo 7)
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CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2023
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
Brasil, paraíso dos agrotóxicos
O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor
de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de
tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos
cálculos do comércio internacional?
“Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera
que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas.
“Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante
que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.
Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em
futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas.
Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores.
“Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.
Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes
grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do
país.
Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas
substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma
médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor.
Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em
constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em
produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo
imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.”
Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões?
Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção
descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em
25)
propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia
Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que
resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”.
KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado.
Considere os dois períodos do seguinte trecho do parágrafo 6: “Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores
garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população”. Para transformá-los em um só período,
mantendo-se o sentido do trecho original, deve-se empregar a palavra
a) para
b) porque
c) quando
d) portanto
e) entretanto
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CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração/2023
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
À moda brasileira
Estou me vendo debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira.
Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portuguesa: Última flor do Lácio, inculta e
bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura.
Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu entendia, repensei baixando o olhar
para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura que esperava por esses meus escritos?
Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo com paciência enquanto enrolava o
cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não tinham viajado para o exterior.
Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portugal, França, Itália... Não esquecer que a
minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade?
Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu estaria hoje escrevendo em italiano,
italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer
vai para debaixo da terra, desaparece!
Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severidade. Feio é isso, filha, isso de querer
renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me
compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em
26)
seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa
obscura, entendeu agora? – acrescentou e levantou- se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa?
Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de vime. Saía da cadeira de vime e ia para
a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente falava noutra coisa ou ficava quieta.
Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se quando a morte entrou, se nesse instante
ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta!
TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho
chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado.
“nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!”, o segmento em destaque pode articular-se com o segmento
anterior, sem alteração do sentido original, empregando-se o conector
a) quando
b) portanto
c) enquanto
d) embora
e) ou
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CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Especialista em Proteção Radiológica/2022
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
Texto
Maria José
Paulo Mendes Campos
Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase sempre, violenta quando necessário. Eu era menino e apanhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da
sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma pedrada no outro e acabei com a briga por milagre.
Visitava os miseráveis, internava indigentes enfermos, devotava-se ao alívio de misérias físicas e morais do próximo, estudava o mistério teológico, exigia sempre o mais
difícil de si mesma, comungava todos os dias, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Mas nunca deixou de ter na gaveta o revólver que havia recebido, menina-
e-moça, das mãos do pai, e que empunhou no quintal noturno, perseguindo um ladrão, para espanto de meus cinco anos.
Já perto dos setenta anos, ela explicava para um amigo meu que tinha chegado à humildade da velhice; já não se importava com quem tentasse ofendê-la, mas
conservava o revólver para a defesa dos filhos e dos netos.
Tratou-me com a dureza e o carinho que mereciam a rebeldia e o verdor da minha meninice. Ensinou- me a ler as primeiras sentenças; me falava do Cura d’Ars e nos dois
Franciscos, o de Sales e o de Assis; apresentou-me aos contos de Edgar Poe e aos poemas de Baudelaire; dizia-me sorrindo versos de Antônio Nobre que havia decorado
quando menina; discutia comigo as ideias finais de Tolstoi; escutava maternalmente meus contos toscos. Quando me desgarrei nos primeiros envolvimentos adolescentes,
27)
Maria José, com irônico afeto, me repetia a advertência de Drummond: “Paulo, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de
amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será”.
Logo que me fiz homenzinho, deixou a dureza e se fez minha amiga: nada me perguntava, adivinhava tudo.
Terna e firme, nunca lhe vi a fraqueza da pieguice. Com o gosto espontâneo da qualidade das coisas, renunciou às vaidades mais singelas. Sensível, alegre, aprendeu a
encarar o sofrimento de olhos lúcidos. Fiel à disciplina religiosa, compreendia celestialmente as almas que perdiam o rumo. Fé, Esperança e Caridade eram para ela a
flecha e o alvo das criaturas.
Tornara-se tão íntima da substância terrestre – a dor – que se fazia difícil para o médico saber o que sentia; acabava dizendo que doía um pouco, por delicadeza.
Capaz de longos jejuns e abstinências, já no final da vida, podia acompanhar um casal amigo a Copacabana, passar do bar da moda ao restaurante diferente, beber dois
cafés ou três uísques em santa serenidade e aceitar com alegria o prato exótico.
Gostava das pessoas erradas, consumidas de paixão, admirava São Paulo e Santo Agostinho, acreditava que era preciso se fazer violência para entrar no reino celeste.
Poucas horas antes de morrer, pediu um conhaque e sorriu, destemida e doce, como quem vai partir para o céu. Santificara-se. Deus era o dia e a noite de seu coração, o
Pai, a piedade, o fogo do espírito. Perdi quem me amava e perdoava, quem me encomendava à compaixão do Criador e me defendia contra o mundo de revólver na mão.
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/7173/maria- jose. Acesso em: 05 fev. 2022.
No trecho do parágrafo 3 “já não se importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava o revólver para a defesa dos filhos e netos”, a conjunção mas pode ser
substituída, sem alteração de sentido, por
a) caso
b) portanto
c) logo
d) porque
e) porém
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CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Administrador/2022
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
Texto
Entulho eletrônico: risco iminente para a saúde e o ambiente
Os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (lixo eletroeletrônico) são, por definição, produtos que têm componentes elétricos e eletrônicos e que, por razões de
obsolescência (perspectiva ou programada) e impossibilidade de conserto, são descartados pelos consumidores. Os exemplos mais comuns são televisores e
equipamentos de informática e telefonia, mas a lista inclui eletrodomésticos, equipamentos médicos, brinquedos, sistemas de alarme, automação e controle.
28)
Obsolescência programada é a decisão intencional de fabricar um produto que se torne obsoleto ou não funcional após certo tempo, para forçar o consumidor a comprar
uma nova geração desse produto. Já a obsolescência perspectiva é uma forma de reduzir a vida útil de produtos ainda funcionais. Nesse caso, são lançadas novas
gerações com aparência inovadora e pequenas mudanças funcionais, dando à geração em uso aspecto de ultrapassada, o que induz o consumidor à troca.
O lixo eletroeletrônico é mais um desafio que se soma aos problemas ambientais da atualidade. O consumidor raramente reflete sobre as consequências do consumo
crescente desses produtos, preocupando- se em satisfazer suas necessidades. Afinal, eletroeletrônicos são tidos como sinônimos de melhor qualidade de vida, e a
explosão da indústria da informação é uma força motriz da sociedade, oferecendo ferramentas para rápidos avanços na economia e no desenvolvimento social. O mundo
globalizado impõe uma constante busca de informações em tempo real, e a sua interação com novas tecnologias traz maiores oportunidades e benefícios, segundo estudo
da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso exerce um fascínio irresistível para os jovens.
Dois aspectos justificam a inclusão dos eletroeletrônicos entre as preocupações da ONU: as vendas crescentes, em especial nos mercados emergentes (inclusive o Brasil),
e a presença de metais e substâncias tóxicas em muitos componentes, trazendo risco à saúde e ao meio ambiente. Segundo a ONU, são gerados hoje 150 milhões de
toneladas de lixo eletroeletrônico por ano, e esse tipo de resíduo cresce a uma velocidade três a cinco vezes maior que a do lixo urbano.
AFONSO, J. C. Revista Ciência Hoje, n. 314, maio 2014. São Paulo: SBPC. Disponível em: https://cienciahoje.periodicos.capes. gov.br/storage/acervo/ch/ch_314.pdf. Adaptado.
No trecho do 3o parágrafo “segundo estudo da Organização das Nações Unidas”, a palavra destacada expressa ideia de
a) condição
b) concessão
c) conformidade
d) causalidade
e) temporalidade
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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
Privacidade digital: quais são os limites
Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros usuários de internet, representando cerca de 69,8% da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo,
cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smartphone.
Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (quase) utópico. Uma vez na rede, a informação está registrada para sempre: deixamos rastros que podem ser
descobertos a qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa é uma discussão que precisa ser feita. Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para os
usuários. Vale lembrar, por exemplo, que não são apenas as redes sociais que expõem as pessoas. Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado por
diferentes empresas e provedores.
A questão central não se resume somente à política de privacidade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a
sua política de proteção de dados.
29)
A segurança da informação já se transformou em uma área estratégica para qualquer tipo de empresa. Independentemente da demanda de armazenamento de dados de
clientes, as organizações têm um universo de dados institucionais que precisam ser salvaguardados.
Estamos diante de uma realidade já configurada: a coleta de informações da internet não para, e esse é um caminho sem volta. Agora, a questão é: nós, clientes,
estamos prontos e dispostos a definir o limite da privacidade digital? O interesse maior é nosso! Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser?
O conteúdo é realmente do usuário?
Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito possivelmente não. Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a
partir do momento em que um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é mais do usuário.
Daí a importância da conscientização. É preciso que tanto clientes como empresas busquem mais informação e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações, cabe o
desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade digital.
Vivemos em uma época em que todo mundo pode falar permanentemente o que quer. Nesse contexto, a informação deixou de ser algo confiável
e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e se proteger. Precisamos de consciência, senso crítico, responsabilidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É
fato que ela não é segura, a questão, então, é como usá-la de maneira mais inteligente e contribuir para fortalecer a privacidade digital? Essa é uma causa comum a
todos os usuários da rede.
Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/privacidade-digital
-quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 2021.
Adaptado.
No trecho “Às organizações, cabe o desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade digital” (parágrafo
8), a expressão destacada expressa a noção de
a) condição
b) finalidade
c) concessão
d) causalidade
e) comparação
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CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração/2018
Língua Portuguesa (Português) - Conjunção
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. Pura ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de mo dizer muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição
mesma, um conjunto de qualidades sólidas e finas, amorável, elegante, austera, um modelo. E a confiança não parava aí. De fresta que era, chegou a porta escancarada.
Um dia confessou-me que trazia uma triste carcoma na existência; faltava -lhe a glória pública. Animei-o; disse-lhe muitas coisas bonitas, que ele ouviu com aquela unção
religiosa de um desejo que não quer acabar de morrer; então compreendi que a ambição dele andava cansada de bater as asas, sem poder abrir o voo. Dias depois
disse-me todos os seus tédios e desfalecimentos, as amarguras engolidas, as raivas sopitadas; contou-me que a vida política era um tecido de invejas, despeitos, intrigas,
perfídias, interesses, vaidades. Evidentemente havia aí uma crise de melancolia; tratei de combatê-la.
30)
— Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não pode imaginar o que tenho passado. Entrei na política por gosto, por família, por ambição, e um pouco por vaidade.
Já vê que reuni em mim só todos os motivos que levam o homem à vida pública; faltou-me só o interesse de outra natureza. Vira o teatro pelo lado da plateia; e, palavra,
que era bonito! Soberbo cenário, vida, movimento e graça na representação. Escriturei-me; deram-me um papel que... Mas para que o estou a fatigar com isto? Deixe-me
ficar com as minhas amofinações. Creia que tenho passado horas e dias... Não há constância de sentimentos, não há
gratidão, não há nada... nada.... nada...
Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no ar, parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco de seus próprios pensamentos. Após alguns instantes,
ergueu-se e estendeu-me a mão: — O senhor há de rir-se de mim, disse ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha um negócio, que me mordia o espírito. E ria, de um
jeito sombrio e triste; depois pediu- me que não referisse a ninguém o que se passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor não se passara nada. Entraram dois deputados
e um chefe político da paróquia. Lobo Neves recebeu-os com alegria, a princípio um tanto postiça, mas logo depois natural. No fim de meia hora, ninguém diria que ele
não era o mais afortunado dos homens; conversava, chasqueava, e ria, e riam todos.
ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas
; IN: CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis para jovens leitores. Rio de Janeiro: Eduerj, 2008.
Em “Como adorasse a mulher, não se vexava de mo dizer muitas vezes” (. 2-3), o conector como estabelece, com a oração seguinte, uma relação semântica de
a) causa
b) condição
c) contraste
d) comparação
e) consequência
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CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018
Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego da forma verbal há é adequado em:
a) A melhor forma de salvar o futuro do planeta é persuadir a população de que cabe há cada pessoa o dever de economizar água.
b) A vida das pessoas há muito tempo depende da energia elétrica para a manutenção de aparelhos cada vez mais sofisticados.
c) O mundo está próximo de uma derrocada devido há escassez de chuvas necessárias para solucionar o problema da seca que atinge a população.
d) Os estudiosos pesquisam há melhor forma de substituir o uso de combustíveis poluentes por outros que causem menos danos aos indivíduos.
e) O excesso de ruídos afeta há saúde física e mental, e é o causador da poluição sonora, que é considerada crime ambiental.
31)
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CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018
Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Como as espécies irão reagir às mudanças climáticas
A presença de gases de efeito estufa na atmosfera tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas. Desde o início da Revolução Industrial, em 1760, a concentração
desses gases cresceu mais de 30%. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), até o fim do século 21, a concentração de
CO2 pode chegar ao dobro da atual. Desde 2012, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa de desvendar o que irá acontecer caso as previsões dos cientistas
se concretizem.
O CO2, ou gás carbônico, é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera, pois forma uma camada que impede que a radiação solar, refletida pela
superfície em forma de calor, se dissipe no espaço, o que garante as condições de temperatura e clima necessários para a existência da vida na Terra.
As principais causas desse crescimento alarmante de gases de efeito estufa estão associadas à queima de combustíveis fósseis, às mudanças no uso do solo, à extinção
de florestas, transformadas em áreas agrícolas ou urbanas. Uma consequência do aumento da concentração desses gases na atmosfera é a elevação da temperatura em
até 5°C em algumas regiões do planeta até o final do século. Por exemplo, é esperada uma elevação da temperatura de até 6°C na região amazônica, além da redução
em 45% do volume de chuvas. Essas alterações climáticas podem trazer diversas e catastróficas consequências, como ondas de calor e estiagens ou chuvas concentradas
em determinados períodos.
Tais fatores afetarão a biodiversidade (riqueza e variedade do mundo natural) na Terra. Isso ocorre porque são as plantas, os animais e os microrganismos que
fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano. Além disso, afetarão, também, as interações entre espécies, a
estrutura dos ecossistemas e a prestação de serviços ambientais, resultando em grandes — e talvez irreversíveis — impactos à vida na Terra.
Os efeitos das mudanças climáticas não são semelhantes em todos os lugares, ou seja, conhecimentos obtidos em um ambiente não serão necessariamente os mesmos
em outros ambientes onde as espécies são diferentes e organizadas de maneiras distintas. Por exemplo, embora as espécies de plantas possam apresentar respostas
parecidas ao aumento do CO2 e da temperatura — como altas taxas de crescimento —, as consequências em um dado ecossistema podem ser o domínio de uma espécie
com características invasoras, resultando em grandes problemas no funcionamento do ecossistema e até na extinção de espécies e perda da biodiversidade.
Pesquisadores de algumas universidades e centros de pesquisa brasileiros vêm realizando experimentos a fim de conhecer os efeitos das mudanças climáticas em
espécies de interesse econômico: nativas, invasoras ou cultivadas. Entre os aspectos mais importantes a serem compreendidos, estão as alterações no desenvolvimento e
na fotossíntese das plantas, e a consequência disso para as espécies que interagem com elas. Por exemplo, se algumas plantas sofrerem estresse pela elevação de
temperatura em determinadas fases do desenvolvimento, o resultado pode ser devastador, comprometendo totalmente as colheitas. Esse é um dos aspectos mais
preocupantes, no contexto de mudanças climáticas, por afetar diretamente a disponibilidade de alimentos e a segurança alimentar da humanidade.
Estudos como esses são de grande importância, pois só de plantas o Brasil tem em seu território mais de 55 mil espécies (cerca de 22% da diversidade mundial) em
biomas bastante distintos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
O estado de alerta é mundial e crescente. A preocupação quanto ao futuro do planeta frente às mudanças climáticas aumentou o interesse em pesquisas científicas
nessa área, mas ainda há muito a ser feito para que possamos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) ao novo cenário climático. Assim, a ampliação desses
estudos é fundamental e urgente para que possamos eficientemente nos adaptar e investir na mitigação dos impactos das mudanças climáticas.
BORDIGNON, L.; OKI, Y.; FARIA, A.P. Revista Ciência Hoje, 341. 28 out. 2016. Disponível em: http://www.cienciahoje.
org.br/revista/materia/id/1104/n/como_as_especies_irao_reagir_as_mudancas_climaticas. Acesso em: 05 dez. 2017. Adaptado.
No trecho do texto “mas ainda há muito a ser feito para que possamos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) ao novo cenário climático.”, a palavra
destacada é uma forma do verbo “haver” no sentido de “existir”. A mesma ocorrência, respeitando-se a norma-padrão, verifica-se em:
a) As alterações na fotossíntese das plantas estão entre os aspectos mais importantes há serem estudados nas investigações sobre o clima.
b) De acordo com o IPCC, há concentração de CO2 pode chegar, até o fim do século 21, ao dobro do que representa nos dias de hoje.
32)
c) Em razão das consequências das mudanças climáticas na vida do planeta, há atualmente uma grande preocupação com o aumento do CO2.
d) Estudos que abrangem desde o trabalho de micro-organismos no solo até há fisiologia de eucaliptos nativos estão em andamento desde o ano de 2012.
e) Pesquisadores brasileiros realizaram diversos experimentos há fim de diminuir os efeitos de alterações do clima nas plantas.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
Implantação do código de ética nas empresas
Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. Ao nascer, o
homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto
de normas e valores dos grupos sociais em um contexto.
A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de
modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana.
Mas ela não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da
humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada natural.
Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta
como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade
dos outros.
As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização, se tornem parte
de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser definida como a
transparência nas relações e a preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade.
Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre a ética. Algumas empresas já implantaram,
inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta
ética ou mesmo a implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos para o sucesso e para o
bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização.
O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a
postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a
que se dirige e encontre respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de vivenciá-lo.
As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento profissional, lealdade mútua, respeito entre chefes e subordinados, saúde e
segurança, propriedade da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código
de Ética. Cumprir horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de atitudes que mostram aos
superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da instituição.
33)
O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores, comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de
Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados
ao crescimento pessoal e profissional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando diretrizes sobre as relações
com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras.
Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, profissão, sociedade e para consigo próprio.
MARTINS,Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital. ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.
O texto afirma, no parágrafo 2, que os princípios e disposições éticos têm como objetivo “balizar as ações humanas”. O verbo destacado tem o sentido de
a) criar particularidades.
b) definir uma sinalização.
c) estabelecer parâmetros.
d) facilitar a percepção.
e) indicar diferenças.
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CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023
Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
Pix: é o fim do dinheiro em espécie?
O Pix muda a forma como realizamos transações financeiras. Representará realmente o fim do DOC e da TED? O boleto bancário está ainda mais ameaçado de extinção?
E o velho cheque vai resistir a esses novos tempos?
Abrangente como é, o Pix pode reduzir ou acabar com a circulação das notas de real? Essa é uma pergunta sem resposta fácil. O fato é que o avanço das transações
financeiras eletrônicas, em detrimento do uso do dinheiro em papel,(a)
pode ser benéfico para o Brasil, em vários sentidos. O Pix tem tudo para ser o empurrãozinho que
nos falta para chegarmos a esse cenário.
E por que o dinheiro em espécie resiste? Talvez você esteja entre aqueles que compram no supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a farmácia.
(b) Mas a feira da semana e os churros na esquina você paga com “dinheiro vivo”, certo? Um dos fatores que escoram a circulação de papel-moeda no Brasil é a
informalidade.
Atrelada a isso está a situação dos desbancarizados. A dificuldade que muita gente teve para receber o auxílio emergencial, durante a pandemia, jogou luz sobre um
problema notado há tempos: a enorme quantidade de brasileiros que não têm acesso a serviços bancários.(c)
O pouco de dinheiro que entra no orçamento dessas
pessoas precisa ser gasto rapidamente para subsistência.
Não há base financeira suficiente para justificar movimentações bancárias. Também pesa para o time dos “sem-banco” o baixo nível de educação ou a falta de
familiaridade com a tecnologia.
34)
O fator cultural também favorece a circulação do dinheiro em espécie. É provável que você conheça alguém que, mesmo tendo boa renda, prefere pagar boletos ou
receber pagamentos com cédulas simplesmente por estar acostumado a elas. Para muita gente que faz parte dessa turma, dinheiro vivo é dinheiro recebido ou pago na
hora. Não é preciso esperar a TED cair ou o dia virar para o boleto ser compensado. Isso pesa mais do que a conveniência de se livrar da fila da lotérica.
Embora o Brasil tenha um sistema bancário que suporta vários tipos de transações, o país estava ficando para trás no que diz respeito a pagamentos instantâneos. O Pix
veio para preencher essa lacuna.
A modalidade permite transações em qualquer horário e dia, incluindo finais de semana e feriados.
Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a forma como lidamos com o dinheiro, pois implica envio ou recebimento imediato: as transações via Pix são concluídas
rapidamente.
É o fim do papel-moeda? Não é tão simples assim. O Pix não foi idealizado com o propósito exclusivo de acabar com os meios de pagamento e transferência atuais, muito
menos com o papelmoeda, mas para fazer o sistema financeiro do Brasil evoluir e ficar mais competitivo.
Apesar disso, não é exagero esperar que, à medida que a população incorpore o sistema à sua rotina, o uso de DOC, TED, boletos e cartões caia.(d)
Eventualmente,
algum desses meios poderá ser descontinuado, mas isso não acontecerá tão cedo — vide o exemplo do cheque, que não “morreu” com a chegada do cartão.
No caso das cédulas, especialistas do mercado financeiro apontam para uma diminuição de circulação, mas não para um futuro próximo em que o papel-moeda deixará
de existir. Para que esse cenário se torne realidade, é necessário, sobretudo, atacar a desbancarização. O medo ou a pouca familiaridade com a tecnologia podem ser
obstáculos, mas o Pix é tão interessante para o país que o próprio comércio incentiva o público mais resistente a aderir a ele.(e)
ALECRIM, E. Disponível em: https://tecnoblog.net/especiais/ pix-fim-dinheiro-especie-
brasil/. Publicado em novembro de 2020. Acesso em: 2 dez. 2022. Adaptado.
O trecho do texto que explica o sentido do termo “desbancarizado” é
a) “o avanço das transações financeiras eletrônicas, em detrimento do uso do dinheiro em papel”
b) “aqueles que compram no supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a farmácia”
c) “a enorme quantidade de brasileiros que não têm acesso a serviços bancários”
d) “à medida que a população incorpore o sistema à sua rotina, o uso de DOC, TED, boletos e cartões caia”
e) “o próprio comércio incentiva o público mais resistente a aderir a ele”
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
Floresta amazônica vai virar savana
Pesquisadores afirmam que mudança no ecossistema da Amazônia é iminente
Se a Amazônia perder mais de 20% de sua área para o desmatamento, ela pode se descaracterizar de tal forma que deixaria de ser uma floresta e se transformaria em
área de savana, alertam dois conceituados pesquisadores da área, em um artigo publicado recentemente. Hoje, o desmatamento acumulado está em 17%.
Os cientistas acreditam que as sinergias negativas entre desmatamento, mudanças climáticas e uso indiscriminado de incêndios florestais indicam um tipping point (ponto
crítico), um ponto sem volta, para transformar as partes Sul, Leste e central da Amazônia em um ecossistema não florestal se o desmatamento chegar a entre 20% e
25%.
Os pesquisadores partiram do conceito da “savanização” da Amazônia, que surgiu após a descoberta de que as florestas interferem no regime de chuvas. Na Amazônia,
por exemplo, estima-se que metade das chuvas na região é resultado da umidade produzida pela evapotranspiração (a transpiração das árvores), que “recicla” as
correntes de ar úmido provenientes do Oceano Atlântico.
Caso perca uma quantidade grande de árvores, a floresta recicla menos chuva, ficando mais suscetível a incêndios. O fogo altera a vegetação, favorecendo o avanço de
gramíneas onde antes havia espécies florestais. O resultado desse processo ecológico é que grandes fragmentos de florestas se transformam em savanas ou cerrados,
descaracterizando a Amazônia como a conhecemos hoje.
A primeira estimativa de qual seria o tipping point para a Amazônia virar savana foi feita em um estudo em 2007, e chegou à conclusão de que esse valor era de 40% de
florestas derrubadas. Só que esse estudo avaliou apenas uma variável, o desmatamento. Segundo um dos autores, quando se consideram outros fatores, como os
incêndios florestais e o aquecimento global, essa margem diminui consideravelmente. Os focos de incêndio têm aumentado. O aquecimento global já está acontecendo,
com um aumento de 1 grau Celsius na temperatura média da Amazônia.
De acordo com uma especialista em ciência e Amazônia, a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem resiliência, ela
consegue resistir a algum desmatamento. Mas essa possibilidade não é infinita, chega a um ponto que não tem retorno. Além disso, é preciso considerar a população da
região, investindo na produção com sustentabilidade.
Uma das propostas para que se possa evitar o tipping point é o reflorestamento. Com esse objetivo, o Brasil se comprometeu, na Conferência da ONU sobre Clima em
Paris, em 2015, a reflorestar 12 milhões de hectares até 2030.
CALIXTO, B. O Globo. Sociedade. Rio de Janeiro, 22 fev. 2018. Adaptado.
A palavra resiliência refere-se à capacidade de voltar ao estado natural, principalmente após alguma situação crítica e fora do comum. Ela é utilizada em várias áreas do
conhecimento.
Em “De acordo com uma especialista em ciência e Amazônia, a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem
resiliência” (parágrafo 6), o sentido dessa palavra no contexto é a(o)
a) aptidão de um determinado sistema para recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação.
b) capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder a qualquer coação.
c) possibilidade de tomar uma decisão quando se tem medo do que isso possa ocasionar, quando está sob pressão.
d) propriedade de os materiais que acumulam energias voltarem ao normal, quando então são expostos a situações de estresse ou choque.
e) equilíbrio emocional para lidar com os problemas relacionados ao contexto laboral, quando as situações não ocorrem como o esperado.
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CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2023
Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões
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  • 1. 1) 2) Port BNB - 200 Questões https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3HPRL Ordenação: Por Matéria e Assunto (data) www.tecconcursos.com.br/questoes/665139 CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018 Língua Portuguesa (Português) - Substantivo As palavras juiz, suor e várzea, ao serem passadas para o plural, apresentam a seguinte grafia: a) juízes; suores; várzeas b) juizes; suores; varzeas c) juízes; suóres; várzeas d) juizes; suórs; varzeas e) juízeis; suóreis; várzeeis www.tecconcursos.com.br/questoes/1175648 CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019 Língua Portuguesa (Português) - Adjetivo Texto I Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor? Obsolescência programada é exercida quando um produto tem vida útil menor do que a tecnologia permitiria, motivando a compra de um novo modelo — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são exemplos evidentes dessa prática . Uma câmera com uma resolução melhor pode motivar a compra de um novo celular, ainda que o modelo anterior funcione perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga do consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente necessitar deles. No entanto, traz benefícios, como o acesso às novidades. (A) (B)
  • 2. Planejar inovação é extremamente importante para melhoria e aumento da capacidade técnica de um produto num mercado altamente competitivo. Já imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? O desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista técnico, quando as empresas planejam um produto, já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois se trata de uma necessidade de sobrevivência no mercado. Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos quando um novo produto oferece características que os anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento facial ; ou a queda de desempenho do produto com relação ao atual padrão de mercado, como um smartphone que não roda bem os aplicativos atualizados. Outro sinal é detectado quando não é possível repor acessórios, como carregadores compatíveis, ou mesmo novos padrões, como tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão de um celular, por exemplo. Isso não significa que o consumidor está refém de trocas constantes de equipamento: é possível adiar a substituição de um produto, por meio de upgrades de hardware, como inclusão de mais memória, baterias e acessórios de expansão, pelo menos até o momento em que essa troca não compense financeiramente. Quanto à legalidade, o que se deve garantir é que os produtos mais modernos mantenham a compatibilidade com os anteriores, a fim de que o antigo usuário não seja forçado constantemente à compra de um produto mais novo se não quiser. É importante diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocorre quando atualizações cosméticas, como um novo design, fazem o produto parecer sem condições de uso, quando não está. É preciso lembrar também que a obsolescência programada se dá de forma diferente em cada tipo de equipamento. Um controle eletrônico de portão tem uma única função e pode ser usado por anos e anos sem alterações ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído em um ano ou dois, dependendo das necessidades do usuário, que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais brilhante. Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo eletrônico . Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser combatida na restrição que possa causar ao usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais disponibilizar determinada função que era disponível pelo simples upgrade do sistema operacional, forçando a compra de um aparelho novo. O saldo geral é que as atualizações trazidas pela obsolescência programada trazem benefícios à sociedade, como itens de segurança mais eficientes em carros e conectabilidade imediata e de alta qualidade entre pessoas. É por conta disso que membros de uma mesma família que moram em países diferentes podem conversar diariamente, com um custo relativamente baixo, por voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem trabalhar remotamente, com mais qualidade de vida, com ajuda de dispositivos móveis. RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor? Disponível em: <https://www. gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada- -inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsbt4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado. Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado apresenta valor discursivo de avaliação subjetiva, em relação ao substantivo a que se liga, em: a) “um produto tem vida útil” b) “exemplos evidentes dessa prática.” c) “uso de reconhecimento facial” d) “geração do lixo eletrônico” e) “moram em países diferentes” (C) (D) (E)
  • 3. 3) www.tecconcursos.com.br/questoes/2399403 CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais Pix: é o fim do dinheiro em espécie? O Pix muda a forma como realizamos transações financeiras. Representará realmente o fim do DOC e da TED? O boleto bancário está ainda mais ameaçado de extinção? E o velho cheque vai resistir a esses novos tempos? Abrangente como é, o Pix pode reduzir ou acabar com a circulação das notas de real? Essa é uma pergunta sem resposta fácil. O fato é que o avanço das transações financeiras eletrônicas, em detrimento do uso do dinheiro em papel, pode ser benéfico para o Brasil, em vários sentidos. O Pix tem tudo para ser o empurrãozinho que nos falta para chegarmos a esse cenário. E por que o dinheiro em espécie resiste? Talvez você esteja entre aqueles que compram no supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a farmácia. Mas a feira da semana e os churros na esquina você paga com “dinheiro vivo”, certo? Um dos fatores que escoram a circulação de papel-moeda no Brasil é a informalidade. Atrelada a isso está a situação dos desbancarizados. A dificuldade que muita gente teve para receber o auxílio emergencial, durante a pandemia, jogou luz sobre um problema notado há tempos: a enorme quantidade de brasileiros que não têm acesso a serviços bancários. O pouco de dinheiro que entra no orçamento dessas pessoas precisa ser gasto rapidamente para subsistência. Não há base financeira suficiente para justificar movimentações bancárias. Também pesa para o time dos “sem-banco” o baixo nível de educação ou a falta de familiaridade com a tecnologia. O fator cultural também favorece a circulação do dinheiro em espécie. É provável que você conheça alguém que, mesmo tendo boa renda, prefere pagar boletos ou receber pagamentos com cédulas simplesmente por estar acostumado a elas. Para muita gente que faz parte dessa turma, dinheiro vivo é dinheiro recebido ou pago na hora. Não é preciso esperar a TED cair ou o dia virar para o boleto ser compensado. Isso pesa mais do que a conveniência de se livrar da fila da lotérica. Embora o Brasil tenha um sistema bancário que suporta vários tipos de transações, o país estava ficando para trás no que diz respeito a pagamentos instantâneos. O Pix veio para preencher essa lacuna. A modalidade permite transações em qualquer horário e dia, incluindo finais de semana e feriados. Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a forma como lidamos com o dinheiro, pois implica envio ou recebimento imediato: as transações via Pix são concluídas rapidamente. É o fim do papel-moeda? Não é tão simples assim. O Pix não foi idealizado com o propósito exclusivo de acabar com os meios de pagamento e transferência atuais, muito menos com o papelmoeda, mas para fazer o sistema financeiro do Brasil evoluir e ficar mais competitivo. Apesar disso, não é exagero esperar que, à medida que a população incorpore o sistema à sua rotina, o uso de DOC, TED, boletos e cartões caia. Eventualmente, algum desses meios poderá ser descontinuado, mas isso não acontecerá tão cedo — vide o exemplo do cheque, que não “morreu” com a chegada do cartão. No caso das cédulas, especialistas do mercado financeiro apontam para uma diminuição de circulação, mas não para um futuro próximo em que o papel-moeda deixará de existir. Para que esse cenário se torne realidade, é necessário, sobretudo, atacar a desbancarização. O medo ou a pouca familiaridade com a tecnologia podem ser obstáculos, mas o Pix é tão interessante para o país que o próprio comércio incentiva o público mais resistente a aderir a ele.
  • 4. 4) ALECRIM, E. Disponível em: https://tecnoblog.net/especiais/ pix-fim-dinheiro-especie- brasil/. Publicado em novembro de 2020. Acesso em: 2 dez. 2022. Adaptado. O verbo implicar assume diferentes sentidos, dependendo de sua regência. No trecho “Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a forma como lidamos com o dinheiro, pois implica envio ou recebimento imediato”, o seu sentido é a) acarretar b) comprometer c) hostilizar d) importunar e) requerer www.tecconcursos.com.br/questoes/1755985 CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais Privacidade digital: quais são os limites Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros usuários de internet, representando cerca de 69,8% da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo, cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smartphone. Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (quase) utópico. Uma vez na rede, a informação está registrada para sempre: deixamos rastros que podem ser descobertos a qualquer momento. Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa é uma discussão que precisa ser feita. Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para os usuários. Vale lembrar, por exemplo, que não são apenas as redes sociais que expõem as pessoas. Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado por diferentes empresas e provedores. A questão central não se resume somente à política de privacidade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a sua política de proteção de dados. A segurança da informação já se transformou em uma área estratégica para qualquer tipo de empresa. Independentemente da demanda de armazenamento de dados de clientes, as organizações têm um universo de dados institucionais que precisam ser salvaguardados. Estamos diante de uma realidade já configurada: a coleta de informações da internet não para, e esse é um caminho sem volta. Agora, a questão é: nós, clientes, estamos prontos e dispostos a definir o limite da privacidade digital? O interesse maior é nosso! Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser? O conteúdo é realmente do usuário? Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito possivelmente não. Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a partir do momento em que um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é mais do usuário.
  • 5. 5) Daí a importância da conscientização. É preciso que tanto clientes como empresas busquem mais informação e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações, cabe o desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade digital. Vivemos em uma época em que todo mundo pode falar permanentemente o que quer. Nesse contexto, a informação deixou de ser algo confiável e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e se proteger. Precisamos de consciência, senso crítico, responsabilidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É fato que ela não é segura, a questão, então, é como usá-la de maneira mais inteligente e contribuir para fortalecer a privacidade digital? Essa é uma causa comum a todos os usuários da rede. Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/privacidade-digital -quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 2021. Adaptado. No trecho “Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser?” (parágrafo 6), a forma verbal destacada expressa a noção de a) dever b) certeza c) hipótese d) obrigação e) necessidade www.tecconcursos.com.br/questoes/834909 CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais Texto II O amor é valente Mesmo que mil tipos De ódio o mal invente, O amor, mesmo sozinho, Será sempre mais valente. Valente, forte, profundo Capaz de mudar o mundo Acalmar qualquer dor Vivemos nesse conflito. Mas confio e acredito Na valentia do amor. BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.
  • 6. 6) No trecho do Texto II “Mas confio e acredito / Na valentia do amor ” , os verbos destacados encontram-se no tempo presente. De acordo com a norma-padrão, se esses verbos destacados estivessem no tempo futuro, como ficaria o trecho? a) “Mas confiarei e acreditarei / Na valentia do amor” b) “Mas confiei e acreditei / Na valentia do amor” c) “Mas tenho confiado e acreditado / Na valentia do amor” d) “Mas confiara e acreditara / Na valentia do amor” e) “Mas confiando e acreditando / Na valentia do amor” www.tecconcursos.com.br/questoes/834963 CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais Texto I Gente Humilde Tem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto assim todo o meu peito se apertar Porque parece que acontece de repente Feito um desejo de eu viver sem me notar Igual a como quando eu passo no subúrbio Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar E aí me dá como uma inveja dessa gente Que vai em frente sem nem ter com quem contar São casas simples com cadeiras na calçada E na fachada escrito em cima que é um lar Pela varanda, flores tristes e baldias Como a alegria que não tem onde encostar E aí me dá uma tristeza no meu peito Feito um despeito de eu não ter como lutar E eu que não creio peço a Deus por minha gente É gente humilde, que vontade de chorar.
  • 7. 7) SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. Intérprete: Chico Buarque. In: C.B. Hollanda nº 4. Direção de produção: Manoel Barebein. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, faixa 4. A forma verbal em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em: a) Coado há pouco, o café perfumava todo o subúrbio às quatro da tarde. b) O trem tinha chego às onze horas e não sairia mais da estação. c) Eu soube que ela havia trago flores singelas para enfeitar as varandas. d) Eu tinha falo com Deus e pedido por minha gente. e) Todas as tardes, nós temos abrido as cadeiras na calçada, para uma boa conversa entre vizinhos. www.tecconcursos.com.br/questoes/834971 CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e Emprego dos Modos e Tempos Verbais Texto I Gente Humilde Tem certos dias em que eu penso em minha gente E sinto assim todo o meu peito se apertar Porque parece que acontece de repente Feito um desejo de eu viver sem me notar Igual a como quando eu passo no subúrbio Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar E aí me dá como uma inveja dessa gente Que vai em frente sem nem ter com quem contar São casas simples com cadeiras na calçada E na fachada escrito em cima que é um lar Pela varanda, flores tristes e baldias Como a alegria que não tem onde encostar E aí me dá uma tristeza no meu peito Feito um despeito de eu não ter como lutar E eu que não creio peço a Deus por minha gente É gente humilde, que vontade de chorar.
  • 8. 8) SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. Intérprete: Chico Buarque. In: C.B. Hollanda nº 4. Direção de produção: Manoel Barebein. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, faixa 4. Considere o emprego do verbo destacado no seguinte trecho do Texto I: “Que vai em frente sem nem ter com quem contar” . O verbo destacado tem o mesmo sentido em: a) O filho do barbeiro tem três anos e já sabe contar. b) Meu filho só consegue dormir depois de eu lhe contar uma história. c) Hoje em dia temos que contar com a sorte. d) Esses anos contam como tempo de serviço? e) Minha cidade natal já conta duzentos anos. www.tecconcursos.com.br/questoes/2693649 CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração/2023 Língua Portuguesa (Português) - Correlação Verbal À moda brasileira Estou me vendo debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira. Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portuguesa: Última flor do Lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura. Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu entendia, repensei baixando o olhar para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura que esperava por esses meus escritos? Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo com paciência enquanto enrolava o cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não tinham viajado para o exterior. Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portugal, França, Itália... Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade? Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu estaria hoje escrevendo em italiano, italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!
  • 9. 9) Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severidade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa obscura, entendeu agora? – acrescentou e levantou- se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa? Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de vime. Saía da cadeira de vime e ia para a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente falava noutra coisa ou ficava quieta. Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se quando a morte entrou, se nesse instante ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta! TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado. Considerando-se a correlação adequada entre tempos e modos verbais, a alternativa que, respeitando a norma-padrão, completa o período iniciado pelo trecho “A autora também teria sido lida se...” é a) escrever seus contos em outra língua. b) escrevera seus contos em outra língua. c) tiver escrito seus contos em outra língua. d) teria escrito seus contos em outra língua. e) tivesse escrito seus contos em outra língua. www.tecconcursos.com.br/questoes/1927567 CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Tecnologia da Informação/2022 Língua Portuguesa (Português) - Locução Verbal Uma cena É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escandaloso, mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, por cima das montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele trecho, onde as amendoeiras trançam suas copas, ainda é quase madrugada. Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol. É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco movimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais é o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, com suas vassouras e mangueiras, conversando sobre o futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou fora das gaiolas. Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, de corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o sorriso pronto a cumprimentar quem surja. No braço da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer -se num aceno, quando alguém passar.
  • 10. 10) É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos os dias. Parece coisa de antigamente. Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada placidamente em sua cadeira na calçada, observando as manhãs, está atrás das grades. Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez comentários vagos sobre as árvores crescidas no Aterro, sobre o excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e essas grades, me perguntou, por que todas essas grades? E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber o que dizer. Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de cobre. E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola assim, por trás de barras de ferro, que mesmo sendo de alumínio para não enferrujar são de um ferro simbólico, que prende, constrange, restringe. Eu, da calçada, vejo-a sempre por entre as tiras verticais de metal, sua figura frágil me fazendo lembrar os passarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendurados nas árvores. SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001. “E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber o que dizer.” O uso do verbo em destaque no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo estabelece que o fato representado por esse verbo se deu antes de outro fato passado. Esse mesmo significado é encontrado no que está destacado em: a) Ela já foi uma mulher alegre e jovial. b) A mesma cena se repete ao nascer de cada manhã. c) A velha senhora estava sentada na calçada enquanto amanhecia. d) Na última manhã, a velha senhora chegou e o sol já tinha surgido. e) As grades impressionariam qualquer um que chegasse à cidade. www.tecconcursos.com.br/questoes/2037059 CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Especialista em Proteção Radiológica/2022 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Texto Maria José Paulo Mendes Campos Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase sempre, violenta quando necessário. Eu era menino e apanhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma pedrada no outro e acabei com a briga por milagre. Visitava os miseráveis, internava indigentes enfermos, devotava-se ao alívio de misérias físicas e morais do próximo, estudava o mistério teológico, exigia sempre o mais difícil de si mesma, comungava todos os dias, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Mas nunca deixou de ter na gaveta o revólver que havia recebido, menina-
  • 11. 11) e-moça, das mãos do pai, e que empunhou no quintal noturno, perseguindo um ladrão, para espanto de meus cinco anos. Já perto dos setenta anos, ela explicava para um amigo meu que tinha chegado à humildade da velhice; já não se importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava o revólver para a defesa dos filhos e dos netos. Tratou-me com a dureza e o carinho que mereciam a rebeldia e o verdor da minha meninice. Ensinou- me a ler as primeiras sentenças; me falava do Cura d’Ars e nos dois Franciscos, o de Sales e o de Assis; apresentou-me aos contos de Edgar Poe e aos poemas de Baudelaire; dizia-me sorrindo versos de Antônio Nobre que havia decorado quando menina; discutia comigo as ideias finais de Tolstoi; escutava maternalmente meus contos toscos. Quando me desgarrei nos primeiros envolvimentos adolescentes, Maria José, com irônico afeto, me repetia a advertência de Drummond: “Paulo, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será”. Logo que me fiz homenzinho, deixou a dureza e se fez minha amiga: nada me perguntava, adivinhava tudo. Terna e firme, nunca lhe vi a fraqueza da pieguice. Com o gosto espontâneo da qualidade das coisas, renunciou às vaidades mais singelas. Sensível, alegre, aprendeu a encarar o sofrimento de olhos lúcidos. Fiel à disciplina religiosa, compreendia celestialmente as almas que perdiam o rumo. Fé, Esperança e Caridade eram para ela a flecha e o alvo das criaturas. Tornara-se tão íntima da substância terrestre – a dor – que se fazia difícil para o médico saber o que sentia; acabava dizendo que doía um pouco, por delicadeza. Capaz de longos jejuns e abstinências, já no final da vida, podia acompanhar um casal amigo a Copacabana, passar do bar da moda ao restaurante diferente, beber dois cafés ou três uísques em santa serenidade e aceitar com alegria o prato exótico. Gostava das pessoas erradas, consumidas de paixão, admirava São Paulo e Santo Agostinho, acreditava que era preciso se fazer violência para entrar no reino celeste. Poucas horas antes de morrer, pediu um conhaque e sorriu, destemida e doce, como quem vai partir para o céu. Santificara-se. Deus era o dia e a noite de seu coração, o Pai, a piedade, o fogo do espírito. Perdi quem me amava e perdoava, quem me encomendava à compaixão do Criador e me defendia contra o mundo de revólver na mão. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/7173/maria- jose. Acesso em: 05 fev. 2022. Em que frase o verbo irregular destacado está empregado de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa? a) Os médicos preveram que ela teria complicações da doença. (verbo PREVER) b) Se eu me oposse a suas orientações, ela me advertia. (verbo OPOR) c) Minha mãe sempre me acodia nos momentos difíceis. (verbo ACUDIR) d) Maria José sempre soube defender filhos e netos. (verbo SABER) e) Quando entrava numa briga, ela sempre intervia em meu favor. (verbo INTERVIR) www.tecconcursos.com.br/questoes/615398 CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo A forma verbal destacada está empregada adequadamente, de acordo com a norma-padrão no que se refere aos verbos impessoais, em:
  • 12. 12) a) Os estudiosos do mundo inteiro calculam que faz duas décadas que o consumo global ultrapassou a capacidade de recuperação total do planeta. b) O alerta repetido pelos interessados na redução da pobreza é: “Quantos anos têm que as políticas econômicas causam um enorme custo social!” c) O curso de engenharia florestal foi inserido no currículo porque faziam três semestres que os alunos demandavam essa nova formação. d) Os jornais noticiaram que, durante a conferência sobre o clima, haviam boas oportunidades de discutir temas relevantes para o planeta. e) É evidente que, nas questões de mudanças climáticas, tratam-se de opiniões que situam ambientalistas e economistas em grupos distintos. www.tecconcursos.com.br/questoes/636697 CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo “Guerra” virtual pela informação A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na história recente. As principais potências econômicas e militares do planeta decidiram partir para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes. As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da informação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamentos de informações sigilosas é cada vez maior e eles tendem a se tornar rotineiros. A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa o acervo mundial de informações. Diariamente circulam na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes. Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao YouTube a cada 24 horas. Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela informação. O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcançados até agora. Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de monitoração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem correlações que servem de base para decisões estratégicas. CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado. A forma verbal destacada atende às exigências da norma -padrão da língua portuguesa em: a) Ao digitar as senhas em público, é necessário que confiremos se há pessoas estranhas nos observando para garantir a segurança virtual. b) As informações pessoais deveriam ser digitadas de forma condensada para que cabessem todas no espaço próprio do questionário socioeconômico.
  • 13. 13) c) Os meios eletrônicos contribuem para que os estudantes retenham a maior parte das informações necessárias ao bom desempenho escolar. d) Para evitar a espionagem virtual é preciso que nós não consintemos na utilização dos nossos dados pessoais ao instalar novos aplicativos no celular. e) Quando algum consumidor querer comprar o último modelo de smartphone, pode agredir outros componentes da fila para tomar seu lugar. www.tecconcursos.com.br/questoes/1927556 CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Tecnologia da Informação/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Pessoais Uma cena É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escandaloso, mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, por cima das montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele trecho, onde as amendoeiras trançam suas copas, ainda é quase madrugada. Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol. É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco movimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais é o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, com suas vassouras e mangueiras, conversando sobre o futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou fora das gaiolas. Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, de corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o sorriso pronto a cumprimentar quem surja. No braço da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer -se num aceno, quando alguém passar. É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos os dias. Parece coisa de antigamente. Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada placidamente em sua cadeira na calçada, observando as manhãs, está atrás das grades. Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez comentários vagos sobre as árvores crescidas no Aterro, sobre o excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e essas grades, me perguntou, por que todas essas grades? E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber o que dizer. Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de cobre. E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola assim, por trás de barras de ferro, que mesmo sendo de alumínio para não enferrujar são de um ferro simbólico, que prende, constrange, restringe. Eu, da calçada, vejo-a sempre por entre as tiras verticais de metal, sua figura frágil me fazendo lembrar os passarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendurados nas árvores. SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Record, 2001. O emprego do pronome oblíquo em destaque respeita a norma-padrão da língua em: a) Quando perguntaram sobre as grades, fiquei sem saber o que lhes dizer.
  • 14. 14) b) O sol oblíquo nasce atrás dos prédios, mas ainda não conseguiu vencer-lhes. c) A velha senhora está sempre lá. Já espero lhe ver quando saio todas as manhãs. d) Ainda demora para o sol nascer, mas, mesmo assim, a velha senhora já está lá a lhe esperar. e) Quando as pessoas passam na calçada, aquela senhora tem o sorriso pronto para lhes cumprimentar. www.tecconcursos.com.br/questoes/1174210 CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Pessoais Texto II Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e Pelé Os pedaços de coco in natura são colocados no liquidificador e triturados. O líquido resultante é coado com uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se aguardente. A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que uma bebida qualquer tenha encantado um time formado por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela Rô Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro). Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de Salvador. Localizado em uma garagem, ganhou o nome de MiniBar. A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho — chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel. Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos, em que os garçons iam até os carros que apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade alavancou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros de batida por mês. SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio 2019, p. B2. Adaptado. A substituição da expressão destacada pelo que se encontra entre colchetes está de acordo com a norma-padrão em: a) Jorge Amado tomava a bebida sem açúcar. [tomava- lhe] b) Diolino gostava de mostrar a receita. [mostrá-la] c) Pelé bebia no carro porque era discreto. [bebia-lhe] d) Wando e Rô Rô também frequentavam o bar. [frequentavam- nos] e) O MiniBar produzia 6.000 litros por mês. [produzia-se]
  • 15. 15) 16) 17) www.tecconcursos.com.br/questoes/1757446 CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Relativos O período em que a palavra ou a expressão em destaque NÃO está empregada de acordo com a norma-padrão é: a) As professoras de que falamos são ótimas. b) A folha em que deve ser feita a prova é essa. c) A argumentação onde é provado o crime foi dele. d) O aluno cujo pai chegou é Pedro. e) As meninas que querem cortar os cabelos são aquelas. www.tecconcursos.com.br/questoes/667980 CESGRANRIO - ProV (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Júnior/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Relativos O pronome relativo tem a função de substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações. Considerando-se o emprego dos diferentes pronomes relativos, a frase que está em DESACORDO com os ditames da norma-padrão é: a) É um autor sobre cujo passado pouco se sabe. b) A ficção é a ferramenta onde os escritores trabalham. c) Já entrei em muitas livrarias, em todas por quantas passei. d) O autor de quem sempre falei vai autografar seus livros na Bienal. e) Os poemas por que os leitores mais se interessam estarão na coletânea. www.tecconcursos.com.br/questoes/835723 CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Direito/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes Relativos O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão em: a) Eram artistas de cujos trabalho todos gostavam.
  • 16. 18) b) A arquitetura, onde é uma arte, faz grandes mestres. c) Visitamos obras que os livros faziam menção a elas. d) Os artistas que todos elogiavam eram sempre os mesmos. e) Os mestres dentre as quais faziam um bom trabalho eram elogiados. www.tecconcursos.com.br/questoes/2299882 CESGRANRIO - Esc (BANRISUL)/BANRISUL/2023 Língua Portuguesa (Português) - Advérbio Implantação do código de ética nas empresas Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos grupos sociais em um contexto. A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural". Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros. As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser definida como a transparência nas relações e a preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade. Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização. O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de vivenciá-lo. As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento profissional, lealdade mútua, respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da instituição.
  • 17. 19) O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores, comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento pessoal e profissional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras. Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, profissão, sociedade e para consigo próprio. MARTINS,Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital. ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado. No texto, a circunstância apresentada pela palavra ou expressão em destaque está corretamente explicitada, entre colchetes, em: a) Em breve os estudantes de tecnologia terão a oportunidade de adquirir informações sobre moral e ética em suas aulas. [dúvida] b) Jamais saberemos o resultado do concurso se não forem divulgados os gabaritos. [intensidade] c) O bom relacionamento entre os participantes da instituição era esperado pelo gerente por ser tão satisfatório o ambiente de trabalho. [causa] d) O comportamento dos funcionários da empresa encarregados de orientar os candidatos à vaga de escriturário provavelmente é muito eficaz. [negação] e) O modo de agir dos empresários é responsável pela importância de sua instituição, uma vez que eles é que gerenciam efetivamente os meios econômicos. [afirmação] www.tecconcursos.com.br/questoes/1757430 CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021 Língua Portuguesa (Português) - Advérbio A palavra salário vem mesmo de “sal”? Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da Roma Antiga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz sentido. O dinheiro como o conhecemos surgiu no século 7 a.C., na forma de discos de metal precioso (moedas), e só foi adotado em Roma 300 anos depois. Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens não perecíveis e que tinham demanda garantida: barras de cobre (fundamentais para a fabricação de armas), sacas de grãos, pepitas de ouro (metal favorito para ostentar como enfeite), prata (o ouro de segunda divisão) e, sim, o sal. Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o que garantia a preservação da carne. A demanda por ele, então, tendia ao infinito. Ter barras de sal em casa funcionava como poupança. Você poderia trocá-las pelo que quisesse, a qualquer momento. As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornando o grande meio universal de troca – seja em Roma, seja em qualquer outro lugar. Mas a palavra “salário” segue viva, como um fóssil etimológico. Só há um detalhe: não há evidência de que soldados romanos recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. Roma não tinha um exército profissional no século 4 a.C. A força militar da época era formada por cidadãos comuns, que abandonavam seus afazeres voluntariamente para lutar em tempos de guerra (questão de sobrevivência). A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem do historiador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Jesus Cristo). Ele escreveu o seguinte: “Sal era uma das honrarias que os soldados recebiam após batalhas bem-sucedidas. Daí vem nossa palavra salarium.” Ou seja: o sal era um bônus para voluntários, não um salário para valer. Quando Roma passou a ter uma força militar profissional e permanente, no século 3 a.C., o soldo já era mesmo pago na forma de moedas.
  • 18. 20) VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal” VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado. A palavra destacada em “bem mais portáteis” (parágrafo 4) traz para o trecho uma ideia de a) adição b) adversidade c) comparação d) extensão e) soma www.tecconcursos.com.br/questoes/834905 CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018 Língua Portuguesa (Português) - Advérbio Texto II O amor é valente Mesmo que mil tipos De ódio o mal invente, O amor, mesmo sozinho, Será sempre mais valente. Valente, forte, profundo Capaz de mudar o mundo Acalmar qualquer dor Vivemos nesse conflito. Mas confio e acredito Na valentia do amor. BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017. A palavra que transmite a ideia de tempo no trecho do Texto II “O amor, mesmo sozinho, / Será sempre mais valente” é a) amor b) mesmo c) sempre d) sozinho
  • 19. 21) e) valente www.tecconcursos.com.br/questoes/834979 CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018 Língua Portuguesa (Português) - Preposição Texto II O acendedor de lampiões e nós Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o futuro. O futuro estampado no passado. Como São João do Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que já está acontecendo. Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento sobre as transformações em curso. Pois estava eu e ela perambulando pela vizinhança quando vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas das casas. Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gamaliel, lá em Juiz de Fora. E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é semelhante ao acendedor de lampiões que existia antes de eu nascer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz movida a gás, e de manhã vinha apagar a tal chama. [...] SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lampiões e nós. Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 ago. 2010. Fragmento. No Texto II, na passagem “saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento”, a palavra em negrito expressa um sentido que também se encontra na palavra destacada em: a) A casa que comprei é toda de madeira. b) Toda a minha família descende de libaneses. c) Sinto-me sempre mais disposto de manhã. d) Eu não gosto de falar de política. e) É muito triste saber que ainda há gente que morre de fome. www.tecconcursos.com.br/questoes/2300005 CESGRANRIO - Esc (BANRISUL)/BANRISUL/2023
  • 20. 22) Língua Portuguesa (Português) - Conjunção Implantação do código de ética nas empresas Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos grupos sociais em um contexto. A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada "natural". Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros. As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser definida como a transparência nas relações e a preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade. Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização. O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de vivenciá-lo. As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento profissional, lealdade mútua, respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da instituição. O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores, comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento pessoal e profissional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras. Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, profissão, sociedade e para consigo próprio. MARTINS,Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital. ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado. No trecho “É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética”, a palavra destacada expressa a ideia de
  • 21. 23) a) alternância b) causa c) condição d) conclusão e) contradição www.tecconcursos.com.br/questoes/2461123 CESGRANRIO - ATA (AgeRIO)/AgeRIO/2023 Língua Portuguesa (Português) - Conjunção Floresta amazônica vai virar savana Pesquisadores afirmam que mudança no ecossistema da Amazônia é iminente Se a Amazônia perder mais de 20% de sua área para o desmatamento, ela pode se descaracterizar de tal forma que deixaria de ser uma floresta e se transformaria em área de savana, alertam dois conceituados pesquisadores da área, em um artigo publicado recentemente. Hoje, o desmatamento acumulado está em 17%. Os cientistas acreditam que as sinergias negativas entre desmatamento, mudanças climáticas e uso indiscriminado de incêndios florestais indicam um tipping point (ponto crítico), um ponto sem volta, para transformar as partes Sul, Leste e central da Amazônia em um ecossistema não florestal se o desmatamento chegar a entre 20% e 25%. Os pesquisadores partiram do conceito da “savanização” da Amazônia, que surgiu após a descoberta de que as florestas interferem no regime de chuvas. Na Amazônia, por exemplo, estima-se que metade das chuvas na região é resultado da umidade produzida pela evapotranspiração (a transpiração das árvores), que “recicla” as correntes de ar úmido provenientes do Oceano Atlântico. Caso perca uma quantidade grande de árvores, a floresta recicla menos chuva, ficando mais suscetível a incêndios. O fogo altera a vegetação, favorecendo o avanço de gramíneas onde antes havia espécies florestais. O resultado desse processo ecológico é que grandes fragmentos de florestas se transformam em savanas ou cerrados, descaracterizando a Amazônia como a conhecemos hoje. A primeira estimativa de qual seria o tipping point para a Amazônia virar savana foi feita em um estudo em 2007, e chegou à conclusão de que esse valor era de 40% de florestas derrubadas. Só que esse estudo avaliou apenas uma variável, o desmatamento. Segundo um dos autores, quando se consideram outros fatores, como os incêndios florestais e o aquecimento global, essa margem diminui consideravelmente. Os focos de incêndio têm aumentado. O aquecimento global já está acontecendo, com um aumento de 1 grau Celsius na temperatura média da Amazônia. De acordo com uma especialista em ciência e Amazônia, a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem resiliência, ela consegue resistir a algum desmatamento. Mas essa possibilidade não é infinita, chega a um ponto que não tem retorno. Além disso, é preciso considerar a população da região, investindo na produção com sustentabilidade. Uma das propostas para que se possa evitar o tipping point é o reflorestamento. Com esse objetivo, o Brasil se comprometeu, na Conferência da ONU sobre Clima em Paris, em 2015, a reflorestar 12 milhões de hectares até 2030. CALIXTO, B. O Globo. Sociedade. Rio de Janeiro, 22 fev. 2018. Adaptado.
  • 22. 24) O trecho do texto em que se estabelece uma relação lógica de condição entre as ideias, marcada pela presença da palavra ou expressão destacada, é: a) “Caso perca uma quantidade grande de árvores, a floresta recicla menos chuva, ficando mais suscetível a incêndios.” (parágrafo 4) b) “quando se consideram outros fatores, como os incêndios florestais e o aquecimento global, essa margem diminui consideravelmente.” (parágrafo 5) c) “a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem resiliência, ela consegue resistir a algum desmatamento.” (parágrafo 6) d) “Mas essa possibilidade não é infinita, chega a um ponto que não tem retorno.” (parágrafo 6) e) “Uma das propostas para que se possa evitar o tipping point é o reflorestamento.” (parágrafo 7) www.tecconcursos.com.br/questoes/2690415 CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2023 Língua Portuguesa (Português) - Conjunção Brasil, paraíso dos agrotóxicos O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de tais commodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional? “Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas. “Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos. Segundo o economista do IBGE, que estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados. Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz. Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país. Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e na manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante uma médica da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Hoje, todo mundo come veneno”, afirma um agricultor. Produtores e especialistas alinhados ao modelo convencional de produção agrícola insistem: sem agrotóxicos seria impossível alimentar uma população mundial em constante expansão. Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população. Segundo eles, “a humanidade domina a agricultura há pelo menos 10 mil anos, e o modelo imposto no século 20 vem apagando a herança e o acúmulo de conhecimento dos métodos tradicionais.” Mas a pergunta que não quer calar é: será que um modelo dito “alternativo” teria potencial para alimentar uma população que, até 2050, deverá chegar a 9 bilhões? Certamente tem muito mais potencial do que o agronegócio que, hoje, não dá conta nem de alimentar 7 bilhões, retrucam estudiosos. Sistemas de produção descentralizados têm muito mais condições de produzir e distribuir alimentos em quantidade e qualidade. Precisamos de outra estrutura agrária – baseada em
  • 23. 25) propriedades menores, com produção diversificada, privilegiando mercados locais e contemplando a conservação da biodiversidade. A engenheira agrônoma Flávia Londres assina embaixo e defende que “Monoculturas são grandes desertos verdes. A agroecologia, portanto, requer uma mudança paradigmática no modelo agrário, que resultaria, na verdade, em uma mudança cultural”. KUGLER, H. Revista Ciência Hoje, n. 296, v. 50. RJ: SBPC. set. 2012. Adaptado. Considere os dois períodos do seguinte trecho do parágrafo 6: “Esses venenos seriam, portanto, um mal necessário, de acordo com esses produtores. Agricultores garantem que não há nenhuma dificuldade em produzir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, para alimentar a população”. Para transformá-los em um só período, mantendo-se o sentido do trecho original, deve-se empregar a palavra a) para b) porque c) quando d) portanto e) entretanto www.tecconcursos.com.br/questoes/2693651 CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração/2023 Língua Portuguesa (Português) - Conjunção À moda brasileira Estou me vendo debaixo de uma árvore, lendo a pequena história da literatura brasileira. Olavo Bilac! – eu disse em voz alta e de repente parei quase num susto depois que li os primeiros versos do soneto à língua portuguesa: Última flor do Lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura. Fiquei pensando, mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu entendia, repensei baixando o olhar para a terra. Se escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura que esperava por esses meus escritos? Fui falar com meu pai. Comecei por aquelas minhas sondagens antes de chegar até onde queria, os tais rodeios que ele ia ouvindo com paciência enquanto enrolava o cigarro de palha, fumava nessa época esses cigarros. Comecei por perguntar se minha mãe e ele não tinham viajado para o exterior. Meu pai fixou em mim o olhar verde. Viagens, só pelo Brasil, meus avós é que tinham feito aquelas longas viagens de navio, Portugal, França, Itália... Não esquecer que a minha avó, Pedrina Perucchi, era italiana, ele acrescentou. Mas por que essa curiosidade? Sentei-me ao lado dele, respirei fundo e comecei a gaguejar, é que seria tão bom se ambos tivessem nascido lá longe e assim eu estaria hoje escrevendo em italiano, italiano! – fiquei repetindo e abri o livro que trazia na mão: Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece! Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse me encarando com severidade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo? E as traduções? Renegar a língua é renegar o país, guarde isso E depois (ele voltou a abrir o livro), olha que beleza o que o poeta escreveu em
  • 24. 26) seguida, Amo-te assim, desconhecida e obscura, veja que confissão de amor ele fez à nossa língua! Tem mais, ele precisava da rima para sepultura e calhou tão bem essa obscura, entendeu agora? – acrescentou e levantou- se. Deu alguns passos e ficou olhando a borboleta que entrou na varanda: Já fez a sua lição de casa? Fechei o livro e recuei. Sempre que meu pai queria mudar de assunto ele mudava de lugar: saía da poltrona e ia para a cadeira de vime. Saía da cadeira de vime e ia para a rede ou simplesmente começava a andar. Era o sinal, Não quero falar nisso, chega. Então a gente falava noutra coisa ou ficava quieta. Tantos anos depois, quando me avisaram lá do pequeno hotel em Jacareí que ele tinha morrido, fiquei pensando nisso, ah! se quando a morte entrou, se nesse instante ele tivesse mudado de lugar. Mudar depressa de lugar e de assunto. Depressa, pai, saia da cama e fique na cadeira ou vá pra rua e feche a porta! TELLES, Lygia Fagundes. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002, p.109-111. Fragmento adaptado. “nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai para debaixo da terra, desaparece!”, o segmento em destaque pode articular-se com o segmento anterior, sem alteração do sentido original, empregando-se o conector a) quando b) portanto c) enquanto d) embora e) ou www.tecconcursos.com.br/questoes/2037050 CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Especialista em Proteção Radiológica/2022 Língua Portuguesa (Português) - Conjunção Texto Maria José Paulo Mendes Campos Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase sempre, violenta quando necessário. Eu era menino e apanhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma pedrada no outro e acabei com a briga por milagre. Visitava os miseráveis, internava indigentes enfermos, devotava-se ao alívio de misérias físicas e morais do próximo, estudava o mistério teológico, exigia sempre o mais difícil de si mesma, comungava todos os dias, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Mas nunca deixou de ter na gaveta o revólver que havia recebido, menina- e-moça, das mãos do pai, e que empunhou no quintal noturno, perseguindo um ladrão, para espanto de meus cinco anos. Já perto dos setenta anos, ela explicava para um amigo meu que tinha chegado à humildade da velhice; já não se importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava o revólver para a defesa dos filhos e dos netos. Tratou-me com a dureza e o carinho que mereciam a rebeldia e o verdor da minha meninice. Ensinou- me a ler as primeiras sentenças; me falava do Cura d’Ars e nos dois Franciscos, o de Sales e o de Assis; apresentou-me aos contos de Edgar Poe e aos poemas de Baudelaire; dizia-me sorrindo versos de Antônio Nobre que havia decorado quando menina; discutia comigo as ideias finais de Tolstoi; escutava maternalmente meus contos toscos. Quando me desgarrei nos primeiros envolvimentos adolescentes,
  • 25. 27) Maria José, com irônico afeto, me repetia a advertência de Drummond: “Paulo, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será”. Logo que me fiz homenzinho, deixou a dureza e se fez minha amiga: nada me perguntava, adivinhava tudo. Terna e firme, nunca lhe vi a fraqueza da pieguice. Com o gosto espontâneo da qualidade das coisas, renunciou às vaidades mais singelas. Sensível, alegre, aprendeu a encarar o sofrimento de olhos lúcidos. Fiel à disciplina religiosa, compreendia celestialmente as almas que perdiam o rumo. Fé, Esperança e Caridade eram para ela a flecha e o alvo das criaturas. Tornara-se tão íntima da substância terrestre – a dor – que se fazia difícil para o médico saber o que sentia; acabava dizendo que doía um pouco, por delicadeza. Capaz de longos jejuns e abstinências, já no final da vida, podia acompanhar um casal amigo a Copacabana, passar do bar da moda ao restaurante diferente, beber dois cafés ou três uísques em santa serenidade e aceitar com alegria o prato exótico. Gostava das pessoas erradas, consumidas de paixão, admirava São Paulo e Santo Agostinho, acreditava que era preciso se fazer violência para entrar no reino celeste. Poucas horas antes de morrer, pediu um conhaque e sorriu, destemida e doce, como quem vai partir para o céu. Santificara-se. Deus era o dia e a noite de seu coração, o Pai, a piedade, o fogo do espírito. Perdi quem me amava e perdoava, quem me encomendava à compaixão do Criador e me defendia contra o mundo de revólver na mão. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/7173/maria- jose. Acesso em: 05 fev. 2022. No trecho do parágrafo 3 “já não se importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava o revólver para a defesa dos filhos e netos”, a conjunção mas pode ser substituída, sem alteração de sentido, por a) caso b) portanto c) logo d) porque e) porém www.tecconcursos.com.br/questoes/2039960 CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Administrador/2022 Língua Portuguesa (Português) - Conjunção Texto Entulho eletrônico: risco iminente para a saúde e o ambiente Os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (lixo eletroeletrônico) são, por definição, produtos que têm componentes elétricos e eletrônicos e que, por razões de obsolescência (perspectiva ou programada) e impossibilidade de conserto, são descartados pelos consumidores. Os exemplos mais comuns são televisores e equipamentos de informática e telefonia, mas a lista inclui eletrodomésticos, equipamentos médicos, brinquedos, sistemas de alarme, automação e controle.
  • 26. 28) Obsolescência programada é a decisão intencional de fabricar um produto que se torne obsoleto ou não funcional após certo tempo, para forçar o consumidor a comprar uma nova geração desse produto. Já a obsolescência perspectiva é uma forma de reduzir a vida útil de produtos ainda funcionais. Nesse caso, são lançadas novas gerações com aparência inovadora e pequenas mudanças funcionais, dando à geração em uso aspecto de ultrapassada, o que induz o consumidor à troca. O lixo eletroeletrônico é mais um desafio que se soma aos problemas ambientais da atualidade. O consumidor raramente reflete sobre as consequências do consumo crescente desses produtos, preocupando- se em satisfazer suas necessidades. Afinal, eletroeletrônicos são tidos como sinônimos de melhor qualidade de vida, e a explosão da indústria da informação é uma força motriz da sociedade, oferecendo ferramentas para rápidos avanços na economia e no desenvolvimento social. O mundo globalizado impõe uma constante busca de informações em tempo real, e a sua interação com novas tecnologias traz maiores oportunidades e benefícios, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso exerce um fascínio irresistível para os jovens. Dois aspectos justificam a inclusão dos eletroeletrônicos entre as preocupações da ONU: as vendas crescentes, em especial nos mercados emergentes (inclusive o Brasil), e a presença de metais e substâncias tóxicas em muitos componentes, trazendo risco à saúde e ao meio ambiente. Segundo a ONU, são gerados hoje 150 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico por ano, e esse tipo de resíduo cresce a uma velocidade três a cinco vezes maior que a do lixo urbano. AFONSO, J. C. Revista Ciência Hoje, n. 314, maio 2014. São Paulo: SBPC. Disponível em: https://cienciahoje.periodicos.capes. gov.br/storage/acervo/ch/ch_314.pdf. Adaptado. No trecho do 3o parágrafo “segundo estudo da Organização das Nações Unidas”, a palavra destacada expressa ideia de a) condição b) concessão c) conformidade d) causalidade e) temporalidade www.tecconcursos.com.br/questoes/1755976 CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021 Língua Portuguesa (Português) - Conjunção Privacidade digital: quais são os limites Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros usuários de internet, representando cerca de 69,8% da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo, cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smartphone. Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (quase) utópico. Uma vez na rede, a informação está registrada para sempre: deixamos rastros que podem ser descobertos a qualquer momento. Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa é uma discussão que precisa ser feita. Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para os usuários. Vale lembrar, por exemplo, que não são apenas as redes sociais que expõem as pessoas. Infelizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado por diferentes empresas e provedores. A questão central não se resume somente à política de privacidade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a sua política de proteção de dados.
  • 27. 29) A segurança da informação já se transformou em uma área estratégica para qualquer tipo de empresa. Independentemente da demanda de armazenamento de dados de clientes, as organizações têm um universo de dados institucionais que precisam ser salvaguardados. Estamos diante de uma realidade já configurada: a coleta de informações da internet não para, e esse é um caminho sem volta. Agora, a questão é: nós, clientes, estamos prontos e dispostos a definir o limite da privacidade digital? O interesse maior é nosso! Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser? O conteúdo é realmente do usuário? Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito possivelmente não. Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a partir do momento em que um conteúdo é postado, ele faz parte da rede e não é mais do usuário. Daí a importância da conscientização. É preciso que tanto clientes como empresas busquem mais informação e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações, cabe o desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade digital. Vivemos em uma época em que todo mundo pode falar permanentemente o que quer. Nesse contexto, a informação deixou de ser algo confiável e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e se proteger. Precisamos de consciência, senso crítico, responsabilidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É fato que ela não é segura, a questão, então, é como usá-la de maneira mais inteligente e contribuir para fortalecer a privacidade digital? Essa é uma causa comum a todos os usuários da rede. Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/privacidade-digital -quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 2021. Adaptado. No trecho “Às organizações, cabe o desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade digital” (parágrafo 8), a expressão destacada expressa a noção de a) condição b) finalidade c) concessão d) causalidade e) comparação www.tecconcursos.com.br/questoes/637570 CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração/2018 Língua Portuguesa (Português) - Conjunção Memórias Póstumas de Brás Cubas Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. Pura ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de mo dizer muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição mesma, um conjunto de qualidades sólidas e finas, amorável, elegante, austera, um modelo. E a confiança não parava aí. De fresta que era, chegou a porta escancarada. Um dia confessou-me que trazia uma triste carcoma na existência; faltava -lhe a glória pública. Animei-o; disse-lhe muitas coisas bonitas, que ele ouviu com aquela unção religiosa de um desejo que não quer acabar de morrer; então compreendi que a ambição dele andava cansada de bater as asas, sem poder abrir o voo. Dias depois disse-me todos os seus tédios e desfalecimentos, as amarguras engolidas, as raivas sopitadas; contou-me que a vida política era um tecido de invejas, despeitos, intrigas, perfídias, interesses, vaidades. Evidentemente havia aí uma crise de melancolia; tratei de combatê-la.
  • 28. 30) — Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não pode imaginar o que tenho passado. Entrei na política por gosto, por família, por ambição, e um pouco por vaidade. Já vê que reuni em mim só todos os motivos que levam o homem à vida pública; faltou-me só o interesse de outra natureza. Vira o teatro pelo lado da plateia; e, palavra, que era bonito! Soberbo cenário, vida, movimento e graça na representação. Escriturei-me; deram-me um papel que... Mas para que o estou a fatigar com isto? Deixe-me ficar com as minhas amofinações. Creia que tenho passado horas e dias... Não há constância de sentimentos, não há gratidão, não há nada... nada.... nada... Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no ar, parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco de seus próprios pensamentos. Após alguns instantes, ergueu-se e estendeu-me a mão: — O senhor há de rir-se de mim, disse ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha um negócio, que me mordia o espírito. E ria, de um jeito sombrio e triste; depois pediu- me que não referisse a ninguém o que se passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor não se passara nada. Entraram dois deputados e um chefe político da paróquia. Lobo Neves recebeu-os com alegria, a princípio um tanto postiça, mas logo depois natural. No fim de meia hora, ninguém diria que ele não era o mais afortunado dos homens; conversava, chasqueava, e ria, e riam todos. ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas ; IN: CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis para jovens leitores. Rio de Janeiro: Eduerj, 2008. Em “Como adorasse a mulher, não se vexava de mo dizer muitas vezes” (. 2-3), o conector como estabelece, com a oração seguinte, uma relação semântica de a) causa b) condição c) contraste d) comparação e) consequência www.tecconcursos.com.br/questoes/613494 CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego da forma verbal há é adequado em: a) A melhor forma de salvar o futuro do planeta é persuadir a população de que cabe há cada pessoa o dever de economizar água. b) A vida das pessoas há muito tempo depende da energia elétrica para a manutenção de aparelhos cada vez mais sofisticados. c) O mundo está próximo de uma derrocada devido há escassez de chuvas necessárias para solucionar o problema da seca que atinge a população. d) Os estudiosos pesquisam há melhor forma de substituir o uso de combustíveis poluentes por outros que causem menos danos aos indivíduos. e) O excesso de ruídos afeta há saúde física e mental, e é o causador da poluição sonora, que é considerada crime ambiental.
  • 29. 31) www.tecconcursos.com.br/questoes/615377 CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Classe de Palavras A questão baseia no texto apresentado abaixo. Como as espécies irão reagir às mudanças climáticas A presença de gases de efeito estufa na atmosfera tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas. Desde o início da Revolução Industrial, em 1760, a concentração desses gases cresceu mais de 30%. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), até o fim do século 21, a concentração de CO2 pode chegar ao dobro da atual. Desde 2012, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa de desvendar o que irá acontecer caso as previsões dos cientistas se concretizem. O CO2, ou gás carbônico, é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera, pois forma uma camada que impede que a radiação solar, refletida pela superfície em forma de calor, se dissipe no espaço, o que garante as condições de temperatura e clima necessários para a existência da vida na Terra. As principais causas desse crescimento alarmante de gases de efeito estufa estão associadas à queima de combustíveis fósseis, às mudanças no uso do solo, à extinção de florestas, transformadas em áreas agrícolas ou urbanas. Uma consequência do aumento da concentração desses gases na atmosfera é a elevação da temperatura em até 5°C em algumas regiões do planeta até o final do século. Por exemplo, é esperada uma elevação da temperatura de até 6°C na região amazônica, além da redução em 45% do volume de chuvas. Essas alterações climáticas podem trazer diversas e catastróficas consequências, como ondas de calor e estiagens ou chuvas concentradas em determinados períodos. Tais fatores afetarão a biodiversidade (riqueza e variedade do mundo natural) na Terra. Isso ocorre porque são as plantas, os animais e os microrganismos que fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano. Além disso, afetarão, também, as interações entre espécies, a estrutura dos ecossistemas e a prestação de serviços ambientais, resultando em grandes — e talvez irreversíveis — impactos à vida na Terra. Os efeitos das mudanças climáticas não são semelhantes em todos os lugares, ou seja, conhecimentos obtidos em um ambiente não serão necessariamente os mesmos em outros ambientes onde as espécies são diferentes e organizadas de maneiras distintas. Por exemplo, embora as espécies de plantas possam apresentar respostas parecidas ao aumento do CO2 e da temperatura — como altas taxas de crescimento —, as consequências em um dado ecossistema podem ser o domínio de uma espécie com características invasoras, resultando em grandes problemas no funcionamento do ecossistema e até na extinção de espécies e perda da biodiversidade. Pesquisadores de algumas universidades e centros de pesquisa brasileiros vêm realizando experimentos a fim de conhecer os efeitos das mudanças climáticas em espécies de interesse econômico: nativas, invasoras ou cultivadas. Entre os aspectos mais importantes a serem compreendidos, estão as alterações no desenvolvimento e na fotossíntese das plantas, e a consequência disso para as espécies que interagem com elas. Por exemplo, se algumas plantas sofrerem estresse pela elevação de temperatura em determinadas fases do desenvolvimento, o resultado pode ser devastador, comprometendo totalmente as colheitas. Esse é um dos aspectos mais preocupantes, no contexto de mudanças climáticas, por afetar diretamente a disponibilidade de alimentos e a segurança alimentar da humanidade. Estudos como esses são de grande importância, pois só de plantas o Brasil tem em seu território mais de 55 mil espécies (cerca de 22% da diversidade mundial) em biomas bastante distintos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. O estado de alerta é mundial e crescente. A preocupação quanto ao futuro do planeta frente às mudanças climáticas aumentou o interesse em pesquisas científicas nessa área, mas ainda há muito a ser feito para que possamos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) ao novo cenário climático. Assim, a ampliação desses estudos é fundamental e urgente para que possamos eficientemente nos adaptar e investir na mitigação dos impactos das mudanças climáticas. BORDIGNON, L.; OKI, Y.; FARIA, A.P. Revista Ciência Hoje, 341. 28 out. 2016. Disponível em: http://www.cienciahoje. org.br/revista/materia/id/1104/n/como_as_especies_irao_reagir_as_mudancas_climaticas. Acesso em: 05 dez. 2017. Adaptado. No trecho do texto “mas ainda há muito a ser feito para que possamos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) ao novo cenário climático.”, a palavra destacada é uma forma do verbo “haver” no sentido de “existir”. A mesma ocorrência, respeitando-se a norma-padrão, verifica-se em: a) As alterações na fotossíntese das plantas estão entre os aspectos mais importantes há serem estudados nas investigações sobre o clima. b) De acordo com o IPCC, há concentração de CO2 pode chegar, até o fim do século 21, ao dobro do que representa nos dias de hoje.
  • 30. 32) c) Em razão das consequências das mudanças climáticas na vida do planeta, há atualmente uma grande preocupação com o aumento do CO2. d) Estudos que abrangem desde o trabalho de micro-organismos no solo até há fisiologia de eucaliptos nativos estão em andamento desde o ano de 2012. e) Pesquisadores brasileiros realizaram diversos experimentos há fim de diminuir os efeitos de alterações do clima nas plantas. www.tecconcursos.com.br/questoes/2299838 CESGRANRIO - Esc (BANRISUL)/BANRISUL/2023 Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões Implantação do código de ética nas empresas Desde a infância, estamos sujeitos à influência de nosso meio social, por intermédio da família, da escola, dos amigos, dos meios de comunicação de massa. Ao nascer, o homem já se defronta com um conjunto de regras, normas e valores aceitos em seu grupo social. As palavras “ética” e “moral” indicam costumes acumulados — conjunto de normas e valores dos grupos sociais em um contexto. A ética é um conjunto de princípios e disposições cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana. Ela pode e deve ser incorporada pelos indivíduos, sob a forma de uma atitude diante da vida cotidiana. Mas ela não é um conjunto de verdades fixas, imutáveis. A ética se move historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada natural. Ética é o que diz respeito à ação quando ela é refletida, pensada. A ética preocupa-se com o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros. As empresas precisam desenvolver-se de tal forma que a conduta ética de seus integrantes, bem como os valores e convicções primários da organização, se tornem parte de sua cultura. Assim, a ética vem sendo vista como uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas no mundo moderno e pode ser definida como a transparência nas relações e a preocupação com o impacto das suas atividades na sociedade. Muitos exemplos poderiam ser citados de empresas que estão começando a valorizar e a alertar seus funcionários sobre a ética. Algumas empresas já implantaram, inclusive, um comitê de ética, o qual se destina à proteção da imagem da companhia. É preciso, portanto, que haja uma conscientização da importância de uma conduta ética ou mesmo a implantação de um código de ética nas organizações, pois a cada dia que passa a ética tem mostrado ser um dos caminhos para o sucesso e para o bem comum, agregando valor moral ao patrimônio da organização. O Código de Ética é um instrumento de realização dos princípios, da visão e da missão da empresa. Serve para orientar as ações de seus colaboradores e explicitar a postura social da empresa em face dos diferentes públicos com os quais interage. É da máxima importância que seu conteúdo seja refletido nas atitudes das pessoas a que se dirige e encontre respaldo na alta administração da empresa, que, tanto quanto o último empregado contratado, tem a responsabilidade de vivenciá-lo. As relações com os funcionários, desde o processo de contratação, desenvolvimento profissional, lealdade mútua, respeito entre chefes e subordinados, saúde e segurança, propriedade da informação, assédio profissional e sexual, alcoolismo, uso de drogas, entre outros, são aspectos que costumam ser abordados em um Código de Ética. Cumprir horários, entregar o trabalho no prazo, dar o seu melhor ao executar uma tarefa e manter a palavra dada são exemplos de atitudes que mostram aos superiores e aos colegas que o funcionário valoriza os princípios éticos da empresa ou da instituição.
  • 31. 33) O Código também pode envolver situações de relacionamento com clientes, fornecedores, acionistas, investidores, comunidade vizinha, concorrentes e mídia. O Código de Ética pode estabelecer ações de responsabilidade social dirigidas ao desenvolvimento social de comunidades vizinhas, bem como apoio a projetos de educação voltados ao crescimento pessoal e profissional de jovens carentes. Também pode fazer referência à participação da empresa na comunidade, dando diretrizes sobre as relações com os sindicatos, outros órgãos da esfera pública, relações com o governo, entre outras. Portanto, conclui-se que o Código de Ética se fundamenta em deveres para com os colegas, clientes, profissão, sociedade e para consigo próprio. MARTINS,Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervodigital. ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado. O texto afirma, no parágrafo 2, que os princípios e disposições éticos têm como objetivo “balizar as ações humanas”. O verbo destacado tem o sentido de a) criar particularidades. b) definir uma sinalização. c) estabelecer parâmetros. d) facilitar a percepção. e) indicar diferenças. www.tecconcursos.com.br/questoes/2399398 CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023 Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões Pix: é o fim do dinheiro em espécie? O Pix muda a forma como realizamos transações financeiras. Representará realmente o fim do DOC e da TED? O boleto bancário está ainda mais ameaçado de extinção? E o velho cheque vai resistir a esses novos tempos? Abrangente como é, o Pix pode reduzir ou acabar com a circulação das notas de real? Essa é uma pergunta sem resposta fácil. O fato é que o avanço das transações financeiras eletrônicas, em detrimento do uso do dinheiro em papel,(a) pode ser benéfico para o Brasil, em vários sentidos. O Pix tem tudo para ser o empurrãozinho que nos falta para chegarmos a esse cenário. E por que o dinheiro em espécie resiste? Talvez você esteja entre aqueles que compram no supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a farmácia. (b) Mas a feira da semana e os churros na esquina você paga com “dinheiro vivo”, certo? Um dos fatores que escoram a circulação de papel-moeda no Brasil é a informalidade. Atrelada a isso está a situação dos desbancarizados. A dificuldade que muita gente teve para receber o auxílio emergencial, durante a pandemia, jogou luz sobre um problema notado há tempos: a enorme quantidade de brasileiros que não têm acesso a serviços bancários.(c) O pouco de dinheiro que entra no orçamento dessas pessoas precisa ser gasto rapidamente para subsistência. Não há base financeira suficiente para justificar movimentações bancárias. Também pesa para o time dos “sem-banco” o baixo nível de educação ou a falta de familiaridade com a tecnologia.
  • 32. 34) O fator cultural também favorece a circulação do dinheiro em espécie. É provável que você conheça alguém que, mesmo tendo boa renda, prefere pagar boletos ou receber pagamentos com cédulas simplesmente por estar acostumado a elas. Para muita gente que faz parte dessa turma, dinheiro vivo é dinheiro recebido ou pago na hora. Não é preciso esperar a TED cair ou o dia virar para o boleto ser compensado. Isso pesa mais do que a conveniência de se livrar da fila da lotérica. Embora o Brasil tenha um sistema bancário que suporta vários tipos de transações, o país estava ficando para trás no que diz respeito a pagamentos instantâneos. O Pix veio para preencher essa lacuna. A modalidade permite transações em qualquer horário e dia, incluindo finais de semana e feriados. Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a forma como lidamos com o dinheiro, pois implica envio ou recebimento imediato: as transações via Pix são concluídas rapidamente. É o fim do papel-moeda? Não é tão simples assim. O Pix não foi idealizado com o propósito exclusivo de acabar com os meios de pagamento e transferência atuais, muito menos com o papelmoeda, mas para fazer o sistema financeiro do Brasil evoluir e ficar mais competitivo. Apesar disso, não é exagero esperar que, à medida que a população incorpore o sistema à sua rotina, o uso de DOC, TED, boletos e cartões caia.(d) Eventualmente, algum desses meios poderá ser descontinuado, mas isso não acontecerá tão cedo — vide o exemplo do cheque, que não “morreu” com a chegada do cartão. No caso das cédulas, especialistas do mercado financeiro apontam para uma diminuição de circulação, mas não para um futuro próximo em que o papel-moeda deixará de existir. Para que esse cenário se torne realidade, é necessário, sobretudo, atacar a desbancarização. O medo ou a pouca familiaridade com a tecnologia podem ser obstáculos, mas o Pix é tão interessante para o país que o próprio comércio incentiva o público mais resistente a aderir a ele.(e) ALECRIM, E. Disponível em: https://tecnoblog.net/especiais/ pix-fim-dinheiro-especie- brasil/. Publicado em novembro de 2020. Acesso em: 2 dez. 2022. Adaptado. O trecho do texto que explica o sentido do termo “desbancarizado” é a) “o avanço das transações financeiras eletrônicas, em detrimento do uso do dinheiro em papel” b) “aqueles que compram no supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a farmácia” c) “a enorme quantidade de brasileiros que não têm acesso a serviços bancários” d) “à medida que a população incorpore o sistema à sua rotina, o uso de DOC, TED, boletos e cartões caia” e) “o próprio comércio incentiva o público mais resistente a aderir a ele” www.tecconcursos.com.br/questoes/2461132 CESGRANRIO - ATA (AgeRIO)/AgeRIO/2023 Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões Floresta amazônica vai virar savana Pesquisadores afirmam que mudança no ecossistema da Amazônia é iminente Se a Amazônia perder mais de 20% de sua área para o desmatamento, ela pode se descaracterizar de tal forma que deixaria de ser uma floresta e se transformaria em área de savana, alertam dois conceituados pesquisadores da área, em um artigo publicado recentemente. Hoje, o desmatamento acumulado está em 17%.
  • 33. Os cientistas acreditam que as sinergias negativas entre desmatamento, mudanças climáticas e uso indiscriminado de incêndios florestais indicam um tipping point (ponto crítico), um ponto sem volta, para transformar as partes Sul, Leste e central da Amazônia em um ecossistema não florestal se o desmatamento chegar a entre 20% e 25%. Os pesquisadores partiram do conceito da “savanização” da Amazônia, que surgiu após a descoberta de que as florestas interferem no regime de chuvas. Na Amazônia, por exemplo, estima-se que metade das chuvas na região é resultado da umidade produzida pela evapotranspiração (a transpiração das árvores), que “recicla” as correntes de ar úmido provenientes do Oceano Atlântico. Caso perca uma quantidade grande de árvores, a floresta recicla menos chuva, ficando mais suscetível a incêndios. O fogo altera a vegetação, favorecendo o avanço de gramíneas onde antes havia espécies florestais. O resultado desse processo ecológico é que grandes fragmentos de florestas se transformam em savanas ou cerrados, descaracterizando a Amazônia como a conhecemos hoje. A primeira estimativa de qual seria o tipping point para a Amazônia virar savana foi feita em um estudo em 2007, e chegou à conclusão de que esse valor era de 40% de florestas derrubadas. Só que esse estudo avaliou apenas uma variável, o desmatamento. Segundo um dos autores, quando se consideram outros fatores, como os incêndios florestais e o aquecimento global, essa margem diminui consideravelmente. Os focos de incêndio têm aumentado. O aquecimento global já está acontecendo, com um aumento de 1 grau Celsius na temperatura média da Amazônia. De acordo com uma especialista em ciência e Amazônia, a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem resiliência, ela consegue resistir a algum desmatamento. Mas essa possibilidade não é infinita, chega a um ponto que não tem retorno. Além disso, é preciso considerar a população da região, investindo na produção com sustentabilidade. Uma das propostas para que se possa evitar o tipping point é o reflorestamento. Com esse objetivo, o Brasil se comprometeu, na Conferência da ONU sobre Clima em Paris, em 2015, a reflorestar 12 milhões de hectares até 2030. CALIXTO, B. O Globo. Sociedade. Rio de Janeiro, 22 fev. 2018. Adaptado. A palavra resiliência refere-se à capacidade de voltar ao estado natural, principalmente após alguma situação crítica e fora do comum. Ela é utilizada em várias áreas do conhecimento. Em “De acordo com uma especialista em ciência e Amazônia, a hipótese de savanização precisa ser encarada com seriedade, porque a floresta amazônica tem resiliência” (parágrafo 6), o sentido dessa palavra no contexto é a(o) a) aptidão de um determinado sistema para recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido uma perturbação. b) capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder a qualquer coação. c) possibilidade de tomar uma decisão quando se tem medo do que isso possa ocasionar, quando está sob pressão. d) propriedade de os materiais que acumulam energias voltarem ao normal, quando então são expostos a situações de estresse ou choque. e) equilíbrio emocional para lidar com os problemas relacionados ao contexto laboral, quando as situações não ocorrem como o esperado. www.tecconcursos.com.br/questoes/2689029 CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2023 Língua Portuguesa (Português) - Significação de Vocábulo e Expressões