O documento resume as tendências no período pós-pandemia de COVID-19 no Brasil e no mundo, analisando o cenário atual e possíveis cenários futuros para o setor de eventos. A aceleração da digitalização, a busca por experiências menores e ao ar livre, e a necessidade de novas normas de segurança são apontadas como tendências. Cooperação entre empresas e foco em propósito e sustentabilidade também são destacados.

1. TENDÊNCIAS EM PERÍODO PÓS COVID 2020
Por Magda Paz

2. Vivemos um cenário totalmente novo para no âmbito brasileiro e mundial , qualquer um que se atreva a
definir este cenário futuro, ou como alguns ainda definem em “novo normal”, corre o grande risco de
fracassar, tamanha é a imprevisibilidade da situação.
E, a medida que o medo em relação ao futuro cresce, as pessoas aceleram a sua revisão de valores, ao
mesmo tempo em que o mercado se adapta às demandas online. Deste modo, cabe a nós interpretar o
que vem acontecendo para, então, desenhar possíveis caminhos para o setor de eventos.
Esta análise, tem por base informar o cenário atual com informações obtidas pelas consultas e nossa
visão de cenário.
I CENÁRIO

3. Como em um passo de mágica, as ferramentas de videoconferências se tornaram o item mais necessário para
qualquer setor produtivo da economia, nos fazendo íntimos de toda tecnologia, que por muitos ainda vinha sendo
negligenciada.
Para muitos clientes, empresas que reduziam a frequência de colaboradores nas sedes e focavam em resultado,
eram vistos de forma duvidosa e sem credibilidade. Hoje todos, estão desenvolvendo suas atividades,
exatamente como duvidavam.
Em março no momento histórico de tudo isto, o mundo se curvou ao ver o Papa Francisco, sozinho atravessar um
espaço enorme, para em oração rezar por todos.
• Acompanhamos o cancelamento histórico das Olimpíadas
• O mercado de shows foram cancelados no mundo todo
• Turismo parou, aeroportos viraram pátios de aeronaves
• Páscoa sem celebrações
• Dia das mães sem reuniões, sem presentes
• Festa Juninas sem quadrilhas, sem quermesse
• Férias de julho sem viagem, sem cinema…
II ANÁLISE DE LINHA DO TEMPO

4. • Aumento de transmissão online
• Aceleração digital das empresas e de consumidores
• Explosão de lives e diversas ferramentas Instagram, Facebook e Youtube, sites e aplicativos como Zoom,
Whereby e Houseparty viram sua base de usuários crescer astronomicamente e plataformas de EAD viram na
situação a oportunidade perfeita para quebrar preconceitos sobre a idéia de que ensino à distância é de pior
qualidade.
• Isso tudo, aponta para que ao passarmos este momento, todos estarão mais abertos a consumir entretenimento e
informações online como nunca antes. Não só mais abertos, como acostumados e esperando por isso.
• Mas não podemos esquecer, que a experiência ao vivo não perde seu valor, apesar de exigir um tempo maior para
que as pessoas percam o medo de aglomerações e os novos processos sejam adotados, com muita seguridade.
• Algumas empresas por exemplo, já cancelaram seus eventos presenciais, marcando para retomada apenas em
2021.
• Outras cogitam em retomarem apenas online. Podendo ser sinalizado como tendência de muitas empresas de
tecnologia.
• O que temos aqui é uma grande oportunidade, não só para alinhar o on-line, como para ampliar um número maior
de pessoas, com grande produção e com conciliação presencial, grande ganho de exposição da marca.
III ANÁLISE DE CENÁRIOS FUTUROS

5. EVENTO PEQUENO E
MÉDIO PORTE
Aqui o cenário vai ser ideal, será mais positivo.
Neste cenário, eventos grandes sofrerão maiores
restrições pelo menos até dezembro de 2020,
automaticamente maiores perdas de receitas.
Ao retomar as atividades, as pessoas estarão mais
propensas a romper barreiras, aos poucos retomam a
frequência aos restaurantes, bares, shoppings e na
sequência shows e eventos.
Com isto, os organizadores de eventos precisarão
adequar seguridade e novas normas, cenários e
atmosferas.
Os eventos boutiques tendem a ser o consumê da
hora…tendência forte.

6. EVENTOS LOCAIS E
ABERTOS
Seguindo a mesma linha de análise, locais fechados
levarão maior tempo de abertura: cinemas, teatros...
As pessoas seguirão receosas de aglomeração,
especialmente em ambientes em que o ar circula
menos, com medo de contaminação pelo COVID 19.
Aos que puderem, a sugestão é sempre optar por
ambientes abertos, arborizados e com o máximo de
circulação de ar fresco possível para ampliar a
sensação de liberdade e bem-estar.

7. COOPERAÇÃO É A
PALAVRA CHAVE
Este é o momento para demonstrar solidariedade não
somente com o público final, mas também com
parceiros comerciais, fornecedores e equipe. A questão
prejudica à todos e é fundamental tratar os diferentes
casos com maior flexibilidade. Algumas parcerias serão
reforçadas e outras enfraquecidas. Tudo depende da
forma como os casos são tratados.
Ética, respeito e empatia são palavras que ditam a nova
forma de fazer negócios no ambiente dos eventos.

8. UM LUGAR AO SOL
As feiras e congressos são o segmento mais afetado, pois
são organizados com maior antecedência e, com o
calendário enxuto, não haverá espaço para todos.
Neste mesmo caminho, buscando a sobrevivência dos
negócios e de toda a cadeia do mercado de eventos,
empresários se uniram pelo movimento “Não cancele,
remarque”, para estimular clientes a não serem precipitados
diante desta situação de medo e incerteza e, ao invés de
cancelar os eventos agendados e todo o esforço dedicado,
além dos valores já investidos, a remarcarem para o
segundo semestre ou o primeiro semestre de 2021.
Vale ressaltar o cenário já aponta para, a inviabilidade de
algumas realizações em 2020, sendo 2021 a grande
oportunidade para o setor de grandes fluxos.

9. O DIGITAL GANHA
MAIS FORÇA
Com o isolamento social ficou claro que todo negócio
precisa evoluir digitalmente, para isso, o marketing digital
é o meio para atingir o sucesso entre o público e sua
marca. As pessoas estão se adaptando cada vez mais as
compras e meios de atendimento online, e todas as
empresas que ainda não olhavam por essa ótica, estão
se dando conta da importância do ambiente digital.
• Criar conteúdo para manter a marca ativa na presença
digital
• Atuação constante nas redes sociais
• Automações em Marketing Digital para construir uma
base de clientes
• Humanização digital

10. QUEBRA DE CALENDÁRIO
• Com um semestre prejudicado até agora, as ações
sazonais se perderam no decorrer do ano.
• Redução de Verba
• Impacto no PIB: redução na projeção anual.
• Redução de empresas, grande oferta de mão de
obra.
• Solicitação de isenção de impostos por 12 meses
para todo o setor (Turismo e eventos)

11. RESSIGNIFICADOS
• Com a restrição de vida social, após o período de
isolamento social, o público sairá em busca de
eventos com valores.
• Sairá na frente quem tem imagem ativa e positiva.
• Ações com propósito.

12. CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
• Antes apenas uma ferramenta de marketing.
• Agora um diferencial concreto.
• Há muito se fala sobre a urgência das questões
ambientais e as consequências drásticas do
aquecimento global, poluição, dentre outras questões
de impacto ao meio-ambiente. Por serem problemas,
de certa forma, encarados como de longo prazo,
historicamente eram negligenciados.
• A pandemia do Corona vírus tangibilizou um pouco
dos desastres que nos aguardam, se nossa
consciência de produção e consumo não mudar.
Seguindo nesta direção, já não é mais diferencial que
eventos tenham impactos social e ambiental
envolvidos.

13. PROTOCOLO
É fato que haverá nova regulamentação de protocolos
para os eventos. Empresas sérias só realizarão com no
mínimo de seguridade e seguindo os novos protocolos
que preveem:
• Trânsito de pessoas controlado
• Sistema de saúde estável
• Risco minimizado
• Medidas preventivas
• Sociedade educada para novas normas
• Alinhamento constante de atualização com os órgãos
fiscalizadores

14. EXTRAS
• Código de Conduta
• As empresas terão que rever os códigos de
conduta, desburocratizar processos, buscar reter
talentos
**isto não inviabiliza códigos de éticas.

15. AJUDA DO GOVERNO
• Projeto de lei que institui parcelamento federal
(REFIS) para as pessoas físicas e jurídicas afetadas
pela Pandemia.
• Os benefícios previstos são ainda mais benéficos do
que aqueles estabelecidos em programas anteriores.
• Atualização constante das publicações fiscais e
jurídicas.

16. AÇÃO BRANDING
• As marcas têm um poder social. Independentemente
do tamanho, todas podem contribuir.
• Melhor forma de estar presente, sem ação de venda,
mas com ação colaborativa.
• Em tempos de crise, a sociedade espera ação das
marcas de forma efetiva.

17. VAREJO
• A relação irá mudar, necessário adaptar e credenciar
aos novos protocolos dos prestadores de serviço.
• Principalmente em ações de PDV, devem estar claras
que o consumo mudou, o cliente buscará mais
experiências, mais solidez – aliado ao mundo digital
para efetivação de compra.
• Fortalecimento e presença de comunicação da
marca.
• Dedique energia a “apagar incêndios” a curto prazo,
sem esquecer de criar sustentação e solidez a médio
e longo prazo. Lembre-se o amanhã começa hoje.

18. Se houver interesse, nos ligue para uma troca de ideias.
Essa é a nossa parte para apoiar neste momento.
Nossa proposta é levar solução e relevância no
desenvolvimento das variáveis do marketing & comunicação.
Tudo sempre tem um caminho, para dar certo!!!
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