A apresentação foi cuidadosamente elaborada para fornecer uma visão abrangente e detalhada dos conceitos fundamentais da sorologia, essenciais para o trabalho diário dos técnicos de laboratórios especializados nessa área. Ao abordar temas relevantes e atualizados da sorologia de bancos de sangue, a apresentação visa não apenas informar, mas também capacitar os profissionais para lidar com as demandas complexas e desafiadoras do ambiente laboratorial.
Durante a elaboração, foram consideradas referências de grande importância e credibilidade na área, garantindo a precisão e relevância das informações apresentadas. Além disso, a apresentação foi estruturada de forma a facilitar a compreensão e a assimilação dos conceitos, com exemplos práticos e casos clínicos que ilustram a aplicação dos conhecimentos no dia a dia do técnico de laboratório.
Ao final da apresentação, espera-se que os técnicos tenham adquirido uma compreensão mais profunda e abrangente dos princípios da sorologia de bancos de sangue, estando mais preparados para enfrentar os desafios e as exigências do seu trabalho. Acredita-se que essa abordagem detalhada e cuidadosamente planejada contribuirá significativamente para a formação e o desenvolvimento profissional desses técnicos, impactando positivamente a qualidade dos serviços prestados nos laboratórios de sorologia.
5. Anticorpos e Antígenos
Moléculas
capazes de
reagir com
um anticorpo.
Essa reação
pode provocar
ou não uma
resposta do
nosso sistema
imune
Glicoproteínas
conhecidas como
imunoglobulinas
(Ig). Essas
proteínas, bastante
específicas,
apresentam a
capacidade de
interagir com o
antígeno que
desencadeou sua
formação.
11. “A doença, mesmo sem sintomas, é perigosa. O estudo analisou doadores de sangue
entre 1996 e 2000 e foi relatado que as pessoas com a doença de Chagas, sem nenhum
sintoma, têm duas vezes mais chances de morrer do que as saudáveis. O principal
objetivo desse estudo foi trazer dados que mostrem a importância da infecção e que
chamem a atenção para o problema”
Provoca Doença de Chagas
Trypanossoma cruzi
Capuani et. al., 2017
14. Provoca graves doenças neurológicas e
hematológicas (leucemia ou linfoma de células T)
HTLV
Cidade %
São Paulo 0,15
Rio de Janeiro e Recife 0,43
Belem 1,00
Salvador 1,35
Porto Alegre 0,04
Belo Horizonte 0,32
Manaus e Florianópolis 0,08
Prevalência
Catalan-Soares et. al., 2005
15. TESTES OBRIGATÓRIOS PELA LEGISLAÇÃO
Portaria 158/2016
• HBsAg
• Anti-HBc
HBV
• Anti-HCV
• Ag/Ac C
HCV
• Anti-HIV 1 +2 + O
• Ac/Ag p24
HIV
• Anti – T. cruzi
CHAGAS
• Anti – T. pallidum
• VDRL/RPR
SÍFILIS
• Anti – HTLV 1 e 2
HTLV
NAT
NAT
NAT
16. TESTES DE TRIAGEM
Alta sensibilidade
• Imunoenzimático - Elisa
• Quimioluminescência
• Eletroquimioluminescência
• Floculação
TESTES CONFIRMATÓRIOS
Alta especificidade
• Imunofluorescência
• Neutralização para HBsAg
• W. Blot
• Imunoblot
• Biologia Molecular
METODOLOGIA DE TESTAGEM
20. Ensaio de Imunoabsorção enzimática - ELISA
Detecta
anticorpo
Detecta
antígeno
Detecta antígeno com
baixo peso molecular
Adaptado de Satija et al., 2016
23. Aplicações do ELISA:
Testes de rotina em Laboratórios Clínicos e de Pesquisa
Vantagens:
Teste de alta sensibilidade
Permite quantificar Ag ou Ac das amostras
Seguros e de baixo custo
Etapas dos Imunoensaios
27. • HBsAg
• Anti-HBc
HBV
• Anti-HCV
HCV
• Anti-HIV 1 e 2
HIV
• Anti – T. cruzy
CHAGAS
• Anti – T. pallidum
SÍFILIS
• Anti – HTLV 1 e 2
HTLV
TESTES UTILIZADOS NA TRIAGEM SOROLÓGICA DE DOADORES
HEMORIO
29. Importância do monitoramento de todo o processo
Adaptado de Flebani e Carrarro, 2007
Desvios durante o processo analítico
Pré-Analítica
60%
Analítica
15%
Pós-Analítica
25%
Doador Resultado
Preparo do doador
Coleta
Transporte
Aliquotagem
Calibração dos equipamentos
Controle de Qualidade
Análise
Softwares
Emissão de resultados
30. Controle do processo de triagem sorológica
• Antes e após a aquisição
Validações de
Processos
• Lotes e remessas
Qualificação dos
kits
• Equipamentos e acessórios
Calibrações
periódicas
• Preventivas e Corretivas
Manutenções de
equipamentos
• Controles de Qualidade e
temperaturas da Cadeia do Frio
Monitoramento
diário
32. JANELA IMUNOLÓGICA
Apesar dos métodos
de triagem
sorológica serem
muito sensíveis, a
ausência de
anticorpos contra
um determinado
agente não descarta
totalmente a
possibilidade de
Janela Imunológica