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Mais do que um movimento artístico, é uma atitude que procura libertar a mente, quebrando todas as barreiras do subconsciente através de automatismos mentais, sem quaisquer preocupações com regras e cânones. Movimento que cruza épocas e fronteiras, caracterizando-se por um espírito de rebeldia permanente contra todos os poderes instituídos, que oprimem o cidadão com todo o tipo de cadeias: sociais, morais, religiosas…
O Movimento Surrealista português manifesta-se no pós-guerra (1946-1952), de acordo com a conjuntura internacional, e pretende retomar a estética e a ética. A natureza do surrealismo português passa também pela política, com a subversão dos valores burgueses culturais e sociais, visando o fim do regime ditatorial. Contudo, tal só vem a suceder muito mais tarde. Em Portugal, o Grupo Surrealista compreende artistas multifacetados que pintam, escrevem, fotografam e, principalmente, desafiam os cânones instituídos.
Em Portugal, só  Fernando Lemos  explora todo o léxico fotográfico surreal, com nomenclaturas como o informe, o inorgânico e a erotização, usando técnicas fotográficas como a  sobreposição, com a qual visava desconstruir os paradigmas estéticos e éticos, agitar consciências e promover o activismo social, denunciando falsos moralismos e o engano cultural. Por outro lado, já aposta numa linguagem abstracta, esgotada a sua eficácia comportamental. Nascido em 1926, em Lisboa, frequenta a Escola de Artes Decorativas António Arroio nas matérias de Litografia e Pintura e ainda o Curso Livre de Pintura da Sociedade Nacional de Belas-Artes.  Em 1952, participou na exposição Casa Jalco, considerada indecorosa e suscitadora de escândalo, que marcou o meio intelectual da Lisboa de então.
Fernando Lemos Eu, 1949-1952
Fernando Lemos Pôr-do-sol, 1949-1952
Fernando Lemos Hospital de Bonecas, 1949-1952
João dos  Santos Belchior  Ano: 11º Turma:M Prof.  Marcela Neves Livro :  BATALHA DAS  SOMBRAS, Colecção de Fotografia Portuguesa dos anos 50, Emília Pires

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Surrealismo na Fotografia em Portugal

  • 1.
  • 2. Mais do que um movimento artístico, é uma atitude que procura libertar a mente, quebrando todas as barreiras do subconsciente através de automatismos mentais, sem quaisquer preocupações com regras e cânones. Movimento que cruza épocas e fronteiras, caracterizando-se por um espírito de rebeldia permanente contra todos os poderes instituídos, que oprimem o cidadão com todo o tipo de cadeias: sociais, morais, religiosas…
  • 3. O Movimento Surrealista português manifesta-se no pós-guerra (1946-1952), de acordo com a conjuntura internacional, e pretende retomar a estética e a ética. A natureza do surrealismo português passa também pela política, com a subversão dos valores burgueses culturais e sociais, visando o fim do regime ditatorial. Contudo, tal só vem a suceder muito mais tarde. Em Portugal, o Grupo Surrealista compreende artistas multifacetados que pintam, escrevem, fotografam e, principalmente, desafiam os cânones instituídos.
  • 4. Em Portugal, só Fernando Lemos explora todo o léxico fotográfico surreal, com nomenclaturas como o informe, o inorgânico e a erotização, usando técnicas fotográficas como a sobreposição, com a qual visava desconstruir os paradigmas estéticos e éticos, agitar consciências e promover o activismo social, denunciando falsos moralismos e o engano cultural. Por outro lado, já aposta numa linguagem abstracta, esgotada a sua eficácia comportamental. Nascido em 1926, em Lisboa, frequenta a Escola de Artes Decorativas António Arroio nas matérias de Litografia e Pintura e ainda o Curso Livre de Pintura da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Em 1952, participou na exposição Casa Jalco, considerada indecorosa e suscitadora de escândalo, que marcou o meio intelectual da Lisboa de então.
  • 5. Fernando Lemos Eu, 1949-1952
  • 7. Fernando Lemos Hospital de Bonecas, 1949-1952
  • 8. João dos Santos Belchior Ano: 11º Turma:M Prof. Marcela Neves Livro : BATALHA DAS SOMBRAS, Colecção de Fotografia Portuguesa dos anos 50, Emília Pires