O documento discute métodos de preservação do fígado, comparando soluções como Belzer/UW, Celsior, HTK e IGL-1. Apresenta a história da preservação de órgãos e explica que a preservação hipotérmica é necessária para manter a viabilidade do enxerto e evitar lesões por isquemia-reperfusão. Também discute perspectivas futuras como o uso de biomarcadores para prever resultados e máquinas de preservação normotérmica.

1. Métodos de Preservação
dos Órgãos - Fígado
Paolo R. Salvalaggio
Curso de Especialização lato sensu em “Captação, Doação e
Transplante de Órgãos e Tecidos" do Instituto Israelita de Ensino e
Pesquisa Albert Einstein
São Paulo, 13 de maio de 2016

2. AGENDA
• Histórico
• Por que preservar?
• Como preservar?
• Soluções e evidências
• Perspectivas futuras

3. HISTÓRICO
• Pre-1990s: Loebel, Langendorf
• Carrell, Rosenberg, Lindbergh
• Lillehei e colaboradores
• Najarian & Belzer
• Starlz
http://organpreservation.org/pages/about/history.aspx

4. COLLINS
• 1969 – Geoffrey Collins
• Preservação hipotérmica e estática
• Simples, barata: espelha meio interno rim+glicose
(osmotico)+Mg para estabilizar membrana
• Euro-Collins: sem Mg e com Manitol ao inves de GLU

5. Morte celular
Lesão de isquemia-reperfusão!!!
• PNF
• DPE
• Complicações
• Custo
• Associação com mortalidade e perda do
enxerto
POR QUE PRESERVAR?

6. Manter e infundir a 4º C (nível de evidência-D)
• Gelo
• Temperatura
• Uso de solução sem
• Embalagem correta
• Normas de embalo e transporte
COMO PRESERVAR?

7. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
• Belzer/UW/SPSS-1
• Celsior
• HTK
• IGL-1
• Outras

8. BELZER
• UW
• Gold standard CONTRA: $$$$
 ALTA
VISCOSIDADE
 PROBLEMAS BILIARES

9. CELSIOR
• Menor viscosidade
• Feita para TX Cardiaco
• alta concentração de sódio, baixa de potássio,
isoosmolaridade plasmática,
CONTRA:
 Não popular
Cavallari et al, Liver Transpl. 2003;9:814-21
Garcia Gil et al, W J Surg 2011; 35:1598-607

10. HTK
• Menor viscosidade
• Concentração invertida de Na e K
• Mais complicações biliares
CONTRA:
piores resultados em relação a outras soluções
Feng et al. Liver Transpl. 2007;13:1125-36
Stewart et al. Am J Transplant. 2009;9:1048-54
Mangus et al. Liver Transpl. 2008;14:365-73
Adam et al. Am J Transplant. 2015;15:395-406

11. IGL-1
• “nova”, 2006
• Inversão de Na e K, PEG para menos viscosa
• Sem características “ruins" UW
• CONTRA:
relativamente poucos dados em fígado
Dondero et al. Am J Transplant. 2010;15:7-14

12. OUTRAS SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
• Rosell-Marshall-Citrato
• Fosfato-Sucrose
• Kyoto

14. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO

15. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
Latchana et al. World J Transplant. 2015; 24;5:154-64.

16. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO

17. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
Adam et al. Am J Transplant. 2015;15:395-406

18. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
Adam et al. Am J Transplant. 2015;15:395-406

19. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
Adam et al. Am J Transplant. 2015;15:395-406

20. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
Adam et al. Am J Transplant. 2015;15:395-406

21. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
Adam et al. Am J Transplant. 2015;15:395-406

22. SOLUÇÕES DE PRESERVAÇÃO
Adam et al. Am J Transplant. 2015;15:395-406

23. PERSPECTIVAS FUTURAS
Biomarcadores:
• Predizer funcionamento do enxerto
• Predizer complicações
Verhoeven et al. J Hepatol. 2014;61:672-84

24. PERSPECTIVAS FUTURAS
Máquina de preservação:
• Normotérmica
• ECDs
• Teste “in vivo" o funcionamento e qualidade do
enxerto
• "Eletiva”a cirurgia e extende o TI
• Fase I, GB e agora nos EUA em 12 centros
Westerkamp et al. Transplantation. 2016;100:825-35
Ravaikumar et al. Am J Transpl 2016; Am J Transplant. 2016 [ahead of print]

25. CONCLUSÕES
• Entender porque do uso das soluções
• Como usar as soluções
• Conhecer as soluções
• Impacto de soluções em resultados
• Cuidar com HTK
• Futuro – biomarcadores e máquina

27. salvalaggio@einstein.br
(11) 99665-6620