O documento descreve a história e função dos cartazes ao longo do tempo. Resume que os primeiros cartazes eram manuscritos datados do século X, e que no final do século XIX a arte do cartaz alcançou maior sofisticação com a integração da produção artística e industrial. Também discute os tipos, funções e criação de cartazes.
2. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
PARFOR
CURSO: LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
BLOCO: III
DISCIPLINA: INFORMÁTICA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR: LUIZ FILHO E SILVA
ACADÊMICOS:
GILVAN VITÓRIO DE ALMONDES
JONAS ANTUNES
JULIANA DE SANTANA
3. CARTAZ
• "Cartazes são mensageiros. Cartazes são
expressão de cultura. (...) Visíveis e
inconfundíveis, como parte de um processo de
comunicação (...) Bons cartazes falam uma
linguagem internacional."
Manfred Triesch
•
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4. A história do cartaz
• O ser humano sempre teve necessidade de
expressar as suas ideias, pensamentos,
emoções, etc. Para isso utiliza vários meios de
comunicação, sendo o visual um deles. Um
dos meios de comunicação mais utilizado,
desde os tempos antigos é o cartaz. Antes do
aparecimento da imprensa, os cartazes eram
manuscritos e eram habitualmente colocados
ou pregados na parede.
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Acessado em 18/06/2014 às 17:30
5. A história do cartaz
• A história do Cartaz foi marcada por momentos de grande
lirismo e expressão artística e pontuou momentos de
mudança e inquietude social. Por sintetizar graficamente o
espírito de uma determinada época, o cartaz possui um
valor histórico como meio de divulgação de importantes
movimentos de carácter político ou artístico. A história do
Cartaz reflete o desenvolvimento tecnológico e cultural da
sociedade ao longo dos anos.
Os cartazes são meios de comunicação datados ainda do
século X, e a sua capacidade de comunicação imediata, fez
com que fossem utilizados durante toda história, para os
mais diversos objetivos.
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6. « Richard Avedon-The Beatles-1964
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7. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
• Os primeiros *prospetos de cartazes foram
desenvolvidos ainda no século X por meio de
**xilogravuras, obtidas através da impressão
de matrizes de madeira pelos povos orientais.
Cartaz de Saint-Flour, 1954
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Acessado em: 18/06/2014 às 17:20
(*)Prospeto: do latim prospectu “visto ao longe”
5 e 6. pequeno impresso para anunciar algo, em
geral ilustrado, a acompanhar um produto.
(**)Xilogravura (de xilo + gravura) técnica que
consiste em executar uma gravura em relevo sobre
madeira gravura obtida com essa técnica.
8. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
• Na época renascentista, o primeiro cartaz
conhecido é de Saint-Flour, de 1454, feito em
manuscrito, sem imagens. Mas foi somente no
final do século XIX que a arte de reunir textos
e ilustrações numa folha de papel alcançou
maior projeção ao ser propagada pelos
mercadores europeus, assim como um alto
grau de sofisticação pela mão de artistas
plásticos da época.
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9. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
• A integração entre produção artística e
industrial é uma herança da carreira de Jules
Cherét. Filho de um compositor tipográfico e
aprendiz de um *litógrafo em Paris, foi em
Londres que estudou as técnicas mais
recentes da altura. De volta a Paris em 1860,
Cherét gradualmente desenvolveu um sistema
de 3 a 4 cores de impressão.
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(*)Litógrafo (De lito+grafo) aquele que exerce a arte
litográfica.
10. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
• O estilo de Cherét atingiu o seu auge por volta
de 1880 e foi adoptado e desenvolvido por
outros artistas como Pierre Bonnarde e
Toulouse-Lautrec.
• Jules Chéret mostra o seu trabalho a Henri de Toulouse-Lautrec
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11. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
• Reconhecido por retratar cenas da vida
noturna e do submundo parisiense, Toulouse-
Lautrec, por exemplo, assinou centenas de
cartazes de divulgação de espetáculos de
cabaré, então reproduzidos através de pedras
litográficas. Foi nas mãos de Toulouse-Lautrec,
através do toque impressionista que a arte
publicitária alcançou popularidade.
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12. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
Cartaz de J. Chéret, 1895
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13. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
• A *litografia colorida tornou-se assim
disponível no final século XIX, possibilitando
aos artistas da época trabalhar diretamente na
pedra, sem as restrições da impressão
tipográfica. Este avanço tecnológico foi
responsável pelo florescimento e difusão dos
cartazes impressos.
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(*)Litografia: Desenho ou escrito feito numa substância gorda
Sobre uma pedra, para reproduzir em papel.
Do grego litrhos (pedra) + gráphein (escrever) + ia.
14. A história dos cartazes:
Os primeiros Cartazes
• Moulin Rouge, Henri de Toulouse-Lautrec, 1891
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15. Funções do Cartaz
• A sua função foi, essencialmente, "anunciar" produtos
comerciais e industriais, passando, depois, a
ser utilizado como meio de divulgação cultural ou de
assuntos de carácter social e político.
• O cartaz tem, essencialmente, duas funções: a
informativa que consiste em anunciar um determinado
produto ou divulgar um certo acontecimento e a
apelativa que consiste em chamar a atenção para um
comportamento ou atitude a adotar.
17. Funções do cartaz
• A realização de um cartaz tem que obedecer às
suas características, ou seja, tem que saber-se, de
ante mão, a quem se destina; qual a sua
finalidade e o modo de afixação.
• O cartaz destina-se essencialmente a sensibilizar
ou informar o grande público, e por isso a sua
afixação deve ser num local de passagem. Mas
também existem cartazes dirigidos a um pequeno
grupo, por exemplo, uma turma.
18. Funções do cartaz
AFIXAÇÃO DE PAREDE * PLACARD
PEQUENO GRUPO
GRANDE GRUPO
Placard: do Francês. Para o português: Placar ³
Placar³: 2. Quadro onde se afixam cartazes publicitários.
19. Tipos de cartazes
• Para transmitir corretamente uma mensagem
existem três tipos de cartazes: há os cartazes
motivadores, quando incentivam a um
determinado comportamento ou ação; os
instrutivos, se prestam informações,
pretendendo contribuir para corrigir ou
consolidar atitudes; e os divulgadores, quando
anunciam produtos, acontecimentos.
21. Tipos de cartazes
• Dentro destes três tipos básicos, pode-se
ainda estudar o género do cartaz. Há cartazes
publicitários, preventivos, turísticos,
comemorativos, ou recreativos.
CARTAZ PUBLICITÁRIO CARTAZ PREVENTIVO CARTAZ TURÍSTICO CARTAZ COMEMORATIVO CARTAZ RECREATIVO
22. A criação de um cartaz
• O primeiro momento na criação de um cartaz é o da escolha de
um único tema a desenvolver.
• A seguir temos que criar a mensagem ou o título, a partir do
registo de frases relacionadas com o tema. A mensagem deverá
ser curta, incisiva, com imaginação, compreensível por todos e
de fácil memorização, sugestiva e próxima da experiência das
pessoas, ou seja, deverá ser um verdadeiro "slogan".
• Paralelamente a esta fase surge a seleção das imagens que tem
uma enorme importância na transmissão da mensagem.
• Há imagens desenhadas, pintadas ou obtidas por colagem de
fotografia ou recortes de revistas. O importante é que "salte" do
papel, estabelecendo um diálogo com o público alvo.
23. A criação de um cartaz
• A composição é a distribuição dos elementos componentes
do cartaz na folha de papel, a qual deverá ter, previamente,
uma margem.
Depois, podemos dividir o espaço útil em três zonas
horizontais e três zonas verticais (num total de nove partes)
– é a lei dos terços ou da composição fotográfica.
A colocação das "massas" (título, ilustração e demais texto)
neste espaço é feita de modo a proporcionar um equilíbrio
com mais ou menos movimento, mais dinâmico ou mais
estático, consoante a intenção do autor.
Certamente que as massas não ocupam todo o cartaz,
havendo espaços vazios.
Por outro lado, o espaço ocupado pelo texto não deve
ultrapassar a dimensão da imagem.
24. A criação de um cartaz
• Deve-se ainda atender a outro aspecto importante para a
elaboração de um cartaz. Geralmente, atribui-se-lhe um
centro óptico, isto é, um ponto que, imediatamente,
desperta a atenção. Podíamos ser levados a supor que este
ponto coincide com o centro geométrico do cartaz. Tal não
é verdade. O centro óptico deve situar-se um pouco acima
do centro geométrico. Se se pretender uma imagem
central, a procura da sua posição deverá ter em conta este
aspecto.
O centro óptico ou o foco do cartaz, independentemente
de estar ou não numa posição central, deverá ter uma cor
que facilite a sua visualização.
25. O texto no cartaz
• O texto do cartaz pode ser feito à mão , com letras
recortadas de jornais e revistas, com letras
autocolantes ou *decalcadas, etc.
É Necessário escolher letras simples e fáceis de serem
lidas. Por vezes, letras de fantasia, desde que
devidamente estudadas, conseguem, melhor do que
quaisquer outras, transmitir a mensagem pretendida.
O tamanho das letras deve ser proporcional à distância
a que o cartaz irá ser lido e está condicionado à
importância do assunto.
Letras demasiadamente altas e estreitas ou largas e
baixas dificultam a leitura do texto e, como tal, não
devem ser utilizadas com frequência.
(*)Decalcada. (do francês décalquer = decalcar) reproduzir (um desenho) mediante cópia feita em papel transparente
Sobreposto ao original
26. O texto no cartaz
• O espaçamento entre as letras deve ser curto e
semelhante, sendo definido em função do seu
desenho. Também o espaço entre as palavras
deve corresponder ao tamanho de letra que
ocupa maior área, a letra M.
Determinadas palavras ou mesmo determinadas
frases, podem ser destacadas, se utilizarmos
diferentes estilos, tamanhos e cores. Mas não se
deve nunca destacar uma letra dentro de uma
palavra.