1) O documento discute a linguagem de sinais para improvisação musical chamada Soundpainting, criada por Walter Thompson na década de 1970.
2) A linguagem Soundpainting questiona fronteiras entre os papéis de intérprete, compositor e regente, promovendo a criação colaborativa através da improvisação.
3) O documento defende o uso da linguagem Soundpainting como ferramenta para a formação musical por meio da criação, permitindo que estudantes explorem novas formas de expressão musical.
Este documento fornece informações sobre elementos básicos da música, incluindo som, notação musical, história da música ocidental e brasileira. Também discute hinos oficiais brasileiros e fornece atividades e repertório musical sugerido para o 8o ano.
Arte atividades complementares - 3 anosDilcea Lopes
O documento descreve atividades relacionadas a profissões das artes cênicas para uma escola. Ele define artes cênicas como formas de arte que se desenvolvem em um palco para um público e lista atores, dançarinos e músicos como exemplos de profissionais das artes cênicas. A lei brasileira que regulamenta a profissão de artistas é a Lei 6.533/78.
Este documento compara duas interpretações da obra "Intrada" de Honegger para trompete e piano gravadas por Charles Schlueter e George Vosburgh. Analisa aspectos como andamento, dinâmicas, uso do vibrato e respiração. Conclui que ambos os trompetistas seguem concepções similares de dinâmica, mas diferem no uso do vibrato, sendo Vosburgh mais vibrante e Schlueter mais contido.
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musicalfabianedantas
O documento explica os conceitos básicos da notação musical, incluindo a história da notação, as notas musicais, figuras de ritmo, compasso e outros símbolos usados para representar graficamente uma obra musical. O texto descreve como a notação musical evoluiu ao longo dos séculos para o sistema moderno de cinco linhas e como ela permite que músicos interpretem composições conforme prescrito.
O documento apresenta uma apostila sobre educação musical para o 6o ano do ensino fundamental. Ele discute conceitos básicos de som e música, como altura, intensidade e duração. Também apresenta o pentagrama musical e história da música, além de repertório sugerido e atividades para a série.
Este documento apresenta um resumo sobre educação musical para alunos do 1o ano do ensino médio, abordando os seguintes tópicos: o que é música e como ela se desenvolveu ao longo da história humana; música como fenômeno social presente em diferentes culturas; e música como fenômeno universal, mas não como linguagem universal. O documento também lista os principais conceitos musicais que serão estudados, como som, altura, duração, intensidade e timbre.
Este documento resume os principais conceitos da estrutura musical, incluindo a notação musical, o pentagrama, a acentuação, o compasso e as formas musicais como binária, ternária e rondó. Explica também os elementos que compõem a música como melodia, ritmo e harmonia, além de conceitos como textura monofônica, homofônica e polifônica.
Este documento fornece informações sobre elementos básicos da música, incluindo som, notação musical, história da música ocidental e brasileira. Também discute hinos oficiais brasileiros e fornece atividades e repertório musical sugerido para o 8o ano.
Arte atividades complementares - 3 anosDilcea Lopes
O documento descreve atividades relacionadas a profissões das artes cênicas para uma escola. Ele define artes cênicas como formas de arte que se desenvolvem em um palco para um público e lista atores, dançarinos e músicos como exemplos de profissionais das artes cênicas. A lei brasileira que regulamenta a profissão de artistas é a Lei 6.533/78.
Este documento compara duas interpretações da obra "Intrada" de Honegger para trompete e piano gravadas por Charles Schlueter e George Vosburgh. Analisa aspectos como andamento, dinâmicas, uso do vibrato e respiração. Conclui que ambos os trompetistas seguem concepções similares de dinâmica, mas diferem no uso do vibrato, sendo Vosburgh mais vibrante e Schlueter mais contido.
Aula de Fabiane Viana Dantas - Educação Musicalfabianedantas
O documento explica os conceitos básicos da notação musical, incluindo a história da notação, as notas musicais, figuras de ritmo, compasso e outros símbolos usados para representar graficamente uma obra musical. O texto descreve como a notação musical evoluiu ao longo dos séculos para o sistema moderno de cinco linhas e como ela permite que músicos interpretem composições conforme prescrito.
O documento apresenta uma apostila sobre educação musical para o 6o ano do ensino fundamental. Ele discute conceitos básicos de som e música, como altura, intensidade e duração. Também apresenta o pentagrama musical e história da música, além de repertório sugerido e atividades para a série.
Este documento apresenta um resumo sobre educação musical para alunos do 1o ano do ensino médio, abordando os seguintes tópicos: o que é música e como ela se desenvolveu ao longo da história humana; música como fenômeno social presente em diferentes culturas; e música como fenômeno universal, mas não como linguagem universal. O documento também lista os principais conceitos musicais que serão estudados, como som, altura, duração, intensidade e timbre.
Este documento resume os principais conceitos da estrutura musical, incluindo a notação musical, o pentagrama, a acentuação, o compasso e as formas musicais como binária, ternária e rondó. Explica também os elementos que compõem a música como melodia, ritmo e harmonia, além de conceitos como textura monofônica, homofônica e polifônica.
Este documento fornece noções básicas sobre música, incluindo as origens da música, elementos
fundamentais como ritmo, melodia e harmonia, figuras musicais, relações de valor entre figuras, pulsação,
compasso, representação de compassos, barras e seu uso, e ponto de aumentação.
O documento discute o que é som e suas principais características, como intensidade, duração, altura e timbre. Também aborda o que é música, definindo-a como uma sucessão de sons e silêncios organizados ao longo do tempo. Explica que a percepção do que é música varia entre culturas.
O documento discute a origem e definição da música, sua linguagem, função social e elementos formais como timbre, intensidade, altura, densidade e duração. Também aborda ritmo, melodia e harmonia, a relação entre música, corpo e movimento, e a música na pré-história.
Traducao intersemiotica em grafismos e cantos htamha e steromkwaSamuel Lima
Trabalho apresentado à disciplina de Estética e Comunicação do Curso de Comunicação Social / Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins, como requisito parcial de avaliação do 1º bimestre de 2012. Orientadora: Profª MsC. Daniela Soares.
O documento apresenta o programa de um curso de improvisação musical dividido em três níveis: básico, médio e avançado. No nível básico, os alunos aprenderão sobre teoria musical e escalas usadas na improvisação. No nível médio, eles desenvolverão a prática das escalas e participarão de exercícios musicais. No nível avançado, o foco será no desenvolvimento da percepção melódica, harmônica e rítmica dos alunos, além de diferentes formas de desenvolvimento de solos musicais.
Este documento fornece instruções passo a passo para aprender a tocar saxofone alto, começando com a formação da embocadura e respiração corretas, seguidas por detalhes sobre a digitacao e escalas basicas para exercitar. O documento também discute cuidados com o instrumento e fornece partituras simples para os alunos praticarem.
Este documento fornece informações sobre notação musical, incluindo a história da notação musical ocidental, os elementos básicos da notação como notas musicais, claves e figuras de ritmo, além de abordar conceitos como altura, duração e intensidade dos sons musicais.
Analise Intersemiótica da letra da Música “Flor da Idade” de Chico Buarque d...Lucas Miranda Nascimento
A tradução ocorreu por intertextualidade externa nos últimos versos e pela criação de signos rítmicos e textuais que denotam o poema ao longo da música.
Este documento fornece informações sobre conceitos básicos de música, incluindo o som, notação musical, estrutura e forma musical, saúde vocal e auditiva, história da música brasileira e repertórios de flauta doce e canto.
1) O som é o resultado das vibrações que podem ser regulares ou irregulares, produzindo sons musicais ou barulhos respectivamente.
2) As principais características dos sons são intensidade, duração, altura e timbre.
3) A notação musical permite representar graficamente as características dos sons para que possam ser interpretados.
Apostila de Harmonia Funcional (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Apostila de harmonia funcional, com apresentação fundamental e aprofundamento estilístico e conceitual dos elementos conceituais em harmonia funcional; com exercícios e análises de repertório em vários estilos musicais.
Disponibilizada gratuitamente na íntegra:
http://marcelomelloweb.net/mmharmonia_apostila.htm
Conteúdos: Princípios de harmonia; Escala; Armadura de clave; Intervalo ; Qualidade intervalar ; Transposição; Consonância e dissonância; Acordes e tríades; Cifras e inversões; Notas acrescentadas; Funções harmônicas ; Campo harmônico; Origens do sistema tonal: Origem acústica ; Origens históricas; escala Relativa menor ; Harmonia funcional; Cadências; Harmonização; Pontos harmônicos; Ambiguidades harmônicas; Modulação.
1) O documento apresenta uma proposta metodológica para ensinar conceitos musicais fundamentais para artistas cênicos de forma corporal e distinta da formação de músicos profissionais.
2) A proposta se baseia nos princípios de Dalcroze de que a experiência corporal deve vir antes das definições verbais e que o aprendizado musical ocorre através do movimento do corpo.
3) O método envolve exercícios de movimento corporal em resposta a estímulos sonoros para desenvolver a percepção de pulso, tempo,
O livro apresenta os fundamentos da Harmonia Funcional aplicada à música popular de forma objetiva e clara, dividido em três partes. A primeira parte contém uma revisão da Teoria Musical e a formação dos acordes. A segunda parte aborda os acordes diatônicos, a expansão da função dominante, acordes de empréstimo e a tonalidade menor. A terceira parte aplica os conceitos harmônicos ao samba e ao choro brasileiros.
O documento fornece uma introdução básica sobre teoria musical, abordando conceitos como som, ritmo, melodia, harmonia e notação. Explica que a teoria musical é importante para entender e aplicar a música na prática.
Apostila de Introdução à Música Brasileira (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Minha apostila sobre a música brasileira, folclórica, erudita e popular, com conteúdos sobre a música realizada no Brasil desde 1500 até a década de 1960, com textos, fotos questionários e playlist integrado do Youtube com dezenas de gravações selecionadas, relativas a todos os conteúdos da Apostila!
http://marcelomelloweb.net/mmmusicabrasileira_apostila.htm
Conteúdos: Primórdios da música brasileira / Folclore na música brasileira / Brasil colônia e Brasil império / Choro / Villa-Lobos / Samba e a Era do Rádio / Música nacionalista / Música modernista / Bossa-Nova / A década de 1960 /
O documento discute as formas musicais e como a música é organizada em elementos como notas, motivos e frases, de maneira semelhante à linguagem. Explica que a repetição e simetria são princípios básicos de organização musical e distinguem as formas umas das outras. Apresenta exemplos de formas musicais básicas como forma primária, binária e ternária.
O documento discute os elementos da música, incluindo ritmo, melodia, harmonia, timbre e dinâmica. Também aborda técnicas musicais como interpretar, improvisar e compor músicas. Explica como a música organiza sons de diferentes qualidades para expressar emoções e comunicar ideias.
Este documento apresenta o conteúdo programático sugerido para o 9o ano do ensino fundamental em educação musical, incluindo os elementos da música, notação musical, história da música ocidental e brasileira, leitura musical e prática instrumental.
Este documento descreve uma aula de música para alunos do 3o ano do ensino fundamental. A aula inclui discussões sobre conceitos musicais como ritmo, melodia e harmonia. Os alunos também aprendem sobre a história da música e realizam uma pesquisa sobre gêneros musicais.
O documento discute as linguagens artísticas de dança, teatro, música e artes visuais. Cada linguagem possui objetos de estudo, gêneros, história, elementos estruturais e intelectuais, técnicas de execução e composição que devem ser compreendidos para seu estudo e trabalho na escola.
O documento apresenta o plano de trabalho para as aulas de Artes de uma escola. Ele descreve os objetivos gerais das aulas de Artes Visuais, Música, Teatro e Dança, como conhecer e apreciar os instrumentos artísticos e desenvolver a criatividade. Também apresenta os conteúdos e metodologias que serão trabalhados em cada eixo, como elementos visuais, propriedades do som e atividades dramáticas.
Este documento fornece noções básicas sobre música, incluindo as origens da música, elementos
fundamentais como ritmo, melodia e harmonia, figuras musicais, relações de valor entre figuras, pulsação,
compasso, representação de compassos, barras e seu uso, e ponto de aumentação.
O documento discute o que é som e suas principais características, como intensidade, duração, altura e timbre. Também aborda o que é música, definindo-a como uma sucessão de sons e silêncios organizados ao longo do tempo. Explica que a percepção do que é música varia entre culturas.
O documento discute a origem e definição da música, sua linguagem, função social e elementos formais como timbre, intensidade, altura, densidade e duração. Também aborda ritmo, melodia e harmonia, a relação entre música, corpo e movimento, e a música na pré-história.
Traducao intersemiotica em grafismos e cantos htamha e steromkwaSamuel Lima
Trabalho apresentado à disciplina de Estética e Comunicação do Curso de Comunicação Social / Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins, como requisito parcial de avaliação do 1º bimestre de 2012. Orientadora: Profª MsC. Daniela Soares.
O documento apresenta o programa de um curso de improvisação musical dividido em três níveis: básico, médio e avançado. No nível básico, os alunos aprenderão sobre teoria musical e escalas usadas na improvisação. No nível médio, eles desenvolverão a prática das escalas e participarão de exercícios musicais. No nível avançado, o foco será no desenvolvimento da percepção melódica, harmônica e rítmica dos alunos, além de diferentes formas de desenvolvimento de solos musicais.
Este documento fornece instruções passo a passo para aprender a tocar saxofone alto, começando com a formação da embocadura e respiração corretas, seguidas por detalhes sobre a digitacao e escalas basicas para exercitar. O documento também discute cuidados com o instrumento e fornece partituras simples para os alunos praticarem.
Este documento fornece informações sobre notação musical, incluindo a história da notação musical ocidental, os elementos básicos da notação como notas musicais, claves e figuras de ritmo, além de abordar conceitos como altura, duração e intensidade dos sons musicais.
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A tradução ocorreu por intertextualidade externa nos últimos versos e pela criação de signos rítmicos e textuais que denotam o poema ao longo da música.
Este documento fornece informações sobre conceitos básicos de música, incluindo o som, notação musical, estrutura e forma musical, saúde vocal e auditiva, história da música brasileira e repertórios de flauta doce e canto.
1) O som é o resultado das vibrações que podem ser regulares ou irregulares, produzindo sons musicais ou barulhos respectivamente.
2) As principais características dos sons são intensidade, duração, altura e timbre.
3) A notação musical permite representar graficamente as características dos sons para que possam ser interpretados.
Apostila de Harmonia Funcional (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Apostila de harmonia funcional, com apresentação fundamental e aprofundamento estilístico e conceitual dos elementos conceituais em harmonia funcional; com exercícios e análises de repertório em vários estilos musicais.
Disponibilizada gratuitamente na íntegra:
http://marcelomelloweb.net/mmharmonia_apostila.htm
Conteúdos: Princípios de harmonia; Escala; Armadura de clave; Intervalo ; Qualidade intervalar ; Transposição; Consonância e dissonância; Acordes e tríades; Cifras e inversões; Notas acrescentadas; Funções harmônicas ; Campo harmônico; Origens do sistema tonal: Origem acústica ; Origens históricas; escala Relativa menor ; Harmonia funcional; Cadências; Harmonização; Pontos harmônicos; Ambiguidades harmônicas; Modulação.
1) O documento apresenta uma proposta metodológica para ensinar conceitos musicais fundamentais para artistas cênicos de forma corporal e distinta da formação de músicos profissionais.
2) A proposta se baseia nos princípios de Dalcroze de que a experiência corporal deve vir antes das definições verbais e que o aprendizado musical ocorre através do movimento do corpo.
3) O método envolve exercícios de movimento corporal em resposta a estímulos sonoros para desenvolver a percepção de pulso, tempo,
O livro apresenta os fundamentos da Harmonia Funcional aplicada à música popular de forma objetiva e clara, dividido em três partes. A primeira parte contém uma revisão da Teoria Musical e a formação dos acordes. A segunda parte aborda os acordes diatônicos, a expansão da função dominante, acordes de empréstimo e a tonalidade menor. A terceira parte aplica os conceitos harmônicos ao samba e ao choro brasileiros.
O documento fornece uma introdução básica sobre teoria musical, abordando conceitos como som, ritmo, melodia, harmonia e notação. Explica que a teoria musical é importante para entender e aplicar a música na prática.
Apostila de Introdução à Música Brasileira (Marcelo Mello)Marcelo Mello
Minha apostila sobre a música brasileira, folclórica, erudita e popular, com conteúdos sobre a música realizada no Brasil desde 1500 até a década de 1960, com textos, fotos questionários e playlist integrado do Youtube com dezenas de gravações selecionadas, relativas a todos os conteúdos da Apostila!
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Conteúdos: Primórdios da música brasileira / Folclore na música brasileira / Brasil colônia e Brasil império / Choro / Villa-Lobos / Samba e a Era do Rádio / Música nacionalista / Música modernista / Bossa-Nova / A década de 1960 /
O documento discute as formas musicais e como a música é organizada em elementos como notas, motivos e frases, de maneira semelhante à linguagem. Explica que a repetição e simetria são princípios básicos de organização musical e distinguem as formas umas das outras. Apresenta exemplos de formas musicais básicas como forma primária, binária e ternária.
O documento discute os elementos da música, incluindo ritmo, melodia, harmonia, timbre e dinâmica. Também aborda técnicas musicais como interpretar, improvisar e compor músicas. Explica como a música organiza sons de diferentes qualidades para expressar emoções e comunicar ideias.
Este documento apresenta o conteúdo programático sugerido para o 9o ano do ensino fundamental em educação musical, incluindo os elementos da música, notação musical, história da música ocidental e brasileira, leitura musical e prática instrumental.
Este documento descreve uma aula de música para alunos do 3o ano do ensino fundamental. A aula inclui discussões sobre conceitos musicais como ritmo, melodia e harmonia. Os alunos também aprendem sobre a história da música e realizam uma pesquisa sobre gêneros musicais.
O documento discute as linguagens artísticas de dança, teatro, música e artes visuais. Cada linguagem possui objetos de estudo, gêneros, história, elementos estruturais e intelectuais, técnicas de execução e composição que devem ser compreendidos para seu estudo e trabalho na escola.
O documento apresenta o plano de trabalho para as aulas de Artes de uma escola. Ele descreve os objetivos gerais das aulas de Artes Visuais, Música, Teatro e Dança, como conhecer e apreciar os instrumentos artísticos e desenvolver a criatividade. Também apresenta os conteúdos e metodologias que serão trabalhados em cada eixo, como elementos visuais, propriedades do som e atividades dramáticas.
Brito, teca a.música na educação infantil resenhaCarlosEdMusical
O documento apresenta uma resenha do livro "Música na Educação Infantil: Propostas Para a Formação Integral da Criança" de Teca Alencar de Brito. A resenha discute os principais tópicos abordados no livro, incluindo a percepção das crianças de sons e música, o desenvolvimento da expressão musical infantil, e a importância da música na educação infantil para a formação integral da criança.
Este documento é uma resenha do livro "Música na Educação Infantil: Propostas Para a Formação Integral da Criança" de Teca Alencar de Brito. A resenha discute os capítulos do livro sobre a percepção do som e qualidades do som, origens e definições de música, e como as crianças se relacionam naturalmente com sons e música durante o desenvolvimento.
Discutindo a proposta e elaborando o projeto com os estudantes – Música.pptxAlexandreBarbosa874644
O documento discute uma proposta para um projeto musical com estudantes do ensino médio, abordando habilidades, objetos de conhecimento e profissões relacionadas à música. É apresentada uma lista de profissões como músico, luthier, cantor, regente, entre outras. Os estudantes são desafiados a pesquisar sobre essas profissões e cursos musicais.
Musica na educação infantil teca alencar britoPathy Davies
Este documento discute a importância da música na educação infantil. Aborda tópicos como os parâmetros do som, a relação das crianças com a música, atividades musicais apropriadas para a idade, como trabalhar com a voz das crianças e a importância da escolha do repertório musical. Defende que a avaliação musical deve considerar o envolvimento da criança e sua evolução, não comparando-a com os outros.
Didática Unirio Licenciatura em Música 2012.2Flora Menezes
O documento apresenta um plano de aula para alunos entre 11 e 14 anos com o objetivo de conceituar sons, silêncio e ritmo. A aula inclui exercícios de escuta para identificar sons ambientes, classificá-los e representá-los graficamente, culminando na criação de uma composição musical em grupo.
Este documento descreve uma aula sobre música. Os objetivos incluem definir conceitos musicais como altura, duração, timbre e dinâmica. Os alunos irão interpretar canções de diferentes géneros musicais e descrever estruturas musicais. A aula aborda conceitos como ritmo, melodia, harmonia e forma musical. As atividades incluem construir um vocabulário sobre música e sonorizar cenas do dia-a-dia.
Este documento é uma apostila de educação musical para o 9o ano do ensino fundamental. Ele apresenta os principais conteúdos musicais a serem ensinados no ano, incluindo elementos da música, notação musical, história da música ocidental e brasileira, e técnicas de canto e instrumentos. O documento fornece também um repertório musical sugerido baseado na história da música popular brasileira.
O documento discute a compreensão dos conceitos de técnica e expressividade musical entre alunos de piano. Entrevistas com alunos revelaram que eles entendem técnica, mas têm dificuldade em definir e estudar expressividade. Isso ocorre porque professores geralmente se concentram mais no desenvolvimento técnico do que musical, tratando alunos como "máquinas". É essencial que professores ensinem técnica e expressividade de forma integrada desde o início.
O documento discute a compreensão dos conceitos de técnica e expressividade musical entre alunos de piano. A pesquisa mostrou que os alunos entendem a técnica mas têm dificuldade em conceituar expressividade. Embora acreditem que expressividade vem naturalmente, estudos mostram que deve ser desenvolvida através da prática e experiência musical. Os professores precisam ensinar ambos os conceitos de forma integrada desde o início.
O documento discute a origem e definição da música, sua linguagem, função social e elementos formais como timbre, intensidade, altura, densidade e duração. Também aborda ritmo, melodia e harmonia, a relação entre música, corpo e movimento, e as origens da música na pré-história.
Este documento resume uma pesquisa sobre o uso da música na educação infantil. A pesquisa investigou como a música é utilizada em três escolas de educação infantil no Espírito Santo, Brasil. A pesquisa qualitativa aplicou questionários a cinco professores e observou que eles percebem a música como aliada no desenvolvimento das crianças nos aspectos físico, social, intelectual e psicológico.
1) O documento discute a diferença entre música e ruído, e como a percepção disso mudou ao longo da história da música, com ruídos passando a ser incorporados como elementos musicais.
2) É proposto um conjunto de atividades em aula para explorar a diferenciação entre sons e ruídos, como composição, ditado e observação sonora.
3) Referências bibliográficas sobre o tema são fornecidas.
O documento descreve a origem da palavra música, vinda do grego antigo, e apresenta os principais conceitos da linguagem musical, como seus elementos formais, ritmo, melodia e harmonia. Também aborda a função social da música e sua relação com o corpo e movimento.
O documento discute a importância da arte na educação básica brasileira de acordo com a LDB. Ele explica que a arte deve ser ensinada de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos, abrangendo diferentes linguagens como música, artes visuais e dança. Além disso, apresenta exemplos práticos de atividades artísticas e discute diferentes abordagens pedagógicas para o ensino da arte.
Arena_Solidaria_Apostila_Teoria_Musical MUSICA CONCEITO.pdfEmmanuelSalathiel
1. O documento apresenta um resumo sobre Teoria Musical, abordando conceitos básicos como música, som, propriedades do som, elementos da música (melodia, harmonia e ritmo) e escrita musical.
2. É destacada a diferença entre som musical e não musical, assim como as propriedades do som: duração, intensidade, altura e timbre.
3. São explicados conceitos como figuras musicais, pentagrama, compasso, notas musicais, claves e dinâmica musical.
Arena_Solidaria_Apostila_Teoria_Musical MUSICA CONCEITO.pdf
Simcam.soundpainting
1. A linguagem de sinais para improvisação Soundpaiting: sinalizando uma nova ferramenta para a
formação musical.
Bruno Coimbra Faria
Departamento de Artes e Design, Universidade Federal de Juiz de Fora
brunocfaria@gmail.com
Resumo
Este trabalho apresenta em caráter introdutório o que é a linguagem de sinais para improvisação, Soundpainting, seus mecanismos
básicos de funcionamento, e aponta possibilidades para o uso da mesma como ferramenta para formação musical, acompanhando,
portanto, as discussões que abordam o papel da criatividade no processo de desenvolvimento do músico. O surgimento e
desenvolvimento desta linguagem se deu majoritariamente na área da performance, especialmente através do trabalho de
profissionais ligados ao jazz, e apenas recentemente a mesma passou a integrar a agenda de práticas e reflexões do meio acadêmico.
Dentre as várias formas possíveis de se explorar a linguagem Soundpainting, focamos nossa atenção no uso da mesma como uma
ferramenta para promover o desenvolvimento musical através da criação e acreditamos que assim podemos propiciar aos estudantes
experiências que não seriam possíveis através de meios tradicionais. Relataremos brevemente nossa experiência com o uso da mesma
com alunos do curso de bacharelado em música da Univerisdade Federal de Juiz de Fora.
Palavras Chave: Soundpainting, improvisação, formação musical
O surgimento da linguagem Soundpainting
Em meio à efervescência cultural (e experimental) da segunda metade do século XX, surge nos Estados Unidos da América a
linguagem de sinais para improvisação, Soundpainting, criada pelo compositor e saxofonista Walter Thompson (b.1952). Os
primeiros sinais foram por ele elaborados na década de 1970, em Woodstock, para estruturar seções de improvisos em composições
de sua autoria (THOMPSON 2009: 77). O trabalho de Thompson resulta da confluência de várias correntes criativas com as quais
teve contato: inicialmente, no âmbito familiar, Thompson foi influenciado pela arte e pelos processos criativos de seu pai, Ron
Thompson, pintor participante do movimento expressionista abstrato liderado por Jackson Pollock (1912-1956); posteriormente,
Thompson sofre influência direta do compositor Anthony Braxton (b.1945), com quem estudou composição e saxofone por sete
anos; outras influências foram compositores com os quais Thompson teve contato através de workshops promovidos pela Creative
Music School, fundada em Woodstock por Ornette Coleman (b.1930), como por exemplo, John Cage (1912-1992), Ed Blackwell
(1929-1992), Carlos Santana (b.1947), Carla Bley (b.1936), Don Cherry (1936-1995) e outros. Os anos de formação com o Sr.
Braxton, cujo trabalho é marcado por uma pluralidade criativa e pela resistência à rotulações, foram significativos para a ampliação
dos horizontes de Thompson que considera a linguagem Soundpainting como diretamente descendente de percursos musicais
que vinham sendo traçados por Charlie Parker (1920-1955), Miles Davis (1926-1991), Ornette Coleman e Anthony Braxton.
Além das influências que Thompson sofreu, ele aponta sua frustração com o free jazz e com os rumos que tomavam as seções de
improvisação em suas composições como motivos que o levaram à desenvolver esta linguagem de sinais, explorando os sinais
como uma tentativa de estruturar os momentos de improvisação de suas peças de acordo com o que havia planejado previamente e
registrado em partituras (THOMPSON 2009: 77; DUBY 2006: 6-3). Para Duby, “deveria ser evidente que a natureza [da linguagem]
Soundpainting é de interrogar algumas das pretensões e fronteiras de gênero do jazz, assim com da música experimental”. (DUBY
2006: 6-4, grifo meu)
A natureza questionadora que Duby identifica na linguagem Soundpainting resulta não só do contexto no qual esta surgiu e
das motivações de Thompson para cria-la, mas também da maneira como suas engrenagens a colocam em funcionamento,
relativizando as fronteiras que demarcam os papéis do intérprete, do compositor e do regente. Duby considera que a linguagem
Soundpainting “pode ser vista como um tipo de desconstrução das relações de poder da música sinfônica do século XIX” (DUBY
2006: 1-11). Em Soundpainting não cabe ao performer apenas interpretar uma linha musical previamente elaborada por um
compositor e conduzida por um regente, mas sim criar sua própria linha a partir da interpretação que faz dos gestos indicados pelo
soundpainter/compositor; quanto à este último, não cabe a ele dirigir a performance de uma peça pré-composta, mas sim criar uma
nova peça de acordo com sua interpretação das respostas sonoras improvisadas pelo grupo para cada gesto ou grupos de gestos
indicados no decorrer da composição.
Na experiência com a linguagem Soundpainting, performer (s) e soundpainter (s) interagem, percebendo, criando e interpretando
simultaneamente. O performer é intérprete de sua própria voz e, através da improvisação, identifica possibilidades de expressão ao
mesmo tempo que percebe necessidades de aprimoramento e desenvolvimento musical. Já o soundpainter, indivíduo que frente ao
grupo dá forma à composição através dos sinais, é um compositor que manuseia o material improvisado pelo grupo de performers,
definindo os rumos da obra a partir da colaboração criativa com o conjunto, improvisando e, por oras, assumindo também um papel
similar ao de um regente ao estabelecer alterações de tempo, dinâmica e intenções. Em Soundpainting, portanto, a criação está
no espaço entre o gesto e aquilo que o gesto não impõe, sugere. As fronteiras que delimitam os papéis do intérprete, compositor
2. e regente na música de concerto são questionadas e, em Soundpainting, se tornam assim elásticas, vazadas, transpassadas em um
campo que não se fecha no gênero, mas que se abre na experiência de atravessar o momento pelas vias da performance criativa.
Soundpainting e suas engrenagens
Apesar de ter sido direcionada inicialmente apenas para a música, a linguagem Soundpainting, hoje, é multidisciplinar e seu
vocabulário supera 1000 gestos (THOMPSON 2009: 77). Estes gestos estão codificados e organizados em categorias e funcionam
através de uma sintaxe própria. As categorias identificam os gestos como Sculpting-Escultores e de Function-Função, e a sintaxe
organiza os sinais que indicam quem deve tocar - Who (indicadores), que tipo de material explorar - What (de conteúdo), de
que forma fazê-lo - How (modificadores), quando iniciar ou parar - When (de início ou fim), além dos gestos <Modes-Modos>
(parâmetros que afetam gestos) e <Palettes-Paletas> (trechos de material previamente ensaiado) (THOMPSON 2006). Dentro desta
estrutura, estudantes e profissionais da música, dança, teatro e artes visuais improvisam a partir da interpretação dos sinais que lhes
são apresentados pela figura do soundpainter.
O ambiente gestual da linguagem Soundpainting gera uma variedade de sonoridades que resultam dos parâmetros sonoros atribuídos
a cada sinal, sendo que o grau de especificidade do resultado sonoro é variado. Há, por exemplo, os gestos <Long Tone - Nota
Longa> (ex. fig. 1) que geram notas longas em alturas que variam de acordo com a posição em que o soundpainter preparou o gesto;
outros que produzem sonoridades de caráter mais aleatório, como o gesto <Pointillism - Pontilhismo> (ex. fig. 2), cuja improvisação
será baseada em grupos de notas de caráter predominantemente curto em alturas variadas da tessitura do instrumento; outros como
o <Minimalism - Minimalismo> (ex. fig. 3) que estabelece a improvisação de padrões rítmico-melódicos; além de gestos como
<Scanning – Escaneando> que, quando utilizados sem nenhum gesto adicional, geram resultados inesperados, pois fica a critério
do performer qual conteúdo explorar quando o gesto o torna ativo no momento da performance. Cabe ao performer saber explorar de
forma variada cada parâmetro sonoro embutido em cada gesto e, ao soundpainter cabe saber lidar com as sonoridades apresentadas
pelo grupo, avaliar o material que soa a cada momento da composição e definir os rumos da mesma explorando os diferentes graus
de especificidade inerentes a cada gesto.
Figura 1 - <Whole Group - Todo Grupo>
<Long Tone - Nota Longa>
Figura 2 - <Whole Group - Todo grupo> <Pointillism - Pontilhismo>
3. Figura 3 - <Whole Group - Todo Grupo> <Minimalism - Minimalismo>
Seguindo a sintaxe da linguagem, é preciso sinalizar respectivamente quem participará da performance, que conteúdo deve ser
explorado naquele momento da composição, como abordar aquele conteúdo (em que dinâmica/tempo) – este gesto pode ser utilizado
ou não pelo soundpainter, e quando/de que forma começar. Como exemplo, temos abaixo figuras (1 à 6) dos gestos utilizados na
frase <Whole Group – Todo Grupo>, <Long Tone – Nota longa> (altura média), <Volume Fader (piano) – Volume “piano”>,
<Play – Toque>.
1. Whole Group 2. Long Tone 3. Long Tone (2) 4. Volume Fader 5. Play 6. Play (2)
(Todas as imagens tiveram sua reprodução autorizada por Walter Thompson)
A linguagem Soundpainting não utiliza, portanto, a notação musical tradicional e explora majoritariamente a improvisação baseada
em parâmetros sonoros isolados, embora seja possível também utilizar outros tipos de improvisações. Estes dois aspectos são
pontos importantes para que habilidades musicais possam ser trabalhadas na prática de conjunto, muitas vezes de forma lúdica,
sem a interferência de medos e tensões, independentemente da área de atuação do músico e do estágio técnico-musical em que se
encontra. Para Marc Duby, a prática de Soundpainting cria “um ambiente musical, de alguma forma, menos ameaçador do que o de
uma orquestra” (DUBY 2006: 1-20) no qual crianças ou músicos não habituados à leitura de partituras podem participar. Da mesma
forma, como não se trata de uma improvisação idiomática como no jazz, por exemplo, músicos eruditos também podem improvisar
sem desconforto. Swanwick aponta situações comuns nas quais
“um improvisador talentoso a quem se pede para tocar música grafada e composta por outra pessoa pode sentir-se
constrangido ou sob pressão, incapaz de desenvolver as idéias musicais livremente. Nessa situação, as oportunidades
para funcionar de uma maneira musical com entendimento podem ser diminuídas em vez de expandidas, pelo menos
inicialmente. De igual modo, um executante fluente e sensível pode se sentir perdido se for solicitado a compor
ou improvisar, e pode demonstrar um nível no qual a compreensão musical não seja revelada nem ampliada”.
(SWANWICK 2003: 95)
A partir da linguagem Soundpainting cria-se, então, um ambiente que ameniza estes desconfortos gerados pelo contato com um
meio desconhecido, desconfortos muitas vezes potencializados pelo fator “erro”, que se torna um elemento bloqueador. Para
Thompson, “um dos aspectos mais importantes do aprendizado de Soundpainting é se acostumar com a filosofia Soundpainting que
diz ‘Não existe tal coisa como um 'erro'” (THOMPSON 2009: 82). O erro em Soundpainting é considerado como um elemento
que acarretará uma “oportunidade para nova exploração” (idem). Para Nachmanovitch, “os erros e acidentes podem ser grãos
de areia que se transformarão em pérolas; eles nos oferecem oportunidades imprevistas, são em si mesmos fontes frescas de
inspiração. Aprendemos a considerar nossos obstáculos como ornamentos, oportunidades a serem aproveitadas e exploradas”
4. (NACHMANOVITCH 1993:87).
Soundpainting como ferramenta para formação
As três características básicas da linguagem Soundpainting (não utilizar notação musical tradicional, a possibilidade de trabalhar a
improvisação a partir de parâmetros musicais outros que não relações harmônico-escalares e considerar o erro como um elemento
importante para o processo de desenvolvimento musical), nos levam a considerá-la uma ferramenta apropriada pedagogicamente
para ser utilizada com músicos que não tiveram um contato prévio consistente e contínuo com a improvisação e, sendo assim,
acreditamos ser possível criar um quadro diferente daquele identificado por Swanwick, permitindo que a “compreensão musical”
seja “revelada” e “ampliada”. Através da improvisação estruturada e coletiva promovida por esta linguagem, propomos que cada
aluno busque complementar, transformar e confirmar os saberes que estão em construção nas aulas de instrumento e demais
disciplinas oferecidas no decorrer de um curso de música. Segundo Costa, esta importante parcela do processo formativo que
acontece através da improvisação, “se caracteriza pela transformação de estruturas, ou formação de novas relações estruturais, de
fragmentos já assimilados anteriormente, criando um mundo de novas relações a partir de elementos já conhecidos que rodeiam o
sujeito, surgindo daí uma nova reconstituição de possibilidades” (COSTA 2005: 367).
Nas atividades já realizadas com alunos do bacharelado em música da Universidade Federal de Juiz de Fora, propomos que os
mesmos vivenciem esta experiência Soundpainting sob duas perspectivas: enquanto performer, improvisando como membro de um
grupo, e enquanto soundpainter, estruturando e compondo em tempo real a partir de sua percepção das improvisações do grupo.
Dessa forma, percursos diferentes se abrem para que o aluno des(cubra) (AMADOR e FONSECA 2009: 32) maneiras de se expressar
e se aprimorar. Seja na atuação como performer ou soundpainter, a aproximação com a metáfora cartográfica na idéia de traçar um
percurso e neste encontrar respostas nos posiciona como acompanhadores “de processos em curso”, neste caso a improvisação,
que nos convoca para “um exercício cognitivo peculiar [...] que requer uma cognição muito mais capaz de inventar [improvisar]
o mundo, [...] invenção que somente se torna viável pelo encontro fecundo entre pesquisador [músico] e campo [de] pesquisa
[performance-improvisação-soundpainting], pelo qual o material a pesquisar passa a ser produzido e não coletado.” (AMADOR E
FONSECA 2009: 31, grifo meu) Na percepção e interação com o ambiente sonoro gerado em atividades de Soundpainting o músico-
pesquisador se posiciona “como aquele que vê [ouve] seu campo de pesquisa de um determinado modo e lugar em que ele se vê
compelido a pensar e a ver [e, neste caso também, agir] diferentemente, no momento mesmo em que o que é visto [ouvido] e pensado
se oferece ao seu olhar [ouvir]” (idem).
Para a situação em que o aluno atua como performer, buscamos organizar frases de Soundpainting que explorem diferentes aspectos
musicais e dificuldades particulares de cada instrumento e acompanhamos o desenvolvimento das respostas improvisadas, a
adaptabilidade e comunicabilidade entre os membros do grupo e a sonoridade geral. Para a situação na qual o aluno atua como
soundpainter, buscamos perceber como o mesmo se relaciona com as sonoridades improvisadas pelo grupo, delimitamos, como
exercício, quais e quantos gestos devem ser utilizados nas composições e avaliamos as decisões que este faz para estabelecer o andar
da composição. Outro exercício utilizado é uma espécie de ditado de Soundpainting, desenvolvido pelo soundpainter Vincent Le
Quang, professor do Conservatório de Paris, no qual uma frase é apresentada ao aluno que, após ouvi-la, tenta reproduzi-la enquanto
soundpainter, utilizando os gestos correspondentes às sonoridades cantadas, trabalhando assim sua percepção.
Dada a história da linguagem Soundpainting que surgiu, foi desenvolvida e explorada predominantemente na área da performance e,
uma vez que a natureza desta linguagem flexibiliza os papéis e a atuação de instrumentistas, compositores, regentes, obscurecendo
a linha divisória entre composição, performance e improvisação, torna-se necessário adaptar ou criar métodos para observar e
investigar os processos gerados por esta prática musical enquanto ferramenta de formação. Uma base que utilizamos para avaliar
e compreender o trabalho em desenvolvimento na UFJF com a linguagem Soundpainting, provem dos métodos de investigação
propostos por Sloboda (2008) e apontados por Fogaça (2009: 382):
i. “Exame da história de uma determinada composição, conforme os manuscritos do compositor.”
ii. “Análise daquilo que os compositores dizem a respeito de seus próprios métodos de composição.”
iii. “A observação 'ao vivo' dos compositores durante sessões de composição.”
iv. “Observação e descrição de execuções improvisadas: o compositor é o executor, que produz um enunciado musical sem
nenhuma premeditação em contexto público.”
No adaptação para o contexto Soundpainting tratamos estes pontos da seguinte forma:
i. Exame do planejamento das composições dos alunos/soundpainters, conforme os rascunhos que fazem de combinações de
sinais da linguagem Soundpainting.
ii. Análise daquilo que os alunos/soundpainters dizem a respeito de seus próprios métodos de composição e de performance
– das escolhas quanto à organização dos sinais no momento de elaboração dos rascunhos e as adaptações necessárias e/ou
possíveis no momento da realização da composição.
iii. Observação 'ao vivo' da atuação dos alunos/soundpainters e performers.
iv. Observação e descrição das performances, das realizações da composição: o soundpainter e o performer são executores,
5. que em contexto público produzem um enunciado musical com ou sem alguma premeditação e que, no caso de ter havido
uma premeditação, adapta suas escolhas no decorrer da composição.
A partir destas atividades buscamos explorar a linguagem de sinais Soundpainting como uma ferramenta para a formação musical,
unindo à variada prática musical que dela resulta reflexões sobre o ensino e aprendizagem de música.
Conclusão
A linguagem de sinais para improvisação Soundpainting surgiu e foi explorada majoritariamente na área da performance, mais
precisamente na performance ligada ao jazz, e, por isso, a pesquisa com esta linguagem no meio acadêmico se encontra ainda em fase
inicial. Observando o conjunto de práticas possíveis de serem realizadas com a mesma, notamos que o exercício da improvisação
estruturada proposto com Soundpainting possibilita mudanças de perspectivas que podem trazer benefícios para a formação musical
do indivíduo. O aluno deixa de ser apenas um instrumentista que cumpre com sua agenda de exercícios e com um repertório de peças
compostas por compositores de diversas épocas e passa a ser também um criador, capaz de ouvir, pensar e lidar com a música de
outras formas. Com essa experiência, esperamos contribuir para que os processos de desenvolvimento musical sejam mais amplos e
diversificados, que ofereçam ao aluno outros meios para expressar sua musicalidade.
Referências Bibliográficas
AMADOR, Fernanda & FONSECA, Tânia Mara Galli. Da intuição como método filosófico à cartografia como método de pesquisa –
considerações sobre o exercício cognitivo do cartógrafo. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v.61, n.1, 2009.
COSTA, Kristiane Costa e. O processo cognitivo e a criatividade. In: Anais do 1º Simpósio Internacional de Cognição e Artes
Musicais. Curitiba, 2005.
DUBY, Marc. Soundpainting as a system for the collaborative creation of music in performance. Tese (Doctor of Philosophy in the
Department of Music) – University of Pretoria. Pretoria: 2006.
FOGAÇA, Vilma de O. S. Criatividade e Educação Musical: do problema à pesquisa e ação. In: Anais do V Simpósio de Cognição e
Artes Musicais – Internacional. Goiânia, 2009.
NACHMANOVITCH, Stephen. Ser Criativo – o Poder da Improvisação na Vida e na Arte. Tradução de Eliana Rocha. São Paulo:
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SWANWICK, Keith. Ensinando Música Musicalmente. Tradução de Alda Oliveira e Cristina Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003.