O documento descreve uma pesquisa sobre famílias e estratégias escravas na fronteira oeste do Rio Grande entre 1750-1835. Ele define o espaço e período estudado, objetivos de compreender os padrões familiares escravos e possíveis particularidades em relação a outras áreas do Brasil colonial e imperial, e a metodologia utilizada.
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
Historia Social através da Pesquisa GenealógicaNilza Cantoni
Apresentação de Silvia Buttros e Nilza Cantoni no 2º Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo, realizado em agosto de 2011 na cidade de São João del Rei, MG
Confira na edição de novembro do seu CULTURARTEEN:
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- Inaugurado Studio Vidativa de Jhessyka Lima
- Bambino D'Oro faz jantar para os professores
- Concurso de Marcha Batida e Marcha PIcada na Casa do Cavalo Pampa, veio para ficar
- Vereador Robson Dutra entrega moção a campeão paraolímpico
- Vem aí o XVII Festival Nacional de Voz e Violão
- Novebro Dourado alerta para o câncer infanto juvenil
- Do Outubro Rosa para o Novembro Azul
Tudo isso e muito mais na edição de novembro do seu CulturarTEEN, já circulando nas versões impressa e on line
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NESTA EDIÇÃO, UM ARTIGO DO Cel MANOEL SORIANO NETO CORRIGINDO GRAVE ERRO DO DECANO MINISTRO DO STF Dr. CELSO DE MELLO EM SUA PRELEÇAO DO VOTO SOBRE A DELAÇÃO PREMIADA.
EM SEGUIDA, RELAÇÃO DE OBRAS RECEBIDAS POR DOAÇÃO DO TC WOLOSZYN, ACADÊMICO DA AHIMTB.
Acesse o site: www.rsnoticias.net
Saida de Campo - Arquivo Histórico Santa CasaClaraluz Gris
Saída de campo dos alunos da cadeira de História da Educação na Europa e nas Américas, profª. Simone Valdete, FACED- UFRGS, ao Arquivo Histórico da Santa Casa em 29/09/2009.
Projeto S.O.S Arte I. E. - Resgate de Arte e Memória do Rio Grande do SulClaraluz Gris
Projeto de Restauração das obras
"A Tomada da Ponte da Azenha" e "Chegada dos Casais Açorianos" de Augusto Luiz de Freitas e da "Garibaldi e a Esquadra Farroupinha" de Lucílio de Albuquerque, realizado pela Associação dos Ex-Alunos do Instituo de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre, RS.
Apresentação em PowerPoint das alunas da cadeira de História da Educação no Brasil da FACED - UFRGS, Daniele Hanau, Maria de Fátima Garske e Taiane dos Reis sobre o texto:
BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação escolar indígena no século XX: da escola para os índios à escola específica e diferenciada. In: STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara. (Orgs.). Histórias e memórias da educação no Brasil. V. III: Petrópolis: Vozes, 2005.
2009/01
1. Silmei de Sant’Ana Petiz Doutorando (Unisinos) – Bolsista Capes Profa. Orientadora: Dra. Ana Silva Volpi Scott 2009 CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835)
2.
3. OBJETIVO GERAL CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) Compreender os padrões da família escrava, existentes na fronteira Oeste do Rio Grande entre 1750 e 1835, relacionando-os a estrutura de posse, características demográficas e as estratégias de manutenção dos plantéis, buscando averiguar possíveis particularidades que possam ter existido em relação as demais áreas do Brasil Colonial e Imperial.
4. METODOLOGIA Confecção de um programa que possibilitou o armazenamento dos dados, destinado a abrigar todas as informações quantitativas e qualitativas elaboradas a partir dos documentos analisados. Levantamento das fontes em fichas visando o levantamento completo dos dados fornecidos pelos documentos analisados. Fichamento da produção bibliográfica existente, tanto sobre a temática da família escrava, como sobre a questão da demografia em geral, visando dar consistência teórica às análises das fontes primárias. CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835)
5. PRIMEIRA PARTE: CAMINHOS CRUZADOS: SENHORES E ESCRAVOS DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE, 1750-1835 CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) CAPÍTULO 1: FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE: conceituação e sua construção histórica 1.1 Rio Pardo: de Fortaleza a Vila, uma fronteira em construção, 1750-1809 1.2 Vila de Rio Pardo: expansionismo econômico e populacional, 1810-1835 CAPÍTULO 2: PROPRIETÁRIOS: estrutura da posse de escravos e atividade econômica atribuída 2.1 Atividades econômicas entre os proprietários escravistas da Fronteira Oeste 2.2 Estrutura de posse dos escravos entre os senhores da Fronteira Oeste do Rio Grande
6. CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) PRIMEIRA PARTE: CAMINHOS CRUZADOS: SENHORES E ESCRAVOS DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE, 1750-1835 CAPÍTULO 3: Características demográficas dos cativos da Fronteira Oeste do Rio Grande 3.1 Existentes, mas invisíveis 3.2 Origens dos escravos da Fronteira Oeste do Rio Grande 3.3 A repartição do sexo na população escrava 3.4 Idade dos escravos da Fronteira Oeste do Rio Grande 3.5 Origens dos escravos e variáveis demográficas 3.6 As mães e os pais dos que aqui nascem
7. CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) PRIMEIRA PARTE: CAMINHOS CRUZADOS: SENHORES E ESCRAVOS DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE, 1750-1835 CAPÍTULO 3: Características demográficas dos cativos da Fronteira Oeste do Rio Grande 3.9 Variáveis demográficas dos escravos e estrutura de posse 3.9.1 Atividades econômicas dos proprietários e características dos escravos 3.10 Ocupações dos escravos da Fronteira Oeste do Rio Grande 3.7 Os que aqui chegam: Africanos da Fronteira Oeste do Rio Grande 3.8 Sob o estigma da cor
8. CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) SEGUNDA PARTE: VIVÊNCIAS ESCRAVAS: PARENTESCO E ESTRATÉGIAS SOCIAIS ENTRE CATIVOS DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE CAPÍTULO 4: Definindo as famílias escravas e o cuidado com as fontes 4.1 Definindo famílias escravas e os cuidados com as fontes 4.2 Das frestas deste estudo : as fontes eclesiásticas e os estudos das famílias 4.3 Famílias escravas e historiografia CAPITULO 5: Graus de legitimidade das famílias escravas da Fronteira Oeste do Rio Grande 5.1 Famílias escravas da Fronteira Oeste do Rio Grande 5.2 Graus de legitimidade das famílias escravas da Fronteira Oeste do Rio Grande 5.3 Casamentos de escravos da Fronteira Oeste do Rio Grande, 1755 a 1835
9. CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) SEGUNDA PARTE: VIVÊNCIAS ESCRAVAS: PARENTESCO E ESTRATÉGIAS SOCIAIS ENTRE CATIVOS DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE CAPITULO 5: Graus de legitimidade das famílias escravas da Fronteira Oeste do Rio Grande 5.3.1 O casamento entre cativos e o seu papel normatizador 5.3.2 Origem dos cônjuges 5.4 Tempo de casar 5.4.1 Os dias de casar 5.4.2 As horas de casar 5.5 Testemunhas dos casamentos de escravos CAPÍTULO 6: Parentesco espiritual e alianças entre escravos 6.1 Nome dos batizados
10. TERCEIRA PARTE: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS SOCIAIS ENTRE SENHORES E ESCRAVOS DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) CAPÍTULO 7: As propriedades escravas e os graus de estabilidade das famílias escravas 7.1 Escravos de Antônio de Souza Nunes 7.2 Tamanho dos plantéis e legitimidade da família escrava CAPÍTULO 8: Trajetórias de famílias escravas no interior de propriedades da Fronteira Oeste do Rio Grande – estudos de casos 8.1 Família Simões Pires e suas relações na Fronteira Oeste do Rio Grande 8.2 As famílias escravas dos Simões Pires 8.2.1 Família de Cândida e Mateus 8.2.2 Família de Antônio Guiné e Josefa Guiné 8.2.3 Família de José preto e Francisca preta 8.2.4 Família de José crioulo e Gertrudes preta da Costa 8.2.5 Outras famílias escravas de Mateus Simões Pires
11. TERCEIRA PARTE: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS SOCIAIS ENTRE SENHORES E ESCRAVOS DA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) 8.3 Momentos decisivos : a partilha dos bens e os destinos das famílias escravas 8.4 Os casais de escravos nas partilhas : Os limites da estabilidade e da propriedade 8.4.1 A segunda geração dos Simões Pires : Antônio Simões Pires 8.4.2 Escravos de Antônio Simões Pires 8.4.3 Maria Esméria : Terceira Geração dos Simões Pires CAPÍTULO 9: Alforrias e laços de família 9.1 A família como espaço para a Liberdade 9.2 Intrincadas Relações : os meus e os seus
12. CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835) CONSIDERAÇÕES FINAIS As fontes que os descrevem para a Fronteira de Oeste do Rio Grande, desenham um quadro de intenso crescimento populacional durante o período analisado, sendo que a representação dos cativos chegou a ser superior ao observado para outras áreas da capitania/província. Nas estâncias (propriedades maiores) também havia a necessidade de cativos que fossem especializados em ofícios artesanais, tais como carpinteiros, ferreiros, sapateiros, pedreiros, etc. Esse era um setor da economia que empregava menos braços ao trabalho, o que nem por isso diminui sua importância, comparativamente aos campeiros e roceiros. Nos núcleos urbanos das vilas de Rio Pardo e Cachoeira, que surgiram e cresceram ao longo do período aqui analisado, também viviam e atuavam trabalhadores cativos que possuíam ofícios especializados. Os frutos desse trabalho eram motivos tanto de conflito quanto de negociação, e por certo, o acesso à vida familiar também se inseria, nesse jogo de interesses.
13. Entre as estratégias de reposição dos plantéis, aparentemente, convivia-se, ao mesmo tempo, com a alternativa da reprodução endógena, além, é claro, do próprio comércio de escravos africanos ou não, vindos de outras regiões brasileiras. A análise dos registros permitiu concluir que, ao contrário do que até então se pensava sobre os enlaces matrimoniais dos cativos, existiu por parte desses indivíduos uma prática de casamentos sancionados perante a Igreja Católica, mesmo que o número das uniões ilegítimas tenha sido maior. As informações e possíveis explicações obtidas com a nossa pesquisa apontam no sentido de que a família foi sendo uma conquista progressiva do escravo. Se foi verdade que houve uma época em que o senhor dispunha como queria de seus escravos, também é possível que o parentesco possa ter contribuído, de forma decisiva, para forjar laços de afetividade entre escravos. CONSIDERAÇÕES FINAIS CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835)
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS O exame das fontes mostrou a importância da multiplicidade das organizações familiares entre os escravos, uma vez que incluíam não só casais legitimamente formados, mas, com certeza, aqueles que jamais sacramentaram suas uniões, mesmo que elas fossem estáveis. Os documentos apontam indícios suficientes para determinar sua existência. A sua importância na região foi demonstrada através da análise da estabilidade dessas famílias pelo cruzamento dos dados e da trajetória de suas vidas. CAMINHOS CRUZADOS: FAMÍLIAS E ESTRATÉGIAS ESCRAVAS NA FRONTEIRA OESTE DO RIO GRANDE DE SÃO PEDRO (1750-1835)
15.
16. Ao buscarem o conhecimento das características demográficas das populações do passado brasileiro, os estudos empreendidos extrapolaram largamente o elemento demográfico scricto sensu , tendo encontrado na historiografia terreno fértil onde se imiscuir, alargar, multiplicar. José Flávio Motta