Apresentação realizada no Seminário Desenvolvimento Infantil e Vínculos Familiares ocorrido em 21 de agosto de 2015 - Ações desenvolvidas no Território referente a Área de Saúde da Criança – Coordenadoria Regional de Saúde Norte. São Paulo Carinhosa na Saúde
Apresentação - "MelhorAndo" na UBS: Utilização do Número de Passos como Estra...
Coordenadoria Regional de Saúde Norte - Seminário Desenvolvimento Infantil e Vínculos Familiares
1. Secretaria Municipal da Saúde
Coordenação da Atenção Básica
Coordenação das Redes de Atenção
Área Técnica da Criança e do Adolescente
Coordenação de Gestão de Pessoas
Escola Municipal de Saúde
Coordenadoria Regional de Saúde Norte
2.
3. Coordenadoria Regional de Saúde Norte
Supervisão Técnica de Saúde de
Freguesia do Ó/Brasilândia
Agosto 2015
5. CARACTERÍSTICAS TERRITORIAIS
2 DISTRITOS ADMINSTRATIVOS:
FREGUESIA DO Ó E BRASILÂNDIA
Área - 31,5 km2
TAXA DE CRESCIMENTO - 1,14%
TAXA DE ANALFABESTISMO - 5,83%
ÍNDICE DE NECESSIDADE DE SAÚDE
BRASILÂNDIA–0,41
FREGUESIA DO Ó - 0,25
7. Brasilândia
Área 21 km²
População (4°) 280.069 hab.(2010)
Densidade 133,77 hab/ha
Renda média R$ 666,13
IDH 0,769 - médio (84°)
Subprefeitura Freguesia do Ó/BRASILÂNDIA
8. Na década de 30, alguns sítios e chácaras de cana de açúcar foram se
transformando em núcleos residenciais, na zona norte da cidade de São Paulo. O
crescimento de sua ocupação veio a formar o bairro denominado Brasilândia.
Na época o comerciante Brasílio Simões liderou a comunidade para a construção
da Igreja de Santo Antonio, em substituição à antiga capela existente. Por isso, o
comerciante teve o seu nome empregado na denominação do bairro, em
reconhecimento ao feito.
O bairro também recebeu um grande fluxo de migrantes do nordeste do país,
que fugiam da seca em seus estados nas décadas de 50 e 60, além de famílias
vindas do interior do estado, em busca de oportunidades de trabalho.
A Brasilândia foi loteada em 1946 pela família Bonilha, que era proprietária de
uma grande olaria na região. Embora não fossem dotados de qualquer infra-
estrutura, os terrenos eram adquiridos com grandes facilidades de pagamento,
inclusive com a doação de tijolos para estimular a construção das casas.
Outro elemento incentivador da ocupação do bairro foi a instalação da empresa
Vega-Sopave que, ao instalar sua sede na Brasilândia, oferecia moradia a seus
empregados, o que trouxe um considerável número de famílias para a região.
Brasilândia, 66 anos
História
10. 10 Unidades Básicas
da Região Norte
foram escolhidas
pelo São Paulo
Carinhosa por
terem cobertura da
Estratégia de Saúde
da Família e por
estarem nos
Distritos mais
vulneráveis
-População predominantemente pobre: em 2012 a
Brasilândia compunha os nove distritos da cidade
nessas condições,
-Freqüência de habitações subnormais: alta
concentração de população residente nessas
condições,
-Crianças de 5 a 9 anos não alfabetizadas: alta
concentração de setores censitários com mais de
60% das crianças nessas condições,
Atlas da Saúde da Cidade de São Paulo - 2012
Brasilândia - Caracteristicas
16. Número de Famílias Cadastradas no Bolsa Família
Fonte: SIAB
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
nº
%
Total de famílias cadastradas na ESF: 58691
Cadastradas no bolsa família: 11.372 – 19,4%
17. POPULAÇÃO DE 0 A 14 ANOS
Faixa Etaria Masculino Feminino Total
0 a 4 anos 12358 11809 24167
5 a 9 anos 9520 9370 18890
10 a 14 anos 10702 10653 21355
TOTAL DE 0 A 14 ANOS 64412
Fonte: DEF=T:População MSPPOP_MSP_16 fxetárias_estim
01julho_FSEADE.DEF
18. Percentual de Crianças Menores de 4 anos
nas Unidades de Saúde da Brasilândia
Fonte: IBGE 2010/SMS Ceinfo
Nº de famílias
0.00
20.00
40.00
60.00
80.00
100.00
0
500
1000
1500
2000
19. Nº Nascidos Vivos, Pré-Natal e Parto
Fonte: SINASC, base PMSP/SMS/CEInfo/tabwin PRODAM, Acesso em 06/08/2015.
*Dados 2012 por área de abrangência do estabelecimento de residência, partos em hospitais SUS (SMS e SES)
UBS SP Carinhosa = as UBS selecionadas para o programa
UBS selecionadas
para SP Carinhosa
CRS Norte
Município de
São Paulo
Nascidos Vivos 4.970 34.720 175.772
Baixo peso (<2500g) 10,5% 9,5% 9,4%
Gestantes adolescentes
(< 20anos) 18,1% 13,6% 13,2%
Parto cesáreo 43,6% 54,9% 54,7%
7 ou + consultas de Pré-Natal 72,1% 75,2% 75,1%
Mãe com até 7 anos de estudo 13,6% 11,6% 11,2%
20. MORTALIDADE INFANTIL
Coeficiente de Mortalidade Infantil
(por 1.000)
2011 2012 2013 2014
Município 11,4 11,5 11,2 11,1
Norte 12,7 12,2 11,7 12,3
DA
Brasilândia 15,4 14,2 11,7 13,5
21. MORTALIDADE INFANTIL
Coeficiente de Mortalidade Infantil
(por 1.000), 2011 a 2014
0
5
10
15
20
2011 2012 2013 2014
Coeficiente
Município
Norte
DA Brasilândia
23. COMITÊ DE MORTALIDADE MATERNO
INFANTIL
• VIGILÂNCIA DOS ÓBITOS PARA VERIFICAÇÃO DE ALGUMA
SITUAÇÃO INADEQUADA DE SAÚDE
• OBJETIVOS:
- MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE
- CRIAÇÃO DE POLÍTICAS ADEQUADAS A PARTIR DAS
NECESSIDADES DE CADA REGIÃO
- PREVENÇÃO DA OCORRÊNCIA DE NOVOS CASOS
SEMELHANTES
24. Causas
nº %
Feto RN afet fator matern e complic grav parto 27 30,68
Outras transt respirat RN 3 3,41
Outras malformações congênitas 12 13,64
Infecções espec período perinatal 8 9,09
D membrana hialina 7 7,95
Malformações cong ap circulatório 5 5,68
Hipóxia intrauterina e asfixia ao nascer 4 4,55
Demais causas de morte 4 4,55
Infecc meningogocica 2 2,27
Pneumonias 2 2,27
Outras infec resp agudas 2 2,27
Prematuridade 2 2,27
Restante das afecções perinatais 2 2,27
outras 8 9,11
Total 88 100
Freguesia/Brasilândia
PRINCIPAIS CAUSA DE ÓBITOS EM
MENORES DE 1 ANO
26. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
8 UNIDADES COM ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (PURAS)
• UBS DR. AUGUSTO L A GALVÃO (7 EQUIPES)
• UBS VILA PENTEADO (7 EQUIPES)
• UBS JARDIM GUARANI (7 EQUIPES)
• UBS BRASILÂNDIA (4 EQUIPES)
• UBS JARDIM ICARAÍ (6 EQUIPES)
• UBS JARDIM PAULISTANO (7 EQUIPES)
• UBS NOVA ESPERANÇA (4 EQUIPES)
• UBS VILA TEREZINHA (5 EQUIPES)
3 NASFs para as 47 equipes da Estratégia Saúde da Família
(Psicólogos, TOs, Fisio, Fono, Psiquiatras, Médico GO, Médico Pediatra, Nutricionista)
ampliando a equipe nuclear da Estratégia.
27. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
2 UNIDADES MISTAS (ESF + MODELO TRADICIONAL DE ATENÇÃO)
• UBS JARDIM VISTA ALEGRE ( 6 EQUIPES + EQUIPE DO POSTO AVANÇADO
PLANTONISTAS DE 12 HORAS
10 CLÍNICOS ( 2/DIA – 5 DIAS)
5 Gos (1/DIA- 5 DIAS)
3 PEDIATRAS ( 3 PEDIATRAS 12 HORAS 3 VEZES NA SEMANA) E
PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA CONTRATADOS PELA ADMINISTRAÇÃO
DIRETA) – 1 GO 20 HORAS E 1 PEDIATRA -20 HORAS.
• UBS SILMARYA REJANE MARCOLINO DE SOUZA (5 EQUIPES DE ESF + CLINICOS,
PEDIATRAS E GINECOS DE SMS)
28. Percentual de Pessoas
Cadastradas na ESF
Fonte: SIAB - elaboração ESF e CEInfo CRSOeste, 06/ 2015
0%
50%
100%
0
7500
15000
22500
Numero de Pessoas Cobertura ESF
29. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
2 UNIDADES COM MODELO TRADICIONAL DE ATENÇÃO
• UBS JARDIM LADEIRA ROSA
• UBS MARIA CECÍLIA DONNANGELO
1 AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES COM ATENÇÃO BÁSICA
• AMBULATÓRIO FREGUESIA DO Ó ( CARDIO, GASTRO, OTORRINO, DERMATO,
ORTOPEDIA, NEURO, ENDOCRINO, REUMATO, ALÉM DE CLÍNICO, GO, PEDIATRA,
SERVIÇO SOCIAL E PSICOLOGIA)
32. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
1 CAPS II ADULTO BRASILÂNDIA
1 CAPS II INFANTO JUVENIL FÓ BRASILÂNDIA
1 CAPS III ALCOOL E DROGAS BRASILÂNDIA
2 SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPEUTICOS ESPECIAIS LIGADOS AO CAPS AD
1 RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA MASCULINA LIGADA AO CAPS ADULTO BRASILÂNDIA
1 CECCO
1 CCI
2 NIRs (NIR MARIA CECÍLIA E NIR GUANABARA)
1 CER II FÓ
33. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
1 CENTRO DE REFERENCIA DST AIDS
1 CENTRO DE REFERENCIA DE SAÚDE DO
TRABALHADOR
1 LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA
1 ESCOLA TÉCNICA REGIONALIZADA DO SUS
1 SUVIS
1 CEO (CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLÓGICAS LOCADO NA UBS MARIA
CECÍLIA)
34. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
4 AMAS
VILA PALMEIRAS
JARDIM ELISA MARIA
JARDIM LADEIRA ROSA
JARDIM PAULISTANO
1HOSPITAL DIA DA REDE HORA CERTA
BRASILÂNDIA – MARIA CECÍLIA DONNÂNGELO
36. Principais Ações e Programas
Planejamento familiar
Protocolo de Pré-Natal Instituído
Grupos de Gestantes e Aleitamento Materno
Prevenção da Transmissão Vertical: Comitê para prevenção
da Sífilis Congênita
Monitoramento dos óbitos infantis: Comitê Mortalidade Infantil
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil
Acompanhamento dos Bebês de Risco
Programa Saúde na Escola (PSE)
Grupo de crianças alérgicas
Grupo de pais e filhos
Grupo de maternagem- cuidados com o bebê
Atenção em Saúde Bucal
37. Articulação intersetorial entre as Escolas e Rede Básica de Saúde para o
desenvolvimento das ações de prevenção e promoção de saúde na
comunidade escolar
Programa Saúde na
Escola - PSE
Fonte: SMS/SME/PSE, agosto/2015
Número de alunos matriculados nas CEIs, EMEIs e EMEFs do PSE, Brasilândia,
CEI EMEI EMEF
18 11 16
3476 4907 14909
Total de :23.292 atendidas pelo PSE na Brasilândia
38. Ações Educativas Saúde Bucal
Ações de promoção,prevenção e
detecção precoce de agravos
FOCO: Família x UBS x Escola
39. Atenção em Saúde Bucal
• Número de Unidades Básicas com e sem Saúde Bucal
Brasilândia Com Saúde Bucal Sem saúde Bucal
UBS 7 4
OBS. Programada implantação em mais duas
unidades( UBS Vista Alegre e UBS Brasilândia)
40. Estratégia Nacional para Promoção do
Aleitamento Materno e Alimentação
Complementar Saudável no SUS
Estratégia Amamenta e Alimenta
Formação para multiplicadores ocorreu de 27 a
29/07 e aula prática com participação de
funcionários na UBS GUARANI em 30/07; com
oficina de sensibilização de 40 profissionais de
diversas categorias
( médicos,enfermeiros, ACS,etc)
41.
42. CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
• AUDIÊNCIAS CONCENTRADAS COM A VARA DA INFÂNCIA –
crianças abrigadas, problemas sociais e familiares
• FÓRUNS DE VIOLÊNCIA – discussão de casos/capacitação
• FÓRUNS DE SAÚDE MENTAL – discussão de casos/capacitação
• REUNIÕES com CER (Centro Especializado em Reabilitação)
NISA (Núcleo Integrado de Saúde Auditiva) NASF (Núcleo
Apoio à Saúde da Família) - discussão de casos/capacitação
• FÓRUM DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE -discutir casos de
crianças, adolescentes e suas famílias (saúde,
educação, conselho tutelar, etc) identificados com
qualquer problema ou dificuldade
45. ESTIMULAÇÃO PRECOCE DA CRIANÇA
DE RISCO
CER FÓ
Cuidado ao Recém-nascido de alto risco,com diagnostico e
intervenção precoce no atraso do desenvolvimento
neuropsicomotor, para minimizar as sequelas.
48. Coordenadoria Regional de Saúde Norte
Alberto A. Oliveira - Coordenador
STS Freguesia do Ó/Brasilândia
Jurema Westin Carvalho - Supervisora
Marilia Arruda de Oliveira Müller -
Assessoria Técnica/CRS NORTE
Agosto 2015