Texto para o primeiro seminário de leitura feito como parte das atividades de estagiário do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino na matéria de Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência III, com o professor Osvaldo Pessoa Jr.
[1] O artigo discute as paixões segundo a doutrina de Descartes, analisando-as sob duas perspectivas: a da razão e a da experiência sensível.
[2] Para a razão, as paixões são obscuras, pois pressupõem a união da mente e do corpo, que é logicamente não-evidente devido ao dualismo cartesiano.
[3] Para a experiência sensível, porém, as paixões são irrecusáveis, pois são percebidas como dados imediatos da consciência que não podem ser negados.
1) O documento discute as concepções médicas de Descartes e como elas se desenvolveram a partir de suas reflexões sobre o funcionamento do organismo humano e a natureza do corpo animal e humano.
2) Descartes inicialmente explicou as funções corporais de forma mecânica em suas obras, mas queria também explicar a formação e o nascimento do corpo animal.
3) A embriologia teve um papel importante no desenvolvimento das concepções médicas de Descartes, que passou a ver a fisiologia como uma embriologia prolongada.
Este documento resume o pensamento de René Descartes sobre as paixões da alma contido em seu tratado homônimo. Ele discute a relação entre corpo e alma, definindo paixões como percepções causadas por movimentos dos espíritos animais que afetam a alma. Também explica como as paixões surgem da união mente-corpo e podem ser controladas pela vontade colocando representações contrárias.
O documento discute a definição de alma, espírito e perispírito de acordo com a doutrina espírita. Segundo Allan Kardec, o homem é constituído de alma, corpo e perispírito. A alma é o princípio inteligente, o espírito é a alma ligada ao perispírito (envoltório fluídico) e o homem é a união da alma, perispírito e corpo. Após a morte, a alma se torna um espírito, separando-se do corpo mas mantendo o perisp
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - DeusCeiClarencio
Este documento discute as três realidades essenciais do universo segundo a Doutrina Espírita: Deus, Espírito e Matéria. Apresenta também as propriedades da matéria e como ela se transforma em diferentes estados até assumir formas perceptíveis pelos sentidos humanos.
C. w. leadbeater e annie besant formas de pensamentoClaudinha Aldana
Este documento discute as formas de pensamento e como elas podem ser observadas e representadas. Ele explica que os pensamentos produzem formas definidas no mundo espiritual com cores próprias que refletem a natureza do pensamento. Além disso, discute experiências científicas que tentaram capturar imagens dessas formas mentais usando métodos como fotografia. O objetivo final é ensinar sobre o poder do pensamento e como ele pode ser usado de forma positiva.
O documento discute a natureza da matéria, explicando que ela é composta de energia organizada em padrões específicos. A matéria surge da organização de unidades de energia consciente em partículas subatômicas como elétrons, prótons e nêutrons, que por sua vez formam átomos e moléculas de acordo com matrizes concebidas por entidades organizadoras. A aparente solidez da matéria é ilusória, já que em nível subatômico a matéria é composta principalmente de espaço vazio
Este documento fornece um resumo dos fundamentos da filosofia esotérica segundo H.P. Blavatsky. Ele descreve a Lei Fundamental Única, as Quatro Idéias Básicas, e as Três Proposições Fundamentais da Doutrina Secreta de Blavatsky. O objetivo é apresentar as ideias centrais de seus ensinamentos para guiar o estudo de seus textos.
[1] O artigo discute as paixões segundo a doutrina de Descartes, analisando-as sob duas perspectivas: a da razão e a da experiência sensível.
[2] Para a razão, as paixões são obscuras, pois pressupõem a união da mente e do corpo, que é logicamente não-evidente devido ao dualismo cartesiano.
[3] Para a experiência sensível, porém, as paixões são irrecusáveis, pois são percebidas como dados imediatos da consciência que não podem ser negados.
1) O documento discute as concepções médicas de Descartes e como elas se desenvolveram a partir de suas reflexões sobre o funcionamento do organismo humano e a natureza do corpo animal e humano.
2) Descartes inicialmente explicou as funções corporais de forma mecânica em suas obras, mas queria também explicar a formação e o nascimento do corpo animal.
3) A embriologia teve um papel importante no desenvolvimento das concepções médicas de Descartes, que passou a ver a fisiologia como uma embriologia prolongada.
Este documento resume o pensamento de René Descartes sobre as paixões da alma contido em seu tratado homônimo. Ele discute a relação entre corpo e alma, definindo paixões como percepções causadas por movimentos dos espíritos animais que afetam a alma. Também explica como as paixões surgem da união mente-corpo e podem ser controladas pela vontade colocando representações contrárias.
O documento discute a definição de alma, espírito e perispírito de acordo com a doutrina espírita. Segundo Allan Kardec, o homem é constituído de alma, corpo e perispírito. A alma é o princípio inteligente, o espírito é a alma ligada ao perispírito (envoltório fluídico) e o homem é a união da alma, perispírito e corpo. Após a morte, a alma se torna um espírito, separando-se do corpo mas mantendo o perisp
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - DeusCeiClarencio
Este documento discute as três realidades essenciais do universo segundo a Doutrina Espírita: Deus, Espírito e Matéria. Apresenta também as propriedades da matéria e como ela se transforma em diferentes estados até assumir formas perceptíveis pelos sentidos humanos.
C. w. leadbeater e annie besant formas de pensamentoClaudinha Aldana
Este documento discute as formas de pensamento e como elas podem ser observadas e representadas. Ele explica que os pensamentos produzem formas definidas no mundo espiritual com cores próprias que refletem a natureza do pensamento. Além disso, discute experiências científicas que tentaram capturar imagens dessas formas mentais usando métodos como fotografia. O objetivo final é ensinar sobre o poder do pensamento e como ele pode ser usado de forma positiva.
O documento discute a natureza da matéria, explicando que ela é composta de energia organizada em padrões específicos. A matéria surge da organização de unidades de energia consciente em partículas subatômicas como elétrons, prótons e nêutrons, que por sua vez formam átomos e moléculas de acordo com matrizes concebidas por entidades organizadoras. A aparente solidez da matéria é ilusória, já que em nível subatômico a matéria é composta principalmente de espaço vazio
Este documento fornece um resumo dos fundamentos da filosofia esotérica segundo H.P. Blavatsky. Ele descreve a Lei Fundamental Única, as Quatro Idéias Básicas, e as Três Proposições Fundamentais da Doutrina Secreta de Blavatsky. O objetivo é apresentar as ideias centrais de seus ensinamentos para guiar o estudo de seus textos.
Este documento discute os sonhos, suas causas e tipos. Explica que os sonhos são produzidos pelo mecanismo físico, etérico e astral do corpo humano durante o sono, e como a consciência influencia e utiliza esse mecanismo. Também distingue entre sonhos proféticos, simbólicos, nítidos e confusos, e discute experiências sobre o estado de sonho.
A alma é imortal demonstração experimental da imortalidade (gabriel delanne)Ricardo Akerman
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec.
Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião.
Gabriel delane a alma é imortal (espiritismo)havatar
1) O documento discute a necessidade de um envoltório da alma e apresenta as crenças antigas sobre a existência de um corpo sutil da alma.
2) As civilizações antigas como a Índia, Egito e Grécia acreditavam que a alma possuía um corpo etéreo.
3) O documento argumenta que a existência de um perispírito (corpo sutil da alma) é necessária para explicar como a alma pode interagir com o corpo físico e preservar a memória após
Bergson 1608 ensaio sobre a relação do corpoDany Pereira
Este documento é uma introdução à obra "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente através do exemplo da memória. A introdução descreve brevemente o conteúdo dos capítulos, defendendo uma visão intermediária entre o idealismo e o realismo sobre a natureza da matéria. Além disso, critica as visões paralelista e epifenomenista sobre a relação entre mente e corpo, argumentando que os fatos sugerem uma abordagem diferente.
Este documento é um prefácio para o livro "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente. Bergson defende uma visão dualista que vê a matéria como imagens, entre representações mentais e objetos físicos. Ele critica tanto o idealismo quanto o realismo por dissociarem a existência da matéria de sua aparência. O livro se concentra na memória como interseção entre espírito e matéria, e sugere que o estado cerebral indica apenas parte do estado mental, relacionado a
O documento discute a natureza da alma humana, que é um conceito filosófico complexo. Apresenta diferentes visões filosóficas sobre se a alma é material ou imaterial e analisa a posição de pensadores como Locke sobre o assunto. Conclui que a natureza exata da alma permanece um mistério para a razão humana.
1. O documento discute os diferentes sentidos do termo "ser" e afirma que a substância é o sentido primordial de ser.
2. São apresentadas diferentes visões sobre o que constitui a substância, incluindo opiniões de que a substância está presente nos corpos, nos limites do corpo, nas Formas platônicas, nos números, entre outras.
3. A palavra substância é usada para se referir à essência, ao universal, ao gênero e ao substrato, sendo este último aquilo do qual as outras coisas são predicadas.
O documento discute o problema mente-corpo na filosofia, apresentando dualismo e fisicalismo como as duas principais abordagens. O dualismo defende que mente e corpo são entidades separadas, enquanto o fisicalismo propõe que tudo é de natureza física e a mente pode ser descrita em termos cerebrais. Nenhuma das soluções é totalmente satisfatória para a psicologia.
O documento discute a mente e seu relacionamento com o cérebro. Explica que o cérebro responde aos comandos da mente, afetando a saúde ou toxinas no corpo. Descreve também as diferentes partes da mente, incluindo o consciente, inconsciente e subconsciente, mapeando cada um a diferentes áreas do cérebro. Finalmente, discute como a mente guia as funções do corpo através do comando mental.
1) O documento discute a necessidade de termos precisos para conceitos como "espírito", "espiritualismo" e "alma", para evitar confusões.
2) Explica que o termo "espírita" será usado para se referir à crença nos espíritos e comunicação com o mundo espiritual.
3) Discorre sobre o significado complexo da palavra "alma", que pode se referir ao princípio vital, intelectual ou espiritual, propondo qualificativos para diferenciá-los.
O documento discute a relação entre espírito e matéria. A matéria pode existir em estados sutis que não são percebidos pelos sentidos. A revolução quântica revelou um mundo subatômico regido por leis antes desconhecidas. Espírito, matéria e Deus constituem o princípio de tudo o que existe.
O documento discute as relações entre Espiritismo e Ciência. Apresenta Espiritismo como uma ciência que estuda o elemento espiritual e seus fundamentos, como a imortalidade da alma e a comunicação com espíritos. Também discute como conceitos espíritas como fluido universal e perispírito estão de acordo com descobertas científicas modernas sobre energia e matéria. Finalmente, reflete sobre como as religiões podem se adaptar aos novos paradigmas científicos emergentes.
O documento discute os principais conceitos do livro "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec, incluindo: (1) a natureza do espírito e da matéria, (2) as propriedades da matéria originam-se de modificações nas moléculas elementares, (3) o espaço universal é infinito e não contém vácuo absoluto.
Aulas 4 e 5 Espírito e Matéria e Espiritismo é Religião?free
Aulas 4 e 5 do Curso O que é o Espiritismo. Desmitificando os conceitos de eternidade do espírito (o correto é imortalidade) e sobre o Espiritismo ser Religião. Todas as informações baseadas em Kardec.
Léon denis síntese doutrinária - prática do espiritismoGempaz Apucarana
Este documento apresenta um resumo da obra "Síntese Doutrinária e Prática do Espiritismo" de Léon Denis. O autor discute os principais temas do Espiritismo de forma dialogada, respondendo perguntas sobre o homem, a alma, o corpo, a reencarnação e outras doutrinas espíritas. O objetivo é apresentar esses conceitos de forma simples e acessível para iniciantes no Espiritismo.
O documento descreve a composição e estrutura do corpo astral humano. Resumidamente:
1) O corpo astral é composto de sete graus de matéria cada vez mais fina, que interpenetra a matéria física e se move livremente entre suas partículas;
2) Cada átomo físico contém milhares de "bolhas" de matéria astral e um átomo astral contém milhares de "bolhas" em graus ainda mais finos;
3) O corpo astral existe em um plano mais sutil
O documento descreve a estrutura da matéria segundo a Teosofia, incluindo os sete planos de existência do universo material, desde o mais sutil até o físico. Explica que a matéria é constituída por bilhões de "bolhas" hierarquicamente organizadas, e que a evolução ocorre através da peregrinação das mônadas pelos diferentes planos. Também aborda conceitos como Fohat, Prana e Kundalini como energias emanadas do Sol para a formação e evolução dos seres.
1) O documento discute a natureza complexa do homem, que possui um corpo físico e cinco corpos ultrafísicos, incluindo o corpo etérico, astral, mental e akáshico.
2) Explora os conceitos de alma, espírito, ego e eu humano. A alma é a consciência, enquanto o espírito é a centelha divina que anima os corpos do homem.
3) Aborda a personalidade, caráter e psique do homem, que tornam cada indivíduo único.
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. contiSilvio Figueirôa
O documento discute os fenômenos do sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista. Explica que durante o sono o espírito se liberta parcialmente do corpo físico, podendo viajar e se comunicar com outros espíritos. O sonambulismo ocorre quando o espírito ganha maior liberdade, podendo usar o próprio corpo ou visitar lugares. O êxtase é a maior libertação do espírito. A dupla vista está relacionada à percepção espiritual apurada.
1) O documento discute a ideia do "umbral" apresentada no livro "Nosso Lar" e como ela difere da visão de Kardec sobre a vida espiritual;
2) Embora "Nosso Lar" descreva uma vida social semelhante à terrena, Kardec ensina que os espíritos não precisam de corpos físicos para progredir;
3) O progresso espiritual depende do desenvolvimento moral e intelectual, não de lugares ou atividades materiais.
Este documento é um prefácio para a obra "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente. Bergson defende uma visão dualista, mas procura atenuar as dificuldades do dualismo. Ele argumenta que a matéria deve ser vista como um conjunto de "imagens", não como uma representação pura nem como uma coisa distinta de nossa percepção. A obra foca na relação entre o espírito e o corpo através do exemplo da memória.
Este documento é um prefácio para a obra "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente. Bergson defende uma visão dualista, mas procura atenuar as dificuldades do dualismo. Ele argumenta que a matéria deve ser vista como um conjunto de "imagens", não como uma representação pura nem como uma coisa distinta de sua aparência. A obra foca na relação entre o espírito e o corpo através do exemplo da memória.
Este documento discute os sonhos, suas causas e tipos. Explica que os sonhos são produzidos pelo mecanismo físico, etérico e astral do corpo humano durante o sono, e como a consciência influencia e utiliza esse mecanismo. Também distingue entre sonhos proféticos, simbólicos, nítidos e confusos, e discute experiências sobre o estado de sonho.
A alma é imortal demonstração experimental da imortalidade (gabriel delanne)Ricardo Akerman
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec.
Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião.
Gabriel delane a alma é imortal (espiritismo)havatar
1) O documento discute a necessidade de um envoltório da alma e apresenta as crenças antigas sobre a existência de um corpo sutil da alma.
2) As civilizações antigas como a Índia, Egito e Grécia acreditavam que a alma possuía um corpo etéreo.
3) O documento argumenta que a existência de um perispírito (corpo sutil da alma) é necessária para explicar como a alma pode interagir com o corpo físico e preservar a memória após
Bergson 1608 ensaio sobre a relação do corpoDany Pereira
Este documento é uma introdução à obra "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente através do exemplo da memória. A introdução descreve brevemente o conteúdo dos capítulos, defendendo uma visão intermediária entre o idealismo e o realismo sobre a natureza da matéria. Além disso, critica as visões paralelista e epifenomenista sobre a relação entre mente e corpo, argumentando que os fatos sugerem uma abordagem diferente.
Este documento é um prefácio para o livro "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente. Bergson defende uma visão dualista que vê a matéria como imagens, entre representações mentais e objetos físicos. Ele critica tanto o idealismo quanto o realismo por dissociarem a existência da matéria de sua aparência. O livro se concentra na memória como interseção entre espírito e matéria, e sugere que o estado cerebral indica apenas parte do estado mental, relacionado a
O documento discute a natureza da alma humana, que é um conceito filosófico complexo. Apresenta diferentes visões filosóficas sobre se a alma é material ou imaterial e analisa a posição de pensadores como Locke sobre o assunto. Conclui que a natureza exata da alma permanece um mistério para a razão humana.
1. O documento discute os diferentes sentidos do termo "ser" e afirma que a substância é o sentido primordial de ser.
2. São apresentadas diferentes visões sobre o que constitui a substância, incluindo opiniões de que a substância está presente nos corpos, nos limites do corpo, nas Formas platônicas, nos números, entre outras.
3. A palavra substância é usada para se referir à essência, ao universal, ao gênero e ao substrato, sendo este último aquilo do qual as outras coisas são predicadas.
O documento discute o problema mente-corpo na filosofia, apresentando dualismo e fisicalismo como as duas principais abordagens. O dualismo defende que mente e corpo são entidades separadas, enquanto o fisicalismo propõe que tudo é de natureza física e a mente pode ser descrita em termos cerebrais. Nenhuma das soluções é totalmente satisfatória para a psicologia.
O documento discute a mente e seu relacionamento com o cérebro. Explica que o cérebro responde aos comandos da mente, afetando a saúde ou toxinas no corpo. Descreve também as diferentes partes da mente, incluindo o consciente, inconsciente e subconsciente, mapeando cada um a diferentes áreas do cérebro. Finalmente, discute como a mente guia as funções do corpo através do comando mental.
1) O documento discute a necessidade de termos precisos para conceitos como "espírito", "espiritualismo" e "alma", para evitar confusões.
2) Explica que o termo "espírita" será usado para se referir à crença nos espíritos e comunicação com o mundo espiritual.
3) Discorre sobre o significado complexo da palavra "alma", que pode se referir ao princípio vital, intelectual ou espiritual, propondo qualificativos para diferenciá-los.
O documento discute a relação entre espírito e matéria. A matéria pode existir em estados sutis que não são percebidos pelos sentidos. A revolução quântica revelou um mundo subatômico regido por leis antes desconhecidas. Espírito, matéria e Deus constituem o princípio de tudo o que existe.
O documento discute as relações entre Espiritismo e Ciência. Apresenta Espiritismo como uma ciência que estuda o elemento espiritual e seus fundamentos, como a imortalidade da alma e a comunicação com espíritos. Também discute como conceitos espíritas como fluido universal e perispírito estão de acordo com descobertas científicas modernas sobre energia e matéria. Finalmente, reflete sobre como as religiões podem se adaptar aos novos paradigmas científicos emergentes.
O documento discute os principais conceitos do livro "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec, incluindo: (1) a natureza do espírito e da matéria, (2) as propriedades da matéria originam-se de modificações nas moléculas elementares, (3) o espaço universal é infinito e não contém vácuo absoluto.
Aulas 4 e 5 Espírito e Matéria e Espiritismo é Religião?free
Aulas 4 e 5 do Curso O que é o Espiritismo. Desmitificando os conceitos de eternidade do espírito (o correto é imortalidade) e sobre o Espiritismo ser Religião. Todas as informações baseadas em Kardec.
Léon denis síntese doutrinária - prática do espiritismoGempaz Apucarana
Este documento apresenta um resumo da obra "Síntese Doutrinária e Prática do Espiritismo" de Léon Denis. O autor discute os principais temas do Espiritismo de forma dialogada, respondendo perguntas sobre o homem, a alma, o corpo, a reencarnação e outras doutrinas espíritas. O objetivo é apresentar esses conceitos de forma simples e acessível para iniciantes no Espiritismo.
O documento descreve a composição e estrutura do corpo astral humano. Resumidamente:
1) O corpo astral é composto de sete graus de matéria cada vez mais fina, que interpenetra a matéria física e se move livremente entre suas partículas;
2) Cada átomo físico contém milhares de "bolhas" de matéria astral e um átomo astral contém milhares de "bolhas" em graus ainda mais finos;
3) O corpo astral existe em um plano mais sutil
O documento descreve a estrutura da matéria segundo a Teosofia, incluindo os sete planos de existência do universo material, desde o mais sutil até o físico. Explica que a matéria é constituída por bilhões de "bolhas" hierarquicamente organizadas, e que a evolução ocorre através da peregrinação das mônadas pelos diferentes planos. Também aborda conceitos como Fohat, Prana e Kundalini como energias emanadas do Sol para a formação e evolução dos seres.
1) O documento discute a natureza complexa do homem, que possui um corpo físico e cinco corpos ultrafísicos, incluindo o corpo etérico, astral, mental e akáshico.
2) Explora os conceitos de alma, espírito, ego e eu humano. A alma é a consciência, enquanto o espírito é a centelha divina que anima os corpos do homem.
3) Aborda a personalidade, caráter e psique do homem, que tornam cada indivíduo único.
1 5. sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista claudio c. contiSilvio Figueirôa
O documento discute os fenômenos do sono, sonambulismo, êxtase e dupla vista. Explica que durante o sono o espírito se liberta parcialmente do corpo físico, podendo viajar e se comunicar com outros espíritos. O sonambulismo ocorre quando o espírito ganha maior liberdade, podendo usar o próprio corpo ou visitar lugares. O êxtase é a maior libertação do espírito. A dupla vista está relacionada à percepção espiritual apurada.
1) O documento discute a ideia do "umbral" apresentada no livro "Nosso Lar" e como ela difere da visão de Kardec sobre a vida espiritual;
2) Embora "Nosso Lar" descreva uma vida social semelhante à terrena, Kardec ensina que os espíritos não precisam de corpos físicos para progredir;
3) O progresso espiritual depende do desenvolvimento moral e intelectual, não de lugares ou atividades materiais.
Este documento é um prefácio para a obra "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente. Bergson defende uma visão dualista, mas procura atenuar as dificuldades do dualismo. Ele argumenta que a matéria deve ser vista como um conjunto de "imagens", não como uma representação pura nem como uma coisa distinta de nossa percepção. A obra foca na relação entre o espírito e o corpo através do exemplo da memória.
Este documento é um prefácio para a obra "Matéria e Memória" de Henri Bergson, que explora a relação entre o corpo e a mente. Bergson defende uma visão dualista, mas procura atenuar as dificuldades do dualismo. Ele argumenta que a matéria deve ser vista como um conjunto de "imagens", não como uma representação pura nem como uma coisa distinta de sua aparência. A obra foca na relação entre o espírito e o corpo através do exemplo da memória.
O documento discute termos importantes para a Doutrina Espírita, como "espírita", "espiritismo" e "alma". Ele explica que "espírita" e "espiritismo" serão usados para se referir à crença na existência e comunicação dos Espíritos, enquanto "espiritualismo" terá outra acepção. Também esclarece que "alma" se refere ao ser imaterial e individual que reside em nós e sobrevive após a morte.
O documento discute o mecanismo físico e etérico do corpo humano e como eles afetam os sonhos. Explica que impressões são transmitidas ao cérebro através dos nervos e como o fluxo sanguíneo e a força vital afetam a receptividade cerebral. Também descreve como alterações no fluxo do éter vital podem causar sensações alteradas e visões durante o sono.
O documento discute se a homeopatia pode modificar disposições morais. Afirma que alguns médicos homeopatas acreditam que sim, mas que provavelmente eles confundem a causa e o efeito, já que as imperfeições estão no espírito, não no corpo. Medicamentos podem no máximo influenciar manifestações temporariamente, mas não curar o espírito.
Este documento discute a história do estudo científico das emoções desde Descartes. A dificuldade de Descartes em explicar a relação entre corpo e alma levantou debates sobre a natureza das emoções que continuam hoje. Teorias posteriores tentaram resolver este problema dualista de várias formas, enquanto estudos de fisiologia começaram a localizar faculdades mentais no corpo. Atualmente, pesquisas em neurociência investigam se é possível reduzir emoções à atividade cerebral.
Este documento discute questões centrais da filosofia da mente, incluindo: (1) o problema mente-corpo e posições como dualismo, fisicalismo e funcionalismo; (2) a natureza da consciência e problemas relacionados; (3) a intencionalidade e atitudes proposicionais. A filosofia da mente contemporânea busca entender como o mental se relaciona com o físico no cérebro e na mente humana.
O documento discute a proposta trinária de Kardec sobre a constituição humana, que consiste no Espírito, corpo físico e perispírito. Apresenta teorias pré-espíritas sobre diferentes corpos e suas funções. Explica que o perispírito é o envoltório semimaterial do Espírito que serve de ligação com o corpo físico e transmite pensamentos.
1. O documento discute o pensamento do filósofo René Descartes e seu sistema filosófico conhecido como racionalismo.
2. Descartes propôs o princípio da dúvida, questionando o que pode ser considerado verdadeiro além da certeza de que penso, logo existo.
3. Ele acreditava que a razão humana poderia alcançar o mesmo grau de certeza das ciências naturais ao se basear na dedução lógica ao invés dos sentidos.
O documento discute a relação entre espírito e cérebro. Aponta que espírito e cérebro são
necessários um ao outro e se complementam, embora sejam conceitos distintos. O cérebro é
responsável pelos processos fisiológicos e armazenamento de informações, enquanto o espírito
é onde esses processos ganham sentido e forma pensamento e consciência.
O documento discute como o espírito se relaciona com o corpo após a encarnação. Explica que o espírito mantém suas faculdades espirituais mesmo unido ao corpo, que serve como um envoltório, e que o desenvolvimento dos órgãos depende do exercício das faculdades do espírito e não o contrário. Também discute como a matéria corporal pode limitar o livre exercício das faculdades espirituais.
1) O documento discute a estrutura da matéria segundo os espíritos, com a primeira parte cobrindo princípios básicos e a segunda parte discutindo um universo dual.
2) Um espírito chamado Alexandre começou a transmitir mensagens sobre a constituição da matéria para ajudar a conectar a ciência e o espiritismo.
3) Sete campos fundamentais são identificados, incluindo o mental, gravitacional, eletromagnético e outros ligados às forças forte, fraca e ao fluido cósmico universal
A encarnação força, pelas necessidades comuns à vida física aplicar a inteligência, as faculdades, desenvolvendo potencial, progredindo, o que faz com que ela seja uma necessidade. Ao mesmo tempo, colabora com o desenvolvimento do todo, do mundo que habita – progredindo como individualidade que é, auxilia a Criação.
A alma é o Espírito encarnado constituindo-se no princípio Inteligente do Universo, ser real, circunscrito imaterial e individual que existe no ser humano e que sobrevive ao corpo, estando sujeita à Lei do Progresso, ou seja, a se aperfeiçoar por meio da reencarnação em várias encarnações progressivas até atingir a Perfeição, o estágio do Espírito Puro, quando não mais terá necessidade de reencarnar. Ainda, a alma ou Espírito encarnado, é ligada ao corpo físico por um envoltório semimaterial chamado períspirito.
Materialismo é uma concepção filosófica que sustenta ser a matéria a única realidade do Universo e que todas as atividades são exclusivamente efeitos da matéria, não havendo, de forma alguma, qualquer substância imaterial. Não há nada além da matéria. Consideram a matéria como o motor do Universo. Céticos, exterminam Deus.
[1] O documento descreve os estudos doutrinários realizados no Centro Espírita "18 de Abril" em 1948, divididos em quatro períodos ao longo do ano. [2] O segundo período, de agosto a novembro, foi dedicado à interpretação da doutrina à luz do Livro dos Espíritos, discutindo temas como Deus, reencarnação e leis morais. [3] Os estudos eram realizados por um dos diretores do centro e publicados em folhetos graças ao apoio da Gr
[1] O documento descreve os estudos doutrinários realizados no Centro Espírita "18 de Abril" em 1948, divididos em quatro períodos ao longo do ano [2] O primeiro período (janeiro-junho) foi dedicado à exposição geral da doutrina espírita contida nos livros de Allan Kardec [3] O segundo período (agosto-novembro) focou na interpretação da doutrina à luz do Livro dos Espíritos, discutindo temas como Deus, reencarnação e
O documento discute a lei natural e divina. Afirma que a lei de Deus é eterna e imutável, escrita na consciência humana. Algumas pessoas receberam a missão divina de revelar a lei de Deus à humanidade, embora nem sempre tenham ensinado verdades. A máxima do amor ao próximo resume os deveres entre as pessoas, mas as regras precisam ser aplicadas.
Psicologia do espirito - Adenauer novaes Raiza Santos
Este documento é um livro intitulado "Psicologia do Espírito" de Adenáuer Novaes. Trata-se da segunda edição deste livro publicado pela Fundação Lar Harmonia em 2003. O livro aborda temas como a natureza do Espírito, a evolução espiritual, as diferentes inteligências, emoções, vontade e outros aspectos da psicologia do ser humano sob a ótica espírita.
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UFCD_6580_Cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_índice.pdfManuais Formação
Manual da UFCD_6580_Cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_pronto para envio, via email e formato editável.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
A influência do comércio eletrônico no processo de gestão das livrarias e edi...AntonioLobosco3
Artigo extraído da Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, Área de Concentração: Estratégia e Inovação, da Universidade Cidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Dr. Denis Donaire.
Seminário 1 (Estágio PAE) - As Paixões da Alma (Descartes)
1. 1
Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência III
Professor: Osvaldo Pessoa Frota Jr.
Estagiário: Lucas Machado
Seminário de Leitura I: As Paixões da Alma (§§ 30-43)
Nesse seminário, discutiremos os artigos 30 a 43 de As Paixões da Alma, de
Descartes. Tendo em vista que esse é um curso sobre filosofia da mente, optei direcionar a
discussão a partir do que julgo serem quatro pontos fundamentais para articular o texto
discutido com o tema de nosso curso:
1- O Dualismo corpo-alma (ou mente-corpo) de Descartes
2- A união do corpo e da alma em Descartes (que não é senão o assunto dos artigos
que discutiremos nesse seminário)
3- A relação da teoria sobre a relação mente-corpo (e, nesse sentido, da “filosofia
da mente”) de Descartes com a sua teoria moral
4- As repercussões da filosofia cartesiana na discussão ulterior sobre a relação
mente-corpo
A fim de tratar o primeiro ponto, faremos uma breve excursão aos primeiros artigos
de As Paixões da Alma, relacionando-os com alguns momentos de outros textos de Descartes
como As Meditações e o Discurso do Método. No tratamento do segundo ponto, além de
tratar dos artigos sobre os quais nosso seminário versa, recorrerei a leituras complementares
que farão alguns acréscimos à nossa compreensão sobre a união do corpo e da alma em
Descartes e a função da glândula pineal nessa. Ao abordar o terceiro ponto, recorrerei aos
últimos artigos da primeira sessão de As Paixões da Alma, bem como a algumas cartas de
Descartes e outras leituras complementares. Por fim, para discutir o último ponto, farei
algumas breves conexões de Descartes com o “paralelismo” espinosista e de que maneira
esses desenvolvimentos se conectariam com o próximo texto de nosso seminário, de Bergson.
Os dois pontos que mais nos interessam nesse seminário são, em verdade, os dois primeiros;
gostaria, contudo, de tratar rapidamente também os dois últimos pontos, posto que
contribuem para adquirirmos uma perspectiva mais ampla das conexões existentes entre, por
um lado, o tema de nosso curso com outros assuntos relevantes à filosofia e, por outro, do
texto desse seminário com o texto subsequente.
1. O Dualismo corpo-alma de Descartes
Na altura dos artigos de nosso seminário, a distinção entre corpo e alma como duas
substâncias diferentes já está pressuposta; com efeito, essa separação é pressuposta desde os
primeiros artigos de As Paixões da Alma, em que Descartes afirma que, para podermos bem
definir as paixões da alma, é preciso distinguir claramente entre as funções do corpo e as
funções da alma.1
Isso porque, para o filósofo, uma mesma coisa pode ser chamada tanto de
1
DESCARTES, 1979 1, §2
2. 2
paixão quanto de ação, dependendo do que estamos tomando como ponto de referência: uma
mesma coisa é uma ação, para aquele que faz com que ela aconteça, e paixão, para o sujeito a
quem ela acontece2
. As paixões da alma, portanto, são aquelas coisas que, acontecendo com
ela, são causadas por outra coisa, distinta da própria alma, outra coisa que não pode ser senão
o corpo. Mas só podemos saber o que são, de fato, suas paixões, e não suas ações, se
soubermos as funções que alma desempenha e as funções que o corpo desempenha, sem
confundir as funções de um com a de outro; só assim poderemos saber o que o corpo pode
fazer e o que a alma pode fazer e, por conseguinte, o que só pode surgir na alma por efeito do
corpo – quer dizer, suas paixões, aquilo que não é causado por ela própria. Assim, os primeiros
artigos do PdA buscarão estabelecer quais são as funções que o corpo e a alma, enquanto duas
substâncias distintas, desempenham na união substancial que é o homem, um composto de
corpo e alma.
Contudo, cabe uma breve explicação do dualismo cartesiano pressuposto no PdA,
antes de prosseguirmos. Afinal, esse é um dos pontos mais interessantes para a discussão de
nosso curso: por que supor que alma e corpo são coisas distintas, substâncias diferentes e de
naturezas completamente distintas? Para esclarecermos esse ponto, recorreremos, aqui,
brevemente, à segunda e à sexta meditação de As Meditações3
. Como sabemos, na segunda
meditação, Descartes chega ao cogito como uma certeza inquestionável de que eu, enquanto
algo que penso, existe. Ora, pensa Descartes, inicialmente: coloquei todas as coisas materiais
em dúvida, desde aquilo que me é oferecido pelos sentidos até a existência de meu próprio
corpo; se, estando a existência dessas coisas ainda em dúvida, não posso, contudo, duvidar da
minha existência enquanto algo que pensa, parece razoável pensar que esse algo que pensa
não depende, de forma alguma, de nada material. Portanto, esse algo que eu sou, esse ser
pensante que eu sou, não deve ser material, posto que, se fosse, eu ainda teria dúvida de sua
existência; contudo, como não tenho dúvida de que existo, e não tenho dúvida de que existo
na medida em que sou algo que pensa, sou persuadido de que aquilo que sou, enquanto um
ser pensante, não é material4
.
Essa conclusão, contudo, ainda não é satisfatória para Descartes5
; é apenas ao chegar
na sexta meditação que a diferença entre o corpo e a alma é satisfatoriamente estabelecida.
Isso porque, uma vez comprovado que Deus não é enganador6
e que todas as minhas ideias
claras e distintas são verdadeiras7
, devo concluir também que toda a coisa que é concebida
clara e distintamente, sem que para tanto tenha que se conceber outra coisa, é, de fato,
distinta dessa outra coisa, posto que pode ser separada dela. E como posso conceber aquilo
que sou enquanto ser pensante – uma coisa que pensa, sem extensão e indivisível –
independentemente daquilo que o meu corpo é – um ser extenso e infinitamente divisível –
2
Idem ibid., §1
3
DESCARTES 1979 4.
4
Idem ibid., Segunda Meditação, §§ 5-7.
5
Idem ibid., Segunda Meditação, §8
6
Idem ibid., Terceira Meditação.
7
Idem ibid., Quarta Meditação, §16
3. 3
devo concluir que a minha alma – aquilo que sou enquanto substância pensante – é distinto de
meu corpo – aquilo que sou enquanto substância extensa8
.
Assim, justificamos, brevemente, o dualismo cartesiano. Resta-nos compreender,
dada a distinção entre corpo e alma, qual é a função de cada um deles. Nesse sentido, o
notável em Descartes é o quanto ele se afasta dos antigos. Vimos, na aula anterior, que, para
os antigos, o que caracterizava a alma era, sobretudo, a sua capacidade de produzir
movimento e calor (e também percepções). Para Descartes, porém, o movimento e o calor
podem ser explicados inteiramente pela extensão, pela matéria as leis termo-dinâmicas que a
regem9
.De que forma, contudo, o corpo será capaz, por si próprio de produzir movimento, sem
a intervenção da alma?
Descartes explica extensivamente sua teoria sobre a circulação sanguínea e sua
relação com a produção dos espíritos animais que movimentam o corpo através do cérebro e
dos nervos na Quinta Parte do Discurso do Método10
; aqui, contudo, explicaremos brevemente
esse funcionamento, a partir daquilo que se encontra igualmente dito nos artigos do PdA no
que concerne às funções do corpo. Basicamente: no corpo, o sangue circula indo das veias
para o coração e do coração para as artérias. O sangue que vem das veias é um sangue grosso
que, ao chegar no coração – o grande centro de calor no corpo humano – é dilatado, de tal
forma que o sangue que vai para as artérias é um sangue mais sutil e fino. As partículas mais
sutis produzidas pelo aquecimento do sangue no coração – aquelas que Descartes chama de
espíritos animais – são levadas até o cérebro e, através do cérebro, para os nervos distribuídos
pelo corpo, que nada mais são do que finos tubos tensos de tecido que, dependendo da
quantidade de espíritos animais que recebem, fazem com que a parte do corpo a que estão
conectados se movimente de uma ou outra forma – o que, por sua vez, faz com que o
movimento dos espíritos no cérebro também seja alterado, levando-o a fazer com que a
circulação de espíritos animais pelos nervos se modifique.
Temos, assim, as funções do corpo explicitadas. Quais são, porém, as funções da
alma? Nenhumas outras, senão as suas ações e as suas paixões. Sim, pois, mesmo que as
paixões da alma sejam causadas pelo seu corpo, elas, contudo, só podem ocorrer e só se dão
na alma, de forma que só podem a ela pertencer, e não ao corpo. As ações da alma são as suas
vontades, enquanto suas paixões são suas percepções. Contudo, as paixões que mais
estritamente são chamadas de paixões da alma são aquelas percepções que não são
percepções sobre objetos externos, nem mesmo sobre o próprio corpo, mas sim percepções,
sentimentos ou emoções que se referem à alma especificamente11
, tal como a cólera, a
8
Idem Ibid., Sexta Meditação, §17
9
Isso distanciará Descartes dos antigos de diversos modos, o que lhe dará, de acordo com alguns, o
mérito de se afastar das concepções animistas da matéria e tratá-la unicamente segundo suas próprias
leis, o que torna igualmente desnecessária, para Descartes, a clássica distinção aristotélica entre os três
tipos de alma. A partir de agora, a alma não será mais compreendida como a forma substancia, como
aquilo que dá forma a matéria e a anima; antes, alma e corpo serão substâncias completamente
distintas que operam cada uma segundo sua própria natureza, sendo duas ordens distintas e
independentes de existência. A essa respeito, cf. SILVEIRA, 1984.
10
DESCARTES 1979 3.
11
DESCARTES 1979 1, §§ 25-27
4. 4
alegria, ou a admiração: emoções que são sentidas não nos objetos, nem em nenhuma parte
de nosso corpo, mas sim em referência ao nosso próprio pensamento à nossa própria alma.
Figura 1 - As divisões do pensamento. Retirado de TEIXEIRA, 1990.
Assim, temos as funções distintas do corpo e da alma, justificadas pelo dualismo
cartesiano, explicitadas: ao corpo, cabe tudo que diz respeito ao movimento e ao calor; à alma,
tudo que diz respeito aos pensamentos, sejam eles vontades, sejam eles percepções.
5. 5
2. A união do corpo e da alma
Contudo, ao mesmo tempo em que a filosofia cartesiana admite a distinção entre a
substância pensante e a substância extensa, igualmente assume a sua união em nós, como
homens, como um fato dado. Apesar de não termos meios de explicar ou justificar essa união,
posto que toda concepção que podemos ter dela é necessariamente confusa, não podemos
negar, contudo, que ela ocorra. Portanto, por mais que não seja possível explicar essa união, é
possível descrevê-la, e é isso que Descartes tentará fazer nos artigos que lemos para esse
seminário. Sendo assim, é interessante notar que Descartes parece estabelecer uma relação
entre corpo e alma de oposição complementar12
: ao mesmo tempo em que é necessário
estabelecer uma distinção e oposição entre eles, é preciso relacioná-los e fazer com que eles
interajam de modo complementar, cada um exercendo a função que lhe é própria.
Para pensar essa união, o artigo 30 é especialmente notável: pois ele afirma que a
alma está unida igualmente a todo o corpo, posto que não é divisível nem extensa e, portanto,
não pode se encontrar-se em uma parte específica do corpo do que em outra: ela tem que
estar unida a ele como um todo.
Não obstante, Descartes afirma, no artigo seguinte, que a alma exerce especialmente
as suas funções em uma parte do corpo situada no centro do cérebro: a famosa glândula
pineal13
. Descartes crê que essa seja a “sede” da alma no corpo por dois motivos14
: o primeiro,
o de que essa é a única parte do cérebro que não é dupla e, portanto, a única parte do corpo
apta a produzir uma percepção única dos objetos, tal como nós a temos. O segundo, a de que
essa glândula está disposta de tal modo no centro do cérebro e pode se movimentar nele com
tanta facilidade que ela não apenas é perfeitamente apta a ser afetada pela movimentação
dos espíritos animais que aí se dá, quanto também a movimentar esses mesmos espíritos.
Sendo assim, quando temos uma percepção, por exemplo, de um leão, os nossos nervos óticos
são de tal maneira estimulados a movimentar os espíritos animais dentro deles que essa
movimentação faz com que os espíritos animais no cérebro movimentem a glândula pineal de
tal modo a produzirem nela a percepção do leão. Além disso, se a figura do leão for muito
pavorosa, isso excitará o cérebro da pessoa que o percebe de modo a fazer com que os
espíritos animais se movimentem para os nervos que a levarão a movimentar o seu corpo de
forma a fugir. Mais do que isso: essa excitação no cérebro fará com que ele leve os espíritos
animais, pelos nervos, a mudarem o tamanho dos orifícios do coração, de maneira que o
sangue que entrará nele será rarefeito de uma forma diferente – forma que fará com que os
espíritos animais cheguem no cérebro e o estimulem de tal modo a reforçar a paixão que este
está sentido. Essa relação de alimentação recíproca entre um estímulo que cria uma paixão no
cérebro, o que, por sua vez, faz com que o cérebro altere a corrente sanguínea de forma a que
os espíritos continuem a afetar o cérebro de modo a criar essa mesma paixão, é o
autorreforçamento circular que justifica a perduração das paixões enquanto as sentimos15
.
12
SILVEIRA, 1984, p. 31.
13
DESCARTES 1979 1, §31.
14
Idem ibid., §32.
15
Idem ibid., §36. Conferir também a nota 49.
6. 6
Figura 2 - A Glândula Pineal, suspensa acima dos ventrículos, de acordo com a concepção de Descartes.
Assim, vemos como o corpo produz alterações na alma. Contudo, a alma também
pode produzir alterações no corpo. Pela sua vontade, a alma é capaz de movimentar a
glândula pineal, de maneira a fazer com que ela movimente os espíritos animais em uma ou
outra direção, para um ou outro nervo, produzindo percepções diferentes e movimentos
diferentes de acordo com a forma com que ela é movimentada16
. É assim que a alma pode
encontrar a memória das coisas de que deseja lembrar e imaginar coisas novas: quando tenta
se lembrar de algo, move a glândula por todos os lados, até que os espíritos sejam levados a
movimentar-se pelos poros onde ficaram marcadas as impressões do objeto que se deseja
lembrar; quando imagina coisas novas, movimenta a glândula de forma a impelir os espíritos
pelos poros a partir dos quais a coisa pode ser representada17
.
Entretanto, é fundamental notar algo aqui: que o corpo só pode influenciar a alma e
a alma só pode influenciar o corpo indiretamente. O corpo, por mais que possa influenciar a
alma produzindo nela paixões, não pode determiná-la de modo absoluto; por mais que
influenciada pelas paixões, a alma é sempre livre para agir de acordo com sua vontade. E a
alma, por mais que possa influenciar o corpo, alterando as paixões que este produz e os
movimentos que ele faz, não pode fazê-lo diretamente, em perfeita correspondência com a
sua vontade, mas apenas indiretamente, por meio de representações que se associem de tal
modo a um ou outro movimento da glândula pineal que levem à produção do movimento ou
da paixão desejada18
. Assim, por exemplo, se alguém está sentindo medo de um leão, a sua
vontade de não senti-lo, por si própria, de nada adiantará para diminuir o seu medo; o único
modo de, se não mudar o seu sentimento, ao menos resistir a ele, é representar-se coisas que
façam com que sua glândula pineal se movimente de maneira contrária ao movimento que
16
Idem ibid., §39.
17
Idem ibid. §§ 42-43.
18
Idem ibid., § 44.
7. 7
gera o medo. Poder-se-ia representar, por exemplo, a glória do combate, ou a vergonha da
fuga etc. Desse modo, fica estabelecido um ponto muito importante: apesar de corpo e alma
estarem unidos no homem, essa união não quer dizer que um possa interferir imediatamente
no outro, de forma a determiná-lo unilateralmente segundo suas próprias leis. Não;
justamente porque corpo e alma são distintos, apesar de estarem unidos e poderem se
influenciar reciprocamente, essa influência só pode ser indireta: um só pode influenciar o
outro na medida em que age segundo as leis do outro.
3. Filosofia da mente e teoria moral
Ora, o estudo de Descartes sobre a relação mente-corpo não tem, para ele, um
interesse meramente teórico; com efeito, cabe notar que o PdA é em grande parte uma
elaboração posterior de ideias desenvolvidas em outros trabalhos e, principalmente, em sua
correspondência com Elizabeth19
, correspondência na qual Descartes se esforça por elaborar,
justamente, a sua moral. A discussão de Descartes sobre a relação mente-corpo possui,
portanto, um fundo moral: trata-se de entender essa relação a fim de melhor compreender
como a alma pode controlar as paixões, de modo que seja possível levar uma vida virtuosa.
Não por outros motivos, os últimos artigos da primeira sessão do PdA dissertam sobre os
poderes (ou falta deles) da alma em relação ao corpo20
, a distinção entre as almas fracas e as
almas fortes21
, e a possibilidade que mesmo as almas mais fracas têm de conseguir um
controle absoluto de suas paixões, desde que esse controle seja feito por um julgamento
correto e um conhecimento verdadeiro das coisas22
. Assim, vemos que a discussão sobre a
relação mente-corpo não tem um interesse meramente teórico ou especulativo: trata-se de
uma reflexão fundamental para pensarmos a dimensão ética e moral do homem, o que ele é e
como pode ser um agente moral, segundo as relações que sua consciência tem com o seu
corpo.
4. Repercussões posteriores
Apesar de seus diversos elementos inovadores e importantes para uma nova
concepção da relação corpo-alma, o dualismo cartesiano sofreu severas críticas, sobretudo
pela impossibilidade confessa de explicar como seria possível duas substâncias diferentes
interagirem entre si. Não por outro motivo, um dos maiores cartesianos que já existiu,
Espinosa, abolirá o dualismo cartesiano a favor do monismo ontológico: existe apenas uma
substância, Deus, que é absolutamente todas as coisas23
. Nessa situação, contudo, como fica a
relação mente-corpo e a interação entre os dois? Ora, em vez de buscar explicar uma
interação que só poderia ser pensada de maneira confusa, como o próprio Descartes
confessava, Espinosa afirmará não haver qualquer interação desse tipo – alma e corpo, ou, em
outras palavras, pensamento e extensão, não são duas substâncias distintas que podem
interagir entre si, mas sim dois atributos distintos, duas manifestações distintas de uma
mesmo substância, que é Deus. Sendo assim, a correlação entre corpo e mente, entre estados
mentais e estados físicos, não ocorre em função de uma interação mútua entre eles, mas sim
19
DESCARTES 1979 2, pp.297-316. Cf. também TEIXEIRA, 1990.
20
Descartes 1979 1, §§ 45-46
21
Idem ibid., § 48
22
Idem ibid., §§ 49-50
23
Espinosa, 2007.
8. 8
em função deles serem duas expressões diferentes, mas paralelas, de uma mesma coisa.
Parece-nos que é em alguma medida a essa espécie de paralelismo cartesiano, ou a algumas
versões possíveis deste, que Bergson se referirá no texto que leremos para nosso próximo
seminário.
Referências bibliográficas:
1. DESCARTES, R. – As Paixões da Alma. In: Os pensadores. Tradução: J. Guinsburg e Bento
Prado Júnior. São Paulo: Editora Abril, 1979.
2. _____________ - Cartas. In: Os pensadores. Tradução: J. Guinsburg e Bento Prado Júnior.
São Paulo: Editora Abril, 1979.
3. _____________ - Discurso do Método. In: Os pensadores. Tradução: J. Guinsburg e Bento
Prado Júnior. São Paulo: Editora Abril, 1979.
4. _____________ - Meditações. In: Os pensadores. Tradução: J. Guinsburg e Bento Prado
Júnior. São Paulo: Editora Abril, 1979.
ESPINOSA, B. - Ética. Tradução: Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SILVEIRA, L. F. - A união substancial corpo-alma no âmbito da nova ciência cartesiana. In:
Trans/form/ação. São Paulo: 7:25-36, 1984.
TEIXEIRA, L. – Ensaio sobre a moral de Descartes. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990.
Outras referências:
CLARKE, D. M. – Descartes’ Theory of Mind. Nova York: Oxford University Press, 2003.
Descartes and the Pineal Gland: http://plato.stanford.edu/entries/pineal-gland/