1. QEBRANDO O SILÊNCIO
Surdez Educação e Inclusão
O Problema
A surdez é causada por uma falha na anatomia da orelha, ou seja, nos nervos
que captam e transmitem a sensação auditiva, e um pouco do mecanismo de
percepção do som.
O surdo, por não conseguir construir o mecanismo de comunicação
baseado na oralidade e escrita como representação do som vive uma
espécie de isolamento como se fosse um estrangeiro em seu próprio pais.
No Brasil, em cada 1.000 recém-nascidos, 2 a 6 apresentam algum tipo de
perda auditiva.
Na Escola o surdo tem dificuldade de alfabetizar-se em português e via de
regra apresenta rendimento abaixo do esperado de acordo com os padrões
estabelecidos. Muitas vezes pela simples falta de um diagnóstico precoce.
Na Escola o surdo tem dificuldade de alfabetizar-se em português e via de
regra apresenta rendimento abaixo do esperado de acordo com os padrões
estabelecidos.
2. QEBRANDO AS BARREIRAS DA SURDEZ
Surdez Educação e Inclusão
Alternativas de Comunicação Com
Surdos
Nos casos mais brandos de surdez, o uso de próteses auditivas é suficiente para suporte a uma
comunicação muito boa. Nos casos extremos de deficiência auditiva – a surdez, e em particular nos
surdos de nascença, a prótese também é útil pois perceberá a vibração em partes da cabeça de
determinados sons (especialmente os mais graves), o que contribui para sua orientação espacial.
A comunicação com surdos profundos se dá principalmente através de dois modos:
da língua brasileira de sinais (LIBRAS)
da leitura labial.
LIBRAS
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é uma língua oficial do Brasil. Ela tem características bem diferentes do português e
possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das
mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço.
A LIBRAS tem uma deficiência intrínseca: não é adequada para escrita, mas, através da tecnologia existente hoje, pode ser
gravada ou transmitida à distância através da televisão ou de técnicas digitais de processamento de imagem,
provavelmente associadas ao uso de computadores.
A regulamentação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), através do decreto 5.626, de dezembro de 2005, é apontada por
especialistas como a principal responsável pela reviravolta no processo de inclusão das pessoas com deficiência auditiva. Esse
decreto tornou obrigatória a inclusão da Libras como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para o
exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de fonoaudiologia.
Leitura Labial (Ou Orofacial)
Uma pessoa com deficiência auditiva é (pelo menos teoricamente) capaz de “ler” a posição dos lábios e até captar certos
sons que alguém está produzindo. Essa técnica se chama leitura labial e funciona melhor quando o interlocutor formula as
palavras com clareza.
Desta forma, um leitor labial adulto com muita prática consegue entender menos de 50% das palavras articuladas. O resto é
pura adivinhação. O surdo, não sabendo bem qual o assunto da conversa, terá imensa dificuldade de fazer a leitura labial.
3. QEBRANDO AS BARREIRAS DA SURDEZ
Surdez Educação e Inclusão
Alternativas de Comunicação Com
Surdos
A oralização
Consiste na habilidade do surdo em produzir sons. Essa produção, no caso de
pessoas que não ficaram surdas em tenra idade, é fácil (mesmo que com o passar
dos anos, a qualidade da fala diminua sensivelmente). o surdo que nunca escutou
vai provavelmente produzir uma fala muito precária e de difícil compreensão. As
conseqüências sociais da qualidade ruim da fala são um entrave à socialização da
criança e do adolescente numa classe convencional.
Closet Caption de TV
São fundamentais para a integração de um número imenso de pessoas.
As mensagens SMS dos telefones celulares e os sistemas de comunicação
instantânea de computador (sistemas de bate-papos como o MSN Messenger,
por exemplo) também são meios muito efetivos de comunicação entre surdos e
não surdos.
4. QEBRANDO AS BARREIRAS DA SURDEZ
Surdez Educação e Inclusão
Avanços nas Tecnologias Voltadas para Uso de Pessoas com Deficiência
Auditiva
O uso de computadores é de grande auxílio na oralização, na medida em que
pode substituir inúmeros desses aparelhos especializados, com softwares de
tratamento digital do som que é obtido por meio de um microfone. Tais programas
realizam inúmeras transformações no som (por exemplo, associando frequências a
cores, ou movendo objetos na tela com a voz, para dar o melhor feedback possível.
Infelizmente, a maior parte destes programas são caríssimos, destinados a uso
profissional por fonoaudiólogos apenas.
Pesquisas em andamento como: o reconhecimento e a síntese de voz, a
microeletrônica e a miniaturização dos equipamentos, além de técnicas sofisticadas
de processamento de informação nos dão a certeza de que em poucos anos, haverá
amplo suporte aos deficientes auditivos com diversos tipos de aparelhos e soluções
tecnológicas.
5. QEBRANDO AS BARREIRAS DA SURDEZ
Surdez Educação e Inclusão
Considerações Finais
Os caminhos para tirar o surdo da bolha de isolamento no contexto da
escola exige que a mesma lance mão de todos os recursos disponíveis de
maneira organizada e estratégica, realizando diagnósticos precoces e
criteriosos, preparando os docentes e adotando as tecnologias disponíveis
para facilitação da comunicação e aprendizagem dos mesmos.
A título de ilustração, enviamos endereço de vídeo produzido a partir do
trabalho de duas professoras da Pública do Município de São Vicente com uso
de tecnologias:
http://www.youtube.com/watch?v=tAeeU9QDhFw
Elaboração:
"Bárbara Fernanda da Silva Souza"
"Claudia Regina Bachi"
"Francisco Claudemir Simões"
"Paulo Sergio Paixão"