SlideShare uma empresa Scribd logo
TURMA 3.101.1V
LITERATURA BRASILEIRA
Prof. Dr. Florêncio Caldas de Oliveira
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS NATAL-CENTRAL
Componentes: Bruno de Andrade
Dinara Rodrigues
Matheus Melo
Reinaldo Lélis
NATAL, RN | 04/04/2013
Literatura Brasileira
Contemporânea
Concretismo | Poesia Social | Poesia Práxis | Poema Processo
PARA COMEÇAR...
Apresentação
As tendências contemporâneas da literatura brasileira dizem respeito a
todas as produções feitas a partir da década de 1950 até a atualidade. Dessa
forma, percebe-se que muito do que foi e do que é produzido vêm representando
mudanças que ocorreram na sociedade, na política e nas tecnologias vigentes.
Objetivos
Apresentar os resultados da pesquisa sobre as primeiras tendências poéticas da
literatura contemporânea brasileira (já mencionadas), de modo a:
 Expor seus históricos e representantes;
 Definir seus conceitos e objetivos;
 Descrever suas principais características (com análise de algumas obras).
MOVIMENTO ARTÍSTICO DE VANGUARDA
REFLETIU A MODERNIDADE DA ÉPOCA
GERAÇÃO 45
GERAÇÃO 22
Haroldo de Campos, Décio Pignatari e Augusto de Campos.
PLANO PILOTO PARA A POESIA
CONCRETA
ENCERRA-SE O CICLO
HISTÓRICO DO VERSO
PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NESTE PLANO PILOTO
ABOLIÇÃO DO VERSO
COMUNICAÇÃO VISUAL E SONORA
APROVEITAMENTO DO ESPAÇO DO PAPEL
PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NESTE PLANO PILOTO
VERBIVOCOVISUAL
SEMÂNTICO SONORO VISUAL
“Nascemorre” – Haroldo de Campos, 1957.
“Life” – Décio Pignatari, 1957.
“Terra” – Décio Pignatari, 1956. “Velocidade” – Ronaldo Azeredo, 1958.
ANIMAÇÃO DE ALGUNS POEMAS CONCRETOS
PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NESTE PLANO PILOTO
POEMA OBJETO
REJEIÇÃO DO LIRISMO
REJEIÇÃO DO TEMA SUBJETIVO
INFLUÊNCIA NA MÚSICA
Comparativo:
FORMA CONTEÚDO
REPRESENTAVA MAIS
FORMA DO QUE CONTEÚDO
COMPROMETIDO COM A
ESTÉTICA E O ASPECTO
VISUAL
TROUXE DE VOLTA O
SENTIDO LÍRICO
FAZIA CRÍTICAS SOCIAIS E
ERA INSTRUMENTO DE
DENÚNCIA
SURGIMENTO
SEGUNDA MÉTADE DO SÉCULO XX
PÓS-MODERNIDADE
TEMÁTICA NO SÉCULO XVIII
P
R
I
N
C
I
P
A
I
S
A
U
T
O
R
E
S
POESIA
PROSA
João Cabral de Melo Neto
MORTE E VIDA SEVERINA
“Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo
é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas,
e iguais também porque o sangue
que usamos tem pouca tinta[...]”
Ferreira Goulart e Poesia Social
QUEM MATOU APARECIDA
“Aparecida, esta moça
cuja história vou contar,
não teve glória nem fama
de que se possa falar.
Não teve nome distinto:
criança brincou na lama,
fez-se moça sem ter cama,
nasceu na Praia do Pinto,
morreu no mesmo lugar.”
Clarice Lispector
“Perto do Coração Selvagem” (1947);
“O lustre” (1946);
“A cidade Sitiada” (1949);
“A Maçã no Escuro” (1961);
“A Hora da Estrela” (1977);
Entre outros.
Guimarães Rosa
“Sagarana” (1948);
“Corpo de Baile” (1956);
“Grande Sertão: Veredas” (1956);
“Primeiras Estórias” (1962);
Entre outros.
“PÉS SEM CALÇO” – JOÃO PEDRO RORIZ
SURGIU NOS ANOS 50
VINHA EM CONTRAPOSIÇÃO
AO CONCRETISMO
FOI REPRESENTADA POR
MARIO CHAMIE
PRINCIPAIS IDEIAS
RETOMADA DA PALAVRA
PALAVRA COMO ORGANISMO VIVO
CONTEÚDO DE REALIDADE EXPOSTA
CONDICIONAVA TRÊS AÇÕES BÁSICAS
ATO DE COMPOR
AÇÃO DE
LEVANTAMENTO DA
ÁREA DE
COMPOSIÇÃO
ATO DE CONSUMIR
DUALIDADE DE
INTERPRETAÇÕES
RETIROU A IMPORTÂNCIA DO
EU-LÍRICO
Três ações básicas:
AÇÃO DE
LEVANTAMENTO DA
ÁREA DE
COMPOSIÇÃO
ATO DE CONSUMIR
ATO DE COMPOR
ESPAÇO EM PRETO
MOBILIDADE INTERCOMUNICANTE
SUPORTE INTERNO DE SIGNIFICADOS
TÍTULO (REALIDADE EXPOSTA)
INTERAÇÃO ENTRE O AUTOR E O LEITOR
O TOLO E O SÁBIO
Mario Chamie
O sábio que há em você
não sabe o que sabe
o tolo que não se vê.
Sabe que não se vê
o tolo que não sabe
o que há de sábio em você.
Mas do tolo que há em você
não sabe o sábio que você vê.
SIDERURGIA S.O.S.
Mario Chamie
Se der o ouro sidéreo opus horáriO
Sem sol o sal do erário saláriO
Ser der orgia semistério o empresáriO
Siderurgia do opus o só do eráriO
Se der a via do pus opus erradO
Se der o certo no errado o empregadO
Se der errado no certo o emprecáriO
Histórico
POESIA DE VANGUARDA BRASILEIRA
SURGIU EM 1967 NO RIO DE JANEIRO E EM NATAL
CRIADA POR WLADEMIR DIAS-PINO
ENCERRADA EM 1972
Representantes
WLADEMIR DIAS-PINO (LÍDER)
ÁLVARO DE SÁ
NEIDE DE SÁ
MOACY CIRNE
CONCEITO
INOVAÇÃO NA MANEIRA DE SE CRIAR
DESMONTE NAS FORMAS DE UM POEMA
A CADA NOVA OBRA, UM “PROCESSO”
INFORMACIONAL DIFERENTE
OS POETAS ERAM “DESENHISTAS” E “PINTORES”
CARACTERÍSTICAS
UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS NÃO LINGUÍSTICOS
SÍMBOLOS, FOTOGRAFIAS, GRÁFICOS, COLAGENS...
RELEGAÇÃO DA PALAVRA A SEGUNDO PLANO
VER E NÃO LER
OBJETIVOS
EXPLORAÇÃO DAS POSSIBILIDADES POÉTICAS
TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO, APENAS
MOSTRAR OS MOVIMENTOS DE UMA MISTURA
Wlademir Dias-Pino
Álvaro de Sá
Neide de Sá
Moacy Cirne
PROPOSIÇÕES – WLADEMIR DIAS-PINO
“Em vez de poesia, é poema.
Em vez de língua, é linguagem.
Em vez de palavra, projeto.
Em vez de tradução, versão.
Em vez de estilo, contraestilo.
Em vez de regional, universal.
Em vez de individual, coletivo.
Em vez de representação, apresentação.
Em vez de personagem, não figuração.
Em vez de psicológico, tecnológico.”
www.poemaprocesso.com
PARA FINALIZAR...
| A LINGUAGEM DA FORMA
| A LÍNGUA QUE DENUNCIA
| A PALAVRA VIVA
| O POEMA DESENHADO
Conclusão
As tendências contemporâneas da literatura surgiram em um contexto de
mudanças na sociedade brasileira, e isso refletiu-se nas produções da época,
apresentando grandes inovações no modo de se fazer poesia.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Seminario de Literatura.pptx

Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
Walace Cestari
 
Mário de andrade
Mário de andradeMário de andrade
Mário de andrade
rafabebum
 
Literatura contemporânea
Literatura contemporâneaLiteratura contemporânea
Literatura contemporânea
Beatriz Araujo
 
MATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdf
MATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdfMATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdf
MATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdf
JanecleideDavila1
 
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
Nincia Teixeira
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.
Bruna
 
Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
Renato Sales
 
semana de arte moderna.pptx
semana de arte moderna.pptxsemana de arte moderna.pptx
semana de arte moderna.pptx
ROSIANERODRIGUESALVE1
 
Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
alinesantana1422
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Blog Estudo
 
Brasilidades quituteira
Brasilidades quituteiraBrasilidades quituteira
Brasilidades quituteira
quituteira quitutes
 
Ricardo Reis.pptx
Ricardo Reis.pptxRicardo Reis.pptx
Ricardo Reis.pptx
AdriellyWannessa
 
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
Elayne Beatriz de Farias Pereira
 
Modernismo Brasileiro.pdf
Modernismo Brasileiro.pdfModernismo Brasileiro.pdf
Modernismo Brasileiro.pdf
PedroGonalves971738
 
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
VaniaRibeiro42
 
Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)
Vinícius Fabreau
 
literaturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdf
literaturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdfliteraturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdf
literaturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdf
PabloGabrielKdabra
 
Modernismo e mail
Modernismo e mailModernismo e mail
Modernismo e mail
Valkiria Marks
 
literatura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.ppt
literatura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.pptliteratura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.ppt
literatura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.ppt
almeidaluana280
 
CóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãOCóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãO
Rita Pereira
 

Semelhante a Seminario de Literatura.pptx (20)

Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
Mário de andrade
Mário de andradeMário de andrade
Mário de andrade
 
Literatura contemporânea
Literatura contemporâneaLiteratura contemporânea
Literatura contemporânea
 
MATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdf
MATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdfMATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdf
MATERIAL DE INCENTIVO DE LEITURA QUINTELA CAVALCANTI-MODERNISMO.pdf
 
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
10 escolas literarias_modernismo_1_2_3_geracoes
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.
 
Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
 
semana de arte moderna.pptx
semana de arte moderna.pptxsemana de arte moderna.pptx
semana de arte moderna.pptx
 
Modernismo no Brasil
Modernismo no BrasilModernismo no Brasil
Modernismo no Brasil
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
 
Brasilidades quituteira
Brasilidades quituteiraBrasilidades quituteira
Brasilidades quituteira
 
Ricardo Reis.pptx
Ricardo Reis.pptxRicardo Reis.pptx
Ricardo Reis.pptx
 
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!
 
Modernismo Brasileiro.pdf
Modernismo Brasileiro.pdfModernismo Brasileiro.pdf
Modernismo Brasileiro.pdf
 
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
39111_aa55d02e1832c1a17638349ccde7f498 (7)_240415_161559.pdf
 
Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)Semana da Arte Moderna (1922)
Semana da Arte Moderna (1922)
 
literaturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdf
literaturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdfliteraturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdf
literaturacontempornea-141108160338-conversion-gate02.pdf
 
Modernismo e mail
Modernismo e mailModernismo e mail
Modernismo e mail
 
literatura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.ppt
literatura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.pptliteratura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.ppt
literatura-modernismobrasileiro1fase-120815151939-phpapp01.ppt
 
CóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãOCóPia De ApresentaçãO
CóPia De ApresentaçãO
 

Último

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
silvamelosilva300
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de cursoDicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Simone399395
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 

Último (20)

PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdfO Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
O Mito da Caverna de Platão_ Uma Jornada em Busca da Verdade.pdf
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de cursoDicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
Dicas de normas ABNT para trabalho de conclusão de curso
 
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 

Seminario de Literatura.pptx

  • 1. TURMA 3.101.1V LITERATURA BRASILEIRA Prof. Dr. Florêncio Caldas de Oliveira INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS NATAL-CENTRAL Componentes: Bruno de Andrade Dinara Rodrigues Matheus Melo Reinaldo Lélis NATAL, RN | 04/04/2013
  • 2. Literatura Brasileira Contemporânea Concretismo | Poesia Social | Poesia Práxis | Poema Processo
  • 3. PARA COMEÇAR... Apresentação As tendências contemporâneas da literatura brasileira dizem respeito a todas as produções feitas a partir da década de 1950 até a atualidade. Dessa forma, percebe-se que muito do que foi e do que é produzido vêm representando mudanças que ocorreram na sociedade, na política e nas tecnologias vigentes. Objetivos Apresentar os resultados da pesquisa sobre as primeiras tendências poéticas da literatura contemporânea brasileira (já mencionadas), de modo a:  Expor seus históricos e representantes;  Definir seus conceitos e objetivos;  Descrever suas principais características (com análise de algumas obras).
  • 4.
  • 5. MOVIMENTO ARTÍSTICO DE VANGUARDA REFLETIU A MODERNIDADE DA ÉPOCA GERAÇÃO 45 GERAÇÃO 22
  • 6. Haroldo de Campos, Décio Pignatari e Augusto de Campos.
  • 7. PLANO PILOTO PARA A POESIA CONCRETA ENCERRA-SE O CICLO HISTÓRICO DO VERSO
  • 8. PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NESTE PLANO PILOTO ABOLIÇÃO DO VERSO COMUNICAÇÃO VISUAL E SONORA APROVEITAMENTO DO ESPAÇO DO PAPEL
  • 9. PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NESTE PLANO PILOTO VERBIVOCOVISUAL SEMÂNTICO SONORO VISUAL
  • 10. “Nascemorre” – Haroldo de Campos, 1957.
  • 11. “Life” – Décio Pignatari, 1957. “Terra” – Décio Pignatari, 1956. “Velocidade” – Ronaldo Azeredo, 1958.
  • 12. ANIMAÇÃO DE ALGUNS POEMAS CONCRETOS
  • 13. PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NESTE PLANO PILOTO POEMA OBJETO REJEIÇÃO DO LIRISMO REJEIÇÃO DO TEMA SUBJETIVO
  • 15.
  • 16. Comparativo: FORMA CONTEÚDO REPRESENTAVA MAIS FORMA DO QUE CONTEÚDO COMPROMETIDO COM A ESTÉTICA E O ASPECTO VISUAL TROUXE DE VOLTA O SENTIDO LÍRICO FAZIA CRÍTICAS SOCIAIS E ERA INSTRUMENTO DE DENÚNCIA
  • 17. SURGIMENTO SEGUNDA MÉTADE DO SÉCULO XX PÓS-MODERNIDADE TEMÁTICA NO SÉCULO XVIII
  • 18. P R I N C I P A I S A U T O R E S POESIA PROSA João Cabral de Melo Neto MORTE E VIDA SEVERINA “Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta[...]” Ferreira Goulart e Poesia Social QUEM MATOU APARECIDA “Aparecida, esta moça cuja história vou contar, não teve glória nem fama de que se possa falar. Não teve nome distinto: criança brincou na lama, fez-se moça sem ter cama, nasceu na Praia do Pinto, morreu no mesmo lugar.” Clarice Lispector “Perto do Coração Selvagem” (1947); “O lustre” (1946); “A cidade Sitiada” (1949); “A Maçã no Escuro” (1961); “A Hora da Estrela” (1977); Entre outros. Guimarães Rosa “Sagarana” (1948); “Corpo de Baile” (1956); “Grande Sertão: Veredas” (1956); “Primeiras Estórias” (1962); Entre outros.
  • 19. “PÉS SEM CALÇO” – JOÃO PEDRO RORIZ
  • 20.
  • 21. SURGIU NOS ANOS 50 VINHA EM CONTRAPOSIÇÃO AO CONCRETISMO FOI REPRESENTADA POR MARIO CHAMIE
  • 22. PRINCIPAIS IDEIAS RETOMADA DA PALAVRA PALAVRA COMO ORGANISMO VIVO CONTEÚDO DE REALIDADE EXPOSTA CONDICIONAVA TRÊS AÇÕES BÁSICAS ATO DE COMPOR AÇÃO DE LEVANTAMENTO DA ÁREA DE COMPOSIÇÃO ATO DE CONSUMIR DUALIDADE DE INTERPRETAÇÕES RETIROU A IMPORTÂNCIA DO EU-LÍRICO
  • 23. Três ações básicas: AÇÃO DE LEVANTAMENTO DA ÁREA DE COMPOSIÇÃO ATO DE CONSUMIR ATO DE COMPOR ESPAÇO EM PRETO MOBILIDADE INTERCOMUNICANTE SUPORTE INTERNO DE SIGNIFICADOS TÍTULO (REALIDADE EXPOSTA) INTERAÇÃO ENTRE O AUTOR E O LEITOR
  • 24. O TOLO E O SÁBIO Mario Chamie O sábio que há em você não sabe o que sabe o tolo que não se vê. Sabe que não se vê o tolo que não sabe o que há de sábio em você. Mas do tolo que há em você não sabe o sábio que você vê. SIDERURGIA S.O.S. Mario Chamie Se der o ouro sidéreo opus horáriO Sem sol o sal do erário saláriO Ser der orgia semistério o empresáriO Siderurgia do opus o só do eráriO Se der a via do pus opus erradO Se der o certo no errado o empregadO Se der errado no certo o emprecáriO
  • 25.
  • 26. Histórico POESIA DE VANGUARDA BRASILEIRA SURGIU EM 1967 NO RIO DE JANEIRO E EM NATAL CRIADA POR WLADEMIR DIAS-PINO ENCERRADA EM 1972
  • 27. Representantes WLADEMIR DIAS-PINO (LÍDER) ÁLVARO DE SÁ NEIDE DE SÁ MOACY CIRNE
  • 28. CONCEITO INOVAÇÃO NA MANEIRA DE SE CRIAR DESMONTE NAS FORMAS DE UM POEMA A CADA NOVA OBRA, UM “PROCESSO” INFORMACIONAL DIFERENTE
  • 29. OS POETAS ERAM “DESENHISTAS” E “PINTORES” CARACTERÍSTICAS UTILIZAÇÃO DE ELEMENTOS NÃO LINGUÍSTICOS SÍMBOLOS, FOTOGRAFIAS, GRÁFICOS, COLAGENS... RELEGAÇÃO DA PALAVRA A SEGUNDO PLANO
  • 30. VER E NÃO LER OBJETIVOS EXPLORAÇÃO DAS POSSIBILIDADES POÉTICAS TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO, APENAS MOSTRAR OS MOVIMENTOS DE UMA MISTURA
  • 35. PROPOSIÇÕES – WLADEMIR DIAS-PINO “Em vez de poesia, é poema. Em vez de língua, é linguagem. Em vez de palavra, projeto. Em vez de tradução, versão. Em vez de estilo, contraestilo. Em vez de regional, universal. Em vez de individual, coletivo. Em vez de representação, apresentação. Em vez de personagem, não figuração. Em vez de psicológico, tecnológico.” www.poemaprocesso.com
  • 36. PARA FINALIZAR... | A LINGUAGEM DA FORMA | A LÍNGUA QUE DENUNCIA | A PALAVRA VIVA | O POEMA DESENHADO Conclusão As tendências contemporâneas da literatura surgiram em um contexto de mudanças na sociedade brasileira, e isso refletiu-se nas produções da época, apresentando grandes inovações no modo de se fazer poesia.