2.
O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil
que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve
início em 23 de julho de 1840, com a mudança na
Constituição que declarou Pedro de Alcântara
maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para
assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15
de novembro de 1889, com a Proclamação da
República.
O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi
marcado por muitas mudanças sociais, política e
econômicas no Brasil.
Introdução
3.
4. A política no Segundo Reinado foi marcada
pela disputa entre o Partido Liberal e o
Conservador. Estes dois partidos defendiam
quase os mesmos interesses, pois eram
elitistas. Neste período o imperador escolhia
o presidente do Conselho de Ministros entre
os integrantes do partido que possuía
maioria na Assembleia Geral. Nas eleições
eram comuns as fraudes, compras de votos
e até atos violentos para garantir a eleição.
Política no Segundo
Reinado
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7. Quando assumiu o império a Revolução Farroupilha
estava em pleno desenvolvimento. Havia uma
grande possibilidade de a região sul conseguir a
independência do restante do país. Para evitar o
sucesso da revolução, D. Pedro II nomeou o barão
de Caxias como chefe do exército. Caxias utilizou a
diplomacia para negociar o fim da revolta com os
líderes. Em 1845, obteve sucesso através do Tratado
de Poncho Verde e conseguiu colocar um fim na
Revolução Farroupilha.
Término da Guerra dos
Farrapos
8. A Revolução Praieira foi uma revolta liberal e federalista
que ocorreu na província de Pernambuco, entre os anos
de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas
durante o Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o
nome de praieira, pois a sede do jornal dirigido pelos
liberais revoltosos (chamados de praieiros) situava-se na
rua da Praia.
Guerra do Paraguai
Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice
Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da
Inglaterra. Durou entre os anos de 1864 e 1879 e levou o
Paraguai a derrota e a ruína.
Revolução Praieira
9. Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se
o principal produto de exportação brasileiro, sendo
também muito consumido no mercado interno.
Os fazendeiros (barões do café), principalmente
paulistas, fizeram fortuna com o comércio do
produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam
bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi
investida na indústria, principalmente nas cidades
de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o
processo de industrialização do Brasil.
Ciclo do café
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12. Muitos imigrantes europeus, principalmente
italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos
cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para,
aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que,
devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar
em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do
interior paulista, também foram para as grandes
cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas
indústrias.
Imigração
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15. - Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu
oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
- Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os
filhos de escravos nascidos após a promulgação
da lei.
- Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade
aos escravos ao completarem 65 anos de idade.
- Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa
Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.
Questão abolicionista
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17. A crise do 2º Reinado teve início já no começo da década
de 1880. Esta crise pode ser entendida através de
algumas questões:
- Interferência de D. Pedro II em questões religiosas,
gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja
Católica no país;
- Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército
Brasileiro, que se mostravam descontentes com a
corrupção existente na corte. Além disso, os militares
estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela
Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam
dar declarações na imprensa sem uma prévia
autorização do Ministro da Guerra;
Crise do Império
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19. - A classe média brasileira (funcionário públicos,
profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas,
comerciantes) desejava mais liberdade e maior
participação nos assuntos políticos do país. Identificada
com os ideais republicanos, esta classe social passou a
apoiar a implantação da República no país;
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente
dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter
maior poder político, já que tinham grande poder
econômico. Fazendeiros de regiões mais pobres do país
também estavam insatisfeitos, pois a abolição da
escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão-
de-obra remunerada.
20.
21. Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro
da Fonseca, com o apoio dos republicanos, destituiu
o Conselho de Ministros e seu presidente. No final
do dia, Deodoro da Fonseca assinou o manifesto
proclamando a República no Brasil e instalando um
governo provisório.
No dia 18 de novembro, D. Pedro II e a família
imperial brasileira viajaram para a Europa. Era o
começo da República Brasileira com o Marechal
Deodoro da Fonseca assumindo, de forma
provisória, o cargo de presidente do Brasil.
Fim da Monarquia e a
Proclamação da República