A pesca e aquacultura são actividades que vem sendo praticadas a um ritmo bastante crescente isto, porque são responsáveis pela geração de emprego e de uma fonte sustentável de proteína animal de alta qualidade.

1. Avaliação do desempenho Zootécnico da Tilápia do
Nilo (Oreochromis niloticus) alimentada com ração de
engorda de frango de corte e ração de peixe na segunda
fase da engorda.

2. Ordem da apresentação
 Introdução
 Área de estudo
 Metodologia
 Resultado e discussão
 Conclusão
 Recomendações
 Agradecimentos
2

3. Introdução
A pesca e aquacultura são actividades que vem sendo
praticadas a um ritmo bastante crescente isto, porque são
responsáveis pela geração de emprego e de uma fonte
sustentável de proteína animal de alta qualidade.
Contudo, a alimentação de qualquer sistema de produção
pecuária com fins comerciais, representa o mais elevado
custo, por isso, varias pesquisas são desenvolvidas para
identificar alternativas alimentares relativamente baratas e
sustentáveis.
3

4. Introdução(cont.)
Foi neste âmbito que a no período de 17 de Dezembro de 2013
a 30 de Janeiro de 2014, foi desenvolvida nos tanques
piscícolas do ISPG- Lionde uma pesquisa que tinha objectivo
de avaliar o desempenho zootécnico da tilápia nilótica
revertida na segunda fase de engorda, alimentando com
rações usadas na engorda de frango de corte e de peixe.
Neste experimento o peixe alimentado com ração da CIM
apresentou melhores resultados, com peso final máximo de
135 gramas.
.
4

5. Justificação
Selecção do local
 Tipo de clima predominante (tropical);
 Existência de um canal de abastecimento de água;
 Disponibilidade de solos pouco permeáveis;
 Disponibilidade de matéria-prima para eventuais
formulações das rações alternativas em estudo.
5

6. Justificação(cont.)
Selecção da espécie
 Maior tolerância ao cultivo adverso ;
 Boa conformação corporal;
 Boa utilização de alimentos.
6

7. Objectivos
Geral
Avaliar o desempenho zootécnico da Tilápia nilótica
revertida alimentada com três tipos de ração.
7

8. Objectivos, cont.
Específicos
 Avaliar o peso vivo;
 Avaliar o ganho de peso e crescimento;
 Avaliar os índices de conversão e eficiência alimentar;
 Avaliar o custo-benefício;
8

9. Hipóteses
Nula
 Não há diferença no desempenho zootécnico da
Tilápia alimentada com ração de frango de corte e
ração de peixe.
Alternativa
 Há diferença no desempenho zootécnico da Tilápia
alimentada com ração de frango de corte e ração de
peixe.
9

10. Área de estudo
O estudo foi desenvolvido no distrito Chókwè,
situado a sul de Gaza, com uma superfície de 2,466
km2 e uma população estimada em cerca de 214.183
habitantes.
O clima deste distrito é semi-árido, com a
precipitação a variar de 500 a 800mm. As
temperaturas médias anuais variam entre 22ºC a
26ºC e a humidade relativa média anual entre 60-
65%.
10

11. O Distrito é uma planície com menos de 100 metros de
altitude, composta por argila e areia. As terras são
húmidas, baixas e com depressões permanentes ou
sazonalmente húmidas.
11

12. Metodologias
12

13. Caracterização do experimento
Área do tanque experimental - 260 m2 de tanque terra.
Numero total de alevinos usado - 54
Peso médio inicial - 10g
Densidade de povoamento - 6 alevinos/m2.
O experimento compreendia três blocos e três
repetições. Os blocos eram feitos de rede a malha zero e
distavam entre si em 5m e as parcelas distavam-se em
2.10 m.
13

14. Tratamentos
 A ração de frango de corte da Higest
 Ração da companhia Companhia Industrial da
Matola
 Ração típica do peixe fabricada na empresa Chibaha
14

15. Preparação do tanque
Calagem -26kg
Super fosfato triplo-1.8kg
Sulfato de amónio-2.6kg
15

16. Fig.1: Caleira Fig.2: Tubo de enchimento de água no tanque
16

17. Fig. 4: Monge de regulação da água do tanque piscicola
17

18. Densidade e povoamento
Usou-se alevinos de 10 gramas e com boa aparência
povoados uma densidade de 6 alevinos /m2.
18

19. Alimentação
Alimentação natural foi estimulada pela aplicacao de
adubos quimicos
19

20. Disco de Secchi usado para
monitorar os níveis de
disponibilidade do plâncton
20

21. Alimentação artificial
Os alevinos eram fornecidos duas refeições/dia, em
quantidade de 3 a 4% do peso vivo. A ração
fornecida era triturada-esfarelada
21

22. Instrumento usado na medição do O2D e temperatura
da água.
22

23. Biometria
Quinzenalmente os peixes eram colhidos por meio
duma ceifa a malha zero e eram controlados os
principais índices zootécnicos (peso vivo, ganho de
peso, conversão alimentar, eficiência alimentar e
crescimento). Esta operação foi feita sempre nas horas
frescas do dia.
23

24. Isntrumento usado para capturar peixe
24

25. Médias seguidas de letras distintas na mesma linha diferem entre si pelo teste Tukey (P<0,05)
Variáveis
Tratamento
Peixe CIM Higest
Peso vivo 74.33334 ab 87.00000 a 69.66666 b
Ganho médio de peso 34.30000 ab 39.73333 a 32.83333 b
Conversão alimentar 1.56667 ab 1.33333 b 1.63333 a
Eficiência alimentar 0.64000 a 0.73333 a 0.60000 a
Comprimento 14.00000 ab 15.40000 a 13.56667 b
Largura 6.43333 b 7.83333 a 6.33333 b
Resultados e discussão
25

26. Evolução do peso vivo
26

27. Avaliação económica das rações usadas durante o
experimento
Ração Custo da ração consumida
(mts)
% de
redução
Peixe 40.7 00
Higest 19.7 51.6
CIM 20.4 48.9
27

28. Conclusão
Analisado o desempenho do peixe alimentado com
diferentes rações foi notário que melhores
resultados são obtidos quando alimentado com
ração da CIM.
No que refere ao custo, embora a ração da CIM
tenha um custo superior ao custo da ração da
Higest, é a mais recomendada para alimentação do
peixe na segunda fase de engorda por responder
melhor ao desenvolvimento nesta fase.
28

29. Recomendações
Aos investigadores
 A realização de mais estudos nesta e noutras fases de
engorda da Tilápia do Nilo e doutras espécies
comummente cultivada, respeitando as exigências
nutricionais.
 O uso de matéria-prima localmente disponível para
formulação de rações relativamente baratas.
29

30. Aos piscicultores
 O uso de ração de frango da Companhia Industrial da
Matola na alimentação da Tilápia do Nilo na segunda
fase de engorda.
 O uso de comedouros que possam melhorar o
aproveitamento da ração administrada.
30

31. Agradecimentos
 Ao Engenheiro Mikosa Nkole
 Ao co- tutor
 Ao Engenheiro Agapito Jeremias
 Departamento de zootecnia, em especial a directora do
curso , Engenheiro Paty Kakese e Engenheira Loide
Masseque.
31

32. Obrigado pela audiência
32