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LIDERANÇA E
DESENVOLVIMENTO DE
EQUIPES
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais
Prof. Msc. Filipe Dorneles
Liderança
• Linha do tempo do desenvolvimento do conceito de
Liderança
Teoria dos
traços (até final
dos anos 40)
1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020
Teorias de
Contingência e
Teorias Interativas de
liderança
Teorias
comportamentais
(até final dos anos
60)
Abordagens
contemporâneas: Teorias
de liderança carismática,
liderança transformacional,
liderança autêntica
Liderança autêntica
Líderes agem conforme
valores e crenças; forma
aberta e honesta. Ética e
confiança.
Teoria dos traços
Qualidades e
características pessoais;
traços de personalidade.
Teorias comportamentais
2 dimensões: liderança para a
produção e para as pessoas. É
possível treinar pessoas para
serem líderes.
Liderança transformacional
Liderança carismática
Líderes inspiram seus
seguidores por palavras,
ideias, comportamentos.
Teorias contingenciais
Líderes conduzem ou
motivam seus seguidores
em direção às metas
esclarecendo as funções e
exigências
Propõe que os líderes criem
grupos “de dentro” e “de
fora”, estabelecendo um
vínculo especial com um
diferenciado de liderados
Teorias
de
liderança
Inspiração dos liderados a
transcenderem seus
próprios interesses pelo
bem do grupo.
Enfoque na influência da
situação da liderança
Liderança transacional
Teorias de troca (líderes -
liderados
Teoria dos traços
Na visão da teoria dos traços diferencia líderes de não líderes com base em qualidade
e características pessoais ou de personalidade do indivíduo.
Entre as características levantadas, podemos apontar: ambição, energia, desejo de
liderar, boa comunicação, honestidade, integridade, autoconfiança, inteligência e
extroversão.
Grandes líderes como Buda,
Napoleão, Churchill e Getúlio
Vargas foram descritos com base
em seus traços de personalidade.
Teoria dos traços
Divisão dos traços supostamente apresentados por líderes, conforme Faria e
Meneghetti (2011):
- Traços físicos: energia, aparência, estatura e peso;
- Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança;
- Traços sociais: cooperação, habilidade interpessoal e habilidade administrativa;
- Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa.
Teoria dos traços
Modelo big five de Personalidade (Cinco grandes fatores)
Um número considerável de pesquisas indica
que são cinco dimensões básicas que
fundamentam todas as outras e englobam
as variações mais significativas na
personalidade humana;
O Modelo Big Five é um modelo de
personalidade de cinco fatores que
englobam tais dimensões;
Os Cinco Grande Fatores são encontrados
em diversas instâncias (crianças, idosos,
falantes de diferentes línguas, estudantes,
etc.)
Teorias dos Traços
Fatores do Modelo Big Five (Cinco Grandes Fatores) de Personalidade
De modo geral, os líderes:
• gostam de estar rodeados por pessoas,
• são assertivos (extrovertidos), disciplinados,
• conseguem manter os compromissos que
assumem (conscienciosos), e
• são criativos e flexíveis (abertos a mudanças)
parecem levar vantagem quando a
questão é liderança, sugerindo que os
líderes eficazes de fato possuem
alguns traços em comum.
Teorias dos Traços:
conclusões
Há duas
conclusões
em relação
às teorias
dos traços:
Os traços de personalidade podem auxiliar a
identificação da liderança;
Os traços funcionam para prever o
surgimento da liderança, mas não para
distinguir entre líderes eficazes e ineficazes
(o fato de um indivíduo apresentar
determinados traços e ser considerado um
líder pelos demais não significa,
necessariamente, que será bem-sucedido em
liderar seu grupo no alcance dos objetivos).
Teorias Comportamentais
Estrutura de Iniciação: refere-se ao grau com que um líder é capaz de
definir e estruturar o próprio papel e o dos funcionários na busca do
alcance dos objetivos.
Consideração: é o grau em que uma pessoa é capaz de manter
relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua,
respeito às ideias dos funcionários e cuidado com seus sentimentos.
Teorias Comportamentais
Duas dimensões comportamentais (Universidade de Michigan):
Líder orientado para a Produção:
enfatiza os aspectos técnicos e
práticos do trabalho, ou seja, revela
uma preocupação direcionada à
execução das tarefas e ao
cumprimento das metas do grupo.
Líder Orientado para Pessoas:
enfatiza relações interpessoais por
meio do interesse pessoal pelas
necessidades do funcionários e
aceitação das diferenças pessoais
entre os membros do grupo.
Teorias Comportamentais
Considerações Finais
Apesar de a teoria dos traços e
as teorias comportamentais
serem importantes para a
identificação dos líderes eficazes
elas não garantem que um líder
tenha sucesso.
O contexto tem também muita
relevância!
Teorias Contingenciais
Prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que
identificar alguns traços ou comportamentos;
A impossibilidade de obter resultados consistentes levou os
pesquisadores, na segunda metade do século XX, a enfocar
as influências da situação na qual a liderança é exercida.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368.
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Modelo de Contingência
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta
(Path-Goal Theory)
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
• Quarto abordagens que buscaram identificar a
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta
(Path-Goal Theory)
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
©2020 USP – Carina Campese – carina.c@usp.br
Teorias Contingenciais – Fred Fiedler
44
Modelo de Contingência de Fred Fiedler
• Propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da
adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a
situação lhe proporciona;
• Ou seja, é uma teoria que sustenta que os grupos eficazes
dependem da adequação entre o estilo do líder na interação
com os liderados e o grau de controle que a situação lhe
proporciona.
©2020 USP – Carina Campese – carina.c@usp.br
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais – Fred Fiedler
Modelo de Contingência de Fred Fiedler
• Fiedler parte do princípio de que o estilo de liderança de uma
pessoa é fixo:
Isso significa que, se uma situação requer um líder
orientado para a tarefa e a pessoa na posição de liderança é
orientada para o relacionamento, ou se modifica a situação
ou se substitui o líder, para que a liderança possa ser eficaz!
• Há, no entanto, teóricos e praticantes que acreditam que uma
pessoa pode mudar seu estilo!
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta
(Path-Goal Theory)
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
Teorias
Contingenciais
Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard
Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth Blanchard
Esta teoria diz que a liderança
bem-sucedida é adquirida por
meio da escolha do estilo de
liderança correto dependendo
do nível de prontidão ou
maturidade dos seguidores,
ou seja, o nível de desejo e
habilidade para cumprir
determinada tarefa.
Enfoca no nível de prontidão
ou maturidade dos liderados.
Um líder deve escolher um
dos quatro comportamentos
de acordo com a prontidão
(ou maturidade) do liderado.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth Blanchard
Seguidores incapazes e/ou
desmotivados
Líder precisará dar orientações claras e precisas
Seguidores incapazes,
porém motivados
Líder precisará oferecer orientação na execução da tarefa para
compensar a lacuna de habilidade dos liderados, além de
demonstrar apoio para “conquista-lo”
Seguidores capazes, porém
desmotivados
Líder precisará usar um estilo apoiador e participativo
Seguidores capazes e
motivados
Líder não precisa se preocupar em fazer muita coisa
Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard
Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e
Kenneth Blanchard
Apesar do apelo intuitivo e da grande
popularidade dessa teoria, devemos ter
cautela e consciência em sua aplicação.
Os resultados de pesquisa que buscam
testar e validar essa teoria ainda não
têm sido muito animadores.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta
(Path-Goal Theory)
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
Teorias Contingenciais – Caminho-meta
Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House
• Teoria que sustenta que é função do líder ajudar os liderados no
alcance de suas metas, fornecendo orientação e apoio necessários
para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da
organização.
• Ou seja, é função do líder ajudar os liderados a alcançar suas metas,
fornecendo informações, apoio ou outros recursos necessários para
tal.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais – Caminho-meta
Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House
• A expressão “caminho-meta” implica que o líder eficaz deve
esclarecer o caminho dos seguidores em direção aos objetivos
de trabalho, tornando essa jornada mais fácil ao reduzir os
obstáculos e barreiras.
• Um líder deverá ser diretivo ou apoiador, ou apresentar outro
comportamento, dependendo de uma análise complexa da
situação.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
• Quarto abordagens que buscaram identificar a
influência da situação na qual a liderança é exercida:
Tipos de liderança: Teorias Contingenciais
Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368.
Modelo de Contingência
de Fred Fiedler
Teoria Situacional
de Paul Hersey e
Kenetth Blanchard
Teoria do Caminho-Meta
(Path-Goal Theory)
de Robert House
Teoria da Participação e Liderança
de Victor Vroom e Phillip Yetton
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
•
Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e
Phillip Yetton
• Teoria que oferece uma sequência de regras que devem ser seguidas
para a determinação da forma e do volume de participação dos
liderados no processo decisório de acordo com diferentes situações.
• Ou seja, essa teoria relaciona o comportamento da liderança com a
participação dos liderados no processo decisório.
• Esse modelo sustenta que o comportamento do líder deve se ajustar à
estrutura da tarefa.
• Ele oferece uma árvore decisória que incorpora:
• sete contingências, e
• cinco estilos alternativos de liderança
... para determinar a forma e o volume de participação dos liderados
no processo decisório.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
• Sete contingências:
• A qualidade da decisão é importante? (sim / não)
• A equipe está compromissada com a decisão? (sim / não)
• Você tem informações suficientes para tomar a decisão
sozinho? (sim / não)
• O problema é bem estruturado? (sim / não)
• Se você decidir sozinho, terá o apoio da equipe? (sim / não)
• A equipe compartilha os mesmos objetivos organizacionais?
(sim / não)
• A decisão provavelmente gerará conflito na equipe? (sim /
não)
Fonte: http://www.luisfigaro.com/techblog/proj_mgmt/tomada-de-decisoes-o-modelo-de-decisoes-vroom-yetton-jago/
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
• Estilos de Liderança:
Fonte: https://claudiomoreira.com.br/o-modelo-de-decisao-vroom-yetton-jago/
Autocrático
você toma a decisão e
informa os outros da mesma;
existem duas formas
Consultivo
você coleta informações do
time e então toma a decisão;
duas formas
Colaborativo
você e sua equipe trabalham
em conjunto para chegar a
um consenso.
Estilo
Você usa as informações que você já tem e toma a decisão.
A equipe toma uma decisão em conjunto. O seu papel é
principalmente facilitador e ajudar a equipe a chegar a uma
decisão final que todos concordem.
Processo
Você consulta os membros da equipe sobre informações
específicas e uma vez que você as tem, você toma a decisão.
Você não precisa se justificar.
Você informa os membros da equipe o que você está
fazendo e pode, individualmente, pedir opiniões, no entanto,
o grupo não é reunido para discussão.
Você é responsável pela tomada de decisão, no entanto,
vocês se reúnem como um grupo para discutir a situação,
ouvir outras perspectivas e solicitar sugestões.
AI
GII
Sigla
AII
CI
CII
Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton
Teoria da Participação e Liderança de Victor
Vroom e Phillip Yetton
• Muitas críticas - complexidade geral do modelo.
• Não é muito realista esperar que um gestor, na prática,
considere 7 variáveis contingenciais e 5 estilos de
liderança antes de selecionar o processo decisório mais
adequado a determinado problema.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Teorias Contingenciais:
conclusões
A liderança é uma relação simbiótica entre líderes e liderados!
Essas teorias anteriores pressupõem, de certa forma, que os líderes
usam um estilo homogêneo com todos os seus seguidores.
Mas isso é razoável? Pense sobre suas experiências como grupo!
Os líderes costumam agir de maneira diferente com diversas pessoas?
É preciso também considerar as diferenças na forma como o líder se
relaciona com seus vários liderados.
Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
Conceito de Liderança
Liderança é a capacidade de
influenciar um conjunto de
pessoas para alcançar metas e
objetivos;
A liderança diz respeito ao
gerenciamento da mudança;
Os líderes estabelecem direções
por meio do desenvolvimento de
uma visão de futuro; depois
engajam as pessoas,
comunicando-lhes essa visão e
inspirando-as a superar os
obstáculos.
Liderança e Papel do Líder
Existe uma divergência entre liderança e chefia.
Há duas formas de liderar:
- Liderança formal: acontece quando a pessoa se torna líder por ter passado a
ocupar uma posição ou um cargo que lhe confere autoridade.
- cumpre-se funções de coordenação de pessoas e gestão de negócios (chefia)
- Liderança informal: acontece quando a pessoa exerce a liderança
independentemente do cargo que ocupa ou da estrutura da organização; é um lidar
que surge naturalmente dentro de um grupo.
- -
- tem capacidade de inspirar e motivar pessoas e atingir e superar metas (líder)
Liderança e Papel do Líder
Alguns elementos básicos do conceito de liderança:
- Liderança é relacional: ninguém é líder sozinho. Para existir liderança, é preciso
existir relacionamento entre pessoas; logo, a liderança é um fenômeno grupal.
- Liderança está ligada à influência: a liderança é exercida por meio de atos
capazes de influenciar outra(s) pessoa(s).
- A liderança necessita de aceitação: o(s) liderado(s) precisa(m) aceitar a
influência do líder, ou seja, só existe um líder enquanto o grupo permitir que ele
atua como tal.
Liderança e Papel do Líder
Para que as pessoas se engajem na visão do líder, é importante que exista uma relação
de confiança. Nessa relação, existem as seguintes dimensões básicas:
- Integridade
- Competência
- Consistência
- Lealdade
- Abertura
posição
ESTILOS DE LIDERANÇA
Estilos de
Liderança
Autocrático Democrático Liberal
ESTILO AUTOCRÁTICO
•Personalidade forte, dominadora.
•Quer que as coisas sejam feitas do seu modo, pensado sempre estar certo.
•Vê os subordinados como empregados e não como pessoas.
•Os melhores subordinados são os que obedecem sem questionar.
•Mantém distância dos subordinados; não quer que se aproximem muito.
•Não gosta de ver muita amizade ou companheirismo entre os membros da equipe.
•Orientado para tarefas e resultados.
•O trabalho em primeiro lugar.
•Coloca a culpa pelos insucessos nos subordinados que não cumpriram as ordens
recebidas.
ESTILO AUTOCRÁTICO
• Autoelogios
✓Eu sei o que é melhor fazer aqui, afinal,
tenho muitos anos de experiência.
✓Os outros esperam isso de mim.
✓Essa é minha função como líder.
✓Tenho que ouvir o que dizem, mas as
coisas vão ser feitas do meu jeito.
• Como os membros da equipe percebem esse
estilo:
✓O líder é o único porta-voz do grupo, fala
em nome de todos.
✓Sabe o que é melhor para nós.
✓Tem mais experiência.
✓Não gosta de perder tempo em reuniões
para decidir ou discutir algum problema.
✓Pode contar com ele sempre.
✓Fica furioso quando erramos.
✓Leva as pessoas a se sentirem sem
importância.
ESTILO DEMOCRÁTICO
•Preocupa-se com a eficiência do grupo para terminar as tarefas.
•Incentiva a equipe a manifestar suas ideias e opiniões.
•Não foge de conflitose problemas.
•Encoraja a tomada de decisões em conjunto e o estabelecimento de metas da equipe.
•Busca apresentar e explicar as políticas internasdo setor.
•É aberto a sugestõese críticas.
•A responsabilidade pela boa execução das tarefas é algo conjunto (chefia e subordinados).
•Permite liberdade na execução das tarefas, desde que tenham demonstrado capacidade para
isso.
•Está sempre aberto a mudanças e a descobrir novas maneiras de fazer as coisas.
•Acredita na eficiência da equipe – pessoas trabalhando juntas têm melhores resultados que
trabalho isolado..
ESTILO LIBERAL (laissez-faire)
•Laissez-faire – expressão francesa “deixe fazer”.
•Líder que deixa os colegas prosseguirem com o que fazem.
•Pode ser eficaz se o líder controlar o que é conseguido e der conhecimento disso à
equipe de forma regular.
•Normalmente, a liderança laissez-faire funciona em equipes nas quais os indivíduos
têm muita experiência e espírito de iniciativa válido.
•Infelizmente, também pode resultar em situações em que os gestores não exercem
controle suficiente.
ESTILOS DE LIDERANÇA
Aspectos Liderança Autocrática Liderança Democrática Liderança Liberal
Tomada de decisões
Apenas o líder decide e fixa
as diretrizes, sem qualquer
participação do grupo
As diretrizes são debatidas e
decididas pelo grupo, que é
estimulado e orientado pelo
líder
Total liberdade ao grupo
para tomar decisões, com
mínima intervenção do
líder
Programação
dos
trabalhos
O líder dá ordens e determina
providências para a execução
de tarefas sem explicá-las ao
grupo
O líder aconselha e dá
orientação para que o grupo
esboce objetivos e ações. As
tarefas ganham perspectivas
com os debates
Participação limitada do
líder. Informações e
orientações são dadas
desde que solicitadas pelo
grupo
Divisão do trabalho
O líder é dominador e
pessoal nos elogios e nas
críticas
O grupo decide sobre a
divisão das tarefas e cada
membro tem liberdade para
escolher os colegas
A divisão das tarefas e
escolha dos colegas que
são do grupo. Nenhuma
participação do líder
Comportamento
do Líder
O líder é dominador e
pessoal nos elogios e nas
críticas ao grupo
O líder é objetivo e limita-se
aos fatos nos elogios ou
críticas.
Trabalha como orientador
da equipe
O líder assume o papel de
membro do grupo e atua
somente quando é
solicitado
ESTILOS DE LIDERANÇA
COMUNICAÇÃO
- Comunicação assertiva
Comunicação criativa, transparente, por meio da qual as
pessoas expressam suas necessidades, seus pensamentos
e sentimentos, de forma honesta e direta, sem violar os
mesmos direitosdos outros.
COMPORTAMENTOS NA COMUNICAÇÃO
• Agressivo
• Passivo
• Passivo-agressivo
• Assertivo
COMPORTAMENTO AGRESSIVO
• Objetivo: vencer, depreciando e ignorando o outro.
• Não é bom ouvinte.
• Não é empático.
• É intolerante e impaciente com a necessidade do
outro.
COMPORTAMENTO PASSIVO
• Não expressa suas necessidades, seus sentimentos
e pensamentos.
• Sente-se impotente e frustrado por não alcançar
seus objetivos.
• Tem a sensação de ter “engolido mais um sapo”.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
• Fornece informações;
• Expressa sentimentos;
• Escuta o que as pessoas falam;
• Busca mudanças no comportamento do outro.
COMUNICAR-SE DE FORMA ASSERTIVA É...
• Dizer a coisa certa...
• da forma certa...
• na hora certa...
• no local certo...
• para a pessoa certa.
A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK
FEEDBACKNA GESTÃO DEPESSOAS
Um líder utiliza esta ferramenta para orientar seus
colaboradores sobre:
• Alterações de atitudes
• Comportamentos
• Resultados obtidos
• Novas habilidades a serem desenvolvidas.
FEEDBACK NA GESTÃO DE PESSOAS
É um processo de ajuda para mudança de comportamento.
É o ato de comunicar uma pessoa ou grupo no sentido de
fornecer-lhes informações sobre como sua atuação está
afetando outras pessoas ou algum resultado esperado.
É uma ferramenta voltada ao crescimento e
desenvolvimento das pessoas.
FEEDBACK NA GESTÃO DE PESSOAS
Características:
• ser direto;
• específico;
• baseado em fatos verdadeiros;
• fornecido no local apropriado;
• fornecido no momento adequado;
• oferecido para a pessoa certa.
TIPOSDE FEEDBACK
Inadequado
•Falta de consenso sobre os resultados
esperados
•Sem propósitos claros
•Julgamento
•Genérico
•Emocional
•Falta de clareza
•Baseado em preferências pessoais
•Contaminado por sentimentos em
relação à pessoa
•Invasivo
•Descontextualizado
Eficaz
•Definir o propósito
•Contextualizar
•Definir o padrão (resultados ou
desempenhos)
•Identificar fatos ou ocorrências
•Identificar o impacto, a consequência
•Ser oportuno
•Empatia e compaixão para
reconhecer e lidar com as reações do
outro ao receber o feedback
•Certificar-se de que foi entendido
•Oferecer ajuda e propor alternativas
de apoio e solução.
DIFICULDADES NO FEEDBACK
Ao FORNECER o Feedback:
• Medo de chocar o receptor;
• Receio de receber críticas ou punição;
• Ser mal interpretado;
• Não saber como falar;
• Desconhecimento total de como falar no assunto.
Ao RECEBER o Feedback:
• Receio de admitir que errou;
• Falta de confiança em quem está fornecendo o
feedback;
• Receio de perder a imagem ou o status conquistado;
• Medo do autoconhecimento.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO E MELHORIA
• O que deve continuar fazendo
• O que deve fazer mais
• O que deve começar a fazer
• O que deve fazer menos
• O que deve parar de fazer
• Ações de desenvolvimento
• Apoio necessário
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S1_Aula 1_Liderança para negocioas e empresas

  • 1. LIDERANÇA E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais Prof. Msc. Filipe Dorneles
  • 2. Liderança • Linha do tempo do desenvolvimento do conceito de Liderança Teoria dos traços (até final dos anos 40) 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 Teorias de Contingência e Teorias Interativas de liderança Teorias comportamentais (até final dos anos 60) Abordagens contemporâneas: Teorias de liderança carismática, liderança transformacional, liderança autêntica
  • 3. Liderança autêntica Líderes agem conforme valores e crenças; forma aberta e honesta. Ética e confiança. Teoria dos traços Qualidades e características pessoais; traços de personalidade. Teorias comportamentais 2 dimensões: liderança para a produção e para as pessoas. É possível treinar pessoas para serem líderes. Liderança transformacional Liderança carismática Líderes inspiram seus seguidores por palavras, ideias, comportamentos. Teorias contingenciais Líderes conduzem ou motivam seus seguidores em direção às metas esclarecendo as funções e exigências Propõe que os líderes criem grupos “de dentro” e “de fora”, estabelecendo um vínculo especial com um diferenciado de liderados Teorias de liderança Inspiração dos liderados a transcenderem seus próprios interesses pelo bem do grupo. Enfoque na influência da situação da liderança Liderança transacional Teorias de troca (líderes - liderados
  • 4. Teoria dos traços Na visão da teoria dos traços diferencia líderes de não líderes com base em qualidade e características pessoais ou de personalidade do indivíduo. Entre as características levantadas, podemos apontar: ambição, energia, desejo de liderar, boa comunicação, honestidade, integridade, autoconfiança, inteligência e extroversão. Grandes líderes como Buda, Napoleão, Churchill e Getúlio Vargas foram descritos com base em seus traços de personalidade.
  • 5. Teoria dos traços Divisão dos traços supostamente apresentados por líderes, conforme Faria e Meneghetti (2011): - Traços físicos: energia, aparência, estatura e peso; - Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança; - Traços sociais: cooperação, habilidade interpessoal e habilidade administrativa; - Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa.
  • 6. Teoria dos traços Modelo big five de Personalidade (Cinco grandes fatores) Um número considerável de pesquisas indica que são cinco dimensões básicas que fundamentam todas as outras e englobam as variações mais significativas na personalidade humana; O Modelo Big Five é um modelo de personalidade de cinco fatores que englobam tais dimensões; Os Cinco Grande Fatores são encontrados em diversas instâncias (crianças, idosos, falantes de diferentes línguas, estudantes, etc.)
  • 7. Teorias dos Traços Fatores do Modelo Big Five (Cinco Grandes Fatores) de Personalidade De modo geral, os líderes: • gostam de estar rodeados por pessoas, • são assertivos (extrovertidos), disciplinados, • conseguem manter os compromissos que assumem (conscienciosos), e • são criativos e flexíveis (abertos a mudanças) parecem levar vantagem quando a questão é liderança, sugerindo que os líderes eficazes de fato possuem alguns traços em comum.
  • 8. Teorias dos Traços: conclusões Há duas conclusões em relação às teorias dos traços: Os traços de personalidade podem auxiliar a identificação da liderança; Os traços funcionam para prever o surgimento da liderança, mas não para distinguir entre líderes eficazes e ineficazes (o fato de um indivíduo apresentar determinados traços e ser considerado um líder pelos demais não significa, necessariamente, que será bem-sucedido em liderar seu grupo no alcance dos objetivos).
  • 9. Teorias Comportamentais Estrutura de Iniciação: refere-se ao grau com que um líder é capaz de definir e estruturar o próprio papel e o dos funcionários na busca do alcance dos objetivos. Consideração: é o grau em que uma pessoa é capaz de manter relacionamentos de trabalho caracterizados por confiança mútua, respeito às ideias dos funcionários e cuidado com seus sentimentos.
  • 10. Teorias Comportamentais Duas dimensões comportamentais (Universidade de Michigan): Líder orientado para a Produção: enfatiza os aspectos técnicos e práticos do trabalho, ou seja, revela uma preocupação direcionada à execução das tarefas e ao cumprimento das metas do grupo. Líder Orientado para Pessoas: enfatiza relações interpessoais por meio do interesse pessoal pelas necessidades do funcionários e aceitação das diferenças pessoais entre os membros do grupo.
  • 11. Teorias Comportamentais Considerações Finais Apesar de a teoria dos traços e as teorias comportamentais serem importantes para a identificação dos líderes eficazes elas não garantem que um líder tenha sucesso. O contexto tem também muita relevância!
  • 12. Teorias Contingenciais Prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que identificar alguns traços ou comportamentos; A impossibilidade de obter resultados consistentes levou os pesquisadores, na segunda metade do século XX, a enfocar as influências da situação na qual a liderança é exercida.
  • 13. • Quarto abordagens que buscaram identificar a influência da situação na qual a liderança é exercida: Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368. Tipos de liderança: Teorias Contingenciais Modelo de Contingência de Fred Fiedler Teoria Situacional de Paul Hersey e Kenetth Blanchard Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e Phillip Yetton
  • 14. • Quarto abordagens que buscaram identificar a influência da situação na qual a liderança é exercida: Tipos de liderança: Teorias Contingenciais Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368. Modelo de Contingência de Fred Fiedler Teoria Situacional de Paul Hersey e Kenetth Blanchard Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e Phillip Yetton ©2020 USP – Carina Campese – carina.c@usp.br
  • 15. Teorias Contingenciais – Fred Fiedler 44 Modelo de Contingência de Fred Fiedler • Propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona; • Ou seja, é uma teoria que sustenta que os grupos eficazes dependem da adequação entre o estilo do líder na interação com os liderados e o grau de controle que a situação lhe proporciona. ©2020 USP – Carina Campese – carina.c@usp.br Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 16. Teorias Contingenciais – Fred Fiedler Modelo de Contingência de Fred Fiedler • Fiedler parte do princípio de que o estilo de liderança de uma pessoa é fixo: Isso significa que, se uma situação requer um líder orientado para a tarefa e a pessoa na posição de liderança é orientada para o relacionamento, ou se modifica a situação ou se substitui o líder, para que a liderança possa ser eficaz! • Há, no entanto, teóricos e praticantes que acreditam que uma pessoa pode mudar seu estilo! Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 17. • Quarto abordagens que buscaram identificar a influência da situação na qual a liderança é exercida: Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368. Modelo de Contingência de Fred Fiedler Teoria Situacional de Paul Hersey e Kenetth Blanchard Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e Phillip Yetton Teorias Contingenciais
  • 18. Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth Blanchard Esta teoria diz que a liderança bem-sucedida é adquirida por meio da escolha do estilo de liderança correto dependendo do nível de prontidão ou maturidade dos seguidores, ou seja, o nível de desejo e habilidade para cumprir determinada tarefa. Enfoca no nível de prontidão ou maturidade dos liderados. Um líder deve escolher um dos quatro comportamentos de acordo com a prontidão (ou maturidade) do liderado. Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 19. Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368. Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth Blanchard Seguidores incapazes e/ou desmotivados Líder precisará dar orientações claras e precisas Seguidores incapazes, porém motivados Líder precisará oferecer orientação na execução da tarefa para compensar a lacuna de habilidade dos liderados, além de demonstrar apoio para “conquista-lo” Seguidores capazes, porém desmotivados Líder precisará usar um estilo apoiador e participativo Seguidores capazes e motivados Líder não precisa se preocupar em fazer muita coisa
  • 20. Teorias Contingenciais – Hersey & Blanchard Teoria da Liderança Situacional de Paul Hersey e Kenneth Blanchard Apesar do apelo intuitivo e da grande popularidade dessa teoria, devemos ter cautela e consciência em sua aplicação. Os resultados de pesquisa que buscam testar e validar essa teoria ainda não têm sido muito animadores. Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 21. • Quarto abordagens que buscaram identificar a influência da situação na qual a liderança é exercida: Tipos de liderança: Teorias Contingenciais Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368. Modelo de Contingência de Fred Fiedler Teoria Situacional de Paul Hersey e Kenetth Blanchard Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e Phillip Yetton
  • 22. Teorias Contingenciais – Caminho-meta Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House • Teoria que sustenta que é função do líder ajudar os liderados no alcance de suas metas, fornecendo orientação e apoio necessários para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da organização. • Ou seja, é função do líder ajudar os liderados a alcançar suas metas, fornecendo informações, apoio ou outros recursos necessários para tal. Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 23. Teorias Contingenciais – Caminho-meta Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House • A expressão “caminho-meta” implica que o líder eficaz deve esclarecer o caminho dos seguidores em direção aos objetivos de trabalho, tornando essa jornada mais fácil ao reduzir os obstáculos e barreiras. • Um líder deverá ser diretivo ou apoiador, ou apresentar outro comportamento, dependendo de uma análise complexa da situação. Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 24. • Quarto abordagens que buscaram identificar a influência da situação na qual a liderança é exercida: Tipos de liderança: Teorias Contingenciais Fonte: Robbins et al. (2010), ComportamentoOrganizacional, pág. 363-368. Modelo de Contingência de Fred Fiedler Teoria Situacional de Paul Hersey e Kenetth Blanchard Teoria do Caminho-Meta (Path-Goal Theory) de Robert House Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e Phillip Yetton
  • 25. Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton • Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e Phillip Yetton • Teoria que oferece uma sequência de regras que devem ser seguidas para a determinação da forma e do volume de participação dos liderados no processo decisório de acordo com diferentes situações. • Ou seja, essa teoria relaciona o comportamento da liderança com a participação dos liderados no processo decisório. • Esse modelo sustenta que o comportamento do líder deve se ajustar à estrutura da tarefa. • Ele oferece uma árvore decisória que incorpora: • sete contingências, e • cinco estilos alternativos de liderança ... para determinar a forma e o volume de participação dos liderados no processo decisório. Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 26. Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton • Sete contingências: • A qualidade da decisão é importante? (sim / não) • A equipe está compromissada com a decisão? (sim / não) • Você tem informações suficientes para tomar a decisão sozinho? (sim / não) • O problema é bem estruturado? (sim / não) • Se você decidir sozinho, terá o apoio da equipe? (sim / não) • A equipe compartilha os mesmos objetivos organizacionais? (sim / não) • A decisão provavelmente gerará conflito na equipe? (sim / não) Fonte: http://www.luisfigaro.com/techblog/proj_mgmt/tomada-de-decisoes-o-modelo-de-decisoes-vroom-yetton-jago/
  • 27. Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton • Estilos de Liderança: Fonte: https://claudiomoreira.com.br/o-modelo-de-decisao-vroom-yetton-jago/ Autocrático você toma a decisão e informa os outros da mesma; existem duas formas Consultivo você coleta informações do time e então toma a decisão; duas formas Colaborativo você e sua equipe trabalham em conjunto para chegar a um consenso. Estilo Você usa as informações que você já tem e toma a decisão. A equipe toma uma decisão em conjunto. O seu papel é principalmente facilitador e ajudar a equipe a chegar a uma decisão final que todos concordem. Processo Você consulta os membros da equipe sobre informações específicas e uma vez que você as tem, você toma a decisão. Você não precisa se justificar. Você informa os membros da equipe o que você está fazendo e pode, individualmente, pedir opiniões, no entanto, o grupo não é reunido para discussão. Você é responsável pela tomada de decisão, no entanto, vocês se reúnem como um grupo para discutir a situação, ouvir outras perspectivas e solicitar sugestões. AI GII Sigla AII CI CII
  • 28. Teorias Contingenciais – Vroon & Yetton Teoria da Participação e Liderança de Victor Vroom e Phillip Yetton • Muitas críticas - complexidade geral do modelo. • Não é muito realista esperar que um gestor, na prática, considere 7 variáveis contingenciais e 5 estilos de liderança antes de selecionar o processo decisório mais adequado a determinado problema. Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 29. Teorias Contingenciais: conclusões A liderança é uma relação simbiótica entre líderes e liderados! Essas teorias anteriores pressupõem, de certa forma, que os líderes usam um estilo homogêneo com todos os seus seguidores. Mas isso é razoável? Pense sobre suas experiências como grupo! Os líderes costumam agir de maneira diferente com diversas pessoas? É preciso também considerar as diferenças na forma como o líder se relaciona com seus vários liderados. Fonte: Robbins et al. (2010), Comportamento Organizacional, pág. 363-368.
  • 30. Conceito de Liderança Liderança é a capacidade de influenciar um conjunto de pessoas para alcançar metas e objetivos; A liderança diz respeito ao gerenciamento da mudança; Os líderes estabelecem direções por meio do desenvolvimento de uma visão de futuro; depois engajam as pessoas, comunicando-lhes essa visão e inspirando-as a superar os obstáculos.
  • 31. Liderança e Papel do Líder Existe uma divergência entre liderança e chefia. Há duas formas de liderar: - Liderança formal: acontece quando a pessoa se torna líder por ter passado a ocupar uma posição ou um cargo que lhe confere autoridade. - cumpre-se funções de coordenação de pessoas e gestão de negócios (chefia) - Liderança informal: acontece quando a pessoa exerce a liderança independentemente do cargo que ocupa ou da estrutura da organização; é um lidar que surge naturalmente dentro de um grupo. - - - tem capacidade de inspirar e motivar pessoas e atingir e superar metas (líder)
  • 32.
  • 33. Liderança e Papel do Líder Alguns elementos básicos do conceito de liderança: - Liderança é relacional: ninguém é líder sozinho. Para existir liderança, é preciso existir relacionamento entre pessoas; logo, a liderança é um fenômeno grupal. - Liderança está ligada à influência: a liderança é exercida por meio de atos capazes de influenciar outra(s) pessoa(s). - A liderança necessita de aceitação: o(s) liderado(s) precisa(m) aceitar a influência do líder, ou seja, só existe um líder enquanto o grupo permitir que ele atua como tal.
  • 34. Liderança e Papel do Líder Para que as pessoas se engajem na visão do líder, é importante que exista uma relação de confiança. Nessa relação, existem as seguintes dimensões básicas: - Integridade - Competência - Consistência - Lealdade - Abertura
  • 35.
  • 37.
  • 38. ESTILOS DE LIDERANÇA Estilos de Liderança Autocrático Democrático Liberal
  • 39. ESTILO AUTOCRÁTICO •Personalidade forte, dominadora. •Quer que as coisas sejam feitas do seu modo, pensado sempre estar certo. •Vê os subordinados como empregados e não como pessoas. •Os melhores subordinados são os que obedecem sem questionar. •Mantém distância dos subordinados; não quer que se aproximem muito. •Não gosta de ver muita amizade ou companheirismo entre os membros da equipe. •Orientado para tarefas e resultados. •O trabalho em primeiro lugar. •Coloca a culpa pelos insucessos nos subordinados que não cumpriram as ordens recebidas.
  • 40. ESTILO AUTOCRÁTICO • Autoelogios ✓Eu sei o que é melhor fazer aqui, afinal, tenho muitos anos de experiência. ✓Os outros esperam isso de mim. ✓Essa é minha função como líder. ✓Tenho que ouvir o que dizem, mas as coisas vão ser feitas do meu jeito. • Como os membros da equipe percebem esse estilo: ✓O líder é o único porta-voz do grupo, fala em nome de todos. ✓Sabe o que é melhor para nós. ✓Tem mais experiência. ✓Não gosta de perder tempo em reuniões para decidir ou discutir algum problema. ✓Pode contar com ele sempre. ✓Fica furioso quando erramos. ✓Leva as pessoas a se sentirem sem importância.
  • 41. ESTILO DEMOCRÁTICO •Preocupa-se com a eficiência do grupo para terminar as tarefas. •Incentiva a equipe a manifestar suas ideias e opiniões. •Não foge de conflitose problemas. •Encoraja a tomada de decisões em conjunto e o estabelecimento de metas da equipe. •Busca apresentar e explicar as políticas internasdo setor. •É aberto a sugestõese críticas. •A responsabilidade pela boa execução das tarefas é algo conjunto (chefia e subordinados). •Permite liberdade na execução das tarefas, desde que tenham demonstrado capacidade para isso. •Está sempre aberto a mudanças e a descobrir novas maneiras de fazer as coisas. •Acredita na eficiência da equipe – pessoas trabalhando juntas têm melhores resultados que trabalho isolado..
  • 42. ESTILO LIBERAL (laissez-faire) •Laissez-faire – expressão francesa “deixe fazer”. •Líder que deixa os colegas prosseguirem com o que fazem. •Pode ser eficaz se o líder controlar o que é conseguido e der conhecimento disso à equipe de forma regular. •Normalmente, a liderança laissez-faire funciona em equipes nas quais os indivíduos têm muita experiência e espírito de iniciativa válido. •Infelizmente, também pode resultar em situações em que os gestores não exercem controle suficiente.
  • 43. ESTILOS DE LIDERANÇA Aspectos Liderança Autocrática Liderança Democrática Liderança Liberal Tomada de decisões Apenas o líder decide e fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, que é estimulado e orientado pelo líder Total liberdade ao grupo para tomar decisões, com mínima intervenção do líder Programação dos trabalhos O líder dá ordens e determina providências para a execução de tarefas sem explicá-las ao grupo O líder aconselha e dá orientação para que o grupo esboce objetivos e ações. As tarefas ganham perspectivas com os debates Participação limitada do líder. Informações e orientações são dadas desde que solicitadas pelo grupo Divisão do trabalho O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas O grupo decide sobre a divisão das tarefas e cada membro tem liberdade para escolher os colegas A divisão das tarefas e escolha dos colegas que são do grupo. Nenhuma participação do líder Comportamento do Líder O líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao grupo O líder é objetivo e limita-se aos fatos nos elogios ou críticas. Trabalha como orientador da equipe O líder assume o papel de membro do grupo e atua somente quando é solicitado
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52. COMUNICAÇÃO - Comunicação assertiva Comunicação criativa, transparente, por meio da qual as pessoas expressam suas necessidades, seus pensamentos e sentimentos, de forma honesta e direta, sem violar os mesmos direitosdos outros.
  • 53. COMPORTAMENTOS NA COMUNICAÇÃO • Agressivo • Passivo • Passivo-agressivo • Assertivo
  • 54. COMPORTAMENTO AGRESSIVO • Objetivo: vencer, depreciando e ignorando o outro. • Não é bom ouvinte. • Não é empático. • É intolerante e impaciente com a necessidade do outro. COMPORTAMENTO PASSIVO • Não expressa suas necessidades, seus sentimentos e pensamentos. • Sente-se impotente e frustrado por não alcançar seus objetivos. • Tem a sensação de ter “engolido mais um sapo”.
  • 55. COMPORTAMENTO ASSERTIVO • Fornece informações; • Expressa sentimentos; • Escuta o que as pessoas falam; • Busca mudanças no comportamento do outro. COMUNICAR-SE DE FORMA ASSERTIVA É... • Dizer a coisa certa... • da forma certa... • na hora certa... • no local certo... • para a pessoa certa.
  • 56. A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK FEEDBACKNA GESTÃO DEPESSOAS Um líder utiliza esta ferramenta para orientar seus colaboradores sobre: • Alterações de atitudes • Comportamentos • Resultados obtidos • Novas habilidades a serem desenvolvidas.
  • 57. FEEDBACK NA GESTÃO DE PESSOAS É um processo de ajuda para mudança de comportamento. É o ato de comunicar uma pessoa ou grupo no sentido de fornecer-lhes informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas ou algum resultado esperado. É uma ferramenta voltada ao crescimento e desenvolvimento das pessoas. FEEDBACK NA GESTÃO DE PESSOAS Características: • ser direto; • específico; • baseado em fatos verdadeiros; • fornecido no local apropriado; • fornecido no momento adequado; • oferecido para a pessoa certa.
  • 58. TIPOSDE FEEDBACK Inadequado •Falta de consenso sobre os resultados esperados •Sem propósitos claros •Julgamento •Genérico •Emocional •Falta de clareza •Baseado em preferências pessoais •Contaminado por sentimentos em relação à pessoa •Invasivo •Descontextualizado Eficaz •Definir o propósito •Contextualizar •Definir o padrão (resultados ou desempenhos) •Identificar fatos ou ocorrências •Identificar o impacto, a consequência •Ser oportuno •Empatia e compaixão para reconhecer e lidar com as reações do outro ao receber o feedback •Certificar-se de que foi entendido •Oferecer ajuda e propor alternativas de apoio e solução.
  • 59. DIFICULDADES NO FEEDBACK Ao FORNECER o Feedback: • Medo de chocar o receptor; • Receio de receber críticas ou punição; • Ser mal interpretado; • Não saber como falar; • Desconhecimento total de como falar no assunto. Ao RECEBER o Feedback: • Receio de admitir que errou; • Falta de confiança em quem está fornecendo o feedback; • Receio de perder a imagem ou o status conquistado; • Medo do autoconhecimento.
  • 60. PLANO DE DESENVOLVIMENTO E MELHORIA • O que deve continuar fazendo • O que deve fazer mais • O que deve começar a fazer • O que deve fazer menos • O que deve parar de fazer • Ações de desenvolvimento • Apoio necessário