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Tecnologia de Rolamentos
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Cargas em rolamentos
Carga Radial
Fr
Carga Axial
Fa
Carga
Combinada
Pontos de contato
Elementos Girantes
Rolo esférico
(simétrico)
Esfera Rolo esférico
(assimétrico)
Agulha
Rolo cilíndrico Rolo cônico
Rígido de
esferas
Contato
angular
Auto
compensador
de esferas
Rolos
cilíndricos
Rolos
cônicos
Agulhas Auto
compensador
De rolos
Rolamentos Radiais
Rolamentos de Esferas Rolamentos de Rolos
Propriedades dos
Rolamentos de Esferas
Rígido de
esferas
Contato angular
Autocompensador
Carga radial Carga axial Desalinhamento
Limite
de
rotação
Rolamentos de uma
carreira de esferas
• Possibilita a aplicação
de cargas combinadas,
axial e radial
• Limite de carga axial é
25% da carga radial
aplicada
- São produzidos com
placas de proteção e
vedação
• Permite pequeno
desalinhamento
- De 2 a 10 minutos
angulares
Rolamentos Rígidos de Esferas
Rolamentos
Autocompensadores de Esferas
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular
Catálogo Geral pag. 285 Guia de Manut. pag. 11 e 251
Rolamentos de Esferas de
Contato Angular
Rolamentos de Rolos Cilíndricos
- Rolos maiores e mais
largos
- Perfil logarítmico
somado a acabamento
de superfície otimizado
- Melhor geometria de
contato rolo/flange
- 3 variantes de gaiola :
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NU NUP
NJ
N NJ+HJ
NU+HJ
Rolamento de Rolos Cônicos
Desenho
otimizado SKF - Perfil logarítmico
somado a acabamento
de superfícies otimizado
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serviço
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entre rolos/flanges
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o atrito
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Componentes de rolamentos cônicos de uma
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Rolamentos Y
- acomodam erros iniciais de
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Mancais Y
Rolamentos Y
ConCentra
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De Fácil Montagem e Confiável
ConCentra
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l 20 - 1800 mm
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l ampla gama de acessórios
Desenvolvimento do Produto
S design
1930
SN design
1957
SNH design
1982
SNA design
1968
SNL design
1997 →
Mancais SNL
Caixas SNL
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CARB
Dois tipos:
 Furo cônico
 Furo cilíndrico
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Dimensões internas no sistema
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Lubrificação em mancais SNL
Lubrificação a graxa
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– Circulação de óleo
Os Componentes de um
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Vedação
Corpos
girantes
Anel
interno
Anel
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Gaiola
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proteção e vedação
Placas de
proteção
Placas de
vedação de
baixo atrito
Placas de
vedação
-Z e -2Z -RZ e -2RZ -RS1 e -2RS1
Proteção à
contaminação
Giro
silencioso
Retenção
de graxa
Limite de
rotação
Principais funções das gaiolas
Evita o contato entre os corpos
girantes para minimizar o atrito e a
geração de calor
Retém os corpos girantes quando os
rolamentos separáveis são
montados ou desmontados
Mantém os elementos rolantes
equidistantes
Gaiolas
Variações das Gaiolas
Gaiola de poliamida Gaiola em aço Gaiola em bronze
• pouco peso
• boa lubrificação
• boa elasticidade
• pouco peso
• alto limite de
temperatura
• alta resistência a
vibração e aceleração
• altissima resistência a
vibração
• altíssima resistên cia a
aceleração
• alto limite de temperatura
Tipos de gaiolas
Prensada Injetada Usinada
Desvantagens
· Gaiola de poliamida – Não pode ser utilizada em
temperaturas superiores à 120ºC ou quando o lubrificante
possuir aditivo EP, neste caso a temperatura restringe-se no
máximo a 90ºC.
· Gaiola de aço – Sensível a falta de lubrificação.
· Gaiola de bronze ou latão – Não é recomendado o uso de
agentes de limpeza alcalinos e o contato com a amônia
provoca craqueamento no latão.
Folgas nos Rolamentos
Folga Radial
Folga
Axial
Folga interna Radial
Folga normal Aumento da folga devido
à temperatura
Redução de folga
devido ao ajuste
interferente
Exemplo:
6210/C3 = Rolamento rígido de esferas com
folga maior que a normal
CN Normalmente não aparece na designação
do rolamento
menor que C2
menor que Normal
Normal
maior que Normal
maior que C3
maior que C4
/C1
/C2
/CN
/C3
/C4
/C5
sufixo folga
Lubrificação
As funções de uma lubrificação
• Os lubrificantes reduzem o desgaste e o
atrito.
– Lubrificando todos os pontos
elastohidrodinâmico.
– Lubrificando as superfícies de contato entre as
pistas e os elementos rolantes.
– Lubrificando as superfícies de contato entre os
elementos rolantes e os elementos de guia.
As funções de uma lubrificação
• Os lubrificantes também:
– Protegem as superfícies dos anéis e dos
elementos rolantes contra a corrosão.
– Ajudam a evitar a entrada de partículas
estranhas.
– Apresentam uma transferência média de calor.
O que a graxa deveria fazer ?
l Separarar as superfícies do
rolamento
- eliminar desgastes
- reduzir atrito
l Proteger o rolamento
- de corrosão
- de impurezas externas
Lubrificação
As funções de uma lubrificação
Lubrificação
Viscosidade do óleo base
Água: baixa viscosiddade
(1cSt at 20°C)
Mel: Alta viscosidade
(~1200 cSt at 20°C)
Viscosidade =“Resistência ao escoamento"de um líquido
M
E
L
Viscosidade do óleo base (2):
Deve-se encontrar o balanceamento ideal
baixa viscosidade:
baixo atrito
filme de óleo fino
alta viscosidade:
filme de óleo grosso
alto atrito
A microscopía da superfície de um
rolamento
Mesmo uma superfície lisa exige lubrificação para prevenir
desgaste e atrito.
Lubrificação
Regime elasto-hidrodinâmico
Como trabalha uma boa
lubrificação?
Parecido com uma aquaplanagem!
– Os elementos rolantes “surfam” em um fino filme de óleo
– Não há contato metal-metal.
Partículas contaminantes
Cinza de cigarro
0,0025 mm
Cabelo humano
0,06 mm
Filme de óleo
0,0005 mm
Partícula de fumaça
industrial
0,0065 mm
Poeira
0,025 mm
Impressão digital
0,125 mm
Partículas contaminantes
Anti-corrosivo
Anti-Espumante
Anti-Oxidante
EP (Extrema pressão)
AW (Anti-desgastante)
Detergente
Dispersante
VI-aperfeiçoado
Aditivos
Sem Com Sem Com
Com, podendo haver o
cisalhamento de pequenas
partículas no decorrer de um
longo uso.
Anti-corrosivo
Anti-
espumante
Anti-oxidante
VI-melhorado
Aditivos
Graxa vs. Óleo
Graxa ou Óleo ?
Graxa: Óleo:
+ simples instalação (econômica) + refrigeração adicional
+ proteção adicional ao rolamento + possibilidade de controle
(contra sujeira, umidade ) de qualidade e filtragem
80% dos rolamentos são lubrificados à graxa
Uma graxa é 90 % de óleo retido em um espessante (10 %)
Pense como uma
esponja, que
retém o óleo
Ela não é: um óleo espêsso
um óleo sólido(cera)
O que é uma graxa?
Óleo base
(70-95 %)
Espessante
(5-30 %)
Aditivos
O que há na graxa?
Graxa =
GREASE LG MT3/180
G ra sa Fe tt G ra isse
G re a se G ra sso
Tipos de espessantes, a 'Esponja':
Sabão Metálico (~70%)
Lítio, cálcio e outros
Poliuréia (~20%)
alternativa para sabão metálico
Silicone / Argila (~5%)
ampla gama de temperaturas
(grandes variações)
PTFE ('Teflon') (~1%)
muito altas temperaturas (caro)
Tipos de espessantes, adicional:
l Sabão metálico
lítio uso geral, eficiente
cálcio resistente à água
alumínio estabilidade térmica
complexos melhoria de performance
l Não sabão
poliuréia alta ou ampla gama temp.
argila sem ponto gota, ampla gama temp.
silicone sem ponto gota, ampla gama temp.
PTFE estabilidade térmica, alta temp.
Tipo Subtipo Razão
Tipos de óleo base:
Óleos minerais (~90%)
aplicações gerais
Óleos sintéticos (~10%)
propriedades especiais, mais caros
Óleos naturais (~ 1%)
compatibilidade com alimentos,
biodegradável
Porquê a graxa falha?
Contaminação
sujeira, partículas abrasivas, etc.
Endurecimento/envelhecimento da graxa
óleo base oxidado ou separado
Amolecimento da graxa
estabilidade mecânica ruim
contaminação com água ou óleo
A vida da graxa deve ser longa, mas não é infinita
Não guardar graxa em latas abertas.
Manter em local limpo e arejado.
Evitar toda impureza e poeira.
Evitar umidade.
Graxa
Manuseio da graxa e estoque
Quantidade de graxa na
relubrificação
•A cada intervalo de relubrificação devemos repor a
graxa que foi utilizada pelo rolamento durante o
trabalho, para determinarmos a quantidade correta,
necessita-se utilizar o cálculo que segue abaixo:
G = Quantidade de graxa à repor em gramas.
D = Diâmetro externo do rolamento.
B = Largura do rolamento.
G = 0,005 x D x B
A
a
a
• Se o intervalo de relubrificação é menor que 6
mêses , lubrificar com a metade do intervalo
recomendado.
• Para intervalos de relubrificação maior que seis
mêses, trocar completamente a graxa velha por
uma nova.
• Os gráficos de relubrificação não podem ser
aplicados em ambientes contaminados.
Intervalo de relubrificação
Lubrificador automático System
24
Lubrificação por banho de óleo
Lubrificação por circulação de óleo
Lubrificação por atomização
Compressed
Air
Filme de
óleo
Jato de
óleo/ar
Regulador de quantidade de óleo
(gotas/hora)
h9/H7
h9/G7
Ventilador
r6/H7
n6/H7
m6/H7
m5/H7
Redutor de Velocidades
m6/H7 p6/H7
j6
Pinhão Cônico
FALHAS EM ROLAMENTOS E
SUAS CAUSAS
é a razão de
de falha prematura
de rolamentos
Montagem Inadequada
16 %
é a razão de
de falha prematura
de rolamentos
Lubrificação ineficiente
36 %
Contaminação
14 %
é a razão de
de falha prematura
de rolamentos
Fadiga
34 %
é a razão de
de falha prematura
de rolamentos
Desgaste
Aparência
Superfícies desgastadas,
frequentemente espelhadas, em
estágio avançado, de cor
azulada
ou marrom.
Causa
O lubrificante tornou-se
gradualmente escasso ou foi
perdendo suas propriedades
lubrificantes.
Correção
Verificar se o lubrificante
está chegando ao rolamento.
Relubrificação mais
constante.
por lubrificação
inadequada
Aparência
Pequenas endentações ao
redor
das pistas e corpos rolantes.
Superfícies opacas e
desgastadas.
Verde descorado de graxa
por partículas de desgaste de
gaiola
de latão.
Causa
Falta de limpeza antes ou
durante
a operação de montagem.
Lubrificante Contaminado.
Vedadores ineficientes.
Correção
Não desembalar o
rolamento até o momento
da montagem.
Utilizar lubrificante novo e
limpo.
Verificar e melhorar os
vedadores.
por partículas abrasivas
Desgaste
Aparência
Depressões nas pistas. São
longas em rolamentos de
rolos e circulares em
rolamentos de esferas, e são
brilhantes ou oxidadas no
seu fundo.
Causa
Rolamento exposto a
vibrações quando parado.
Correção
Travar o rolamento durante
transporte, protegendo o
mancal. Providenciar base
amortecedora
de vibrações. Empregar
banho
de óleo quando possível.
por vibração
Desgaste
Causa
Pressão para montagem
aplicada
no anel errado.
deslocamento excessivo
em
assento cônico.
sobrecarga com rolamento
parado.
por montagem incorreta ou sobrecarga
Endentações
Aparência
Endentações nas pistas dos
anéis externo e interno, com
espaçamento igual ao dos
corpos rolantes.
Correção
Aplicar a pressão para
montagem
no anel interferente.
Seguir corretamente as
instruções SKF para montagem
de rolamentos com furo
cônico.
Evitar sobrecarga ou usar
rolamento com maior
capacidade de carga estática.
Causa
Entrada de partículas estranhas
no rolamento.
por penetração de partículas
estranhas
Endentações
Aparência
Pequenas endentações,
distribuídas em torno das
pistas de ambos anéis e nos
corpos rolantes.
Correção
Observar a limpeza durante
a montagem.
Utilizar lubrificante limpo.
Melhorar os vedadores.
Arranhamento
Aparência
Topo dos rolos e faces do
flange arranhados e com
coloração diferente.
Áreas arranhadas e descoradas
no início da zona de carga das
pistas e nos rolos.
Causa
Escorregamento sob carga
axial pesada.
Lubrificação inadequada.
Aœceleração dos rolos ao
entrar
na zona de carga.
Correção
Melhorar as características
da lubrificação.
por lubrificação inadequada
Arranhamento
Aparência
Arranhamento em riscos
transversais nas pistas dos
rolamentos de rolos cilíndricos,
autocompensadores
de rolos e de rolos cônicos
(espaçados em intervalos iguais à
distância
entre os rolos).
Causa
Durante a operação de
montagem,
o anel com o conjunto de rolos
e gaiolas entra desalinhado em
relação ao outro anel.
Pressão de montagem aplicadas
ao anel errado ou pré-carga
sem girar o rolamentos.
Correção
Girar o anel com rolos e
gaiolas durante a montagem
com
superfícies bem lubrificadas,
ou utilizar anel de guia.
Girar o rolamento quando
estiver sendo ajustado.
Não permitir que a pressão de
montagem se transfira pelos
corpos rolantes.
por montagem incorreta
Arranhamento
Aparência
Riscos de arranhamento
diagonais nas pistas.
Causa
Carga muito leve em relação
à velocidade de rotação.
Correção
Pré-carregar o rolamento
por meio de molas.
por carga insuficiente
Arranhamento
Aparência
Superfícies externas dos anéis
riscadas, desgastadas ou
manchadas.
Causa
Rotação do anel em relação
ao eixo ou à caixa.
Correção
Selecionar o ajuste adequado.
de superfícies externas
Corrosão
Aparência
Marcas escuras ou acinzentadas
nas pistas, coincidindo em geral
com o espaçamento dos corpos
rolantes. Em estágio avançado,
cavidades nas pistas e outras
superfícies do rolamento.
Causa
Presença de água, umidade
ou substância corrosiva no
rolamento por um longo
período de tempo.
Correção
Melhorar a vedação.
Utilizar lubrificante com
maior propriedade inibidora
à corrosão.
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Corrosão
Aparência
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externa do anel externo ou no
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fortemente assinalada nas
regiões correspondentes à
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Causa
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Selecionar o ajuste
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elétrica através do
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Passagem de corrente elétrica
Aparência
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Causa
Passagem de corrente
elétrica
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parado.
Correção
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rolamento. Quando soldar
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da corrente elétrica através do
rolamento.
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Descascamento
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Causa
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demasiadamente interferente.
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ou de rolos cônicos com
excessiva
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Correção
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folga interna maior.Não
deslocar o rolamento com furo
cônico demasiadamente em seu
assento.
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Descascamento
Aparência
Fortes marcas de trabalho em
duas regiões diametralmente
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rolamento.Descascamento
nestas regiões.
Causa
Ovalização do eixo ou do
alojamento. O último é um
defeito comum em caixas
bipartidas e carcaças de
máquinas.O
alojamento de caixas com base
montadas sobre apoio irregular
torna-se oval quando os
parafusos são apertados.
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Trocar eixo ou
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a base de apoio das
caixas.
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Descascamento
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Fortes marcas de trabalho
deslocadas para um dos lados de
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Causa
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por arranhamento
Descascamento
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por corrosão
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por corrosão
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corroídas.
Descascamento conjugado com
estrias ou crateras escurecidas ou
queimadas.
Causa
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enquanto o rolamento está parado.
Dano causado por corrente elétrica.
por estrias ou crateras
Trincas
Aparência
Trincas ou pedaços
quebrados, geralmente em
uma das faces
do anel do rolamento.
Causa
Golpes com martelo ou
punção temperado, direto
contra o anel
quando o rolamento estava
sendo montado.
Correção
Usar sempre luva de
montagem
ou punção mole, e evitar
aplicar
golpes diretos no anéis.
por montagem incorreta
Trincas
Aparência
O anel do rolamento trinca
na transversal e perde o
aperto
no eixo.
Causa
Deslocamento excessivo em
um assento cônico ou bucha
cônica.
Ajuste muito interferente.
Correção
Seguir corretamente as
instruções
de montagem da SKF para
rolamentos sobre assentos
cônicos.
Selecionar o ajuste correto.
por interferência excessiva
Trincas
Aparência
Trinca ou trincas conjugadas com
arranhamento do anel do rolamento.
O anel pode ter trinca reta transversal.
Trincas por arranhamento geralmente são
transversais ao escorregamento.
Causa
Arranhamento.
Escorregamento
por arranhamento
Trincas
Aparência
Trincas transversais nos anéis
internos e geralmente longitudinais
nos anéis externos, conjugadas às
corrosões de contato.
Causa
Corrosão de contato.
por corrosão de contato
Falhas em gaiolas
Vibrações: Quando um rolamento é exposto a vibrações, as forças de inércia são grandes
podendo provocar trincas de fadiga, levando à fratura.
Velocidade: Se os rolamentos operam acima do limite, a gaiola fica sujeita a
pesadas forças de inércia que podem levar à fratura.
Desgaste: O desgaste da gaiola pode ser provocado por lubrificação inadequada ou
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Introdução à tecnologia de rolamentos

  • 1. Tecnologia de Rolamentos Uma introdução à tecnologia em rolamentos - SKF
  • 2. O que é atrito ? Mancais planos atrito de escorregamento Mancais de rolamento atrito de rolamento  
  • 3. Rolamentos são elementos de máquinas Rolamentos são para:  reduzir atrito  suportar cargas  guiar partes móveis
  • 4. Cargas em rolamentos Carga Radial Fr Carga Axial Fa Carga Combinada
  • 6. Elementos Girantes Rolo esférico (simétrico) Esfera Rolo esférico (assimétrico) Agulha Rolo cilíndrico Rolo cônico
  • 7. Rígido de esferas Contato angular Auto compensador de esferas Rolos cilíndricos Rolos cônicos Agulhas Auto compensador De rolos Rolamentos Radiais Rolamentos de Esferas Rolamentos de Rolos
  • 8. Propriedades dos Rolamentos de Esferas Rígido de esferas Contato angular Autocompensador Carga radial Carga axial Desalinhamento Limite de rotação
  • 9. Rolamentos de uma carreira de esferas • Possibilita a aplicação de cargas combinadas, axial e radial • Limite de carga axial é 25% da carga radial aplicada - São produzidos com placas de proteção e vedação • Permite pequeno desalinhamento - De 2 a 10 minutos angulares
  • 12. Rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular Catálogo Geral pag. 285 Guia de Manut. pag. 11 e 251
  • 13. Rolamentos de Esferas de Contato Angular
  • 14. Rolamentos de Rolos Cilíndricos - Rolos maiores e mais largos - Perfil logarítmico somado a acabamento de superfície otimizado - Melhor geometria de contato rolo/flange - 3 variantes de gaiola : aço, poliamida e latão NU NUP NJ N NJ+HJ NU+HJ
  • 15. Rolamento de Rolos Cônicos Desenho otimizado SKF - Perfil logarítmico somado a acabamento de superfícies otimizado aumentam a vida de serviço - Melhoria no contato entre rolos/flanges reduzem sensivelmente o atrito - Utilização otimizada da secção
  • 16. Componentes de rolamentos cônicos de uma carreira de rolos ( TRB ) Rolamento de rolos cônicos
  • 18. Rolamentos Cônicos de uma carreira e montados aos pares Uma carreira Arranjo Face-to-face sufixo DF Arranjo Back-to-back sufixo DB Rolamento de Rolos Cônicos
  • 19. Rolamentos Autocompensadores de Rolos Rolos simétricos para uma máxima vida Anel de guia flutuante geram baixo atrito e auxilia a confiabilidade de operação Gaiolas de aço - CC forte e precisa para trabalhos à altas temperaturas
  • 20. Aplicação em redutores Rolamento Autocompensador de rolos
  • 22. Rolamentos Axiais Rolamento axial de esferas unidirecional Rolamento axial de esferas unidirecional com anel de caixa esférico Rolamento axial de esferas bi- direcional Rolamento axial de esferas bi-direcional com anéis de caixa esféricos Rolamento axial de rolos unidirecional Rolamento axial auto- compensador de rolos
  • 29. Rolamentos Y - acomodam erros iniciais de alinhamento - para arranjos simples e econômicos - montagem simples - disponível com vedações
  • 32. ConCentra • Um novo conceito de travamento
  • 33. De Fácil Montagem e Confiável ConCentra
  • 34. Mancais e acessórios l para diâmetros de eixos de l 20 - 1800 mm l para lubrificação à óleo e graxa l fabricado de ferro fundido, ferro fundido cinzento ou aço fundido l ampla gama de acessórios
  • 35. Desenvolvimento do Produto S design 1930 SN design 1957 SNH design 1982 SNA design 1968 SNL design 1997 → Mancais SNL
  • 36. Caixas SNL Podem utilizar SRB, SABB, CARB Dois tipos:  Furo cônico  Furo cilíndrico Dimensões externas no sistema métrico Dimensões internas no sistema métrico ou inglês
  • 37. Lubrificação em mancais SNL Lubrificação a graxa – Bico graxeiro na tampa – Lubrificação independente para relubrficação dos vedadores Lubrificação a óleo – Banho de óleo – Circulação de óleo
  • 38. Os Componentes de um rolamento Vedação Corpos girantes Anel interno Anel externo Vedação Gaiola
  • 39. Rolamentos com placas de proteção e vedação Placas de proteção Placas de vedação de baixo atrito Placas de vedação -Z e -2Z -RZ e -2RZ -RS1 e -2RS1 Proteção à contaminação Giro silencioso Retenção de graxa Limite de rotação
  • 40. Principais funções das gaiolas Evita o contato entre os corpos girantes para minimizar o atrito e a geração de calor Retém os corpos girantes quando os rolamentos separáveis são montados ou desmontados Mantém os elementos rolantes equidistantes Gaiolas
  • 41. Variações das Gaiolas Gaiola de poliamida Gaiola em aço Gaiola em bronze • pouco peso • boa lubrificação • boa elasticidade • pouco peso • alto limite de temperatura • alta resistência a vibração e aceleração • altissima resistência a vibração • altíssima resistên cia a aceleração • alto limite de temperatura
  • 42. Tipos de gaiolas Prensada Injetada Usinada
  • 43. Desvantagens · Gaiola de poliamida – Não pode ser utilizada em temperaturas superiores à 120ºC ou quando o lubrificante possuir aditivo EP, neste caso a temperatura restringe-se no máximo a 90ºC. · Gaiola de aço – Sensível a falta de lubrificação. · Gaiola de bronze ou latão – Não é recomendado o uso de agentes de limpeza alcalinos e o contato com a amônia provoca craqueamento no latão.
  • 44. Folgas nos Rolamentos Folga Radial Folga Axial
  • 45. Folga interna Radial Folga normal Aumento da folga devido à temperatura Redução de folga devido ao ajuste interferente Exemplo: 6210/C3 = Rolamento rígido de esferas com folga maior que a normal CN Normalmente não aparece na designação do rolamento menor que C2 menor que Normal Normal maior que Normal maior que C3 maior que C4 /C1 /C2 /CN /C3 /C4 /C5 sufixo folga
  • 47. As funções de uma lubrificação • Os lubrificantes reduzem o desgaste e o atrito. – Lubrificando todos os pontos elastohidrodinâmico. – Lubrificando as superfícies de contato entre as pistas e os elementos rolantes. – Lubrificando as superfícies de contato entre os elementos rolantes e os elementos de guia.
  • 48. As funções de uma lubrificação • Os lubrificantes também: – Protegem as superfícies dos anéis e dos elementos rolantes contra a corrosão. – Ajudam a evitar a entrada de partículas estranhas. – Apresentam uma transferência média de calor.
  • 49. O que a graxa deveria fazer ? l Separarar as superfícies do rolamento - eliminar desgastes - reduzir atrito l Proteger o rolamento - de corrosão - de impurezas externas Lubrificação
  • 50. As funções de uma lubrificação Lubrificação
  • 51. Viscosidade do óleo base Água: baixa viscosiddade (1cSt at 20°C) Mel: Alta viscosidade (~1200 cSt at 20°C) Viscosidade =“Resistência ao escoamento"de um líquido M E L
  • 52. Viscosidade do óleo base (2): Deve-se encontrar o balanceamento ideal baixa viscosidade: baixo atrito filme de óleo fino alta viscosidade: filme de óleo grosso alto atrito
  • 53. A microscopía da superfície de um rolamento Mesmo uma superfície lisa exige lubrificação para prevenir desgaste e atrito. Lubrificação
  • 55. Como trabalha uma boa lubrificação? Parecido com uma aquaplanagem! – Os elementos rolantes “surfam” em um fino filme de óleo – Não há contato metal-metal.
  • 56. Partículas contaminantes Cinza de cigarro 0,0025 mm Cabelo humano 0,06 mm Filme de óleo 0,0005 mm Partícula de fumaça industrial 0,0065 mm Poeira 0,025 mm Impressão digital 0,125 mm
  • 58. Anti-corrosivo Anti-Espumante Anti-Oxidante EP (Extrema pressão) AW (Anti-desgastante) Detergente Dispersante VI-aperfeiçoado Aditivos
  • 59. Sem Com Sem Com Com, podendo haver o cisalhamento de pequenas partículas no decorrer de um longo uso. Anti-corrosivo Anti- espumante Anti-oxidante VI-melhorado Aditivos
  • 61. Graxa ou Óleo ? Graxa: Óleo: + simples instalação (econômica) + refrigeração adicional + proteção adicional ao rolamento + possibilidade de controle (contra sujeira, umidade ) de qualidade e filtragem 80% dos rolamentos são lubrificados à graxa
  • 62. Uma graxa é 90 % de óleo retido em um espessante (10 %) Pense como uma esponja, que retém o óleo Ela não é: um óleo espêsso um óleo sólido(cera) O que é uma graxa?
  • 63. Óleo base (70-95 %) Espessante (5-30 %) Aditivos O que há na graxa? Graxa = GREASE LG MT3/180 G ra sa Fe tt G ra isse G re a se G ra sso
  • 64. Tipos de espessantes, a 'Esponja': Sabão Metálico (~70%) Lítio, cálcio e outros Poliuréia (~20%) alternativa para sabão metálico Silicone / Argila (~5%) ampla gama de temperaturas (grandes variações) PTFE ('Teflon') (~1%) muito altas temperaturas (caro)
  • 65. Tipos de espessantes, adicional: l Sabão metálico lítio uso geral, eficiente cálcio resistente à água alumínio estabilidade térmica complexos melhoria de performance l Não sabão poliuréia alta ou ampla gama temp. argila sem ponto gota, ampla gama temp. silicone sem ponto gota, ampla gama temp. PTFE estabilidade térmica, alta temp. Tipo Subtipo Razão
  • 66. Tipos de óleo base: Óleos minerais (~90%) aplicações gerais Óleos sintéticos (~10%) propriedades especiais, mais caros Óleos naturais (~ 1%) compatibilidade com alimentos, biodegradável
  • 67. Porquê a graxa falha? Contaminação sujeira, partículas abrasivas, etc. Endurecimento/envelhecimento da graxa óleo base oxidado ou separado Amolecimento da graxa estabilidade mecânica ruim contaminação com água ou óleo A vida da graxa deve ser longa, mas não é infinita
  • 68. Não guardar graxa em latas abertas. Manter em local limpo e arejado. Evitar toda impureza e poeira. Evitar umidade. Graxa Manuseio da graxa e estoque
  • 69. Quantidade de graxa na relubrificação •A cada intervalo de relubrificação devemos repor a graxa que foi utilizada pelo rolamento durante o trabalho, para determinarmos a quantidade correta, necessita-se utilizar o cálculo que segue abaixo: G = Quantidade de graxa à repor em gramas. D = Diâmetro externo do rolamento. B = Largura do rolamento. G = 0,005 x D x B A a a
  • 70. • Se o intervalo de relubrificação é menor que 6 mêses , lubrificar com a metade do intervalo recomendado. • Para intervalos de relubrificação maior que seis mêses, trocar completamente a graxa velha por uma nova. • Os gráficos de relubrificação não podem ser aplicados em ambientes contaminados. Intervalo de relubrificação
  • 74. Lubrificação por atomização Compressed Air Filme de óleo Jato de óleo/ar Regulador de quantidade de óleo (gotas/hora)
  • 78. FALHAS EM ROLAMENTOS E SUAS CAUSAS
  • 79. é a razão de de falha prematura de rolamentos Montagem Inadequada 16 %
  • 80. é a razão de de falha prematura de rolamentos Lubrificação ineficiente 36 %
  • 81. Contaminação 14 % é a razão de de falha prematura de rolamentos
  • 82. Fadiga 34 % é a razão de de falha prematura de rolamentos
  • 83. Desgaste Aparência Superfícies desgastadas, frequentemente espelhadas, em estágio avançado, de cor azulada ou marrom. Causa O lubrificante tornou-se gradualmente escasso ou foi perdendo suas propriedades lubrificantes. Correção Verificar se o lubrificante está chegando ao rolamento. Relubrificação mais constante. por lubrificação inadequada
  • 84. Aparência Pequenas endentações ao redor das pistas e corpos rolantes. Superfícies opacas e desgastadas. Verde descorado de graxa por partículas de desgaste de gaiola de latão. Causa Falta de limpeza antes ou durante a operação de montagem. Lubrificante Contaminado. Vedadores ineficientes. Correção Não desembalar o rolamento até o momento da montagem. Utilizar lubrificante novo e limpo. Verificar e melhorar os vedadores. por partículas abrasivas Desgaste
  • 85. Aparência Depressões nas pistas. São longas em rolamentos de rolos e circulares em rolamentos de esferas, e são brilhantes ou oxidadas no seu fundo. Causa Rolamento exposto a vibrações quando parado. Correção Travar o rolamento durante transporte, protegendo o mancal. Providenciar base amortecedora de vibrações. Empregar banho de óleo quando possível. por vibração Desgaste
  • 86. Causa Pressão para montagem aplicada no anel errado. deslocamento excessivo em assento cônico. sobrecarga com rolamento parado. por montagem incorreta ou sobrecarga Endentações Aparência Endentações nas pistas dos anéis externo e interno, com espaçamento igual ao dos corpos rolantes. Correção Aplicar a pressão para montagem no anel interferente. Seguir corretamente as instruções SKF para montagem de rolamentos com furo cônico. Evitar sobrecarga ou usar rolamento com maior capacidade de carga estática.
  • 87. Causa Entrada de partículas estranhas no rolamento. por penetração de partículas estranhas Endentações Aparência Pequenas endentações, distribuídas em torno das pistas de ambos anéis e nos corpos rolantes. Correção Observar a limpeza durante a montagem. Utilizar lubrificante limpo. Melhorar os vedadores.
  • 88. Arranhamento Aparência Topo dos rolos e faces do flange arranhados e com coloração diferente. Áreas arranhadas e descoradas no início da zona de carga das pistas e nos rolos. Causa Escorregamento sob carga axial pesada. Lubrificação inadequada. Aœceleração dos rolos ao entrar na zona de carga. Correção Melhorar as características da lubrificação. por lubrificação inadequada
  • 89. Arranhamento Aparência Arranhamento em riscos transversais nas pistas dos rolamentos de rolos cilíndricos, autocompensadores de rolos e de rolos cônicos (espaçados em intervalos iguais à distância entre os rolos). Causa Durante a operação de montagem, o anel com o conjunto de rolos e gaiolas entra desalinhado em relação ao outro anel. Pressão de montagem aplicadas ao anel errado ou pré-carga sem girar o rolamentos. Correção Girar o anel com rolos e gaiolas durante a montagem com superfícies bem lubrificadas, ou utilizar anel de guia. Girar o rolamento quando estiver sendo ajustado. Não permitir que a pressão de montagem se transfira pelos corpos rolantes. por montagem incorreta
  • 90. Arranhamento Aparência Riscos de arranhamento diagonais nas pistas. Causa Carga muito leve em relação à velocidade de rotação. Correção Pré-carregar o rolamento por meio de molas. por carga insuficiente
  • 91. Arranhamento Aparência Superfícies externas dos anéis riscadas, desgastadas ou manchadas. Causa Rotação do anel em relação ao eixo ou à caixa. Correção Selecionar o ajuste adequado. de superfícies externas
  • 92. Corrosão Aparência Marcas escuras ou acinzentadas nas pistas, coincidindo em geral com o espaçamento dos corpos rolantes. Em estágio avançado, cavidades nas pistas e outras superfícies do rolamento. Causa Presença de água, umidade ou substância corrosiva no rolamento por um longo período de tempo. Correção Melhorar a vedação. Utilizar lubrificante com maior propriedade inibidora à corrosão. por penetração de umidade
  • 93. Corrosão Aparência Áreas de ferrugem na superfície externa do anel externo ou no furo do anel interno. Marca de trabalho na pista fortemente assinalada nas regiões correspondentes à corrosão de contato. Causa Ajuste muito folgado. assento do eixo ou da caixa com erros de forma. Correção Selecionar o ajuste adequado. Corrigir os assentos. por assento irregular
  • 94. Passagem de corrente elétrica Aparência Estrias (ondulações) cor marrom escuro ou preto-cinza, ou crateras nas pistas e rolos. Às vezes queimaduras em zigue-zague nas pistas dos rolamentos de esferas. Causa Passagem de corrente elétrica através do rolamento em rotação. Correção Desviar a corrente que passa pelo rolamento. com rolamento em rotação
  • 95. Passagem de corrente elétrica Aparência Queimaduras localizadas nas pistas e corpos rolantes. Causa Passagem de corrente elétrica através do rolamento parado. Correção Desviar a corrente elétrica do rolamento. Quando soldar escolher o "terra" evitando a passagem da corrente elétrica através do rolamento. com rolamento parado
  • 96. Descascamento Aparência Fortes marcas de trabalho nas pistas de ambos os anéis. Descascamento em geral na zona mais pesadamente carregada. Causa Pré-carga causada por ajuste demasiadamente interferente. Excessivo deslocamento em assento cônico. Rolamentos de contato angular ou de rolos cônicos com excessiva pré-carga. Correção Selecionar ajuste adequado ou escolher um rolamento com folga interna maior.Não deslocar o rolamento com furo cônico demasiadamente em seu assento. Reajustar os rolamentos para obter uma pré-carga menor. por pré-carga
  • 97. Descascamento Aparência Fortes marcas de trabalho em duas regiões diametralmente opostas de um dos anéis do rolamento.Descascamento nestas regiões. Causa Ovalização do eixo ou do alojamento. O último é um defeito comum em caixas bipartidas e carcaças de máquinas.O alojamento de caixas com base montadas sobre apoio irregular torna-se oval quando os parafusos são apertados. Correção Trocar eixo ou caixa.Ajustar a base de apoio das caixas. por assento irregular
  • 98. Descascamento Aparência Fortes marcas de trabalho deslocadas para um dos lados de ambos os anéis em rolamentos rígidos de esferas Fortes marcas de trabalho na pista de um das carreiras de esferas ou rolos em rolamentos autocompensadores Descascamento nestas regiões Causa Montagem incorreta, gerando cargas axiais. Rolamento do lado livre está comprimido. Liberdade axial insuficiente para acomodar a expansão térmica. Correção Verificar os ajustagem durante a montagem. Verificar o ajuste e lubrificar as superfícies. Ampliar a liberdade de movimento axial. por sobrecarga axial
  • 99. Descascamento Aparência Em rígidos de esferas, marcas de trabalho em diagonal, marcada fortemente em duas regiões diametralmente opostas, onde ocorre o descascamento. Em rolamentos de rolos cilíndricos o descascamento ocorre no canto das pistas. Causa Assentos fora de alinhamento. Rolamentos montados com anéis enviesados. Correção Alinhar os assentos. Usar luvas de montagem com faces de apoio paralelas. por desalinhamento
  • 100. Descascamento Aparência Descascamento em conjunto com endentações coincidindo com o espaçamento dos corpos rolantes. Descascamento em conjunto com pequenas endentações. Causa Endentações resultantes de falha de montagem ou sobrecarga no rolamento parado. Endentações produzidas por partículas estranhas. por endentações
  • 101. Descascamento Aparência Descascamento no início da zona de carga nas pistas e descascamento, coincidente com o espaçamento dos rolos, nas pistas de rolamentos de rolos. Causa Arranhamento por escorregamento. Arranhamento transversal resultante de falha no método de montagem. por arranhamento
  • 102. Descascamento Aparência Descascamento originário de dano por corrosão Descascamento em uma das pistas do anel interno ou externo. Área corroída na parte correspondente do furo ou da superfície externa. Causa Corrosão profunda Corrosão de contato. por corrosão
  • 103. Descascamento Aparência Descascamento conjugado com estrias ou crateras polidas ou corroídas. Descascamento conjugado com estrias ou crateras escurecidas ou queimadas. Causa Desgaste resultante de vibrações enquanto o rolamento está parado. Dano causado por corrente elétrica. por estrias ou crateras
  • 104. Trincas Aparência Trincas ou pedaços quebrados, geralmente em uma das faces do anel do rolamento. Causa Golpes com martelo ou punção temperado, direto contra o anel quando o rolamento estava sendo montado. Correção Usar sempre luva de montagem ou punção mole, e evitar aplicar golpes diretos no anéis. por montagem incorreta
  • 105. Trincas Aparência O anel do rolamento trinca na transversal e perde o aperto no eixo. Causa Deslocamento excessivo em um assento cônico ou bucha cônica. Ajuste muito interferente. Correção Seguir corretamente as instruções de montagem da SKF para rolamentos sobre assentos cônicos. Selecionar o ajuste correto. por interferência excessiva
  • 106. Trincas Aparência Trinca ou trincas conjugadas com arranhamento do anel do rolamento. O anel pode ter trinca reta transversal. Trincas por arranhamento geralmente são transversais ao escorregamento. Causa Arranhamento. Escorregamento por arranhamento
  • 107. Trincas Aparência Trincas transversais nos anéis internos e geralmente longitudinais nos anéis externos, conjugadas às corrosões de contato. Causa Corrosão de contato. por corrosão de contato
  • 108. Falhas em gaiolas Vibrações: Quando um rolamento é exposto a vibrações, as forças de inércia são grandes podendo provocar trincas de fadiga, levando à fratura. Velocidade: Se os rolamentos operam acima do limite, a gaiola fica sujeita a pesadas forças de inércia que podem levar à fratura. Desgaste: O desgaste da gaiola pode ser provocado por lubrificação inadequada ou partículas abrasivas.