2. Manutenção
• Forma eficiente e simples de conseguir
um “aumento” da vida útil.
• Significa a adoção de uma série de
medidas práticas.
3. Operação dos equipamentos
• Observar limite de resistencia de seus
componentes;
• Treinar o operador da maquina;
• O operador é o primeiro elemento com
responsabilidade na manutenção da
máquina;
• Observar manual para “aquecimento” da
máquina;
4. Operação
• Operador deve verificar nivel do
combustivel e tambem o nivel dos
lubrificantes nos diversos depósitos;
• O operador deve parar a máquina sempre
que observar os mostradores indicando
pressão muito naixas ou elevadas,
fugindo da faixa normal.
• Manter limpa a máquina.
5. Manutenção
• Definição: conjunto de processos
utilizados com a finalidade de obter dos
equipamentos condições que resultem na
produtividade máxima lucrando com o
“aumento” de sua vida útil.
6. Manutenção mecânica – causas
possíveis das falhas
• Projeto e especificações inadequados aos
requisitos do trabalho;
• Falhas de fabricação;
• Deficiência na manutenção;
• Operação inadequada devido a
sobrecarga;
• Desgaste natural das peças.
7. Manutenção
• Corretiva – corrige falhas detetadas que
prejudicam o funcionamento normal dos
equipamentos.
– A quebra de uma máquina pode deixar outros
equipamentos ociosos.
• Preventiva – Tem vantagens óbvias mas
por ser um programa de implantação
difícil, tem um custo elevado.
8. Manutenção preventiva
• Dificuldade em determinar itens críticos;
• Dificuldade em fixar idade crítica das
peças;
• Comumente as verificações são feitas a
cada 100h; 500 h; 1000h e 4000 horas.
9. Manutenção preditiva
• Objetiva detetar “ a priori” possiveis falhas
mecânicas;
– Exemplo: análise periódica do óleo
lubrificante do motor ou de outro sistema;
– Utilização do espectrofotômetro;
– Determinação da alcalinidade do óleo.
10. Defeitos comuns em motores
• Superaquecimento;
• Ruidos anormais;
• Fumaça em quantidades anormais (cor);
• Consumo excessivo;
• Pressão baixa do lubrificante;
• Partida difícil;
11. Sistema monitorados
• Pressão do óleo do motor;
• Pressão do oleo do trem de força;
• Temperatura do liquido de arrefecimento;
• Temperatura do oleo do sistema hidraulico
• Nivel de combustivel;
• Rpm;
• Indicador de marcha;
• Controles eletronicos de direção e transmissao.
12. Oficinas de manutenção
• Setor de motor a diesel;
• Setor de motor a gasolina;
• Sistema de alimentação;
• Transmissões;
• Sistemas hidráulicos;
• Esteiras;
• Sistemas elétricos; etc.
13. Almoxarifado e peças de reposição
• Estabelecer critérios para determinação
dos itens de maior consumo;
• Itens críticos para o funcionamento da
máquina;
• Buscar uniformizar equipe (mesmo
fabricante).
14. Causas do desgaste:
– Atrito entre componentes;
– Abrasão de materia estranha que penetra em
determinados componentes mecânicos;
– Corrosão
15. Lubrificantes
• Alem de reduzir os efeitos de corrosão,
atrito e abrasão tem como finalidade:
– Redução da força para operação da máquina
e seus componentes;
– Dissipação de parte do calor gerado;
– Auxilio na vedação das câmaras de
combustão;
– Remoção de substâncias abrasivas.
16. Características dos lubrificantes
• Viscosidade
– É representada pela resistência interna
oferecida pelas moléculas do fluido ao
movimento relativo de suas diversas
camadas.
– É medida pela maior ou menor facilidade de
escoamento a determinada temperatura.
(viscosímetros).
– Pode ser expressa em SSU – segundos
saybolt universal (ver outra unidade no SI)
18. Ponto de fulgor
• É a temperatura à qual um óleo
lubrificante aquecido desprende vapores
que se inflamam,se em contato coma
chama.
• Destina-se a análise de contaminação do
óleo com produtos mais voláteis.
19. Outros ensaios
• Corrosão: Mede a ação corrosiva do
lubrificante.
• Neutralização: é o peso em mg do KOH
para neutralizar (pH = 7) uma grama de
óleo. É a determinação do grau de
oxidação atingido por um óleo usado.
Indica a perda dos aditivos que inibem a
oxidação.
• Densidade; cor, resíduos, etc.
20. Aditivos
• Detergentes: ação consiste na limpeza das superfícies
metálicas;
• Dispersantes: substancias que mantem em suspensao
sedimentos e impurezas.
• Inibidores de oxidação: impedem a ocorrencia de
modificações químicas;
• Inibidores de corrosão: diminuem ação de substancias
corrosivas.
• Inibidores de ferrugem: previnem, a ação da umidade.
• Redutores do desgaste: aumentam a resistencia do óleo
à ação de pressões elevadas.
• Redutores de congelamento: reduz ponto de
congelamento.
21. Classificação dos óleos
• CF-2 – oleo monograu para uso em motores
diesel 2 tempos;
• CF-4 – óleo multigrau para motores 4 tempos
injeção direta;
• CG-4 - óleo multigrau para motores 4 tempos
com menos de 0,5% de enxofre;
• CH-4 -óleo multigrau para motores 4 tempos;
• CI-4 - óleo multigrau para motores 4 tempos
com recirculação de gases queimados;
23. Classificação S.A.E.
Óleos paa "carter"
SAE J300 Janeiro 2001
Grau de
Viscosid
ade SAE
Viscosidades a Baixas Temperaturas Viscosidade a Altas Temperaturas
Viscosidade Máximab
(cP*)
Viscosidade
Máximac
(cP*)
Viscosidade d
(cSt* a 100o
C) Viscosidade e
(cP a
150oC)Mínimo Máximo
0W 6.200 até -35o
C 60.000 até - 40oC 3,8 -
5W 6.600 até -30o
C 60.000 até - 35o
C 3,8 -
10W 7.000 até -25o
C 60.000 até - 30o
C 4,1 -
15W 7.000 até -20o
C 60.000 até - 25o
C 5,6 -
20W 9.500 até -15o
C 60.000 até - 20o
C 5,6 -
25W 13.000 até -10oC 60.000 até - 15oC 9,3 -
20 - - 5,6 < 9,3 2,6
30 - - 9,3 < 12,5 2,9
40 - - 12,5 < 16,3 2,9f
40 - - 12,5 < 16,3 3,7g
50 - - 16,3 < 21,9 3,7
60 21,9 < 26,1 3,7
24. Graxas lubrificantes
• Para componentes que não são contidos
em carcaças.
• Lubrificante encorpado com bastante
adesão às partes metálicas.
25. Graxas
Expessante
Temperatura Máxima
de Uso Prolongado
Resistência à Água Aplicações Típicas
Cálcio 80o
C Alta Resistência (repele) Mancais sujeitos a umidade
Sódio 120o
C Fraca (emulsiona) Equipamentos industriais antigos com
lubrificação frequente
Alumínio 80o
C Boa Resistência Mancais de baixa rotação, aplicações
com umidade. Uso decrescente
Lítio 140o
C Boa Resistência Aplicações automotivas e industriais
26. Graxas
Aplicação Classificação NLGI Tipo de Serviço Produto típico
Chassis LA Serviço pouco severo e
relubrificação frequente, com
ponto de gota mínimo de 80o
C
Sabão de cálcio OU Sabão de lítio
Chassis LB Serviço com altas cargas de choque,
grande exposição à água e
relubrificação não frequente, com
ponto de gota mínimo de 150o
C
Sabão de lítio (com aditivação EP)
Cubos de rodas GA Serviço normal, com ponto de gota
mínimo de 80o
C
Sabão de lítio (do tipo aplicações
múltiplas)
Cubos de rodas GB Serviço severo, com ponto de gota
mínimo de 175o
C
Sabão de lítio (do tipo múltiplas
aplicações) OU Sabão de lítio
(com aditivação EP)
Cubos de rodas GC Serviço muito severo, em altas
temperaturas ou em condições do
tipo pára-e-anda, com ponto de
gota 220o
C
Complexo de lítio
(com aditivação EP)
27. Propriedades das graxas
• Ponto de gota: temperatura à qual passa
do estado pastoso para o estado líquido;
• Consistência: mede a dureza da graxa
através da penetração de um amostrador
padrão.
28. Lubrificação de equipamentos
• Adotar tipo de óleo recomendado para os
varios componentes da máquina;
• Observar períodos de verificação e troca
de óleo;
• Óleos de qualidade superior mantém os
resíduos e impurezas em suspensão de
modo a contaminar o lubrificante;
• Se possível, uniformizar o tipo de óleo
adotado;
29. Lubrificação
• Cuidados com limpeza no sistema de
purificação de ar são fundamentais;
• Evitar mistura de óleos de procedência diversa.
Pois esses óleos podem ter aditivos com
incompatibilizem seu uso simultâneo.
• Substituir sistema de limpeza de óleo no prazo
indicado pelo fabricante. (Filtro de óleo)
• Elaborar plano de manutenção de acordo com
manual do equipamento.