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MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
Maquinas e Equipamentos
Manutenção
• Forma eficiente e simples de conseguir
um “aumento” da vida útil.
• Significa a adoção de uma série de
medidas práticas.
Operação dos equipamentos
• Observar limite de resistencia de seus
componentes;
• Treinar o operador da maquina;
• O operador é o primeiro elemento com
responsabilidade na manutenção da
máquina;
• Observar manual para “aquecimento” da
máquina;
Operação
• Operador deve verificar nivel do
combustivel e tambem o nivel dos
lubrificantes nos diversos depósitos;
• O operador deve parar a máquina sempre
que observar os mostradores indicando
pressão muito naixas ou elevadas,
fugindo da faixa normal.
• Manter limpa a máquina.
Manutenção
• Definição: conjunto de processos
utilizados com a finalidade de obter dos
equipamentos condições que resultem na
produtividade máxima lucrando com o
“aumento” de sua vida útil.
Manutenção mecânica – causas
possíveis das falhas
• Projeto e especificações inadequados aos
requisitos do trabalho;
• Falhas de fabricação;
• Deficiência na manutenção;
• Operação inadequada devido a
sobrecarga;
• Desgaste natural das peças.
Manutenção
• Corretiva – corrige falhas detetadas que
prejudicam o funcionamento normal dos
equipamentos.
– A quebra de uma máquina pode deixar outros
equipamentos ociosos.
• Preventiva – Tem vantagens óbvias mas
por ser um programa de implantação
difícil, tem um custo elevado.
Manutenção preventiva
• Dificuldade em determinar itens críticos;
• Dificuldade em fixar idade crítica das
peças;
• Comumente as verificações são feitas a
cada 100h; 500 h; 1000h e 4000 horas.
Manutenção preditiva
• Objetiva detetar “ a priori” possiveis falhas
mecânicas;
– Exemplo: análise periódica do óleo
lubrificante do motor ou de outro sistema;
– Utilização do espectrofotômetro;
– Determinação da alcalinidade do óleo.
Defeitos comuns em motores
• Superaquecimento;
• Ruidos anormais;
• Fumaça em quantidades anormais (cor);
• Consumo excessivo;
• Pressão baixa do lubrificante;
• Partida difícil;
Sistema monitorados
• Pressão do óleo do motor;
• Pressão do oleo do trem de força;
• Temperatura do liquido de arrefecimento;
• Temperatura do oleo do sistema hidraulico
• Nivel de combustivel;
• Rpm;
• Indicador de marcha;
• Controles eletronicos de direção e transmissao.
Oficinas de manutenção
• Setor de motor a diesel;
• Setor de motor a gasolina;
• Sistema de alimentação;
• Transmissões;
• Sistemas hidráulicos;
• Esteiras;
• Sistemas elétricos; etc.
Almoxarifado e peças de reposição
• Estabelecer critérios para determinação
dos itens de maior consumo;
• Itens críticos para o funcionamento da
máquina;
• Buscar uniformizar equipe (mesmo
fabricante).
Causas do desgaste:
– Atrito entre componentes;
– Abrasão de materia estranha que penetra em
determinados componentes mecânicos;
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Lubrificantes
• Alem de reduzir os efeitos de corrosão,
atrito e abrasão tem como finalidade:
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e seus componentes;
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• Viscosidade
– É representada pela resistência interna
oferecida pelas moléculas do fluido ao
movimento relativo de suas diversas
camadas.
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escoamento a determinada temperatura.
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– Pode ser expressa em SSU – segundos
saybolt universal (ver outra unidade no SI)
Variação da viscosidade com
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Ponto de fulgor
• É a temperatura à qual um óleo
lubrificante aquecido desprende vapores
que se inflamam,se em contato coma
chama.
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óleo com produtos mais voláteis.
Outros ensaios
• Corrosão: Mede a ação corrosiva do
lubrificante.
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para neutralizar (pH = 7) uma grama de
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oxidação.
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Graxas lubrificantes
• Para componentes que não são contidos
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2ªapresentação workshop caio
 
Comunicacoes opticas I
Comunicacoes opticas IComunicacoes opticas I
Comunicacoes opticas I
 
Ftth access regulation
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Manual sap v40
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Manual sap v40
 

Manutenção de equipamentos

  • 2. Manutenção • Forma eficiente e simples de conseguir um “aumento” da vida útil. • Significa a adoção de uma série de medidas práticas.
  • 3. Operação dos equipamentos • Observar limite de resistencia de seus componentes; • Treinar o operador da maquina; • O operador é o primeiro elemento com responsabilidade na manutenção da máquina; • Observar manual para “aquecimento” da máquina;
  • 4. Operação • Operador deve verificar nivel do combustivel e tambem o nivel dos lubrificantes nos diversos depósitos; • O operador deve parar a máquina sempre que observar os mostradores indicando pressão muito naixas ou elevadas, fugindo da faixa normal. • Manter limpa a máquina.
  • 5. Manutenção • Definição: conjunto de processos utilizados com a finalidade de obter dos equipamentos condições que resultem na produtividade máxima lucrando com o “aumento” de sua vida útil.
  • 6. Manutenção mecânica – causas possíveis das falhas • Projeto e especificações inadequados aos requisitos do trabalho; • Falhas de fabricação; • Deficiência na manutenção; • Operação inadequada devido a sobrecarga; • Desgaste natural das peças.
  • 7. Manutenção • Corretiva – corrige falhas detetadas que prejudicam o funcionamento normal dos equipamentos. – A quebra de uma máquina pode deixar outros equipamentos ociosos. • Preventiva – Tem vantagens óbvias mas por ser um programa de implantação difícil, tem um custo elevado.
  • 8. Manutenção preventiva • Dificuldade em determinar itens críticos; • Dificuldade em fixar idade crítica das peças; • Comumente as verificações são feitas a cada 100h; 500 h; 1000h e 4000 horas.
  • 9. Manutenção preditiva • Objetiva detetar “ a priori” possiveis falhas mecânicas; – Exemplo: análise periódica do óleo lubrificante do motor ou de outro sistema; – Utilização do espectrofotômetro; – Determinação da alcalinidade do óleo.
  • 10. Defeitos comuns em motores • Superaquecimento; • Ruidos anormais; • Fumaça em quantidades anormais (cor); • Consumo excessivo; • Pressão baixa do lubrificante; • Partida difícil;
  • 11. Sistema monitorados • Pressão do óleo do motor; • Pressão do oleo do trem de força; • Temperatura do liquido de arrefecimento; • Temperatura do oleo do sistema hidraulico • Nivel de combustivel; • Rpm; • Indicador de marcha; • Controles eletronicos de direção e transmissao.
  • 12. Oficinas de manutenção • Setor de motor a diesel; • Setor de motor a gasolina; • Sistema de alimentação; • Transmissões; • Sistemas hidráulicos; • Esteiras; • Sistemas elétricos; etc.
  • 13. Almoxarifado e peças de reposição • Estabelecer critérios para determinação dos itens de maior consumo; • Itens críticos para o funcionamento da máquina; • Buscar uniformizar equipe (mesmo fabricante).
  • 14. Causas do desgaste: – Atrito entre componentes; – Abrasão de materia estranha que penetra em determinados componentes mecânicos; – Corrosão
  • 15. Lubrificantes • Alem de reduzir os efeitos de corrosão, atrito e abrasão tem como finalidade: – Redução da força para operação da máquina e seus componentes; – Dissipação de parte do calor gerado; – Auxilio na vedação das câmaras de combustão; – Remoção de substâncias abrasivas.
  • 16. Características dos lubrificantes • Viscosidade – É representada pela resistência interna oferecida pelas moléculas do fluido ao movimento relativo de suas diversas camadas. – É medida pela maior ou menor facilidade de escoamento a determinada temperatura. (viscosímetros). – Pode ser expressa em SSU – segundos saybolt universal (ver outra unidade no SI)
  • 17. Variação da viscosidade com temperatura
  • 18. Ponto de fulgor • É a temperatura à qual um óleo lubrificante aquecido desprende vapores que se inflamam,se em contato coma chama. • Destina-se a análise de contaminação do óleo com produtos mais voláteis.
  • 19. Outros ensaios • Corrosão: Mede a ação corrosiva do lubrificante. • Neutralização: é o peso em mg do KOH para neutralizar (pH = 7) uma grama de óleo. É a determinação do grau de oxidação atingido por um óleo usado. Indica a perda dos aditivos que inibem a oxidação. • Densidade; cor, resíduos, etc.
  • 20. Aditivos • Detergentes: ação consiste na limpeza das superfícies metálicas; • Dispersantes: substancias que mantem em suspensao sedimentos e impurezas. • Inibidores de oxidação: impedem a ocorrencia de modificações químicas; • Inibidores de corrosão: diminuem ação de substancias corrosivas. • Inibidores de ferrugem: previnem, a ação da umidade. • Redutores do desgaste: aumentam a resistencia do óleo à ação de pressões elevadas. • Redutores de congelamento: reduz ponto de congelamento.
  • 21. Classificação dos óleos • CF-2 – oleo monograu para uso em motores diesel 2 tempos; • CF-4 – óleo multigrau para motores 4 tempos injeção direta; • CG-4 - óleo multigrau para motores 4 tempos com menos de 0,5% de enxofre; • CH-4 -óleo multigrau para motores 4 tempos; • CI-4 - óleo multigrau para motores 4 tempos com recirculação de gases queimados;
  • 23. Classificação S.A.E. Óleos paa "carter" SAE J300 Janeiro 2001 Grau de Viscosid ade SAE Viscosidades a Baixas Temperaturas Viscosidade a Altas Temperaturas Viscosidade Máximab (cP*) Viscosidade Máximac (cP*) Viscosidade d (cSt* a 100o C) Viscosidade e (cP a 150oC)Mínimo Máximo 0W 6.200 até -35o C 60.000 até - 40oC 3,8 - 5W 6.600 até -30o C 60.000 até - 35o C 3,8 - 10W 7.000 até -25o C 60.000 até - 30o C 4,1 - 15W 7.000 até -20o C 60.000 até - 25o C 5,6 - 20W 9.500 até -15o C 60.000 até - 20o C 5,6 - 25W 13.000 até -10oC 60.000 até - 15oC 9,3 - 20 - - 5,6 < 9,3 2,6 30 - - 9,3 < 12,5 2,9 40 - - 12,5 < 16,3 2,9f 40 - - 12,5 < 16,3 3,7g 50 - - 16,3 < 21,9 3,7 60 21,9 < 26,1 3,7
  • 24. Graxas lubrificantes • Para componentes que não são contidos em carcaças. • Lubrificante encorpado com bastante adesão às partes metálicas.
  • 25. Graxas Expessante Temperatura Máxima de Uso Prolongado Resistência à Água Aplicações Típicas Cálcio 80o C Alta Resistência (repele) Mancais sujeitos a umidade Sódio 120o C Fraca (emulsiona) Equipamentos industriais antigos com lubrificação frequente Alumínio 80o C Boa Resistência Mancais de baixa rotação, aplicações com umidade. Uso decrescente Lítio 140o C Boa Resistência Aplicações automotivas e industriais
  • 26. Graxas Aplicação Classificação NLGI Tipo de Serviço Produto típico Chassis LA Serviço pouco severo e relubrificação frequente, com ponto de gota mínimo de 80o C Sabão de cálcio OU Sabão de lítio Chassis LB Serviço com altas cargas de choque, grande exposição à água e relubrificação não frequente, com ponto de gota mínimo de 150o C Sabão de lítio (com aditivação EP) Cubos de rodas GA Serviço normal, com ponto de gota mínimo de 80o C Sabão de lítio (do tipo aplicações múltiplas) Cubos de rodas GB Serviço severo, com ponto de gota mínimo de 175o C Sabão de lítio (do tipo múltiplas aplicações) OU Sabão de lítio (com aditivação EP) Cubos de rodas GC Serviço muito severo, em altas temperaturas ou em condições do tipo pára-e-anda, com ponto de gota 220o C Complexo de lítio (com aditivação EP)
  • 27. Propriedades das graxas • Ponto de gota: temperatura à qual passa do estado pastoso para o estado líquido; • Consistência: mede a dureza da graxa através da penetração de um amostrador padrão.
  • 28. Lubrificação de equipamentos • Adotar tipo de óleo recomendado para os varios componentes da máquina; • Observar períodos de verificação e troca de óleo; • Óleos de qualidade superior mantém os resíduos e impurezas em suspensão de modo a contaminar o lubrificante; • Se possível, uniformizar o tipo de óleo adotado;
  • 29. Lubrificação • Cuidados com limpeza no sistema de purificação de ar são fundamentais; • Evitar mistura de óleos de procedência diversa. Pois esses óleos podem ter aditivos com incompatibilizem seu uso simultâneo. • Substituir sistema de limpeza de óleo no prazo indicado pelo fabricante. (Filtro de óleo) • Elaborar plano de manutenção de acordo com manual do equipamento.