2. Napoleão Bonaparte em 1806 dominava toda a
Europa menos a Inglaterra. Por não conseguir
obrigar Inglaterra pela força, tentou
derrotá-la por via económica.
Para isso, em 1806, estabeleceu o Bloqueio
Continental que consistia em obrigar todos os
povos europeus a fechar os seu portos aos
barcos ingleses.
3.
4. Portugal, velho aliado da Inglaterra, não
obedeceu a Napoleão. Por essa razão Portugal
foi invadido três vezes (entre 1807 a 1811)
pelos exércitos franceses.
Devido á ausência da família real que tinha
fugido para o Brasil em 1807 e à ocupação do
país por tropas estrangeiras, a Inglaterra
enviou tropas que, em 1811, expulsaram os
franceses de Portugal.
5. Em consequência das invasões francesas, Portugal
ficou com uma grave crise económica.
Com efeito, os exércitos trouxeram morte e
destruição como roubos e saques.
Em 1808, os portos do Brasil foram abertos ao
comércio internacional, o que afetou os
interesses da burguesia.
Os militares portugueses sentiram se humilhados
pela presença dos ingleses na chefia do Exército.
E a corte do Brasil continuava a desgostar os
portugueses.
6. Pelo descontentamento da burguesia, dos
militares e da população em geral, no dia
24 de Agosto de 1820, deu se no Porto
uma Revolução liberal preparada pelo
Sinédrio (associação secreta, criada no porto
por um grupo de militares, comerciantes e
homens de leis, adeptos das ideias liberais.
Os dirigentes tinham como objetivo manter
contactos políticos com os stores
revolucionários da Espanha).
7.
8. Em 1822, foi aprovada uma
Constituição que
estabeleceu a separação
dos poderes, consagrou as
liberdades fundamentais e
implantou a Monarquia
Constitucional.
9. Brasil conheceu um notável
desenvolvimento com o
estabelecimento da corte portuguesa
no Rio de Janeiro.
Em 1821, o rei D. João VI regressou a
Portugal e no Brasil ficou o seu filho D.
Pedro como dirigente.
10. As cortes liberais portuguesas retiraram
privilégios concedidos pela Coroa ao Brasil
e ordenaram o regresso de D. Pedro a
Portugal.
Este, em 1822, ao ter conhecimento desta
exigência, proclamou, nas margens do rio
Ipiranga, a independência do
brasil, tornando-se, então, imperador do
nosso país.
Contudo, só em 1825 Portugal reconheceu
a independência da sua antiga colónia.
11. O rei D. João VI regressou a Portugal e jurou
a Constituição de 1822.
Alguns Portugueses não aceitaram o novo
regime e começaram a conspirar. No
centro da Conspiração estava a rainha D.
Carlota Joaquina e o filho D. Miguel.
D. Miguel procurou através de dois golpes
militares pôr termo ao regime liberal, mas
foi mal sucedido e teve de sair de Portugal
13. Em 1826 D. João VI morreu, e surgiram
problemas da sucessão. D. Pedro, o filho mais
velho, era imperador do Brasil, e D. Miguel
era adepto do absolutismo. Encontrou-
se, então, uma solução de compromisso.
D. Pedro que abdicava do trono de Portugal a
favor da sua filha D. Maria de Glória e dotava
o país de uma carta Constitucional, aceitou as
condições e regressou a Portugal em 1828.
Depois de assumida a dirigência, D. Miguel
rejeitou a carta Constitucional e, após se ter
tronado rei absoluto, lançou uma violenta
perseguição aos liberais.
14.
15. Em 1831, D. Pedro abdicou do trono
brasileiro e rumou à Europa, indo
instalar-se com exilados liberais na ilha
terceira.
Em 1832, desembarcou com as suas
tropas, que ficou na cidade do Porto.
Esta sofreu um doloroso cerco pelas
forças miguelistas.