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Revolução Francesa
• Revolução burguesa e capitalista.
• Antecedentes/causas:
   – Maior população da Europa Ocidental (25 milhões).
   – 80% rural.
   – Absolutismo parasitário
      Luís XVI
      Festas, banquetes,
      pensões, guerras inúteis,
      tratados desvantajosos.
– Restrições mercantilistas: taxações, proibições, monopólios.
– Sociedade estamental (extrema desigualdade):
                                                    Terras,
                     1º ESTADO: CLERO               cargos
       1%
                                                    prestígio,
                     2º ESTADO: NOBREZA             privilégios, e
       2%
                                                    isenção fiscal
                         3º ESTADO: BURGUESIA +
      97%                CAMPONESES + SANS
                         CULOTES (sem culotes: traje da
                         nobreza): obrigações e impostos.
– Crise econômica: concorrência inglesa, excesso de gastos, altos
     impostos, inundações, secas...
   – Difusão de ideais iluministas.
   – Revolta dos Notáveis (1787): nobres inconformados com
     proposta de cobrança de impostos, exigem convocação dos
     Estados Gerais.

• Os Estados Gerais (1789):
   – Reunião (consultiva) de membros dos 3 Estados.
   – Objetivo básico: tributação.
   – Divergência de votação (por deputado ou por Estado)
– 3º Estado separa-se e
  autoproclama-se em
  Assembléia Nacional
  Constituinte.
– Abolição do Exército Real e
  Criação da Guarda Nacional
  (milícia burguesa) para resistir
  ao rei.
– 14/07/1789: QUEDA DA
  BASTILHA (início oficial da
  Revolução Francesa)
– O lema dos revolucionários era "
  Liberdade, Igualdade e
  Fraternidade ", pois ele resumia
  muito bem os desejos do terceiro
  estado francês.
•   A Assembléia Nacional (1789 – 1792):
     – Grande Medo (agosto): camponeses rebelam-se contra autoridade dos
       senhores feudais, queimam documentos de servidão, exigem distribuição de
       terras entre os que nelas trabalham.
     – Abolição de privilégios feudais.
     – DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E DO
       CIDADÃO – igualdade jurídica, direito à propriedade e resistência à
       opressão.
          Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais
           aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
     – Constituição civil do clero (1790): transformava os membros do clero em
       funcionários do Estado.
          Igreja subordinada ao Estado.
– 1ª Constituição francesa (1791): monarquia constitucional (Parlamentar),
  divisão de poderes, voto censitário, manutenção da escravidão nas
  colônias.
– Proibição de greves e associações de trabalhadores.
– Divisões entre os parlamentares:
    GIRONDINOS – alta burguesia, conservadores, sentados na direita
      do parlamento e Feuillants – burguesia financeira (409 deputados).
    JACOBINOS – pequena e média burguesia, apoiados por sans-
      culotes, favoráveis a mudanças mais radicais, sentados na esquerda
      do parlamento. Apelidados de “montanheses” e os Cordeliers –
      camadas populares (136 dep.).
    = Assembléia favorecia os ganhos de capital da alta burguesia e
      excluía as massas populares.
– Nobres começam a abandonar a França (emigrados).
– França é invadida por países absolutistas (Áustria e Prússia) na
  tentativa de restaurar o Absolutismo real.
– Exército popular (COMUNA INSURRECIONAL DE PARIS),
  liderado por jacobinos, é formado para conter inimigos.
– Rei = traidor
    Monarquia é abolida
    20/09/1792 foi proclamada a República da França.
•   A Convenção Nacional (1792 – 1795):                   MARAT
     – Girondinos        X        Jacobinos
     – Set/1792 – Jun/1793: Girondinos no poder (queriam evitar uma participação
       maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política).
          Jan/1793 – Luís XVI é guilhotinado: Durante o processo revolucionário, grande
           parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava
           fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa
           Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793 .
          1ª coligação contra a FRA (AUS + PRUS + ESP + HOL + ING).
          Crise econômica gerada pela política econômica liberal girondina.
         Assassinato de Jean Paul Marat, líder revolucionário.
          Revolta de camponeses liderada por ROBESPIERRE e Saint-Just
           derrubando os Girondinos do poder.
– Jun/1793 – Jul/1794: Jacobinos no poder.
     Radicalismo.
     1793: Elabora-se uma nova Constituição (democrática) – sufrágio universal,
      fim da escravidão nas colônias, direito a insurreição, alimento e trabalho para
      todos os cidadãos.
     Lei do Preço Máximo.
     Ensino público e gratuito.
     Confisco e venda (a preços populares) de bens da Igreja e nobreza.
     Ameaça externa e interna da nobreza contra-revolucionária.
     Comitê de Salvação Pública (administração e defesa externa sob a liderança
      de Napoleão Bonaparte).
     Comitê de Salvação Nacional (segurança interna). Estas, recebem ordens dos líderes
       para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros
       franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização
       política são as marcas desta época.
     Suspensão da Constituição e dos direitos constitucionais.
    Tribunais Revolucionários (julgamento de opositores - guilhotina).
     Calendário Revolucionário.
Fim da supremacia católica.
   Divergências entre jacobinos.
     Danton X Robespierre
   Terror: abuso da guilhotina.
   Desgaste do governo.                          ROBESPIERRE
    Golpe do 9 Termidor (Reação Termidoriana):
     Robespierre é guilhotinado e Girondinos
     retomam o poder.
* Convenção Termidoriana (1794 – 1795):
– Anulação das leis dos jacobinos.
– Perseguições a populares (Terror Branco).

                                                    DANTON
• O Diretório (1795 – 1799):
   – 1795: Nova Constituição – 5 diretores (poder executivo), voto
     censitário.
   – 1795 e 1796 – golpes monarquistas em Paris e de
     remanescentes jacobinos liderados por Graco Babeuf
     (esmagados pelo exército de Napoleão – que outrora
     simpatizava pelos jacobinos)
   – Importantes vitórias de Napoleão no campo externo
     consolidam seu prestígio junto ao Diretório


                                                        GRACO BABEUF
– Segunda Coligação contra a França (PRUS
  + ESP + HOL + ITA) – derrotadas por
  Napoleão.
– Crise econômica, corrupção,
  impopularidade do Diretório.
– Napoleão Bonaparte destaca-se
– Ameaça de novo Golpe Jacobino e
  insurreição popular.
– Golpe do 18 Brumário (1799): Napoleão
  Bonaparte toma o poder com o
  consentimento da alta burguesia (ditadura e
  imperialismo).
                                            NAPOLEÃO BONAPARTE
    Fim do período revolucionário.
• Importância do movimento:
   – Fim do Antigo Regime.
   – Ascensão da burguesia.
   – Desenvolvimento do capitalismo.
Era Napoleônica
1 - O CONSULADO (1799 – 1804):
• Pacificação interna e externa.
• Acordos de paz com países vizinhos.
• Acordo com a Igreja – catolicismo oficial.
• Acordo com a nobreza – anistia.
    – Retorno de famílias nobres emigradas SEM devolução de
      terras perdidas durante a Revolução Francesa.
• Recuperação econômica:
    – Criação do Banco da França (1800).
    – Nova moeda: Franco.
    – Financiamentos industriais e agrícolas.
– Prêmios para invenções.
•   Centralização administrativa:
     – Napoleão = 1º Cônsul, responsável pelo Poder Executivo por
       10 anos (Constituição de 1802).
     – Escolha de ministros.
     – Código Civil Napoleônico (1804): igualdade jurídica, direito à
       propriedade, proibição de greves e sindicatos, escravidão nas
       colônias.
•   Conquistas burguesas asseguradas.
•   Controle do ensino.
•   Transformado em Cônsul Vitalício e a seguir em Imperador,
    ambos em 1804, através de plebiscitos.
A COROAÇÃO DE NAPOLEÃO:
2 - O IMPÉRIO (1804 – 1815):
• Atritos permanentes com inimigos vizinhos.
    – ING – concorrência comercial.
    – Demais países – monarquias absolutistas temerosas com ideais
      liberais.
• Derrotado pela ING na batalha de TRAFALGAR (1805).
• BLOQUEIO CONTINENTAL (1806):
   – Napoleão proíbe os países da Europa de manter relações
     comerciais com a Inglaterra.
   – Objetivo: vencer a Inglaterra através do esgotamento de sua
     economia.
   – Fracasso.
      Contrabando.
      ING reforça comércio com outras áreas ( principalmente
        América).
A EUROPA NAPOLEÔNICA:
– Fuga da família real portuguesa para o Brasil (1808).
   – Carência de produtos manufaturados na Europa.
   – Exploração de populações dominadas.
   – Resistência a Napoleão.
   – Lenta decadência.
• Deposição de monarquias absolutistas na Europa.
• 1812 – Campanha da
  Rússia.
   – Grande derrota de
     Napoleão.
   – “terra arrasada”.


• 1814 – Sexta Coligação
  (RUS + ING + AUS + PRUS)
  vence Napoleão.
   – Exílio em Elba.
• Retorno – Governo dos
  Cem Dias (1815).
• 1815 – WATERLOO –
  derrota final de Napoleão.
   – Preso na Ilha de Santa
     Helena.
   – Morre em 1821.
3 - O CONGRESSO DE VIENA (1815):
• Reunião de potências européias após a queda de Napoleão.
• Principais países: AUS – RUS – PRUS – ING (vencedores).
• Objetivo principal: restauração do Antigo Regime.
• Princípios básicos:
    – LEGITIMIDADE – retorno de velhas dinastias absolutistas
      ao poder.
    – EQUILÍBRIO EUROPEU – divisão territorial no continente
      e no restante do mundo.
    – Maiores beneficiados: líderes.
• FRA: fronteiras anteriores à Revolução Francesa.
A EUROPA DO CONGRESSO DE VIENA:
• Criação da SANTA ALIANÇA:
   – Exército conservador, criado por sugestão do czar Alexandre I
     (RUS).
   – AUS – RUS – PRUS.
   – Combate ao liberalismo e ao nacionalismo.
   – Manutenção das decisões do Congresso de Viena.
   – Contra os movimentos de independência na América Latina.

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Revolução Francesa: da queda da Bastilha a Napoleão

  • 2. • Revolução burguesa e capitalista. • Antecedentes/causas: – Maior população da Europa Ocidental (25 milhões). – 80% rural. – Absolutismo parasitário Luís XVI Festas, banquetes, pensões, guerras inúteis, tratados desvantajosos.
  • 3. – Restrições mercantilistas: taxações, proibições, monopólios. – Sociedade estamental (extrema desigualdade): Terras, 1º ESTADO: CLERO cargos 1% prestígio, 2º ESTADO: NOBREZA privilégios, e 2% isenção fiscal 3º ESTADO: BURGUESIA + 97% CAMPONESES + SANS CULOTES (sem culotes: traje da nobreza): obrigações e impostos.
  • 4. – Crise econômica: concorrência inglesa, excesso de gastos, altos impostos, inundações, secas... – Difusão de ideais iluministas. – Revolta dos Notáveis (1787): nobres inconformados com proposta de cobrança de impostos, exigem convocação dos Estados Gerais. • Os Estados Gerais (1789): – Reunião (consultiva) de membros dos 3 Estados. – Objetivo básico: tributação. – Divergência de votação (por deputado ou por Estado)
  • 5. – 3º Estado separa-se e autoproclama-se em Assembléia Nacional Constituinte. – Abolição do Exército Real e Criação da Guarda Nacional (milícia burguesa) para resistir ao rei. – 14/07/1789: QUEDA DA BASTILHA (início oficial da Revolução Francesa) – O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
  • 6. A Assembléia Nacional (1789 – 1792): – Grande Medo (agosto): camponeses rebelam-se contra autoridade dos senhores feudais, queimam documentos de servidão, exigem distribuição de terras entre os que nelas trabalham. – Abolição de privilégios feudais. – DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO – igualdade jurídica, direito à propriedade e resistência à opressão.  Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo. – Constituição civil do clero (1790): transformava os membros do clero em funcionários do Estado.  Igreja subordinada ao Estado.
  • 7. – 1ª Constituição francesa (1791): monarquia constitucional (Parlamentar), divisão de poderes, voto censitário, manutenção da escravidão nas colônias. – Proibição de greves e associações de trabalhadores. – Divisões entre os parlamentares: GIRONDINOS – alta burguesia, conservadores, sentados na direita do parlamento e Feuillants – burguesia financeira (409 deputados). JACOBINOS – pequena e média burguesia, apoiados por sans- culotes, favoráveis a mudanças mais radicais, sentados na esquerda do parlamento. Apelidados de “montanheses” e os Cordeliers – camadas populares (136 dep.). = Assembléia favorecia os ganhos de capital da alta burguesia e excluía as massas populares.
  • 8. – Nobres começam a abandonar a França (emigrados). – França é invadida por países absolutistas (Áustria e Prússia) na tentativa de restaurar o Absolutismo real. – Exército popular (COMUNA INSURRECIONAL DE PARIS), liderado por jacobinos, é formado para conter inimigos. – Rei = traidor Monarquia é abolida 20/09/1792 foi proclamada a República da França.
  • 9. A Convenção Nacional (1792 – 1795): MARAT – Girondinos X Jacobinos – Set/1792 – Jun/1793: Girondinos no poder (queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política).  Jan/1793 – Luís XVI é guilhotinado: Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793 .  1ª coligação contra a FRA (AUS + PRUS + ESP + HOL + ING).  Crise econômica gerada pela política econômica liberal girondina. Assassinato de Jean Paul Marat, líder revolucionário.  Revolta de camponeses liderada por ROBESPIERRE e Saint-Just derrubando os Girondinos do poder.
  • 10. – Jun/1793 – Jul/1794: Jacobinos no poder.  Radicalismo.  1793: Elabora-se uma nova Constituição (democrática) – sufrágio universal, fim da escravidão nas colônias, direito a insurreição, alimento e trabalho para todos os cidadãos.  Lei do Preço Máximo.  Ensino público e gratuito.  Confisco e venda (a preços populares) de bens da Igreja e nobreza.  Ameaça externa e interna da nobreza contra-revolucionária.  Comitê de Salvação Pública (administração e defesa externa sob a liderança de Napoleão Bonaparte).  Comitê de Salvação Nacional (segurança interna). Estas, recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.  Suspensão da Constituição e dos direitos constitucionais. Tribunais Revolucionários (julgamento de opositores - guilhotina).  Calendário Revolucionário.
  • 11.
  • 12. Fim da supremacia católica. Divergências entre jacobinos. Danton X Robespierre Terror: abuso da guilhotina. Desgaste do governo. ROBESPIERRE  Golpe do 9 Termidor (Reação Termidoriana): Robespierre é guilhotinado e Girondinos retomam o poder. * Convenção Termidoriana (1794 – 1795): – Anulação das leis dos jacobinos. – Perseguições a populares (Terror Branco). DANTON
  • 13. • O Diretório (1795 – 1799): – 1795: Nova Constituição – 5 diretores (poder executivo), voto censitário. – 1795 e 1796 – golpes monarquistas em Paris e de remanescentes jacobinos liderados por Graco Babeuf (esmagados pelo exército de Napoleão – que outrora simpatizava pelos jacobinos) – Importantes vitórias de Napoleão no campo externo consolidam seu prestígio junto ao Diretório GRACO BABEUF
  • 14. – Segunda Coligação contra a França (PRUS + ESP + HOL + ITA) – derrotadas por Napoleão. – Crise econômica, corrupção, impopularidade do Diretório. – Napoleão Bonaparte destaca-se – Ameaça de novo Golpe Jacobino e insurreição popular. – Golpe do 18 Brumário (1799): Napoleão Bonaparte toma o poder com o consentimento da alta burguesia (ditadura e imperialismo). NAPOLEÃO BONAPARTE Fim do período revolucionário.
  • 15. • Importância do movimento: – Fim do Antigo Regime. – Ascensão da burguesia. – Desenvolvimento do capitalismo.
  • 17. 1 - O CONSULADO (1799 – 1804): • Pacificação interna e externa. • Acordos de paz com países vizinhos. • Acordo com a Igreja – catolicismo oficial. • Acordo com a nobreza – anistia. – Retorno de famílias nobres emigradas SEM devolução de terras perdidas durante a Revolução Francesa. • Recuperação econômica: – Criação do Banco da França (1800). – Nova moeda: Franco. – Financiamentos industriais e agrícolas.
  • 18. – Prêmios para invenções. • Centralização administrativa: – Napoleão = 1º Cônsul, responsável pelo Poder Executivo por 10 anos (Constituição de 1802). – Escolha de ministros. – Código Civil Napoleônico (1804): igualdade jurídica, direito à propriedade, proibição de greves e sindicatos, escravidão nas colônias. • Conquistas burguesas asseguradas. • Controle do ensino. • Transformado em Cônsul Vitalício e a seguir em Imperador, ambos em 1804, através de plebiscitos.
  • 19. A COROAÇÃO DE NAPOLEÃO:
  • 20. 2 - O IMPÉRIO (1804 – 1815): • Atritos permanentes com inimigos vizinhos. – ING – concorrência comercial. – Demais países – monarquias absolutistas temerosas com ideais liberais. • Derrotado pela ING na batalha de TRAFALGAR (1805).
  • 21. • BLOQUEIO CONTINENTAL (1806): – Napoleão proíbe os países da Europa de manter relações comerciais com a Inglaterra. – Objetivo: vencer a Inglaterra através do esgotamento de sua economia. – Fracasso. Contrabando. ING reforça comércio com outras áreas ( principalmente América).
  • 23. – Fuga da família real portuguesa para o Brasil (1808). – Carência de produtos manufaturados na Europa. – Exploração de populações dominadas. – Resistência a Napoleão. – Lenta decadência. • Deposição de monarquias absolutistas na Europa.
  • 24. • 1812 – Campanha da Rússia. – Grande derrota de Napoleão. – “terra arrasada”. • 1814 – Sexta Coligação (RUS + ING + AUS + PRUS) vence Napoleão. – Exílio em Elba.
  • 25. • Retorno – Governo dos Cem Dias (1815). • 1815 – WATERLOO – derrota final de Napoleão. – Preso na Ilha de Santa Helena. – Morre em 1821.
  • 26. 3 - O CONGRESSO DE VIENA (1815): • Reunião de potências européias após a queda de Napoleão. • Principais países: AUS – RUS – PRUS – ING (vencedores). • Objetivo principal: restauração do Antigo Regime. • Princípios básicos: – LEGITIMIDADE – retorno de velhas dinastias absolutistas ao poder. – EQUILÍBRIO EUROPEU – divisão territorial no continente e no restante do mundo. – Maiores beneficiados: líderes. • FRA: fronteiras anteriores à Revolução Francesa.
  • 27. A EUROPA DO CONGRESSO DE VIENA:
  • 28. • Criação da SANTA ALIANÇA: – Exército conservador, criado por sugestão do czar Alexandre I (RUS). – AUS – RUS – PRUS. – Combate ao liberalismo e ao nacionalismo. – Manutenção das decisões do Congresso de Viena. – Contra os movimentos de independência na América Latina.