O documento resume o Sermão do Monte de Jesus, destacando que foi dirigido aos Seus discípulos regenerados pelo Espírito Santo. Ele apresenta os padrões elevados do Reino de Deus, incluindo a humildade, arrependimento, mansidão, fome por justiça, misericórdia e influência transformadora no mundo. Cristo é o nosso exemplo para obedecer a Deus.
1. Resumão do Sermão do Monte - EBD JOVENS IBRJA
--- 05.02.2012 ---
1) O público-alvo: Jesus dirigiu suas palavras aos discípulos no contexto de Mateus 5-7: "aproximaram-
se os seus discípulos e Ele passou a ensiná-los." Os ensinos de Jesus neste Sermão são direcionados
aos homens e mulheres regenerados pelo poder do Espírito Santo. O homem natural não tem
condições de cumprir os requisitos do Sermão do Monte pelo simples fato de não ter sido capacitado
espiritualmente para isto.
2) O crente e o incrédulo pertencem a dois reinos inteiramente diferentes: O crente é chamado por
Deus para um viver distinto e as marcas do caráter espiritual apresentadas no Sermão do Monte
comprovam este fato. Estamos no mundo, mas não pertencemos a ele. Jesus apresenta o padrão
elevado que Deus requer para os súditos do seu Reino.
3) Os humildes de espírito: É a característica fundamental de todo crente. A primeira bem-aventurança
nos ensina que não há espaço no reino de Deus para o orgulho entranhado no coração e nas atitudes.
A pobreza de espírito relaciona-se com o reconhecimento de nossa miséria diante da majestade de
Deus (Is. 57:15).
4) Os que choram: É o choro que nasce quando alguém percebe sua triste condição de pecador e clama
pela misericórdia divina. Não se trata de vitimismo ou choro egoísta por não conseguir o que deseja.
Esta bem-aventurança traz a promessa do consolo divino, pois a restauração da comunhão com Deus
é restabelecida quando existe verdadeiro arrependimento por nossos pecados.
5) Os mansos: Mansidão na vida de um servo de Deus está relacionada com a confiança na justiça
divina diante das injustiças sofridas. Os mansos desistem de fazer justiça com as próprias mãos
porque seus corações estão tranquilos, seguros e firmados no poder de Deus. O homem
verdadeiramente manso encontra sua satisfação em obedecer a Cristo mesmo considerando que
enfrentará angústia e sofrimento por isso.
6) Fome e sede de justiça: O nosso apetite espiritual descreve os mais profundos anseios de nossa
alma. Jesus Cristo nos ensina que devemos ansiar profundamente obedecer aos ensinos e instruções
da santa e justa Palavra de Deus. Ter fome e sede de justiça é mortificar diariamente o “eu” com suas
requisições pecaminosas, para que a vontade de Deus seja o nosso alimento precioso.
7) Os misericordiosos: Não podemos ser retentores de misericórdia para com os outros, porque muita
graça e misericórdia foram derramadas sobre nós. E quanto mais exercermos misericórdia, mais
seremos agraciados com ela. Neste mundo marcado pela indiferença e arrogância, os súditos do reino
de Deus precisam exercer misericórdia com liberalidade.
8) Os limpos de coração: A comunhão com Deus é o anelo de todo verdadeiro crente, mas isto só é
possível por causa do sangue remidor e purificador de Cristo Jesus. Diariamente precisamos sondar os
nossos corações mediante arrependimento, confissão e abandono de pecados.
9) Os pacificadores: A Bíblia nos ensina que somos embaixadores do reino de Cristo e mensageiros da
paz. Cabe a nós, como súditos fiéis, levar a mensagem de paz (o evangelho) e viver de modo digno
deste chamado glorioso. Os conflitos entre as pessoas existem porque há um conflito muito maior entre
o homem e Deus.
10) Perseguidos por causa da justiça: Sofrer pelo nome de Cristo deve ser visto como um supremo
privilégio por todos os discípulos. Quando padecemos por obediência é sinal de conformidade com o
caráter de Cristo (Fl. 1:29). Há galardões eternos prometidos a todos aqueles que trilham o caminho da
cruz, que exige renúncia do “eu” e dependência constante da graça de Deus.
11) Sal da terra e luz do mundo: A influência exercida pelo discípulo deve ser marcante. Assim como o
sal e a luz, precisamos ser elementos transformadores. Alguém que aplica as bem-aventuranças em
seu cotidiano será um farol em meio às trevas, transmitindo graça neste mundo corrompido pelo
pecado (Fl. 2:15).
12) Cristo é o nosso referencial: Jesus mostrou com a sua própria vida como devemos obedecer a Deus.
Seu ministério entre os discípulos teve como fundamento a obediência aos mandamentos divinos, e
como discípulos de Cristo, também precisamos imitar os Seus passos. Na corrida cristã, somos
chamados a olhar firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé (Hb. 12:1-2), contando com os
recursos que nos foram disponibilizados graciosamente (2 Pe. 1: 3-11).