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FACULDADES IESGO
DIREÇÃO ACADÊMICA
COORDENAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO/ENFERMAGEM
Curso: Administração/Enfermagem – 2° semestre.
Disciplina: Metodologia Científica.
Professor: Estevão Ribeiro.
Resenhista:
Resenha 1: Sorôco, sua mãe, sua filha.
Bibliografia:
ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias: Sorôco, sua mãe, sua filha. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2001. pgs 62-66.
Biografia do autor:
Introdução
Trata-se de um conto, formado por quatro páginas de bom nível literário. Ao escrevê-lo,
Guimarães Rosa teve por objetivo apresentar a solidariedade sertaneja para um mundo
individualista, tendo por base o drama de Sorôco, sua mãe, sua filha.
Para o alcance de tal objetivo, Rosa desenvolveu alguns argumentos. A história ocorre
no sertão e o povo daquele lugar sabia que Sorôco levava duas mulheres para distante,
para sempre, sendo elas sua mãe e sua filha. Elas eram loucas e Sorôco tentou ter as
duas ao lado, porém isso não aconteceu, tendo então que interná-las em Barbacena.
Sabendo da sua dor, houve um ato de solidariedade das pessoas daquela comunidade,
elas foram esperar Sorôco, sua mãe, sua filha, apesar do muito sol.
Somado à solidariedade, o povo o respeitava muito, pois mesmo sendo hilária a forma
como Sorôco, sua mãe e sua filha estavam, as pessoas não o menosprezaram ou riram,
"- para não parecer pouco caso” (64).
Mas Rosa insiste no tema da solidariedade, apesar de não citá-la diretamente. Encerra
este curto conto com o belo trecho: "Todos caminhando, com ele, Sorôco, e canta que
cantando, atrás dele, os mais de detrás quase corriam, ninguém deixasse de cantar. [...]
A gente, com ele, ia até aonde que ia aquela cantiga.” (66)
Comentário crítico:
Rosa alcançou plenamente seu objetivo, pois não fica dúvida de que o sertanejo é
solidário, quando na conclusão do conto, toda a comunidade canta com Sorôco a mesma
música que sua mãe e filha cantavam.
Inclusive, há uma aplicação possível daquilo que Rosa nos apresente no conto. Em
administração, por exemplo, Spagnol e Ferraz (2002) criticam a Administração Clássica
ao afirmarem que
O estilo de gerência em enfermagem pautado nos moldes da administração
tradicional tem conduzido o conjunto de tragalhadores da enfermagem a
experimentar uma solidariedade mecânica resultante da forte pressão social
dos poderes instituídos hierarquicamente [...] (SPAGNOL, FERRAZ, 2002,
pg. 17).
Desta forma, recomendamos a leitura de Sorôco, sua mãe, sua filha.
Referências bibliográficas:
SPAGNOL, Carla Aparecida e FERRAZ, Clarice Aparecida. Tendências e Perspectivas da
Adminnistração em Enfermagem: um estudo na Santa Casa de Belo Horizonte, MG.
Ribeirão Preto: Revista Latino Americana de Enfermagem, 2002. Pgs 15-20.

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  • 1. FACULDADES IESGO DIREÇÃO ACADÊMICA COORDENAÇÃO ADMINISTRAÇÃO/ENFERMAGEM Curso: Administração/Enfermagem – 2° semestre. Disciplina: Metodologia Científica. Professor: Estevão Ribeiro. Resenhista: Resenha 1: Sorôco, sua mãe, sua filha. Bibliografia: ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias: Sorôco, sua mãe, sua filha. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. pgs 62-66. Biografia do autor: Introdução Trata-se de um conto, formado por quatro páginas de bom nível literário. Ao escrevê-lo, Guimarães Rosa teve por objetivo apresentar a solidariedade sertaneja para um mundo individualista, tendo por base o drama de Sorôco, sua mãe, sua filha. Para o alcance de tal objetivo, Rosa desenvolveu alguns argumentos. A história ocorre no sertão e o povo daquele lugar sabia que Sorôco levava duas mulheres para distante, para sempre, sendo elas sua mãe e sua filha. Elas eram loucas e Sorôco tentou ter as duas ao lado, porém isso não aconteceu, tendo então que interná-las em Barbacena. Sabendo da sua dor, houve um ato de solidariedade das pessoas daquela comunidade, elas foram esperar Sorôco, sua mãe, sua filha, apesar do muito sol. Somado à solidariedade, o povo o respeitava muito, pois mesmo sendo hilária a forma como Sorôco, sua mãe e sua filha estavam, as pessoas não o menosprezaram ou riram, "- para não parecer pouco caso” (64). Mas Rosa insiste no tema da solidariedade, apesar de não citá-la diretamente. Encerra este curto conto com o belo trecho: "Todos caminhando, com ele, Sorôco, e canta que cantando, atrás dele, os mais de detrás quase corriam, ninguém deixasse de cantar. [...] A gente, com ele, ia até aonde que ia aquela cantiga.” (66) Comentário crítico: Rosa alcançou plenamente seu objetivo, pois não fica dúvida de que o sertanejo é solidário, quando na conclusão do conto, toda a comunidade canta com Sorôco a mesma música que sua mãe e filha cantavam.
  • 2. Inclusive, há uma aplicação possível daquilo que Rosa nos apresente no conto. Em administração, por exemplo, Spagnol e Ferraz (2002) criticam a Administração Clássica ao afirmarem que O estilo de gerência em enfermagem pautado nos moldes da administração tradicional tem conduzido o conjunto de tragalhadores da enfermagem a experimentar uma solidariedade mecânica resultante da forte pressão social dos poderes instituídos hierarquicamente [...] (SPAGNOL, FERRAZ, 2002, pg. 17). Desta forma, recomendamos a leitura de Sorôco, sua mãe, sua filha. Referências bibliográficas: SPAGNOL, Carla Aparecida e FERRAZ, Clarice Aparecida. Tendências e Perspectivas da Adminnistração em Enfermagem: um estudo na Santa Casa de Belo Horizonte, MG. Ribeirão Preto: Revista Latino Americana de Enfermagem, 2002. Pgs 15-20.