O documento descreve os processos de gametogênese masculina e feminina no ser humano. A espermatogênese ocorre nos tubos seminíferos dos testículos e envolve mitoses, crescimento celular e meiose, resultando na produção de espermatozóides haplóides. A ovulogênese ocorre nos ovários e envolve o amadurecimento dos ovócitos desde antes do nascimento até a puberdade, culminando na ovulação de um óvulo haplóide após a meiose I e II. O
4. • Mitoses na fase de multiplicação que
dura a vida inteira.
• Fase de Crescimento sem divisões
celulares.
• Meiose somente na fase de
maturação que origina espermátides
que se transformarão em
espermatozóides
• Espermiogênese
ETAPAS DA ESPERMATOGÊNESE
5. ESPERMATOGÊNESE
Na infância - os testículos do menino estão
inativos com grande quantidade de células
germinativas primordiais (2n).
Aos sete anos de idade - as células germinativas
primordiais iniciam a espermatogênese.
Espermatogênese - É uma seqüência de eventos
pelos quais as células germinativas primitivas se
transformam em espermatozóides, tem início na
puberdade (quando o organismo começa a secretar
altos níveis de testosterona) e vai até a velhice.
6. Gametogênese
(espermatogênese)Células germinativas (2n)
Período
germinativo
Período de
crescimento
Período de
maturação
Período de
diferenciação
Espermatozóides
Mitoses
2n
Mitose
2n 2n
Meiose
n n
nnnn
n n n n
2n
Crescimento
sem divisão
celular
Espermatogônia
Espermatócito I (2n)
Espermatócitos
II (n
cromossomos
duplicados)
Espermátides (n)
7. Portanto, cada espermatócito primário diplóide que
participa da espermatogênese origina, ao final do
processo, quatro espermatozóides haplóides. Isso
justifica o grande número de espermatozóides
encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um
número oscilante entre 300 a 500 milhões.
Durante a ejaculação os espermatozóides são
propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são
misturados com secreções provenientes das vesículas
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.
Dos milhões de espermatozóides que são
depositados na vagina, mas apenas algumas centenas
atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua
capacidade fertilizante por até 3 dias.
9. ESPERMATOZÓIDEESPERMATOZÓIDE
Capacitação:Capacitação:
etapa final da maturação doetapa final da maturação do
espermatozóide. Consisteespermatozóide. Consiste
de alterações na região dode alterações na região do
acrossoma preparando-oacrossoma preparando-o
para penetrar na zonapara penetrar na zona
pelúcida, uma camada depelúcida, uma camada de
glicoproteínas que recobre oglicoproteínas que recobre o
ovócito. Ocorre dentro doovócito. Ocorre dentro do
aparelho genital feminino eaparelho genital feminino e
requer contato comrequer contato com
secreções da tuba uterina.secreções da tuba uterina.
Na fertilização in vitro osNa fertilização in vitro os
espermatozóides são artifi-espermatozóides são artifi-
cialmente capacitados.cialmente capacitados.
10. OVULOGÊNESE
Seqüência de eventos através dos quais as células
germinativas primitivas, denominadas ovogônias se
transformam em ovócitos maduros. Tem início antes do
nascimento e termina após a maturação sexual.
Após o nascimento as ovogônias já se diferenciaram
em ovócitos primários (cuja meiose está interrompida em
prófase I), que são envolvidos por uma camada única de
células epiteliais achatadas constituindo o folículo
primordial.
Na puberdade, o ovócito cresce e as células
foliculares tornam-se cubóides e depois colunares
formando o folículo primário. O ovócito passa a ser
envolvido por uma camada de glicoproteínas chamado
zona pelúcida. Quando adquire mais uma camada de
células foliculares passa a se chamar folículo secundário
ou em maturação.
11. Gametogênese (ovulogênese)
Células germinativas (2n)
Meiose II (só se completa se ocorre fecundação)
São formados
eventualmente
Período
germinativo
Período de
crescimento
Período de
maturação
Ovogônias (2n)2n
Mitose
Ovogônias (2n)2n 2n
Crescimento
sem divisão
celular
Ovócito I (2n)
Meiose I
2n
Ovócito II (n
cromossomos
duplicados)
n
Primeiro glóbulo polar (n
cromossomos duplicados)n
n n glóbulos polares (n)n nÓvulo (n)
12. OVULAÇÃO
A ovulação começa no início da puberdade,
geralmente com a maturação de um folículo por mês
retomando o processo que ocorreu antes do
nascimento da menina.
A longa duração da primeira divisão meiótica,
até 45 anos, pode ser responsável pela freqüência
relativamente alta de erros na meiose.
A primeira divisão meiótica se completa um
pouco antes da ovulação, com a maturação do
folículo – a divisão de citoplasma é desigual.
13. Na fase de maturação, cada ovócito I (diplóide) dá,
por meiose I (reducional) duas células haplóides: o
ovócito II (secundário), relativamente grande, e o 1º
glóbulo polar, de tamanho reduzido.
Logo a seguir, o ovócito II se divide por meiose II
(equacional), dando duas células também diferentes em
tamanho: ovótide, bem desenvolvida, e o 2º glóbulo
polar, muito menor. Essa fase acontece caso venha a
ocorrer a fecundação. Algumas vezes, o 1º glóbulo polar
também se divide por meiose II. A ovótide se transforma
em óvulo.
Portanto, cada ovócito I dará origem a um óvulo e
a três glóbulos polares, geralmente estéreis.
17. REPRODUÇÃO ASSEXUADA
ocorre com a participação de um único
indivíduo
dá origem a outros que são
geneticamente idênticos
não há troca de material genético
forma reprodutiva, é considerada
evolutivamente pior
diminui as probabilidades de variações
nos descendentes.
18. DIVISÃO SIMPLES OU CISSIPARIDADE
Ocorre em organismos unicelulares, onde um
divisão simples pode dar origem a dois novos
indivíduos com composição genética idênticas à
célula mãe. São considerados organismos
imortais.
ameba
Eucarionte unicelular
em processo de
bipartição ou divisão
binária
19. BROTAMENTO OU
GEMIPARIDADE
Nesta forma de
reprodução um indivíduo
adulto emite de seu
corpo um "broto" que
cresce e forma um novo
organismo. Este novo
indivíduo formado ode
ou não desprender-se do
indivíduo que lhe deu
origem. Este tipo de
reprodução ocorre em
organismos que formam
colônias, como p.e. em
espongiários, e cnidários
(corais).hidra
20. ESPORULAÇÃO
Corresponde a formação de células para reprodução,
as quais não necessitam realizar fecundação. Ex.
Fungos, bactérias e protozoários.
Fotografia de um
Zigomycete,
evidenciando os
esporos
21. ESTROBILIZAÇÃO- observada em tênias e em alguns
pólipos de celenterados, os quais fragmentam o seu pé
em numerosos segmentos, chamados éfiras.
22. REGENERAÇÃO
Alguns animais possuem um
extraordinário poder de regeneração. A
planária, verme platelminto, pode ter sua
cabeça cortada e mesmo assim não
morrerá, pois a cabeça pode regenerar um
corpo novo e vice versa.
23. Plasmodium,
causador da malária.
ESQUIZOGONIA
Tipo de reprodução típica dos protozoários
esporozoários; a célula sofre sucessivas divisões do seu
núcleo, acompanhadas, depois, de idêntico número de
divisões no citoplasma. Ex. Plasmodium malariae
24. REPRODUÇÃO SEXUADA
Na reprodução sexuada há três características básicas:
a) Produção de células haplóides por meiose (gametas).
b) União de 2 células haplóides para formar um novo
indivíduo diplóide.
c) Formação de seres geneticamente diferente dos
genitores.
Do ponto de vista evolutivo, este tipo de reprodução
pode aumentar a probabilidade de uma espécie
sobreviver as modificações do meio ambiente
(capacidade adaptativa).
A união dos gametas (cariogamia) provoca novas
combinações de cromossomos, no descendente,
levando variações nas suas características aumentando
a possibilidade de evolução de espécie.
26. CASOS PARTICULARES
São formas reprodutivas diferenciadas, algumas vezes
utilizadas como formas alternativas de manutenção da
espécie.
METAGÊNESE: Ocorre
uma alternância de
gerações sexuadas e
assexuadas.
Os exemplos são
cnidários que alternam
uma fase poliplóide, que
se reproduz
assexuadamente com
uma fase medusóide com
reprodução sexuada.
27. NEOTENIA: Trata-se de uma reprodução sexuada
durante a fase de larva, que chegam a amadurecer
suas gônadas sem terem ainda passado pela
metamorfose. É o caso do Axolotle - Ambystoma
tigrinum, um anfíbio centro-americano. O axalotle é
de fato uma salamandra que não chega à sua forma
adulta.
Axolotle
28. POLIOVULAÇÃO: É a situação em que encontramos
mais de uma cria em cada ninhada, cada uma
originada por múltiplos óvulos fecundados por
diferentes espermatozóides. A maioria dos
mamíferos que gestam mais de um filhote
apresentam-se com esse quadro, inclusive na
espécie humana, quando nascem os gêmeos
fraternos ou bivitelínicos
29. POLIEMBRIONIA
A fecundação ocorre em um único óvulo que parte-
se posteriormente após as clivagens iniciais
originando dois ou mais novos indivíduos.
Ocorre sempre com o tatu e muito mais raramente
na espécie humana, originando os gêmeos
univitelínicos ou idênticos. Estes apresentarão
sempre o mesmo sexo e o mesmo material genético
(DNA).
30. PARTENOGÊNESE: Neste caso o óvulo desenvolve-
se sem ter sido fecundado, dando origem a um novo
organismo, que será haplóide (n). Pode ser
ARRENÓTICA - origina apenas machos, TELIÓTICA -
origina apenas fêmeas, ou DEUTERÓTICA - que pode
originar um ou outro.outro.
31. CONJUGAÇÃO - forma
primitiva de reprodução
sexuada
Quando ocorre a
união citoplasmática
entre bactérias, através
de pequenas ligações
(pontes). O DNA de uma
bactéria é transferido à
outra, que o incorpora.
Isso normalmente
ocorre com os
plasmídeos (a bactéria
portadora do plasmídeo transmite uma cópia à outra) -
dessa forma uma bactéria resistente a um determinado
antibiótico pode transmitir essa resistência às demais
bactérias. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar
também esse material genético para as células-filhas.
32. CICLOS DE VIDACICLOS DE VIDA
DE SERES COMDE SERES COM
REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO
SEXUADASEXUADA
33. Haplôntico = Haplobionte haplonte
Prova-se que o adulto é haplóide, pois vem
de esporos haplóides que sofreram mitoses.
o Haplôntico pois o adulto é haplóide.
o Somente algumas algas e fungos fazem
este ciclo..
34. Diplôntico = Haplobionte diplonte
o O adulto é diplóide.
o Prova-se que o adulto é diplóide pois vem de
mitoses sucessivas do zigoto diplóide.
o Animais, algas e fungos realizam esse ciclo.
35. Haplodiplobiôntico = diplobiontes
Metagênese – duas fases de vida, uma diplóide e
outra haplóide. Ex. vegetais
Obs.: Diferença entre gametas e esporos:
Esporos são resistentes, podem originar um novo ser vivo
sozinhos. Gametas são frágeis, e necessitam de outro para
originar um novo indivíduo.
37. APARELHO GENITALAPARELHO GENITAL
FEMININOFEMININO
As gônadas são osAs gônadas são os
ovários que sofremovários que sofrem
influência da hipófiseinfluência da hipófise
(FSH e LH) e influem(FSH e LH) e influem
sobre a mesmasobre a mesma
(estrógeno e(estrógeno e
progesterona) eprogesterona) e
também sobre o útero,também sobre o útero,
espessando as suasespessando as suas
paredes (endométrio).paredes (endométrio).
38.
39. COMANDO CENTRALCOMANDO CENTRALCOMANDO CENTRALCOMANDO CENTRAL
A hipófise produzirá oA hipófise produzirá o
FSH que estimula oFSH que estimula o
amadurecimento dosamadurecimento dos
folículos e o LH quefolículos e o LH que
estimula a ovulação.estimula a ovulação.
OO corpo amarelocorpo amarelo ouou
lúteolúteo no ovário,no ovário,
produziráproduzirá estrógenosestrógenos ee
progesteronaprogesterona queque
inibirão a hipófise,inibirão a hipófise,
inibindo novasinibindo novas
ovulações.ovulações.
ovócitoII
FSH LH
40. HORMÔNIOSHORMÔNIOS
SEXUAISSEXUAIS
Até a metade do cicloAté a metade do ciclo
crescem,na circulação,ascrescem,na circulação,as
taxas detaxas de FSHFSH ee LHLH,,
produzidos pelaproduzidos pela hipófisehipófise..
Após a ovulação crescemApós a ovulação crescem
as concentrações deas concentrações de
estrógenoestrógeno ee progesteronaprogesterona,,
produzidos pelos ovários.produzidos pelos ovários.
HIPÓFISE
OVÁRIOS
OVÁRIOS - OVULAÇÃO
ÚTERO - ENDOMÉTRIO
41. MENSTRUAÇÃOMENSTRUAÇÃO
Não ocorrendoNão ocorrendo
fecundação caem asfecundação caem as
concentrações deconcentrações de
estrógeno e progesterona,estrógeno e progesterona,
indispensáveis para aindispensáveis para a
manutenção domanutenção do
endométrio.endométrio.
OO endométrio descama-endométrio descama-
sese e começa a sere começa a ser
eliminado ,o que éeliminado ,o que é
considerado início de umconsiderado início de um
outro ciclo menstrual.outro ciclo menstrual.
42. FERTILIZAÇÃOFERTILIZAÇÃO
1. Ocorre no terço superior1. Ocorre no terço superior
das trompas de Falópio.das trompas de Falópio.
2.Como regra, penetrará um2.Como regra, penetrará um
só espermatozóidesó espermatozóide
((monospermia).monospermia).
3. Penetra somente a3. Penetra somente a
cabeça e o colo.cabeça e o colo.
4. Forma-se uma membrana4. Forma-se uma membrana
de fertilização.de fertilização.
5. Ocorre a 2ª divisão da5. Ocorre a 2ª divisão da
meiose e a liberação do 2ºmeiose e a liberação do 2º
glóbulo polar.glóbulo polar.
6.6. Cariogamia:Cariogamia: unem-se osunem-se os
núcleos dos gametas.núcleos dos gametas.
1 2
3
4
5
6
43. Fecundação
Condições de fecundação
O encontro dos gâmetas
A vida antes do nascimento
Os primeiros dias de vida
Nidação
Desenvolvimento embrionário
46. Durante o período de ovulação, o colo do útero
fica bem aberto com um muco alcalino
abundante onde é mais fácil a deslocação dos
espermatozóides
Condições de fecundação
47. Condições de fecundação
A estreita entrada para as trompas, apesar de se
encontrar permanentemente aberta, só permite a
passagem de muito poucos espermatozóides de cada
vez.
48. O encontro dos
gâmetas
Ovócito libertado pelo
folículo ovárico...
Espermatozóides
rodeiam o ovócito...
1º glóbulo polar
Zona pelúcida
Oócito II
Óvulo
1º glóbulo polar
2º glóbulo
polar
Corona
radiata
49. O encontro dos gâmetas
A fixação do
espermatozóide na zona
pelúcida...
A reação
acrossômica
53. Depois da Fecundação - A vida antes do
nascimento Trompa de falópio
Implantação
Endométrio
Fecundação
2º dia
5º dia
4º dia
3º dia
1º dia
Massa celular
interna
Camada superficial de células
Parede uterina
Trofoblasto
Cavidade uterina
Estádio de
Mórula
Cavidade do
blastocisto
Botão
embrionário
Estádio de
Blastocisto
54. Nidação – Início da gravidez
Trofoblasto
Parede uterina
Cavidade uterina
Para que ocorra é
necessário que:
-A mucosa uterina
tenha sido preparada
pelas hormonas
ováricas;
-O blastocisto tenha
atingido o estado de
desenvolvimento
necessário para se
poder implantar.
69. Formação dos anexos
embrionáriosGarantem o normal desenvolvimento da criança
Âmnios
Cavidade amniótica
Córion
Cavidade uterina
Parede uterina
Cordão umbilical
Placenta
78. GRAVIDEZGRAVIDEZGRAVIDEZGRAVIDEZ
Se houver nidação, háSe houver nidação, há
produção deprodução de
gonadotrofinagonadotrofina coriônicacoriônica,,
que mantém oque mantém o
funcionamento dofuncionamento do corpocorpo
lúteolúteo, que continua a, que continua a
produzirproduzir progesteronaprogesterona
durante 50 dias, até adurante 50 dias, até a
completa formação dacompleta formação da
placentaplacenta..
A menstruação e novasA menstruação e novas
ovulações são inibidas.ovulações são inibidas.
79. IMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃOIMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃO
A fertilização, aA fertilização, a
segmentação quesegmentação que
origina a mórula e aorigina a mórula e a
blastulação ocorrerãoblastulação ocorrerão
no interior dasno interior das
trompas de Falópio.trompas de Falópio.
A gravidez uterinaA gravidez uterina
tem início com atem início com a
blástula implantadablástula implantada
ou blastócito.ou blastócito.
fertilização
80. CICLO MENSTRUAL
Inicia no primeiro dia de menstruação
Fluxo menstrual – descamação da parede funcional do útero,
ENDOMÉTRIO, dura de 4 a 5 dias
Fase Proliferativa ou Estrogênica –cerca de 9 dias
· coincide com o crescimento dos folículos
· fase de reparo e proliferação
Fase Secretora ou Progestacional – cerca de 13 dias
· coincide com a formação, funcionamento do corpo lúteo
Quando não ocorre a fertilização – após 15º dia
· corpo lúteo degenera
· cai os níveis de estrógeno e progesterona – fase isquêmica
· ocorre a menstruação
81. 1º DIA MENST.+ 14 + 5 = período fértil
Exemplos: 5 + 14 + 5 = 14 a 24
22 + 14 + 5 = 31 a 41(- 30) = 01 a 11(do mês seguinte)
84. HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS
estimula o aparecimento
dos caracteres sexuais
secundários.
induz o amadurecimento
dos órgãos genitais,
promove o impulso sexual
e controla a produção de
espermatozóides
Diversos
Sistema
reprodutor
Testoste-
rona
Testículos
estimulam a produção de
testosterona pelas células
de Leydig (intersticiais) e
controlam a produção de
espermatozóides.
FSH e LHHipófise
Principais
ações
Órgão-
alvo
HormôniosGlândula
85. ESTERÓIDES ANABOLOLIZANTES - Será que compensa?
Os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos da
testosterona – que reduzem em até 85% a secreção de testosterona
pelos testículos, que podem atrofiar-se. Diminuem a produção de
gonadotrofinas hipofisárias e os testículos passam a ser menos
estimulados (feed back negativo).
Nas academias, alguns professores de
ginástica despreparados "receitam" para seus
"pupilos"; colegas e amigos usam. E o melhor:
não aconteceu nada a eles ainda. Por que
"comigo" irá acontecer?
Esse pensamento consegue dia mais
reunir adeptos do uso da droga. Alguns mais
prevenidos também se automedicam com
remédios para o fígado, tentando evitar qualquer catástrofe
incontrolável. De qualquer forma, uma coisa é certa: seu emprego
prolongado provoca esterilidade, impotência, ginecomastia
(crescimento exagerado das mamas), lesões no fígado e nos rins,
doenças cardíacas, depressão, ansiedade e outros distúrbios
psiquiátricos. E o que seria emprego prolongado? Uma semana,
dois meses, um ano? E agora pergunta-se: vale a pena?
86. Quando o cérebro recebe um estímulo sexual, as células
do corpo cavernoso do pênis liberam óxido nítrico. Este óxido
ativa uma enzima, resultando no aumento do nível de uma
molécula chamada GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclica)
produzindo relaxamento da musculatura lisa nos corpos
cavernosos e aumentando o influxo de sangue. Mas a enzima PDE
5 (fosfodiesterase 5) pode estragar tudo, inativando a GMP cíclica.
Quando isso ocorre, a mesma quantidade de sangue que entra, sai
do pênis e ele não fica ereto o suficiente para a penetração da
vagina.
VIAGRA: com o Viagra, entra em ação o princípio ativo sildenafil,
que bloqueia o mecanismo da PDE 5. Com isso, a GMP cíclica
volta a entrar em ação. Desse modo, os vasos do corpo esponjoso
se dilatam para o sangue entrar até o ponto de expandir o tecido
erétil e comprimir as veias que fazem o sangue sair do pênis.
Assim, a droga prolonga a ereção, resolvendo o drama da
impotência. Mas o estímulo sexual, que inicia todo o processo, é
fundamental para a ereção.
MECANISMO DA EREÇÃO
87. Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)
A prevenção da gestação não planejada é
fundamental, principalmente para adolescentes e
adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser
orientados precocemente, uma vez que a idade para
início das relações sexuais está diminuindo cada vez
mais, enquanto estão aumentando o número de
adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos
didaticamente em: comportamentais, de barreira,
dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e
cirúrgicos.
Todavia, na orientação sobre os métodos
anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade
da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e
HIV/AIDS).
88. - Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou
tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil
- Temperatura basal: método oriundo na observação das
alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do
ciclo menstrual.
- Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na
identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do
muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por
ele provocada na vagina e vulva.
- Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em
pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o
pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção
sexual do casal, e deve ser desencorajado.
A) Métodos comportamentais:
89. Condom ou camisinha ou preservativo:
quase todas as pessoas podem usar; protege
contra doenças sexualmente transmissíveis,
inclusive AIDS; previne doenças do colo
uterino; não faz mal a saúde; é de fácil
acesso.
B) Métodos de Barreira
Codom feminino - constitui-se em um tubo de poliuretano
com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois
anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina,
paredes vaginais e vulva.
Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de
borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para
cobrir o colo do útero.
C) Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos
de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou
hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo
sua função contraceptiva.
90. D) Anticoncepção Hormonal
Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO
consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona,
impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da
liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco
cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições
endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no
transporte ovular.
Pílula do Dia Seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso
alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas
após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual
desprotegida.
Adesivo anticoncepcional: Foi lançado no Brasil em Março de 2003.
O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em
diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma
semana.
91. E) Métodos definitivos
Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária
e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo,
realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo,
o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura
ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos
espermatozóides no líquido ejaculado.