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BIOLOGIA
Prof. Claudio Giovannini
Reprodução
Humana
GAMETOGÊNESEGAMETOGÊNESE
ESPERMATOGÊNESEESPERMATOGÊNESE
 Ocorre nos tubos seminíferos,dasOcorre nos tubos seminíferos,das
paredes para a luz de cada tubo.paredes para a luz de cada tubo.
• Mitoses na fase de multiplicação que
dura a vida inteira.
• Fase de Crescimento sem divisões
celulares.
• Meiose somente na fase de
maturação que origina espermátides
que se transformarão em
espermatozóides
• Espermiogênese
ETAPAS DA ESPERMATOGÊNESE
ESPERMATOGÊNESE
Na infância - os testículos do menino estão
inativos com grande quantidade de células
germinativas primordiais (2n).
Aos sete anos de idade - as células germinativas
primordiais iniciam a espermatogênese.
Espermatogênese - É uma seqüência de eventos
pelos quais as células germinativas primitivas se
transformam em espermatozóides, tem início na
puberdade (quando o organismo começa a secretar
altos níveis de testosterona) e vai até a velhice.
Gametogênese
(espermatogênese)Células germinativas (2n)
Período
germinativo
Período de
crescimento
Período de
maturação
Período de
diferenciação
Espermatozóides
Mitoses
2n
Mitose
2n 2n
Meiose
n n
nnnn
n n n n
2n
Crescimento
sem divisão
celular
Espermatogônia
Espermatócito I (2n)
Espermatócitos
II (n
cromossomos
duplicados)
Espermátides (n)
Portanto, cada espermatócito primário diplóide que
participa da espermatogênese origina, ao final do
processo, quatro espermatozóides haplóides. Isso
justifica o grande número de espermatozóides
encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um
número oscilante entre 300 a 500 milhões.
Durante a ejaculação os espermatozóides são
propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são
misturados com secreções provenientes das vesículas
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais.
Dos milhões de espermatozóides que são
depositados na vagina, mas apenas algumas centenas
atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua
capacidade fertilizante por até 3 dias.
ESPERMIOGÊNESE
ESPERMATOZÓIDEESPERMATOZÓIDE
Capacitação:Capacitação:
etapa final da maturação doetapa final da maturação do
espermatozóide. Consisteespermatozóide. Consiste
de alterações na região dode alterações na região do
acrossoma preparando-oacrossoma preparando-o
para penetrar na zonapara penetrar na zona
pelúcida, uma camada depelúcida, uma camada de
glicoproteínas que recobre oglicoproteínas que recobre o
ovócito. Ocorre dentro doovócito. Ocorre dentro do
aparelho genital feminino eaparelho genital feminino e
requer contato comrequer contato com
secreções da tuba uterina.secreções da tuba uterina.
Na fertilização in vitro osNa fertilização in vitro os
espermatozóides são artifi-espermatozóides são artifi-
cialmente capacitados.cialmente capacitados.
OVULOGÊNESE
Seqüência de eventos através dos quais as células
germinativas primitivas, denominadas ovogônias se
transformam em ovócitos maduros. Tem início antes do
nascimento e termina após a maturação sexual.
Após o nascimento as ovogônias já se diferenciaram
em ovócitos primários (cuja meiose está interrompida em
prófase I), que são envolvidos por uma camada única de
células epiteliais achatadas constituindo o folículo
primordial.
Na puberdade, o ovócito cresce e as células
foliculares tornam-se cubóides e depois colunares
formando o folículo primário. O ovócito passa a ser
envolvido por uma camada de glicoproteínas chamado
zona pelúcida. Quando adquire mais uma camada de
células foliculares passa a se chamar folículo secundário
ou em maturação.
Gametogênese (ovulogênese)
Células germinativas (2n)
Meiose II (só se completa se ocorre fecundação)
São formados
eventualmente
Período
germinativo
Período de
crescimento
Período de
maturação
Ovogônias (2n)2n
Mitose
Ovogônias (2n)2n 2n
Crescimento
sem divisão
celular
Ovócito I (2n)
Meiose I
2n
Ovócito II (n
cromossomos
duplicados)
n
Primeiro glóbulo polar (n
cromossomos duplicados)n
n n glóbulos polares (n)n nÓvulo (n)
OVULAÇÃO
A ovulação começa no início da puberdade,
geralmente com a maturação de um folículo por mês
retomando o processo que ocorreu antes do
nascimento da menina.
A longa duração da primeira divisão meiótica,
até 45 anos, pode ser responsável pela freqüência
relativamente alta de erros na meiose.
A primeira divisão meiótica se completa um
pouco antes da ovulação, com a maturação do
folículo – a divisão de citoplasma é desigual.
Na fase de maturação, cada ovócito I (diplóide) dá,
por meiose I (reducional) duas células haplóides: o
ovócito II (secundário), relativamente grande, e o 1º
glóbulo polar, de tamanho reduzido.
Logo a seguir, o ovócito II se divide por meiose II
(equacional), dando duas células também diferentes em
tamanho: ovótide, bem desenvolvida, e o 2º glóbulo
polar, muito menor. Essa fase acontece caso venha a
ocorrer a fecundação. Algumas vezes, o 1º glóbulo polar
também se divide por meiose II. A ovótide se transforma
em óvulo.
Portanto, cada ovócito I dará origem a um óvulo e
a três glóbulos polares, geralmente estéreis.
MATURAÇÃO DO ÓVULO
COMPARAÇÃO ENTRE GAMETAS FEMININO E
MASCULINO – figuras B e C
FORMASFORMAS
DEDE
REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
 ocorre com a participação de um único
indivíduo
 dá origem a outros que são
geneticamente idênticos
 não há troca de material genético
 forma reprodutiva, é considerada
evolutivamente pior
 diminui as probabilidades de variações
nos descendentes.
DIVISÃO SIMPLES OU CISSIPARIDADE
Ocorre em organismos unicelulares, onde um
divisão simples pode dar origem a dois novos
indivíduos com composição genética idênticas à
célula mãe. São considerados organismos
imortais.
ameba
Eucarionte unicelular
em processo de
bipartição ou divisão
binária
BROTAMENTO OU
GEMIPARIDADE
Nesta forma de
reprodução um indivíduo
adulto emite de seu
corpo um "broto" que
cresce e forma um novo
organismo. Este novo
indivíduo formado ode
ou não desprender-se do
indivíduo que lhe deu
origem. Este tipo de
reprodução ocorre em
organismos que formam
colônias, como p.e. em
espongiários, e cnidários
(corais).hidra
ESPORULAÇÃO
Corresponde a formação de células para reprodução,
as quais não necessitam realizar fecundação. Ex.
Fungos, bactérias e protozoários.
Fotografia de um
Zigomycete,
evidenciando os
esporos
ESTROBILIZAÇÃO- observada em tênias e em alguns
pólipos de celenterados, os quais fragmentam o seu pé
em numerosos segmentos, chamados éfiras.
REGENERAÇÃO
Alguns animais possuem um
extraordinário poder de regeneração. A
planária, verme platelminto, pode ter sua
cabeça cortada e mesmo assim não
morrerá, pois a cabeça pode regenerar um
corpo novo e vice versa.
Plasmodium,
causador da malária.
ESQUIZOGONIA
Tipo de reprodução típica dos protozoários
esporozoários; a célula sofre sucessivas divisões do seu
núcleo, acompanhadas, depois, de idêntico número de
divisões no citoplasma. Ex. Plasmodium malariae
REPRODUÇÃO SEXUADA
Na reprodução sexuada há três características básicas:
a) Produção de células haplóides por meiose (gametas).
b) União de 2 células haplóides para formar um novo
indivíduo diplóide.
c) Formação de seres geneticamente diferente dos
genitores.
Do ponto de vista evolutivo, este tipo de reprodução
pode aumentar a probabilidade de uma espécie
sobreviver as modificações do meio ambiente
(capacidade adaptativa).
A união dos gametas (cariogamia) provoca novas
combinações de cromossomos, no descendente,
levando variações nas suas características aumentando
a possibilidade de evolução de espécie.
OosferaArquegôniofeminino
AnterozóideAnterídeoMasculinoVegetais
ÓvuloOvárioFeminino
EspermatozóideTestículoMasculinoAnimais
GAMETASGÔNADASSEXOSERES VIVOS
Reprodução sexuada existe tanto em animais quanto
em vegetais, sendo mais comum e evidente nos primeiros.
Os gametas se formam em órgãos especiais denominados
gônadas ou glândulas sexuais. As gônadas e gametas
recebem denominações diferentes, dependendo de o
indivíduo ser animal ou vegetal.
CASOS PARTICULARES
São formas reprodutivas diferenciadas, algumas vezes
utilizadas como formas alternativas de manutenção da
espécie.
METAGÊNESE: Ocorre
uma alternância de
gerações sexuadas e
assexuadas.
Os exemplos são
cnidários que alternam
uma fase poliplóide, que
se reproduz
assexuadamente com
uma fase medusóide com
reprodução sexuada.
NEOTENIA: Trata-se de uma reprodução sexuada
durante a fase de larva, que chegam a amadurecer
suas gônadas sem terem ainda passado pela
metamorfose. É o caso do Axolotle - Ambystoma
tigrinum, um anfíbio centro-americano. O axalotle é
de fato uma salamandra que não chega à sua forma
adulta.
Axolotle
POLIOVULAÇÃO: É a situação em que encontramos
mais de uma cria em cada ninhada, cada uma
originada por múltiplos óvulos fecundados por
diferentes espermatozóides. A maioria dos
mamíferos que gestam mais de um filhote
apresentam-se com esse quadro, inclusive na
espécie humana, quando nascem os gêmeos
fraternos ou bivitelínicos
POLIEMBRIONIA
A fecundação ocorre em um único óvulo que parte-
se posteriormente após as clivagens iniciais
originando dois ou mais novos indivíduos.
Ocorre sempre com o tatu e muito mais raramente
na espécie humana, originando os gêmeos
univitelínicos ou idênticos. Estes apresentarão
sempre o mesmo sexo e o mesmo material genético
(DNA).
PARTENOGÊNESE: Neste caso o óvulo desenvolve-
se sem ter sido fecundado, dando origem a um novo
organismo, que será haplóide (n). Pode ser
ARRENÓTICA - origina apenas machos, TELIÓTICA -
origina apenas fêmeas, ou DEUTERÓTICA - que pode
originar um ou outro.outro.
CONJUGAÇÃO - forma
primitiva de reprodução
sexuada
Quando ocorre a
união citoplasmática
entre bactérias, através
de pequenas ligações
(pontes). O DNA de uma
bactéria é transferido à
outra, que o incorpora.
Isso normalmente
ocorre com os
plasmídeos (a bactéria
portadora do plasmídeo transmite uma cópia à outra) -
dessa forma uma bactéria resistente a um determinado
antibiótico pode transmitir essa resistência às demais
bactérias. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar
também esse material genético para as células-filhas.
CICLOS DE VIDACICLOS DE VIDA
DE SERES COMDE SERES COM
REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO
SEXUADASEXUADA
Haplôntico = Haplobionte haplonte
Prova-se que o adulto é haplóide, pois vem
de esporos haplóides que sofreram mitoses.
o        Haplôntico pois o adulto é haplóide.
o        Somente algumas algas e fungos fazem
este ciclo..
Diplôntico = Haplobionte diplonte
o O adulto é diplóide.
o Prova-se que o adulto é diplóide pois vem de
mitoses sucessivas do zigoto diplóide.
o Animais, algas e fungos realizam esse ciclo.
Haplodiplobiôntico = diplobiontes
Metagênese – duas fases de vida, uma diplóide e
outra haplóide. Ex. vegetais
Obs.: Diferença entre gametas e esporos:
Esporos são resistentes, podem originar um novo ser vivo
sozinhos. Gametas são frágeis, e necessitam de outro para
originar um novo indivíduo.
REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO
HUMANAHUMANA
APARELHO GENITALAPARELHO GENITAL
FEMININOFEMININO
 As gônadas são osAs gônadas são os
ovários que sofremovários que sofrem
influência da hipófiseinfluência da hipófise
(FSH e LH) e influem(FSH e LH) e influem
sobre a mesmasobre a mesma
(estrógeno e(estrógeno e
progesterona) eprogesterona) e
também sobre o útero,também sobre o útero,
espessando as suasespessando as suas
paredes (endométrio).paredes (endométrio).
COMANDO CENTRALCOMANDO CENTRALCOMANDO CENTRALCOMANDO CENTRAL
 A hipófise produzirá oA hipófise produzirá o
FSH que estimula oFSH que estimula o
amadurecimento dosamadurecimento dos
folículos e o LH quefolículos e o LH que
estimula a ovulação.estimula a ovulação.
 OO corpo amarelocorpo amarelo ouou
lúteolúteo no ovário,no ovário,
produziráproduzirá estrógenosestrógenos ee
progesteronaprogesterona queque
inibirão a hipófise,inibirão a hipófise,
inibindo novasinibindo novas
ovulações.ovulações.
ovócitoII
FSH LH
HORMÔNIOSHORMÔNIOS
SEXUAISSEXUAIS
 Até a metade do cicloAté a metade do ciclo
crescem,na circulação,ascrescem,na circulação,as
taxas detaxas de FSHFSH ee LHLH,,
produzidos pelaproduzidos pela hipófisehipófise..
 Após a ovulação crescemApós a ovulação crescem
as concentrações deas concentrações de
estrógenoestrógeno ee progesteronaprogesterona,,
produzidos pelos ovários.produzidos pelos ovários.
HIPÓFISE
OVÁRIOS
OVÁRIOS - OVULAÇÃO
ÚTERO - ENDOMÉTRIO
MENSTRUAÇÃOMENSTRUAÇÃO
 Não ocorrendoNão ocorrendo
fecundação caem asfecundação caem as
concentrações deconcentrações de
estrógeno e progesterona,estrógeno e progesterona,
indispensáveis para aindispensáveis para a
manutenção domanutenção do
endométrio.endométrio.
 OO endométrio descama-endométrio descama-
sese e começa a sere começa a ser
eliminado ,o que éeliminado ,o que é
considerado início de umconsiderado início de um
outro ciclo menstrual.outro ciclo menstrual.
FERTILIZAÇÃOFERTILIZAÇÃO
 1. Ocorre no terço superior1. Ocorre no terço superior
das trompas de Falópio.das trompas de Falópio.
 2.Como regra, penetrará um2.Como regra, penetrará um
só espermatozóidesó espermatozóide
((monospermia).monospermia).
 3. Penetra somente a3. Penetra somente a
cabeça e o colo.cabeça e o colo.
 4. Forma-se uma membrana4. Forma-se uma membrana
de fertilização.de fertilização.
 5. Ocorre a 2ª divisão da5. Ocorre a 2ª divisão da
meiose e a liberação do 2ºmeiose e a liberação do 2º
glóbulo polar.glóbulo polar.
 6.6. Cariogamia:Cariogamia: unem-se osunem-se os
núcleos dos gametas.núcleos dos gametas.
1 2
3
4
5
6
Fecundação
Condições de fecundação
O encontro dos gâmetas
A vida antes do nascimento
Os primeiros dias de vida
Nidação
Desenvolvimento embrionário
Fecundação
Vagina
Espermatozóides
Útero
Ovulação
Óvulo
Fecundação
Como se
originam os
gêmeos ?
Condições de fecundação
Presença de espermatozóides nas
vias genitais femininas
O movimento de
um
espermatozóide
Durante o período de ovulação, o colo do útero
fica bem aberto com um muco alcalino
abundante onde é mais fácil a deslocação dos
espermatozóides
Condições de fecundação
Condições de fecundação
A estreita entrada para as trompas, apesar de se
encontrar permanentemente aberta, só permite a
passagem de muito poucos espermatozóides de cada
vez.
O encontro dos
gâmetas
Ovócito libertado pelo
folículo ovárico...
Espermatozóides
rodeiam o ovócito...
1º glóbulo polar
Zona pelúcida
Oócito II
Óvulo
1º glóbulo polar
2º glóbulo
polar
Corona
radiata
O encontro dos gâmetas
A fixação do
espermatozóide na zona
pelúcida...
A reação
acrossômica
O encontro dos
gâmetas
2º glóbulo
polar
1º glóbulo polar
Óvulo
Células foliculares
Fusão dos núcleos
Grânulos
Zigoto
Zona pelúcida
Vagina
Fecundação
ÚteroOvulação
Ovário
Cervix
Trompa de falópio
Fecundação
Depois da
fecundação...
Depois da Fecundação - A vida antes do
nascimento Trompa de falópio
Implantação
Endométrio
Fecundação
2º dia
5º dia
4º dia
3º dia
1º dia
Massa celular
interna
Camada superficial de células
Parede uterina
Trofoblasto
Cavidade uterina
Estádio de
Mórula
Cavidade do
blastocisto
Botão
embrionário
Estádio de
Blastocisto
Nidação – Início da gravidez
Trofoblasto
Parede uterina
Cavidade uterina
Para que ocorra é
necessário que:
-A mucosa uterina
tenha sido preparada
pelas hormonas
ováricas;
-O blastocisto tenha
atingido o estado de
desenvolvimento
necessário para se
poder implantar.
Resumindo…
Fecundação
12 horas
1célula
24 horas
2 células
45 horas
4 células
72 horas
16 células
Dia 13
Dia 14
Dia 21
Formação dos anexos
embrionáriosGarantem o normal desenvolvimento da criança
Âmnios
Cavidade amniótica
Córion
Cavidade uterina
Parede uterina
Cordão umbilical
Placenta
Sangue materno
Vilosidades coriónicas
Veia fetal
Artérias fetais
Cordão umbilical
Funções da Placenta
Artéria materna
Veia materna
Formação dos anexos
embrionários
Principais etapas da
vida
Período embrionário &
Período fetal
Período embrionário
5 semanas
7 semanas
6 semanas
Período fetal
9 semanas 13 semanas
17 semanas 21 semanas
Período fetal
9 semanas 13 semanas
17 semanas 21 semanas
O Parto
Cordão umbilical
Placenta
Útero
Cervix
Vagina
Placenta
Cordão umbilical
GRAVIDEZGRAVIDEZGRAVIDEZGRAVIDEZ
 Se houver nidação, háSe houver nidação, há
produção deprodução de
gonadotrofinagonadotrofina coriônicacoriônica,,
que mantém oque mantém o
funcionamento dofuncionamento do corpocorpo
lúteolúteo, que continua a, que continua a
produzirproduzir progesteronaprogesterona
durante 50 dias, até adurante 50 dias, até a
completa formação dacompleta formação da
placentaplacenta..
 A menstruação e novasA menstruação e novas
ovulações são inibidas.ovulações são inibidas.
IMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃOIMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃO
 A fertilização, aA fertilização, a
segmentação quesegmentação que
origina a mórula e aorigina a mórula e a
blastulação ocorrerãoblastulação ocorrerão
no interior dasno interior das
trompas de Falópio.trompas de Falópio.
 A gravidez uterinaA gravidez uterina
tem início com atem início com a
blástula implantadablástula implantada
ou blastócito.ou blastócito.
fertilização
CICLO MENSTRUAL
Inicia no primeiro dia de menstruação
Fluxo menstrual – descamação da parede funcional do útero,
ENDOMÉTRIO, dura de 4 a 5 dias
Fase Proliferativa ou Estrogênica –cerca de 9 dias
· coincide com o crescimento dos folículos
· fase de reparo e proliferação
Fase Secretora ou Progestacional – cerca de 13 dias
· coincide com a formação, funcionamento do corpo lúteo
Quando não ocorre a fertilização – após 15º dia
· corpo lúteo degenera
· cai os níveis de estrógeno e progesterona – fase isquêmica
· ocorre a menstruação
1º DIA MENST.+ 14 + 5 = período fértil
Exemplos: 5 + 14 + 5 = 14 a 24
22 + 14 + 5 = 31 a 41(- 30) = 01 a 11(do mês seguinte)
APARELHO GENITALAPARELHO GENITAL
MASCULINOMASCULINO
Internamente é composto
por:
Canal da uretra
Próstata
Vesículas seminais
Canais Deferentes
Epidídimos Testículos
HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS
estimula o aparecimento
dos caracteres sexuais
secundários.
induz o amadurecimento
dos órgãos genitais,
promove o impulso sexual
e controla a produção de
espermatozóides
Diversos
Sistema
reprodutor
Testoste-
rona
Testículos
estimulam a produção de
testosterona pelas células
de Leydig (intersticiais) e
controlam a produção de
espermatozóides.
FSH e LHHipófise
Principais
ações
Órgão-
alvo
HormôniosGlândula
ESTERÓIDES ANABOLOLIZANTES - Será que compensa?
Os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos da
testosterona – que reduzem em até 85% a secreção de testosterona
pelos testículos, que podem atrofiar-se. Diminuem a produção de
gonadotrofinas hipofisárias e os testículos passam a ser menos
estimulados (feed back negativo).
Nas academias, alguns professores de
ginástica despreparados "receitam" para seus
"pupilos"; colegas e amigos usam. E o melhor:
não aconteceu nada a eles ainda. Por que
"comigo" irá acontecer?
Esse pensamento consegue dia mais
reunir adeptos do uso da droga. Alguns mais
prevenidos também se automedicam com
remédios para o fígado, tentando evitar qualquer catástrofe
incontrolável. De qualquer forma, uma coisa é certa: seu emprego
prolongado provoca esterilidade, impotência, ginecomastia
(crescimento exagerado das mamas), lesões no fígado e nos rins,
doenças cardíacas, depressão, ansiedade e outros distúrbios
psiquiátricos. E o que seria emprego prolongado? Uma semana,
dois meses, um ano? E agora pergunta-se: vale a pena?
Quando o cérebro recebe um estímulo sexual, as células
do corpo cavernoso do pênis liberam óxido nítrico. Este óxido
ativa uma enzima, resultando no aumento do nível de uma
molécula chamada GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclica)
produzindo relaxamento da musculatura lisa nos corpos
cavernosos e aumentando o influxo de sangue. Mas a enzima PDE
5 (fosfodiesterase 5) pode estragar tudo, inativando a GMP cíclica.
Quando isso ocorre, a mesma quantidade de sangue que entra, sai
do pênis e ele não fica ereto o suficiente para a penetração da
vagina.
VIAGRA: com o Viagra, entra em ação o princípio ativo sildenafil,
que bloqueia o mecanismo da PDE 5. Com isso, a GMP cíclica
volta a entrar em ação. Desse modo, os vasos do corpo esponjoso
se dilatam para o sangue entrar até o ponto de expandir o tecido
erétil e comprimir as veias que fazem o sangue sair do pênis.
Assim, a droga prolonga a ereção, resolvendo o drama da
impotência. Mas o estímulo sexual, que inicia todo o processo, é
fundamental para a ereção.
MECANISMO DA EREÇÃO
Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)
A prevenção da gestação não planejada é
fundamental, principalmente para adolescentes e
adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser
orientados precocemente, uma vez que a idade para
início das relações sexuais está diminuindo cada vez
mais, enquanto estão aumentando o número de
adolescentes grávidas.
Os métodos contraceptivos podem ser divididos
didaticamente em: comportamentais, de barreira,
dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e
cirúrgicos.
Todavia, na orientação sobre os métodos
anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade
da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e
HIV/AIDS).
- Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou
tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil
- Temperatura basal: método oriundo na observação das
alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do
ciclo menstrual.
- Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na
identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do
muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por
ele provocada na vagina e vulva.
- Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em
pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o
pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção
sexual do casal, e deve ser desencorajado.
A) Métodos comportamentais:
Condom ou camisinha ou preservativo:
quase todas as pessoas podem usar; protege
contra doenças sexualmente transmissíveis,
inclusive AIDS; previne doenças do colo
uterino; não faz mal a saúde; é de fácil
acesso.
B) Métodos de Barreira
Codom feminino - constitui-se em um tubo de poliuretano
com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois
anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina,
paredes vaginais e vulva.
Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de
borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para
cobrir o colo do útero.
C) Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos
de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou
hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo
sua função contraceptiva.
D) Anticoncepção Hormonal
Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO
consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona,
impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da
liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco
cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições
endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no
transporte ovular.
Pílula do Dia Seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso
alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas
após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual
desprotegida.
Adesivo anticoncepcional: Foi lançado no Brasil em Março de 2003.
O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em
diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma
semana.
E) Métodos definitivos
Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária
e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo,
realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo,
o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura
ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos
espermatozóides no líquido ejaculado.
Fim

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  • 3. ESPERMATOGÊNESEESPERMATOGÊNESE  Ocorre nos tubos seminíferos,dasOcorre nos tubos seminíferos,das paredes para a luz de cada tubo.paredes para a luz de cada tubo.
  • 4. • Mitoses na fase de multiplicação que dura a vida inteira. • Fase de Crescimento sem divisões celulares. • Meiose somente na fase de maturação que origina espermátides que se transformarão em espermatozóides • Espermiogênese ETAPAS DA ESPERMATOGÊNESE
  • 5. ESPERMATOGÊNESE Na infância - os testículos do menino estão inativos com grande quantidade de células germinativas primordiais (2n). Aos sete anos de idade - as células germinativas primordiais iniciam a espermatogênese. Espermatogênese - É uma seqüência de eventos pelos quais as células germinativas primitivas se transformam em espermatozóides, tem início na puberdade (quando o organismo começa a secretar altos níveis de testosterona) e vai até a velhice.
  • 6. Gametogênese (espermatogênese)Células germinativas (2n) Período germinativo Período de crescimento Período de maturação Período de diferenciação Espermatozóides Mitoses 2n Mitose 2n 2n Meiose n n nnnn n n n n 2n Crescimento sem divisão celular Espermatogônia Espermatócito I (2n) Espermatócitos II (n cromossomos duplicados) Espermátides (n)
  • 7. Portanto, cada espermatócito primário diplóide que participa da espermatogênese origina, ao final do processo, quatro espermatozóides haplóides. Isso justifica o grande número de espermatozóides encontrados no esperma, em cada ejaculação, com um número oscilante entre 300 a 500 milhões. Durante a ejaculação os espermatozóides são propelidos ao longo dos vasos deferentes e uretra e são misturados com secreções provenientes das vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Dos milhões de espermatozóides que são depositados na vagina, mas apenas algumas centenas atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua capacidade fertilizante por até 3 dias.
  • 9. ESPERMATOZÓIDEESPERMATOZÓIDE Capacitação:Capacitação: etapa final da maturação doetapa final da maturação do espermatozóide. Consisteespermatozóide. Consiste de alterações na região dode alterações na região do acrossoma preparando-oacrossoma preparando-o para penetrar na zonapara penetrar na zona pelúcida, uma camada depelúcida, uma camada de glicoproteínas que recobre oglicoproteínas que recobre o ovócito. Ocorre dentro doovócito. Ocorre dentro do aparelho genital feminino eaparelho genital feminino e requer contato comrequer contato com secreções da tuba uterina.secreções da tuba uterina. Na fertilização in vitro osNa fertilização in vitro os espermatozóides são artifi-espermatozóides são artifi- cialmente capacitados.cialmente capacitados.
  • 10. OVULOGÊNESE Seqüência de eventos através dos quais as células germinativas primitivas, denominadas ovogônias se transformam em ovócitos maduros. Tem início antes do nascimento e termina após a maturação sexual. Após o nascimento as ovogônias já se diferenciaram em ovócitos primários (cuja meiose está interrompida em prófase I), que são envolvidos por uma camada única de células epiteliais achatadas constituindo o folículo primordial. Na puberdade, o ovócito cresce e as células foliculares tornam-se cubóides e depois colunares formando o folículo primário. O ovócito passa a ser envolvido por uma camada de glicoproteínas chamado zona pelúcida. Quando adquire mais uma camada de células foliculares passa a se chamar folículo secundário ou em maturação.
  • 11. Gametogênese (ovulogênese) Células germinativas (2n) Meiose II (só se completa se ocorre fecundação) São formados eventualmente Período germinativo Período de crescimento Período de maturação Ovogônias (2n)2n Mitose Ovogônias (2n)2n 2n Crescimento sem divisão celular Ovócito I (2n) Meiose I 2n Ovócito II (n cromossomos duplicados) n Primeiro glóbulo polar (n cromossomos duplicados)n n n glóbulos polares (n)n nÓvulo (n)
  • 12. OVULAÇÃO A ovulação começa no início da puberdade, geralmente com a maturação de um folículo por mês retomando o processo que ocorreu antes do nascimento da menina. A longa duração da primeira divisão meiótica, até 45 anos, pode ser responsável pela freqüência relativamente alta de erros na meiose. A primeira divisão meiótica se completa um pouco antes da ovulação, com a maturação do folículo – a divisão de citoplasma é desigual.
  • 13. Na fase de maturação, cada ovócito I (diplóide) dá, por meiose I (reducional) duas células haplóides: o ovócito II (secundário), relativamente grande, e o 1º glóbulo polar, de tamanho reduzido. Logo a seguir, o ovócito II se divide por meiose II (equacional), dando duas células também diferentes em tamanho: ovótide, bem desenvolvida, e o 2º glóbulo polar, muito menor. Essa fase acontece caso venha a ocorrer a fecundação. Algumas vezes, o 1º glóbulo polar também se divide por meiose II. A ovótide se transforma em óvulo. Portanto, cada ovócito I dará origem a um óvulo e a três glóbulos polares, geralmente estéreis.
  • 15. COMPARAÇÃO ENTRE GAMETAS FEMININO E MASCULINO – figuras B e C
  • 17. REPRODUÇÃO ASSEXUADA  ocorre com a participação de um único indivíduo  dá origem a outros que são geneticamente idênticos  não há troca de material genético  forma reprodutiva, é considerada evolutivamente pior  diminui as probabilidades de variações nos descendentes.
  • 18. DIVISÃO SIMPLES OU CISSIPARIDADE Ocorre em organismos unicelulares, onde um divisão simples pode dar origem a dois novos indivíduos com composição genética idênticas à célula mãe. São considerados organismos imortais. ameba Eucarionte unicelular em processo de bipartição ou divisão binária
  • 19. BROTAMENTO OU GEMIPARIDADE Nesta forma de reprodução um indivíduo adulto emite de seu corpo um "broto" que cresce e forma um novo organismo. Este novo indivíduo formado ode ou não desprender-se do indivíduo que lhe deu origem. Este tipo de reprodução ocorre em organismos que formam colônias, como p.e. em espongiários, e cnidários (corais).hidra
  • 20. ESPORULAÇÃO Corresponde a formação de células para reprodução, as quais não necessitam realizar fecundação. Ex. Fungos, bactérias e protozoários. Fotografia de um Zigomycete, evidenciando os esporos
  • 21. ESTROBILIZAÇÃO- observada em tênias e em alguns pólipos de celenterados, os quais fragmentam o seu pé em numerosos segmentos, chamados éfiras.
  • 22. REGENERAÇÃO Alguns animais possuem um extraordinário poder de regeneração. A planária, verme platelminto, pode ter sua cabeça cortada e mesmo assim não morrerá, pois a cabeça pode regenerar um corpo novo e vice versa.
  • 23. Plasmodium, causador da malária. ESQUIZOGONIA Tipo de reprodução típica dos protozoários esporozoários; a célula sofre sucessivas divisões do seu núcleo, acompanhadas, depois, de idêntico número de divisões no citoplasma. Ex. Plasmodium malariae
  • 24. REPRODUÇÃO SEXUADA Na reprodução sexuada há três características básicas: a) Produção de células haplóides por meiose (gametas). b) União de 2 células haplóides para formar um novo indivíduo diplóide. c) Formação de seres geneticamente diferente dos genitores. Do ponto de vista evolutivo, este tipo de reprodução pode aumentar a probabilidade de uma espécie sobreviver as modificações do meio ambiente (capacidade adaptativa). A união dos gametas (cariogamia) provoca novas combinações de cromossomos, no descendente, levando variações nas suas características aumentando a possibilidade de evolução de espécie.
  • 25. OosferaArquegôniofeminino AnterozóideAnterídeoMasculinoVegetais ÓvuloOvárioFeminino EspermatozóideTestículoMasculinoAnimais GAMETASGÔNADASSEXOSERES VIVOS Reprodução sexuada existe tanto em animais quanto em vegetais, sendo mais comum e evidente nos primeiros. Os gametas se formam em órgãos especiais denominados gônadas ou glândulas sexuais. As gônadas e gametas recebem denominações diferentes, dependendo de o indivíduo ser animal ou vegetal.
  • 26. CASOS PARTICULARES São formas reprodutivas diferenciadas, algumas vezes utilizadas como formas alternativas de manutenção da espécie. METAGÊNESE: Ocorre uma alternância de gerações sexuadas e assexuadas. Os exemplos são cnidários que alternam uma fase poliplóide, que se reproduz assexuadamente com uma fase medusóide com reprodução sexuada.
  • 27. NEOTENIA: Trata-se de uma reprodução sexuada durante a fase de larva, que chegam a amadurecer suas gônadas sem terem ainda passado pela metamorfose. É o caso do Axolotle - Ambystoma tigrinum, um anfíbio centro-americano. O axalotle é de fato uma salamandra que não chega à sua forma adulta. Axolotle
  • 28. POLIOVULAÇÃO: É a situação em que encontramos mais de uma cria em cada ninhada, cada uma originada por múltiplos óvulos fecundados por diferentes espermatozóides. A maioria dos mamíferos que gestam mais de um filhote apresentam-se com esse quadro, inclusive na espécie humana, quando nascem os gêmeos fraternos ou bivitelínicos
  • 29. POLIEMBRIONIA A fecundação ocorre em um único óvulo que parte- se posteriormente após as clivagens iniciais originando dois ou mais novos indivíduos. Ocorre sempre com o tatu e muito mais raramente na espécie humana, originando os gêmeos univitelínicos ou idênticos. Estes apresentarão sempre o mesmo sexo e o mesmo material genético (DNA).
  • 30. PARTENOGÊNESE: Neste caso o óvulo desenvolve- se sem ter sido fecundado, dando origem a um novo organismo, que será haplóide (n). Pode ser ARRENÓTICA - origina apenas machos, TELIÓTICA - origina apenas fêmeas, ou DEUTERÓTICA - que pode originar um ou outro.outro.
  • 31. CONJUGAÇÃO - forma primitiva de reprodução sexuada Quando ocorre a união citoplasmática entre bactérias, através de pequenas ligações (pontes). O DNA de uma bactéria é transferido à outra, que o incorpora. Isso normalmente ocorre com os plasmídeos (a bactéria portadora do plasmídeo transmite uma cópia à outra) - dessa forma uma bactéria resistente a um determinado antibiótico pode transmitir essa resistência às demais bactérias. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar também esse material genético para as células-filhas.
  • 32. CICLOS DE VIDACICLOS DE VIDA DE SERES COMDE SERES COM REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO SEXUADASEXUADA
  • 33. Haplôntico = Haplobionte haplonte Prova-se que o adulto é haplóide, pois vem de esporos haplóides que sofreram mitoses. o        Haplôntico pois o adulto é haplóide. o        Somente algumas algas e fungos fazem este ciclo..
  • 34. Diplôntico = Haplobionte diplonte o O adulto é diplóide. o Prova-se que o adulto é diplóide pois vem de mitoses sucessivas do zigoto diplóide. o Animais, algas e fungos realizam esse ciclo.
  • 35. Haplodiplobiôntico = diplobiontes Metagênese – duas fases de vida, uma diplóide e outra haplóide. Ex. vegetais Obs.: Diferença entre gametas e esporos: Esporos são resistentes, podem originar um novo ser vivo sozinhos. Gametas são frágeis, e necessitam de outro para originar um novo indivíduo.
  • 37. APARELHO GENITALAPARELHO GENITAL FEMININOFEMININO  As gônadas são osAs gônadas são os ovários que sofremovários que sofrem influência da hipófiseinfluência da hipófise (FSH e LH) e influem(FSH e LH) e influem sobre a mesmasobre a mesma (estrógeno e(estrógeno e progesterona) eprogesterona) e também sobre o útero,também sobre o útero, espessando as suasespessando as suas paredes (endométrio).paredes (endométrio).
  • 38.
  • 39. COMANDO CENTRALCOMANDO CENTRALCOMANDO CENTRALCOMANDO CENTRAL  A hipófise produzirá oA hipófise produzirá o FSH que estimula oFSH que estimula o amadurecimento dosamadurecimento dos folículos e o LH quefolículos e o LH que estimula a ovulação.estimula a ovulação.  OO corpo amarelocorpo amarelo ouou lúteolúteo no ovário,no ovário, produziráproduzirá estrógenosestrógenos ee progesteronaprogesterona queque inibirão a hipófise,inibirão a hipófise, inibindo novasinibindo novas ovulações.ovulações. ovócitoII FSH LH
  • 40. HORMÔNIOSHORMÔNIOS SEXUAISSEXUAIS  Até a metade do cicloAté a metade do ciclo crescem,na circulação,ascrescem,na circulação,as taxas detaxas de FSHFSH ee LHLH,, produzidos pelaproduzidos pela hipófisehipófise..  Após a ovulação crescemApós a ovulação crescem as concentrações deas concentrações de estrógenoestrógeno ee progesteronaprogesterona,, produzidos pelos ovários.produzidos pelos ovários. HIPÓFISE OVÁRIOS OVÁRIOS - OVULAÇÃO ÚTERO - ENDOMÉTRIO
  • 41. MENSTRUAÇÃOMENSTRUAÇÃO  Não ocorrendoNão ocorrendo fecundação caem asfecundação caem as concentrações deconcentrações de estrógeno e progesterona,estrógeno e progesterona, indispensáveis para aindispensáveis para a manutenção domanutenção do endométrio.endométrio.  OO endométrio descama-endométrio descama- sese e começa a sere começa a ser eliminado ,o que éeliminado ,o que é considerado início de umconsiderado início de um outro ciclo menstrual.outro ciclo menstrual.
  • 42. FERTILIZAÇÃOFERTILIZAÇÃO  1. Ocorre no terço superior1. Ocorre no terço superior das trompas de Falópio.das trompas de Falópio.  2.Como regra, penetrará um2.Como regra, penetrará um só espermatozóidesó espermatozóide ((monospermia).monospermia).  3. Penetra somente a3. Penetra somente a cabeça e o colo.cabeça e o colo.  4. Forma-se uma membrana4. Forma-se uma membrana de fertilização.de fertilização.  5. Ocorre a 2ª divisão da5. Ocorre a 2ª divisão da meiose e a liberação do 2ºmeiose e a liberação do 2º glóbulo polar.glóbulo polar.  6.6. Cariogamia:Cariogamia: unem-se osunem-se os núcleos dos gametas.núcleos dos gametas. 1 2 3 4 5 6
  • 43. Fecundação Condições de fecundação O encontro dos gâmetas A vida antes do nascimento Os primeiros dias de vida Nidação Desenvolvimento embrionário
  • 45. Condições de fecundação Presença de espermatozóides nas vias genitais femininas O movimento de um espermatozóide
  • 46. Durante o período de ovulação, o colo do útero fica bem aberto com um muco alcalino abundante onde é mais fácil a deslocação dos espermatozóides Condições de fecundação
  • 47. Condições de fecundação A estreita entrada para as trompas, apesar de se encontrar permanentemente aberta, só permite a passagem de muito poucos espermatozóides de cada vez.
  • 48. O encontro dos gâmetas Ovócito libertado pelo folículo ovárico... Espermatozóides rodeiam o ovócito... 1º glóbulo polar Zona pelúcida Oócito II Óvulo 1º glóbulo polar 2º glóbulo polar Corona radiata
  • 49. O encontro dos gâmetas A fixação do espermatozóide na zona pelúcida... A reação acrossômica
  • 50. O encontro dos gâmetas 2º glóbulo polar 1º glóbulo polar Óvulo
  • 51. Células foliculares Fusão dos núcleos Grânulos Zigoto Zona pelúcida Vagina Fecundação ÚteroOvulação Ovário Cervix Trompa de falópio Fecundação
  • 53. Depois da Fecundação - A vida antes do nascimento Trompa de falópio Implantação Endométrio Fecundação 2º dia 5º dia 4º dia 3º dia 1º dia Massa celular interna Camada superficial de células Parede uterina Trofoblasto Cavidade uterina Estádio de Mórula Cavidade do blastocisto Botão embrionário Estádio de Blastocisto
  • 54. Nidação – Início da gravidez Trofoblasto Parede uterina Cavidade uterina Para que ocorra é necessário que: -A mucosa uterina tenha sido preparada pelas hormonas ováricas; -O blastocisto tenha atingido o estado de desenvolvimento necessário para se poder implantar.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 68.
  • 69. Formação dos anexos embrionáriosGarantem o normal desenvolvimento da criança Âmnios Cavidade amniótica Córion Cavidade uterina Parede uterina Cordão umbilical Placenta
  • 70. Sangue materno Vilosidades coriónicas Veia fetal Artérias fetais Cordão umbilical Funções da Placenta Artéria materna Veia materna
  • 75. Período fetal 9 semanas 13 semanas 17 semanas 21 semanas
  • 76. Período fetal 9 semanas 13 semanas 17 semanas 21 semanas
  • 78. GRAVIDEZGRAVIDEZGRAVIDEZGRAVIDEZ  Se houver nidação, háSe houver nidação, há produção deprodução de gonadotrofinagonadotrofina coriônicacoriônica,, que mantém oque mantém o funcionamento dofuncionamento do corpocorpo lúteolúteo, que continua a, que continua a produzirproduzir progesteronaprogesterona durante 50 dias, até adurante 50 dias, até a completa formação dacompleta formação da placentaplacenta..  A menstruação e novasA menstruação e novas ovulações são inibidas.ovulações são inibidas.
  • 79. IMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃOIMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃO  A fertilização, aA fertilização, a segmentação quesegmentação que origina a mórula e aorigina a mórula e a blastulação ocorrerãoblastulação ocorrerão no interior dasno interior das trompas de Falópio.trompas de Falópio.  A gravidez uterinaA gravidez uterina tem início com atem início com a blástula implantadablástula implantada ou blastócito.ou blastócito. fertilização
  • 80. CICLO MENSTRUAL Inicia no primeiro dia de menstruação Fluxo menstrual – descamação da parede funcional do útero, ENDOMÉTRIO, dura de 4 a 5 dias Fase Proliferativa ou Estrogênica –cerca de 9 dias · coincide com o crescimento dos folículos · fase de reparo e proliferação Fase Secretora ou Progestacional – cerca de 13 dias · coincide com a formação, funcionamento do corpo lúteo Quando não ocorre a fertilização – após 15º dia · corpo lúteo degenera · cai os níveis de estrógeno e progesterona – fase isquêmica · ocorre a menstruação
  • 81. 1º DIA MENST.+ 14 + 5 = período fértil Exemplos: 5 + 14 + 5 = 14 a 24 22 + 14 + 5 = 31 a 41(- 30) = 01 a 11(do mês seguinte)
  • 83. Internamente é composto por: Canal da uretra Próstata Vesículas seminais Canais Deferentes Epidídimos Testículos
  • 84. HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS estimula o aparecimento dos caracteres sexuais secundários. induz o amadurecimento dos órgãos genitais, promove o impulso sexual e controla a produção de espermatozóides Diversos Sistema reprodutor Testoste- rona Testículos estimulam a produção de testosterona pelas células de Leydig (intersticiais) e controlam a produção de espermatozóides. FSH e LHHipófise Principais ações Órgão- alvo HormôniosGlândula
  • 85. ESTERÓIDES ANABOLOLIZANTES - Será que compensa? Os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos da testosterona – que reduzem em até 85% a secreção de testosterona pelos testículos, que podem atrofiar-se. Diminuem a produção de gonadotrofinas hipofisárias e os testículos passam a ser menos estimulados (feed back negativo). Nas academias, alguns professores de ginástica despreparados "receitam" para seus "pupilos"; colegas e amigos usam. E o melhor: não aconteceu nada a eles ainda. Por que "comigo" irá acontecer? Esse pensamento consegue dia mais reunir adeptos do uso da droga. Alguns mais prevenidos também se automedicam com remédios para o fígado, tentando evitar qualquer catástrofe incontrolável. De qualquer forma, uma coisa é certa: seu emprego prolongado provoca esterilidade, impotência, ginecomastia (crescimento exagerado das mamas), lesões no fígado e nos rins, doenças cardíacas, depressão, ansiedade e outros distúrbios psiquiátricos. E o que seria emprego prolongado? Uma semana, dois meses, um ano? E agora pergunta-se: vale a pena?
  • 86. Quando o cérebro recebe um estímulo sexual, as células do corpo cavernoso do pênis liberam óxido nítrico. Este óxido ativa uma enzima, resultando no aumento do nível de uma molécula chamada GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclica) produzindo relaxamento da musculatura lisa nos corpos cavernosos e aumentando o influxo de sangue. Mas a enzima PDE 5 (fosfodiesterase 5) pode estragar tudo, inativando a GMP cíclica. Quando isso ocorre, a mesma quantidade de sangue que entra, sai do pênis e ele não fica ereto o suficiente para a penetração da vagina. VIAGRA: com o Viagra, entra em ação o princípio ativo sildenafil, que bloqueia o mecanismo da PDE 5. Com isso, a GMP cíclica volta a entrar em ação. Desse modo, os vasos do corpo esponjoso se dilatam para o sangue entrar até o ponto de expandir o tecido erétil e comprimir as veias que fazem o sangue sair do pênis. Assim, a droga prolonga a ereção, resolvendo o drama da impotência. Mas o estímulo sexual, que inicia todo o processo, é fundamental para a ereção. MECANISMO DA EREÇÃO
  • 87. Métodos anticoncepcionais (contraceptivos) A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas. Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos. Todavia, na orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS).
  • 88. - Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil - Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. - Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. - Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado. A) Métodos comportamentais:
  • 89. Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso. B) Métodos de Barreira Codom feminino - constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. C) Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva.
  • 90. D) Anticoncepção Hormonal Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular. Pílula do Dia Seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Adesivo anticoncepcional: Foi lançado no Brasil em Março de 2003. O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma semana.
  • 91. E) Métodos definitivos Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo, realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos espermatozóides no líquido ejaculado.
  • 92. Fim