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REPRESENTAÇÕES VISUAIS
DO BEM E DO MAL
Nas Religiões e nos Games
Carlos Alvarez, Luiz Carlos Zeferino, José Gabriel e Marcos Diniz
•Pense que você está
criando um game,
criando um vilão...
• Faleremos sobre a Imagética do BEM e o
MAL
• Da arte visual aos concepts arts, temos um
padrão visual que costumamos utilizar
para abordar estes dois “lados” do ser e das
batalhas
Conclui-se que o Bem e o Mal como
antagônicos entre si, numa eterna batalha
(Game Bible Fight, da This is Pop )
I – O Arquétipo:
Questão Ética
A EXISTÊNCIA DO BEM E DO MAL
• O “Ser” é Mal...
a) Os atos que punimos e exaltamos.
Soluções Morais.
b) Prof. Luiz Felipe Pondé:
“ Com certeza o Mal existe.
O que talvez não exista é o Bem” .
c) BEM e MAL é algo baseado na Natureza Humana:
Os Arquétipos – Carl Jung escreveu:
• “O termo archetypus já se encontra no ‘FILO JUDEU’
como referência à imago dei no homem. Onde ele
armazena “το αρχέτυπον φως”
(a luz arquetípica).
Santo Agostinho:
“idéias... que não são formadas, mas estão contidas
na inteligência divina”.
Imaginário humano.
O Exemplo da Mochila que os seres humanos
carregam;
Resultado do teste de Philip Zimbardo;
d) - Imagens: Concepções de arte
para afirmar/persuadir na religião
Passou-se a se ilustrar as ideias sobre o Bem e
o Mal, através de cores e formas;
A representação era
Icônica e minimalista.
Motivada pelo medo
Do desconhecido.
Tlatoc – Asteca, deus
da morte.
Bes - O demônio
de Proteção.
• deus Pã, na mitologia grega (pânico):
• Surgiram regras visuais:
Chifres
Tridentes
Asas
Luz na Cabeça e
Rosto
Paleta de cor
Peixe
Basílica de Santo Apolinoro Novo
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•Lá está a provável representação mais antiga do Diabo
Mosaico na igreja de Torcello
•É um mapa de como a Igreja medieval
via o mundo, o Inferno e o papel de
Diabo em ambos
Winchester Psalter
Séc. XII
•Parte de uma coleção de manuscritos
iluminados.
•Agora o Diabo é o torturador
Catedral de Lincoln
Séc. XIII
•Enquanto Deus permanecia etéreo e oculto, o Diabo era encontrado em meio
ao sexo, violência e brutalidade da vida medieval.
Durante os séculos XIII e XIV as peças de mistério, que começaram
na França, atingiram seu auge.
•Os temas eram algumas passagens consideradas importantes da
Bíblia.
•Reforçaram a imagem de um Diabo considerado a fonte do Mal, o
governante do Inferno.
•Era uma imagem adequada para uma época onde guerras, pobreza,
peste e fome eram ameaças constantes. Um clima de constante tristeza
e aflição pairava sobre a Europa medieval. A natureza apavorante da
vida daquela época levou a visões artísticas aterrorizantes do Inferno.
Dessa forma, as representações do Diabo se inspirariam no imaginário
das pessoas.
Batistério de São João
Séc. XIII
•No mosaico em seu interior está representado um diabo com uma imagem que
está começando a se cristalizar.
Giotto di Bondone
1267-1337
•Considerado o pai da arte ocidental moderna
Capela Arena
Séc. XIV
•É possível ver a
influência do diabo
do Batistério de
São João, feito
algumas décadas
antes de Giotto
começar a trabalhar
na Arena.
•Também está
presente o rio de
fogo de Torcello,
finalizado dois
séculos antes.
Dante Alliguieri (1265-1321) foi outra pessoa
de grande influência na nossa visão sobre o
Diabo, graças a sua obra A Divina Comédia. O
Diabo de Dante se afasta da visão medieval de
um estranho líder do Inferno. O escritor nos
convida a imaginar o Lúcifer antes de cair e a
vê-lo como origem de toda a tristeza no
mundo. A imaginarmos sua saúde mental.
Artistas românticos, como Gustave Dore
(1832-1883), se encantaram com o inferno de
Dante e usaram a tragédia do Diabo ao ilustrar
o poema séculos mais tarde.
Catedral de Orvieto, afresco de Lucas Signorelli (1445-1523)
Início da Idade Moderna
“As Riquíssimas Horas”
(1412) iniciado pelos irmãos
Paul, Johan e Herman
Limbourg
• REPRESENTAÇÕES DO BEM - A Arte das Religioes: Ganesha
• Islã: Mão de Fátima e Allá
• Cristianismo Primitivo:
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In Hoc Signo Vinces: Nasce o símbolo da cruz
• Período Pós-Constantino / Bizâncio:
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• O Codex Gigas e
• O Gótico e A Arte Imponente:
Catedrais Enormes – Vitrais Rosáceas - Gárgulas
• MENSAGEM - Se você está do lado de fora:
• Se você está do lado de dentro:
Primeira Crise – O Renascimento afasta a Fé, aproxima a Ciência:
Dürer e Michelângelo argumentam
• Segunda Crise: O Barroco como Contra Reforma.
• Dualismo, Extrema emergência.
• Deuteronômio:
“...Ponho diante de vocês a vida e a morte, para
que escolham...”
II – REPRESENTAÇÕES DO
BEM E DO MAL NOS GAMES
• Personagens inspirados em ideias teológicas ou
nas personificações do Bem e do Mal.
Ogre e True Ogre:
Olhos vermelhos.
• Mario
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• Street Fighter
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• God of War
• God of War
• Devil May Cry
• Devil may Cry
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Conclusão
Se o Bem e o Mal existem mesmo, boa parte disso é
graças ao talento e à imaginação do homem.
• BIBLIOGRAFIA:
C. JUNG. SOBRE OS ARQUÉTIPOS DO INCONSCIENTE COLETIVO.
Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/2571790/Carl-Gustav-Jung-Os-
Arquetipos-e-o-Inconsciente-Coletivo.
VÍDEO “ BEGIN IMAGES”. Disponível em:
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Representações visuais do bem e do mal

  • 1. REPRESENTAÇÕES VISUAIS DO BEM E DO MAL Nas Religiões e nos Games Carlos Alvarez, Luiz Carlos Zeferino, José Gabriel e Marcos Diniz
  • 2. •Pense que você está criando um game, criando um vilão...
  • 3. • Faleremos sobre a Imagética do BEM e o MAL • Da arte visual aos concepts arts, temos um padrão visual que costumamos utilizar para abordar estes dois “lados” do ser e das batalhas
  • 4. Conclui-se que o Bem e o Mal como antagônicos entre si, numa eterna batalha (Game Bible Fight, da This is Pop )
  • 5.
  • 6. I – O Arquétipo: Questão Ética
  • 7. A EXISTÊNCIA DO BEM E DO MAL • O “Ser” é Mal... a) Os atos que punimos e exaltamos. Soluções Morais. b) Prof. Luiz Felipe Pondé: “ Com certeza o Mal existe. O que talvez não exista é o Bem” .
  • 8. c) BEM e MAL é algo baseado na Natureza Humana: Os Arquétipos – Carl Jung escreveu: • “O termo archetypus já se encontra no ‘FILO JUDEU’ como referência à imago dei no homem. Onde ele armazena “το αρχέτυπον φως” (a luz arquetípica). Santo Agostinho: “idéias... que não são formadas, mas estão contidas na inteligência divina”. Imaginário humano.
  • 9. O Exemplo da Mochila que os seres humanos carregam; Resultado do teste de Philip Zimbardo; d) - Imagens: Concepções de arte para afirmar/persuadir na religião Passou-se a se ilustrar as ideias sobre o Bem e o Mal, através de cores e formas;
  • 10. A representação era Icônica e minimalista. Motivada pelo medo Do desconhecido. Tlatoc – Asteca, deus da morte.
  • 11. Bes - O demônio de Proteção.
  • 12. • deus Pã, na mitologia grega (pânico):
  • 13.
  • 14. • Surgiram regras visuais: Chifres Tridentes Asas Luz na Cabeça e Rosto Paleta de cor Peixe
  • 15. Basílica de Santo Apolinoro Novo Séc. VI •Lá está a provável representação mais antiga do Diabo
  • 16. Mosaico na igreja de Torcello •É um mapa de como a Igreja medieval via o mundo, o Inferno e o papel de Diabo em ambos
  • 17.
  • 18. Winchester Psalter Séc. XII •Parte de uma coleção de manuscritos iluminados. •Agora o Diabo é o torturador
  • 19. Catedral de Lincoln Séc. XIII •Enquanto Deus permanecia etéreo e oculto, o Diabo era encontrado em meio ao sexo, violência e brutalidade da vida medieval.
  • 20. Durante os séculos XIII e XIV as peças de mistério, que começaram na França, atingiram seu auge. •Os temas eram algumas passagens consideradas importantes da Bíblia. •Reforçaram a imagem de um Diabo considerado a fonte do Mal, o governante do Inferno. •Era uma imagem adequada para uma época onde guerras, pobreza, peste e fome eram ameaças constantes. Um clima de constante tristeza e aflição pairava sobre a Europa medieval. A natureza apavorante da vida daquela época levou a visões artísticas aterrorizantes do Inferno. Dessa forma, as representações do Diabo se inspirariam no imaginário das pessoas.
  • 21. Batistério de São João Séc. XIII •No mosaico em seu interior está representado um diabo com uma imagem que está começando a se cristalizar.
  • 22.
  • 23. Giotto di Bondone 1267-1337 •Considerado o pai da arte ocidental moderna
  • 24. Capela Arena Séc. XIV •É possível ver a influência do diabo do Batistério de São João, feito algumas décadas antes de Giotto começar a trabalhar na Arena. •Também está presente o rio de fogo de Torcello, finalizado dois séculos antes.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Dante Alliguieri (1265-1321) foi outra pessoa de grande influência na nossa visão sobre o Diabo, graças a sua obra A Divina Comédia. O Diabo de Dante se afasta da visão medieval de um estranho líder do Inferno. O escritor nos convida a imaginar o Lúcifer antes de cair e a vê-lo como origem de toda a tristeza no mundo. A imaginarmos sua saúde mental. Artistas românticos, como Gustave Dore (1832-1883), se encantaram com o inferno de Dante e usaram a tragédia do Diabo ao ilustrar o poema séculos mais tarde.
  • 28.
  • 29. Catedral de Orvieto, afresco de Lucas Signorelli (1445-1523) Início da Idade Moderna
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. “As Riquíssimas Horas” (1412) iniciado pelos irmãos Paul, Johan e Herman Limbourg
  • 38.
  • 39.
  • 40. • REPRESENTAÇÕES DO BEM - A Arte das Religioes: Ganesha
  • 41. • Islã: Mão de Fátima e Allá
  • 43.
  • 44. In Hoc Signo Vinces: Nasce o símbolo da cruz
  • 45.
  • 46. • Período Pós-Constantino / Bizâncio: Iluminuras
  • 47. • O Codex Gigas e
  • 48. • O Gótico e A Arte Imponente: Catedrais Enormes – Vitrais Rosáceas - Gárgulas
  • 49. • MENSAGEM - Se você está do lado de fora:
  • 50. • Se você está do lado de dentro:
  • 51. Primeira Crise – O Renascimento afasta a Fé, aproxima a Ciência: Dürer e Michelângelo argumentam
  • 52. • Segunda Crise: O Barroco como Contra Reforma.
  • 53.
  • 54. • Dualismo, Extrema emergência. • Deuteronômio: “...Ponho diante de vocês a vida e a morte, para que escolham...”
  • 55. II – REPRESENTAÇÕES DO BEM E DO MAL NOS GAMES
  • 56. • Personagens inspirados em ideias teológicas ou nas personificações do Bem e do Mal.
  • 57.
  • 58.
  • 59. Ogre e True Ogre: Olhos vermelhos.
  • 60.
  • 61.
  • 63.
  • 64.
  • 66.
  • 69. • God of War • God of War
  • 70.
  • 71. • Devil May Cry • Devil may Cry
  • 74. Conclusão Se o Bem e o Mal existem mesmo, boa parte disso é graças ao talento e à imaginação do homem.
  • 75. • BIBLIOGRAFIA: C. JUNG. SOBRE OS ARQUÉTIPOS DO INCONSCIENTE COLETIVO. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/2571790/Carl-Gustav-Jung-Os- Arquetipos-e-o-Inconsciente-Coletivo. VÍDEO “ BEGIN IMAGES”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=wUPE0CilXOw