O documento discute as representações visuais do bem e do mal nas religiões e nos games. Apresenta como esses conceitos são arquétipos na natureza humana e como as imagens evoluíram ao longo da história, desde representações primitivas até obras de arte renascentistas e barrocas. Também mostra exemplos de como personagens de games são inspirados nessas ideias do bem contra o mal.
3. • Faleremos sobre a Imagética do BEM e o
MAL
• Da arte visual aos concepts arts, temos um
padrão visual que costumamos utilizar
para abordar estes dois “lados” do ser e das
batalhas
4. Conclui-se que o Bem e o Mal como
antagônicos entre si, numa eterna batalha
(Game Bible Fight, da This is Pop )
7. A EXISTÊNCIA DO BEM E DO MAL
• O “Ser” é Mal...
a) Os atos que punimos e exaltamos.
Soluções Morais.
b) Prof. Luiz Felipe Pondé:
“ Com certeza o Mal existe.
O que talvez não exista é o Bem” .
8. c) BEM e MAL é algo baseado na Natureza Humana:
Os Arquétipos – Carl Jung escreveu:
• “O termo archetypus já se encontra no ‘FILO JUDEU’
como referência à imago dei no homem. Onde ele
armazena “το αρχέτυπον φως”
(a luz arquetípica).
Santo Agostinho:
“idéias... que não são formadas, mas estão contidas
na inteligência divina”.
Imaginário humano.
9. O Exemplo da Mochila que os seres humanos
carregam;
Resultado do teste de Philip Zimbardo;
d) - Imagens: Concepções de arte
para afirmar/persuadir na religião
Passou-se a se ilustrar as ideias sobre o Bem e
o Mal, através de cores e formas;
10. A representação era
Icônica e minimalista.
Motivada pelo medo
Do desconhecido.
Tlatoc – Asteca, deus
da morte.
19. Catedral de Lincoln
Séc. XIII
•Enquanto Deus permanecia etéreo e oculto, o Diabo era encontrado em meio
ao sexo, violência e brutalidade da vida medieval.
20. Durante os séculos XIII e XIV as peças de mistério, que começaram
na França, atingiram seu auge.
•Os temas eram algumas passagens consideradas importantes da
Bíblia.
•Reforçaram a imagem de um Diabo considerado a fonte do Mal, o
governante do Inferno.
•Era uma imagem adequada para uma época onde guerras, pobreza,
peste e fome eram ameaças constantes. Um clima de constante tristeza
e aflição pairava sobre a Europa medieval. A natureza apavorante da
vida daquela época levou a visões artísticas aterrorizantes do Inferno.
Dessa forma, as representações do Diabo se inspirariam no imaginário
das pessoas.
21. Batistério de São João
Séc. XIII
•No mosaico em seu interior está representado um diabo com uma imagem que
está começando a se cristalizar.
24. Capela Arena
Séc. XIV
•É possível ver a
influência do diabo
do Batistério de
São João, feito
algumas décadas
antes de Giotto
começar a trabalhar
na Arena.
•Também está
presente o rio de
fogo de Torcello,
finalizado dois
séculos antes.
25.
26.
27. Dante Alliguieri (1265-1321) foi outra pessoa
de grande influência na nossa visão sobre o
Diabo, graças a sua obra A Divina Comédia. O
Diabo de Dante se afasta da visão medieval de
um estranho líder do Inferno. O escritor nos
convida a imaginar o Lúcifer antes de cair e a
vê-lo como origem de toda a tristeza no
mundo. A imaginarmos sua saúde mental.
Artistas românticos, como Gustave Dore
(1832-1883), se encantaram com o inferno de
Dante e usaram a tragédia do Diabo ao ilustrar
o poema séculos mais tarde.
28.
29. Catedral de Orvieto, afresco de Lucas Signorelli (1445-1523)
Início da Idade Moderna
74. Conclusão
Se o Bem e o Mal existem mesmo, boa parte disso é
graças ao talento e à imaginação do homem.
75. • BIBLIOGRAFIA:
C. JUNG. SOBRE OS ARQUÉTIPOS DO INCONSCIENTE COLETIVO.
Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/2571790/Carl-Gustav-Jung-Os-
Arquetipos-e-o-Inconsciente-Coletivo.
VÍDEO “ BEGIN IMAGES”. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=wUPE0CilXOw