O documento discute vários conceitos fundamentais relacionados à cartografia e turismo, incluindo mapas, declives, coordenadas geográficas, geodiversidade, curvas de nível, escala, relevo, percursos turísticos e direção.
1. Rotas turísticas
Mapa
• Forma de comunicação gráfica que transmite
informação sobre o ambiente.
• Proporciona uma perspectiva reduzida
(esquemática) da realidade e assim permite a
determinação e compreensão das relações
geográficas entre fenómenos, locais e
territórios (ad.HogamHODGKISS,1981)
2. Declive
• Pendor ou inclinação de um terreno (visto de
cima para baixo); declividade, descida; vertente.
Coordenadas geográficas
• Expressa qualquer posição horizontal no
planeta através de duas das três coordenadas
existentes num sistema esférico de
coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação
da Terra.
3. Geodiversidade
• A diversidade de características geológicas (rochas, minerais, fósseis), geo-
morfológicas (formas, depósitos, processos) e pedológicas. Inclui a sua
associação, relações, propriedades, interpretações e sistemas
(MurrayGRAY,2004).
• A geodiversidade é a variedade de elementos e de processos
relacionados aos elementos abióticos da natureza, sob qualquer
forma, a qualquer escala e a qualquer nível de integração,
existente no nosso Planeta
• conceito integrador fundamental que engloba todos os materiais
e fenómenos geológicos que dão corpo ao Planeta e o
modificam e que, em conjugação com a biodiversidade, define a
essência material da Terra e o modo como ela se transforma e
evolui.
• a geodiversidade de uma dada região é função da variedade de
aspectos geológicos, paleontológicos, geo-morfológicos,
paisagísticos dessa mesma região
4. Curva de nível
• Numa planta topográfica, uma curva de nível caracteriza-se
como uma linha imaginária que une todos os pontos de igual
altitude de uma região representada.
• Portanto, a curva de nível serve para identificar e unir todos
os pontos de igual altitude de um certo lugar
• As curvas de nível indicam uma distância vertical acima, ou
abaixo, de um plano de referência de nível. Começando no
nível médio dos mares, que é a curva de nível zero, cada curva
de nível tem um determinado valor. A distância vertical entre
as curvas de nível é conhecida como equidistância, cujo valor
é encontrado nas informações marginais da carta topográfica.
5. Escala
• A escala, em cartografia, é a relação matemática
entre as dimensões do objecto no real e as do
desenho que o representa em um plano ou um
mapa.
• A escala traduz assim, a relação entre a distância no
mapa e a correspondente distância na realidade, ou
seja, indica-nos quantas vezes a realidade foi
reduzida.
• Escala natural, Escala reduzida, Escala
ampliada, Escalas numéricas
6. Relevo
• Formas da superfície do planeta. O relevo se origina
e se transforma sob a interferência de dois tipos de
agentes: os agentes internos e externos.
• o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre,
manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as
terras emersas, o qual resulta da acção de forças
endógenas, ou exógenas. Encontramos diversas
formas de relevo: planaltos, planícies, cordilheiras,
montanhas, serras, depressões, vales, vulcões, etc.
7. Percursos turísticos
• Trajecto; espaço percorrido
Rumo – direcção
• caminho - Espaço que se percorre.
• cartas itinerárias:
Indicam a localização de estradas, caminhos, vias
férreas, etc, e as distâncias entre as diferentes
localidades, bifurcações, entroncamentos
8. Direcção
• definida por duas rectas paralelas
• Quando nos referimos à horizontalidade ou
verticalidade de um objecto, estamos a
referir-nos, exactamente, à sua direcção. Fala-
se, assim, da direcção vertical e da direcção
horizontal.
• Módulo, direcção e sentido
9. • MAPA - forma de comunicação gráfica que
transmite informação sobre o ambiente.
Proporciona uma perspectiva reduzida
(esquemática) da realidade e assim permite a
determinação e compreensão das relações
geográficas entre fenómenos, locais e territórios
(ad.HogamHODGKISS,1981)
• CARTOGRAFIA - instrumento privilegiado de
diálogo entre geógrafos ,cartógrafos, militares,
historiadores e, mais recentemente, economistas,
biólogos, ambientalistas, políticos.
Ciência que trata da concepção, produção, difusão,
utilização e estudo dos mapas.
12. As 3 características das cartas
geográficas
• Carta topográfica: representação gráfica
reduzida, simbólica e aproximada da
superfície da Terra, por cima de uma
superfície plana.
• Reduzida: não é possível descrever a
superfície da Terra com as dimensões reais.
Mas podemos se utilizamos o conceito de Escala
(gráfica ou numérica).
13. As 3 características das cartas geográficas
• Simbólica: todos os elementos físicos são descritos
através de símbolos imitativos ou convencionais.
• Aproximada: a superfície quase esférica da Terra não
pode ser reproduzida exactamente no plano sem
deformações.
• Itinerário – Indicação do caminho a seguir
para se dirigir de um ponto para outro; livro
em que um viajante faz a narração das suas
impressões de viagem, descrevendo os países
e locais que atravessou.
19. Turismo e actividades desportivas -que
fazer?
• Melhoria e criação de miradouros
• Criação de infra-estruturas de apoio ao turismo
• Áreas verdes de lazer
• Descritores de paisagem ou de elementos
• Criação de roteiros e percursos turísticos
• Pedestres
• Todo-o-terreno
• Genéricos
• Específicos (pedestres, btt, outros desportos...)
20. Turismo e actividades desportivas -que
fazer?
• Visitas guiadas – formação de guias especializados
• Identificação de espaços para a prática de desportos
de natureza ou “radicais”
• Escalada e “rapel”
• Canoagem, canyoning
• criação de condições para a sua prática
• Educação Ambiental:
• Centros de interpretação natural e ambiental
• Roteiros e percursos educativos
• Visitas guiadas
21. Património Geo-morfológiconos
Espaços Protegidos
• Vulnerabilidades decorrentes essencialmente
de critérios valorizados no âmbito de uso e
gestão
• impactos das actividades humanas
• Produção energética
• decorrentes essencialmente de critérios
valorizados no âmbito de uso e gestão
• impactos das actividades humanas
(Exploração de recursos minerais)
22. Património Geomorfológiconos
Espaços Protegidos
• Vulnerabilidades – decorrentes
essencialmente de critérios valorizados no
âmbito de uso e gestão
• impactos das actividades humanas
• Proximidade de vias de comunicação e
aglomerados populacionais (Vandalismo)
23. Geo-morfologia Cultural
• Importância da perspectiva de uma Geomorfologia
Cultural que significa uma articulação entre ciências
naturais e humanas (natureza, sociedade, cultura);
• Importância de uma visão neo – humanista no
conceito de Desenvolvimento Sustentável, através
de um sistema integrador de processos
geomorfológicos, antrópicos, paisagísticos,
económicos e sociais que permita alcançar:
-Preservação das condições ambientais
-Melhoria da qualidade de vida dos cidadãos
24. O património geomorfológico:
exemplos
• Serra da Estrela – Morfologia Granítica; Cabeça da
Velha
• Serra da Estrela – Morfologia Glaciar e Granítica
• Serra da Estrela – rotas da transumância
• Maciço de Sicó – Morfologia cársica
• Maciço Calcário Estremenho – Morfologia cársica
• O geoparque Naturtejo
• O geoparque de Arouca
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37. O RELEVO
• Cota de um ponto: distância medida na
vertical entre esse ponto e um determinado
plano de referência;
• Plano de referência: para a maior parte das
cartas é o plano do nível médio da água do
mar e, neste caso, a cota chama-se altitude;
• Relevo: pode ser definido como a
configuração do terreno.
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41. Turismo e Ambiente: recursos,
impactes e riscos
Exemplos e rotas no Centro de
Portugal
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56. Convenção para a Salvaguarda do Património
Cultural Imaterial
• A Convenção para a Salvaguarda do Património
Cultural Imaterial aprovada em Outubro de 2003
• Considerando a importância do património cultural
imaterial, principal gerador da diversidade cultural e a
consciente vontade universal e a preocupação comum
em salvaguardar o património cultural imaterial da
humanidade, Reconhecendo que as comunidades, em
especial, os grupos e, se for o caso, os indivíduos,
desempenham um papel importante na produção,
salvaguarda, manutenção e recriação do património
cultural imaterial, contribuindo, desse modo, para o
enriquecimento da diversidade cultural e da
criatividade humana,
57. Convenção para a Salvaguarda do Património
Cultural Imaterial
• Considerando a necessidade de promover uma maior tomada
de consciência, em especial entre as gerações jovens, para a
importância do património cultural imaterial e da sua
salvaguarda, viu se necessário a criação desta convenção.
• Para efeitos desta Convenção, considera-se
património cultural imaterial as práticas,
representações, expressões, conhecimentos e
aptidões – bem como os instrumentos, objectos,
artefactos e espaços culturais que lhes estão
associados – que as comunidades, os grupos e,
sendo o caso, os indivíduos reconheçam como
fazendo parte integrante do seu património cultural.
58. Convenção para a Salvaguarda do Património
Cultural Imaterial
• Objectivos:
a) A salvaguarda do património cultural imaterial;
b) O respeito pelo património cultural imaterial das
comunidades, dos grupos e dos indivíduos em causa;
c) A sensibilização, a nível local, nacional e
internacional, para a importância do património
cultural imaterial e do seu reconhecimento mútuo;
d) A cooperação e o auxílio internacionais, no quadro
de um mundo cada vez mais globalizado, que
ameaça uniformizar as culturas do mundo
aumentando simultaneamente as desigualdades
sociais.
59. Convenção para a Salvaguarda do Património
Cultural Imaterial
• O património cultural imaterial manifesta-se nos
seguintes domínios:
a) Tradições e expressões orais, incluindo a língua
como vector do património cultural imaterial;
b) Artes do espectáculo;
c) Práticas sociais, rituais e eventos festivos;
d) Conhecimentos e práticas relacionados com a
natureza;
e) Aptidões ligadas ao artesanato tradicional.
60. Convenção para a Salvaguarda do Património
Cultural Imaterial
• Esse património cultural imaterial, é
importante ser conservado e ser transmitido
de geração em geração, sendo assim
constantemente recriado pelas comunidades
e grupos em função do seu meio, da sua
interacção com a natureza e da sua história,
incutindo-lhes um sentimento de identidade e
de continuidade, contribuindo, desse modo,
para a promoção do respeito pela diversidade
cultural e pela criatividade humana.
61. importância da cartografia e dos Sistemas de
Informação Geográfica
• A Cartografia é uma ciência que tem vindo igualmente a evoluir
ao longo dos tempos. Os anteriores mapas em papel foram
substituídos por mapas digitais, criados utilizando-se softwares
próprios.
• A cartografia começou por se desenvolver de forma mais
intensiva nos séculos XV e XVI, mas desde meados do século
passado que está numa fase de “revolução”: a introdução da
fotografia aérea e detecção remota, o avanço tecnológico nos
métodos de gravação e impressão e, mais recentemente, o
aparecimento e vulgarização dos computadores, vieram alterar
profundamente a forma como os dados geográficos são
adquiridos, processados e representados, bem como o modo
como os interpretamos e exploramos.
62. importância da cartografia e dos Sistemas de
Informação Geográfica
• No mundo do turismo e face ao aparecimento da era
digital e todas as suas potencialidades, existem cada
vez mais novas ferramentas que surgem e se tornam
importantes mecanismos de trabalho.
• Exemplo disso é o sistema Google Earth, Através
deste programa e possível definir trajectos, obter
itinerários e pesquisar atracções turísticas em
cidades e países do mundo. Além de ser um
mecanismo que pode ser utilizado como lazer, pois
permite-nos “viajar” virtualmente por todo o mundo,
é igualmente uma ferramenta de trabalho para
muitos agentes de viagens e outros trabalhadores da
actividade turística.
63. Rotas turísticas
• Ajuda na valorização do património de cada sitio
• Ajuda a promover um determinado local e o seu
património
• Dar conhecer as mais valias
• Dando uma importância ao local, publicitando-o,
fazendo com que este seja visitado por turistas,
estrangeiros ou não, a cidade desenvolve-se
(comércio, aposta no património)
• Devido à variada oferta turística de Portugal, é
possível criar vários tipos de rotas turísticas e, assim,
atrair turistas com interesses muito variados.