Este documento discute as reconfigurações pelo qual o jornalismo vem passando com a emergência das tecnologias digitais, com foco nos dispositivos móveis como smartphones e tablets. Apresenta quatro paradigmas jornalísticos ao longo da história e argumenta que atualmente o jornalismo está no paradigma da comunicação, caracterizado pela diversificação de oferta em múltiplas plataformas. Também discute o processo de convergência jornalística que tem resultado na distribuição de conteúdo em diferentes dispositivos
Barbosa Suzana Jornalismo Digital Terceira GeracaoIsrael Degasperi
Este artigo discute como a narrativa jornalística digital deve levar em conta a fragmentação do público na internet e a necessidade de personalização. A narrativa digital é interativa, permite participação do público; é personalizada pois permite escolha de conteúdo; é documentada pelo hipertexto; está atualizada pois notícias são publicadas rápido; é multimídia integrando texto, áudio, vídeo e gráficos. Um elemento chave é dividir o conteúdo em partes menores para facilitar a navegação do leitor, que
Transformações no jornalismo em rede: sobre pessoas comuns, jornalistas e org...Alex Primo
Este documento discute as transformações no jornalismo em rede, com a participação de pessoas comuns, jornalistas e organizações usando blogs, Twitter, Facebook e Flipboard. O jornalismo em rede envolve uma rede densa de produtores de notícias interconectados, alterando os processos de gatekeeping e agenda setting. As mídias sociais e aplicativos como o Flipboard permitem novas formas de produzir e compartilhar notícias.
1. O documento apresenta uma introdução a um livro sobre jornalismo online, discutindo como as novas tecnologias estão revolucionando a comunicação e informação.
2. Descreve o projeto Akademia, que explorou novas formas de jornalismo online baseadas em convergência de mídia e ligação entre jornalismo e bases de dados.
3. Explica que o livro está dividido em três volumes, sendo o primeiro sobre jornalismo online especificamente e os demais abordando tópicos relacionados como comunicação prom
Ultrasegmentada, convergente e múltipla a publicidade nas novas mídiasJanise Rafaela
1) O documento discute as transformações nas mídias e comunicação causadas pela digitalização e convergência tecnológica.
2) Isso levou a novas formas de consumo de informação e mídia, com o usuário assumindo um papel ativo e personalizando sua experiência.
3) As novas mídias exigem novas abordagens de publicidade, com segmentação mais refinada de públicos-alvo e mensagens personalizadas.
As mídias sociais colocando em xeque o monopólio da fala dos grandes veículosFlávia Lopes
No atual ambiente sociotécnico, a informação tem ganhado novos suportes, ocasionando uma mudança de paradigmas na maneira como as pessoas produzem e buscam conteúdo noticioso na atualidade. Hoje não se pode falar em produtores e consumidores de mídia como ocupantes de papéis separados, mas como “participantes interagindo de acordo com um novo conjunto de regras”. A partir dessa percepção, torna-se oportuno analisar como as ferramentas de mídias sociais, em especial o Twitter, têm atuado na reconfiguração das relações de poder e na mudança do jogo de sentidos no qual imprensa se insere. O monopólio da fala dos grandes veículos parece ter sido colocado em xeque. A partir de casos como “Cala Boca Galvao”, o “erro na publicidade do Extra” e a “fala de Dilma” no Twitter, pretende-se avaliar como a população e mesmo os veículos de comunicação estão tendo a percepção de que “a imprensa está nua”.
O documento discute a evolução dos meios de comunicação e consumo de informação. Apresenta como as novas tecnologias expandiram a capacidade de transmitir informações a longas distâncias de forma instantânea e flexível. Também analisa como o consumo de informação está se tornando mais individualizado com as mídias digitais e como os veículos de comunicação precisam se adaptar a esses novos modos de consumo.
O documento discute a evolução da comunicação de massa desde a Revolução Industrial até a atual era digital, marcada pela convergência entre mídias e concentração de poder em grandes conglomerados. A globalização e novas tecnologias transformaram a sociedade em uma civilização da informação, mas também aumentaram a desigualdade digital entre quem tem e não tem acesso à internet.
Revistas Online - cartografia de um território em transformação permanenteTarcízio Silva
Resumo:
O artigo explora as formas de distribuição de revistas na internet e discute sobre as novas configurações na esfera da circulação. Traça-se um panorama histórico dessas publicações em rede e assinalam-se algumas particularidades. Tecnologias para a disponibilização e leitura de revistas em rede estão em permanente renovação. Elementos tais como os sistemas disponibilizadores carecem de uma exploração e sistematização que permita conhecer o estado atual da disponibilização de jornalismo de revistas na web e suas principais tendências. Nesse sentido, este artigo pretende mapear o território das revistas online, no que se refere a sistemas mais usuais de publicação na Internet.
Trabalho apresentado no GP Conteúdos Digitais e Convergências Tecnológicas, DT 5 – Multimídia, do IX Encontro dos Grupos/Núcleos de Pesquisa em Comunicação, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
Autores:
Graciela Natansohn, Samuel Barros, Tarcízio Silva
Barbosa Suzana Jornalismo Digital Terceira GeracaoIsrael Degasperi
Este artigo discute como a narrativa jornalística digital deve levar em conta a fragmentação do público na internet e a necessidade de personalização. A narrativa digital é interativa, permite participação do público; é personalizada pois permite escolha de conteúdo; é documentada pelo hipertexto; está atualizada pois notícias são publicadas rápido; é multimídia integrando texto, áudio, vídeo e gráficos. Um elemento chave é dividir o conteúdo em partes menores para facilitar a navegação do leitor, que
Transformações no jornalismo em rede: sobre pessoas comuns, jornalistas e org...Alex Primo
Este documento discute as transformações no jornalismo em rede, com a participação de pessoas comuns, jornalistas e organizações usando blogs, Twitter, Facebook e Flipboard. O jornalismo em rede envolve uma rede densa de produtores de notícias interconectados, alterando os processos de gatekeeping e agenda setting. As mídias sociais e aplicativos como o Flipboard permitem novas formas de produzir e compartilhar notícias.
1. O documento apresenta uma introdução a um livro sobre jornalismo online, discutindo como as novas tecnologias estão revolucionando a comunicação e informação.
2. Descreve o projeto Akademia, que explorou novas formas de jornalismo online baseadas em convergência de mídia e ligação entre jornalismo e bases de dados.
3. Explica que o livro está dividido em três volumes, sendo o primeiro sobre jornalismo online especificamente e os demais abordando tópicos relacionados como comunicação prom
Ultrasegmentada, convergente e múltipla a publicidade nas novas mídiasJanise Rafaela
1) O documento discute as transformações nas mídias e comunicação causadas pela digitalização e convergência tecnológica.
2) Isso levou a novas formas de consumo de informação e mídia, com o usuário assumindo um papel ativo e personalizando sua experiência.
3) As novas mídias exigem novas abordagens de publicidade, com segmentação mais refinada de públicos-alvo e mensagens personalizadas.
As mídias sociais colocando em xeque o monopólio da fala dos grandes veículosFlávia Lopes
No atual ambiente sociotécnico, a informação tem ganhado novos suportes, ocasionando uma mudança de paradigmas na maneira como as pessoas produzem e buscam conteúdo noticioso na atualidade. Hoje não se pode falar em produtores e consumidores de mídia como ocupantes de papéis separados, mas como “participantes interagindo de acordo com um novo conjunto de regras”. A partir dessa percepção, torna-se oportuno analisar como as ferramentas de mídias sociais, em especial o Twitter, têm atuado na reconfiguração das relações de poder e na mudança do jogo de sentidos no qual imprensa se insere. O monopólio da fala dos grandes veículos parece ter sido colocado em xeque. A partir de casos como “Cala Boca Galvao”, o “erro na publicidade do Extra” e a “fala de Dilma” no Twitter, pretende-se avaliar como a população e mesmo os veículos de comunicação estão tendo a percepção de que “a imprensa está nua”.
O documento discute a evolução dos meios de comunicação e consumo de informação. Apresenta como as novas tecnologias expandiram a capacidade de transmitir informações a longas distâncias de forma instantânea e flexível. Também analisa como o consumo de informação está se tornando mais individualizado com as mídias digitais e como os veículos de comunicação precisam se adaptar a esses novos modos de consumo.
O documento discute a evolução da comunicação de massa desde a Revolução Industrial até a atual era digital, marcada pela convergência entre mídias e concentração de poder em grandes conglomerados. A globalização e novas tecnologias transformaram a sociedade em uma civilização da informação, mas também aumentaram a desigualdade digital entre quem tem e não tem acesso à internet.
Revistas Online - cartografia de um território em transformação permanenteTarcízio Silva
Resumo:
O artigo explora as formas de distribuição de revistas na internet e discute sobre as novas configurações na esfera da circulação. Traça-se um panorama histórico dessas publicações em rede e assinalam-se algumas particularidades. Tecnologias para a disponibilização e leitura de revistas em rede estão em permanente renovação. Elementos tais como os sistemas disponibilizadores carecem de uma exploração e sistematização que permita conhecer o estado atual da disponibilização de jornalismo de revistas na web e suas principais tendências. Nesse sentido, este artigo pretende mapear o território das revistas online, no que se refere a sistemas mais usuais de publicação na Internet.
Trabalho apresentado no GP Conteúdos Digitais e Convergências Tecnológicas, DT 5 – Multimídia, do IX Encontro dos Grupos/Núcleos de Pesquisa em Comunicação, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
Autores:
Graciela Natansohn, Samuel Barros, Tarcízio Silva
O documento discute a dependência do jornalismo em relação à tecnologia e como ambientes virtuais e tecnologias móveis impactam a produção jornalística. Ele explora como a mobilidade e cultura digital transformaram a sociedade em rede e como o jornalismo móvel permite novas formas de produzir notícias para várias plataformas.
O documento discute os desafios enfrentados pelo jornalismo impresso, como a queda na circulação e receita publicitária com a migração do público para a internet. Apesar disso, especialistas apontam que as técnicas jornalísticas permanecerão e o texto não morrerá, apenas mudará de formato para o ambiente digital. Além disso, Murdoch argumenta que os jornais devem se tornar marcas com conteúdo disponível em diferentes plataformas para ampliar seu público.
Jornadas de junho.br.com: Mídia, Jornalismo e Redes Sociais 2014claudiocpaiva
O artigo analisa a performance da jornalista Patrícia Poeta no Jornal Nacional ao noticiar os protestos do "Passe Livre" em junho de 2013. Discute como os gestos, entonação de voz e estratégias discursivas da apresentadora buscaram defender a emissora das críticas recebidas durante as manifestações, demonstrando como o corpo e o discurso dos jornalistas constroem sentidos na comunicação televisiva.
PPJ programa jornalismo digital - 11.04.2013claudiocpaiva
Este documento descreve uma disciplina de Jornalismo Digital de um mestrado profissional em Jornalismo. A disciplina explora as práticas jornalísticas mediadas pela convergência midiática e novas formas de produção, circulação e consumo de conteúdo na era digital. Os alunos realizarão tarefas práticas e teóricas sobre jornalismo em redes sociais, mobilidade e produção de conteúdo para múltiplas plataformas.
Convergência e remediação no ciberjornalismo - Renata DantasRenata Dantas
O presente trabalho traz um levantamento sobre os fenômenos da convergência e da remediação no boletim eletrônico do site de notícias Nexo. O boletim eletrônico a_nexo é encaminhado diariamente via e-mail para seus assinantes.
A publicação apresenta matérias de autoria do próprio site Nexo, mas inclui uma quantidade relevante de matérias oriundas de outros portais de notícias. Grande parte destes portais pertencentes a jornais da mídia de massa, com atenção especial para a Folha de São Paulo e o Estadão
Aula02 - Revendo conceitos sobre Comunicaçãorenatofrigo
O documento discute os conceitos de comunicação, meios de comunicação, indústria cultural e comunicação de massa. Aborda também a comunicação segmentada e estratégias de comunicação crível. Pede aos alunos que completem uma lista de canais de TV, rádio, agências de publicidade e outros veículos de comunicação da cidade de Limeira.
Chris Anderson vive em Berkeley com a esposa e cinco filhos. Ele foi editor de tecnologia na The Economist e presidente da Wired. Seu livro Long Tail discute como a economia está mudando seu foco para nichos de consumo menores.
Trabalho apresentado ao NT “Sociabilidade, novas tecnologias, política e ativismo”, do II Simpósio em Tecnologias Digitais e Sociabilidade (SimSocial), realizado em Salvador/BA, em 11 de outubro de 2012.
O documento discute como diferentes meios de comunicação, como TV, rádio e internet, influenciam mudanças sociais e econômicas e como informações se espalham através de múltiplas plataformas. Também aborda como sistemas de recomendação online influenciam o que as pessoas veem e como a internet permitiu novas formas de apropriação da mídia.
3 características e implicações do jornalismo na webLuara Schamó
1) O documento discute as características e implicações do jornalismo na Web.
2) Ele identifica cinco características principais do jornalismo na Web: interatividade, customização de conteúdo, hipertextualidade, multimidialidade e memória.
3) O documento levanta questões sobre como essas características podem afetar conceitos como atualidade, rotina jornalística, recepção das notícias e teorias de agendamento.
O jornal impresso em tempos de mídias digitaisAndrey Martins
O documento discute a evolução do jornalismo impresso para o digital, desde as origens do jornalismo até as mudanças causadas pela internet. Ele analisa especificamente a transição do jornal O Globo do impresso para várias plataformas digitais e redes sociais. A conclusão é que o jornalismo continua se adaptando às novas tecnologias e que o futuro trará mais integração entre versões impressas e digitais.
E-book MÍDIA TECNOLOGIA E LINGUAGEM JORNALÍSTICA - Coletivo PPJ/UFPBclaudiocpaiva
A entrevista de membros da Mídia Ninja no programa Roda Viva concedeu visibilidade ao grupo e suas táticas de jornalismo alternativo e ativismo político. A cobertura em tempo real dos protestos de 2013 contra o governo ampliou a popularidade da Mídia Ninja e questiona o monopólio da grande imprensa. A análise da entrevista e sua repercussão mostram como o grupo desafia as formas tradicionais de produção e circulação de informação.
As Eleições 2010 em 140 caracteres: O Twitter como ferramenta de comunicação ...Cinthia Mendonça
A presente monografia traz como estudo as técnicas utilizadas pelos principais candidatos – José Serra e Dilma - à presidência do Brasil nas eleições corridas no ano de 2010 no âmbito da rede social Twitter. Sendo o Twitter uma rede social recente, porém muito utilizada por pessoas que possuem grande influência sobre a massa da população; ela se torna uma grande ferramenta para entender a relação entre candidatos à eleição e eleitor, bem como analisar que tipo de comunicação política foi aplicada e qual a linguagem utilizada. A pesquisa foi feita em dois momentos, o primeiro através de leituras doutrinárias relacionadas ao Twitter, à comunicação e à política. O segundo se deu a partir das análises dos Twitter de Dilma e Serra no período de 06 de julho de 2010 a 03 de outubro de 2010. A importância do tema examinado é grande, uma vez que ainda não se tem muitos estudos sobre o Twitter como ferramenta de comunicação política, já que se trata, como foi dito anteriormente, de uma rede social com pouco tempo de uso.
Discurso e redes sociais: o caso “Voz da comunidadeFlávia Lopes
Este documento discute como as redes sociais, especialmente o Twitter, transformaram a relação entre a imprensa e a sociedade ao permitir que novos atores participem do debate público. O documento analisa especificamente a repercussão do trabalho de um grupo de jovens no Twitter durante uma ocupação policial no Rio de Janeiro.
The document contains 10 exercises involving calculations using Excel formulas. The exercises cover topics like sums, percentages, averages, if-then logic, and other basic Excel functions. For each exercise, the document lists the applicable formulas used to calculate various metrics like subtotals, totals, percentages, averages, conditions, and other values.
Este documento describe el controlador lógico programable (PLC), incluyendo su historia, definición, principios de operación y programación. Los PLC se desarrollaron originalmente para reemplazar la lógica cableada en la industria automotriz. Consisten en una unidad central de proceso, módulos de entrada y salida y una fuente de alimentación. Los PLC operan cíclicamente leyendo entradas, ejecutando un programa lógico y controlando salidas. Permiten un control flexible y efectivo de sistemas complejos.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
14 domingo ordinario B - Autenticidad y coherenciaJoaquinIglesias
El documento resume cómo Jesús enseñaba con autoridad y realizaba milagros en su pueblo de Nazaret, pero la gente no creía en él porque era un carpintero local. Aunque curó a algunos enfermos, Jesús se fue triste porque nadie es profeta en su propia tierra. El documento también enfatiza la importancia de la familia y escuchar a Dios.
O documento discute a dependência do jornalismo em relação à tecnologia e como ambientes virtuais e tecnologias móveis impactam a produção jornalística. Ele explora como a mobilidade e cultura digital transformaram a sociedade em rede e como o jornalismo móvel permite novas formas de produzir notícias para várias plataformas.
O documento discute os desafios enfrentados pelo jornalismo impresso, como a queda na circulação e receita publicitária com a migração do público para a internet. Apesar disso, especialistas apontam que as técnicas jornalísticas permanecerão e o texto não morrerá, apenas mudará de formato para o ambiente digital. Além disso, Murdoch argumenta que os jornais devem se tornar marcas com conteúdo disponível em diferentes plataformas para ampliar seu público.
Jornadas de junho.br.com: Mídia, Jornalismo e Redes Sociais 2014claudiocpaiva
O artigo analisa a performance da jornalista Patrícia Poeta no Jornal Nacional ao noticiar os protestos do "Passe Livre" em junho de 2013. Discute como os gestos, entonação de voz e estratégias discursivas da apresentadora buscaram defender a emissora das críticas recebidas durante as manifestações, demonstrando como o corpo e o discurso dos jornalistas constroem sentidos na comunicação televisiva.
PPJ programa jornalismo digital - 11.04.2013claudiocpaiva
Este documento descreve uma disciplina de Jornalismo Digital de um mestrado profissional em Jornalismo. A disciplina explora as práticas jornalísticas mediadas pela convergência midiática e novas formas de produção, circulação e consumo de conteúdo na era digital. Os alunos realizarão tarefas práticas e teóricas sobre jornalismo em redes sociais, mobilidade e produção de conteúdo para múltiplas plataformas.
Convergência e remediação no ciberjornalismo - Renata DantasRenata Dantas
O presente trabalho traz um levantamento sobre os fenômenos da convergência e da remediação no boletim eletrônico do site de notícias Nexo. O boletim eletrônico a_nexo é encaminhado diariamente via e-mail para seus assinantes.
A publicação apresenta matérias de autoria do próprio site Nexo, mas inclui uma quantidade relevante de matérias oriundas de outros portais de notícias. Grande parte destes portais pertencentes a jornais da mídia de massa, com atenção especial para a Folha de São Paulo e o Estadão
Aula02 - Revendo conceitos sobre Comunicaçãorenatofrigo
O documento discute os conceitos de comunicação, meios de comunicação, indústria cultural e comunicação de massa. Aborda também a comunicação segmentada e estratégias de comunicação crível. Pede aos alunos que completem uma lista de canais de TV, rádio, agências de publicidade e outros veículos de comunicação da cidade de Limeira.
Chris Anderson vive em Berkeley com a esposa e cinco filhos. Ele foi editor de tecnologia na The Economist e presidente da Wired. Seu livro Long Tail discute como a economia está mudando seu foco para nichos de consumo menores.
Trabalho apresentado ao NT “Sociabilidade, novas tecnologias, política e ativismo”, do II Simpósio em Tecnologias Digitais e Sociabilidade (SimSocial), realizado em Salvador/BA, em 11 de outubro de 2012.
O documento discute como diferentes meios de comunicação, como TV, rádio e internet, influenciam mudanças sociais e econômicas e como informações se espalham através de múltiplas plataformas. Também aborda como sistemas de recomendação online influenciam o que as pessoas veem e como a internet permitiu novas formas de apropriação da mídia.
3 características e implicações do jornalismo na webLuara Schamó
1) O documento discute as características e implicações do jornalismo na Web.
2) Ele identifica cinco características principais do jornalismo na Web: interatividade, customização de conteúdo, hipertextualidade, multimidialidade e memória.
3) O documento levanta questões sobre como essas características podem afetar conceitos como atualidade, rotina jornalística, recepção das notícias e teorias de agendamento.
O jornal impresso em tempos de mídias digitaisAndrey Martins
O documento discute a evolução do jornalismo impresso para o digital, desde as origens do jornalismo até as mudanças causadas pela internet. Ele analisa especificamente a transição do jornal O Globo do impresso para várias plataformas digitais e redes sociais. A conclusão é que o jornalismo continua se adaptando às novas tecnologias e que o futuro trará mais integração entre versões impressas e digitais.
E-book MÍDIA TECNOLOGIA E LINGUAGEM JORNALÍSTICA - Coletivo PPJ/UFPBclaudiocpaiva
A entrevista de membros da Mídia Ninja no programa Roda Viva concedeu visibilidade ao grupo e suas táticas de jornalismo alternativo e ativismo político. A cobertura em tempo real dos protestos de 2013 contra o governo ampliou a popularidade da Mídia Ninja e questiona o monopólio da grande imprensa. A análise da entrevista e sua repercussão mostram como o grupo desafia as formas tradicionais de produção e circulação de informação.
As Eleições 2010 em 140 caracteres: O Twitter como ferramenta de comunicação ...Cinthia Mendonça
A presente monografia traz como estudo as técnicas utilizadas pelos principais candidatos – José Serra e Dilma - à presidência do Brasil nas eleições corridas no ano de 2010 no âmbito da rede social Twitter. Sendo o Twitter uma rede social recente, porém muito utilizada por pessoas que possuem grande influência sobre a massa da população; ela se torna uma grande ferramenta para entender a relação entre candidatos à eleição e eleitor, bem como analisar que tipo de comunicação política foi aplicada e qual a linguagem utilizada. A pesquisa foi feita em dois momentos, o primeiro através de leituras doutrinárias relacionadas ao Twitter, à comunicação e à política. O segundo se deu a partir das análises dos Twitter de Dilma e Serra no período de 06 de julho de 2010 a 03 de outubro de 2010. A importância do tema examinado é grande, uma vez que ainda não se tem muitos estudos sobre o Twitter como ferramenta de comunicação política, já que se trata, como foi dito anteriormente, de uma rede social com pouco tempo de uso.
Discurso e redes sociais: o caso “Voz da comunidadeFlávia Lopes
Este documento discute como as redes sociais, especialmente o Twitter, transformaram a relação entre a imprensa e a sociedade ao permitir que novos atores participem do debate público. O documento analisa especificamente a repercussão do trabalho de um grupo de jovens no Twitter durante uma ocupação policial no Rio de Janeiro.
The document contains 10 exercises involving calculations using Excel formulas. The exercises cover topics like sums, percentages, averages, if-then logic, and other basic Excel functions. For each exercise, the document lists the applicable formulas used to calculate various metrics like subtotals, totals, percentages, averages, conditions, and other values.
Este documento describe el controlador lógico programable (PLC), incluyendo su historia, definición, principios de operación y programación. Los PLC se desarrollaron originalmente para reemplazar la lógica cableada en la industria automotriz. Consisten en una unidad central de proceso, módulos de entrada y salida y una fuente de alimentación. Los PLC operan cíclicamente leyendo entradas, ejecutando un programa lógico y controlando salidas. Permiten un control flexible y efectivo de sistemas complejos.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
14 domingo ordinario B - Autenticidad y coherenciaJoaquinIglesias
El documento resume cómo Jesús enseñaba con autoridad y realizaba milagros en su pueblo de Nazaret, pero la gente no creía en él porque era un carpintero local. Aunque curó a algunos enfermos, Jesús se fue triste porque nadie es profeta en su propia tierra. El documento también enfatiza la importancia de la familia y escuchar a Dios.
Instituições de Ensino Superior: Universidade, Centro Universitário, Faculdade.
Todos os dirigentes querem suas instituições bem ranqueadas e que apareçam na mídia entre as melhores instituições de ensino. Portanto, atentos a “sopa de letrinhas” dos Indicadores de Qualidade – ainda dá tempo! Permeiem esses indicadores nas instituições, em sua cultura organizacional. Só não vale obter as letras "SC" – Sem Conceito.
Este documento explica las reglas de las oraciones de relativo en inglés. Presenta los pronombres y adverbios relativos más comunes como who, which, that, whose, when y where y describe cómo se usan para referirse a personas, objetos, posesión, tiempo y lugar. También distingue entre oraciones de relativo especificativas y explicativas.
This document provides an overview of physiotherapy and rehabilitation techniques. It discusses the roles of a physiotherapist in examination, intervention, prevention, consultation, education and research. It then describes different types of therapeutic exercises including strength, mobility, balance, flexibility and coordination exercises. Various techniques for assessing and improving muscle strength, endurance, power, flexibility and movement are outlined.
El análisis transaccional es una teoría psicológica y social basada en contratos de cambio para el crecimiento personal. Fue fundada por el Dr. Eric Berne en la década de 1960 y se centra en los estados del yo (Padre, Adulto y Niño) y cómo interactúan las personas a través de transacciones. El objetivo es ayudar a las personas a alcanzar su autonomía a través de la consciencia, espontaneidad e intimidad.
Visión culta, corazón educado. 141022 javier gomáSantiago Guillen
Visión culta, corazón educado. Reflexión de Javier Gumá sobre cómo vivimos nuestro tiempo sin saber aprovechar las enormes ventajas que la historia de Europa nos ha facilitado. ¿Quien aceptaria cambiarse a otra época o a otro mundo?
Microbial growth requires both physical and chemical requirements. The physical requirements include temperature, pH, osmotic pressure, and oxygen levels. Optimum growth temperatures vary between psychrophiles, mesophiles, and thermophiles. Most bacteria grow best near a neutral pH between 6.5-7.5. Microbes also require water and various salt concentrations. Chemically, microbes need carbon, nitrogen, sulfur, phosphorus, and sometimes organic growth factors like vitamins. Culture media provides the conditions for microbial growth and isolation in the laboratory, and includes nutrient broth and agar plates. Growth can be measured directly using plate counts or microscopy, or indirectly through metabolic activity.
This document provides definitions of management from various scholars and perspectives. It discusses management as a resource, a system of authority, and as part of the societal elite. Several definitions of management are also provided, focusing on aspects like guiding resources, attaining objectives, planning and controlling efforts. The document then discusses concepts of management, distinguishing it as an activity, process, group, and academic discipline. It also distinguishes management from administration.
This document lists 14 pieces of sheet music for advanced piano students and duets for violin and piano, including titles such as "Dream Catcher", "How Great Thou Art", and arrangements of songs like "Amazing Grace", "Carol of the Bells", and "Ode to Joy". The list provides composer or arranger names for each piece of music.
1) O documento discute várias técnicas de artes marciais mistas como jiu-jitsu, wrestling e o UFC.
2) O UFC realizou sua primeira competição em 1992 apresentando lutadores de diferentes estilos de luta.
3) Anderson Silva tentou recuperar seu título no UFC contra Chris Weidman.
Jornalismo digital de terceira geração suzana barbosaLuara Schamó
O artigo discute como a narrativa digital requer uma nova abordagem para o formato da notícia, a linguagem e os gêneros jornalísticos. A autora argumenta que a audiência fragmentada da internet requer uma narrativa interativa e personalizada. Além disso, o hipertexto permite novas formas de organizar e apresentar a informação de maneira não linear, com vários níveis de profundidade. Isso requer dividir o conteúdo em elementos menores para facilitar a navegação do leitor.
Este documento apresenta um resumo de três frases ou menos do livro "Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio all news brasileiro em um contexto de convergência tecnológica" de Debora Cristina Lopez. O livro analisa como a convergência tecnológica está impactando as rotinas jornalísticas do rádio all news no Brasil, estudando especificamente as emissoras CBN e BandNews FM. A autora descreve a evolução da tecnologia do rádio e da
As três gerações do jornalismo na internetClaudio Toldo
O documento descreve as três gerações do jornalismo na internet, desde a primeira fase em que as mídias tradicionais apenas transpunham seu conteúdo para a web, até a terceira fase atual com sites e produtos exclusivos para o meio digital. A terceira geração se caracteriza pela interatividade, personalização, hipertextualidade, multimidialidade, memória e instantaneidade.
O documento discute o que é jornalismo, tecnologia e jornalismo em tempo real. Explica como a tecnologia transformou o jornalismo através da internet, redes sociais e dispositivos móveis, permitindo que as notícias sejam produzidas e compartilhadas em tempo real.
Este documento discute o jornalismo cidadão e as estratégias discursivas das mídias para criar um espaço democrático simbólico. Apresenta os conceitos de jornalismo cidadão e analisa as potencialidades do modelo open source, bem como os desafios em definir o papel do jornalista nesse novo contexto em que os cidadãos participam da produção de notícias.
Este documento apresenta um resumo sobre o jornalismo contemporâneo em 3 frases:
1) Aborda a evolução do jornalismo desde os primeiros jornais romanos até a era digital, destacando a importância histórica da imprensa.
2) Discutem os processos de produção jornalística e sua relação com a sociedade, incluindo a seleção e construção de notícias.
3) Faz uma comparação entre jornalismo e literatura, ressaltando que a apuração e verificação de fatos
Webjornalismo participativo e a produção aberta de notíciasAlex Primo
Este artigo discute o surgimento do jornalismo participativo na web, habilitado pelas novas tecnologias digitais e interfaces que permitem a produção colaborativa de notícias. Analisa como processos como gatekeeping e gatewatching estão sendo impactados e como diferentes formas de participação estão emergindo, desde a escrita até a edição de conteúdo. Argumenta que essa tendência desafia a separação tradicional entre jornalistas e leitores e requer uma revisão dos modelos de produção jornalística e dos próprios idea
1. O documento discute o impacto das novas tecnologias na sociedade e conceitos da Sociedade da Informação e Sociedade Digital.
2. Apresenta definições de informação e Sociedade da Informação, destacando a importância crescente da informação e da tecnologia na sociedade contemporânea.
3. Aborda o desenvolvimento da Sociedade Digital e da internet, analisando como isso influenciou a esfera pública, práticas sociais, economia e exclusão digital.
Trabalho apresentado no GP Geografias da Comunicação do XV Encontro dos Grupos de Pesquisa em Comunicação, evento componente do XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
Este documento descreve a coleção "Comunicação & Sociedade" criada para promover trabalhos de pesquisa sobre comunicação e sociedade moçambicana. A coleção tem como objetivo dar contribuições para o debate sobre o papel da comunicação em Moçambique e abrir mais canais de publicação. Espera-se que esta coleção apoie o desenvolvimento das ciências da comunicação no país, fornecendo material bibliográfico para pesquisadores.
Revista Estudos de Jornalismo (Portugal) e continuidadesEmerson Campos
Jornalismo como antifilosofia e a propagação do discurso
fascista na Sociedade Excitada: uma análise crítica de
charges em A Gazeta (p. 113). Emerson CAMPOS Gonçalves e Robson LOUREIRO.
Resumo
O ecossistema móvel faz parte dos processos de convergência multiplataforma das organizações jornalísticas. Dentre os dispositivos móveis, smartphones e tablets são centrais para a produção e o consumo de notícias em mobilidade. Este artigo parte desse enquadramento para discutir e tentar compreender o fenômeno do jornalismo móvel. A partir de referencial teórico sobre mobilidade e convergência acerca do tema e do aporte de objetos empíricos representativos do fenômeno, discutimos as reconfigurações e implicações sociotécnicas e analisamos como os jornalistas estão se apropriando das tecnologias móveis, apps e acessórios para lidar com o processo de apuração, produção e distribuição de conteúdos.
Palavras-chave
Mobilidade; Jornalismo móvel; Convergência; Multiplataformas; Tecnologias móveis.
A Integração das Redações Digital e Impressa no Âmbito NordestinoJornal De Fato
Empresas jornalísticas tradicionais no âmbito da região Nordeste do Brasil se deparam com o desafio de adaptar-se a esta conjuntura, com a instalação de redações paralelas para produções de noticiários on line e produtos digitais. Este trabalho, portanto, visa descrever o processo pelo qual o Diário do Nordeste, de Fortaleza (CE) enfrenta ante a esta lógica jornalística de convergência, observando não somente a natureza da redação, mas o comportamento profissional e da organização.
O documento apresenta um relatório final de uma pesquisa realizada por uma estudante sobre a abordagem jornalística da violência pela televisão e revistas. O relatório descreve os materiais e métodos utilizados, como análise de narrativa jornalística e leitura de publicações, e apresenta os resultados obtidos no estudo de reportagens sobre violência urbana em Paris veiculadas pelo Jornal Nacional e pelas revistas IstoÉ e Veja.
Este documento discute o ativismo ambiental na internet, especificamente através do aplicativo Amazônia.vc no Orkut. Primeiramente, aborda o histórico do ativismo na mídia e como as mídias digitais permitiram novas formas de ativismo online, chamado de ciberativismo. Em seguida, analisa os paradigmas que norteiam o ciberativismo, como a interatividade proposta por Brecht e a evolução da comunicação com a internet. Por fim, apresenta o aplicativo Amazônia.vc como exemplo de ciber
Da Cultura De Massa à Cibercultura O Caso Do FenôMeno Da Cultura Pop Japonesa...Giovana S. Carlos
O documento descreve a evolução da cultura de massa para a cibercultura, analisando três estágios: cultura de massa, cultura das mídias e cibercultura. A autora usa o fenômeno da cultura pop japonesa no Ocidente como exemplo para ilustrar como o público passou de mero consumidor para participante ativo nesses três estágios.
Chris Anderson vive em Berkeley com a esposa e cinco filhos. Ele foi editor de tecnologia na The Economist e presidente da Wired. Seu livro Long Tail discute como a economia está mudando seu foco para nichos de consumo menores.
O artigo explora as formas de distribuição de revistas na internet e discute sobre as novas configurações na esfera da circulação. Traça-se um panorama histórico dessas publicações em rede e assinalam-se algumas particularidades. Tecnologias para a disponibilização e leitura de revistas em rede estão em permanente renovação. Elementos tais como os sistemas disponibilizadores carecem de uma exploração e sistematização que permita conhecer o estado atual da circulação de jornalismo de revistas na web e suas principais tendências. Mapeamento do território das revistas online, no que se refere a sistemas mais usuais de publicação na Internet.
FANSUB E SCANLATION: caminhos da cultura pop japonesa de fã para a fã via webpradorenata
Este artigo pretende analisar a produção e consumo da cultura pop japonesa por seus fãs sob a ótica da convergência midiática e da cultura de participação. Para isso, é tratado brevemente o surgimento dos primeiros mangás e animes no Japão, bem como a importância dos fansubers e scanlators para sua disseminação no ocidente, atualmente
através da internet em redes colaborativas. Entre a abordagem colaborativa de alguns
produtores e a postura proibicionista de outros, é avaliado o papel atual destes fãs, aqui considerados produsers, junto à mídia tradicional, assim como as transformações
possibilitadas pelos avanços tecnológicos.
Bases de dados como dispositivo para o jornalismo colaborativo Yuri Almeida
1) O documento discute o potencial das bases de dados no jornalismo colaborativo e como sua liberação pode gerar novas formas de participação dos usuários;
2) Ele propõe que as bases de dados atuem como "dispositivos" que orientam a produção colaborativa de conteúdo;
3) A liberação de APIs e bases de dados por organizações jornalísticas inaugura uma "segunda fase" do jornalismo colaborativo.
Semelhante a Reconfigurações do jornalismo: das páginas impressas para as telas de smartphones e tablets (20)
NOTÍCIAS NO PULSO: Uma análise de aplicativos jornalísticos em relógios intel...Maíra Evangelista de Sousa
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O uso e as apropriações dos sites de redes sociais na internet pelo jornalismo têm sido cada vez maiores, visto que esses espaços atraem novos públicos e aproximam as organizações noticiosas de seus consumidores. Diante desse cenário, os veículos jornalísticos precisam pensar formas de publicar o conteúdo nesses ambientes. Consideramos que a dinâmica da notícia nas redes sociais na internet diz respeito à etapa de circulação – a partir da forma de apresentação e do conteúdo das postagens – e à subetapa recirculação – a partir das ações participativas dos usuários. Este artigo tem o objetivo de apresentar uma proposta de categorização da circulação da notícia nos sites de redes sociais a partir da forma de apresentação das postagens (texto, hipertexto e hipermídia) e de analisar as publicações dos perfis jornalísticos no Twitter e no Facebook, levando em conta as particularidades e as especificidades desses espaços. De caráter descritivo-analítico, a pesquisa combinou técnicas qualitativas e quantitativas. O objeto empírico é formado por postagens publicadas em janeiro de 2013 nas contas do Twitter e do Facebook do portal jornalístico Estadão sobre o incêndio na Boate Kiss, na cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul. A partir das categorias de análise estabelecidas, verificou-se que a forma padrão das postagens no Twitter é o hipertexto e, no Facebook, é a hipermídia.
A dinâmica da notícia nas redes sociais na internet: uma categorização das aç...Maíra Evangelista de Sousa
O documento discute a dinâmica da notícia nas redes sociais como Twitter e Facebook. Apresenta uma proposta de categorização das ações participativas dos usuários nessas redes (filtro social e reverberação) e analisa como a recirculação de notícias ocorre nelas. O estudo combinou técnicas qualitativas e quantitativas para analisar postagens sobre um incêndio fatal em uma boate no Brasil.
A dinâmica da notícia nas redes sociais na internet: a circulação a partir do...Maíra Evangelista de Sousa
Nas redes sociais na internet a notícia é construída aos poucos, a partir de cada nova informação jornalística publicada, de cada replicação e comentário. Nesse sentido, usamos a expressão dinâmica da notícia por entendermos que esta deixa de ser um produto
entregue finalizado para o consumo e passa a ser mutável e contar com as ações participativas do público consumidor. Assim, consideramos que a dinâmica da notícia nas redes sociais na internet diz respeito à etapa de circulação - a partir da forma de apresentação e do conteúdo das postagens e à subetapa recirculação - a partir das ações participativas dos usuários. O objetivo deste artigo é apresentar uma proposta de categorização da circulação partindo do conteúdo das postagens (alerta, atualização, contextualização, impacto, convergência, colaboração e composto) e analisar como
a notícia é construída no Twitter e no Facebook. De caráter descritivo-analítico, o estudo
combinou técnicas qualitativas e quantitativas. A análise foi realizada com base nas postagens publicadas em janeiro de 2013 nas contas do Twitter e do Facebook do portal jornalístico Estadão sobre o incêndio na Boate Kiss, na cidade de Santa Maria (RS). Os resultados demonstram que a notícia não só ganha outra dinâmica nas redes sociais na internet, como ocorre de maneira diferenciada em cada um dos espaços estudados.
A DINÂMICA DA NOTÍCIA NA INTERNET: ORGANIZAÇÕES JORNALÍSTICAS E ATORES DA REDEMaíra Evangelista de Sousa
Este artigo analisa a dinâmica da notícia na internet, especificamente como notícias sobre a morte de um cinegrafista durante uma operação policial no Rio de Janeiro se espalharam em portais de notícias e redes sociais. A pesquisa explora como as notícias reverberam nas redes, o papel de usuários como comentaristas e disseminadores da informação, e como a Teoria do Ator-Rede pode ajudar a entender esta dinâmica.
O documento discute a dinâmica da notícia nas redes sociais Twitter e Facebook. A pesquisa teve como objetivo analisar como essa dinâmica ocorre a partir das características desses espaços e como elas podem influenciar a forma de apresentação da notícia, seu conteúdo e a participação dos usuários. Foram definidas categorias de análise relacionadas à forma, conteúdo e ações participativas e o objeto empírico foi a cobertura do incêndio na boate Kiss no Twitter e Facebook do portal Estad
A dinamica da notícia nas redes sociais na internet
Reconfigurações do jornalismo: das páginas impressas para as telas de smartphones e tablets
1. 43
Artigo recebido em
29/03/2015
Aprovado em
17/04/2015
Maíra Sousa
Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) –
jornalista.maira@gmail.com
Doutoranda em
Comunicação e Informação
na Universidade Federal
do Rio Grande do Sul
(PPGCOM|UFRGS).
Mestre em Jornalismo
pela Universidade
Federal de Santa Catarina
(POSJOR|UFSC)
1Uma versão preliminar
deste artigo foi apresentada
no 12º Encontro Nacional
de Pesquisadores em
Jornalismo – SBPJor, em
Santa Cruz do Sul (RS),
novembro de 2014. Esta
versão possui algumas
alterações.
Estudos em Jornalismo e Mídia
Vol. 12 Nº 1
Janeiro a Junho de 2015
ISSN: 1984-6924
Maíra Sousa
Resumo
Assim como a sociedade, o jornalismo também passa por reconfigurações. Com
a emergência das tecnologias digitais no século XX, empresas jornalísticas
precisaram se adaptar e investir em novos produtos, a fim de conquistar novos
públicos e manter o antigo, concomitantemente. De cunho teórico, este artigo
busca discutir as reconfigurações pelas quais o jornalismo tem passado desde a
emergência das tecnologias digitais, com ênfase nos dispositivos móveis, consi-
derando o atual processo de convergência, e, consequentemente, a distribuição
de conteúdo em multiplataformas. A metodologia utilizada foi a pesquisa biblio-
gráfica.
Palavras-chave
Paradigmas Jornalísticos, Convergência Jornalística, Dispositivos Móveis.
Abstract
Just as society, the journalism also undergoes reconfigurations. With the emer-
gence of digital technologies in the XX century, news organizations have adap-
ted and invest in new products, in order to gain new audiences and keep the
old concomitantly. The theoretical article aims to discuss the reconfiguration
why journalism has passed since the emergence of digital technologies, with
emphasis on mobile devices, considering the current convergence process, and
consequently, the distribution of multi-platform content. The methodology used
was the bibliographic research.
Keywords
Paradigms Journalistic, Journalistic Convergence, Mobile Devices.
Reconfigurações do jornalismo:
das páginas impressas para as
telas de smartphones e tablets1
http://dx.doi.org/10.5007/1984-6924.2015v12n1p43
2. 44
O
uso de smartphones
e tablets aumentou
significativamente
nos últimos anos.
Com isso, as pessoas
estão consumindo notícias por meio de
uma maior quantidade de dispositivos.
Contudo, o computador ainda é o mais
usado, dentre os artefatos digitais, para
consumo de informações jornalísticas na
internet. Segundo os dados do Reuters
Institute Digital News Report 20142
, mais
de um terço dos usuários entrevistados
(39%) consomem notícias em dois ou
mais dispositivos. Quando o assunto
é cobrança pelo conteúdo, o número
de pessoas que pagam por notícias
digitais manteve-se estável ao longo do
último ano (43% obtêm algum tipo de
assinatura). No entanto, dentre aqueles
que não pagam, 15% se dizem propensos
a pagar futuramente.
Diante desse contexto, com o objetivo
de conquistar novos públicos e manter
o antigo, concomitantemente, as
tradicionais organizações jornalísticas
têm investido na distribuição de
conteúdo em multiplataformas, uma das
estratégias do processo que vem sendo
definido como convergência jornalística
(BARBOSA, 2009; SALAVERRÍA,
2010; SALAVERRÍA, GARCIAAVILÉS,
MASIP, 2010) ou jornalismo convergente
(KOLODZY, 2006).
De caráter teórico, este artigo tem
objetivo de discutir as reconfigurações
pelas quais o jornalismo tem
passado desde a emergência das
tecnologias digitais, dando ênfase aos
dispositivos móveis, considerando
o atual processo de convergência,
e, consequentemente, a distribuição
de conteúdo em multiplataformas.
A metodologia utilizada foi a pesquisa
bibliográfica.
Optamos por usar a palavra
reconfiguração por conta da terceira
lei da cibercultura proposta por Lemos
(2005): “a lei da reconfiguração”.
Segundo o autor, com a emergência das
tecnologias informacionais, a sociedade
tem passado por uma reconfiguração
geral. Nesse sentido, ele afirma que “tudo
muda, mas nem tanto” (LEMOS, 2005,
p. 3), não existindo uma substituição ou
aniquilamento de meios, mas sim uma
reconfiguração de “práticas, modalidades
midiáticas, espaços, sem a substituição de
seus respectivos antecedentes”. Assim, a
ideiadereconfiguraçãopodeserentendida
a partir da “modificação das estruturas
sociais, das instituições e das práticas
comunicacionais” (LEMOS, 2005, p. 3).
Utilizamos o termo neste sentido porque
entendemos que o jornalismo é uma
prática social e, sendo assim, também
passa por reconfigurações.
O texto está dividido da seguinte
forma: no primeiro tópico, “Paradigmas
Jornalísticos”, apresentamos a tipologia
proposta pelos canadenses Brin, Charron
e Bonville (2004)3
para caracterizar as
formas específicas de jornalismo de
cada época. Considerando que vivemos
em um novo paradigma, definido como
Jornalismo de Comunicação, o segundo
tópico, “Convergência Jornalística”,
discorre sobre este processo que tem como
resultado a distribuição de conteúdo em
multiplataformas. Por último, no terceiro
tópico, “Reconfigurações do Jornalismo”,
discutimos as principais transformações
sofridas desde a emergência das
tecnologias digitais e a informatização das
organizações noticiosas ainda na década
de 1960. Como o foco deste artigo está nas
2
A pesquisa Reuters
Institute Digital
News Report 2014
foi realizada pelo
Reuters Institute for
the Study of Journa-
lism entre janeiro e
fevereiro de 2014 em
dez países (incluindo
o Brasil). Disponível
em https://reutersins-
titute.politics.ox.ac.
uk/sites/default/files/
Reuters%20Institu-
te%20Digital%20
News%20Report%20
2014.pdf. Acesso em:
23 jun 2014.
3
Neste artigo usamos
a tradução da edição
brasileira que está
em revisão para
publicação.
3. 45
tecnologias digitais móveis, no subtópico
“Transformações e desafios frente aos
dispositivos móveis: smartphones e
tablets” apresentamos algumas inovações
sofridas pelo jornalismo atualmente
(especialmente no que diz respeito aos
seus produtos, modelo de negócios e ao
papel do jornalista).
Paradigmas jornalísticos
O jornalismo é uma prática social, e,
assim como a sociedade, também passa
por transformações e reconfigurações.
As inovações tecnológicas sempre
marcaram a história do jornalismo. A
imprensa de tipos móveis, o telégrafo,
o telefone, os computadores e as mídias
móveis são exemplos de tecnologias
que modificaram as rotinas de produção
noticiosa em diferentes épocas.
No livro Nature et transformation
du journalisme – théorie et recherches
empiriques (2004), os canadenses
Brin, Charron e Bonville buscam trazer
debates teóricos e metodológicos sobre
o jornalismo, considerando o seu atual
estado e as suas modificações espaço-
temporais. Para os autores, “o jornalismo
real é um objeto infinitamente complexo
e não está conformado, jamais, na
sua história, nem a um nem a outro
dos modelos teóricos puros” (BRIN,
CHARRON, BONVILLE, 2004, p.
14-15). Então, a partir do método dos
tipos ideais de Max Weber, da definição
de paradigma de Thomas Kunh e
considerando a história da imprensa na
América do Norte, os autores propõem
quatro paradigmas jornalísticos, os
quais foram caracterizados por formas
específicas e singulares de praticar
o jornalismo (BRIN, CHARRON,
BONVILLE, 2004, p. 2-4):
• Jornalismo de transmissão (século
XVII): as chamadas gazetas eram feitas
por impressores, que tinham como
objetivo difundir correspondências,
anúncios e informações em geral. Não
existia uma identidade de gazeteiro ou de
jornalista.
• Jornalismo de opinião (século XIX):
surge em um contexto de transformações
das intituições políticas. O gazeteiro
passa a ter uma identidade e coloca o
jornal a serviço das lutas políticas. O
chamado jornal de opinião passa a ser
financiado por leitores, políticos, mas
também pela publicidade.
• Jornalismo de informação (século
XIX): em um contexto de mudanças
comerciais e sociais, que favoreceram
a melhoria das condições dos bens de
consumo, o jornal passa a ser um negócio
lucrativo. Assim, assuntos relacionados à
política são relativamente abandonados e
os jornais passam a publicar temas que
possam interessar a um maior número
de leitores. A ampliação da produção e
distribuição desse produto foi possível
graçasàscondiçõestécnicaseeconômicas
existentes na época: telégrafo, ferrovia,
telefone, rotativa.
• Jornalismo de comunicação (final do
século XX): surge em um momento de
multiplicação dos suportes midiáticos e
dos serviços de informação, que foram
impulsionados pela busca por novos
públicos e pelas inovações técnicas,
movimentos de desregulamentação e de
liberalização dos mercados. A principal
característica desta fase é diversificação
e superabundância de oferta:
A imprensa escrita cotidiana e as
4. 46
grandes redes de televisão, que
dominam a indústria dos mídias,
veem suas parcelas e mercado
esfacelar-se a favor de novas
mídias,maisespecializadas,mais
inovadoras, menos respeitadoras
das normas estabelecidas. A
multiplicação e a miniaturização
dos equipamentos, o
desenvolvimento das
telecomunicações e, mais
recentemente, a implantação
da internet rápida, eis aí o
tanto de técnicas onde o uso
tende a colocar em questão as
normas e as práticas usuais
de produção, de difusão e
de consumo da informação
e que colocam produtores e
consumidores de informação em
um ambiente midiático em plena
mutação (BRIN, CHARRON,
BONVILLE, 2004, p. 4).
Os autores canadenses veem as
transformações dos paradigmas como
mudanças nas estruturas sociais nas
quais a imprensa está imersa. Portanto,
num momento em que a sociedade passa
por grandes transformações devido às
tecnologias digitais que, dentre outras
coisas, modificam a relação de tempo e
de espaço estabelecida anteriormente, o
jornalismo também é reconfigurado.
Para uma melhor compreensão
desses processos pelos quais as
organizações jornalísticas têm passado
e das características do atual paradigma
do jornalismo de comunicação –
caracterizado principalmente pela
diversificação e pela superabundância
da oferta – é necessário discorrermos
sobre o que vem sendo definido como
convergência jornalística ou jornalismo
convergente.
Convergência jornalística
No contexto da comunicação a palavra
convergência não é nova, contudo vem
adquirindo outros usos. Se na década
de 1970 era utilizada para se referir
à relação entre os computadores e as
telecomunicações, a partir de 1990 passou
a ser associada ao desenvolvimento
tecnológico digital, à integração de texto,
imagem, som e aos diversos elementos
da mídia. Entretanto, foi no final dos
anos 1990 que o termo ganhou certo
protagonismo, resultado das alterações
ocorridas nos veículos de comunicação
que precisaram se adaptar às tecnologias
digitais para manter sua sobrevivência e
lucratividade.
A convergência envolve as antigas e as
novas mídias, assim como os produtores
e os consumidores, que agora também
produzem informações. Jenkins (2009)
aborda a convergência a partir de
transformações técnicas, mercadológicas,
culturais e sociais. Segundo o autor, “a
convergência envolve uma transformação
tanto na forma de produzir quanto
na forma de consumir os meios de
comunicação” (JENKINS, 2009, p. 44).
Para ele, esse é um processo contínuo que
compreende:
O fluxo de conteúdos através
de múltiplas plataformas
da mídia, a cooperação
entre múltiplos mercados
midiáticos e o comportamento
migratório dos públicos dos
meios de comunicação, que
vão a quase qualquer parte
em busca das experiências de
5. 47
entretenimento que desejam
(JENKINS, 2009, p. 29).
É um processo que “altera as relações
entre tecnologias existentes, indústrias,
mercados, gêneros e públicos. […] altera
a lógica pela qual a indústria midiática
opera e pela qual os consumidores
processam a notícia e o entretenimento”
(JENKINS, 2009, p. 43).
Na tentativa de sistematizar a evolução
do termo, os autores espanhóis Salaverría,
Garcia Avilés e Masip o classificam a
partir de três fases cronológicas (2010, p.
44-47):
1ª) Convergência como produto: sua
definição estava relacionada ao processo
de união das tecnologias a partir da
combinação de códigos linguísticos
diferentes propiciados pela digitalização.
Nessa fase, o conceito ainda era
confundido com o de multimídia;
2ª) Convergência como sistema:
eram considerados aspectos não apenas
instrumentais, mas também outros
âmbitos de produção e de consumo.
Era apresentada como o resultado de
diversas esferas que se interconectam e
se influenciam;
3ª) Convergência como processo: esse
estágio não exclui o caráter sistêmico da
convergência, no entanto, a considera
também como um processo. Assim,
ela é interpretada como um processo
longitudinal, constituído por diversas
etapas que têm como meta a integração.
Essa fase tem uma estreita relação com
o jornalismo, sendo considerada uma
subvariante que ganhou muitos adeptos
nos últimos anos.
A convergência pode ser considerada,
segundo Kolodzy (2006), uma saída
às mudanças tecnológicas, sociais e
econômicas que afetaram tanto o público
consumidor como a indústria noticiosa:
“É uma resposta a duas tendências
aparentemente dicotômicas – a
fragmentação da audiência de notícias e a
consolidação da propriedade dos grandes
grupos de mídia” (KOLODZY, 2006,
p. 11, tradução nossa). O jornalismo
convergente, termo usado pela autora,
seria uma maneira de pensar os processos
de produção e distribuição da informação,
usando todas as mídias para atrair novos
consumidores e segurar os atuais:
Tem como objetivo abordar
a crescente fragmentação da
audiência, ao trabalhar com
o avanço da consolidação da
propriedade dos grandes grupos
de mídia. [...] A convergência
redireciona o jornalismo à sua
missão principal – informar
o público sobre seu mundo,
da melhor forma possível
(KOLODZY, 2006, p. 24,
tradução nossa).
Assim, o jornalismo convergente
busca reconhecer as propriedades de
cada meio, para usá-las com o intuito
de atrair a atenção do público cada vez
mais fragmentado e disperso, e que nem
sempre busca as notícias pelos veículos
tidos como tradicionais. Ainda de acordo
com a autora, “o jornalismo convergente
fornece notícias e informações em mais
de um formato, usando os pontos fortes
de cada um para melhor servir o público
de notícias” (KOLODZY, 2006, p. 21,
tradução nossa).
Nesse ambiente, a comunicação é
caracterizada pelo imediatismo, pela
multimidialidade, pela interatividade,
6. 48
participação, pelo aprofundamento,
estrutura não linear e personalização
(SALAVERRÍA, GARCIA
AVILÉS, MASIP, 2010). A partir
desse cenário, os autores definem
convergência jornalística como:
Um processo multidimensional
que, facilitado pela implantação
generalizada das tecnologias
digitais da telecomunicação,
afeta o âmbito tecnológico,
empresarial, profissional
e editorial dos meios de
comunicação, propiciando uma
integração de ferramentas,
espaços, métodos de trabalho
e linguagens anteriormente
desagregadas, de forma que os
jornalistas elaboram conteúdos
que são distribuídos através de
múltiplas plataformas, mediante
as linguagens próprias de cada
uma (SALAVERRÍA, GARCIA
AVILÉS, MASIP, 2010, p. 59,
tradução nossa).
Para Barbosa (2009), a convergência
jornalística é uma subconvergência que
está em curso, em um panorama mais
abrangente, caracterizada pela:
Integração entre meios distintos;
a produção de conteúdos
dentro do ciclo contínuo
24/7; reorganização das
redações; jornalistas que são
platformagnostic, isto é, capazes
de tratar a informação – a notícia
– de maneira correta seja para
distribuir no impresso, na web,
nas plataformas móveis, etc; a
introdução de novas funções
além de habilidades multitarefas
para os jornalistas; comunidade/
audiência ativa atuando
segundo o modelo Pro-Am
(profissionais em parceria com
amadores); emprego efetivo da
interatividade, do hipertexto e
da hipermídia para a criação de
narrativas jornalísticas originais.
(BARBOSA, 2009, p. 3-4)
No jornalismo, esse processo aponta
para aspectos relacionados às tecnologias,
aos veículos noticiosos, à organização das
redações, aos profissionais, às audiências
e aos conteúdos (em todas as fases
de produção, circulação e consumo).
Assim, Salaverría (2010, p. 32-39) indica
quatro áreas fundamentais da estrutura
da convergência: 1) a tecnológica,
onde um mesmo conteúdo informativo
pode ser consumido instantaneamente
a partir de múltiplos suportes e canais;
2) a empresarial, com novas formas de
organização logística, a fim de melhorar
a produtividade; 3) a profissional, uma
vez que o perfil do jornalista passa
a ser polivalente. Assim, ele precisa
produzir todo o conteúdo (texto, foto,
vídeo) para várias mídias de um mesmo
jornal; 4) todas essas modalidades
resultam na convergência de conteúdo,
pois favorecem a “crescente hibridação
de conteúdos e formatos oferecidos ao
público através de diversas plataformas”
(SALAVERRÍA, 2010, p. 39,
tradução nossa).
Reconfigurações do jornalismo
Os jornais impressos têm enfrentado
diferentes tipos de crise desde a década de
1960, quando ocorreu a informatização
das empresas jornalísticas (ADGHIRNI,
7. 49
2012; MULLER, 2012). O processo
começou bem antes da chegada da
internet comercial, pelos setores
administrativos e comerciais, e só chegou
às redações nas duas décadas seguintes.
Economicamente, significou aumento
de produtividade e diminuição de custos
(MULLER, 2012). Contudo, no que
diz respeito ao processo de trabalho, a
informatização pode ser comparada à
mecanização da imprensa no século XIX,
quando ocorreu a extinção de funções.
Dessa forma, além do desaparecimento de
funções, “estabeleceu-se uma tendência
de que um mesmo profissional assumisse
a responsabilidade por várias mídias,
fenômeno que se acentuou durante a
década de 1990 na medida em que se
acentuou o que se convencionou chamar
convergência das mídias” (MULLER,
2012, p. 154).
Além dos rearranjos entre setores e
funções, dentre as principais mudanças
ocorridas nas empresas jornalísticas
no final do século XX podemos citar a
alteração da estrutura financeira com a
abertura de capital de muitas empresas
que tradicionalmente eram familiares
(MULLER, 2012). Ainda segundo
Muller (2012, p. 150), “o advento da era
digital colocou em xeque todo o modelo
de negócio dessas empresas, impondo-
lhes o desafio de se reinventarem ou
sucumbirem”.
O desenvolvimento de redes de
informação e de comunicação fez com que
empresas que eram tradicionalmente do
ramo de telecomunicações e informática
passassem a atuar na produção de
conteúdo na década de 1990. A partir
de 1995, com a chegada da internet
comercial no Brasil, as organizações
jornalísticas passaram a ter websites.
Arapidez sempre foi uma das marcas da
produção jornalística, mas as tecnologias
digitais aceleraram esse processo ainda
mais nos últimos 20 anos, podendo ser
considerada uma das principais mudanças
estruturais do jornalismo (ADGHIRNI,
2012). Nesse sentido, Adghirni (2012,
p. 65) afirma que a internet provocou
um dos aspectos mais graves da crise
dos jornais impressos: o envelhecimento
precoce do produto notícia.
O modo de fazer jornalístico passou
por transformações profundas. Uma
das principais mudanças apontadas
pela autora é o fato de os jornalistas
conhecerem, em tempo real, a reação
do público e a forma como as empresas
concorrentes estão cobrindo o mesmo
fato, podendo modificar rapidamente
o conteúdo produzido, o que a autora
chama de interatividade e reflexividade
inédita (ADGHIRNI, 2012).
Nesse sentido, ao falar do paradigma
jornalístico de comunicação, os
autores canadenses propõem a noção
de “hiperconcorrência” para tratar das
estratégias que objetivam chamar a
atenção do público:
Os jornalistas devem compor
com uma situação na qual
o público, constantemente
solicitado por uma oferta de
informação superabundante
tende a elevar seu limiar de
atenção. Vendo sua capacidade
de prender e reter a atenção
de um número significativo de
pessoas insensíveis, eles devem
inovar para adaptar seu discurso
a essas novas condições. [...]
8. 50
Trata-se, em suma, de estreitar as
preferências dos consumidores,
de modo a aumentar a pertinência
e, consequentemente, a atração
do discurso jornalístico (BRIN,
CHARRON, BONVILLE,
2004, p. 31).
Assim,Adghirni (2012, p. 74) diz que “a
principal mudança observada nos jornais
que já tinham se firmado como polos da
indústria cultural é a diversificação de
seus produtos”.
Contudo, o modelo adotado pelos
webjornais era diferente daquele seguido
historicamente pelos jornais impressos:
“ao invés de buscar a sustentação
econômica e uma combinação variável
de receita publicitária e de circulação,
adotaramomodelodaradiodifusãoaberta:
sustentação apenas pela publicidade e
acesso gratuito” (MULLER, 2012, p.
159). Porém, por conta da crise do modelo
de negócios dos jornais impressos e da
expansão não suficientemente rápida
das versões digitais, as organizações
jornalísticas passaram a testar modelos
híbridos de acesso às edições digitais
no final dos anos 1990 e início dos anos
2000 (parcialmente gratuito ou gratuito
para assinantes das edições impressas)
(MULLER, 2012).
Por conseguinte, o discurso da
convergência é o “novo imperador da
ordem” nas organizações jornalísticas
(ADGHIRNI, 2012, p. 74). Nesse
sentido, a autora cita exemplos de jornais
de referência brasileiros que integraram
as redações do impresso e do online,
como O Estado de S. Paulo, em 2009, e a
Folha de S. Paulo, em 2010. Para Muller
(2012), esta pode ser considerada uma
das medidas tomadas pelas organizações
para reduzir custos e ganhar coesão.
Transformações e desafios
frente aos dispositivos móveis:
smartphones e tablets
A convergência jornalística e o
jornalismo em dispositivos móveis
trazem inovações para os processos
de produção, circulação e consumo de
notícias (BARBOSA et al., 2013). Os
dispositivos móveis têm modificado
a fisionomia, as funcionalidades e as
formas como os usuários se relacionam
com a internet e a web.
O uso desses artefatos introduziu a
tactilidade como mais um atributo das
mídias digitais. Para Palácios e Cunha
(2012), a tactilidade vem se somar às seis
características dos espaços de informação
na internet (hipertextualidade,
interatividade, multimidialidade
ou convergência, personalização,
atualização contínua e memória),
tornando-se “elemento essencial para
comunicação em aplicativos instalados
nesses dispositivos móveis, que utilizam
o recurso do touchscreen ou tela sensível
ao toque” (PALACIOS, CUNHA, 2012).
Em dezembro de 2014, foi lançado o
livro Webjornalismo: 7 características
que marcam a diferença. Organizado pelo
professor português João Canavilhas,
além das seis conhecidas características
da notícia nos meios digitais, a obra traz
a ubiquidade como o “7º princípio do
jornalismo na era digital”. No capítulo
referente a este novo atributo, Pavlik o
define como:
No contexto da mídia,
ubiquidade implica que qualquer
um, em qualquer lugar, tem
acesso potencial a uma rede de
9. 51
4
Mielniczuk (2003) divide
em três momentos os
produtos jornalísticos
desenvolvidos para a
web. Primeira geração
(fase da transposição):
quando os produtos
eram apenas cópias do
jornal impresso. Segunda
geração (fase da metá-
fora): os produtos ainda
eram ligados ao modelo
do jornal impresso,
entretanto, as empresas
começam a explorar as
ferramentas da rede.
Terceira geração (fase da
exploração das caracte-
rísticas do suporte web):
passam a surgir tentati-
vas de explorar e colocar
em prática as potencia-
lidades oferecidas pela
web para fins jornalís-
ticos. A quarta geração
é definida por Barbosa
(2008), tendo como
elemento estruturante as
bases de dados.
comunicação interativa em
tempo real. Quer dizer que
todospodemnãoapenasacessar
notícias e entretenimento, mas
participar e fornecer sua própria
contribuição com conteúdos
para compartilhamento e
distribuição global. Além
disso, o conteúdo noticioso
emana de uma variedade
de fontes cada vez mais
ubíquas, incluindo câmeras de
segurança ou vigilância bem
como sensores de muitos tipos
e formatos, frequentemente
ligados à internet. (PAVLIK,
2014, p. 160)
A ubiquidade aponta ao menos quatro
consequências para o jornalismo no
século XXI, segundo Pavlik (2014):
1- A onipresença do jornalismo
cidadão “à medida que as tecnologias
wearable se tornem triviais na próxima
década” (PAVLIK, 2014, p. 167). 2- O
crescimento de novas formas narrativas
geolocalizadas e imersivas. 3- O
crescimento do Big Data e do jornalismo
orientado por dados. 4- O declínio da
privacidade e sua substituição por uma
sociedade da vigilância global.
No atual contexto de convergência, as
organizaçõesproduzemconteúdoparaos
mais diversos espaços: impresso, rádio,
televisão, sites da web, smartphones,
tablets, redes sociais na internet. Essa
pratica é definida por Barbosa (2013)
como continuum multimídia de fluxo
horizontal e dinâmico, na qual a
informação passa a ser “embalada” para
as mais variadas mídias a fim chegar a
um maior número de pessoas:
O conceito abrange
aspectos relacionados aos
desenvolvimentos tecnológicos, à
absorçãodenovosprocedimentos
para realizar os processos
e rotinas de produção do
jornalismo, como também
os avanços já empreendidos
nos estudos para o melhor
entendimento do fenômeno da
convergência jornalística, suas
particularidades, consequências e
também divergências. Ademais,
continuum multimídia compõe
um dos traços característicos
para o que se depreende como
novo estágio de evolução para
o jornalismo em redes digitais
(BARBOSA,2013,p.38).
A evolução do jornalismo em redes
digitais encontra-se eu seu quinto
estágio4
e tem como propulsores os
dispositivos móveis, uma vez que eles
reconfiguram a produção, a circulação,
o consumo e a recirculação de
informações, assim como modificam as
rotinas das redações e as habilidades dos
jornalistas que precisam atuar agora com
novos produtos, como os aplicativos
(apps) jornalísticos (BARBOSA et al.,
2013).
Uma das principais características
deste quinto estágio do jornalismo
nas redes digitais é a medialidade,
que, segundo Barbosa (2013),
vê todas as mídias como
complementares e não concorrentes:
Na contemporaneidade a
produção jornalística presente
nos diversos formatos de
conteúdos (textos, fotos,
áudios, vídeos, infográficos,
10. 52
slideshows, newsgames,
linhas de tempo etc) criados,
editados, distribuídos pelas
organizações jornalísticas para
multiplataformas é totalmente
realizada por profissionais,
empregando tecnologias digitais
e em rede. As atuais rotinas
de produção pressupõem o
emprego de softwares, de bases
de dados, algoritmos, linguagens
de programação e de publicação,
sistemas de gerenciamento
de informações, técnicas
de visualização, metadados
semânticos, entre outros. Dessa
maneira, já não se tem uma
oposição entre meios antigos/
tradicionais e os new media
(BARBOSA, 2013, p. 34).
Como exemplo, podemos citar os
jornais de referência O Estado de S.
Paulo e Folha de S. Paulo. Os dois jornais
impressos estão entre os mais tradicionais
do país. No entanto, desde o início da
internet comercial possuem websites
e têm investido em conteúdos digitais.
Com a emergência das redes sociais na
internet e dos dispositivos móveis não foi
diferente.
O jornal O Estado de S. Paulo, que faz
parte do grupo Estado5
, possui perfis em
redes sociais na internet como Twitter,
Facebook e Instagram, além de aplicativos
parasmartphonesetablets.OportalEstadão
pode ser acessado pelos dispositivos
móveis tanto pelos navegadores como
por aplicativos, mas os destaques são os
produtos autóctones, aqueles específicos
para as mídias móveis, como o Estadão
Noite (edição vespertina para tablets com
análises de especialistas sobre os principais
acontecimentos do dia).
Com perfis nas redes sociais Twitter,
Facebook e Instagram, o jornal Folha de
S. Paulo, do Grupo Folha6
, também tem
investido em produtos para dispositivos
móveis, tendo aplicativos com as versões
digitais tanto do jornal impresso como do
portal Folha.com.
A criação desses novos produtos para
smartphones e tablets é algo recente, o
que inicia um novo ciclo de inovação
(BARBOSA, 2013). Dentre os produtos
mais inovadores estão os autóctones,
aplicações criadas de forma nativa
com material exclusivo e tratamento
diferenciado (BARBOSA, FIRMINO
DA SILVA, NOGUEIRA, 2012).
Segundo Barbosa et al. (2013), esses
produtos demandam enfoque e narrativas
diferenciadas dos demais, indicando
maneiras distintas de pensar, apurar e
estruturar as notícias.
Outra novidade é o retorno das edições
vespertinas, como é o caso do aplicativo
Estadão Noite, do grupo Estado, motivado
pelas características de leitura de mídias
como os tablets. Este aplicativo não é
gratuito. Para ter acesso a ele, é preciso
fazer a assinatura do produto ou pagar
pela edição avulsa.
Atualmente, as organizações
jornalísticas estão tentando consolidar
um novo modelo de negócio com os
aplicativos (apps). Segundo Aguado e
Castellet (2013, p. 34, tradução nossa),
“o processo de plataformização coloca
o conteúdo digital [...] no coração do
ecossistema da mobilidade”, uma vez que
“o futuro dos dispositivos móveis gira em
torno do conteúdo em conectividade”.
Assim, por conta da expansão da banda
larga móvel, há uma mudança “de um
modelo on portal, submetido ao controle
5
Formado pelo jornal
O Estado de S. Paulo,
portal Estadão, Agên-
cia Estado, Rádio
Eldorado e Oesp Es-
tadão, além dos sites
Limão e Território El-
dorado. O carro-chefe
do grupo é o jornal O
Estado de S. Paulo.
6
É tido como um dos
principais conglo-
merados de mídia do
país. Fazem parte do
grupo: o jornal Folha
de S. Paulo, a empresa
de conteúdo e serviços
de internet UOL, o
portal Folha.com, a
agência de notícias
Folhapress, o instituto
de pesquisa Datafo-
lha, entre outros.
11. 53
das operadoras, a um off portal, com
acesso direto dos usuários e suas
métricas” (AGUADO, CASTELLET,
2013, p. 36), marcando o início de um
modelo de negócios que complementa
as estratégias da internet fixa. Logo, se
em um primeiro momento os usuários
necessitavam estar conectados para
consumir conteúdo nos portais, nesta
nova fase, ao baixar o aplicativo de
uma revista e comprar uma edição
digital, o usuário poderá consumi-la
sem, necessariamente, estar conectado
à rede.
Por conseguinte, a necessidade de
aproximação do jornalista com as
equipes de design e da programação,
na busca por layouts e funcionalidades
adequadas para os dispositivos móveis,
também tem sido apontada por Barbosa
et al. (2013) como uma mudança no
trabalho jornalístico.
Nesse sentindo, é interessante
resgatarmos a tese doutoral de
Bertocchi (2014). Ao falar sobre o
papel do jornalista no sistema narrativo
do jornalismo digital, a autora sugere
que o profissional passe a entender
melhor o funcionamento do sistema,
pois, normalmente, o jornalista atua
somente na camada mais superficial
do sistema que é relativa ao formato
(BERTOCCHI, 2014). Com os
jornalistas compreendendo melhor
como se dá esse processo e trabalhando
juntamente com as equipes de design
e da programação, poderíamos ter
produtos jornalísticos que melhor
utilizassem as potencialidades do meio
digital.
Bertocchi (2014) coloca o papel do
jornalista como o de “um designer de
experiência: ele não apenas ‘escreve o
texto’, mas é a figura também capaz de
modelar a narrativa em camadas, com
equipes humanas e robôs, tendo como
objetivo uma experiência narrativa
centrada nos usuários” (2014, p. 13).
Nesse momento, o papel do jornalista
deixa de ser visto sob a perspectiva do
selecionador7
e passa a ser considerado
como o protagonista desse processo.
Esse é um ponto de vista extremamente
relevante, pois a autora resgata uma
função que é genuína do jornalista e
vinha sendo perdida.
Considerações finais
Nesteartigo,buscamostrazeralgumas
reflexões sobre as reconfigurações
pelas quais o jornalismo tem passado
com a emergência das tecnologias
digitais, com enfoque nos dispositivos
móveis, considerando o atual processo
de convergência, e, por conseguinte,
a distribuição de conteúdo em
multiplataformas.
Porserumapráticasocial,ojornalismo,
assim como a sociedade, passa por
transformações. Contudo, entendemos
que ocorre uma reconfiguração dos
produtos jornalísticos, do modelo de
negócios das organizações noticiosas
e do papel do jornalista. Assim, dentre
as principais transformações e desafios
ocorridos no atual panorama do
jornalismo convergente com as redes
digitais, em relação aos seus produtos e
suas práticas, podemos citar:
• A emergência de novos atributos
para a informação noticiosa em redes
digitais móveis (a tactilidade e a
ubiquidade) (PALACIOS, CUNHA,
2012; PAVLIK, 2014);
• A criação de novos produtos
jornalísticos (os aplicativos)
7
Com a emergência das
redes digitais, alguns au-
tores afirmam que agora o
jornalista ganha um novo
papel: o de selecionar os
conteúdos confiáveis da
internet.
12. 54
BARBOSA et al., 2013);
• O surgimento de um novo modelo
de negócios (baseado em aplicativos e
na cobrança pelo conteúdo) (AGUADO,
CASTELLET, 2013);
• A necessidade de novas rotinas e
habilidades de trabalho (aproximação do
jornalista com as equipes de design e da
programação, e conhecimento do sistema
por parte do jornalista, para que ele possa
saber o que é possível ser feito ou não,
tornando-se o protagonista do processo
de construção da notícia) (BARBOSA et
al., 2013, BERTOCCHI, 2014).
A crise dos jornais ainda existe.
Muitos periódicos de tradição impressa
fecharam, outros existem agora apenas na
versão digital. Mas não podemos negar
que no atual contexto da convergência
jornalística as empresas têm se
reinventado, criando novos produtos
e tentando atingir novos públicos.
Essa diversificação e superabundância
de oferta é uma característica do
atual paradigma do jornalismo de
comunicação e configura-se como uma
estratégia do jornalismo convergente
para conseguir novos consumidores e
manter os atuais, concomitantemente.
Dessa forma, distribuindo conteúdo
em multiplataformas, para um público
tradicional e para outro conectado,
as organizações jornalísticas vão
enfrentando os seus desafios.
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