SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
1º CHECK DO PAPER
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – 5º PERÍODO
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
PROF(A): JOSÉ MURILO REIS
TEMA: DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EM
CIDADES LITORÂNEAS:
NOME: Jadna Soares Coutinho
DELIMITAÇÃO DO TEMA: Estudo da Corrosão em estruturas de concreto na faixa
litorânea da cidade de São Luís do Maranhão.
CONTRUÇÃO DO PROBLEMA:
Algumas patologias encontradas nos concretos estão ligadas diretamente
ao material utilizado e a execução do processo. A degradação dessas estruturas em
regiões litorâneas é um fenômeno extremamente comum no mundo. Em regiões à
beira-mar, a atmosfera encontra-se salinizada impregnada, principalmente, por íons
cloreto. Estes íons são adsorvidos pelos poros da estrutura e, posteriormente, invadem
o concreto em direção à armadura de aço. A taxa de corrosão das armaduras é
acelerada em caso de concreto carbonatado e sujeito à atmosfera salina. Que medidas
podem ser tomadas para minimizar, ou até mesmo, evitar este tipo de patologia em
estruturas de concreto, na região litorânea da cidade de São Luís?
HIPOTESES:
Segundo Andrade, 2001 A corrosão das armaduras é caracterizada por ser
um processo eletroquímico gerador de óxidos e hidróxidos de ferro, denominada
produtos de corrosão. O concreto é um material composto pela mistura de água,
aditivos, cimento Portlant e agregados. Um concreto de boa qualidade tem uma vida
útil maior e protegendo a armadura de algumas patologias que possam atacar. Gentil
1996, afirma que quando o concreto é executado sem os devidos cuidados, pode não
funcionar perfeitamente como uma barreira protetora, permitindo assim que as
armaduras sofram ataques de íons agressivos ou de substâncias ácidas existentes na
atmosfera, danificando a camada passivadora da armadura, sendo os principais
agentes responsáveis pela perda dessa proteção são: o dióxido de carbono (CO2)
e os íons cloreto (Cl-).
JUSTIFICATIVA:
O ambiente marinho é reconhecidamente agressivo ao ambiente construído.
Em particular, nas regiões litorâneas a agressividade do ambiente é muito grande e o
concreto pode experimentar problemas que diminuem sua durabilidade e vida útil.
Dessa forma, a garantia da durabilidade de uma estrutura de concreto de uma
determinada edificação somente será atingida se certas premissas ligadas às
características do concreto, do projeto e execução e interação com o meio ambiente
forem cumpridas. Analisamos que a agressão em estruturas de concreto localizadas na
orla de São Luís remete à necessidade constante de manutenções preventivas, devida à
presença de névoa salina que age sobre a região. A falta de uma cultura de
manutenção, principalmente preventiva, faz com que os órgãos responsáveis pelas
obras públicas priorizem apenas a execução, em detrimento das questões relacionadas
à conservação. Ao longo deste trabalho, iremos estudar in loco, o surgimento dessa
patologia nas estruturas de concreto na faixa costeira da cidade e sua influencia na
durabilidade dessas construções.
Fonte: Google Maps
OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL: Estabelecer a influência da corrosão atribuída por íons cloreto
em estruturas de concreto na faixa costeira da cidade de São Luís do Maranhão e
Figura 1 - Extensão de estudo das estruturas de concretos atingidas pela corrosão
propor medidas que corroborem para aumento da durabilidade das mesmas.
OBJETVOS ESPECÍFICOS:
 Mostrar as influências do ambiente marinho na durabilidade das construções e
suas reações de degradação características.
 Realizar estudo teórico do processo corrosivo nas estruturas de concreto
localizadas na faixa litorânea de São Luís e elencar os procedimentos
adequados para evitar essa patologia.
REFERÊNCIAL TEÓRICO:
Uma das formas catalisadoras do processo de surgimento de patologias em
estruturas de concreto armado em regiões marinhas é a ação agressiva imposta pela
névoa salina. Há alguns fatores e propriedades do concreto que podemos ligar a
corrosão, tais como: o cobrimento, a temperatura e a relação água/cimento. O
cobrimento é um elemento de grande importância para um bom estado de conservação
das estruturas de concreto armado, conforme descrito NBR 6118, norma que
compreende procedimentos de projeto e une os concretos simples, armado e
protendido.
“... um bom cobrimento das armaduras, com concreto de alta compacidade,
sem ninhos e com um perfeito equilibro entre seus elementos e
homogeneidade garante por impermeabilidade a proteção do aço ao ataque
de agentes agressivos externos. Esses agentes podem estar contidos na
atmosfera, em águas residuais, águas do mar, águas industriais, dejetos
orgânicos, etc. (HELENE, 1993, p.4)
A durabilidade das estruturas expostas a esses ambientes agressivos pode
ser garantida pelo uso de concretos mais impermeáveis, com baixa relação água e
cimento, e sempre que possível utilizar cimentos de alto-forno, resistentes aos sulfatos,
que apresentam um comportamento mais favorável com relação à durabilidade.
Podemos observar desta forma que, apesar do avanço tecnológico no
campo das técnicas e dos materiais de construção, a corrosão das armaduras está
associada também ao uso inadequado de materiais, aliado à falta de cuidados na
execução e mesmo adaptações quando do seu uso.
METODOLOGIA:
Para obter os objetivos esperados foi agregada metodologia baseada na
realização de pesquisa bibliográfica contendo estudo sobre o surgimento da corrosão
em estruturas de concreto e análise realizada “in loco” para observamos este tipo de
agressão nessas estruturas localizadas na orla marítima de São Luís do Maranhão.
REFERÊNCIAS:
ANDRADE, J. J.O. Contribuição à previsão da vida útil das estruturas de
concreto armado atacadas pela corrosão das armaduras: iniciação por cloretos
.2001. Tese (Doutorado) -, Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul–UFRGS, Porto Alegre, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: (2004)
projeto de estruturas de concreto: procedimento. Rio de Janeiro.
GENTIL, V. Corrosão. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.
HELENE, P. R.L. Contribuição ao estudo da corrosão em armaduras de concreto
armado. 1993. 231 f. Tese (Livre Docência em Engenharia Civil). - Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Materiais Construção ll
Materiais Construção llMateriais Construção ll
Materiais Construção llCamila Sauer
 
9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnóstico9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnósticoAndrea de Souza
 
Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3arqjoaocampos
 
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da Terra
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da TerraRochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da Terra
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da TerraNuno Correia
 
Patologia das fundaçõe desafios para melhoria - jarbas milititsky
Patologia das fundaçõe  desafios para melhoria - jarbas milititskyPatologia das fundaçõe  desafios para melhoria - jarbas milititsky
Patologia das fundaçõe desafios para melhoria - jarbas milititskycfpbolivia
 
Intemperismo e formação dos solos
Intemperismo e formação dos solosIntemperismo e formação dos solos
Intemperismo e formação dos solosGiovanna Martins
 
Geo 7 FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)
Geo 7   FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)Geo 7   FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)
Geo 7 FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)Nuno Correia
 
VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...
VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...
VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...AV Arquitetura
 
Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...
Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...
Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...triplicecor
 

Mais procurados (20)

Materiais Construção ll
Materiais Construção llMateriais Construção ll
Materiais Construção ll
 
9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnóstico9 patologia das construções - diagnóstico
9 patologia das construções - diagnóstico
 
Biofilmes
BiofilmesBiofilmes
Biofilmes
 
Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3Mecânica dos solos e fundações msfc3
Mecânica dos solos e fundações msfc3
 
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da Terra
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da TerraRochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da Terra
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da Terra
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Patologia das fundaçõe desafios para melhoria - jarbas milititsky
Patologia das fundaçõe  desafios para melhoria - jarbas milititskyPatologia das fundaçõe  desafios para melhoria - jarbas milititsky
Patologia das fundaçõe desafios para melhoria - jarbas milititsky
 
Neossolos
NeossolosNeossolos
Neossolos
 
Intemperismo
IntemperismoIntemperismo
Intemperismo
 
Intemperismo quimico
Intemperismo quimicoIntemperismo quimico
Intemperismo quimico
 
Intemperismo e formação dos solos
Intemperismo e formação dos solosIntemperismo e formação dos solos
Intemperismo e formação dos solos
 
Solos 6b
Solos 6bSolos 6b
Solos 6b
 
Intemperismo e erosão
Intemperismo e erosãoIntemperismo e erosão
Intemperismo e erosão
 
Geo 7 FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)
Geo 7   FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)Geo 7   FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)
Geo 7 FormaçãO De Rochas Sedimentares (MeteorizaçãO QuíMica)
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...
VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...
VALENCA, A.; BRAS, A.- Recomendações para a Reabilitação do Convento de Madre...
 
argilas 2
argilas 2argilas 2
argilas 2
 
Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...
Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...
Influência das tintas imobiliárias (suas cores e pigmentos) sobre o desempenh...
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Intemperismo químico
Intemperismo químicoIntemperismo químico
Intemperismo químico
 

Destaque

Destaque (14)

HIV/AIDS
HIV/AIDSHIV/AIDS
HIV/AIDS
 
HIV - AIDS
HIV - AIDSHIV - AIDS
HIV - AIDS
 
ahmed atef cvn
ahmed atef cvnahmed atef cvn
ahmed atef cvn
 
CV
CVCV
CV
 
3M FP301-1/4-BLK-100
3M FP301-1/4-BLK-1003M FP301-1/4-BLK-100
3M FP301-1/4-BLK-100
 
College Ed
College EdCollege Ed
College Ed
 
28042013013502pm201112_Oct_Dec
28042013013502pm201112_Oct_Dec28042013013502pm201112_Oct_Dec
28042013013502pm201112_Oct_Dec
 
Nicola Galluzzi - Research project presentation
Nicola Galluzzi - Research project presentationNicola Galluzzi - Research project presentation
Nicola Galluzzi - Research project presentation
 
nobel
nobelnobel
nobel
 
BROCHURE CISCO COLLABRATION
BROCHURE CISCO COLLABRATIONBROCHURE CISCO COLLABRATION
BROCHURE CISCO COLLABRATION
 
jobvita16
jobvita16jobvita16
jobvita16
 
Tips to crack CAT
Tips to crack CATTips to crack CAT
Tips to crack CAT
 
Imagenes%5 cfotosdeldia%5c premios nobel
Imagenes%5 cfotosdeldia%5c premios nobelImagenes%5 cfotosdeldia%5c premios nobel
Imagenes%5 cfotosdeldia%5c premios nobel
 
ieee java projects 2016
ieee java projects 2016ieee java projects 2016
ieee java projects 2016
 

Semelhante a Durabilidade estruturas concreto São Luís

Estudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concretoEstudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concretoAdriana de Araujo
 
UGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptx
UGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptxUGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptx
UGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptxMarcelloSantos40
 
UGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptx
UGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptxUGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptx
UGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptxMarcelloSantos40
 
Aula-3-Durabilidade-e-Ações.pdf
Aula-3-Durabilidade-e-Ações.pdfAula-3-Durabilidade-e-Ações.pdf
Aula-3-Durabilidade-e-Ações.pdfLaisMiranda3
 
Sinduscon 2015 parte 1_reduzida
Sinduscon 2015 parte 1_reduzidaSinduscon 2015 parte 1_reduzida
Sinduscon 2015 parte 1_reduzidaAdriana de Araujo
 
Principais causas-das-patologias-concreto
Principais causas-das-patologias-concretoPrincipais causas-das-patologias-concreto
Principais causas-das-patologias-concretosilverenglish01
 
PRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptx
PRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptxPRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptx
PRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptxMarcelloSantos40
 
Aula durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiais
Aula  durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiaisAula  durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiais
Aula durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiaisAndrea Chociay
 
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de ConcretoProteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de ConcretoAdriana de Araujo
 
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdf27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdfMarcionascimento92
 
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdf27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdfMarcionascimento92
 
Durabilidade em ambiente marinho ipt
Durabilidade em ambiente marinho   iptDurabilidade em ambiente marinho   ipt
Durabilidade em ambiente marinho iptCaio Sacchi
 
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...Adriana de Araujo
 
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidávelIntercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidávelAdriana de Araujo
 
CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADO
CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADOCORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADO
CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADOAdriana de Araujo
 
Acidentes , manutenção
Acidentes , manutençãoAcidentes , manutenção
Acidentes , manutençãowalb0410
 
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...Adriana de Araujo
 
Controle tecnológico básico do concreto
Controle tecnológico básico do concreto Controle tecnológico básico do concreto
Controle tecnológico básico do concreto Edivaldo Junior
 

Semelhante a Durabilidade estruturas concreto São Luís (20)

Estudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concretoEstudo de corrosão em estruturas de concreto
Estudo de corrosão em estruturas de concreto
 
UGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptx
UGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptxUGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptx
UGB MAT AULA 06 - PATOLOGIAS DAS ARGAMASSAS E CONCRETOS.pptx
 
UGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptx
UGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptxUGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptx
UGB Materiais Unidade 9 Patologias das Estruturas.pptx
 
Aula-3-Durabilidade-e-Ações.pdf
Aula-3-Durabilidade-e-Ações.pdfAula-3-Durabilidade-e-Ações.pdf
Aula-3-Durabilidade-e-Ações.pdf
 
Sinduscon 2015 parte 1_reduzida
Sinduscon 2015 parte 1_reduzidaSinduscon 2015 parte 1_reduzida
Sinduscon 2015 parte 1_reduzida
 
Principais causas-das-patologias-concreto
Principais causas-das-patologias-concretoPrincipais causas-das-patologias-concreto
Principais causas-das-patologias-concreto
 
PRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptx
PRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptxPRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptx
PRINCIPAIS-CAUSAS-DAS-PATOLOGIAS-CONCRETO.pptx
 
Aula durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiais
Aula  durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiaisAula  durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiais
Aula durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiais
 
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de ConcretoProteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
 
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdf27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502.pdf
 
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdf27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdf
27125-Texto do Artigo-98638-1-10-20190502 (1).pdf
 
Durabilidade em ambiente marinho ipt
Durabilidade em ambiente marinho   iptDurabilidade em ambiente marinho   ipt
Durabilidade em ambiente marinho ipt
 
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
GALVANIZAÇÃO E PINTURA EPOXÍDICA DE ARMADURAS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COMO ...
 
Concreto armado estudo da arte
Concreto armado estudo da arteConcreto armado estudo da arte
Concreto armado estudo da arte
 
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidávelIntercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
Intercorr2014 304 - Armaduras de aço-carbono revestidas ou de aço inoxidável
 
Coteq 58 - 2017
Coteq 58 - 2017Coteq 58 - 2017
Coteq 58 - 2017
 
CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADO
CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADOCORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADO
CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM CONCRETO ARMADO
 
Acidentes , manutenção
Acidentes , manutençãoAcidentes , manutenção
Acidentes , manutenção
 
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
Extensão da vida útil das estruturas de concreto com uso de armaduras de aço ...
 
Controle tecnológico básico do concreto
Controle tecnológico básico do concreto Controle tecnológico básico do concreto
Controle tecnológico básico do concreto
 

Último

NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 

Último (7)

NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 

Durabilidade estruturas concreto São Luís

  • 1. 1º CHECK DO PAPER CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – 5º PERÍODO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I PROF(A): JOSÉ MURILO REIS TEMA: DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EM CIDADES LITORÂNEAS: NOME: Jadna Soares Coutinho DELIMITAÇÃO DO TEMA: Estudo da Corrosão em estruturas de concreto na faixa litorânea da cidade de São Luís do Maranhão. CONTRUÇÃO DO PROBLEMA: Algumas patologias encontradas nos concretos estão ligadas diretamente ao material utilizado e a execução do processo. A degradação dessas estruturas em regiões litorâneas é um fenômeno extremamente comum no mundo. Em regiões à beira-mar, a atmosfera encontra-se salinizada impregnada, principalmente, por íons cloreto. Estes íons são adsorvidos pelos poros da estrutura e, posteriormente, invadem o concreto em direção à armadura de aço. A taxa de corrosão das armaduras é acelerada em caso de concreto carbonatado e sujeito à atmosfera salina. Que medidas podem ser tomadas para minimizar, ou até mesmo, evitar este tipo de patologia em estruturas de concreto, na região litorânea da cidade de São Luís? HIPOTESES: Segundo Andrade, 2001 A corrosão das armaduras é caracterizada por ser um processo eletroquímico gerador de óxidos e hidróxidos de ferro, denominada produtos de corrosão. O concreto é um material composto pela mistura de água, aditivos, cimento Portlant e agregados. Um concreto de boa qualidade tem uma vida útil maior e protegendo a armadura de algumas patologias que possam atacar. Gentil 1996, afirma que quando o concreto é executado sem os devidos cuidados, pode não funcionar perfeitamente como uma barreira protetora, permitindo assim que as armaduras sofram ataques de íons agressivos ou de substâncias ácidas existentes na
  • 2. atmosfera, danificando a camada passivadora da armadura, sendo os principais agentes responsáveis pela perda dessa proteção são: o dióxido de carbono (CO2) e os íons cloreto (Cl-). JUSTIFICATIVA: O ambiente marinho é reconhecidamente agressivo ao ambiente construído. Em particular, nas regiões litorâneas a agressividade do ambiente é muito grande e o concreto pode experimentar problemas que diminuem sua durabilidade e vida útil. Dessa forma, a garantia da durabilidade de uma estrutura de concreto de uma determinada edificação somente será atingida se certas premissas ligadas às características do concreto, do projeto e execução e interação com o meio ambiente forem cumpridas. Analisamos que a agressão em estruturas de concreto localizadas na orla de São Luís remete à necessidade constante de manutenções preventivas, devida à presença de névoa salina que age sobre a região. A falta de uma cultura de manutenção, principalmente preventiva, faz com que os órgãos responsáveis pelas obras públicas priorizem apenas a execução, em detrimento das questões relacionadas à conservação. Ao longo deste trabalho, iremos estudar in loco, o surgimento dessa patologia nas estruturas de concreto na faixa costeira da cidade e sua influencia na durabilidade dessas construções. Fonte: Google Maps OBJETIVOS: OBJETIVO GERAL: Estabelecer a influência da corrosão atribuída por íons cloreto em estruturas de concreto na faixa costeira da cidade de São Luís do Maranhão e Figura 1 - Extensão de estudo das estruturas de concretos atingidas pela corrosão
  • 3. propor medidas que corroborem para aumento da durabilidade das mesmas. OBJETVOS ESPECÍFICOS:  Mostrar as influências do ambiente marinho na durabilidade das construções e suas reações de degradação características.  Realizar estudo teórico do processo corrosivo nas estruturas de concreto localizadas na faixa litorânea de São Luís e elencar os procedimentos adequados para evitar essa patologia. REFERÊNCIAL TEÓRICO: Uma das formas catalisadoras do processo de surgimento de patologias em estruturas de concreto armado em regiões marinhas é a ação agressiva imposta pela névoa salina. Há alguns fatores e propriedades do concreto que podemos ligar a corrosão, tais como: o cobrimento, a temperatura e a relação água/cimento. O cobrimento é um elemento de grande importância para um bom estado de conservação das estruturas de concreto armado, conforme descrito NBR 6118, norma que compreende procedimentos de projeto e une os concretos simples, armado e protendido. “... um bom cobrimento das armaduras, com concreto de alta compacidade, sem ninhos e com um perfeito equilibro entre seus elementos e homogeneidade garante por impermeabilidade a proteção do aço ao ataque de agentes agressivos externos. Esses agentes podem estar contidos na atmosfera, em águas residuais, águas do mar, águas industriais, dejetos orgânicos, etc. (HELENE, 1993, p.4) A durabilidade das estruturas expostas a esses ambientes agressivos pode ser garantida pelo uso de concretos mais impermeáveis, com baixa relação água e cimento, e sempre que possível utilizar cimentos de alto-forno, resistentes aos sulfatos, que apresentam um comportamento mais favorável com relação à durabilidade. Podemos observar desta forma que, apesar do avanço tecnológico no campo das técnicas e dos materiais de construção, a corrosão das armaduras está associada também ao uso inadequado de materiais, aliado à falta de cuidados na execução e mesmo adaptações quando do seu uso.
  • 4. METODOLOGIA: Para obter os objetivos esperados foi agregada metodologia baseada na realização de pesquisa bibliográfica contendo estudo sobre o surgimento da corrosão em estruturas de concreto e análise realizada “in loco” para observamos este tipo de agressão nessas estruturas localizadas na orla marítima de São Luís do Maranhão. REFERÊNCIAS: ANDRADE, J. J.O. Contribuição à previsão da vida útil das estruturas de concreto armado atacadas pela corrosão das armaduras: iniciação por cloretos .2001. Tese (Doutorado) -, Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul–UFRGS, Porto Alegre, 2001. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: (2004) projeto de estruturas de concreto: procedimento. Rio de Janeiro. GENTIL, V. Corrosão. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. HELENE, P. R.L. Contribuição ao estudo da corrosão em armaduras de concreto armado. 1993. 231 f. Tese (Livre Docência em Engenharia Civil). - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.