O documento discute a promoção da saúde e nutrição das comunidades indígenas brasileiras. Em três frases, resume:
1) Apresenta dados demográficos sobre a população indígena no Brasil e indicadores de saúde e nutrição;
2) Detalha os serviços de saúde oferecidos aos povos indígenas pelo Sistema Único de Saúde, incluindo o Subsistema de Saúde Indígena e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas;
4. População Indígena Brasileira
Hoje, no Brasil, vivem cerca de 460 mil índios, distribuídos entre 225 sociedades indígenas, 180 línguas
diferentes, que perfazem cerca de 0,25% da população brasileira. Cabe esclarecer que esse dado populacional
considera tão somente aqueles indígenas que vivem em aldeias, havendo estimativas de que, além desses,
há entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas. Há também 63
referências de índios ainda não contatados, além de existirem grupos que estão requerendo o reconhecimento de
sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista (http://www.funai.gov.br/).
O IDH indígena brasileiro é de 0,683, ficando em 114º lugar, entre 177 países no ranking mundial (IBGE – censo
04/2005).
Os dez municípios brasileiros com maior população indígena (IBGE 2000)
1) São Gabriel da Cachoeira (AM) – 76,31%
2) Uiramutã (RR) – 74,41%
3) Normandia (RR) – 57,21%
4) Santa Rosa do Purus (AC) – 48,29%
5) Ipuaçu (SC) – 47,87%
6) Baía da Traição (PB) – 47,70%
7) Pacaraima (RR) – 47,36%
8) Benjamin Constant do Sul (RS) – 40,73%
9) São João das Missões (MG) – 40,21%
10) Japorã (MS) – 39,24%
http://www.funai.gov.br/
http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/quem-sao/introducao 4
5. Estatuto dos Povos Indígenas
(07/2009)
TÍTULO IV – Das Terras Indígenas
CAPÍTULO IV – Atividades econômicas indígenas e uso sustentável dos recursos
naturais renováveis
Art. 75. Como mecanismo para o fortalecimento da sustentabilidade indígena,
principalmente o que tange a segurança alimentar e nutricional, serão implementadas
pelo poder público medidas voltadas a:
I – aquisição de alimentos produzidos pela agricultura indígena, garantindo preços
justos segundo o valor de mercado regional dos produtos;
II – alimentação diferenciada adequada nas escolas indígenas, propiciada através da
compra dos alimentos produzidos nas próprias comunidades;
III – apoio a processos de certificação ou outros processos de agregação de valor;
IV – condições para o escoamento da produção indígena.
Ministério da Justiça
Comissão Nacional de Política Indigenista 5
6. Estatuto dos Povos Indígenas
(07/2009)
TÍTULO VI - Das Políticas Sociais
CAPÍTULO IV - Da Atenção à Saúde
Art. 177. As ações e serviços de saúde voltados para os povos e comunidades indígenas
serão desenvolvidos de acordo com os princípios previstos no artigo 198 da Constituição
Federal e na Lei 8080/90 e pelo princípio do reconhecimento do direito à construção de
serviços de saúde diferenciados que reconheçam a diversidade étnico-cultural e regional
indígena.
Art. 178. As ações e serviços de saúde voltados para as populações indígenas, em todo o
território nacional, coletiva ou individualmente, se darão por meio de um Subsistema de
Saúde Indígena, componente do Sistema Único de Saúde, organizado por meio de
Distritos Sanitários Especiais Indígenas com autonomia gestora, administrativa e
financeira, aplicando-se o que determina a Lei n°. 8.080, de 19 de setembro de 1990,
modificada pela Lei n°. 9.836/1999 e a Lei n°. 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
Ministério da Justiça
Comissão Nacional de Política Indigenista 6
7. Estatuto dos Povos Indígenas
(07/2009)
TÍTULO VI – Das Políticas Sociais
CAPÍTULO V – Da Educação Escolar Indígena
Art. 183. A educação escolar indígena será oferecida em todos os níveis e modalidades.
§1º. O ensino infantil deverá ser oferecido de acordo com a necessidade e interesse de
cada comunidade.
§2º. O ensino fundamental pode ser organizado em ciclos de aprendizagem, atendendo à
diversidade sociocultural e à organização social de cada povo.
§3º. O ensino médio pode ser organizado de acordo com os ciclos de aprendizagem,
atendendo às etapas de formação dos jovens e ao contexto sociolinguístico, econômico e
cultural de cada povo.
Ministério da Justiça
Comissão Nacional de Política Indigenista 7
8. Indicadores de Saúde
(05/2010)
I Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas
Características do estudo
Desenho:
Estudo transversal de base populacional nacional com representatividade macrorregional,
conforme definição constante no edital: Norte, Centro-Oeste, Nordeste e Sul/Sudeste.
Plano Amostral:
Amostra probabilística estratificada representativa de cada macrorregião.
Em cada estrato, foi adicionado 20% ao tamanho da amostra para prevenir a redução de
precisão no caso de perdas.
A lista da população-alvo foi obtida através do SIASI em 22/01/2008.
Número de entrevistas realizadas:
6.707 mulheres, 6.285 crianças, 5.277 domicílios e 113 aldeias.
ABRASCO – Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde / Institute of Ibero – American Studies, Goteborg University, Suécia
8
27. Saúde Indígena no Brasil: Persiste a Carência de Dados
Demográficos e Epidemiológicos (08/2006)
II Encontro de Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e
Territoriais – Promovido pelo IBGE
Um recente documento do Ministério da Saúde, intitulado Política Nacional de Atenção aos Povos Indígenas, não
somente explicita a condição de ausência de dados, como também aponta para a magnitude das desigualdades
entre a saúde dos povos indígenas e de outros segmentos da sociedade nacional:
“Não se dispõe de dados globais fidedignos sobre a situação de saúde... [dos povos indígenas], mas sim de dados
parciais, gerados pela FUNAI, pela FUNASA e diversas organizações não-governamentais ou ainda por missões
religiosas que, por meio de projetos especiais, têm prestado serviço de atenção à saúde dos povos indígenas. Embora
precários, os dados disponíveis indicam, em diversas situações, taxas de morbidade e mortalidade três a quatro vezes
maiores que aquelas encontradas na população brasileira geral. O alto número de óbitos sem registro ou indexados
sem causas definidas confirmam a pouca cobertura e baixa capacidade de resolução dos serviços disponíveis.”
(FUNASA 2002:10)
Qualquer discussão sobre o processo de saúde/doença dos povos indígenas precisa levar em consideração, além
das dinâmicas epidemiológica e demográfica, a enorme sociodiversidade existente.
http://www.ibge.gov.br/confest_e_confege/pesquisa_trabalhos/arquivosPDF/M277_01.pdf 27
28. Pesquisa da FUNASA Revela Perfil de Saúde
e Nutrição dos Povos Indígenas (05/2010)
Os Índios e as Doenças
A tuberculose destaca-se como uma das mais importantes causas de morbimortalidade indígena
em todo o país.
Outra endemia de inquestionável importância no perfil epidemiológico dos povos indígenas é a
malária, principalmente entre as populações situadas na região Norte, oeste do Maranhão e
norte do Centro-Oeste, que é a região onde está concentrada aproximadamente 60% da
população indígena do país.
A pesquisa chama a atenção para as condições ambientais favoráveis à transmissão de parasitas
e micro-organismos veiculados pela água e alimentos contaminados, o que resulta em elevadas
taxas de morbimortalidade por gastroenterites e hepatites, atingindo principalmente crianças.
http://www.ecodebate.com.br/2010/05/19/pesquisa-da-funasa-revela-perfil-de-saude-e-nutricao-dos-
povos-indigenas/ 28
31. DSEI – Distrito Sanitário Especial Indígena
Prestar atenção básica à população indígena
aldeada, mediante atuação de Equipes
Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI),
nos moldes do Programa Saúde da Família
(PSF).
Esses serviços devem ser integrados e
articulados à rede do SUS de forma
hierarquizada, tendo como instância regional
os polos-base.
A constituição da rede de serviços leva em
conta a estrutura dos serviços de saúde já
existentes nas terras indígenas, sendo
adequada e ampliada de acordo com as
necessidades de cada local.
http://dab.saude.gov.br/saude_indigena.php 31
33. Recursos Humanos que Atuam na Saúde Indígena
(12/2005)
Fonte: Coordenação de Monitoramento das Ações e Serviços – COMOA/FUNASA/MT. 33
34. OPAS/OMC
Parâmetros para Programação das Ações Básicas de Saúde (jan./ 2008)
Médico por habitante:..........................1/1000 hab.
Médico generalista por habitante:........0,8/1000hab ou 4/5000 hab
Médico especialista por habitante:........0,2/1000.hab ou 1/5000.hab
Odontólogo por habitante:....................1/1.500hab a 5.000 hab
Médico do programa de saúde:
da família (PSF) uma equipe para
aproximadamente 1.000 famílias :......2.400 a 4.500 pessoas.
Agente Comunitário (PACS):...................mínimo de 400 máximo de 750 pessoas
Menor de 1 ano: .........até 4 consultas/habitante/ano
1 a 4 anos:...................até 3 consultas/habitante/ano Atend. Odontológicas : .....................................0,5 a 2 por hab./ano
5 a 14 anos:........................2 consultas/habitante/ano Atendi./outros prof. Nível superior:...................0,5 a 1 por hab./ano
15 a 44 anos:......................2 consultas/habitante/ano Atend. Enfermagem/outros prof. Nível médio:.....3 a 4 por hab./ano
45 a 59 anos:......................2 consultas/habitante/ano
Maiores de 60 anos:....até 3 consultas/habitante/ano
Equipe Mínima do Programa da Saúde da Família – PSF:
1 médico de família, generalista ou comunitário;
1 enfermeiro;
1auxiliar de enfermagem;
4 a 6 agentes comunitários.
1 odontólogo , no P.S.F da população indígena (FUNASA)
Ministério da Saúde / Secretaria de Políticas de Saúde / Departamento de Atenção Básica
34
36. Parecer da Equipe do Projeto
Segundo os resultados obtidos, percebemos que, de fato, a desnutrição é um problema de enorme magnitude no Brasil,
atingindo uma em cada três crianças indígenas. Ao se olhar para outros parâmetros nutricionais, como a anemia, fica
evidente a precária situação nutricional das crianças indígenas, que alcança mais de 50%.
Sendo assim, a equipe do projeto sugere atividades periódicas que visam melhorar a saúde da população indígena no
Brasil.
Realizar periodicamente inquéritos de saúde e nutrição indígena no Brasil.
Utilizar resultados como linha de base do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional indígena e para
planejamento, monitoramento e avaliação.
Valorizar, manter e qualificar os registros de dados secundários.
Desenvolver atividades de educação em saúde com base na característica sociocultural e ambiental local.
Garantir a estrutura desejável para atenção integral à saúde indígena no que se refere a gestão, bens materiais,
insumos, recursos humanos, operacionalização e qualidade técnica do cuidado.
Criar estratégias locais junto às EMSI para identificação de casos de hipertensão arterial e de diabetes nas aldeias e
monitoramento do tratamento.
36
37. Parecer da Equipe do Projeto
Elaborar e implementar estratégias de combate aos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis.
Assegurar e qualificar a atenção materno-infantil.
Na atenção infantil, prevenir as doenças de transmissão vertical, assegurando o acesso a
imunobiológicos/medicamentos em tempo oportuno.
Promover o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida e mantê-lo de forma complementar até dois
anos.
Promover a segurança alimentar e combater a desnutrição.
Garantir acesso e regularidade da vacinação.
Combater as carências nutricionais específicas (tratar e prevenir), por exemplo, a anemia.
Controlar e reduzir as hospitalizações por causas potencialmente evitáveis no nível primário de atenção, com
treinamento e qualificação da atenção à saúde e com melhorias sanitárias e da qualidade de vida,
interrompendo o ciclo vicioso desnutrição-infecção.
Articular e apoiar, junto à rede de referência hospitalar do SUS, as ações complementares e necessárias à
atenção qualificada e oportuna da população indígena (vacinação contra hepatite B e BCG, registro civil do
nascimento, acesso/preenchimento do cartão da criança, entre outras).
37
38. Parecer da Equipe do Projeto
Pontos Fracos: Os três dês (D) das questões ligadas à população indígena.
Governos e ONGs – sobre a ausência de
indicadores sociais atualizados.
Governos e ONGs – sobre a falta de interação
Desinformação entre as áreas de atendimento/serviço e
programas existentes.
Comunidade Indígena – sobre a escassez de
acessos aos meios de comunicação/informação.
Governos e Sociedade – pela elaboração de
políticas públicas.
Desinteresse Governos, ONGs e Sociedade – pela
fiscalização dos programas existentes.
Empresariados – pelo apoio aos programas
para as comunidades indígenas.
Governos – do atendimento à saúde básica.
Governos e ONGs – dos programas de
Desconsideração educação e formação continuada.
Empresariado, ONGs e Sociedade – da
distinção e estigmatização das comunidades
indígenas.
38
39. Projeto de Saúde e Nutrição Integrado com Ações de
Educação, Cultura e Meio Ambiente
39
40. Proposta de Projeto
Integrar os diversos programas já existentes às comunidades indígenas, bem como implantar esses programas nas
áreas ainda sem a sua presença, na gestão de uma rede de parcerias para potencializar os serviços, dar agilidade aos
processos e disponibilizar o acesso aos dados de forma on-line, proporcionando sustentabilidade nos resultados.
Promoção
Prevenção
Saúde Atendimento
Tratamento
Valorização
Monitoramento
Preservação
Divulgação
Rede de Sustentá-
Dados Cultura Educação
bilidade
Informação
Integração Capacitação
Agilidade
Otimização Atenção Meio
Conservação
Produtividade Ambiente
40
41. Objetivos Gerais
Construir uma rede de dados consolidada, otimizando a gestão
dos projetos, programas e serviços destinados às comunidades
indígenas nas áreas de saúde e nutrição, e envolver a
educação, a cultura e o meio ambiente.
41
42. Objetivos Específicos – Saúde
a cultura e as necessidades de mudança de
Promover hábitos em prol da saúde.
Prevenir surtos, epidemias, falta de medicamentos.
Atender as demandas com rapidez e qualidade.
Tratar casos específicos.
Acompanhar/ cada comunidade e/ou paciente após relatos
Monitorar de internação e/ou epidemias.
42
43. Objetivos Específicos – Educação
por meio de ações e materiais diversos, por
Informar exemplo: reuniões, palestras, oficinas, cartilhas.
as comunidades por meio de cursos técnicos e
Capacitar profissionalizantes, presenciais e on-line em
parceria com instituições especializadas.
43
44. Objetivos Específicos – Meio Ambiente
sobre saneamento básico, descarte de lixo,
Alertar desmatamento, ciclos produtivos, mudança de
hábitos, mudanças climáticas.
Conservar os recursos ambientais locais.
Produzir de forma planejada, equilibrada e sustentável.
44
45. Objetivos Específicos – Cultura
as tradições, lendas, contos, histórias e ícones
Valorizar de relevância local.
as diversas formas de manifestações culturais,
Preservar conhecidas pelos mais velhos e ensinadas aos
mais jovens.
registros e ações de comunicação por meio de
Divulgar festividades.
45
46. Objetivos Específicos – Rede de Dados
Integrar dados, programas, projetos, campanhas.
Otimizar pesquisa, planejamento, ações preventivas.
a ativação dos dados, o acesso às informações,
Agilizar as indicações, o perfil, as necessidades e
resultados.
46
47. Módulos de Implantação
Módulo 1:
Implantação de um novo
Sistema de Governança.
Módulo 2:
Gestão de Dados e
Parâmetros de Ações.
Módulo 3:
Monitoramento das Ações e
Indicadores de Desempenho
47
49. Organização Nacional de Saúde – ONS
Criada em 2011, tem como principais objetivos:
respeito às definições estabelecidas pelo MS e pela coordenação da Área de Planejamento de Saúde, na qual o papel de
cada Unidade de Saúde na rede regionalizada seguirá a indicação dos territórios integrados de atenção à saúde;
apoio à gestão de Unidades de Saúde já existentes na data dessa convocação pública, feita pela Organização Nacional,
por meio da operacionalização do gerenciamento e da execução de atividades e serviços de saúde referentes ao Programa
Saúde da Família;
alcance de metas e indicadores assistenciais;
promoção da melhoria da qualidade de atenção e do acesso dos cidadãos às ações de saúde na Estratégia de Saúde da
Família, efetivando a Política Nacional de Atenção Básica estabelecida pelo Ministério da Saúde;
promoção de saúde na comunidade com ações voltadas para os fatores condicionantes ou determinantes dos problemas
de saúde existentes nas comunidades;
identificação dos grupos mais vulneráveis ou de risco à saúde, integração da atenção básica e da atenção especializada e
hospitalar;
elaboração de projetos de saúde coletiva e terapêutico singular a partir de eventos sentinelas e casos traçados.
49
50. Associação CESE para Cultura, Educação,
Saúde e Esporte
A CESE é uma associação com título de Oscip desde 2007 que desenvolve ações, visando:
firmar convênios, cooperações técnicas e institucionais, parcerias, intercâmbios e outras relações não
estranhas ao seu fim social com organismos públicos e/ou privados, brasileiros e/ou estrangeiros nas áreas
de comum interesse;
constituir (e participar de) outras pessoas jurídicas, órgãos, comissões, conselhos, consórcios, redes,
projetos de cooperação técnica e institucional e quaisquer outras formas associativas, tanto públicas
quanto privadas, nacionais ou estrangeiras.
criar, manter (e participar de) organismos educacionais, esportivos e artístico-culturais de toda classe;
criar, editar e/ou distribuir livros, jornais e revistas ou quaisquer outras publicações, bem como gravações
audiovisuais em quaisquer meios;
constituir e manter museus, bibliotecas, videotecas, fonotecas, arquivos, bancos de dados ou acervos de
qualquer outra natureza.
50
51. Estrutura de Rede de Parcerias
(possíveis parcerias e colaboradores)
Ministério
da Saúde
Ministério
da Educação
Ministério
da Cultura
Ministério
do Meio Ambiente
Ministério
do Desenvolvimento
Social
Ministério
da Agricultura
51
52. Fluxo Operacional
Política de Governo
Governo
Federal
Estratégia de Governo
Ministérios e
Secretarias
Projetos – Pesquisas
ONGs
Incentivo – Apoio – Recursos
Parceiros
Rede de Dados Consolidada,
Gerenciamento, Indicadores, Monitoramento
Projeto Katussaba
52
53. Gerenciamento Operacional
Como principal característica, a atenção primária deve ser a porta de entrada do serviço, com maior
acessibilidade em todos os sentidos, para que a população possa buscá-la como primeira alternativa e encontrar a
continuidade do cuidado (longitudinal), pois, uma vez mantido o vínculo com o serviço, quando uma nova
demanda surgir, esta será atendida de forma mais eficiente. O nível primário também é o responsável por todos os
problemas de saúde, ainda que parte deles seja encaminhada a equipes de nível secundário ou terciário,
mantendo o serviço de atenção primária como corresponsável (integralidade).
A operacionalização e execução das ações e serviços dos equipamentos destinados à saúde da família na Área de
Planejamento deve assegurar a assistência gratuita à população das comunidades indígenas. Com o propósito de
manter uma efetiva articulação entre os níveis assistenciais, deve sustentar a continuidade em todo o processo,
de modo que este seja reconhecido pelo próprio usuário, tendo como diferencial a utilização da informática para
o registro dos procedimentos executados, que vão gerar informações para as gerências locais e vão integrar-se ao
sistema do Ministério da Saúde.
Assegurando a boa qualidade das informações em saúde e a permanente integração com as outras esferas, o
sistema GIL – Gerenciamento de Informações Locais, desenvolvido pelo Ministério da Saúde/DATASUS permitirá,
entre outras vantagens, a utilização de um computador portátil (PALM) por cada Agente Comunitário de Saúde
para realizar os cadastros e demais ações de saúde para a população sob sua responsabilidade.
53
54. Otimização da Rede
Sustentabilidade Ambiental
Produção Cultural
Formação Continuada
Ações Preventivas
Banco de Dados
(on-line)
Gestão
Articulada e
Integrada
(programas e
serviços)
54
56. Metodologia
O tripé da atenção básica à saúde:
Acompanhamento, monitoramento
Medicamento, tratamento
Informatização dos dados
Resolver Gestão
Orientar Ações educativas
Material informativo
Clínicas da família (PSF)
Prevenir Saúde bucal e visual
Assistência farmacêutica
56
57. Convênio com o Ministério da Saúde
Gestão das Ações na Área da Saúde
Exames médicos e laboratoriais.
Atendimento médico presencial e virtual.
Acompanhamento e gerenciamento dos tratamentos.
Fornecimento de medicamentos.
Aplicação de vacinas.
Campanhas preventivas.
Gerenciamento dos dados (agendamento, relatórios).
57
58. Ações do Programa de Saúde
Clínica da Família – PSF
Telessaúde Saúde Bucal
Educação Profissionalizante Assistência Farmacêutica
Ações de Promoção e
Prevenção
58
59. Clínicas da Família – PSF
O Programa Saúde da Família deverá atuar como parte de entrada do sistema, na qual a equipe
multiprofissional (formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de
saúde), no seu território de abrangência, desenvolverá ações focalizadas na saúde, dirigidas às famílias e ao
seu habitat, de forma contínua, personalizada e ativa com ênfase relativa no promocional e no preventivo.
Porém, não deverá descuidar do curativo-reabilitador com alta resolubilidade e baixos custos diretos e
indiretos, sejam econômicos ou sociais, articulando-se com outros setores que determinam a saúde. Para tal,
deverá realizar as seguintes etapas de trabalho:
Mapeamento de cadastramento das famílias existentes no território definido para cada equipe,
assim como dos principais riscos à saúde e recursos disponíveis.
Consolidação dos dados com elaboração do diagnóstico de situação da saúde.
Planejamento local com definição das prioridades em conjunto com os moradores.
Avaliação e monitoramento das ações realizadas.
59
60. Clínicas da Família – PSF
Linhas de Cuidado
Saúde da Mulher:
Atenção ao pré-natal, parto e nascimento.
Prevenção do câncer ginecológico.
Prevenção do câncer de mama.
Saúde da Criança:
Atenção Integral às Doenças Prevalecentes na Infância (AIDPI), por
exemplo: doenças diarreicas, sífilis e rubéola congênitas, tétano
neonatal, HIV/AIDS, doenças respiratórias/alergias, desnutrição.
60
61. Clínicas da Família – PSF
Linhas de Cuidado
Saúde do Adolescente:
Ampliar e qualificar a atenção ao Planejamento Familiar; garantir a oferta de
métodos anticoncepcionais; ampliar o acesso às informações para as
adolescentes, estimulando a participação e a inclusão dos parceiros homens.
Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA):
Controle da hipertensão arterial e do diabetes, identificando fatores de risco e
promovendo a saúde com ações educativas para hábitos de vida saudáveis,
como a alimentação adequada, exercícios físicos. Além disso, será garantida
medicação básica por meio do projeto de entrega domiciliar, no qual os
pacientes cadastrados receberão a cesta de medicações nas suas casas pelos
Agentes Comunitários de Saúde.
61 OS
62. Clínicas da Família – PSF
Linhas de Cuidado
Controle da Tuberculose:
Dentre as doenças infecciosas, há destaque para a tuberculose com forte conotação social, econômica e
cultural, sendo considerada um problema de saúde dos países subdesenvolvidos. O controle da tuberculose
requer uma ação permanente, sustentada e organizada. A implementação das ações do Serviço de Controle
da Tuberculose deverá ocorrer com a articulação da Estratégia de Saúde da Família, objetivando a
implantação do Tratamento Diretamente Supervisionado (DOTS) e a captação dos sintomáticos
respiratórios detectados em entrevistas direcionadas pelos Agentes Comunitários de Saúde.
Saúde do Idoso:
Introduzir rodas de diálogos, apresentações culturais com temas sobre o comportamento das doenças
transmissíveis nos idosos e enfrentamento das doenças mais comuns com a chegada da terceira idade,
como osteoporose e fraturas provocadas por quedas.
Acompanhar os idosos que receberam alta hospitalar para que sejam evitadas internações recorrentes.
62
63. Carteira de Serviços de Saúde
Aplicadas nos programas de SAÚDE DA FAMÍLIA de acordo com a
necessidade local
Alergologia e/ou Imunoalergologia Oftalmologia
Cardiologia Oncologia
Clínica Geral Otorrinolaringologia
Dermatologia Proctologia
Doenças Vasculares Periféricas (Angiologia) Psiquiatria
Endocrinologia Reumatologia
Gastroenterologia Tisiopneumologia
Hematologia Traumatologia – Ortopedia
Medicina Física (Reabilitação) Urologia
Nefrologia
Parâmetros da Portaria: 1101
63
64. Clínicas da Família – PSF
As equipes de saúde da família constituirão o primeiro contato da população com uma rede de
cuidados ininterruptos, na qual o itinerário dentre o conjunto das ações e dos serviços se baseará
na capacidade de resposta de cada um. Assim, o que a equipe de saúde da família não conseguir
resolver, será encaminhado aos NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) e/ou ambulatórios de
especialidades.
Exemplo: Hospitais, policlínicas ou outros serviços localizados em outras áreas do município.
Nesta forma de atuação, a necessidade do usuário é o eixo que sustenta as ações de cuidados
com a saúde.
64
65. Indicadores da Saúde
Indicadores para serem analisados segundo o Plano Nacional de Atenção Básica
Principais causas de morbimortalidade da população assistida.
Indicadores da Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente: mortalidade infantil e neonatal,
percentual de mães adolescentes, taxa de cesariana, nascidos vivos, mortalidade materna,
mortalidade por neoplasia de mama.
Saúde do adulto: mortalidade por doenças cardiovasculares, diabetes melito, mortalidade por
causas infecciosas, mortalidade por causas externas (homicídios), tuberculose, hipertensão arterial.
Percentual da população idosa na região.
Mortalidade por causas mal definidas.
Mortalidade por neoplasias.
Taxa de fecundidade.
65
66. Assistência Farmacêutica
Considerando a reorganização da assistência em TEIAS – Territórios Integrados de Atenção à
Saúde, a missão das Clínicas da Família nesse contexto é a política de assistência farmacêutica,
comprometendo-se integralmente com a regulamentação nacional para assistência
farmacêutica na atenção básica.
Para tanto, os profissionais seguirão a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
66 OS
67. Telessaúde
Telessaúde
Significa saúde a distância. É a forma de promoção da saúde por meio de tecnologias de telecomunicações
bidirecionais pelo uso de internet, redes de voz e vídeo e teleconferências.
Vantagens:
Redução do tempo e dos custos de atendimento pela redução da necessidade de transportar os pacientes.
Ajuste do gerenciamento dos recursos de saúde em virtude da avaliação e da triagem por especialistas.
Acesso rápido a especialistas em casos de acidentes e emergências.
Diminuição da pressão sobre hospitais já comprometidos pela falta de leitos e recursos.
Uso mais eficiente de recursos com a centralização de especialistas e descentralização da assistência,
alcançando um número maior de pessoas.
Cooperação e integração de pesquisadores com o compartilhamento de registros clínicos.
Maior oferta de programas educacionais localizados em zonas fora de centros especializados para
médicos (ou monitores) e residentes.
Educação continuada a distância (teleducação).
67
68. Atividades da Equipe de Saúde
Consulta em clínicas básicas por médico da saúde da família.
Consulta de enfermagem.
Atendimento a pequenas urgências clínicas.
Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais de pequena complexidade (suturas, curativos).
Atenção ao pré-natal, parto e nascimento.
Prevenção do câncer ginecológico.
Vigilância do crescimento e desenvolvimento da criança.
Imunização.
Nebulização.
Atendimento integral ao idoso.
Atendimento integral às doenças prevalecentes na infância (AIDPI).
Controle e tratamento da tuberculose.
Controle e tratamento da hanseníase.
Prevenção e tratamento das DSTs.
Controle e tratamento de hipertensão arterial e diabetes.
Atendimento integral à saúde do homem.
Serviços diagnósticos por métodos gráficos – eletrocardiograma.
Coleta de material biológico.
Atendimento odontológico preventivo e básico.
Serviço de radiologia odontológica.
68
70. Metodologia
Diagnóstico
Educação e
Formação de Identificar
Formação
Multiplicadores Parcerias
Continuada
Planejamento das
Ações
70
71. Ações Educativas e Profissionalizantes
Gestão das ações e elaboração de uma rede de parceria e intercâmbio com ONGs e universidades
Oficinas: Reeducação alimentar (manuseio – reaproveitamento – conservação)
Higiene pessoal
Primeiros socorros
Saúde da criança, mulher, homem, idoso
Educação sexual
Promoção da saúde
Reciclagem
Cursos Profissionalizantes: Agente indígena da saúde
Vigilância sanitária
Cursos a distância
71
72. Material Informativo e Técnico
Elaboração e parceria com ONGs e universidades
Imagens ilustrativas
72
73. Atividades da Equipe de Educação
Identificar necessidades de turmas, cursos e oficinas de educação básica e
profissionalizante.
Planejamento e gestão dos materiais, ferramentas e conteúdos pedagógicos e técnicos.
Organizar atividades junto às áreas de Saúde, Cultura, Meio Ambiente e TI.
Ensino Básico – Ensino Técnico
73
75. Ações
Fomentar a Atividade
Cultural
(oficinas)
Promover Exposições e
Ações de Intercâmbio
Tradições Culturais Resgatar e Registrar
(atividades internas e
externas, catálogo dos (de cada comunidade/etnia) (escrita, desenho, fotografia,
produtos, comercialização e gravação, blog)
geração de renda)
Potencializar Atividades e
Potencialidades Locais
(qualidade e padrão na
produção, gestão cooperativa)
75
76. Atividades da Equipe de Cultura
Identificação da cultura e história local.
Participação junto com a comunidade para a elaboração de um calendário cultural.
Planejamento para registro, fortalecimento e divulgação da cultura junto com a
comunidade nas suas diversas formas: escrita, oral, visual.
Implantação e manutenção de um blog sobre a comunidade.
Desenvolvimento de uma rede cultural da região.
Estruturação para desenvolvimento do turismo cultural.
Desenvolvimento de talentos locais.
Rituais – Festividades – Exposições
76
78. Meio Ambiente nas Aldeias
Objetivos:
o interesse e o engajamento na solução
de problemas ambientais locais,
Despertar especialmente os relacionados ao lixo.
o trabalho que já é realizado
Fortalecer pelos professores índios e não
índios.
Incentivar a atuação dos membros mais velhos da
comunidade nas atividades educativas.
78
79. Meio Ambiente nas Aldeias
Os três erres (R) do meio ambiente
Ações de mobilização, instrução e
técnicas, com foco em:
Saneamento
Conservação
Descarte
79
80. O Meio Ambiente nas Escolas
Fazer com que a escola indígena funcione como um espaço de ensino e aprendizagem
de todos, com o compromisso de promover a formação continuada (básica e
profissionalizante), tornando-os integrantes de todo o processo de resgate, valorização
e inclusão das tradições culturais e no âmbito profissional.
80
81. Atributos da Equipe de Meio Ambiente
Avaliação sobre as necessidades da educação da biodiversidade para a comunidade.
Elaboração de estratégia para o ensino da biodiversidade para a comunidade melhorar
sua qualidade de vida por intermédio da educação (cursos, oficinas).
Planejamento de um programa comunitário de educação da biodiversidade, específico
para o desenvolvimento e sustentabilidade da produção familiar (agricultura e
pecuária).
Preservação – Sustentabilidade
81
83. Rede Digital
Modelo Operacional
Ministério da
Ciência e Tecnologia
Ministério da
Educação
Ministério do
Ministério
OS da Saúde
Meio Ambiente
Ministério do
Desenvolvimento
Social
Ministério da
Cultura
O Ministério das Comunicações, com o programa GESAC - Governo Eletrônico Sistema de Apoio ao
Cidadão - iniciado em 2003, tem como foco viabilizar o acesso à Internet às populações carentes, 83
excluídas da Rede Mundial de Acesso à Internet, localizadas em comunidades remotas do Brasil.
84. Rede Digital
O isolamento geográfico, obstáculo à garantia de tantos outros direitos, e o acesso restrito aos
instrumentais básicos gerados pela revolução tecnológica e que se tornaram indispensáveis para o
desenvolvimento social podem ser superados nas comunidades remotas com a implantação de uma
rede de telecentros comunitários. Paralelamente aos cuidados no segmento da saúde, podem ser
oferecidos pela rede:
a promoção de cursos na área da saúde;
a capacitação profissional nas mais variadas formas;
o apoio aos projetos pedagógicos das escolas;
a inclusão de dados da saúde básica com gerenciamento on-line das informações.
84
85. Ferramentas de Gestão
Controle dos recursos de custeio das ações de saúde.
Organização dos fluxos assistenciais de referência e contrarreferência.
Central de regulação.
Integração entre os sistemas.
Regulação de consultas e exames.
Identificação dos usuários.
Controle e distribuição de medicamentos.
Criação de histórico assistencial e clínico dos usuários.
Avaliação do impacto das ações de saúde na qualidade de vida da população.
85
86. Atributos da Equipe de TI
Avaliação técnica dos sistemas de transmissão já implantados para integração.
Implantação dos sistemas de transmissão onde não houver.
Elaboração e implementação do sistema de hardware e banco de dados.
Implantação das plataformas de EAD e Gestão da Saúde on-line.
Treinamento do monitor e das equipes.
Manutenção do sistema.
Sistematização e Gestão de Dados
86
88. Características do Projeto
Pontos Fortes Oportunidades
Reforço nutricional diário
Projeto que integra os programas já existentes nas
(adultos e crianças).
áreas de saúde, educação, cultura e meio ambiente.
Promoção da saúde, nutrição, educação, cultura e Ações preventivas e tratamentos de qualidade (na
sustentabilidade socioambiental. comunidade).
Prevenção, pronto atendimento e agilidade no Capacitação e geração de renda
tratamento. (cursos, oficinas de produção, cooperativas).
Capacitação, formação e inclusão de profissionais
locais. Sustentabilidade na própria comunidade.
Criação de um banco de dados com atualização
diária, disponibilização das informações para
adequação das políticas de saúde para a população Elaboração das ações de forma planejada e
indígena. preventiva.
88
89. Comunicação – Divulgação das Ações
Gestor Setor privado Universi-
Comunidade/ ONGs
Ações Aldeia /Tribo
público (patrocínio –
(parcerias)
dades Público geral
(M-E-F) parceria) (parcerias)
Cartilha para os
agentes Projeto Projeto
Divulgação do projeto Projeto (blog) Projeto (blog) Projeto (blog)
comunitários (impresso – CD) (blog)
(impresso – blog)
Projeto Projeto
Projeto Projeto Projeto
Busca de parcerias (impresso e CD) (impresso e CD)
(impresso e CD) (impresso e CD) (impresso e CD)
Projeto Projeto Projeto Projeto
Busca de patrocínios
(impresso e CD) (impresso e CD) (impresso e CD) (impresso e CD)
Agentes
Início do projeto Blog
comunitários
Recrutamento de equipe operacional Cartazes/Agentes
Blog
e técnica comunitários
Treinamento de equipe e agentes Cartazes/Agentes
Blog
locais comunitários
Cartazes/Agentes
Atividades/Cursos/Oficinas
comunitários
E-mail
Impresso Impresso E-mail
Relatórios de monitoramento (semestral)
(semestral) (semestral) (semestral)
Impresso Site do projeto
Relatórios (prestação de contas)
(anual) (anual)
89
90. Cronograma
1º ano 2º ano
DIAGNÓSTICO
1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre
Etapa 1 - Identificação das necessidades, infraestrutura física e
operacional em cada localidade/comunidade/tribos (BRASIL) X X
Etapa 2- Elaboração das redes de parcerias (ministérios, secretarias,
universidades, ONGs) X X X X
Etapa 3- Estudo e integração da infraestrutura física, seleção e
treinamento da equipe operacional administrativa de acordo com a X X
evolução do projeto
DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA (SOFTWARE) x
IMPLANTAÇAO DO SISTEMA - 5 FASES 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
(uma para cada 50 comunidades indígenas) trim. trim. trim. trim. trim. trim. trim. trim.
Seleção/RH F1 F2 F3 F4 F5
Captação/Treinamento F1 F2 F3 F4 F5
Módulo
por fase de implantação
Implantação do sistema F1 F2 F3 F4 F5
Geração do 1º. Relatório F1 F2 F3 F4 F5
IMPLANTAÇAO DAS ATIVIDADES x x x x x x
90
92. Gestores do Projeto Katussaba
Letícia Del Ciampo: Gestora e Auditora no Segmento da Saúde
Medicina (UGF), Gestão de Negócios (UCAM), pós-graduada em Auditoria Hospitalar (UGF). Extensão em
Semiologia Clínica e Cardiovascular (Santa Casa de Misericórdia e Instituto Nacional de Cardiologia – RJ),
Grandes Temas de Emergência e Terapia Intensiva (Hospital Copa D’Or – Rede D’Or), Eletrocardiografia Básica e
Arritmias Cardíacas (Hospital Geral de Ipanema), Medicina Interna – Atualização em Fisiopatologia, Diagnóstico
e Terapêutica (Hospital Geral de Ipanema), Distúrbios Hidroeletrolíticos Ácido-Básicos e Gasométricos (Hospital
Geral de Ipanema), Estratégia de Avaliação de Pessoas, Estratégias de Remuneração, Administração
Estratégica. Atuação com foco em consultoria, gestão e auditoria na área da saúde.
Techbio: Sócia-diretora. Representação e intermediação de negócios no segmento da saúde.
Organização Social Global Soluções em Saúde: Diretora-geral, coordena as equipes do Programa Saúde da
Família.
Assut Europe Latino América: Diretora Comercial da América do Sul e da América Latina.
Hospital Ordem Terceira de São Francisco da Penitência: Clínica geral, assiste diretamente a direção
hospitalar, gerindo todos os setores do hospital e 2.000 funcionários.
92
93. Gestores do Projeto Katussaba
Carlos Alberto Pereira de Oliveira: Gestor e Consultor no Segmento da Saúde
Direito (UERJ), Especial de Língua Inglesa (UERJ), Pós-graduação em Atualização em Gestão do Trabalho no
Sistema Único de Saúde, Mestrado em Educação (Fiocruz), Área de Concentração de Administração Escolar (UFRJ).
Consultor de formação e gestão de pessoas do CISBAF.
Consultor em saúde da Global Soluções em Saúde.
Secretário Municipal de Saúde de Paracambi.
Secretário Municipal de Saúde de Queimados.
Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Queimados.
Consultor do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense no Convênio do Ministério de
Saúde/Fiocruz/CISBAF.
Consultor do Consórcio Hospitalar da Catalunha de Qualificação da Atenção na Baixada Fluminense.
Membro da banca de seleção de alunos do MBA em Gestão da Saúde da Baixada Fluminense.
Subsecretário Municipal de Administração, Finanças e Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Saúde da
Prefeitura de Duque de Caxias.
Presidente do Centro de Estudos do Núcleo Central da Secretaria Municipal de Saúde desde março de 2001.
Membro da Comissão de Cemitérios e Funerárias da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos da Prefeitura
da Cidade do Rio de Janeiro – Programa Nova Escola – Coordenador Adjunto do Subprojeto de Avaliação da Gestão
Escolar.
Secretário da Seção Rio de Janeiro da Associação Nacional de Política e Administração da Educação para o biênio.
93
94. Gestores do Projeto Katussaba
Rosângela Bello: Consultora Especialista em Programa Saúde da Família
Medicina, residência médica em Gastroenterologia e Clínica Médica Geral de Bonsucesso/MS, curso de
especialização em Saúde Pública.
Secretária Executiva do CISBAF (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense), Secretária de
Estado da Saúde do Governo do Rio de Janeiro.
Subsecretária de Planejamento e Desenvolvimento da Secretaria de Estado da Saúde do Governo do Rio de
Janeiro.
Coordenação da Missão Técnica formada por prefeitos, secretários municipais de saúde e técnicos da Baixada.
Coordenação pelo CISBAF do MBA em Sistemas de Saúde.
Desenvolvimento de cooperação técnica com o Consórcio Hospitalar da Catalunha em parceria com a Fiocruz.
Coordenação das obras e equipagem de doze unidades pré-hospitalares fixas nos municípios da Baixada
Fluminense e das obras do Hospital Regional de Queimados.
Implantação do Projeto Regional de Atenção às Urgências e Emergências SAMU 192 na Baixada Fluminense.
Execução de treinamento de 860 profissionais de saúde empregados ou não, por meio do convênio CISBAF e do
Ministério do Trabalho e Emprego com recursos do FAT.
Implantação de três Consórcios Intermunicipais de Saúde: regiões Noroeste, Centro-Sul e Médio - Paraíba.
Implantação do Programa de Sustentabilidade Hospitalar em todos os projetos hospitalares financiados pelo
REFORSUS (BID/MS), presidente da CIB (Comissão Intergestora Bipartite).
94
95. Gestores do Projeto Katussaba
Tana Bassi: Gestora de Planejamento nas Áreas de Educação, Cultura e Meio Ambiente
Formada em Comunicação Visual (FAAP), pós-graduada em Administração para o Terceiro Setor (FGV), Educação
Ambiental e Sustentabilidade (UGF), Mestrado em Educação (Univ. de Jèan – Espanha), especializada em Gestão de
Projetos (FGV), Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável (FGV), Promoção da Saúde (USP), Direitos
Humanos (FGV), Responsabilidade Social Corporativa (RSC) e Competitividade Sustentável (WBI/InWent). Atua como
consultora, palestrante e multiplicadora nos três setores, com foco em Planejamento Estratégico,
Elaboração/Gestão e Avaliação de Projetos, Comunicação e Marketing, Responsabilidade Social e Sustentabilidade.
Associação CESE – Elaboração de projetos sustentáveis para os três setores.
WBI/AHK/InWent – Multiplicadora do programa Sustentabilidade para América Latina.
FIEC – Federação das Indústrias do Ceará – Palestra sobre Comunicação e Sustentabilidade.
UFPR/Usina de Itaipu – Palestra sobre Sustentabilidade Competitiva.
FOS/FIESP/CERES – Cursos de Elaboração de Projetos e Comunicação para os Terceiros Setores.
Ministério da Cultura/Petrobrás/CENPEC – Avaliação dos projetos “Prêmio Cultura Viva I, II e III”.
FIESP – COMIM (Comitê da Mineração) – Consultoria em Projetos de Responsabilidade Social.
Fundação Cultural de Mossoró – Consultoria na área de Projetos Culturais e Sociais.
Instituto Fidúcia – Secretaria executiva.
UNICEF – Apoio técnico.
Projeto Capital Brasileira da Cultura – ONG CBC – Diretoria de Planejamento.
Fundação Salvador Arena – Aulas de Comunicação para o Terceiro Setor.
95
96. Gestores do Projeto Katussaba
Rodrigo Brandão: Gestor na Área de TI
Formação executiva em Cinema e TV (ESPM-RJ), especialização em TV e Mídias Digitais (PUC-RJ), criou e implantou
o portal SAÚDE É BOM SABER para o Ministério da Saúde/2010 e o portal de gerenciamento de OSs para a Global
Soluções em Saúde, OS que cuida da AP 1.0 no Rio de Janeiro. Gestor da plataforma colaborativa para a Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia, no Rio de Janeiro, homologada pelo PRODERJ, UFRJ, Ministério da Ciência e
Tecnologia e Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro. Atua como consultor e gestor de
projetos nos segmentos de telecomunicação/redes de dados, colaboração on-line e produção de conteúdos digitais
para empresas como:
Coca-Cola Oi
El Paso Bob’s
Nokia Rock in Rio
Sky/DIRECTV Ministério dos Esportes
NET Ministério da Saúde
GLOBOSAT Prefeitura do Rio de Janeiro
Telefônica Grupo Votorantim
Accenture Agência Nacional de Saúde – ANS
Petrobrás Instituto Brasileiro de Petróleo – IBP
Ampla Diversas prefeituras
Fundação Bradesco
96
97. Gestores do Projeto Katussaba
Marco Antonio Grivet Mattoso Maia: Gestor na Área de Telecomunicações
Graduação em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações (PUC-RJ), mestrado em Engenharia Elétrica
(PUC-RJ), doutorado em Eletronics pela University of Kent at Canterbury (CANTERBURY, Kent, Inglaterra), pós-
doutorado pela The University of Texas Medical School at Houston, UT, Estados Unidos, premiado em 2002 com o
Melhor Projeto Regional de 2002 pelo programa de bolsas BITEC/CNI/IEL Nacional/Sebrae/CNPq. Atua como
pesquisador, consultor e gestor de projetos nos segmentos de telecomunicação com entes como FINEP, UFRGS,
UNICAMP, IME, UFF, UFRJ, PUCRIO, UNB, CEFET-CE, UFRN , entre outros nas seguintes áreas de atuação:
Técnicas Full-Digitais de Equalização Adaptativa
Processos de Aquisição Topográfica
Técnicas Full-Digitais de Sincronização de Portadora
Sistemas de Telemetria Acústica
Sistema Computacional de Aquisição de Dados em Tempo Real
Simulação de Receptores de Transmissão Digital
Análise de Comunicação ATM via Satélite
Projeto de Reconhecimento de Padrões Digitais
97
98. Gestores do Projeto Katussaba
Rogério da Rocha Pereira – Gestor na área de Finanças
Ciências Contábeis (FMJr), curso de Gerente Financeiro, (INE/RJ), curso de Pregão Eletrônico e Presencial
(LICITACENTER), curso de Contabilidade Financeira Internacional (Faculdade Castelo Branco), curso de
Departamento Pessoal (Faculdade Castelo Branco), curso de Operação e Aplicação na Bolsa (Capital Investidor),
curso de Contabilidade e Investimento no Terceiro Setor (IICS/SP), curso de Gestão em OS (Prefeitura do Rio).
Organização Social – Associação Global Soluções em Saúde – Gerente financeiro/administrativo,
preparação de editais de compras, responsável pelas documentações da OS no que diz respeito a atas,
estatutos e editais de assembleias, preparação/inscrição nos órgãos federais, estaduais e municipais.
Qualidade Total Op. RH Ltda – Gerente administrativo.
MEDICALCOOP – Coop. de Assistência Médica Ltda – Gerente financeiro.
Cooperativa Agropecuária de Rio Claro – Contador.
HD Contabilidade – Contador.
98
99. Gestores do Projeto Katussaba
Aline Rosa: Coordenadora de Projetos na Área de Educação e Meio Ambiente
Psicóloga com formação em Psicologia Social (Universidade São Marcos), pós-graduada em Marketing de
Serviços (Faculdade Armando Álvares Penteado), responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento dos
projetos sociais da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (Visa Vale) de 2006 a 2008.
Projeto Eu Aprendo, Eu Ensino: desenvolvido com a ONG Conexão Serviço de Integração Social, está
relacionado com as oito metas do milênio, sendo o combate `a fome e à desnutrição. Foi feita uma
parceria com oito escolas públicas da região de Carapicuíba com o 2º pior IDH de São Paulo,
envolvendo a Secretária de Educação e Promoção Social e foi feita a capacitação de jovens que
disseminaram em suas escolas a luta pelo combate à fome e à desnutrição. Cada escola
desenvolveu um projeto para a comunidade, tendo três voluntários da Espanha pelo projeto da
UNV.
Inclusão Digital: desenvolvido com a ONG Conexão Serviço de Integração Social, está relacionado à
capacitação profissional com noções básicas de informática para jovens aprendizes em busca do
primeiro emprego.
99
100. Atividades Comuns a Todos os Profissionais que
Integram as Equipes do Projeto
Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis com ênfase nas suas características sociais, econômicas,
culturais, demográficas e epidemiológicas.
Identificar os problemas de saúde e situações de risco mais comuns aos quais aquela população está exposta.
Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos problemas de saúde e fatores
que colocam em risco a saúde.
Executar conforme a sua qualificação os procedimentos de vigilância sanitária e epidemiológica nas diferentes fases do
ciclo de vida.
Valorizar a ação com o usuário e com a família para a criação de vínculo de confiança, afeto e respeito.
Realizar visitas domiciliares de acordo com o planejamento.
Resolver os problemas de saúde do nível de atenção básica.
Garantir à comunidade o acesso ao tratamento dentro de um sistema de referência e contrarreferência para os casos de
maior complexidade ou que necessitem de internação hospitalar.
Prestar assistência integral à população adscrita, respondendo à demanda de forma contínua e racional.
Coordenar e/ou organizar grupos de educação para a saúde e participar deles.
Promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o
enfrentamento conjunto dos problemas identificados.
Fomentar a participação popular, discutindo com a comunidade conceitos de cidadania, direitos à saúde e suas bases
legais.
Incentivar a formação e/ou participação ativa da comunidade nos conselhos locais de saúde e no Conselho Municipal de
Saúde, caso haja nas comunidades indígenas.
100
101. Proponentes:
Associação CESE (OSCIP)
Organização Brasileira da Saúde (OS)
Responsável:
Tana Bassi
tanabassi@associacaocese.org
Fone: (11) 2387.0363 / (11) 7732.0782 ID 1168*3
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229, cj. 507
Vila Nova Conceição, São Paulo – SP
101