Projeto de ciclovia para o bairro da Torre - Recife / PE - equipe LUBIENSKA
1. INSTITUTO HELENA LUBIENSKA
Projeto de criação de ciclovia no bairro da Torre,
Recife, Pernambuco
Paulo Marcelo Pontes (orientador)
Tâmara Marques da Silva Gomes (co-orientadora)
Alessander Gabriel Soares Gomes (Técnico)
Amanda Torres Campos
Ana Carolina Torres Campos
Camila Purificação Van-Lume
Fernando Antônio Carneiro Borba Carvalho Neto
Guilherme José Magalhães Jacobs
Lucas Henrique Cavalcanti Santos
Marcela Rodrigues de França
Nara Ferreira de Araújo
Thiago Dornelles Ribeiro Magalhães
2009
2. Índice
Introdução.............................................................................................. Pág. 4
Fundamentação Teórica ....................................................................... Pág. 5
1.0 As mudanças climáticas e seus impactos............................... Pág. 5
2.0 Impactos sobre o Nordeste Brasileiro...................................... Pág. 7
3.0 Associação das mudanças climáticas às emissões de
veículos automotores
.......................................................................................
Pág. 8
Proposta ................................................................................................ Pág.10
4.0. Construção de ciclovias como alternativa viável..................... Pág.10
5.0 Proposta de ciclovia no bairro da Torre................................... Pág.17
Resultados............................................................................................. Pág.18
6.0 Partindo para a ação ............................................................... Pág.18
7.0 Outras Soluções ...................................................................... Pág.18
Referências............................................................................................ Pág.19
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4. Introdução
Nós, estudantes do Instituto Helena Lubienska, situado no bairro da
Torre, Recife, estamos participando do campeonato de robótica First Lego
League (FLL) e elaboramos este projeto com o intuito de beneficiar o meio-
ambiente, o qual vem sendo bastante agredido, e a população do bairro, que
atualmente sofre pelas fortes mudanças climáticas.
Propomos neste projeto a viabilidade da construção de uma ciclovia que
abranja o bairro da Torre, na tentativa de reduzir as emissões poluentes dos
veículos motorizados, como aumentar e aperfeiçoar o tráfego de ciclistas em
áreas protegidas, garantindo, assim, sua segurança.
Outra medida por nós proposta é o uso de combustíveis biorrenováveis
nos veículos do transporte público, o que seria útil em reduzir a poluição. Para
tanto, pesquisamos exemplos de cidades as quais investiram em infra-estrutura
urbana como Curitiba e que usam tais combustíveis.
Certos de sua atenção e leitura criteriosa, encaminhamos esta proposta
para a Câmara de Vereadores do Recife, conscientes de sua responsabilidade
e interesse em minimizar os problemas que nossa população encontra em seu
cotidiano.
Nosso objetivo é conscientizar e ajudar a população a solucionar o
problema do aquecimento global, que está afetando muito o mundo e
queremos mudar isso para vivermos num lugar melhor.
RECIFE, 30 de abril de 2009.
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5. Fundamentação Teórica
1.0. As mudanças climáticas e seus impactos
O efeito estufa, tido como principal causador das mudanças climáticas, é
um processo que ocorre naturalmente na Terra e que favorece a vida. Isso
acontece há milhões de anos e mantém a temperatura do nosso planeta
constante por volta de 15 °C. Se não fosse esse fenômeno, a temperatura
terrestre giraria em torno de 17 °C.
No entanto, desde a Revolução Industrial, o ser humano polui o planeta
sucessivamente, fazendo com que o efeito estufa aumente em um ritmo
bastante acelerado e se torne prejudicial à vida no planeta. Aí está o advento
das mudanças climáticas, porque à medida que a poluição começou a
degradar o ambiente, ocorreram alterações na temperatura. Apenas no século
passado, a Terra esquentou cerca de 0,7 °C. Apesar de aparentemente esta
variação ser insignificante, deve-se ressaltar que a última era glacial
apresentou temperatura média inferior em apenas cinco graus em relação à
temperatura média dos dias atuais. (Relatório “Mudanças climáticas: mudanças
de vidas”, divulgado pelo Greenpeace e disponível em
http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/catalogo_clima.pdf)
Decorrentes das mudanças climáticas, geleiras polares derretem em
quantidades cada vez maiores causando um efeito contínuo visto que, ao
derreterem, liberam gás metano (CH4), um dos principais causadores do
aquecimento global. Como consequência direta, esse derretimento causa a
elevação do nível do mar e extinção de espécies como os ursos polares,
adaptados à vida apenas em um ambiente específico. Em 2005, testemunhas
afirmam ter visto cerca de quarenta ursos polares nadando em busca de gelo.
Depois, viram quatro corpos desses animais flutuando a 260 km de distância
dele. Ou seja, a crescente mortalidade de animais é uma das muitas
conseqüências do aquecimento global, não ocorrendo apenas nos pólos mas
em todos os ecossistemas da Terra.
Foto 1. Mudanças climáticas observadas na Patagônia
Patagônia há 40 anos atrás Patagônia hoje
(Fotografia extraída do relatório “Mudanças Climáticas, mudanças de vidas”,
elaborado pelo Greenpeace, disponível em: http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/
catalogo_clima.pdf , acessado no dia 26/03/2009)
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6. Uma outra evidência do aquecimento global é o branqueamento de
corais, os que são responsáveis por filtrar cerca de 90% da atmosfera,
produzindo o oxigênio necessário à manutenção da vida. Esse fenômeno deve-
se a outro chamado bleaching, que é a morte ou expulsão das algas
associadas aos corais. É natural, no entanto, que o aumento da temperatura do
mar associado ao ser humano é agravante nesse processo. Dentre as
conseqüências previstas está a morte dos corais, comprometendo bastante
toda a vida marítima e prejudicando pessoas dependentes da pesca.
Gráfico 1. Degradação das áreas de corais em todo o planeta
(Disponível em: http://www.associacaodesafio.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=154&Itemid=59, acessado em 08/03/2009)
A elevação da temperatura dos oceanos também reduz o sequestro de
gás carbônico (CO2) pelas águas, já que a elevação de temperatura reduz a
solubilidade de um gás em um líquido. Ou seja, haverá aumento na
concentração de gás carbônico na atmosfera, por conta de sua solubilidade
reduzida. Trata-se de uma reação em cadeia.
Furacões como o Katrina que em 2005 atingiu Nova Orleans; a seca na
Amazônia também ocorrida no mesmo ano são fatos nunca antes
presenciados. Ainda há muitos outros problemas causados pelas mudanças
climáticas e, provavelmente, a tendência é que eles fiquem mais freqüentes
nos próximos anos se nada for feito.
2.0. Impactos sobre o Nordeste brasileiro
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7. O Nordeste brasileiro sempre foi alvo de grandes secas, as quais
puderam ser superadas. Em particularidade, o semi-árido tem sido uma
preocupação para os governos e para a sociedade ao longo dos anos, por seu
clima altamente rigoroso. Isto é, dentre outras coisas, devido às massas de ar
locais e ao efeito da continentalidade. (Relatório “Mudanças climáticas globais
e seus efeitos sobre a biodiversidade”, elaborado pelo INPE) Contudo, nos
últimos anos, essas temperaturas vem aumentando deliberadamente em razão
do aquecimento global.
A variação da temperatura global do planeta está representada no
gráfico abaixo, de acordo com relatório emitido pelo INPE:
Gráfico 2. Variação da temperatura global do ar
(FONTE: Relatório “Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a
biodiversidade”, elaborado pelo INPE)
Pesquisadores apontam cidades como Recife e Rio de Janeiro como as
primeiras do Brasil a serem tomadas pelos oceanos, visto que o derretimento
das geleiras polares causado pelo aquecimento global pode provocar o
aumento do nível do mar, afetando de imediato as cidades litorâneas.
Com o objetivo de discutir os impactos do aquecimento global,
meteorologistas de quatorze estados brasileiros reuniram-se no Instituto de
Tecnologia de Pernambuco (Itep), realizada em 15 de abril de 2009. Dentre os
subtemas abordados estavam: mudanças climáticas, adaptação e mitigação
voltados a diversos setores e sistemas, como biodiversidade, agricultura,
energias renováveis, zonas costeiras, recursos hídricos, saúde humana,
megacidades, desastres naturais e políticas públicas.
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8. 3.0. Associação das mudanças climáticas às emissões de
veículos automotores
O uso continuado de combustíveis não-renováveis derivados do petróleo
acarreta na emissão de gases poluentes, principalmente dióxido de carbono
(gás carbônico), um dos principais causadores do efeito estufa.
Quimicamente, a queima de um único litro de gasolina por um veículo
automotor libera na atmosfera cerca de 1.100 litros de dióxido de carbono na
atmosfera terrestre.
A atual frota de veículos de passeio estimada no Recife é de 453.930
(Estatísticas apresentadas pelo Detran - PE, Fevereiro de 2009). Se estes
veículos trafegarem na cidade por metade dos dias do ano e consumirem
apenas um litro de gasolina, só o Recife contribuiria com a emissão de cerca
de 91.126.447.500 litros de dióxido de carbono.
Foto 2. Trânsito de veículos no Recife é intenso
(Fotografia tirada em 12/03/2009, no bairro da Torre)
Torna-se evidente a urgência de se elaborar novas formas de transporte,
com menor emissão de poluentes. A demora na elaboração de projetos dessa
natureza pode acarretar na impossibilidade de se reverter os impactos futuros
estimados por especialistas, como a elevação do nível dos oceanos e o
consequente desaparecimento de diversas cidades costeiras.
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9. Entre as diversas alternativas, estão a melhoria e ampliação dos meios
de transporte público, que utilizem fontes renováveis de combustíveis; a
criação e ampliação da área verde da cidade; a redução do consumo de
energia elétrica e a conscientização e educação da população.
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10. Propostas
4.0. Construção de ciclovias como alternativa viável
Em 1862, a prefeitura de Paris construiu nos parques da cidade
caminhos especiais para os velocípedes não se misturarem com charretes e
carroças, originando as primeiras ciclovias. Mais pistas cicláveis foram
construídas na década de 1930 na Alemanha durante o Nacional Socialismo
para facilitar o transito dos carros, os quais começavam a ser construídos pela
indústria automobilística.
Hoje em dia, há várias ciclovias espalhadas por todo o mundo,
principalmente em cidades como Amsterdam, na Holanda. Contudo, a
locomoção em duas rodas é considerada inviável pelos humanos da
contemporaniedade que tem, em sua maioria, optado por “andar’’ de carro,
poluindo e causando mais mudanças climáticas no planeta além de acidentes
envolvendo ciclistas “sem-ciclovia’’. Dessa forma, uma das possíveis soluções
para conter e retardar problemas desse tipo seria a construção de mais
ciclovias, já que seria benéfico para o meio ambiente e para a saúde das
pessoas.
Foto 3. Bicicletas em Amsterdam
(Imagem extraída de:
http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/pralaepraca/84596_post.shtm,
acessado em 28/03/2009)
Um dos lugares onde caminhos cíclicos mais funcionam é a já citada
capital holandesa onde há, dentre outras coisas, estacionamento de bicicletas.
Entretanto, há locais mais próximos do Brasil como Bogotá, que são
considerados referenciais neste aspecto. Cerca de 5% dos deslocamentos da
cidade colombiana são feitos através de bicicletas. Nos fins de semana, ruas
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11. são fechadas para permitir um maior trânsito de ciclistas, além da capital contar
com uma estrutura voltada aos ciclistas.
Em entrevista realizada por esta equipe com Antonio Carlos Pavão,
presidente do Espaço Ciência e professor de Química da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE), sobre a problemática das mudanças climáticas, o
cientista apontou o uso de bicicletas como uma alternativa viável e importante
para a redução dos poluentes que contribuem para o aumento do efeito estufa.
No Espaço Ciência, inclusive, o transporte interno de funcionários utiliza
apenas bicicletas.
Foto 4. O cientista Antonio Carlos Pavão defende a utilização de
bicicletas como forma de transporte
O bairro da Torre, na cidade de Recife, não apresenta grandes desníveis
em sua topografia, o que pode ser considerado como “vocação natural” para a
construção de ciclovias. Outros fatores que devem ser levados em
consideração é a quantidade de bicicletas que trafegam pelas vias públicas do
bairro, por tratar-se de um bairro em que considerável parcela da população
não apresenta grandes recursos financeiros, e do risco elevado de acidentes,
já que os ciclistas disputam o mesmo espaço que os veículos automotores.
O bairro ocupa uma área de 118,8 hectares, compreendida entre as
margens do rio Capibaribe e a avenida Caxangá.
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12. Foto 5. Bairro da Torre em fotografia de satélite.
(Fotografia disponibilizada pelo Google Earth, programa disponível na internet )
Foto 6. Ciclista invadindo via destinada a automóveis, por falta de área
específica destinada a bicicletas.
(Fotografia tirada no dia 12/03/2009; no bairro da Torre)
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13. Além dos fatores citados anteriormente, a inexistência de sinalização
que especifique uma área destinada ao tráfego de bicicletas e a desinformação
sobre as regras de boas práticas no trânsito contirbuem para que ciclistas
assumam posturas inseguras no trânsito, cometendo infrações que podem
resultar em lesões graves e até mesmo morte, como o avanço de sinais
vermelhos.
Foto 7. Ciclista avançando sinal vermelho.
(Fotografia tirada em 12/03/2009, no bairro da Torre)
Foto 8. Ciclista disputa espaço entre veículos e pedestres, gerando
situação de risco evidente.
(Fotografia tirada em 12/03/2009, na avenida Caxangá, próximo ao Parque de
Exposições do Cordeiro).
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14. Tabela 1. Estatistica de acidentes envolcendo ciclistas no Recife (com
vítimas)
Número de acidentes envolvendo
Ano
ciclistas, com vítimas
200 184 acidentes
5
200 134 acidentes
4
200 103 acidentes
3
200 345 acidentes
2
200 259 acidentes
1
FONTE: Anuários estatísticos do Denatran, 2001 – 2005.
Um agravamento que dificulta projetos desta natureza é a falta de
manutenção das ciclovias já existentes, como a ciclovia da avenida Caxangá,
que apresenta condições deterioradas, como o apagamento da faixa destinada
aos ciclistas e a consequente invasão desse espaço por motocicletas e carros
e a falta de conscientização de motoristas, ciclistas, pedestres e demais
usuários da via pública sobre regras de boas práticas de trânsito.
E ainda, reforça-se o risco ocasionado pela ausência de fiscalização e
sinalização, contribuindo para a existência de acidentes que resultam em
lesões e inclusive mortes.
Foto 9. A ciclovia da avenida Caxangá encontra-se desgastada e
necessita de manutenção em caráter de urgência.
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15. (Fotografia tirada em 12/03/2009, na avenida Caxangá)
Foto 10. Motos e bicicletas na avenida Caxangá, com risco de acidentes.
(Fotografia tirada em 12/03/2009, na avenida Caxangá)
Em relação ao Brasil, cidades importantes como Brasília e São Paulo
têm criado projetos que visam a criação de ciclovias. Esses projetos tem sido
destaque na mídia, por conta dos benefícios econômicos, sociais e ambientais
associados à execução desses projetos.
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16. Em vinte e nove de março de 2006, o site Bicicleta na via
(http://bicicletanavia.multiply.com), apresentou um artigo intitulado Via
expressa para ciclistas, de onde se extraiu o trecho exposto abaixo:
“A estrutura viária do Distrito Federal está prestes a ganhar uma nova
concepção adaptada ao ciclista. A conclusão do relatório final do Programa
Cicloviário da capital definiu a construção de ciclovias em 13 regiões
administrativas. Os projetos de 15 micro redes prevêem a colocação de 153
km de asfalto em trechos urbanos e rodoviários para uso exclusivo de quem
depende da bicicleta para trabalho, estudo, esporte ou lazer. O custo estimado
das obras é de R$ 15 milhões.”
(FONTE: http://bicicletanavia.multiply.com/journal/item/50, acessado em março
de 2009)
Em resumo, as ciclovias têm sido apontadas, por especialistas de
diversas áreas e localidades, como alternativas viáveis que trazem benefícios
econômicos, sociais e ambientais, além de contribuem sensivelmente para a
redução das emissões gasosas provocadas pela queima de combustíveis não-
renováveis derivados do petróleo, contribuintes das mudanças climáticas
observadas nos últimos anos, conforme descrito anteriormente.
5.0 Proposta de ciclovia no bairro da Torre
Diante do exposto, esta proposta tem como finalidade sugerir a
realização estudos que avaliem a possibilidade de se construir e se manter
uma ciclovia no bairro da Torre, em Recife.
A vocação natural da Torre para a construção de ciclovias apresenta-se
evidente com uma topografia local plana e por uma considerável quantidade de
ciclistas se movimentando pelas ruas do bairro.
A ciclovia terá impacto direto sobre a grande quantidade de ciclistas que
trafegam nas ruas do bairro, aumentando sua segurança e ampliando a
discussão sobre a necessidade de veículos de transporte não-poluentes.
Ao mesmo tempo, propõe-se a criação de uma campanha educativa
entre motoristas e ciclistas, com o objetivo de conscientizar a população sobre
os benefícios a serem obtidos pela construção e boa utilização de áreas
destinadas ao tráfego exclusivo de bicicletas.
Certamente, as próximas gerações apreciarão o esforço e dedicação
dos representantes eleitos pela população, no tocante à preocupação dos
impactos provocados pelas mudanças climáticas a nível regional e na
construção de alternativas que minimizem esses impactos, melhorando a
qualidade de vida dos futuros habitantes.
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17. Resultados
6.0. Partindo para a ação
Cientes de que a simples produção de um projeto não solucionará os
problemas surgidos com as mudanças climáticas, nossa equipe criou
estratégias de ação para possibilitar a transformação deste projeto em ação
social.
Produzimos uma cartilha que utiliza os repentes do cordel, um símbolo de
nossa região, para alertar a população sobre os riscos e demonstrar como
cada pessoa pode contribuir para minimizar os efeitos dessas mudanças.
Dentro da intuição escolar, realizamos apresentações para os demais
estudantes, a fim de conscientizá-los sobre o papel que cada um pode
desempenhar efetivamente.
Foto 11. Apresentação em sala de aula, para professores e
estudantes.
(Foto tirada em 20 de maio de 2009)
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18. Em contrapartida, o projeto foi entregue ao vereador Jairo Brito, da
Câmara Municipal de Vereadores do Recife, para que possa ser apreciado
pelos vereadores desta cidade, que poderão efetivamente compor um projeto
de lei para a construção de ciclovia no bairro da Torre.
7.0. Outras soluções
Uma das propostas da FLL (First Lego League) é a de trocar informações
com outras comunidades que enfrentem os mesmos problemas, analisando as
soluções encontradas por estas comunidades e propondo outras soluções
alternativas.
Nossa equipe buscou trocar informações com outros grupos participantes
do campeonato, de regiões distintas, como Osasco (SP), Brasília (DF) e Olinda
(PE). Os contatos foram realizados através da internet, por meio de e-mails e
mensagens instantâneas.
Entre as soluções encontradas pelas equipes, estão propostas de redução
e reciclagem da poluição provocada pelo consumo de óleo comestível e de
redução e tratamento do lixo urbano, de forma a reduzir a emissão de gases
poluentes, que possam contribuir para o aumento das mudanças climáticas.
Através de um blog (www.robolubi.blogspot.com) e de um fórum
(www.robolubi.forums-free.com) que mantemos na internet para tratar de
assuntos referentes à robótica e educação tecnológica, divulgamos este
relatório, como forma de divulgar nosso trabalho e estimular criação de outros
projetos semelhantes, em outras localidades.
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19. Referências:
MARENGO, José A. Mudanças climáticas globais e seus impactos sobre a
biodiversidade, relatório elaborado pelo INPE, 2007.
Mudanças climáticas, mudanças de vida, relatório elaborado pelo
Greenpeace, 2009.
Mudanças climáticas: o que são, artigo disponível em http://p2-
raw.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/entenda/o-que-sao
Regras da FLL e orientações para realização da pesquisa, disponível em
http://www.usfirst.org/firstlegoleague/community/fll/judgeblog.html
Urso Polar, artigo disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Urso-polar
Ciclovia, artigo disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclovia .
Ciclovias em Amsterdã, artigo disponível em
http://pedaleiro.com.br/2008/11/20/a-amsterdam-da-america-do-sul-bogota/
Via expressa para ciclistas, http://bicicletanavia.multiply.com/journal/item/50,
acessado em março de 2009
Pavão, Antonio Carlos. Entrevista concedida no Espaço Ciência, em
setembro de 2008.
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