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O LIVRO DE EZEQUIEL
O PROFETA DA ESPERANÇA
Ezequiel tinha trinta anos quando foi chamado (Ez 1:1), a idade em que um sacerdote
normalmente começava o ministério (Nm 4:1-3, 23).
Foi contemporâneo do profeta Jeremias, provavelmente viu esse profeta em ação
Ezequiel ("Deus fortalece") foi chamado por Deus do sacerdócio para servir como
profeta, ou seja ele foi um sacerdote, pois era filho de sacerdote
Sua vocação ocorreu no quinto ano do cativeiro do rei Joaquin por volta de 592 a.C.
Exilio da Babilônia em 587 a.C.
Versículo Chave
“filho do homem, estabeleço-te como sentinela na casa de Israel. Logo que escutares um oráculo saindo de minha boca, tu lho
transmitirás de minha parte. Se digo ao malévolo que ele vai morrer, e tu não o prevines e não lhe falas para pô-lo de
sobreaviso devido ao seu péssimo proceder, de modo que ele possa viver, ele há de perecer por causa de seu delito, mas é a ti
que pedirei conta do seu sangue. Contudo, se depois de advertido por ti, não se corrigir da malícia e perversidade, ele
perecerá por causa de seu pecado, enquanto tu hás de salvar a tua vida.” (Ez 3,17-19)
Estilo literário
Ultrapassada a lógica o livro apresenta certa liberdade que parece desordem.
Ezequiel era atraído pelos extremos, fulgurante e meticuloso; sublime e vulgar; barroco e surrealista.
As alusões históricas são numerosas nos cap. 16 e 19 ou nos oráculos contra as nações.
Por algumas incongruências, podemos afirmar que vários autores redigiram a partir de escritos e
recordações do profeta.
Foi o mais pessoal dos profetas: escreveu em primeira pessoa e viveu intensamente os sentimentos das
profecias que anunciou: temor, angústia, desgosto, agonia.
Considerado o pai do Judaismo pois separa o profano do sagrado pelas suas minúcias rituais.
Anuncia o bom pastor, que é um anuncio futuro de Jesus Cristo.
Com suas visões dá origem a corrente apocalíptica.
O livro pode ser dividido em quatro partes
1ª Caps. 4-24 : Censuras e ameaças contra Israel antes do cerco de Jerusalém
2ª Caps. 25-32: Oráculos contra outras nações que provocaram a nação infiel
3ª Caps. 33-39: Durante e após o cerco, consola o povo, promessa futuro melhor
4ª Caps. 40-48: Estatuto politico e religioso da comunidade futura reestabelecida
Logo no começo do livro,
◦ “a aparência desse brilho, ao redor, era como a aparência do arco que, em dia de chuva, se vê nas nuvens. Era algo
semelhante à Gloria de Iahweh. Ao vê-lo, caí com o rosto em terra e ouvi a voz de alguém que falava comigo.” (Ez 1,28)
Esse texto tem por objetivo dar o significado de uma visão inicial e da impotência humana
diante da experiência do Deus vivo, ele está com o rosto por terra.”
No versículo seguinte
◦ “Ele me disse filho do homem, põe-te de pé que vou falar contigo. Enquanto falava, entrou em mim o espirito e me pôs de
pé.” (Ez 2,1-2)
Antes estava com o rosto em terra e logo já esta de pé, ou seja, passa de impotência para uma
força, vinda Deus.
Estar de pé, significa uma atitude de serviço, ruptura com a inercia, com o medo
Temos uma passagem em que o profeta senta em cima de escorpiões, para mostra autoridade
que vem de Deus.
Para que a palavra de Deus seja dita, o seu interlocutor tem que está em plena parceria
com Deus, isso é representado pelo rolo com escrito que ele engole, para que a
palavra se encarne profundamente na vida do profeta, não basta somente emprestar
seus lábios e voz para Deus. Deus quer que seja assim, de modo que se alguém
rejeitar a Ezequiel, será ao próprio Deus que estão rejeitando
◦ “Filho do homem come o que tens diante de ti, come este rolo e vai falar com a casa de Israel. Abri a boca e ele me deu o
rolo para comer. Em seguida, disse-me : Filho do homem, ingere este rolo que te estou dando e sacia-a te com ele. Eu o comi.
Na boca parecia-me doce como mel.” (Ez 3, 1-3)
Deus faz com que o profeta seja um instrumento em sua mão, o profeta não somente
anuncia, mas também dá o exemplo fazendo o que Deus pede, veja o exemplo
◦ “A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: Filho do homem, vou levar subitamente de ti aquela que faz a delícia de
teus olhos. Tu, porém, não darás gemido algum de dor, não chorarás, não deixarás tuas lágrimas correrem. Suspira em
silêncio, não celebres o luto habitual dos mortos; conserva o teu turbante na cabeça, põe o calçado nos pés, não cubras a
tua barba, não comas o pão das gentes. De manhã, eu me dirigi ao povo; à tarde, minha mulher morreu. No dia seguinte, fiz
o que fora prescrito. Disse-me o povo: Não irás explicar-nos o que significa esse teu modo de proceder? Respondi: A palavra
do Senhor foi-me dirigida nestes termos: Faze esse discurso aos israelitas: eis o que diz o Senhor Javé: vou profanar o meu
santuário, o orgulho de vosso poderio, a alegria de vossos olhos, o objeto do vosso amor; vossos filhos e vossas filhas, que
deixastes, vão cair sob a espada. Fareis então como acabo de fazer; não cobrireis a vossa barba, não comereis o pão das
gentes; conservareis os vossos turbantes na cabeça, e trareis os pés calçados; não poreis luto e não chorareis. Entretanto,
definhareis por causa das vossas iniquidades e gemereis uns com os outros.” (Ez 24, 15-23)
Como porta- voz de Deus para os exilados judeus na terra
da Babilônia, ele os repreenderia por seus pecados e
exporia a idolatria deles, mas também lhes revelaria a
glória futura que o Senhor havia lhes preparado.
Como sacerdote Ezequiel configurava Deus ao templo
somente, mas como está aberto ao novo, percebe que
Deus não está no templo e sim junto ao povo que passa por
tribulações.
Ezequiel ministrou à geração de sua época, uma geração extremamente pecaminosa e
completamente sem esperança.
Por meio de seu ministério profético, ele tentou levá-los ao arrependimento imediato e à
confiança no futuro distante.
Ele ensinou que: (1) Deus trabalha através de mensageiros humanos; (2) Mesmo com a
derrota e desespero, o povo de Deus precisa afirmar a soberania de Deus; (3) A Palavra de
Deus nunca falha; (4) Deus está presente e pode ser adorado em qualquer lugar; (5) As
pessoas têm que obedecer a Deus se quiserem receber bênçãos e (6) o Reino de Deus
virá.
Preocupa-se com o templo em um primeiro momento, com o culto a lei, a profanação do
sábado, separa o sagrado do profano
Sua obra é da corrente sacerdotal
Ele diz que o trio da morte, espada, fome e peste não poupará ninguém, mas se preocupa
com o destino dos exilados e diz que um “resto de Israel” sobreviverá, como sinal de
misericórdia divina.
O ministério profético de Ezequiel foi essencial na
Babilônia, pois não faltavam falsos profetas (corrompidos
pelas tradições idólatra dos sacerdotes egípcios) dando ao
povo judeu esperanças infundadas de uma pronta
libertação e de uma volta triunfal a sua terra.
A tarefa mais difícil do profeta era mudar a mentalidade do povo. Isso significa
arrancar as ervas daninha da falsa doutrina e plantar a boa semente da Palavra de
Deus.
Também era difícil derrubar as estruturas ideológicas frágeis construídas pelos falsos
profetas que associavam: cultura, tradições e idolatria ao bem estar do povo, e edificar
construções duradouras sobre os sólidos fundamentos da verdade.
Na sua obra existem muitos gestos simbólicos, representou com mimica o cerco a
Jerusalém
◦ “Filho do homem, toma um tijolo, põe-no diante de ti, e desenha nele a cidade de Jerusalém. Farás contra ela
trabalhos de assédio, contra ela construirás terraços e trincheiras, estabelecerás campos e prepararás aríetes. Tomarás
em seguida uma frigideira de ferro, e a colocarás como uma muralha de ferro entre ti e a cidade. Em seguida voltarás
contra ela a tua face; ela será atacada e farás então o assédio. Será isto um símbolo para a casa de Israel. Deita-te sobre
o lado esquerdo e toma sobre ti a iniquidade da casa de Israel; todo o tempo em que ficares assim deitado levarás sua
iniquidade.”(Ez 4, 1-4)
Foi em Ezequiel que apareceu pela primeira vez a visão das quatro faces no carro de
Deus.
◦ “Distinguia-se no centro a imagem de quatro seres que aparentavam possuir forma humana. Cada um tinha quatro faces
e quatro asas. Suas pernas eram direitas e as plantas de seus pés se assemelhavam às do touro, e cintilavam como
bronze polido. De seus quatro lados mãos humanas saíam por debaixo de suas asas. Todos os quatro possuíam rostos, e
asas. Suas asas tocavam uma na outra. Quando se locomoviam, não se voltavam: cada um andava para a frente. Quanto
ao aspecto de seus rostos tinham todos eles figura humana, todos os quatro uma face de leão pela direita, todos os
quatro uma face de touro pela esquerda, e todos os quatro uma face de águia.
Essas quatro faces foram utilizadas no livro de Apocalipse e depois cada face
associada a um evangelista:
Face de homem – Mateus
Leão – Marcos
Touro – Lucas
Águia - João
Gregório Magno explica com clareza por que referenda a sua atribuição:
“Que na verdade estes quatro animais alados simbolizam os quatro santos evangelistas, é o que
demonstra o próprio início de cada um destes livros dos evangelhos. Mateus é corretamente
simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana; Marcos é corretamente simbolizado
pelo leão, porque inicia com o clamor no deserto; Lucas é bem simbolizado pelo bezerro, porque
começa com o sacrifício; João é simbolizado adequadamente pela águia, porque começa com a
divindade do Verbo, dizendo: 'No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era
Deus' (Jo 1, 1), e assim tem em vista a substância divina, fixando o olhar no sol à maneira de uma
águia."
Homilia de São Gregório Magno
“ Assim, o próprio Filho Unigênito de Deus se fez verdadeiramente homem; ele se dignou morrer como
bezerro como sacrifício de nossa redenção; Ele, pelo poder de sua força, ressuscitou como leão.
“Conta-se que o leão dorme até mesmo de olhos abertos, assim, o nosso Redentor pela sua
humanidade pôde dormir na própria morte, e pela sua divindade ficou acordado permanecendo
imortal. Ele também depois de sua ressurreição subindo aos céus, foi elevado às alturas como uma
águia. “Portanto, ele é inteiramente para nós, seja nascendo como homem, seja morrendo como
bezerro, seja ressuscitando como leão, seja subindo aos céus como águia."
Ezequiel muda a ideia de que Deus salvou o seu povo pela promessa, ele rompe com
o passado e afirma que Deus salva seu povo para defender a honra do Seu nome.
Deus substitui a Antiga aliança por uma Eterna, mas não será pela volta do povo para
Deus, mas por pura benevolência Dele, por pura graça. O profeta nos dá o principio
da Teologia da Graça que São João e São Paulo mais tarde desenvolverão.
Rompe coma tradição da solidariedade no castigo e afirma o princípio da retribuição
individual.
Prega a doutrina da renovação interior ou criar um novo coração e um novo espírito.
◦ Repeli para longe de vós todas as vossas culpas, para criardes em vós um coração novo e um novo espírito (Ez
18, 31)
◦ Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-
vos-ei um coração de carne. (Ez 36, 26)
O templo se tornou local de adoração a deuses estrangeiros, e Ezequiel profetiza o fim do templo, mas existem dois
provérbios que fazem com que não acreditem na profecia, mas Ezequiel os contrapõe.
Falsos Provérbios Reação Profética
“Os dias vão passando e a visão não se
realiza” (12,22)
“O dia está chegando e a visão vai se
realizar” (12,23)
“A visão que ele tem é para daqui a muitos
anos” (12,27)
“Minhas palavras não tardarão mais para se
realizar”(12,28)
Deus os deporta, mas diz que deixara um resto espalhado entre as nações para que digam que ele é o Senhor(12, 15-16)
Nesse momento de exilio, aparecem os falsos profetas, pois as pessoas estão tão frágeis que se agarram em qualquer coisa,
Deus pede para Ezequiel denunciar dizendo que os falsos profetas profetizam conforme sua própria inspiração e estão atrás
de lucro fácil, são como raposas no meio das ruinas, lucrando com a desgraça e a religiosidade do povo. (13, 17-18)
Diferente de Sodoma, em que Abraão intercede dizendo que se tivesse somente um justo na cidade, toda a cidade deveria
ser poupada, já em Ezequiel isso não acontece, se houver um justo, somente ele será salvo e não os outros.
Fábulas das duas águias, as duas águias podem ser identificadas como Babilônia e
Egito. Israel fica entre esses dois impérios e escolhe a Babilônia o que para o
profeta é o correto, pois a submissão é irreversível e resistir será pior. Ez 17, 3-21
No capitulo 18 muda um antigo conceito de que se os pais pecaram os filhos é que
pagam, na verdade ele afirma que quem peca é quem deve pagar, e não sua
descendência
No capitulo 20, profetiza dizendo que o exilio será provisório e que serão
reconduzidos de volta a terra prometida e terão nojo de si mesmos por todos o
pecado que cometeram. Ele faz um retrospecto da vida e Israel e com isso
demonstra que o exílio foi uma consequência de suas má ações.
Capítulo 21
Diz claramente que quando o Rei Sedecias decide romper com Nabucodonosor, ele
profetiza o cerco de Jerusalém e a invasão sangrenta do exercito babilônico, usa a
imagem do fogo e da espada como símbolo do medo, da destruição e da morte.
(14-20)
O profeta enfatiza que nem todos são culpados disso tudo, mas como o dirigente
máximo da nação fez escolhas erradas, todos pagam pela consequência do erro do
rei.
Bem semelhante aos nossos dias!!!!!!!
●Ezequiel viu a restauração de Jerusalém
A visão da restauração do templo de Jerusalém (Ez 40-42) foi tomada
pela igreja primitiva como uma referência ao templo que Cristo estava
construindo entre o cristãos como pedras vivas (1Pe 2.5), sendo ela a
herdeira das promessas de restauração de Ezequiel
O templo mencionado nessa passagem não poderia ser o templo
celeste, uma vez que Ezequiel foi levado a Israel para vê-lo (v.2). Não
poderia ser o templo de Zorobabel, uma vez que a glória de Deus não
estava presente lá. Não poderia ser o templo eterno, pois o Senhor e o
Cordeiro são o seu templo (cf. Ap 21.22). Portanto, o templo citado
deve ser o templo milenar terreno, construído com todos os detalhes
requintados que ainda serão descritos.
Ezequiel tem a famosa visão sobre os ossos, que representavam o povo no exilio que
estava sem esperança, Deus pede para Ezequiel profetizar sobre os ossos. É a
profecia sobre o retorno do exílio
◦ “O Senhor me levou em espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos… eram numerosos e
estavam completamente ressequidas… Então me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a
palavra do Senhor… Então profetizei… e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso… E
profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, era um exército
numeroso.” (Ez 37,1-14)
O livro de Ezequiel é parte significativa na história de Deus,
tratando do fracasso final de seu povo, que fora constituído
pelas primeiras alianças, mas foi infiel. Ezequiel vislumbra,
contudo, um futuro em que o povo de Deus será
reconstruído por uma nova aliança, que incluirá o
verdadeiro Pastor.
ESBOÇO DE EZEQUIEL
I. O início da visão e chamada de Ezequiel 1.1-3.21
Visões introdutórias 1.1-28
O encargo dos profetas 2.1-3.21
II. Profecias e visões sobre a destruição de Jerusalém 3.22-24.27
Oráculos de julgamento 3.22-7.27
Visões de idolatria no templo 8.1-11.25
O exílio e cativeiro de Judá 12.1-24.27
III. Oráculos da ruína contra nações estrangeiras 25.1-32.32
Contra Amom 25.1-7
Contra Moabe 25.8-11
Contra Edom 25.12-14
Contra a Filistia 25.15-17
Contra Tiro 26.1-28.19
Contra Sidom 28.20-26
Contra Egito 29.1-32.32
IV. Profecias de restauração 33.1-48.35
Ezequiel como vigia 33.1-33
Deus como Pastor 34.1-31
Julgamento contra Edom 35.1-15
Restauração de Israel 36.1-37.28
Julgamento contra Gogue 38.1-39.29
Restauração do templo 40.1-46.24
Restauração da terra 47.1-48.35
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Profeta Ezequiel

  • 1.
  • 2. O LIVRO DE EZEQUIEL O PROFETA DA ESPERANÇA
  • 3. Ezequiel tinha trinta anos quando foi chamado (Ez 1:1), a idade em que um sacerdote normalmente começava o ministério (Nm 4:1-3, 23). Foi contemporâneo do profeta Jeremias, provavelmente viu esse profeta em ação Ezequiel ("Deus fortalece") foi chamado por Deus do sacerdócio para servir como profeta, ou seja ele foi um sacerdote, pois era filho de sacerdote Sua vocação ocorreu no quinto ano do cativeiro do rei Joaquin por volta de 592 a.C. Exilio da Babilônia em 587 a.C.
  • 4. Versículo Chave “filho do homem, estabeleço-te como sentinela na casa de Israel. Logo que escutares um oráculo saindo de minha boca, tu lho transmitirás de minha parte. Se digo ao malévolo que ele vai morrer, e tu não o prevines e não lhe falas para pô-lo de sobreaviso devido ao seu péssimo proceder, de modo que ele possa viver, ele há de perecer por causa de seu delito, mas é a ti que pedirei conta do seu sangue. Contudo, se depois de advertido por ti, não se corrigir da malícia e perversidade, ele perecerá por causa de seu pecado, enquanto tu hás de salvar a tua vida.” (Ez 3,17-19)
  • 5. Estilo literário Ultrapassada a lógica o livro apresenta certa liberdade que parece desordem. Ezequiel era atraído pelos extremos, fulgurante e meticuloso; sublime e vulgar; barroco e surrealista. As alusões históricas são numerosas nos cap. 16 e 19 ou nos oráculos contra as nações. Por algumas incongruências, podemos afirmar que vários autores redigiram a partir de escritos e recordações do profeta. Foi o mais pessoal dos profetas: escreveu em primeira pessoa e viveu intensamente os sentimentos das profecias que anunciou: temor, angústia, desgosto, agonia. Considerado o pai do Judaismo pois separa o profano do sagrado pelas suas minúcias rituais. Anuncia o bom pastor, que é um anuncio futuro de Jesus Cristo. Com suas visões dá origem a corrente apocalíptica.
  • 6. O livro pode ser dividido em quatro partes 1ª Caps. 4-24 : Censuras e ameaças contra Israel antes do cerco de Jerusalém 2ª Caps. 25-32: Oráculos contra outras nações que provocaram a nação infiel 3ª Caps. 33-39: Durante e após o cerco, consola o povo, promessa futuro melhor 4ª Caps. 40-48: Estatuto politico e religioso da comunidade futura reestabelecida
  • 7. Logo no começo do livro, ◦ “a aparência desse brilho, ao redor, era como a aparência do arco que, em dia de chuva, se vê nas nuvens. Era algo semelhante à Gloria de Iahweh. Ao vê-lo, caí com o rosto em terra e ouvi a voz de alguém que falava comigo.” (Ez 1,28) Esse texto tem por objetivo dar o significado de uma visão inicial e da impotência humana diante da experiência do Deus vivo, ele está com o rosto por terra.” No versículo seguinte ◦ “Ele me disse filho do homem, põe-te de pé que vou falar contigo. Enquanto falava, entrou em mim o espirito e me pôs de pé.” (Ez 2,1-2) Antes estava com o rosto em terra e logo já esta de pé, ou seja, passa de impotência para uma força, vinda Deus. Estar de pé, significa uma atitude de serviço, ruptura com a inercia, com o medo Temos uma passagem em que o profeta senta em cima de escorpiões, para mostra autoridade que vem de Deus.
  • 8. Para que a palavra de Deus seja dita, o seu interlocutor tem que está em plena parceria com Deus, isso é representado pelo rolo com escrito que ele engole, para que a palavra se encarne profundamente na vida do profeta, não basta somente emprestar seus lábios e voz para Deus. Deus quer que seja assim, de modo que se alguém rejeitar a Ezequiel, será ao próprio Deus que estão rejeitando ◦ “Filho do homem come o que tens diante de ti, come este rolo e vai falar com a casa de Israel. Abri a boca e ele me deu o rolo para comer. Em seguida, disse-me : Filho do homem, ingere este rolo que te estou dando e sacia-a te com ele. Eu o comi. Na boca parecia-me doce como mel.” (Ez 3, 1-3) Deus faz com que o profeta seja um instrumento em sua mão, o profeta não somente anuncia, mas também dá o exemplo fazendo o que Deus pede, veja o exemplo ◦ “A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: Filho do homem, vou levar subitamente de ti aquela que faz a delícia de teus olhos. Tu, porém, não darás gemido algum de dor, não chorarás, não deixarás tuas lágrimas correrem. Suspira em silêncio, não celebres o luto habitual dos mortos; conserva o teu turbante na cabeça, põe o calçado nos pés, não cubras a tua barba, não comas o pão das gentes. De manhã, eu me dirigi ao povo; à tarde, minha mulher morreu. No dia seguinte, fiz o que fora prescrito. Disse-me o povo: Não irás explicar-nos o que significa esse teu modo de proceder? Respondi: A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: Faze esse discurso aos israelitas: eis o que diz o Senhor Javé: vou profanar o meu santuário, o orgulho de vosso poderio, a alegria de vossos olhos, o objeto do vosso amor; vossos filhos e vossas filhas, que deixastes, vão cair sob a espada. Fareis então como acabo de fazer; não cobrireis a vossa barba, não comereis o pão das gentes; conservareis os vossos turbantes na cabeça, e trareis os pés calçados; não poreis luto e não chorareis. Entretanto, definhareis por causa das vossas iniquidades e gemereis uns com os outros.” (Ez 24, 15-23)
  • 9. Como porta- voz de Deus para os exilados judeus na terra da Babilônia, ele os repreenderia por seus pecados e exporia a idolatria deles, mas também lhes revelaria a glória futura que o Senhor havia lhes preparado. Como sacerdote Ezequiel configurava Deus ao templo somente, mas como está aberto ao novo, percebe que Deus não está no templo e sim junto ao povo que passa por tribulações.
  • 10. Ezequiel ministrou à geração de sua época, uma geração extremamente pecaminosa e completamente sem esperança. Por meio de seu ministério profético, ele tentou levá-los ao arrependimento imediato e à confiança no futuro distante. Ele ensinou que: (1) Deus trabalha através de mensageiros humanos; (2) Mesmo com a derrota e desespero, o povo de Deus precisa afirmar a soberania de Deus; (3) A Palavra de Deus nunca falha; (4) Deus está presente e pode ser adorado em qualquer lugar; (5) As pessoas têm que obedecer a Deus se quiserem receber bênçãos e (6) o Reino de Deus virá. Preocupa-se com o templo em um primeiro momento, com o culto a lei, a profanação do sábado, separa o sagrado do profano Sua obra é da corrente sacerdotal Ele diz que o trio da morte, espada, fome e peste não poupará ninguém, mas se preocupa com o destino dos exilados e diz que um “resto de Israel” sobreviverá, como sinal de misericórdia divina.
  • 11. O ministério profético de Ezequiel foi essencial na Babilônia, pois não faltavam falsos profetas (corrompidos pelas tradições idólatra dos sacerdotes egípcios) dando ao povo judeu esperanças infundadas de uma pronta libertação e de uma volta triunfal a sua terra.
  • 12. A tarefa mais difícil do profeta era mudar a mentalidade do povo. Isso significa arrancar as ervas daninha da falsa doutrina e plantar a boa semente da Palavra de Deus. Também era difícil derrubar as estruturas ideológicas frágeis construídas pelos falsos profetas que associavam: cultura, tradições e idolatria ao bem estar do povo, e edificar construções duradouras sobre os sólidos fundamentos da verdade. Na sua obra existem muitos gestos simbólicos, representou com mimica o cerco a Jerusalém ◦ “Filho do homem, toma um tijolo, põe-no diante de ti, e desenha nele a cidade de Jerusalém. Farás contra ela trabalhos de assédio, contra ela construirás terraços e trincheiras, estabelecerás campos e prepararás aríetes. Tomarás em seguida uma frigideira de ferro, e a colocarás como uma muralha de ferro entre ti e a cidade. Em seguida voltarás contra ela a tua face; ela será atacada e farás então o assédio. Será isto um símbolo para a casa de Israel. Deita-te sobre o lado esquerdo e toma sobre ti a iniquidade da casa de Israel; todo o tempo em que ficares assim deitado levarás sua iniquidade.”(Ez 4, 1-4)
  • 13.
  • 14. Foi em Ezequiel que apareceu pela primeira vez a visão das quatro faces no carro de Deus. ◦ “Distinguia-se no centro a imagem de quatro seres que aparentavam possuir forma humana. Cada um tinha quatro faces e quatro asas. Suas pernas eram direitas e as plantas de seus pés se assemelhavam às do touro, e cintilavam como bronze polido. De seus quatro lados mãos humanas saíam por debaixo de suas asas. Todos os quatro possuíam rostos, e asas. Suas asas tocavam uma na outra. Quando se locomoviam, não se voltavam: cada um andava para a frente. Quanto ao aspecto de seus rostos tinham todos eles figura humana, todos os quatro uma face de leão pela direita, todos os quatro uma face de touro pela esquerda, e todos os quatro uma face de águia. Essas quatro faces foram utilizadas no livro de Apocalipse e depois cada face associada a um evangelista: Face de homem – Mateus Leão – Marcos Touro – Lucas Águia - João
  • 15. Gregório Magno explica com clareza por que referenda a sua atribuição: “Que na verdade estes quatro animais alados simbolizam os quatro santos evangelistas, é o que demonstra o próprio início de cada um destes livros dos evangelhos. Mateus é corretamente simbolizado pelo homem porque ele inicia com a geração humana; Marcos é corretamente simbolizado pelo leão, porque inicia com o clamor no deserto; Lucas é bem simbolizado pelo bezerro, porque começa com o sacrifício; João é simbolizado adequadamente pela águia, porque começa com a divindade do Verbo, dizendo: 'No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus' (Jo 1, 1), e assim tem em vista a substância divina, fixando o olhar no sol à maneira de uma águia." Homilia de São Gregório Magno “ Assim, o próprio Filho Unigênito de Deus se fez verdadeiramente homem; ele se dignou morrer como bezerro como sacrifício de nossa redenção; Ele, pelo poder de sua força, ressuscitou como leão. “Conta-se que o leão dorme até mesmo de olhos abertos, assim, o nosso Redentor pela sua humanidade pôde dormir na própria morte, e pela sua divindade ficou acordado permanecendo imortal. Ele também depois de sua ressurreição subindo aos céus, foi elevado às alturas como uma águia. “Portanto, ele é inteiramente para nós, seja nascendo como homem, seja morrendo como bezerro, seja ressuscitando como leão, seja subindo aos céus como águia."
  • 16. Ezequiel muda a ideia de que Deus salvou o seu povo pela promessa, ele rompe com o passado e afirma que Deus salva seu povo para defender a honra do Seu nome. Deus substitui a Antiga aliança por uma Eterna, mas não será pela volta do povo para Deus, mas por pura benevolência Dele, por pura graça. O profeta nos dá o principio da Teologia da Graça que São João e São Paulo mais tarde desenvolverão. Rompe coma tradição da solidariedade no castigo e afirma o princípio da retribuição individual. Prega a doutrina da renovação interior ou criar um novo coração e um novo espírito. ◦ Repeli para longe de vós todas as vossas culpas, para criardes em vós um coração novo e um novo espírito (Ez 18, 31) ◦ Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar- vos-ei um coração de carne. (Ez 36, 26)
  • 17. O templo se tornou local de adoração a deuses estrangeiros, e Ezequiel profetiza o fim do templo, mas existem dois provérbios que fazem com que não acreditem na profecia, mas Ezequiel os contrapõe. Falsos Provérbios Reação Profética “Os dias vão passando e a visão não se realiza” (12,22) “O dia está chegando e a visão vai se realizar” (12,23) “A visão que ele tem é para daqui a muitos anos” (12,27) “Minhas palavras não tardarão mais para se realizar”(12,28) Deus os deporta, mas diz que deixara um resto espalhado entre as nações para que digam que ele é o Senhor(12, 15-16) Nesse momento de exilio, aparecem os falsos profetas, pois as pessoas estão tão frágeis que se agarram em qualquer coisa, Deus pede para Ezequiel denunciar dizendo que os falsos profetas profetizam conforme sua própria inspiração e estão atrás de lucro fácil, são como raposas no meio das ruinas, lucrando com a desgraça e a religiosidade do povo. (13, 17-18) Diferente de Sodoma, em que Abraão intercede dizendo que se tivesse somente um justo na cidade, toda a cidade deveria ser poupada, já em Ezequiel isso não acontece, se houver um justo, somente ele será salvo e não os outros.
  • 18. Fábulas das duas águias, as duas águias podem ser identificadas como Babilônia e Egito. Israel fica entre esses dois impérios e escolhe a Babilônia o que para o profeta é o correto, pois a submissão é irreversível e resistir será pior. Ez 17, 3-21 No capitulo 18 muda um antigo conceito de que se os pais pecaram os filhos é que pagam, na verdade ele afirma que quem peca é quem deve pagar, e não sua descendência No capitulo 20, profetiza dizendo que o exilio será provisório e que serão reconduzidos de volta a terra prometida e terão nojo de si mesmos por todos o pecado que cometeram. Ele faz um retrospecto da vida e Israel e com isso demonstra que o exílio foi uma consequência de suas má ações.
  • 19. Capítulo 21 Diz claramente que quando o Rei Sedecias decide romper com Nabucodonosor, ele profetiza o cerco de Jerusalém e a invasão sangrenta do exercito babilônico, usa a imagem do fogo e da espada como símbolo do medo, da destruição e da morte. (14-20) O profeta enfatiza que nem todos são culpados disso tudo, mas como o dirigente máximo da nação fez escolhas erradas, todos pagam pela consequência do erro do rei. Bem semelhante aos nossos dias!!!!!!!
  • 20. ●Ezequiel viu a restauração de Jerusalém A visão da restauração do templo de Jerusalém (Ez 40-42) foi tomada pela igreja primitiva como uma referência ao templo que Cristo estava construindo entre o cristãos como pedras vivas (1Pe 2.5), sendo ela a herdeira das promessas de restauração de Ezequiel O templo mencionado nessa passagem não poderia ser o templo celeste, uma vez que Ezequiel foi levado a Israel para vê-lo (v.2). Não poderia ser o templo de Zorobabel, uma vez que a glória de Deus não estava presente lá. Não poderia ser o templo eterno, pois o Senhor e o Cordeiro são o seu templo (cf. Ap 21.22). Portanto, o templo citado deve ser o templo milenar terreno, construído com todos os detalhes requintados que ainda serão descritos.
  • 21.
  • 22. Ezequiel tem a famosa visão sobre os ossos, que representavam o povo no exilio que estava sem esperança, Deus pede para Ezequiel profetizar sobre os ossos. É a profecia sobre o retorno do exílio ◦ “O Senhor me levou em espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos… eram numerosos e estavam completamente ressequidas… Então me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor… Então profetizei… e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso… E profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, era um exército numeroso.” (Ez 37,1-14)
  • 23. O livro de Ezequiel é parte significativa na história de Deus, tratando do fracasso final de seu povo, que fora constituído pelas primeiras alianças, mas foi infiel. Ezequiel vislumbra, contudo, um futuro em que o povo de Deus será reconstruído por uma nova aliança, que incluirá o verdadeiro Pastor.
  • 24. ESBOÇO DE EZEQUIEL I. O início da visão e chamada de Ezequiel 1.1-3.21 Visões introdutórias 1.1-28 O encargo dos profetas 2.1-3.21 II. Profecias e visões sobre a destruição de Jerusalém 3.22-24.27 Oráculos de julgamento 3.22-7.27 Visões de idolatria no templo 8.1-11.25 O exílio e cativeiro de Judá 12.1-24.27 III. Oráculos da ruína contra nações estrangeiras 25.1-32.32 Contra Amom 25.1-7 Contra Moabe 25.8-11 Contra Edom 25.12-14 Contra a Filistia 25.15-17 Contra Tiro 26.1-28.19 Contra Sidom 28.20-26 Contra Egito 29.1-32.32 IV. Profecias de restauração 33.1-48.35 Ezequiel como vigia 33.1-33 Deus como Pastor 34.1-31 Julgamento contra Edom 35.1-15 Restauração de Israel 36.1-37.28 Julgamento contra Gogue 38.1-39.29 Restauração do templo 40.1-46.24 Restauração da terra 47.1-48.35
  • 25.