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Produtividade Hidráulica das rochas do embasamento
pré-câmbrico de Moçambique
1 grupo
Curso de Geologia com habilitações em geologia de Engenharia e
hidrogeologia
Cadeira de hidrogeologia
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
Delegação da Beira
Almeida da Paz
Avelina Paquira
Edna Impito
Ernesto Guilengue
Fanuem Fane
Docente: MSc: Fernando Massora Pedro
Introdução
 O desenvolvimento deste trabalho
ajudará significativamente para o
aumento de informações que tratem da
hidrogeologia de Moçambique.
 Para que antes de se abrir um poço de
abastecimento, seja já sabida a
característica hidrogeológica da região.
Hidrogeolgia
 Segundo (Silva, et al., 2007) Hidrologia
é uma ciência aplicada que estuda a água
na natureza, abrangendo as suas
propriedades e os processos que
interferem na sua ocorrência e
distribuição na atmosfera, na superfície
terrestre e no subsolo.
Ciclo hidrológico
 “O ciclo da água,
conhecido
cientificamente
como o ciclo
hidrológico,
refere-se à troca
contínua de água
na hidrosfera,
entre a atmosfera,
a água do solo,
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superficiais,
subterrâneas e das
plantas”.
Hidrogeologia
 Segundo (Fernandez, 2012) “A
hidrogeologia é a ciência que trata do
estudo das águas subterrâneas. Este estudo
não pode e não deve ser unilateralmente,
analisando apenas as características físicas
e químicas dessas águas, das rochas onde
elas são armazenadas e que, por sua vez,
transitam.”
Precipitação
 Como se viu anteriormente que toda a água
subterrânea tem origem no ciclo hidrológico,
podemos considerar que a principal fonte da
água subterrânea no ciclo hidrológico esta
intimamente ligada com a precipitação ou com
a queda pluviométrica, chuva esta que depois
de infiltrada no solo até chegar ou se
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Cont…
 A precipitação é a deposição de água para a
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 Escoamento superficial ou run-of (R) é o
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 A água infiltrada no solo pode ser dividida em
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Aquíferos
 A água subterrânea é armazenada na zona
saturada onde todos os poros da rocha estão
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 Segundo (Ferro, et al., 1987), “O mapa hidrogeológico de
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geográficos. Estas províncias são’’
 1. Rochas do embasamento pré-cambriano;
 2. Os terrenos vulcânicos (pós-cambrianos);
 3. A bacia sedimentar do médio Zambeze (karoo)
 4. A bacia sedimentar de Namihamba (Karoo)
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 O embasamento pré-câmbrico responde 57% do
país, ocupando a parte da região central e quase
toda a região ao norte do Zambeze. A área consiste
de montanhas, planaltos e placas médias e uma
faixa castrada de terras baixas.
Geologia
 Geologicamente, o embasamento pré-câmbrico é
dividido nas primeiras formações pré-cambrianas do
cratão de Zimbabwe e as formações pré-cambrianas
posteriores do cinturão metamórfico de
Moçambique.
 A orientação estrutural dominante no cinturão
metamórfico de Moçambique é NS, onde várias
orientações secundárias são distinguidas em diferentes
partes do país: NE-SW no nordeste, ENE-WSW e NE-
SW no noroeste e NW-SE no Centro.
Produtividade
 Em geral, as formações aquosas do embasamento pré-
câmbrico são de baixa produtividade, descontínuas e de
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 A qualidade das águas subterrâneas no
embasamento pré-câmbrico geralmente é boa,
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 O pH das águas subterrâneas geralmente varia
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apresentaram um pH de 5,4 a 6,4. Juntamente
com uma baixa dureza de 80 a 130 ppm de
CaCO3, a água pode ser considerada bastante
agressiva nessa área.
Conclusão
 As rochas ígneas e metamórficas não alteradas
são fracos aquíferos, uma vez suas
permeabilidades ou porosidades são muito
baixas, basicamente existem 2 tipos de
aquíferos nas rochas ígneas e metamórficas:
aquíferos em vales e aquíferos em zonas de
fracturação e falhas.
Bibliografia
 Ferro, B.P.A. e Bouman, D. 1987. Hidrogeolgia de Mocambique. Maputo : DNA, 1987.
 Hipolito, Joao Reis e Vaz, Alvaro Carmo. 2011. Hidrologia e Recursos Hidricos. Lisboa :
IFT Press, 2011.
 Junior, Lauro da Oliveira Silva e Caetano, Lucio Carramilo. 2010. Aquiferos. [Online]
27 de Novembro de 2010. [Citação: 13 de Setembro de 2017.]
http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-
Ametista/Canal-Escola/Aquiferos-1377.html.
 Oliveira, Rodrigo Proenca de. 2010. Hidrologia, ambiente e recursos hidricos . Sao
Paulo : s.n., 2010.
 Paz, Adriano Rolim da. 2004. Hidrologia Aplicada . Rio Grande do Sul : s.n., 2004.
 Pereira, Jose Luis Matos de Brito, Antonio, Zomar e Young, Roberto. 2005. Manual de
Hidrologia basica para estruturas de drenagem. [Manual] Rio de Janeiro : DNIT, 2005.
 Silva, Antonio Marciano e Mello, Rogerio Antonio. 2007. CONCEITUAÇÃO,
APLICAÇÃO E CICLO HIDROLÓGICO. [Documento] Sao Paulo : s.n., 2007.
 Wikipedia. 2017. Ciclo da Agua. [Online] 4 de Agosto de 2017. [Citação: 6 de Setembro de
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Productividade Hidraulica das rochas do Embasamento pre cambrico

  • 1. Produtividade Hidráulica das rochas do embasamento pré-câmbrico de Moçambique 1 grupo Curso de Geologia com habilitações em geologia de Engenharia e hidrogeologia Cadeira de hidrogeologia UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA Delegação da Beira Almeida da Paz Avelina Paquira Edna Impito Ernesto Guilengue Fanuem Fane Docente: MSc: Fernando Massora Pedro
  • 2. Introdução  O desenvolvimento deste trabalho ajudará significativamente para o aumento de informações que tratem da hidrogeologia de Moçambique.  Para que antes de se abrir um poço de abastecimento, seja já sabida a característica hidrogeológica da região.
  • 3. Hidrogeolgia  Segundo (Silva, et al., 2007) Hidrologia é uma ciência aplicada que estuda a água na natureza, abrangendo as suas propriedades e os processos que interferem na sua ocorrência e distribuição na atmosfera, na superfície terrestre e no subsolo.
  • 4. Ciclo hidrológico  “O ciclo da água, conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas”.
  • 5. Hidrogeologia  Segundo (Fernandez, 2012) “A hidrogeologia é a ciência que trata do estudo das águas subterrâneas. Este estudo não pode e não deve ser unilateralmente, analisando apenas as características físicas e químicas dessas águas, das rochas onde elas são armazenadas e que, por sua vez, transitam.”
  • 6. Precipitação  Como se viu anteriormente que toda a água subterrânea tem origem no ciclo hidrológico, podemos considerar que a principal fonte da água subterrânea no ciclo hidrológico esta intimamente ligada com a precipitação ou com a queda pluviométrica, chuva esta que depois de infiltrada no solo até chegar ou se armazenar na zona saturada.
  • 7. Cont…  A precipitação é a deposição de água para a superfície da Terra, sob a forma de chuva, neve, gelo ou granizo.
  • 8. Deflúvio  Escoamento superficial ou run-of (R) é o processo pelo qual a água de chuva precipitada na superfície da terra flui por acção da gravidade, das partes mais altas para as mais baixas.
  • 9. Infiltração  A infiltração é a taxa mínima à qual um dado solo pode absorver a precipitação uma certa condição.  A água infiltrada no solo pode ser dividida em três partes:  Zona não saturada  interfluxo (escoamento sub-superficial)  Zona saturada
  • 10. Aquíferos  A água subterrânea é armazenada na zona saturada onde todos os poros da rocha estão todo preenchidos por água, esta zona também pode ser chamada de aquífero, que é definida como sendo uma unidade geológica que tem a capacidade de armazenar e transmitir água através de gravidade ou bombeamento.
  • 11. Class. Aquíferos. Geometria  Aquífero livre  Aquífero confinado  Aquífero suspenso
  • 12. Class. Aquíferos. Porosidade  Aquíferos granulares  Aquíferos fracturados  Aquíferos cársicos
  • 13. Aquíferos fracturados  Tamanho das aberturas  Espaçamento entre as fracturas
  • 14. Cont…  Interconecção entre as fracturas Orientação das fracturas
  • 16. Hidrogeologia de Moçambique  Segundo (Ferro, et al., 1987), “O mapa hidrogeológico de Moçambique está dividido em sete províncias hidrogeológicas que são baseadas nos aspectos geológicos e geográficos. Estas províncias são’’  1. Rochas do embasamento pré-cambriano;  2. Os terrenos vulcânicos (pós-cambrianos);  3. A bacia sedimentar do médio Zambeze (karoo)  4. A bacia sedimentar de Namihamba (Karoo)  5. A bacia sedimentar do Rovuma  6. A bacia sedimentar de Moçambique, norte do Save;  7. A bacia sedimentar de Moçambique, sul do Save.
  • 17.
  • 18. Rochas do Embasamento Pre-cambrico  O embasamento pré-câmbrico responde 57% do país, ocupando a parte da região central e quase toda a região ao norte do Zambeze. A área consiste de montanhas, planaltos e placas médias e uma faixa castrada de terras baixas.
  • 19. Geologia  Geologicamente, o embasamento pré-câmbrico é dividido nas primeiras formações pré-cambrianas do cratão de Zimbabwe e as formações pré-cambrianas posteriores do cinturão metamórfico de Moçambique.  A orientação estrutural dominante no cinturão metamórfico de Moçambique é NS, onde várias orientações secundárias são distinguidas em diferentes partes do país: NE-SW no nordeste, ENE-WSW e NE- SW no noroeste e NW-SE no Centro.
  • 20. Produtividade  Em geral, as formações aquosas do embasamento pré- câmbrico são de baixa produtividade, descontínuas e de forma limitada, a produtividade depende principalmente da espessura e textura do manto meteorológico.  O perfil típico de meteorização dá as características hidrogeológicas dos horizontes diferentes.
  • 21. cont…  O grau de desintegração e a formação de um manto meteorológico dependem muito do tipo de rocha. Os aquíferos mais produtivos estão relacionados a bolinhas e anortositos, que são classificados como grupo B1 e B3. Todas as outras rochas cristalinas estão incluídas na baixa classe produtiva C.  Os poços no complexo gabro-anortosito de tete são moderadamente produtivos.
  • 22. Cont…  A qualidade das águas subterrâneas no embasamento pré-câmbrico geralmente é boa, com uma mineralização total abaixo de 600mg / L. Maiores concentrações de sal são encontradas em áreas com evaporações relativamente altas, como no cinturão costeiro das províncias do norte (500-1000mg / L) e na depressão ao longo do Zambeze.
  • 23. Cont…  O pH das águas subterrâneas geralmente varia de 7,0 a 8,3. A água na parte norte de Tete é mais ácida. Aqui, as únicas três amostras apresentaram um pH de 5,4 a 6,4. Juntamente com uma baixa dureza de 80 a 130 ppm de CaCO3, a água pode ser considerada bastante agressiva nessa área.
  • 24. Conclusão  As rochas ígneas e metamórficas não alteradas são fracos aquíferos, uma vez suas permeabilidades ou porosidades são muito baixas, basicamente existem 2 tipos de aquíferos nas rochas ígneas e metamórficas: aquíferos em vales e aquíferos em zonas de fracturação e falhas.
  • 25. Bibliografia  Ferro, B.P.A. e Bouman, D. 1987. Hidrogeolgia de Mocambique. Maputo : DNA, 1987.  Hipolito, Joao Reis e Vaz, Alvaro Carmo. 2011. Hidrologia e Recursos Hidricos. Lisboa : IFT Press, 2011.  Junior, Lauro da Oliveira Silva e Caetano, Lucio Carramilo. 2010. Aquiferos. [Online] 27 de Novembro de 2010. [Citação: 13 de Setembro de 2017.] http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede- Ametista/Canal-Escola/Aquiferos-1377.html.  Oliveira, Rodrigo Proenca de. 2010. Hidrologia, ambiente e recursos hidricos . Sao Paulo : s.n., 2010.  Paz, Adriano Rolim da. 2004. Hidrologia Aplicada . Rio Grande do Sul : s.n., 2004.  Pereira, Jose Luis Matos de Brito, Antonio, Zomar e Young, Roberto. 2005. Manual de Hidrologia basica para estruturas de drenagem. [Manual] Rio de Janeiro : DNIT, 2005.  Silva, Antonio Marciano e Mello, Rogerio Antonio. 2007. CONCEITUAÇÃO, APLICAÇÃO E CICLO HIDROLÓGICO. [Documento] Sao Paulo : s.n., 2007.  Wikipedia. 2017. Ciclo da Agua. [Online] 4 de Agosto de 2017. [Citação: 6 de Setembro de 2017.] https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_hidrol%C3%B3gico.