SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Bacia sedimentar:
 As bacias sedimentares
(indispensáveis para o
processo de formação do
petróleo) são depressões na
crosta terrestre, para onde
são carreados e acumulados
os detritos (sedimentos) de
rochas mais antigas,
substâncias químicas e
matéria orgânica, de origem
animal e vegetal.
 À medida que mais sedimentos
se acumulam na bacia,
aumentam a pressão e a
temperatura sobre a matéria
orgânica depositada.
 O petróleo é o resultado da
ação da pressão e temperatura
exercida pelas camadas de
rochas ao longo do tempo
geológico (milhões de anos)
sobre a matéria orgânica
depositada.
Uma bacia pode ser
grosseiramente
circular, triangular ou
alongada. A geometria
final de uma bacia
sedimentar depende
bastante dos padrões
de tectonismo que a
afetam através de
falhas e dobras,
durante
(sindeposicionais) ou
após (pós-
deposicionais) a
sedimentação.
Tipos de Bacias
Uma bacia sedimentar corresponde a uma área deprimida (depressão
topográfica) em geral de origem tectônica preenchida por rochas
sedimentares e/ou vulcânicas com várias centenas a alguns milhares de
metros de espessura e diversas centenas a poucos milhões de
quilômetros quadrados de área.
Figura 1 – Três formas diferentes assumidas
pelas bacias sedimentares: (A) fechada
subcircular; (B) aberta e (C) fechada
alongada. (segundo Boulin, 1977)
corresponde ao sítio de
máxima acumulação (maior
espessura = maior
subsidência) em uma bacia
sedimentar, durante um
determinado intervalo de
tempo geológico. Esse
depocentro pode migrar no
decorrer da evolução
geológica de uma bacia. Esta
migração é ocasionada por
tectonismo sinsedimentar,
por mudanças de
desembocadura de rios
importantes, e outros
fatores.
Depocentro
Figura 2 Seção esquemática de uma bacia sedimentar de
configuração subcircular em seção, com indicação do centro
(c) e do depocentro (d) ou centro deposicional ( segundo
Boulin, 1977)
As intracratônicas
também chamadas de
bacias de plataforma,
situa-se no interior de
áreas mais estáveis em
termos tectônicos
denominadas crátons.
Eles representam
porções relativamente
mais estáveis da crosta
terrestre, em geral
ligadas a terrenos pré-
cambrianos.
As bacias pericratônicas
ou bacias da margem
continental desenvolvem-
se em áreas alongadas de
margens cratônicas e
sofreram subsidências
mais ou menos
acentuadas. Essas bacias
situam-se, comumente,
em parte sobre a crosta
continental, de natureza
granítica e em parte sobre
a crosta oceânica de
composição basáltica.
Tipos de bacia:
As bacias sedimentares do Brasil possuem camadas
dispostas horizontalmente ou quase horizontalmente, fato
que evidencia a ausência de movimentos importantes –
como os tectonismos – desde remotos tempos geológicos.
Entretanto, no fim da era Mesozóica, ocorreram
movimentos da crosta que formaram fraturas, ou seja,
fendas ou aberturas microscópicas ou macroscópicas que
aparecem no corpo de uma rocha, principalmente em
decorrência de forças tectônicas.
I.N.E: As bacias sedimentares do Brasil datam do Paleozóico, do
Mesozóico e do Cenozóico. As bacias sedimentares como a do Pantanal
Mato-Grossense, litorâneas e de trechos que margeiam os rios da bacia
hidrográfica Amazônica são do Cenozóico.
 Essas formações geológicas ocupam a
maior área do território brasileiro,
estimando-se que ocupem 5,5 milhões
de km2, ou seja, cerca de 64%.
 Bacias Sedimentares Brasileiras
 No Brasil, existem bacias
sedimentares de grande e de
pequena extensão :
 de grande extensão: a Amazônica,
do Parnaíba – chamada também de
Meio-Norte -, a do Paraná ou
Paranaica e a Central.
 de menor extensão: do Pantanal
Mato-Grossense, do São Francisco
ou Sanfranciscana (esta muito
antiga), do Recôncavo Tucano
(produtora de petróleo) e a
Litorânea.
Bacia Offshore: Ocorre quando a bacia está na plataforma
continental ou ao longo da margem continental.
A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se
offshore.
I.N.E: ESTADOS PRODUTORES DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
Em terra, os estados do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas,
Sergipe, Bahia e Espírito Santo produzem petróleo.
No mar, a produção é proveniente dos estados do Ceará, Rio Grande do
Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e
Paraná.
A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se offshore.
A exploração de petróleo onshore é muito reduzida no Brasil, devido ao
baixo potencial de nossas bacias em terra.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Solos 2
Solos 2Solos 2
Solos 2
 
TERRA - Estrutura Geologica
TERRA - Estrutura GeologicaTERRA - Estrutura Geologica
TERRA - Estrutura Geologica
 
Tipos de rochas
Tipos de rochasTipos de rochas
Tipos de rochas
 
Estruturas geológicas no mundo e Brasil
 Estruturas geológicas no mundo e Brasil Estruturas geológicas no mundo e Brasil
Estruturas geológicas no mundo e Brasil
 
Aula - Relevo Brasil
Aula - Relevo BrasilAula - Relevo Brasil
Aula - Relevo Brasil
 
Intemperismo
IntemperismoIntemperismo
Intemperismo
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 
Estruturaerochas
EstruturaerochasEstruturaerochas
Estruturaerochas
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
Crosta terrestre
Crosta terrestreCrosta terrestre
Crosta terrestre
 
Fracionamento de isótopos estáveis
Fracionamento de isótopos estáveisFracionamento de isótopos estáveis
Fracionamento de isótopos estáveis
 
Geoquímica do solo aula 5
Geoquímica do solo   aula 5Geoquímica do solo   aula 5
Geoquímica do solo aula 5
 
A estrutura da terra
A estrutura da terraA estrutura da terra
A estrutura da terra
 
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão GeoquímicaGeoquímica - Dispersão Geoquímica
Geoquímica - Dispersão Geoquímica
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICASIX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
 
Fósseis
FósseisFósseis
Fósseis
 
Biomas do mundo
Biomas do mundoBiomas do mundo
Biomas do mundo
 

Destaque

Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoEvolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoFred Miranda
 
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terraGeo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terraNuno Correia
 
Cn consequências negativas da atividade vulcânica
Cn   consequências negativas da atividade vulcânicaCn   consequências negativas da atividade vulcânica
Cn consequências negativas da atividade vulcânicaNuno Correia
 
Atividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasilAtividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasilAldo Henrique
 
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]Victoria Dias
 
18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevo18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevoFernanda Lopes
 
Espectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiroEspectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiroFABEJA
 
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoNoções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoAnderson Pontes
 
Regiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUARegiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUACamila Brito
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleoRicardo Rocha
 
Bacia do são francisco
Bacia do são francisco Bacia do são francisco
Bacia do são francisco Edmar Souza
 
Ppt rochas.
Ppt rochas.Ppt rochas.
Ppt rochas.ZigFraGz
 

Destaque (20)

Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São FranciscoEvolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
Evolução Tectono-Sedimentar da Bacia do São Francisco
 
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terraGeo 10   rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
Geo 10 rochas sedimentares - arquivos históricos da terra
 
Cn consequências negativas da atividade vulcânica
Cn   consequências negativas da atividade vulcânicaCn   consequências negativas da atividade vulcânica
Cn consequências negativas da atividade vulcânica
 
Petrole o gas aula 1
Petrole o gas aula 1Petrole o gas aula 1
Petrole o gas aula 1
 
Atividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasilAtividade vulcânica no brasil
Atividade vulcânica no brasil
 
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
3 estrutural-bacias sedimentares [compatibility mode]
 
Cap. ii
Cap. iiCap. ii
Cap. ii
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleo
 
18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevo18 03 agentes modeladores do relevo
18 03 agentes modeladores do relevo
 
Espectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiroEspectropia - Construção de um espectometro caseiro
Espectropia - Construção de um espectometro caseiro
 
Geologia Histórica
Geologia HistóricaGeologia Histórica
Geologia Histórica
 
Bacia do Recôncavo
Bacia do RecôncavoBacia do Recôncavo
Bacia do Recôncavo
 
reservatórios
 reservatórios  reservatórios
reservatórios
 
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoNoções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
 
Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil
Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil
Perspectivas e Oportunidades de Investimentos no Brasil
 
Regiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUARegiões geoeconômicas dos EUA
Regiões geoeconômicas dos EUA
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleo
 
Bacia do são francisco
Bacia do são francisco Bacia do são francisco
Bacia do são francisco
 
G7
G7G7
G7
 
Ppt rochas.
Ppt rochas.Ppt rochas.
Ppt rochas.
 

Semelhante a Bacia sedimentar

Estrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do BrasilEstrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do BrasilKamila Joyce
 
Estrutura geológica
Estrutura geológicaEstrutura geológica
Estrutura geológicarillaryalvesj
 
Bacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptxBacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptxNoslekSmot
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadanairaeliza
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placasmargaridabt
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010landipaula
 
Oceanos
OceanosOceanos
Oceanoslimpar
 
Estrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilEstrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilAtalibas Aragão
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilProf.Paulo/geografia
 
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.Fernando Bueno
 
N aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoN aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoPéricles Penuel
 
Aula 03 relevo do brasil
Aula 03   relevo do brasilAula 03   relevo do brasil
Aula 03 relevo do brasilJonatas Carlos
 

Semelhante a Bacia sedimentar (20)

Estrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do BrasilEstrutura geológica do Brasil
Estrutura geológica do Brasil
 
Estrutura geologica
Estrutura geologicaEstrutura geologica
Estrutura geologica
 
Estrutura geológica
Estrutura geológicaEstrutura geológica
Estrutura geológica
 
Bacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptxBacias sedimentares.pptx
Bacias sedimentares.pptx
 
Atividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicadaAtividade 02 curso geografia aplicada
Atividade 02 curso geografia aplicada
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
 
Bacia de campos
Bacia de camposBacia de campos
Bacia de campos
 
slide-geologia-501860.pdf
slide-geologia-501860.pdfslide-geologia-501860.pdf
slide-geologia-501860.pdf
 
Escudos cristalinos e Bacias Sedimentares
Escudos cristalinos e Bacias SedimentaresEscudos cristalinos e Bacias Sedimentares
Escudos cristalinos e Bacias Sedimentares
 
Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010Estrutura geológica 2010
Estrutura geológica 2010
 
Oceanos
OceanosOceanos
Oceanos
 
9 a aula geo cpvem relevo-2
9 a aula geo cpvem   relevo-29 a aula geo cpvem   relevo-2
9 a aula geo cpvem relevo-2
 
Estrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasilEstrutura geologica e relevo do brasil
Estrutura geologica e relevo do brasil
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
 
Aula1 - Megaestruturas
Aula1 - MegaestruturasAula1 - Megaestruturas
Aula1 - Megaestruturas
 
1° ano.pptx
1° ano.pptx1° ano.pptx
1° ano.pptx
 
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
Estrutura geológica e Formação do relevo Brasileiro.
 
N aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevoN aula estrut evol da terra_relevo
N aula estrut evol da terra_relevo
 
RELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICORELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICO
 
Aula 03 relevo do brasil
Aula 03   relevo do brasilAula 03   relevo do brasil
Aula 03 relevo do brasil
 

Último

Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Bacia sedimentar

  • 1. Bacia sedimentar:  As bacias sedimentares (indispensáveis para o processo de formação do petróleo) são depressões na crosta terrestre, para onde são carreados e acumulados os detritos (sedimentos) de rochas mais antigas, substâncias químicas e matéria orgânica, de origem animal e vegetal.  À medida que mais sedimentos se acumulam na bacia, aumentam a pressão e a temperatura sobre a matéria orgânica depositada.  O petróleo é o resultado da ação da pressão e temperatura exercida pelas camadas de rochas ao longo do tempo geológico (milhões de anos) sobre a matéria orgânica depositada.
  • 2.
  • 3.
  • 4. Uma bacia pode ser grosseiramente circular, triangular ou alongada. A geometria final de uma bacia sedimentar depende bastante dos padrões de tectonismo que a afetam através de falhas e dobras, durante (sindeposicionais) ou após (pós- deposicionais) a sedimentação. Tipos de Bacias Uma bacia sedimentar corresponde a uma área deprimida (depressão topográfica) em geral de origem tectônica preenchida por rochas sedimentares e/ou vulcânicas com várias centenas a alguns milhares de metros de espessura e diversas centenas a poucos milhões de quilômetros quadrados de área. Figura 1 – Três formas diferentes assumidas pelas bacias sedimentares: (A) fechada subcircular; (B) aberta e (C) fechada alongada. (segundo Boulin, 1977)
  • 5. corresponde ao sítio de máxima acumulação (maior espessura = maior subsidência) em uma bacia sedimentar, durante um determinado intervalo de tempo geológico. Esse depocentro pode migrar no decorrer da evolução geológica de uma bacia. Esta migração é ocasionada por tectonismo sinsedimentar, por mudanças de desembocadura de rios importantes, e outros fatores. Depocentro Figura 2 Seção esquemática de uma bacia sedimentar de configuração subcircular em seção, com indicação do centro (c) e do depocentro (d) ou centro deposicional ( segundo Boulin, 1977)
  • 6. As intracratônicas também chamadas de bacias de plataforma, situa-se no interior de áreas mais estáveis em termos tectônicos denominadas crátons. Eles representam porções relativamente mais estáveis da crosta terrestre, em geral ligadas a terrenos pré- cambrianos. As bacias pericratônicas ou bacias da margem continental desenvolvem- se em áreas alongadas de margens cratônicas e sofreram subsidências mais ou menos acentuadas. Essas bacias situam-se, comumente, em parte sobre a crosta continental, de natureza granítica e em parte sobre a crosta oceânica de composição basáltica. Tipos de bacia:
  • 7. As bacias sedimentares do Brasil possuem camadas dispostas horizontalmente ou quase horizontalmente, fato que evidencia a ausência de movimentos importantes – como os tectonismos – desde remotos tempos geológicos. Entretanto, no fim da era Mesozóica, ocorreram movimentos da crosta que formaram fraturas, ou seja, fendas ou aberturas microscópicas ou macroscópicas que aparecem no corpo de uma rocha, principalmente em decorrência de forças tectônicas. I.N.E: As bacias sedimentares do Brasil datam do Paleozóico, do Mesozóico e do Cenozóico. As bacias sedimentares como a do Pantanal Mato-Grossense, litorâneas e de trechos que margeiam os rios da bacia hidrográfica Amazônica são do Cenozóico.
  • 8.  Essas formações geológicas ocupam a maior área do território brasileiro, estimando-se que ocupem 5,5 milhões de km2, ou seja, cerca de 64%.  Bacias Sedimentares Brasileiras  No Brasil, existem bacias sedimentares de grande e de pequena extensão :  de grande extensão: a Amazônica, do Parnaíba – chamada também de Meio-Norte -, a do Paraná ou Paranaica e a Central.  de menor extensão: do Pantanal Mato-Grossense, do São Francisco ou Sanfranciscana (esta muito antiga), do Recôncavo Tucano (produtora de petróleo) e a Litorânea.
  • 9. Bacia Offshore: Ocorre quando a bacia está na plataforma continental ou ao longo da margem continental. A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se offshore.
  • 10. I.N.E: ESTADOS PRODUTORES DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Em terra, os estados do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo produzem petróleo. No mar, a produção é proveniente dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontra-se offshore. A exploração de petróleo onshore é muito reduzida no Brasil, devido ao baixo potencial de nossas bacias em terra.