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Dorsal oceânica
Estrutura de uma dorsal oceânica.
Esquema de funcionamento de uma dorsal oceânica.
Inner
Core
Outer Core
700 km
Mantle
Asthenosphere
Trench
"SLAB PULL"
Ridge
Lithosphere
Trench
Mecanismo de circulação mantélica explicativo da formação das
dorsais oceânicas.
Dorsal oceânica, também dorsal submarina, dorsal
meso-oceânica ou crista média oceânica, é a designa-
ção dada em oceanografia física às grandes cadeias de
montanhas submersas nos oceanos que resultam do lento
Idade da crusta oceânica. A vermelho as regiões mais jovens,
junto das dorsais; a azul as mais antigas, por exemplo, junto das
costas norte-africana e norte-americana. A diferente extensão
dos fundos de cada idade fornecem um claro indício da dife-
rente velocidade de expansão em cada ponto, diferença que origi-
nou as zonas de fractura (falhas transformantes) claramente vi-
síveis como descontinuidades habitualmente perpendiculares às
dorsais.
Carta topográfica e batimétrica do oceano Árctico e terras pró-
ximas, sendo visíveis as principais dorsais oceânicas árcticas,
como a dorsal de Lomonossov.
afastamento das placas tectónicas.[1]
São grandes eleva-
ções submarinas situadas na parte central dos oceanos
da Terra, com uma altura média de 2000 a 3000 metros
acima dos fundos oceânicos circundantes. Na sua região
central apresentam um rift, cuja aparência geral é a de
1
2 1 DESCRIÇÃO
um sulco axial percorrendo longitudinalmente a dorsal,
ao longo do qual são emitidas lavas provenientes da as-
censão de magma do manto sublitosférico.
1 Descrição
O surgimento das placas e seu consequente afastamento
são devidos às correntes convectivas de magma divergen-
tes no manto, que dão origem a riftes. As dorsais subma-
rinas dos oceanos estão conectadas, formando a maior ca-
deia de montanhas do mundo, com cerca de 65 000 km
de extensão. Esta cadeia montanhosa seria vista do es-
paço se não fossem os oceanos. É diferente das cadeias
continentais na composição formada por basaltos isentos
de deformação.
As dorsais oceânicas são grandes elevações submarinas
situadas na parte central dos oceanos da Terra. Apre-
sentam uma altura média de 2000 a 3000 metros acima
dos fundos oceânicos circundantes e um sulco central, um
rifte, por onde são continuamente emitidas lavas prove-
nientes do manto sublitosférico. Estas lavas ascendem à
superfície da crusta oceânica através de fissuras forma-
das no fundo do oceano, dando origem a novos vulcões
submarinos e ao crescimento da crusta oceânica.
Devido à contínua formação de nova crusta ao longo das
margens do rifte, as rochas são mais jovens nas imedi-
ações da dorsal (próximo da região de fissura) do que
na periferia da bacia oceânica. Esta expansão leva a que
longo de milhões de anos, o fundo do oceano (e portanto
o oceano em si) cresça e se expanda, pelo que os conti-
nentes de ambos os lados do oceano se afastam entre si.
Isto é o que sucede actualmente com o Oceano Atlântico,
que se expande e provoca que a Europa e a África se afas-
tem do continente americano, processo que se iniciou há
cerca de 180 milhões de anos. Por outro lado, a perma-
nente renovação do fundo dos oceanos por este continuo
fluir de magma faz com que esta classe de crusta seja,
em geral, consideravelmente mais jovem que as crustas
continentais, pelo menos nas regiões mais próximas da
própria dorsal.
Alguns cumes das dorsais sobressaem acima do nível mé-
dio do mar e formam ilhas vulcânicas, como a Islândia,
os Açores, a ilha de Santa Helena ou a ilha de Ascensão.
As etapas principais da formação de uma dorsal oceânica
são:
• A - formação de um rifte continental, com abau-
lamento e afundamento da região central; em ge-
ral há fractura em pontos triplos e formação de
aulacógenos;
• B - formação de falhas normais;
• C - formação de um oceano estreito com
sedimentação progradante;
• D - alargamento do oceano, com formação de
margens continentais passivas maduras.
Existem dois processos que aparentam ser responsáveis
pela separação que se observa nas dorsais do centro dos
oceanos, não sendo claro qual deles é a principal: (1)
a subducção nas margens continentais e o consequente
efeito de arraste sobre os materiais da crusta; e (2) o efeito
de «correia transportadora» resultante do fluxo de mate-
riais na parte superior do manto terrestre.
No primeiro caso, aponta-se o efeito de arraste sobre as
dorsais, considerando que o peso da cordilheira empurra
o resto da placa, afastando-a do centro e aproximando-a
de uma zona de subducção. Na zona de subducção, o peso
da placa que está sendo “puxada” para baixo, arrasta o
resto da placa em direcção à margem onde o afundamento
ocorre.
A outra teoria que procura explicar a formação de nova
crusta oceânica no centro das dorsais submarinas aponta
a acção do movimento convectivo do manto, que no caso
funciona como uma «correia transportadora». Contudo,
os que se opõem a esta teoria apontam que a parte su-
perior do manto, a astenosfera, é demasiado flexível para
que a fricção gerada possa fazer mover uma placa tectó-
nica.
A velocidade de criação de novo material no fundo do
oceano, conhecida geralmente como velocidade de ex-
pansão do fundo oceânico, é pequena e é medida em mi-
límetros/ano. Para uma classificação rápida, as velocida-
des são subdivididas em:
• Rápidas: mais de 200 mm/ano
• Medianas: cerca de 60 mm/ano
• Lentas: menos de 20 mm/ano
O novo material formado nas dorsais mesoceânicas, ao
arrefecer, transforma-se em rocha, com os respectivos
minerais ferromagnéticos alinhados de acordo com as li-
nhas de força do campo magnético terrestre. Estudando
a sua orientação, foi possível determinar as variações que
ocorreram no campo magnético da Terra ao longo da his-
tória do planeta.
O processo pelo qual uma fractura como o Grande Vale
do Rift se converte numa dorsal oceânica não está ainda
totalmente entendido, ainda que se acredite que a área do
Mar Vermelho seja um exemplo, no qual o Golfo do Suez,
no norte, representaria as etapas mais precoces, o norte do
Mar Vermelho uma etapa intermédia e o sul deste uma
etapa mais avançada da formação.
São designadas por zonas de fractura das dorsais as fis-
suras que atravessam as suas cristas, marcando a direc-
ção do deslizamento segundo o rumo das chamadas falhas
transformantes, resultado da compensação das tensões a
que se submete a dorsal e todo o fundo marinho pelas di-
ferentes velocidades a que se produz a expansão do fundo
3
marinho ao longo das dorsais. Um exemplo destas zonas
de fractura é a famosa falha de San Andrés (que emerge
do mar na costa da Califórnia, Estados Unidos), ainda que
a maioria seja submarina.
A cadeia montanhosa que marca a dorsal apresenta um
relevo muito acidentado, com encostas amplas e cristas
marcadas em geral por um profundo desfiladeiro longitu-
dinal, chamada vale de afundamento ou rifte, ao longo
da qual se produzem numerosos sismos superficiais e
erupções vulcânicas que emitem lavas de composição
basáltica.
Para os lados da dorsal vai aumentando pouco a pouco a
espessura da crusta vulcânica e a espessura dos sedimen-
tos. A actividade sísmica atenua-se rapidamente. Fora
das cristas há apenas vulcões dispersos que formam mon-
tanhas isoladas. As cristas da dorsal podem estar deslo-
cadas lateralmente ao longo de troços extensos que cor-
respondem a zonas de fractura.
Nos limites entre duas placas, a lava ascende até à super-
fície, arrefece e solidifica, ao mesmo tempo que a crusta
mais antiga se vai separando de ambos lados da dorsal.
Em alguns pontos do Atlântico médio, a dorsal desloca-
se cerca de 2 cm ao ano, enquanto que no Pacífico oriental
se move mais depressa, à razão de cerca de 14 cm anu-
ais. A mudança gradual do volume submerso das dorsais
oceânicas provoca modificações muito ligeiras do nível
do mar a uma escala de tempo geológico.
Nas cristas das dorsais existem também fumarolas e
fontes hidrotermais das quais brota fluido rico em mine-
rais a uma temperatura de até 350 ºC através de fissuras
no fundo marinho. Estas fontes de água depositam es-
truturas colunares de sulfuretos metálicos que mantêm
colónias de animais pouco comuns. Os compostos que
estes mananciais de água quente emitem desempenham
uma importante função na manutenção da composição
química da água do mar.
2 Notas
[1] “Breve caracterização do meio marinho” no site do Depar-
tamento de Botânica da Universidade de Coimbra, Portu-
gal acessado a 30 de junho de 2009
3 Principais dorsais oceânicas
• Dorsais dos Oceanos Pacífico e Antártico
• Dorsal Sudeste-Pacífica - constitui um
prolongamento, através da Dorsal Pacífico-
Antártica, das dorsais do Oceano Índico
(Dorsal Antártico-Australiana)
• Dorsal de Gorda
• Dorsal de Juan de Fuca
Distribuição mundial das dorsais oceânicas.
• Dorsal do Explorador
• Dorsal Antártico-Americana
• Dorsal do Pacífico Oriental
• Dorsal do Chile
• Dorsal dos Galápagos
• Dorsal de Scotia
• Dorsal Antártico-Pacífico
• Dorsais do Oceano Índico
• Dorsal de Áden
• Dorsal do Índico Oriental
• Dorsal do Índico Central
• Dorsal Arábico-Índica (Dorsal de Carlsberg)
• Dorsal do Índico Ocidental
• Dorsal Antártico-Australiana
• Dorsal Média do Atlântico
• Dorsal de Knipovich (entre a Gronelândia e
Svalbard)
• Dorsal Mohns (entre Svalbard e a Islândia)
• Dorsal de Kolbeinsey (norte da Islândia)
• Dorsal de Reykjanes (sul da Islândia)
• Dorsal do Atlântico Norte
• Dorsal do Atlântico Sul, que liga através da
Dorsal Africano-Antártica com a Dorsal do Ín-
dico Ocidental
• Dorsais do Oceano Ártico
• Dorsal de Lomonossov
• Dorsal de Gakkel (Dorsal Mesoártica)
4 Ver também
• Fossa oceânica
• Vulcão submarino
• Triângulo de Afar
• Geografia da Islândia
4 5 LIGAÇÕES EXTERNAS
5 Ligações externas
• Giftig, heiß und stockdunkel – Lebensraum
Mittelozeanische Rücken. Artikel auf dem
Geowissenschaften-Portal planeterde.de
• Submarine Volcanoes at Divergent Plate Boundaries
• Ridge 2000
• UHNAI-Exploring the Deep Subseafloor on the
flanks of the Juan de Fuca Ridge system
• Folha: Formado em poucos dias, buraco gigante na
África pode criar novo oceano
• An explanation of relevant tectonic forces
• Mid-Ocenic ridge, like baseball seam (The Dynamic
Earth, USGS)
• Ridge2000, Studying Mid-Ocean Ridges from Man-
tle to Microbe
5
6 Fontes dos textos e imagens, contribuidores e licenças
6.1 Texto
• Dorsal oceânica Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dorsal_oce%C3%A2nica?oldid=45913360 Contribuidores: LeonardoG, Philipi,
Rui Silva, Alexg, Whooligan, RobotQuistnix, Sturm, Angrense, YurikBot, Leonardo.stabile, LijeBot, João Sousa, Thijs!bot, JAnDbot,
Bisbis, Idioma-bot, TXiKiBoT, VolkovBot, SieBot, AlleborgoBot, DorganBot, DragonBot, BOTarate, Numbo3-bot, Luckas-bot, Salebot,
Yonidebot, RedBot, Helvioferreira, FMTbot, EmausBot, Salamat, Stuckkey, Addbot, Yasnodark e Anónimo: 15
6.2 Imagens
• Ficheiro:Commons-logo.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Commons-logo.svg Licença: Public domain
Contribuidores: This version created by Pumbaa, using a proper partial circle and SVG geometry features. (Former versions used to be
slightly warped.) Artista original: SVG version was created by User:Grunt and cleaned up by 3247, based on the earlier PNG version,
created by Reidab.
• Ficheiro:Dorsaloceanica.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Dorsaloceanica.jpg Licença: Public domain
Contribuidores: ? Artista original: ?
• Ficheiro:Earth_seafloor_crust_age_1996_-_2.png Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/Earth_seafloor_
crust_age_1996_-_2.png Licença: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ?
• Ficheiro:IBCAO_betamap.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d5/IBCAO_betamap.jpg Licença: Public
domain Contribuidores: ? Artista original: ?
• Ficheiro:Mid-ocean_ridge_topography.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c0/Mid-ocean_ridge_
topography.gif Licença: Public domain Contribuidores: http://geomaps.wr.usgs.gov/parks/animate/index.html Artista original: USGS
• Ficheiro:Oceanic_spreading.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/27/Oceanic_spreading.svg Licença: CC
BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio SVG, based on the public domain USGS image found here [1] and originally uploaded here
Artista original: Surachit
• Ficheiro:World_Distribution_of_Mid-Oceanic_Ridges.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/69/World_
Distribution_of_Mid-Oceanic_Ridges.gif Licença: Public domain Contribuidores: USGS, U.S Geological Survey; http://pubs.usgs.gov/
gip/dynamic/baseball.html Artista original: J M Watson
6.3 Licença
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Dorsal oceânica

  • 1. Dorsal oceânica Estrutura de uma dorsal oceânica. Esquema de funcionamento de uma dorsal oceânica. Inner Core Outer Core 700 km Mantle Asthenosphere Trench "SLAB PULL" Ridge Lithosphere Trench Mecanismo de circulação mantélica explicativo da formação das dorsais oceânicas. Dorsal oceânica, também dorsal submarina, dorsal meso-oceânica ou crista média oceânica, é a designa- ção dada em oceanografia física às grandes cadeias de montanhas submersas nos oceanos que resultam do lento Idade da crusta oceânica. A vermelho as regiões mais jovens, junto das dorsais; a azul as mais antigas, por exemplo, junto das costas norte-africana e norte-americana. A diferente extensão dos fundos de cada idade fornecem um claro indício da dife- rente velocidade de expansão em cada ponto, diferença que origi- nou as zonas de fractura (falhas transformantes) claramente vi- síveis como descontinuidades habitualmente perpendiculares às dorsais. Carta topográfica e batimétrica do oceano Árctico e terras pró- ximas, sendo visíveis as principais dorsais oceânicas árcticas, como a dorsal de Lomonossov. afastamento das placas tectónicas.[1] São grandes eleva- ções submarinas situadas na parte central dos oceanos da Terra, com uma altura média de 2000 a 3000 metros acima dos fundos oceânicos circundantes. Na sua região central apresentam um rift, cuja aparência geral é a de 1
  • 2. 2 1 DESCRIÇÃO um sulco axial percorrendo longitudinalmente a dorsal, ao longo do qual são emitidas lavas provenientes da as- censão de magma do manto sublitosférico. 1 Descrição O surgimento das placas e seu consequente afastamento são devidos às correntes convectivas de magma divergen- tes no manto, que dão origem a riftes. As dorsais subma- rinas dos oceanos estão conectadas, formando a maior ca- deia de montanhas do mundo, com cerca de 65 000 km de extensão. Esta cadeia montanhosa seria vista do es- paço se não fossem os oceanos. É diferente das cadeias continentais na composição formada por basaltos isentos de deformação. As dorsais oceânicas são grandes elevações submarinas situadas na parte central dos oceanos da Terra. Apre- sentam uma altura média de 2000 a 3000 metros acima dos fundos oceânicos circundantes e um sulco central, um rifte, por onde são continuamente emitidas lavas prove- nientes do manto sublitosférico. Estas lavas ascendem à superfície da crusta oceânica através de fissuras forma- das no fundo do oceano, dando origem a novos vulcões submarinos e ao crescimento da crusta oceânica. Devido à contínua formação de nova crusta ao longo das margens do rifte, as rochas são mais jovens nas imedi- ações da dorsal (próximo da região de fissura) do que na periferia da bacia oceânica. Esta expansão leva a que longo de milhões de anos, o fundo do oceano (e portanto o oceano em si) cresça e se expanda, pelo que os conti- nentes de ambos os lados do oceano se afastam entre si. Isto é o que sucede actualmente com o Oceano Atlântico, que se expande e provoca que a Europa e a África se afas- tem do continente americano, processo que se iniciou há cerca de 180 milhões de anos. Por outro lado, a perma- nente renovação do fundo dos oceanos por este continuo fluir de magma faz com que esta classe de crusta seja, em geral, consideravelmente mais jovem que as crustas continentais, pelo menos nas regiões mais próximas da própria dorsal. Alguns cumes das dorsais sobressaem acima do nível mé- dio do mar e formam ilhas vulcânicas, como a Islândia, os Açores, a ilha de Santa Helena ou a ilha de Ascensão. As etapas principais da formação de uma dorsal oceânica são: • A - formação de um rifte continental, com abau- lamento e afundamento da região central; em ge- ral há fractura em pontos triplos e formação de aulacógenos; • B - formação de falhas normais; • C - formação de um oceano estreito com sedimentação progradante; • D - alargamento do oceano, com formação de margens continentais passivas maduras. Existem dois processos que aparentam ser responsáveis pela separação que se observa nas dorsais do centro dos oceanos, não sendo claro qual deles é a principal: (1) a subducção nas margens continentais e o consequente efeito de arraste sobre os materiais da crusta; e (2) o efeito de «correia transportadora» resultante do fluxo de mate- riais na parte superior do manto terrestre. No primeiro caso, aponta-se o efeito de arraste sobre as dorsais, considerando que o peso da cordilheira empurra o resto da placa, afastando-a do centro e aproximando-a de uma zona de subducção. Na zona de subducção, o peso da placa que está sendo “puxada” para baixo, arrasta o resto da placa em direcção à margem onde o afundamento ocorre. A outra teoria que procura explicar a formação de nova crusta oceânica no centro das dorsais submarinas aponta a acção do movimento convectivo do manto, que no caso funciona como uma «correia transportadora». Contudo, os que se opõem a esta teoria apontam que a parte su- perior do manto, a astenosfera, é demasiado flexível para que a fricção gerada possa fazer mover uma placa tectó- nica. A velocidade de criação de novo material no fundo do oceano, conhecida geralmente como velocidade de ex- pansão do fundo oceânico, é pequena e é medida em mi- límetros/ano. Para uma classificação rápida, as velocida- des são subdivididas em: • Rápidas: mais de 200 mm/ano • Medianas: cerca de 60 mm/ano • Lentas: menos de 20 mm/ano O novo material formado nas dorsais mesoceânicas, ao arrefecer, transforma-se em rocha, com os respectivos minerais ferromagnéticos alinhados de acordo com as li- nhas de força do campo magnético terrestre. Estudando a sua orientação, foi possível determinar as variações que ocorreram no campo magnético da Terra ao longo da his- tória do planeta. O processo pelo qual uma fractura como o Grande Vale do Rift se converte numa dorsal oceânica não está ainda totalmente entendido, ainda que se acredite que a área do Mar Vermelho seja um exemplo, no qual o Golfo do Suez, no norte, representaria as etapas mais precoces, o norte do Mar Vermelho uma etapa intermédia e o sul deste uma etapa mais avançada da formação. São designadas por zonas de fractura das dorsais as fis- suras que atravessam as suas cristas, marcando a direc- ção do deslizamento segundo o rumo das chamadas falhas transformantes, resultado da compensação das tensões a que se submete a dorsal e todo o fundo marinho pelas di- ferentes velocidades a que se produz a expansão do fundo
  • 3. 3 marinho ao longo das dorsais. Um exemplo destas zonas de fractura é a famosa falha de San Andrés (que emerge do mar na costa da Califórnia, Estados Unidos), ainda que a maioria seja submarina. A cadeia montanhosa que marca a dorsal apresenta um relevo muito acidentado, com encostas amplas e cristas marcadas em geral por um profundo desfiladeiro longitu- dinal, chamada vale de afundamento ou rifte, ao longo da qual se produzem numerosos sismos superficiais e erupções vulcânicas que emitem lavas de composição basáltica. Para os lados da dorsal vai aumentando pouco a pouco a espessura da crusta vulcânica e a espessura dos sedimen- tos. A actividade sísmica atenua-se rapidamente. Fora das cristas há apenas vulcões dispersos que formam mon- tanhas isoladas. As cristas da dorsal podem estar deslo- cadas lateralmente ao longo de troços extensos que cor- respondem a zonas de fractura. Nos limites entre duas placas, a lava ascende até à super- fície, arrefece e solidifica, ao mesmo tempo que a crusta mais antiga se vai separando de ambos lados da dorsal. Em alguns pontos do Atlântico médio, a dorsal desloca- se cerca de 2 cm ao ano, enquanto que no Pacífico oriental se move mais depressa, à razão de cerca de 14 cm anu- ais. A mudança gradual do volume submerso das dorsais oceânicas provoca modificações muito ligeiras do nível do mar a uma escala de tempo geológico. Nas cristas das dorsais existem também fumarolas e fontes hidrotermais das quais brota fluido rico em mine- rais a uma temperatura de até 350 ºC através de fissuras no fundo marinho. Estas fontes de água depositam es- truturas colunares de sulfuretos metálicos que mantêm colónias de animais pouco comuns. Os compostos que estes mananciais de água quente emitem desempenham uma importante função na manutenção da composição química da água do mar. 2 Notas [1] “Breve caracterização do meio marinho” no site do Depar- tamento de Botânica da Universidade de Coimbra, Portu- gal acessado a 30 de junho de 2009 3 Principais dorsais oceânicas • Dorsais dos Oceanos Pacífico e Antártico • Dorsal Sudeste-Pacífica - constitui um prolongamento, através da Dorsal Pacífico- Antártica, das dorsais do Oceano Índico (Dorsal Antártico-Australiana) • Dorsal de Gorda • Dorsal de Juan de Fuca Distribuição mundial das dorsais oceânicas. • Dorsal do Explorador • Dorsal Antártico-Americana • Dorsal do Pacífico Oriental • Dorsal do Chile • Dorsal dos Galápagos • Dorsal de Scotia • Dorsal Antártico-Pacífico • Dorsais do Oceano Índico • Dorsal de Áden • Dorsal do Índico Oriental • Dorsal do Índico Central • Dorsal Arábico-Índica (Dorsal de Carlsberg) • Dorsal do Índico Ocidental • Dorsal Antártico-Australiana • Dorsal Média do Atlântico • Dorsal de Knipovich (entre a Gronelândia e Svalbard) • Dorsal Mohns (entre Svalbard e a Islândia) • Dorsal de Kolbeinsey (norte da Islândia) • Dorsal de Reykjanes (sul da Islândia) • Dorsal do Atlântico Norte • Dorsal do Atlântico Sul, que liga através da Dorsal Africano-Antártica com a Dorsal do Ín- dico Ocidental • Dorsais do Oceano Ártico • Dorsal de Lomonossov • Dorsal de Gakkel (Dorsal Mesoártica) 4 Ver também • Fossa oceânica • Vulcão submarino • Triângulo de Afar • Geografia da Islândia
  • 4. 4 5 LIGAÇÕES EXTERNAS 5 Ligações externas • Giftig, heiß und stockdunkel – Lebensraum Mittelozeanische Rücken. Artikel auf dem Geowissenschaften-Portal planeterde.de • Submarine Volcanoes at Divergent Plate Boundaries • Ridge 2000 • UHNAI-Exploring the Deep Subseafloor on the flanks of the Juan de Fuca Ridge system • Folha: Formado em poucos dias, buraco gigante na África pode criar novo oceano • An explanation of relevant tectonic forces • Mid-Ocenic ridge, like baseball seam (The Dynamic Earth, USGS) • Ridge2000, Studying Mid-Ocean Ridges from Man- tle to Microbe
  • 5. 5 6 Fontes dos textos e imagens, contribuidores e licenças 6.1 Texto • Dorsal oceânica Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dorsal_oce%C3%A2nica?oldid=45913360 Contribuidores: LeonardoG, Philipi, Rui Silva, Alexg, Whooligan, RobotQuistnix, Sturm, Angrense, YurikBot, Leonardo.stabile, LijeBot, João Sousa, Thijs!bot, JAnDbot, Bisbis, Idioma-bot, TXiKiBoT, VolkovBot, SieBot, AlleborgoBot, DorganBot, DragonBot, BOTarate, Numbo3-bot, Luckas-bot, Salebot, Yonidebot, RedBot, Helvioferreira, FMTbot, EmausBot, Salamat, Stuckkey, Addbot, Yasnodark e Anónimo: 15 6.2 Imagens • Ficheiro:Commons-logo.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Commons-logo.svg Licença: Public domain Contribuidores: This version created by Pumbaa, using a proper partial circle and SVG geometry features. (Former versions used to be slightly warped.) Artista original: SVG version was created by User:Grunt and cleaned up by 3247, based on the earlier PNG version, created by Reidab. • Ficheiro:Dorsaloceanica.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Dorsaloceanica.jpg Licença: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ? • Ficheiro:Earth_seafloor_crust_age_1996_-_2.png Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/Earth_seafloor_ crust_age_1996_-_2.png Licença: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ? • Ficheiro:IBCAO_betamap.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d5/IBCAO_betamap.jpg Licença: Public domain Contribuidores: ? Artista original: ? • Ficheiro:Mid-ocean_ridge_topography.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c0/Mid-ocean_ridge_ topography.gif Licença: Public domain Contribuidores: http://geomaps.wr.usgs.gov/parks/animate/index.html Artista original: USGS • Ficheiro:Oceanic_spreading.svg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/27/Oceanic_spreading.svg Licença: CC BY-SA 3.0 Contribuidores: Obra do próprio SVG, based on the public domain USGS image found here [1] and originally uploaded here Artista original: Surachit • Ficheiro:World_Distribution_of_Mid-Oceanic_Ridges.gif Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/69/World_ Distribution_of_Mid-Oceanic_Ridges.gif Licença: Public domain Contribuidores: USGS, U.S Geological Survey; http://pubs.usgs.gov/ gip/dynamic/baseball.html Artista original: J M Watson 6.3 Licença • Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0