SlideShare uma empresa Scribd logo
   Foi a figura mais
    importante e influente
    na classificação e
    descrição dos diferentes
    organismos vivos.
   Acreditava também que
    as espécies, uma vez
    criadas por Deus,
    permaneciam
    basicamente imutáveis
    (Fixismo).
   Mas, como muitos
    outros naturalistas que
    acreditavam na Criação
    Divina, Lineu não seguia
    integralmente o Génesis.
   Admitia, por exemplo,
    que poderiam aparecer
    novas espécies por
    hibridização, isto é, pelo
    cruzamento de espécies
    já existentes.
   Conhecido como
    "Príncipe dos Botânicos"
    e "Rei das Flores", Lineu
    ampliou notavelmente o
    número de plantas do
    Jardim Botânico de
    Uppsala, tendo este
    atingido as 3000
    espécies.
   Era um materialista, isto é,
    pensava que a vida não
    tinha sido criada por Deus,
    mas sim gerada
    espontaneamente, na
    sequência de uma
    reorganização da matéria
    inanimada.
   Durante a sua vida, Buffon foi-se
    convencendo de que as espécies
    eram plásticas, podendo
    "degenerar" quando sujeitas a
    novas condições ambientais.
   Os leões e os tigres descenderiam de um
    antepassado comum, o "grande felino". Este
    "grande felino", contudo, não tinha evoluído
    a partir de outro organismo, tinha aparecido
    espontaneamente.
   No quarto volume da sua obra-prima Histoire Naturelle,
    Buffon escreveu um capítulo sobre o burro em que refere
    que os esqueletos dos vertebrados possuem todos a
    mesma estrutura básica, sendo por isso possível identificar
    facilmente as partes equivalentes.
   Foi através do estudo de espécies de conchas
    fossilizadas de invertebrados marinhos extintos
    que Lamarck concluiu que as espécies deveriam
    evoluir, isto é, transformar-se, ao longo do
    tempo.
   organiza as espécies de forma linear e
    ascendente, das mais simples para as
    mais complexas.

        Geração     Espécie      Espécie   Espécie
       espontânea      A            B         C


                         Tempo
 Lamarck defendia também que
  estas linhas poderiam ser
  "distorcidas" por um processo
  de adaptação ao ambiente.
 Dentro de cada linha evolutiva
  podiam surgir novos ramos
  através de mudanças
  adaptativas que ocorriam nos
  indivíduos adultos e eram
  depois transmitidas à
  descendência.
As ideias de Lamarck, para explicar a existência
 da evolução, podem resumir-se em dois
 princípios fundamentais:
   lei do uso e do desuso;
   lei da herança dos caracteres adquiridos.
"O ambiente afecta a organização dos animais, o que significa que, quando o ambiente se
  toma muito diferente, produz no decurso do tempo as correspondentes modificações na
  forma e na organização dos animais. Em primeiro lugar, inúmeros factos conhecidos provam que o
  emprego continuado de um concorre para o seu desenvolvimento, fica-o, e fá-lo aumentar de tamanho,
  enquanto a falta de uso, tornada habitual, prejudica o seu desenvolvimento, deteriora-o gradualmente e
  acaba por fazê-lo desaparecer…
  Tudo o que a Natureza fez os indivíduos adquirirem ou perderem pela influência das circunstâncias a que
  estão expostos há muito tempo é conservado nos novos indivíduos que provêm por reprodução desses
  indivíduos."
                                                                                              Lamarck, 1809
1. Seleccione do texto frases que apoiem as duas leis fundamentais
   de Lamarck.
2. De acordo com este cientista, qual é o factor que impulsiona a
   evolução? Ambiente
3. Sugira uma explicação para o desenvolvimento do pescoço das
   girafas à luz das ideias de Lamarck.
                                                                      Página 122 – Manual
                                                                      11º - Porto Editora
Como resultado da necessidade de chegar aos rebentos mais
  altos das árvores, as girafas, tanto se esforçarem e esticam
  o pescoço, foram apresentando este órgão cada vez maior, a
  característica foi sendo passada aos descendentes.
Actualmente, as girafas apresentam, por isso, longos pescoços.
   Faculdade dos seres vivos de desenvolverem
    características estruturais ou funcionais que
    lhes permitissem sobreviver e reproduzir-se
    em determinado ambiente.
Mamífero



           Peixe
   Segundo a lei da herança dos
    caracteres adquiridos, as
    modificações que se produzem nos
    indivíduos ao longo da sua vida,
    como consequência do uso ou do
    desuso dos órgãos, são hereditárias,
    originando mudanças morfológicas
    no conjunto da população.
Família Rheidae   Família Struthionidae
As modificações que levam à adaptação
 são explicadas pela lei do uso e desuso.
Há milhares de       Tanto tempo
                 anos os meus       geológico para
                   ancestrais        chegar aqui!
                  esticaram as
Tenho de me    patas e o pescoço!
  contentar
sempre com
  os peixes
 pequenos !!
   os organismos complexos originaram-se
    progressivamente, a partir de outros mais
    simples.
   Em resposta às solicitações do ambiente, os
    organismos adquirem ou perdem
    determinadas características e essas
    alterações são transmitidas à descendência.
   Embora incorrecto, o
    mecanismo evolutivo
    preconizado por Lamarck foi
    o primeiro modelo evolutivo
    proposto para a história da
    Vida, bem como a primeira
    proposta influente oferecida
    como alternativa ao
    criacionismo.




                                   Climacoceras
   A teoria possui pontos não testáveis cientificamente. Não se
    conseguiu provar cientificamente a "necessidade de adaptação" e a
    "procura da perfeição“.

   As modificações provenientes do uso e desuso dos órgãos são
    adaptações somáticas e individuais, não transmissíveis à
    descendência.

   Weissmann, nas sua experiência com ratos, nunca obteve ratos sem
    cauda, após ter passado vinte gerações de ratos a corta-lhes a cauda;
    logo, essa característica não foi transmitida.

   A função não determina a estrutura, já que surgem caracteres sem
    função específica nos seres vivos (é o caso das mamas nos homens).      O hábito já antigo de cortar
    A função não faz o órgão.                                               a cauda aos cachorros,
   Existe uma reacção biunívoca, ou seja, a função resulta da estrutura    não faz com que os
    existente e esta desenvolve-se mais ou menos de acordo com a            descendentes nasçam sem
    função.                                                                 cauda
   Nem sempre o uso modifica o órgão, como por exemplo, não é pelo
    facto de um indivíduo ler muito que os seus olhos se vão modificar.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistas2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistas
Ana Castro
 
Seleção natural e adaptação
Seleção natural e adaptaçãoSeleção natural e adaptação
Seleção natural e adaptação
Kamila Joyce
 
IV.4 aves
IV.4 avesIV.4 aves
IV.4 aves
Rebeca Vale
 
Reprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaReprodução Assexuada
Reprodução Assexuada
João Leitão
 
Noções de evolução
Noções de evoluçãoNoções de evolução
Noções de evolução
emanuel
 
11 evolucionismo
11  evolucionismo11  evolucionismo
11 evolucionismo
margaridabt
 
Reprodução
ReproduçãoReprodução
Reprodução
Werner Mendoza Blanco
 
Evolução das espécies.
Evolução das espécies.Evolução das espécies.
Evolução das espécies.
Brenno Miranda
 
IV.2 Anfíbios
IV.2 AnfíbiosIV.2 Anfíbios
IV.2 Anfíbios
Rebeca Vale
 
Lamarckismo e Darwinismo
Lamarckismo e DarwinismoLamarckismo e Darwinismo
Codominancia
CodominanciaCodominancia
Codominancia
Grupo UNIASSELVI
 
Cadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentaresCadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentares
Gabriela de Lima
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
emanuel
 
Neodarwinismo
NeodarwinismoNeodarwinismo
Neodarwinismo
Ana Castro
 
V.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e PteridófitasV.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e Pteridófitas
Rebeca Vale
 
Reprodução em animais
Reprodução em animaisReprodução em animais
Reprodução em animais
Marcos Albuquerque
 
Introdução à evolução
Introdução à evoluçãoIntrodução à evolução
Introdução à evolução
Lara Lídia
 
Fixismo e Evolucionismo
 Fixismo e Evolucionismo Fixismo e Evolucionismo
Fixismo e Evolucionismo
elvira.sequeira
 
Orgãos análogos e homólogos
Orgãos análogos e homólogosOrgãos análogos e homólogos
Orgãos análogos e homólogos
Andrea Barreto
 
51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptx51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptx
Isaura Mourão
 

Mais procurados (20)

2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistas2 - Teorias evolucionistas
2 - Teorias evolucionistas
 
Seleção natural e adaptação
Seleção natural e adaptaçãoSeleção natural e adaptação
Seleção natural e adaptação
 
IV.4 aves
IV.4 avesIV.4 aves
IV.4 aves
 
Reprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaReprodução Assexuada
Reprodução Assexuada
 
Noções de evolução
Noções de evoluçãoNoções de evolução
Noções de evolução
 
11 evolucionismo
11  evolucionismo11  evolucionismo
11 evolucionismo
 
Reprodução
ReproduçãoReprodução
Reprodução
 
Evolução das espécies.
Evolução das espécies.Evolução das espécies.
Evolução das espécies.
 
IV.2 Anfíbios
IV.2 AnfíbiosIV.2 Anfíbios
IV.2 Anfíbios
 
Lamarckismo e Darwinismo
Lamarckismo e DarwinismoLamarckismo e Darwinismo
Lamarckismo e Darwinismo
 
Codominancia
CodominanciaCodominancia
Codominancia
 
Cadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentaresCadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentares
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 
Neodarwinismo
NeodarwinismoNeodarwinismo
Neodarwinismo
 
V.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e PteridófitasV.2 Briófitas e Pteridófitas
V.2 Briófitas e Pteridófitas
 
Reprodução em animais
Reprodução em animaisReprodução em animais
Reprodução em animais
 
Introdução à evolução
Introdução à evoluçãoIntrodução à evolução
Introdução à evolução
 
Fixismo e Evolucionismo
 Fixismo e Evolucionismo Fixismo e Evolucionismo
Fixismo e Evolucionismo
 
Orgãos análogos e homólogos
Orgãos análogos e homólogosOrgãos análogos e homólogos
Orgãos análogos e homólogos
 
51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptx51 Reprodução assexuada (1).pptx
51 Reprodução assexuada (1).pptx
 

Semelhante a Ppt 22 Rumo Ao Evolucionismo

04 evolução-evidências
04 evolução-evidências04 evolução-evidências
04 evolução-evidências
Luzineide Oliveira
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução Humana
Evolução HumanaEvolução Humana
Evolução Humana
LussandraMarquez
 
A+origem+da+vida+e+a+evolução
A+origem+da+vida+e+a+evoluçãoA+origem+da+vida+e+a+evolução
A+origem+da+vida+e+a+evolução
Richele Soares
 
Livro 384
Livro 384Livro 384
Livro 384
familiaestagio
 
(Lamarckismo e Darwinismo).pptx
(Lamarckismo e Darwinismo).pptx(Lamarckismo e Darwinismo).pptx
(Lamarckismo e Darwinismo).pptx
DayaneFerreiraSantos2
 
Resumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdf
Resumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdfResumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdf
Resumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdf
MARCELARUBIAGAVA
 
Unidade 2 evolução
Unidade 2 evoluçãoUnidade 2 evolução
Unidade 2 evolução
pabloagfs
 
A variabilidade de características.ppt
A variabilidade de características.pptA variabilidade de características.ppt
A variabilidade de características.ppt
CrisnaiaraCndido
 
AULAS TEORIAS gerações das populaçoes.pptx
AULAS TEORIAS gerações das  populaçoes.pptxAULAS TEORIAS gerações das  populaçoes.pptx
AULAS TEORIAS gerações das populaçoes.pptx
FranciscaalineBrito
 
Evolutiva
EvolutivaEvolutiva
Evolutiva
Artur Ferreira
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx
1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx
1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx
YuZoDynSAN
 
Lamarck
LamarckLamarck
Lamarck
carcara7
 
Ensaio285
Ensaio285Ensaio285
Ensaio285
carcara7
 
9°anoResumo sobre evolução.docx
9°anoResumo sobre evolução.docx9°anoResumo sobre evolução.docx
9°anoResumo sobre evolução.docx
celenubialiradeolive
 
Teoriasevolutivas
TeoriasevolutivasTeoriasevolutivas
Teoriasevolutivas
Magali Feldmann
 
Processos evolutivos
Processos evolutivosProcessos evolutivos
Processos evolutivos
Gilvan Serafim-Filho
 
Teorias evolutivas.pdf
Teorias evolutivas.pdfTeorias evolutivas.pdf
Teorias evolutivas.pdf
HasleyRodrigoPereira1
 
Teoria da evolução blog
Teoria da evolução blogTeoria da evolução blog
Teoria da evolução blog
Raquel Freiry
 

Semelhante a Ppt 22 Rumo Ao Evolucionismo (20)

04 evolução-evidências
04 evolução-evidências04 evolução-evidências
04 evolução-evidências
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
Evolução Humana
Evolução HumanaEvolução Humana
Evolução Humana
 
A+origem+da+vida+e+a+evolução
A+origem+da+vida+e+a+evoluçãoA+origem+da+vida+e+a+evolução
A+origem+da+vida+e+a+evolução
 
Livro 384
Livro 384Livro 384
Livro 384
 
(Lamarckismo e Darwinismo).pptx
(Lamarckismo e Darwinismo).pptx(Lamarckismo e Darwinismo).pptx
(Lamarckismo e Darwinismo).pptx
 
Resumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdf
Resumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdfResumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdf
Resumo Teorias Evolutivas Lamarck Darwin e Neodarwinismo.pdf
 
Unidade 2 evolução
Unidade 2 evoluçãoUnidade 2 evolução
Unidade 2 evolução
 
A variabilidade de características.ppt
A variabilidade de características.pptA variabilidade de características.ppt
A variabilidade de características.ppt
 
AULAS TEORIAS gerações das populaçoes.pptx
AULAS TEORIAS gerações das  populaçoes.pptxAULAS TEORIAS gerações das  populaçoes.pptx
AULAS TEORIAS gerações das populaçoes.pptx
 
Evolutiva
EvolutivaEvolutiva
Evolutiva
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx
1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx
1653482484527_PPT LAMARCKISMO E DARWINISMO.pptx
 
Lamarck
LamarckLamarck
Lamarck
 
Ensaio285
Ensaio285Ensaio285
Ensaio285
 
9°anoResumo sobre evolução.docx
9°anoResumo sobre evolução.docx9°anoResumo sobre evolução.docx
9°anoResumo sobre evolução.docx
 
Teoriasevolutivas
TeoriasevolutivasTeoriasevolutivas
Teoriasevolutivas
 
Processos evolutivos
Processos evolutivosProcessos evolutivos
Processos evolutivos
 
Teorias evolutivas.pdf
Teorias evolutivas.pdfTeorias evolutivas.pdf
Teorias evolutivas.pdf
 
Teoria da evolução blog
Teoria da evolução blogTeoria da evolução blog
Teoria da evolução blog
 

Mais de Nuno Correia

Sismologia parte 1
Sismologia   parte 1Sismologia   parte 1
Sismologia parte 1
Nuno Correia
 
Geologia - Variações Climáticas
Geologia   - Variações ClimáticasGeologia   - Variações Climáticas
Geologia - Variações Climáticas
Nuno Correia
 
Biologia 12 imunidade celular
Biologia 12   imunidade celularBiologia 12   imunidade celular
Biologia 12 imunidade celular
Nuno Correia
 
Biologia 12 imunidade humoral
Biologia 12   imunidade humoralBiologia 12   imunidade humoral
Biologia 12 imunidade humoral
Nuno Correia
 
Geologia 12 estratotipo
Geologia 12   estratotipoGeologia 12   estratotipo
Geologia 12 estratotipo
Nuno Correia
 
Geologia 12 biozonas
Geologia 12   biozonasGeologia 12   biozonas
Geologia 12 biozonas
Nuno Correia
 
Geologia 12 movimentos horizontais
Geologia 12   movimentos horizontaisGeologia 12   movimentos horizontais
Geologia 12 movimentos horizontais
Nuno Correia
 
Geologia 12 isostasia
Geologia 12   isostasiaGeologia 12   isostasia
Geologia 12 isostasia
Nuno Correia
 
Geologia 12 paleomagnetismo
Geologia 12   paleomagnetismoGeologia 12   paleomagnetismo
Geologia 12 paleomagnetismo
Nuno Correia
 
Geologia 12 deriva dos continentes
Geologia 12   deriva dos continentesGeologia 12   deriva dos continentes
Geologia 12 deriva dos continentes
Nuno Correia
 
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12   biologia e os desafios da atualidadeBiologia 12   biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Nuno Correia
 
Geologia 12 paleoclimas
Geologia 12   paleoclimasGeologia 12   paleoclimas
Geologia 12 paleoclimas
Nuno Correia
 
Geologia 12 arcos insulares
Geologia 12   arcos insularesGeologia 12   arcos insulares
Geologia 12 arcos insulares
Nuno Correia
 
Deriva dos continentes
Deriva dos continentesDeriva dos continentes
Deriva dos continentes
Nuno Correia
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
Nuno Correia
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
Nuno Correia
 
Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)
Nuno Correia
 
Genética (monobridismo exercícios)
Genética (monobridismo   exercícios)Genética (monobridismo   exercícios)
Genética (monobridismo exercícios)
Nuno Correia
 
Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)
Nuno Correia
 
Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)
Nuno Correia
 

Mais de Nuno Correia (20)

Sismologia parte 1
Sismologia   parte 1Sismologia   parte 1
Sismologia parte 1
 
Geologia - Variações Climáticas
Geologia   - Variações ClimáticasGeologia   - Variações Climáticas
Geologia - Variações Climáticas
 
Biologia 12 imunidade celular
Biologia 12   imunidade celularBiologia 12   imunidade celular
Biologia 12 imunidade celular
 
Biologia 12 imunidade humoral
Biologia 12   imunidade humoralBiologia 12   imunidade humoral
Biologia 12 imunidade humoral
 
Geologia 12 estratotipo
Geologia 12   estratotipoGeologia 12   estratotipo
Geologia 12 estratotipo
 
Geologia 12 biozonas
Geologia 12   biozonasGeologia 12   biozonas
Geologia 12 biozonas
 
Geologia 12 movimentos horizontais
Geologia 12   movimentos horizontaisGeologia 12   movimentos horizontais
Geologia 12 movimentos horizontais
 
Geologia 12 isostasia
Geologia 12   isostasiaGeologia 12   isostasia
Geologia 12 isostasia
 
Geologia 12 paleomagnetismo
Geologia 12   paleomagnetismoGeologia 12   paleomagnetismo
Geologia 12 paleomagnetismo
 
Geologia 12 deriva dos continentes
Geologia 12   deriva dos continentesGeologia 12   deriva dos continentes
Geologia 12 deriva dos continentes
 
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12   biologia e os desafios da atualidadeBiologia 12   biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
 
Geologia 12 paleoclimas
Geologia 12   paleoclimasGeologia 12   paleoclimas
Geologia 12 paleoclimas
 
Geologia 12 arcos insulares
Geologia 12   arcos insularesGeologia 12   arcos insulares
Geologia 12 arcos insulares
 
Deriva dos continentes
Deriva dos continentesDeriva dos continentes
Deriva dos continentes
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)
 
Genética (monobridismo exercícios)
Genética (monobridismo   exercícios)Genética (monobridismo   exercícios)
Genética (monobridismo exercícios)
 
Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)
 
Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)
 

Último

História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
TomasSousa7
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
joaovmp3
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Danilo Pinotti
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
Momento da Informática
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Momento da Informática
 
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdfDESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
Momento da Informática
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
Faga1939
 

Último (8)

História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptxHistória da Rádio- 1936-1970 século XIX   .2.pptx
História da Rádio- 1936-1970 século XIX .2.pptx
 
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdfCertificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
Certificado Jornada Python Da Hashtag.pdf
 
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas PráticasSegurança Digital Pessoal e Boas Práticas
Segurança Digital Pessoal e Boas Práticas
 
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdfTOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
TOO - TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO A OBJETOS aula 1.pdf
 
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdfManual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
Manual-de-Credenciamento ANATER 2023.pdf
 
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptxLogica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
Logica de Progamacao - Aula (1) (1).pptx
 
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdfDESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE I_aula1-2.pdf
 
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...
 

Ppt 22 Rumo Ao Evolucionismo

  • 1.
  • 2. Foi a figura mais importante e influente na classificação e descrição dos diferentes organismos vivos.  Acreditava também que as espécies, uma vez criadas por Deus, permaneciam basicamente imutáveis (Fixismo).
  • 3. Mas, como muitos outros naturalistas que acreditavam na Criação Divina, Lineu não seguia integralmente o Génesis.  Admitia, por exemplo, que poderiam aparecer novas espécies por hibridização, isto é, pelo cruzamento de espécies já existentes.
  • 4. Conhecido como "Príncipe dos Botânicos" e "Rei das Flores", Lineu ampliou notavelmente o número de plantas do Jardim Botânico de Uppsala, tendo este atingido as 3000 espécies.
  • 5. Era um materialista, isto é, pensava que a vida não tinha sido criada por Deus, mas sim gerada espontaneamente, na sequência de uma reorganização da matéria inanimada.
  • 6. Durante a sua vida, Buffon foi-se convencendo de que as espécies eram plásticas, podendo "degenerar" quando sujeitas a novas condições ambientais.
  • 7. Os leões e os tigres descenderiam de um antepassado comum, o "grande felino". Este "grande felino", contudo, não tinha evoluído a partir de outro organismo, tinha aparecido espontaneamente.
  • 8. No quarto volume da sua obra-prima Histoire Naturelle, Buffon escreveu um capítulo sobre o burro em que refere que os esqueletos dos vertebrados possuem todos a mesma estrutura básica, sendo por isso possível identificar facilmente as partes equivalentes.
  • 9. Foi através do estudo de espécies de conchas fossilizadas de invertebrados marinhos extintos que Lamarck concluiu que as espécies deveriam evoluir, isto é, transformar-se, ao longo do tempo.
  • 10. organiza as espécies de forma linear e ascendente, das mais simples para as mais complexas. Geração Espécie Espécie Espécie espontânea A B C Tempo
  • 11.  Lamarck defendia também que estas linhas poderiam ser "distorcidas" por um processo de adaptação ao ambiente.  Dentro de cada linha evolutiva podiam surgir novos ramos através de mudanças adaptativas que ocorriam nos indivíduos adultos e eram depois transmitidas à descendência.
  • 12. As ideias de Lamarck, para explicar a existência da evolução, podem resumir-se em dois princípios fundamentais:  lei do uso e do desuso;  lei da herança dos caracteres adquiridos.
  • 13. "O ambiente afecta a organização dos animais, o que significa que, quando o ambiente se toma muito diferente, produz no decurso do tempo as correspondentes modificações na forma e na organização dos animais. Em primeiro lugar, inúmeros factos conhecidos provam que o emprego continuado de um concorre para o seu desenvolvimento, fica-o, e fá-lo aumentar de tamanho, enquanto a falta de uso, tornada habitual, prejudica o seu desenvolvimento, deteriora-o gradualmente e acaba por fazê-lo desaparecer… Tudo o que a Natureza fez os indivíduos adquirirem ou perderem pela influência das circunstâncias a que estão expostos há muito tempo é conservado nos novos indivíduos que provêm por reprodução desses indivíduos." Lamarck, 1809 1. Seleccione do texto frases que apoiem as duas leis fundamentais de Lamarck. 2. De acordo com este cientista, qual é o factor que impulsiona a evolução? Ambiente 3. Sugira uma explicação para o desenvolvimento do pescoço das girafas à luz das ideias de Lamarck. Página 122 – Manual 11º - Porto Editora
  • 14. Como resultado da necessidade de chegar aos rebentos mais altos das árvores, as girafas, tanto se esforçarem e esticam o pescoço, foram apresentando este órgão cada vez maior, a característica foi sendo passada aos descendentes. Actualmente, as girafas apresentam, por isso, longos pescoços.
  • 15. Faculdade dos seres vivos de desenvolverem características estruturais ou funcionais que lhes permitissem sobreviver e reproduzir-se em determinado ambiente.
  • 16. Mamífero Peixe
  • 17. Segundo a lei da herança dos caracteres adquiridos, as modificações que se produzem nos indivíduos ao longo da sua vida, como consequência do uso ou do desuso dos órgãos, são hereditárias, originando mudanças morfológicas no conjunto da população.
  • 18. Família Rheidae Família Struthionidae
  • 19. As modificações que levam à adaptação são explicadas pela lei do uso e desuso.
  • 20. Há milhares de Tanto tempo anos os meus geológico para ancestrais chegar aqui! esticaram as Tenho de me patas e o pescoço! contentar sempre com os peixes pequenos !!
  • 21. os organismos complexos originaram-se progressivamente, a partir de outros mais simples.  Em resposta às solicitações do ambiente, os organismos adquirem ou perdem determinadas características e essas alterações são transmitidas à descendência.
  • 22. Embora incorrecto, o mecanismo evolutivo preconizado por Lamarck foi o primeiro modelo evolutivo proposto para a história da Vida, bem como a primeira proposta influente oferecida como alternativa ao criacionismo. Climacoceras
  • 23. A teoria possui pontos não testáveis cientificamente. Não se conseguiu provar cientificamente a "necessidade de adaptação" e a "procura da perfeição“.  As modificações provenientes do uso e desuso dos órgãos são adaptações somáticas e individuais, não transmissíveis à descendência.  Weissmann, nas sua experiência com ratos, nunca obteve ratos sem cauda, após ter passado vinte gerações de ratos a corta-lhes a cauda; logo, essa característica não foi transmitida.  A função não determina a estrutura, já que surgem caracteres sem função específica nos seres vivos (é o caso das mamas nos homens). O hábito já antigo de cortar A função não faz o órgão. a cauda aos cachorros,  Existe uma reacção biunívoca, ou seja, a função resulta da estrutura não faz com que os existente e esta desenvolve-se mais ou menos de acordo com a descendentes nasçam sem função. cauda  Nem sempre o uso modifica o órgão, como por exemplo, não é pelo facto de um indivíduo ler muito que os seus olhos se vão modificar.