O documento discute como a gramática normativa pode levar à discriminação linguística, seja de forma explícita ou implícita. A gramática normativa escrita serve para aumentar o controle do Estado sobre grupos menos controláveis e fornece parâmetros para estratificação social. Há dois níveis de discriminação linguística: explícita, com base na gramática normativa, e implícita, derivada da ideia de língua padrão.
Este texto tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho com os gêneros do
discurso no processo ensino/aprendizagem, visando a melhorias no ensino de língua materna.
Trata-se de uma experiência pedagógica com a leitura das charges veiculadas no jornal Folha
de S.Paulo Online, durante o período eleitoral de 2007. Nosso intuito é mostrar como os
textos que circulam na mídia formam opinião e influenciam em decisões políticas importantes
para o país.
O documento apresenta um resumo sobre o pensamento do filósofo Mikhail Bakhtin. Apresenta sua biografia, obras principais e ideias como o dialogismo, que defende que a linguagem é constituída pelo diálogo entre vozes no discurso. Bakhtin argumenta que todo enunciado absorve discursos anteriores e contém mais de uma voz.
O documento discute a evolução do conceito de gêneros textuais desde a antiguidade clássica até os estudos contemporâneos. Originalmente definidos por Aristóteles como categorias literárias fixas, os estudos modernos enfatizam a natureza dinâmica e socialmente construída dos gêneros. Mikhail Bakhtin contribuiu com a ideia de gêneros como respostas típicas a contextos sociais variáveis. Nos Estados Unidos, diferentes perspectivas analisam a relação entre texto e contexto.
1. O documento discute questões teóricas e metodológicas na análise dos gêneros do discurso a partir da teoria bakhtiniana.
2. A autora defende a opção pela teoria bakhtiniana devido à ênfase nos elementos da situação de produção dos enunciados.
3. Problematiza diferentes leituras do conceito de gênero do discurso e questões metodológicas como a relação do pesquisador com os dados.
O documento discute a teoria estruturalista na literatura, que surgiu nos anos 1960 aplicando os conceitos de Ferdinand de Saussure sobre a linguística à análise literária. A teoria estruturalista foca na estrutura interna das obras e em como funcionam os elementos dentro do sistema literário, enquanto o pós-estruturalismo também considera a intertextualidade e o papel do leitor na construção de significados.
ALKMIM, Tânia Maria. Sociolinguística. Parte I. IN: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Cristina. Introdução à linguística: domínios e fronteiras, v.1, 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. p.21-47.
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...Junior Ferreira
O documento discute a história do desenvolvimento da gramática e da norma-padrão da língua portuguesa. Começa explicando como as gramáticas surgiram na Antiguidade para normatizar a língua grega e depois o latim. Apresenta como as primeiras gramáticas de línguas vernáculas, como o português, seguiram esse modelo normativo baseado na literatura clássica. Discorre sobre a construção da norma-padrão no Brasil no século XIX e a distância criada entre esta norma e a
1. O documento discute os gêneros do discurso e como eles refletem diferentes campos da atividade humana. 2. O autor argumenta que há uma grande heterogeneidade de gêneros do discurso, incluindo diálogos cotidianos, cartas, documentos oficiais e obras literárias. 3. Os gêneros do discurso precisam ser estudados para entender a natureza do enunciado e como a linguagem é usada em diferentes contextos.
Este texto tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho com os gêneros do
discurso no processo ensino/aprendizagem, visando a melhorias no ensino de língua materna.
Trata-se de uma experiência pedagógica com a leitura das charges veiculadas no jornal Folha
de S.Paulo Online, durante o período eleitoral de 2007. Nosso intuito é mostrar como os
textos que circulam na mídia formam opinião e influenciam em decisões políticas importantes
para o país.
O documento apresenta um resumo sobre o pensamento do filósofo Mikhail Bakhtin. Apresenta sua biografia, obras principais e ideias como o dialogismo, que defende que a linguagem é constituída pelo diálogo entre vozes no discurso. Bakhtin argumenta que todo enunciado absorve discursos anteriores e contém mais de uma voz.
O documento discute a evolução do conceito de gêneros textuais desde a antiguidade clássica até os estudos contemporâneos. Originalmente definidos por Aristóteles como categorias literárias fixas, os estudos modernos enfatizam a natureza dinâmica e socialmente construída dos gêneros. Mikhail Bakhtin contribuiu com a ideia de gêneros como respostas típicas a contextos sociais variáveis. Nos Estados Unidos, diferentes perspectivas analisam a relação entre texto e contexto.
1. O documento discute questões teóricas e metodológicas na análise dos gêneros do discurso a partir da teoria bakhtiniana.
2. A autora defende a opção pela teoria bakhtiniana devido à ênfase nos elementos da situação de produção dos enunciados.
3. Problematiza diferentes leituras do conceito de gênero do discurso e questões metodológicas como a relação do pesquisador com os dados.
O documento discute a teoria estruturalista na literatura, que surgiu nos anos 1960 aplicando os conceitos de Ferdinand de Saussure sobre a linguística à análise literária. A teoria estruturalista foca na estrutura interna das obras e em como funcionam os elementos dentro do sistema literário, enquanto o pós-estruturalismo também considera a intertextualidade e o papel do leitor na construção de significados.
ALKMIM, Tânia Maria. Sociolinguística. Parte I. IN: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Cristina. Introdução à linguística: domínios e fronteiras, v.1, 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. p.21-47.
MELO, Iran Ferreira de. As contribuições da linguística para o ensino de líng...Junior Ferreira
O documento discute a história do desenvolvimento da gramática e da norma-padrão da língua portuguesa. Começa explicando como as gramáticas surgiram na Antiguidade para normatizar a língua grega e depois o latim. Apresenta como as primeiras gramáticas de línguas vernáculas, como o português, seguiram esse modelo normativo baseado na literatura clássica. Discorre sobre a construção da norma-padrão no Brasil no século XIX e a distância criada entre esta norma e a
1. O documento discute os gêneros do discurso e como eles refletem diferentes campos da atividade humana. 2. O autor argumenta que há uma grande heterogeneidade de gêneros do discurso, incluindo diálogos cotidianos, cartas, documentos oficiais e obras literárias. 3. Os gêneros do discurso precisam ser estudados para entender a natureza do enunciado e como a linguagem é usada em diferentes contextos.
Apresentação sobre um dos capítulos do livro Linguagem e Diálogo de Carlos Alberto Faraco para a disciplina Fundamentos de Interação do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
A Associação Brasileira de Linguística defende que as críticas ao livro didático foram precipitadas e baseadas em poucas linhas, sem analisar o livro com mais atenção. A linguística mostra que as línguas mudam naturalmente no tempo e variam em um mesmo tempo, sem que isso signifique melhores ou piores, e a escola deve ensinar a norma culta para garantir o acesso à cultura.
Este documento discute as convergências teóricas entre a sociolinguística e a gramaticalização. Ambas as abordagens veem a língua como uma estrutura variável e mutável, reconhecendo que fatores sociais influenciam a mudança linguística. A sociolinguística estuda a variação linguística e seus condicionamentos sociais, enquanto a gramaticalização examina como itens lexicais adquirem características gramaticais. Juntas, essas perspectivas podem fornecer ferramentas complement
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologiaAdail Sobral
O documento discute tipos de textos e gêneros discursivos. Apresenta descrições de tipos de texto como descrição, narração e dissertação. Também discute conceitos como tipologia textual, gêneros discursivos e intertextualidade.
Os gêneros do discurso são formas relativamente estáveis de comunicação determinadas pelo contexto e situação específicos. Eles podem ser primários, surgindo de situações cotidianas, ou secundários, mais elaborados em esferas públicas complexas. Os gêneros se organizam por tema, estrutura e estilo e circulam em diferentes esferas humanas de comunicação como a pública, burocrática, religiosa e científica.
7243986 weedwood-barbara-historia-concisa-da-linguistica-110121222407-phpapp01Academia Nova Stylo
O documento lista 10 livros sobre temas relacionados à linguística, incluindo história da linguística, sociolinguística, gramática, semântica e escrita. A lista inclui títulos, autores e edições dos livros.
No livro, Bagno critica as visões preconceituosas sobre a língua falada por Lula e outros brasileiros. Ele discute como a norma linguística oficial exclui variedades regionais e como a história colonial contribuiu para a discrepância entre a norma e o português falado. Bagno defende a criação de uma gramática que reflita fielmente a língua usada no Brasil.
Este plano de ensino descreve um curso de Teoria Literária II, focado na poesia. O curso explorará operadores de leitura da poesia da tradição à modernidade, abordagens críticas como formalismo russo e pós-colonialismo, e objetivos de reconhecer conceitos fundamentais da teoria da poesia.
1) O documento descreve a biografia de Mikhail Bakhtin e o contexto de publicação de seu livro Marxismo e Filosofia da Linguagem.
2) Bakhtin publicou o livro sob o pseudônimo de V.N. Volochinov devido a restrições políticas na época.
3) O livro aborda as relações entre linguagem e sociedade de uma perspectiva marxista, antecipando debates posteriores sobre o tema.
O documento discute a teoria dos gêneros discursivos e literários. Apresenta como Bakhtin viu todos os discursos como textos que carregam significados sobre o mundo dentro de gêneros determinados por contextos socioculturais. Também descreve a definição clássica de Aristóteles para os gêneros lírico, épico e dramático com base no narrador, tempo e relação sujeito-objeto.
Resenha: Entre o desejo e a impossibilidade: o sujeito e a(s) língua(s)Mariane Murakami
Este documento resume um livro sobre línguas, identidade e discurso. A autora discute como esses conceitos são construções sociais através da análise de diferentes textos. Ela argumenta que o desejo de fixar identidades e sentidos é impossível dada a natureza fluida da linguagem. O livro explora como essas noções são negociadas em contextos como a mídia, a educação e a tradução.
O documento discute as contribuições de Bakhtin e Vygotsky para a psicologia, enfatizando que ambos viam a mente humana como produto social e histórico, formada através da linguagem e interação. Bakhtin criticou o freudismo por não reconhecer a dimensão histórica da linguagem e da psique humana. Ele defendia uma abordagem sociológica em vez de biológica para a psicologia.
Este artigo discute como os gêneros discursivos podem contribuir para o ensino da língua portuguesa. A pesquisa é baseada nas teorias de Bakhtin, Halliday, Koch e outros que veem a linguagem como instrumento essencial para a transformação humana. Os gêneros discursivos são aprendidos socialmente e representam padrões comunicativos usados em situações específicas. Marcuschi defende que o ensino deve focar nos gêneros textuais orais e escritos para desenvolver a capacidade de expressão dos al
O documento descreve a evolução histórica dos estudos linguísticos da Antiguidade até o século XIX. Na Antiguidade, os estudos se concentraram nos aspectos filosóficos e gramaticais da língua, divididos entre correntes naturalista e convencionalista. Na Idade Média, prevaleceu a manutenção das concepções antigas. No Renascimento, houve avanços na classificação de línguas e na gramática geral. Na Modernidade, o método histórico-comparativo levou à reconstrução
1. O documento apresenta uma introdução à análise do discurso, discutindo sua evolução histórica e perspectivas teóricas.
2. Aborda a distinção entre língua e fala proposta por Saussure e como Bakhtin superou essa dicotomia valorizando o discurso.
3. Discorre sobre como a linguagem é o lugar de manifestação da ideologia e não pode ser estudada de forma isolada do contexto social.
A linguística aplicada na era da globalizaçãoAFMO35
O documento discute como a Linguística Aplicada precisa se transformar para lidar com os desafios da globalização, do pós-colonialismo e do pós-modernismo. A globalização está diminuindo distâncias, espalhando o inglês e criando tensões entre homogeneização e heterogeneização cultural. A LA precisa se tornar mais autônoma, tratar a linguagem como discurso ao invés de sistema, e lidar com as dimensões coloniais do inglês.
No diálogo platônico Crátilo, Sócrates defende que existe uma relação natural entre o som das palavras e o significado que expressam, apoiando a teoria do naturalismo lingüístico. Crátilo defende o ponto de vista oposto, o convencionalismo, segundo o qual a relação entre som e significado é arbitrária. Embora no final Sócrates relativize sua posição, a discussão revela como os antigos gregos viam a origem das palavras de forma diferente da perspectiva moderna, baseada no princípio da arbitr
O documento discute os conceitos-chave da análise de discurso, incluindo: (1) A análise de discurso examina como a linguagem é usada em contextos sociais e históricos; (2) Teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault influenciaram o desenvolvimento da análise de discurso ao entender a linguagem como um ato social e discursivo; (3) A escola francesa da análise de discurso procura entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade
O documento discute os conceitos de enunciado e gêneros do discurso. Afirma que cada enunciado particular pertence a um gênero discursivo específico, e que os gêneros podem ser primários ou secundários. Também distingue enunciado como unidade da comunicação discursiva de oração como unidade linguística.
Este documento é um resumo de um trabalho acadêmico sobre a variação linguística na obra literária "Dona Guidinha do Poço", de Manuel de Oliveira Paiva. O trabalho descreve as variações linguísticas encontradas na obra, analisando expressões populares típicas do nordeste brasileiro. A pesquisa teve como objetivo mapear essas expressões regionais e discutir a importância do léxico para refletir a cultura de uma comunidade.
A Sociolinguística - uma nova maneira de ler o mundo BORTONI-RICARDO (2014).pdfThiagoAmorim82
1) O documento descreve os antecedentes e o desenvolvimento da Sociolinguística como disciplina acadêmica, desde suas origens no século XX até se tornar uma área central de estudos nas ciências sociais.
2) A Sociolinguística emergiu como campo interdisciplinar a partir de 1950, embora alguns linguistas já estudassem questões socioculturais antes disso. William Labov e outros pioneiros nos EUA conduziram pesquisas influentes na década de 1960.
3) O documento discute conceitos-chave como relativismo cultural,
1) A linguística trouxe novas perspectivas para o ensino da língua portuguesa no Brasil, questionando visões normativas e enfatizando a diversidade linguística.
2) Antes da linguística, o estudo da língua era feito por filólogos e gramáticos, com foco em normas e variantes cultas.
3) A linguística estrutural influenciou o ensino mostrando que todas as variedades linguísticas merecem estudo, não havendo distinção entre "certo" e
Apresentação sobre um dos capítulos do livro Linguagem e Diálogo de Carlos Alberto Faraco para a disciplina Fundamentos de Interação do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
A Associação Brasileira de Linguística defende que as críticas ao livro didático foram precipitadas e baseadas em poucas linhas, sem analisar o livro com mais atenção. A linguística mostra que as línguas mudam naturalmente no tempo e variam em um mesmo tempo, sem que isso signifique melhores ou piores, e a escola deve ensinar a norma culta para garantir o acesso à cultura.
Este documento discute as convergências teóricas entre a sociolinguística e a gramaticalização. Ambas as abordagens veem a língua como uma estrutura variável e mutável, reconhecendo que fatores sociais influenciam a mudança linguística. A sociolinguística estuda a variação linguística e seus condicionamentos sociais, enquanto a gramaticalização examina como itens lexicais adquirem características gramaticais. Juntas, essas perspectivas podem fornecer ferramentas complement
Gêneros discursivos, formas de textualização e tipologiaAdail Sobral
O documento discute tipos de textos e gêneros discursivos. Apresenta descrições de tipos de texto como descrição, narração e dissertação. Também discute conceitos como tipologia textual, gêneros discursivos e intertextualidade.
Os gêneros do discurso são formas relativamente estáveis de comunicação determinadas pelo contexto e situação específicos. Eles podem ser primários, surgindo de situações cotidianas, ou secundários, mais elaborados em esferas públicas complexas. Os gêneros se organizam por tema, estrutura e estilo e circulam em diferentes esferas humanas de comunicação como a pública, burocrática, religiosa e científica.
7243986 weedwood-barbara-historia-concisa-da-linguistica-110121222407-phpapp01Academia Nova Stylo
O documento lista 10 livros sobre temas relacionados à linguística, incluindo história da linguística, sociolinguística, gramática, semântica e escrita. A lista inclui títulos, autores e edições dos livros.
No livro, Bagno critica as visões preconceituosas sobre a língua falada por Lula e outros brasileiros. Ele discute como a norma linguística oficial exclui variedades regionais e como a história colonial contribuiu para a discrepância entre a norma e o português falado. Bagno defende a criação de uma gramática que reflita fielmente a língua usada no Brasil.
Este plano de ensino descreve um curso de Teoria Literária II, focado na poesia. O curso explorará operadores de leitura da poesia da tradição à modernidade, abordagens críticas como formalismo russo e pós-colonialismo, e objetivos de reconhecer conceitos fundamentais da teoria da poesia.
1) O documento descreve a biografia de Mikhail Bakhtin e o contexto de publicação de seu livro Marxismo e Filosofia da Linguagem.
2) Bakhtin publicou o livro sob o pseudônimo de V.N. Volochinov devido a restrições políticas na época.
3) O livro aborda as relações entre linguagem e sociedade de uma perspectiva marxista, antecipando debates posteriores sobre o tema.
O documento discute a teoria dos gêneros discursivos e literários. Apresenta como Bakhtin viu todos os discursos como textos que carregam significados sobre o mundo dentro de gêneros determinados por contextos socioculturais. Também descreve a definição clássica de Aristóteles para os gêneros lírico, épico e dramático com base no narrador, tempo e relação sujeito-objeto.
Resenha: Entre o desejo e a impossibilidade: o sujeito e a(s) língua(s)Mariane Murakami
Este documento resume um livro sobre línguas, identidade e discurso. A autora discute como esses conceitos são construções sociais através da análise de diferentes textos. Ela argumenta que o desejo de fixar identidades e sentidos é impossível dada a natureza fluida da linguagem. O livro explora como essas noções são negociadas em contextos como a mídia, a educação e a tradução.
O documento discute as contribuições de Bakhtin e Vygotsky para a psicologia, enfatizando que ambos viam a mente humana como produto social e histórico, formada através da linguagem e interação. Bakhtin criticou o freudismo por não reconhecer a dimensão histórica da linguagem e da psique humana. Ele defendia uma abordagem sociológica em vez de biológica para a psicologia.
Este artigo discute como os gêneros discursivos podem contribuir para o ensino da língua portuguesa. A pesquisa é baseada nas teorias de Bakhtin, Halliday, Koch e outros que veem a linguagem como instrumento essencial para a transformação humana. Os gêneros discursivos são aprendidos socialmente e representam padrões comunicativos usados em situações específicas. Marcuschi defende que o ensino deve focar nos gêneros textuais orais e escritos para desenvolver a capacidade de expressão dos al
O documento descreve a evolução histórica dos estudos linguísticos da Antiguidade até o século XIX. Na Antiguidade, os estudos se concentraram nos aspectos filosóficos e gramaticais da língua, divididos entre correntes naturalista e convencionalista. Na Idade Média, prevaleceu a manutenção das concepções antigas. No Renascimento, houve avanços na classificação de línguas e na gramática geral. Na Modernidade, o método histórico-comparativo levou à reconstrução
1. O documento apresenta uma introdução à análise do discurso, discutindo sua evolução histórica e perspectivas teóricas.
2. Aborda a distinção entre língua e fala proposta por Saussure e como Bakhtin superou essa dicotomia valorizando o discurso.
3. Discorre sobre como a linguagem é o lugar de manifestação da ideologia e não pode ser estudada de forma isolada do contexto social.
A linguística aplicada na era da globalizaçãoAFMO35
O documento discute como a Linguística Aplicada precisa se transformar para lidar com os desafios da globalização, do pós-colonialismo e do pós-modernismo. A globalização está diminuindo distâncias, espalhando o inglês e criando tensões entre homogeneização e heterogeneização cultural. A LA precisa se tornar mais autônoma, tratar a linguagem como discurso ao invés de sistema, e lidar com as dimensões coloniais do inglês.
No diálogo platônico Crátilo, Sócrates defende que existe uma relação natural entre o som das palavras e o significado que expressam, apoiando a teoria do naturalismo lingüístico. Crátilo defende o ponto de vista oposto, o convencionalismo, segundo o qual a relação entre som e significado é arbitrária. Embora no final Sócrates relativize sua posição, a discussão revela como os antigos gregos viam a origem das palavras de forma diferente da perspectiva moderna, baseada no princípio da arbitr
O documento discute os conceitos-chave da análise de discurso, incluindo: (1) A análise de discurso examina como a linguagem é usada em contextos sociais e históricos; (2) Teóricos como Bakhtin, Saussure e Foucault influenciaram o desenvolvimento da análise de discurso ao entender a linguagem como um ato social e discursivo; (3) A escola francesa da análise de discurso procura entender como os discursos são produzidos e circulam na sociedade
O documento discute os conceitos de enunciado e gêneros do discurso. Afirma que cada enunciado particular pertence a um gênero discursivo específico, e que os gêneros podem ser primários ou secundários. Também distingue enunciado como unidade da comunicação discursiva de oração como unidade linguística.
Este documento é um resumo de um trabalho acadêmico sobre a variação linguística na obra literária "Dona Guidinha do Poço", de Manuel de Oliveira Paiva. O trabalho descreve as variações linguísticas encontradas na obra, analisando expressões populares típicas do nordeste brasileiro. A pesquisa teve como objetivo mapear essas expressões regionais e discutir a importância do léxico para refletir a cultura de uma comunidade.
A Sociolinguística - uma nova maneira de ler o mundo BORTONI-RICARDO (2014).pdfThiagoAmorim82
1) O documento descreve os antecedentes e o desenvolvimento da Sociolinguística como disciplina acadêmica, desde suas origens no século XX até se tornar uma área central de estudos nas ciências sociais.
2) A Sociolinguística emergiu como campo interdisciplinar a partir de 1950, embora alguns linguistas já estudassem questões socioculturais antes disso. William Labov e outros pioneiros nos EUA conduziram pesquisas influentes na década de 1960.
3) O documento discute conceitos-chave como relativismo cultural,
1) A linguística trouxe novas perspectivas para o ensino da língua portuguesa no Brasil, questionando visões normativas e enfatizando a diversidade linguística.
2) Antes da linguística, o estudo da língua era feito por filólogos e gramáticos, com foco em normas e variantes cultas.
3) A linguística estrutural influenciou o ensino mostrando que todas as variedades linguísticas merecem estudo, não havendo distinção entre "certo" e
O documento discute a evolução da linguística, passando do formalismo ao funcionalismo e à sociolingüística. Aborda a mudança na visão da língua como um sistema heterogêneo e variável, influenciado pelo contexto social, e não como um sistema homogêneo e estático. Também discute os estudos sobre contato entre línguas e dialetos.
Este documento fornece um resumo da Sociolinguística em três frases:
1) A Sociolinguística estuda a relação entre linguagem e sociedade, analisando como fatores sociais influenciam a variação linguística.
2) A variação linguística é inerente às línguas e está relacionada a fatores geográficos, sociais e de estilo/registro.
3) A Sociolinguística busca descrever e interpretar o comportamento linguístico no contexto social, levando em
Este documento discute a representação da mulher e da violência contra a mulher nas canções populares brasileiras entre 1930-1945. Analisa como as letras de música frequentemente retratavam as mulheres de forma estereotipada e machista, justificando a violência doméstica e a inferioridade feminina. Também explora como a cultura do "malandro" influenciou essas representações, normalizando a agressão contra as parceiras.
1) O texto descreve a evolução histórica da Análise do Discurso como disciplina, desde suas primeiras tentativas na década de 1960 até sua consolidação.
2) As primeiras tentativas ainda estavam presas à dicotomia saussuriana entre língua e fala e não conseguiam definir claramente o objeto discurso.
3) Jean Dubois e Michel Pêcheux, na década de 1968, fundaram a Análise do Discurso de linha francesa, definindo o discurso como determinado historicamente e o sujeito
O documento discute a evolução do ensino de língua portuguesa no Brasil entre as décadas de 1970-2010. Analisa como as propostas curriculares foram influenciadas pelo discurso acadêmico, pedagógico e oficial ao longo do tempo, passando de uma ênfase na gramática para a comunicação e, posteriormente, o letramento. Também descreve os principais marcos como os Guias Curriculares de 1975 e a Proposta Curricular de 1986.
Influência do trato da língua e da linguagem - Aula 02.pptxAnnyGabrielly25
O documento discute a influência do tratamento da língua e da linguagem no ensino ao longo das décadas. Apresenta as diferentes concepções de linguagem que nortearam as leis de educação e como isso influenciou o ensino de língua portuguesa, desde a ênfase na gramática até a visão mais atual de linguagem como processo social. Também discute as três grandes correntes dos estudos linguísticos que influenciaram a visão sobre o assunto.
O documento discute a variação linguística no ensino de português como língua materna no Brasil. Em três frases:
1) Linguistas defendem que o ensino de português deve dar acesso aos alunos às diferentes variedades cultas da língua, em vez de se concentrar apenas na norma-padrão.
2) No entanto, há equívocos sobre a posição dos linguistas em relação ao ensino das variedades cultas, já que eles distinguem entre variedades cultas e norma-padrão.
3)
Este documento fornece um panorama dos estudos linguísticos, abordando tópicos como a origem e história da gramática, filologia, gramáticas comparadas, surgimento da linguística, corte saussuriano e linguística aplicada. A gramática surgiu dos estudos dos gregos e teve importantes contribuições como a Gramática de Port-Royal. As gramáticas comparadas revelaram o parentesco entre línguas e levaram à reconstrução de línguas proto-indo-europeias. A linguística se firmou
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Este documento resume um livro sobre linguística aplicada interdisciplinar. O livro contém 11 capítulos escritos por autores brasileiros e estrangeiros discutindo uma visão renovada da linguística aplicada como uma ciência social preocupada com questões sociais e identidades. Os autores defendem que a linguística aplicada deve ser transgressiva, política e interdisciplinar, indo além de seu foco anterior no ensino de idiomas.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012Mariana Correia
O documento apresenta um resumo sobre a teoria linguística de Ferdinand de Saussure. Ele discute os principais conceitos saussureanos como língua versus fala, significante versus significado, sincronia versus diacronia e a noção de que a língua é um sistema de signos arbitrários e convencionais. O documento também fornece um breve histórico do estudo da linguagem.
O documento discute a Nova Crítica e o Formalismo Russo como escolas críticas surgido no século XX. A Nova Crítica surgiu nos EUA na década de 1940 e enfatizava a autonomia da obra de arte em relação ao autor e contexto histórico. Ela defendia uma leitura detalhada do texto para revelar seus múltiplos significados.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
Comparar literaturas é comparar nações, que se constroem discursivamente em confronto mútuo. No século 19, a historiografia romântica construiu narrativas nacionais com mitos fundacionais, enquanto o Romantismo sugeriu comparar diferentes narrativas nacionais. O documento discute como a literatura comparada configurou-se como comparação entre estados-nação em construção discursiva recíproca, permeada por relações de poder.
I. O documento discute a relação entre linguística e outras áreas como antropologia cultural e teoria da comunicação, mostrando como a linguística estrutural antecipou formulações dessas áreas.
II. Aborda dois tipos de afasia de acordo com a capacidade de combinação e seleção de unidades linguísticas e os polos metafórico e metonímico.
III. Apresenta três tipos de tradução - intralingual, interlingual e intersemiótica - e aspectos linguísticos relevantes.
Este documento discute diferentes concepções de língua de acordo com a Gramática Normativa e a Lingüística. A Gramática Normativa vê a língua como um sistema ou conjunto de sistemas que permite a realização da linguagem. Saussure define língua como um sistema de signos lingüísticos interiorizado pelos falantes, enquanto Chomsky vê a língua como um conjunto de sentenças geradas por regras gramaticais.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais e tipologia textual. Em três frases, o texto explora como os gêneros surgem em esferas sociais específicas e são constituídos por elementos como estilo, forma e conteúdo temático.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
O documento apresenta um resumo histórico dos estudos linguísticos, desde a Índia antiga até Ferdinand de Saussure. Aborda as principais ideias de Saussure sobre linguística, destacando a distinção entre linguagem e língua, e entre língua e fala. Explora ainda os conceitos saussureanos de signo linguístico, sincronia e diacronia.
1. Gramática Normativa e Discriminação
Porque nas ultimas décadas a discussão e o questionamento da natureza da própria
existência de uma norma linguística veio a ser tema tão frequente para os linguistas e o
educadores?
Segundo os princípios democráticos nenhuma discriminação dos indivíduos tem razão de
ser, com base em critérios de raça, religião, credo político. A única brecha deixada aberta
para a descriminação é aquela que se baseia nos critérios da linguagem e da educação.
Em linguística a posição antinormativa foi estabelecida como uma visão abstrata segundo a
qual todos os dialetos tem um valor intrínseco igual em termos estritamente linguístico. Este
credo que tem suas raízes na tendência que M.Bakhint-V. Voloshinov (1929) chamou de
“objetivismo abstrato”, aprofundou a distância entre os linguistas e os professores de língua.
A gramática normativa escrita é um resto de época em que as organizações dos Estados
eram explicitamente ou declaradamente autoritárias e centralizadas. A cadeia de legitimação
do saber vem em linha direta de descendência.
Uma série de pequenas mudanças caracterizam as gramáticas normativas de diferentes
épocas, é assim que uma gramática de hoje estabelece uma norma que certamente é
diferente da que encontramos numa gramática do século XVIII ou gramática de Fernão de
Oliveira. Porém tal como na religião, nos valores morais e éticos, na norma linguística não
aparece uma crítica explícita de frases anteriores. Pelo contrário, a impressão que é
transmitida é de continuidade. As pessoas podem ser discriminadas de forma explicita com
base nas capacidades linguísticas medidas no metro da gramatica normativa e da língua
padrão, poderia parecer que a difusão da educação em geral e do conhecimento da variedade
linguística de maior prestigio em particular é um projeto altamente democrático que visa
reduzir a distância entre grupos sociais para uma sociedade de oportunidades iguais.
Acontece porém que este virtual projeto democrático sustenta ao mesmo tempo o processo
de constante redefinição de uma norma e de um novo consenso para ela.A chave da unidade
destes processos é a função que eles vão assumindo, de instrumentos para aumentar o
controle do Estado sobre faixas menos controláveis da população.
Passar forçozamente pessoas através do túnel da educação formal significa fornecer a elas
alguns parâmetros para reconhecer as posições sociais e fornecer um mapa estratificação
social com alguns diacríticos relevantes para o reconhecimento de quem é quem: um
instrumento a mais para medir a desigualdade social. Estas reflexões nos levam para um
segundo nível mais sutil de discriminação linguística. Este é derivado da ideia de língua
como geralmente aceita. Nesta perspectiva a gramática normativa é um código incompleto
que como tal, abre espaço para arbitrariedade de um jogo já marcado: ganha quem de saída
dispõe dos instrumentos para ganhar.
Temos assim pelo menos dois níveis de descriminação linguística: o dito ou explicito e o
não dito ou implícito. Esta dupla articulação foi individualizada e discutida por A. Gramsci
no último dos seus cadernos de anotações, de 1935 (1975). Para Gramsci, a realidade
linguística nacional é constituída pela articulação deste s dois tipos de gramáticas
normativas. A primeira expressão da sociedade civil representa um momento de consenso
espontâneo à norma dos grupos sociais hegemônicos.
2. Já a gramática normativa escrita “é sempre uma escolha, um endereço cultural, isto é, é
sempre um ato de politica cultural nacional.
O profundo mal estar que muitos linguistas e educadores manifestam de vez em quando,
de forma mais ou menos tímida e disfarçada, com relação a gramática normativa é, na
realidade, dirigido principalmente contar o que Gramsci chamava de “gramática normativa
escrita” Se é verdade que um tipo de “ gramatica normativa” não escrita existe até em
pequenos grupos de sociedades ágrafas onde não se formou o Estado, como Bloomfield
quis demostrar para o Menomini (1927), certamente onde existe um estado, uma tradição
escrita, a escola é uma grande gramática normativa escrita, a “gramática normativa não
escrita” assume um valor especial,uma função que desempenha um papel de apoio e de
polarizador de consenso para o núcleo central do poder linguístico representado pela
gramatica normativa escrita manifestação explicita do poder centralizador e onipresente do
Estado.
BIBLIOGRAFIA
GNERRE, Maurizzio
. Linguagem, Escrita e Poder. São Paulo, 1985...
3. Palavras -Chaves: língua – gramatica – descriminaçãoM.Bakhint-V. Voloshinov : (17 de novembro de 1895 , Oriol - 06 de março de 1975 ,Moscou) - foi um filósofo e pensador russo, teórico da
cultura europeia e as artes. Bakhtin foi um verdadeiro pesquisador da linguagemhumana, Seus escritos, em uma variedade de assuntos,
inspiraram trabalhos de estudiosos em um número de diferentes tradições (omarxismo, a semiótica,estruturalismo, a crítica religiosa) e em disciplinas
tão diversas como a crítica literária, história, filosofia, antropologia e psicologia. Embora Bakhtin fosse ativo nos debates sobre estética e literatura
que tiveram lugar na União Soviética na década de 1920, sua posição de destaque não se tornou bem conhecida até que ele foi redescoberto por
estudiosos russos na década de 1960. É criador de uma nova teoria sobre o romance europeu, incluindo o conceito de polifonia em uma obra
literária. Explorando os princípios artísticos do romance, François Rabelais, Bakhtin desenvolveu a teoria de uma cultura universal de humor popular.
Ele é dono de conceitos literários como polifonia e cultura cômica,cronotopo,carnavalização,menippea(um eufemismo em relação à linha principal e
levando o desenvolvimento do romance europeu no "grande momento"). Bakhtin é autor de diversas obras sobre questões teóricas gerais, o estilo e
a teoria de gêneros do discurso. Ele é o líder intelectual de estudos científicos e filosóficos desenvolvidos por um grupo de estudiosos russos, que
ficou conhecido como o "Círculo de Bakhtin" .
gramática normativa: a gramática que busca ditar ou prescrever as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições
como a única forma correta de realização da língua e categorizando as outras formas possíveis como erradas.
Frequentemente, as gramáticas normativas se baseiam nos
dialetos utilizados por falantes mais prestígiados de uma comunidade linguística.
Embora as gramáticas normativas sejam comuns no ensino formal de uma língua, a
sociolinguística vem favorecendo o estudo da língua como
ela realmente é falada, e não como ela "deveria" ser...
Linguística: é a área de estudo científico da Linguagem. É considerado linguista o cientista que se dedica aos estudos a respeito da língua, fala
e linguagem. A pesquisa linguística é feita por filósofos e cientistas da linguagem que se preocupam em investigar quais são os desdobramentos e
nuances envolvidos na linguagem humana
...
Fernão de Oliveira: (Aveiro,1507–1581), algumas vezes dito Fernando de Oliveira,frade,gramático, construtor bélico-naval renascentista,
foi um dos expoentes renascentistasportugueses...
A. Gramsci : Antonio Gramsci,nasceu no norte da ilha mediterrânea da Sardenha. Era o quarto dos sete filhos de Francesco Gramsci, um
homem que tinha vários problemas com a polícia. Sua família passou por diversas da Sardenha até finalmente instalar-se em Ghilarza.
Tendo sido um bom estudante, Gramsci venceu um prêmio que lhe permitiu estudar
literatur na Universidade de Turim. A cidade de Turim, à
época, passava por um rápido processo de industrialização, com as fábricas da FiateLanciarecrutando trabalhadores de
várias regiões da Itália. Os sindicatos se fortaleceram e começaram a surgir conflitos sociais-trabalhistas. Gramsci
frequentou círculos comunistas e associou-se com migrantes sardos...
4. Luciana N. Oliveira
Curso: Automação Industrial
Turma: 5912
Professora : Silvia
Resumo do Livro :Linguagem, Poder e Descriminação
Captulo:3 Gramatica normativa e descriminação
Páginas: 24 até 33
Referências Bibliográficas: pág. 33 do livro