1) Para Heidegger, a linguagem poética, especialmente a de Hölderlin, é o lugar privilegiado onde o Ser se manifesta.
2) Hölderlin é considerado o grande poeta por Heidegger, e a relação entre os dois é comparada à relação entre filosofia do Ser e poesia.
3) Heidegger via na obra de Hölderlin um impulso para elevar a linguagem para além de seu sentido cotidiano, tornando-a um lugar privilegiado de manifestação do Ser.
Este documento resume um artigo acadêmico que explora possíveis conexões entre a Divina Comédia de Dante e o filme Notre Musique de Godard:
1) Ambas as obras contemplam formas particulares de linguagem poética e comunicação.
2) A Divina Comédia de Dante reflete um universo simbólico através da estrutura e da língua italiana.
3) Notre Musique de Godard também examina questões linguísticas de forma cinematográfica.
4) Há possibilidades de di
O documento discute os diferentes tipos de intertextualidade que podem ocorrer em uma nova produção textual, como citações, paródias, paráfrases e epígrafes. A intertextualidade pode ser explícita, quando há referências diretas ao texto original, ou implícita, quando o leitor precisa conhecer a referência para identificar a relação entre os textos. A intertextualidade permite ampliar os sentidos de um texto ao criar novas possibilidades através da relação com produções textuais anteriores.
Este documento discute o conceito de intertextualidade e paródia. Ele apresenta o que é intertextualidade e como diferentes textos se relacionam através de elementos verbais e não verbais. Além disso, discute a importância da intertextualidade na criação artística e fornece exemplos de como a intertextualidade ocorre em diferentes manifestações como pintura, literatura e publicidade.
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela EspancaAdilson P Motta Motta
Este documento analisa as figuras de linguagem presentes nos poemas de Florbela Espanca. Identifica e classifica metáforas, gradações, personificações e outras figuras em poemas específicos. Também resume o estudo das figuras de linguagem como recursos expressivos e interpretativos importantes na obra da poetisa.
O documento discute a metalinguagem poética, que é quando a linguagem se debruça sobre si mesma e o poeta reflete sobre o processo criativo. Ele apresenta trechos de poemas de Drummond, Pessoa, Hilda Hilst e outros que ilustram esse conceito, como quando descrevem a busca pela poesia ou refletem sobre a própria escrita poética. No final, pede para o leitor produzir um poema exercitando essa metalinguagem.
O documento discute a intertextualidade em três frases:
A intertextualidade ocorre quando um texto absorve ou transforma outro texto, sendo impossível ler sem comparar textos. A noção de intertextualidade abre novos modos de análise literária e questiona a originalidade dos textos. Perceber a intertextualidade demonstra conhecimento cultural e como o senso comum influencia a leitura.
O documento discute o Trovadorismo, apresentando um fragmento de poesia e perguntas sobre características da poesia trovadoresca, como a presença de interlocução e temática amorosa em canções de amigo, e a aproximação do sentimento de sofrimento no amor com a poesia medieval.
O documento discute a linguagem poética, figuras de linguagem como metáforas, o uso de rimas e métrica em poemas, e como esses elementos contribuem para o ritmo poético.
Este documento resume um artigo acadêmico que explora possíveis conexões entre a Divina Comédia de Dante e o filme Notre Musique de Godard:
1) Ambas as obras contemplam formas particulares de linguagem poética e comunicação.
2) A Divina Comédia de Dante reflete um universo simbólico através da estrutura e da língua italiana.
3) Notre Musique de Godard também examina questões linguísticas de forma cinematográfica.
4) Há possibilidades de di
O documento discute os diferentes tipos de intertextualidade que podem ocorrer em uma nova produção textual, como citações, paródias, paráfrases e epígrafes. A intertextualidade pode ser explícita, quando há referências diretas ao texto original, ou implícita, quando o leitor precisa conhecer a referência para identificar a relação entre os textos. A intertextualidade permite ampliar os sentidos de um texto ao criar novas possibilidades através da relação com produções textuais anteriores.
Este documento discute o conceito de intertextualidade e paródia. Ele apresenta o que é intertextualidade e como diferentes textos se relacionam através de elementos verbais e não verbais. Além disso, discute a importância da intertextualidade na criação artística e fornece exemplos de como a intertextualidade ocorre em diferentes manifestações como pintura, literatura e publicidade.
Uma Análise Literárias das Figuras de Linguagem nos Poemas de Flor Bela EspancaAdilson P Motta Motta
Este documento analisa as figuras de linguagem presentes nos poemas de Florbela Espanca. Identifica e classifica metáforas, gradações, personificações e outras figuras em poemas específicos. Também resume o estudo das figuras de linguagem como recursos expressivos e interpretativos importantes na obra da poetisa.
O documento discute a metalinguagem poética, que é quando a linguagem se debruça sobre si mesma e o poeta reflete sobre o processo criativo. Ele apresenta trechos de poemas de Drummond, Pessoa, Hilda Hilst e outros que ilustram esse conceito, como quando descrevem a busca pela poesia ou refletem sobre a própria escrita poética. No final, pede para o leitor produzir um poema exercitando essa metalinguagem.
O documento discute a intertextualidade em três frases:
A intertextualidade ocorre quando um texto absorve ou transforma outro texto, sendo impossível ler sem comparar textos. A noção de intertextualidade abre novos modos de análise literária e questiona a originalidade dos textos. Perceber a intertextualidade demonstra conhecimento cultural e como o senso comum influencia a leitura.
O documento discute o Trovadorismo, apresentando um fragmento de poesia e perguntas sobre características da poesia trovadoresca, como a presença de interlocução e temática amorosa em canções de amigo, e a aproximação do sentimento de sofrimento no amor com a poesia medieval.
O documento discute a linguagem poética, figuras de linguagem como metáforas, o uso de rimas e métrica em poemas, e como esses elementos contribuem para o ritmo poético.
O documento analisa poemas de quatro poetas brasileiros: Raimundo Correa, Charles Baudelaire, Cruz e Sousa e Olavo Bilac. Resume as análises estruturais e discursivas dos poemas "Mal Secreto" de Raimundo Correa, "Paisagem" de Charles Baudelaire e "Palavras Inúteis" de Olavo Bilac. Também fornece detalhes sobre o poema "Braços" de Cruz e Sousa.
O documento discute os conceitos de intertextualidade e seus tipos. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita ou implícita e existem sete tipos: epígrafe, citação, paráfrase, paródia, pastiche, tradução e referência/alusão. Exemplos ilustram cada um desses tipos de intertextualidade em diferentes áreas como literatura, música, propaganda e charges.
O documento discute vários conceitos relacionados à intertextualidade, incluindo paráfrase, citação, referência, alusão e pastiche. A paráfrase reproduz o texto original com novas palavras, enquanto a citação transcreve trechos do texto. A referência e a alusão fazem menção a outros textos. O pastiche pode ser considerado plágio ou uma recorrência a um gênero literário.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
Intertextualidade e linguagem Catia DelatorreCatia Delatorre
O documento discute o conceito de intertextualidade, apresentando definições de três autores e exemplos de como a intertextualidade ocorre de forma explícita, em obras como Shrek, ou implícita, como na saga Crepúsculo. A intertextualidade demonstra a influência de um texto sobre outro e a importância do conhecimento cultural para a compreensão dos textos.
O documento discute os diferentes tipos de intertextualidade, incluindo citação, epígrafe, alusão, referência, paráfrase, paródia e pastiche. Cada um desses tipos é definido e ilustrado com exemplos curtos. O documento parece ser parte de um plano de aula ou material didático sobre intertextualidade para alunos do ensino médio.
O documento discute os conceitos de intertextualidade em três frases ou menos:
1) A intertextualidade é a relação entre textos através de diálogos entre gêneros diferentes.
2) Há três tipos principais de relações intertextuais: estrutural, temática e referencial.
3) Exemplos de intertextualidade incluem epígrafes, citações, paráfrases e paródias.
Este documento discute os conceitos de paráfrase e parafrasear. Ele define paráfrase como a recriação de um texto mantendo a mesma ideia do original mas com nova roupagem discursiva. Também discute as exigências de uma boa paráfrase como manter a ordem de ideias e não omitir informações ou comentar o texto original.
O documento descreve os diferentes tipos de intertextualidade, que são as relações entre textos. São apresentados exemplos de citação, paródia, paráfrase, epígrafe e alusão. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, com a citação da fonte, ou implícita, sem a menção do texto original.
O documento discute a intertextualidade na canção e poesia. Analisa a música "Monte Castelo", de Renato Russo, mostrando como ela interliga trechos do Soneto 11 de Camões e da Epístola aos Coríntios de Paulo. Também examina como a canção cria um novo significado a partir desses textos originais, explorando o tema do amor de formas contraditórias.
O documento apresenta trechos de poemas que utilizam técnicas de intertextualidade, como paródia e apropriação. Há questões sobre quais trechos não usam paródia e sobre qual poema de Mario Quintana não apresenta intertextualidade. Também há análises de poemas de Drummond e Vallias que comentam sobre o uso da paródia e referência a Gonçalves Dias.
O documento discute o trovadorismo, especificamente questões sobre cantigas de escárnio e mal dizer, amor e amigo. As principais informações são: 1) As cantigas satíricas ridicularizavam comportamentos, mulheres, poetas entre outros; 2) Nas cantigas de amor, o trovador expressa amor por dama inacessível; 3) Nas cantigas de amigo, o eu lírico é feminino e expressa saudade do amado ausente.
Este documento fornece uma introdução sobre o conceito de intertextualidade, definindo-a como um diálogo entre dois ou mais textos, de forma explícita ou implícita. Ele também apresenta exemplos de intertextualidade em diferentes mídias como pintura, música e propaganda, e discute conceitos como paródia e paráfrase.
Este documento discute o que é intertextualidade e seus diferentes tipos. A intertextualidade envolve a presença de partes ou influências de um texto em outro. Existem diferentes formas como intertextualidade temática, estilística, implícita e explícita. O documento fornece exemplos destes diferentes tipos de intertextualidade em literatura, jornalismo e música.
O documento discute a intertextualidade e apresenta três textos como exemplos. A intertextualidade ocorre quando há diálogo entre textos através de referências. Os três textos abordam o tema da pedra e sua presença no caminho, representando um obstáculo.
O documento apresenta o poeta português Eugénio de Andrade, descrevendo sua infância humilde no campo e como essa experiência influenciou sua poesia, que celebra elementos da natureza e valores simples. Andrade também compartilha trechos de sua poesia que refletem esses temas, incluindo poemas sobre jardins, pedras, templos e rios.
O documento apresenta uma antologia poética com poemas e biografias de poetas dos séculos XX e XXI. Resume os principais traços da linguagem literária moderna e apresenta poemas e comentários sobre obras de poetas portugueses como José Régio, Eugénio de Andrade, Miguel Torga e Manuel Alegre. Também discute brevemente a obra de poetas do século XXI como Fernando Pinto do Amaral, Fabricio Carpinejar e Paulo Scott.
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeLeonardo Silva Coelho
O documento apresenta um seminário sobre a análise do poema "A Procura da Poesia", de Carlos Drummond de Andrade. O seminário contou com a participação de seis membros que discutiram aspectos do poema como sonoridade, semântica e interpretação. O texto também fornece breves comentários biográficos sobre o poeta.
O documento discute conceitos de intertextualidade e arquétipos. Apresenta exemplos de Chapeuzinho Vermelho, A Cigarra e a Formiga e trechos literários que demonstram intertextualidade. Explica que a intertextualidade é a presença de um texto em outro através de citações, alusões ou plagio. Também define arquétipos como imagens presentes no inconsciente coletivo influenciando crenças e valores humanos.
Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andradecatiasgs
O poema "Amor, pois que é palavra essencial" de Carlos Drummond de Andrade explora o conceito de amor de forma erótica e transcendental, descrevendo a união física entre os amantes como uma forma de alcançar o divino. O poeta defende que o amor não é apenas espiritual, mas também carnal, e que a alma encontra plenitude no corpo através do orgasmo.
A linguagem é o elemento essencial que faz do homem um ser humano. Este documento discute a natureza da linguagem e propõe refletir sobre ela a partir da própria linguagem, sem pressupor conceitos preestabelecidos. A linguagem fala por si mesma e é o abismo no qual a razão se encontra, segundo Hamann. Pensar a linguagem significa alcançar sua fala e habitar em seu modo de ser.
O documento analisa poemas de quatro poetas brasileiros: Raimundo Correa, Charles Baudelaire, Cruz e Sousa e Olavo Bilac. Resume as análises estruturais e discursivas dos poemas "Mal Secreto" de Raimundo Correa, "Paisagem" de Charles Baudelaire e "Palavras Inúteis" de Olavo Bilac. Também fornece detalhes sobre o poema "Braços" de Cruz e Sousa.
O documento discute os conceitos de intertextualidade e seus tipos. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita ou implícita e existem sete tipos: epígrafe, citação, paráfrase, paródia, pastiche, tradução e referência/alusão. Exemplos ilustram cada um desses tipos de intertextualidade em diferentes áreas como literatura, música, propaganda e charges.
O documento discute vários conceitos relacionados à intertextualidade, incluindo paráfrase, citação, referência, alusão e pastiche. A paráfrase reproduz o texto original com novas palavras, enquanto a citação transcreve trechos do texto. A referência e a alusão fazem menção a outros textos. O pastiche pode ser considerado plágio ou uma recorrência a um gênero literário.
O texto discute a intertextualidade e como os sentidos são construídos a partir de diálogos entre vozes e textos diferentes. Aponta que todo texto é permeado por outros textos e enunciadores, de forma concordante ou dissonante, caracterizando a linguagem como essencialmente dialógica e polifônica.
Intertextualidade e linguagem Catia DelatorreCatia Delatorre
O documento discute o conceito de intertextualidade, apresentando definições de três autores e exemplos de como a intertextualidade ocorre de forma explícita, em obras como Shrek, ou implícita, como na saga Crepúsculo. A intertextualidade demonstra a influência de um texto sobre outro e a importância do conhecimento cultural para a compreensão dos textos.
O documento discute os diferentes tipos de intertextualidade, incluindo citação, epígrafe, alusão, referência, paráfrase, paródia e pastiche. Cada um desses tipos é definido e ilustrado com exemplos curtos. O documento parece ser parte de um plano de aula ou material didático sobre intertextualidade para alunos do ensino médio.
O documento discute os conceitos de intertextualidade em três frases ou menos:
1) A intertextualidade é a relação entre textos através de diálogos entre gêneros diferentes.
2) Há três tipos principais de relações intertextuais: estrutural, temática e referencial.
3) Exemplos de intertextualidade incluem epígrafes, citações, paráfrases e paródias.
Este documento discute os conceitos de paráfrase e parafrasear. Ele define paráfrase como a recriação de um texto mantendo a mesma ideia do original mas com nova roupagem discursiva. Também discute as exigências de uma boa paráfrase como manter a ordem de ideias e não omitir informações ou comentar o texto original.
O documento descreve os diferentes tipos de intertextualidade, que são as relações entre textos. São apresentados exemplos de citação, paródia, paráfrase, epígrafe e alusão. A intertextualidade pode ocorrer de forma explícita, com a citação da fonte, ou implícita, sem a menção do texto original.
O documento discute a intertextualidade na canção e poesia. Analisa a música "Monte Castelo", de Renato Russo, mostrando como ela interliga trechos do Soneto 11 de Camões e da Epístola aos Coríntios de Paulo. Também examina como a canção cria um novo significado a partir desses textos originais, explorando o tema do amor de formas contraditórias.
O documento apresenta trechos de poemas que utilizam técnicas de intertextualidade, como paródia e apropriação. Há questões sobre quais trechos não usam paródia e sobre qual poema de Mario Quintana não apresenta intertextualidade. Também há análises de poemas de Drummond e Vallias que comentam sobre o uso da paródia e referência a Gonçalves Dias.
O documento discute o trovadorismo, especificamente questões sobre cantigas de escárnio e mal dizer, amor e amigo. As principais informações são: 1) As cantigas satíricas ridicularizavam comportamentos, mulheres, poetas entre outros; 2) Nas cantigas de amor, o trovador expressa amor por dama inacessível; 3) Nas cantigas de amigo, o eu lírico é feminino e expressa saudade do amado ausente.
Este documento fornece uma introdução sobre o conceito de intertextualidade, definindo-a como um diálogo entre dois ou mais textos, de forma explícita ou implícita. Ele também apresenta exemplos de intertextualidade em diferentes mídias como pintura, música e propaganda, e discute conceitos como paródia e paráfrase.
Este documento discute o que é intertextualidade e seus diferentes tipos. A intertextualidade envolve a presença de partes ou influências de um texto em outro. Existem diferentes formas como intertextualidade temática, estilística, implícita e explícita. O documento fornece exemplos destes diferentes tipos de intertextualidade em literatura, jornalismo e música.
O documento discute a intertextualidade e apresenta três textos como exemplos. A intertextualidade ocorre quando há diálogo entre textos através de referências. Os três textos abordam o tema da pedra e sua presença no caminho, representando um obstáculo.
O documento apresenta o poeta português Eugénio de Andrade, descrevendo sua infância humilde no campo e como essa experiência influenciou sua poesia, que celebra elementos da natureza e valores simples. Andrade também compartilha trechos de sua poesia que refletem esses temas, incluindo poemas sobre jardins, pedras, templos e rios.
O documento apresenta uma antologia poética com poemas e biografias de poetas dos séculos XX e XXI. Resume os principais traços da linguagem literária moderna e apresenta poemas e comentários sobre obras de poetas portugueses como José Régio, Eugénio de Andrade, Miguel Torga e Manuel Alegre. Também discute brevemente a obra de poetas do século XXI como Fernando Pinto do Amaral, Fabricio Carpinejar e Paulo Scott.
Análise do poema: Procura da poesia - Carlos Drummond de AndradeLeonardo Silva Coelho
O documento apresenta um seminário sobre a análise do poema "A Procura da Poesia", de Carlos Drummond de Andrade. O seminário contou com a participação de seis membros que discutiram aspectos do poema como sonoridade, semântica e interpretação. O texto também fornece breves comentários biográficos sobre o poeta.
O documento discute conceitos de intertextualidade e arquétipos. Apresenta exemplos de Chapeuzinho Vermelho, A Cigarra e a Formiga e trechos literários que demonstram intertextualidade. Explica que a intertextualidade é a presença de um texto em outro através de citações, alusões ou plagio. Também define arquétipos como imagens presentes no inconsciente coletivo influenciando crenças e valores humanos.
Amor, Pois Que é Palavra Essencial; Carlos Drummond De Andradecatiasgs
O poema "Amor, pois que é palavra essencial" de Carlos Drummond de Andrade explora o conceito de amor de forma erótica e transcendental, descrevendo a união física entre os amantes como uma forma de alcançar o divino. O poeta defende que o amor não é apenas espiritual, mas também carnal, e que a alma encontra plenitude no corpo através do orgasmo.
A linguagem é o elemento essencial que faz do homem um ser humano. Este documento discute a natureza da linguagem e propõe refletir sobre ela a partir da própria linguagem, sem pressupor conceitos preestabelecidos. A linguagem fala por si mesma e é o abismo no qual a razão se encontra, segundo Hamann. Pensar a linguagem significa alcançar sua fala e habitar em seu modo de ser.
O documento resume a mitologia grega, incluindo suas principais fontes como a Teogonia e as obras de Homero, a Ilíada e a Odisséia. Também descreve brevemente os poemas de Hesíodo, a história de Homero e resumos dos enredos da Ilíada e Odisséia.
Genero Textual Crônica - Colégio Objetivo.pptxMauroSchneider4
A crônica é um gênero textual híbrido que registra fatos do cotidiano em linguagem literária. É produzida principalmente para veículos de imprensa como revistas e jornais. A crônica contém elementos de ficção e crítica ao contrário de um texto meramente informativo. Ela pode ser classificada de acordo com seu estilo como jornalística, poética, humorística ou de acordo com seu conteúdo como histórica ou contemporânea.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
O documento discute o conceito de literatura e arte. Define literatura como a arte de criar textos por meio da linguagem escrita, existindo diversos tipos como poesia, prosa, ficção e não ficção. Arte é definida como um objeto estético feito para ser apreciado por seu valor intrínseco. A literatura é considerada uma arte por também ter valor intrínseco construído pela palavra.
Este documento fornece informações sobre três poetas portugueses do século XX: Eugénio de Andrade, António Gedeão e João de Melo. Resume a vida e obra de cada um, destacando alguns de seus principais livros e características poéticas. Também inclui exemplos de poemas de cada autor.
O documento discute o que é literatura, explicando que é a arte da palavra e requer técnicas e sensibilidade do escritor. A literatura é um instrumento de comunicação e transmissão cultural, podendo subverter regras da língua. Grandes obras literárias carregam o máximo de significado possível. A literatura reflete e pode interferir na sociedade, assumindo formas de denúncia social, e proporciona prazer aos leitores ao conduzi-los a mundos imaginários.
1. O documento descreve o Modernismo português e seu principal expoente, Fernando Pessoa.
2. Pessoa criou vários heterônimos, personagens literárias com estilos e visões de mundo próprios, como Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
3. Cada heterônimo se destaca por uma abordagem particular: Caeiro exalta a natureza, Reis valoriza a cultura clássica e Campos celebra a modernidade.
O documento apresenta uma aula sobre concordância verbal e o poeta Fernando Pessoa e seu heterônimo Ricardo Reis. A aula analisa um poema de Ricardo Reis identificando características do estilo neoclássico e utilizando exemplos de concordância verbal no texto. Os alunos devem realizar uma tarefa online para visualizar o modelo proposto.
O documento discute a evolução histórica da definição e concepção de gêneros literários ao longo dos séculos. Aborda como Platão, Aristóteles, Horácio, entre outros, trataram o tema em diferentes épocas, assim como movimentos como o Renascimento, Pré-Romantismo e Romantismo. Também reflete sobre a natureza dinâmica dos gêneros e como eles se misturam e transformam continuamente ao invés de rígidas classificações.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, segunda aula de cábulasluisprista
1. O poema descreve uma cena noturna de uma cidade, provavelmente Lisboa, onde o sujeito poético passeia pelas ruas vazias, observando as fachadas dos prédios e ouvindo sons distantes.
2. No presente, o sujeito poético sente-se solitário e melancólico, observando sinais de miséria e desespero à sua volta, como mendigos e cães famintos.
3. Ao longo do poema, há uma progressão do sentimento de solidão para
Literatura e Movimentos Literários - uma introduçãoCarolina Matuck
O documento discute a evolução da escrita e sua importância para a comunicação e construção de conhecimento. Também aborda os principais gêneros literários como lírico, narrativo e dramático, ilustrando cada um com exemplos. Por fim, apresenta brevemente alguns movimentos literários.
O documento discute a natureza da poesia e dos poetas. Em três frases ou menos, resume-se: A poesia é uma forma mágica de revelar a essência do mundo através da palavra. Ser poeta é ser um feiticeiro que dança com as palavras ao som de um ritmo interno. Embora a poesia não possa ser totalmente compreendida ou explicada, revela-se através de sinais mágicos na linguagem.
O documento é um poema de Drummond chamado "O caso do vestido" que conta a história de uma mulher que recebe um vestido de uma outra mulher com quem seu marido se envolveu. O poema descreve como a esposa se sentiu humilhada pela traição e como tentou lidar com a dor emocional, mas que a morte não veio para aliviá-la de seu sofrimento.
O documento discute os conceitos de literariedade, mundo real versus mundo ficcional e como esses mundos são interpretados pelo escritor e leitor de forma subjetiva. Explica também como a recepção de uma obra pode ser diferente da intenção do autor e apresenta exemplos de intertextualidade e metalinguagem em obras literárias.
Rútilo nada explora os aspectos pós-modernos na prosa poética de Hilda Hilst, incluindo a estrutura não linear do tempo, a polifonia de vozes e a desconstrução da linguagem. O texto também examina como o corpo do personagem Lucas representa a alteridade e é sacrificado para denunciar a opressão.
Crítica ao livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo LopesMadga Silva
Ensaio literário sobre o livro «A Pedra Que Chora Como Palavras» de João Ricardo Lopes, vencedor do Prémio Literário «Revelação de Poesia Ary dos Santos», em 2001.
Autoria de Pompeu Miguel Martins
Este documento discute a natureza da poesia através das perspectivas de vários poetas portugueses como Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner Andresen e Eugénio de Andrade. A poesia é descrita como uma forma de medição do mundo, uma tentativa de captar sua essência através da palavra, e como algo que aproxima o homem da linguagem e da sua magia secreta.
Semelhante a Por que Heidegger e a poesia? Elnora Gondim e Osvaldino Marra Rodrigues (20)
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O novo aparelho também possui bateria de maior duração e armazenamento expansível. O lançamento do novo modelo está previsto para o último trimestre do ano, com preço sugerido a partir de US$799.
1. The document provides a summary of three passages from Henry David Thoreau's book Walking.
2. The passages discuss Thoreau's views on walking and nature, including his belief that walking was a way to observe nature closely and that being in nature helped reduce unnecessary mental activities.
3. The summary highlights Thoreau's philosophy that walking was a way to observe the natural world directly and simplify one's thoughts.
Adorno e a música: novos procedimentos para uma nova filosofia - Rafael Reis ...beherega
1. O documento discute a aproximação entre a filosofia de Adorno e a música de Schoenberg, notando como Adorno buscou mimetizar na estrutura de seus ensaios o modo de composição de Schoenberg.
2. Apresenta como Adorno via a necessidade de se pensar uma nova filosofia para a atualidade, que não recorresse à linguagem da dominação e pudesse criticar o estado atual de coisas.
3. Defende que Adorno configurou uma filosofia interpretativa que incide sobre elementos mínimos da real
1. El documento habla sobre la importancia de resumir documentos de manera concisa en 3 oraciones o menos para captar la información clave.
2. Explica que al resumir se deben incluir solo los puntos más relevantes y de alto nivel para ofrecer una visión general del contenido original.
3. Resaltar detalles innecesarios puede distorsionar el mensaje principal.
O documento discute a importância do silêncio e da moderação na fala. Recomenda que se pense antes de falar, que se evite promessas que não se pode cumprir e queixas, e que se fale apenas quando se tem algo útil a dizer. Também sugere aprender a ser como um espelho que reflete sem julgar, e cultivar o silêncio interior.
A imagem física do mundo: de Parmênides a Eistein - José Leite Lopesbeherega
1) O documento discute a evolução da concepção física do mundo desde os filósofos gregos até Einstein, abordando diferentes visões sobre a natureza do conhecimento e da realidade física.
2) Os filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes especularam sobre possíveis elementos fundamentais da matéria, como água, ar e substâncias infinitas.
3) Pitágoras acreditava que todos os fenômenos podem ser explicados por números e proporções mate
A filosofia trágica na época dos gregos nietzschebeherega
O documento discute a filosofia na Grécia antiga. Afirma que os gregos filosofaram na plenitude da maturidade e felicidade, não na desgraça, justificando a filosofia para sempre. Também discute como os primeiros filósofos gregos formavam uma "República de gênios" ideal, expressando o espírito helênico através de seus diálogos e personalidades únicas.
A alegoria na tessitura de filon de alexandria - Cesar Motta Riosbeherega
1. O documento é uma dissertação de mestrado que estuda a alegoria na obra de Filão de Alexandria, com ênfase no tratado "Sobre os Sonhos I".
2. O resumo apresenta que a dissertação analisa a prática da alegorese de Filão, traduzindo e comentando os trechos onde ele usa termos relacionados a alegoria. Em seguida, observa o papel da alegoria em "Sobre os Sonhos I" para demonstrar como Filão a utiliza. Por fim, apresenta uma tradução desse tratado
A Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita Muratabeherega
3
NIELAND, J.L. The Dude Abides: White Masculinity in The Big Lebowski. In: COMENTALE,
E.P. & JAFFE, A. (Ed.) The Year’s Work in Lebowski Studies. Indiana: Indiana University Press,
2009. p. 193.
12
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre o filme The Big Lebowski, dirigido pelos irmãos Coen. A dissertação analisa como o filme representa a realidade social através de uma estética pós-moderna, ao mesmo
A peça de Aristófanes Lisístrata descreve como as mulheres da Grécia antiga, lideradas por Lisístrata, decidem parar a longa guerra entre Atenas e Esparta através de uma greve de sexo, negando-se a fazer amor com seus maridos até que eles concordem com um tratado de paz. Após muita discussão, as mulheres concordam com o plano de Lisístrata, embora relutantemente. No entanto, permanecem dúvidas sobre se o plano funcionará para persuadir os homens obstinados
O documento apresenta o resumo do início da peça cômica grega "As Nuvens", de Aristófanes. Nele, Estrepsíades está endividado por causa dos gastos do filho Feidipides com cavalos e quer que ele estude na escola de Sócrates para aprender a vencer demandas e livrar as dívidas. Feidipides se recusa e sai, deixando Estrepsíades sem opção a não ser se matricular também na escola.
Einstein discute a importância da liberdade externa e interna para o progresso científico e do desenvolvimento espiritual humano. Ele argumenta que a liberdade de expressão, ensino e pensamento são essenciais para a ciência, enquanto a liberdade de não ser obrigado a trabalhar em excesso é necessária para o desenvolvimento pessoal. Ambos os tipos de liberdade devem ser protegidos por lei e cultivados socialmente.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Por que Heidegger e a poesia? Elnora Gondim e Osvaldino Marra Rodrigues
1. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 2, p. 109-114, abr./jun. 2010 109
POR QUE HEIDEGGER E A POESIA?
WHY HEIDEGGER AND THE POETRY?
Elnora Gondim1
Osvaldino Marra Rodrigues2
1
Mestre em Filosofia/PUCSP. Douto-
randa em Filosofia/PUCRS. Professora
de Filosofia/UFPI.
2
Mestrando em Filosofia/UFPI.
Recebido em Janeiro/2010
Aceito em Março/2010
GODIM, E. RODRIGUES, O. M. Por que heidegger e a poesia?.
Akrópolis Umuarama, v. 18, n. 2, p. 109-114, abr./jun. 2010.
Resumo: Para Heidegger, a linguagem e, mais precisamente, a poe-
sia são entendidas como o lugar privilegiado de manifestação do Ser.
Neste sentido, Hölderlin é, para Heidegger, o grande poeta, e a relação
entre os dois é a mesma que aquela entre a filosofia do Ser e a poesia.
Assim, Hölderlin abre poeticamente o lado oculto da historia ocidental
no sentido da sua verdade mais velada. E Heidegger vê na obra de
Hölderlin um impulso para a linguagem elevar-se de um sentido coti-
diano (o do discurso) tornando-se, desta forma, um lugar privilegiado
de manifestação do Ser.
Palavras-chave: Heidegger; Hölderlin; Poesia; Ser; Sentido.
Abstract: For Heidegger, language and, more specifically, poetry is
perceived as the privileged place of manifestation of Being. In this sen-
se, is Hölderlin for Heidegger, the great poet and the relationship be-
tween the two is the same as that between philosophy of Being and
poetry. Thus, Hölderlin poetically opens the hidden side of history in the
Western sense of its truth more covert. And Heidegger sees the work of
Hölderlin a push to raise the language is an everyday sense (the spee-
ch) making it this way, a privileged place of manifestation of Being.
Keywords: Heidegger; Hölderlin; Poetry; Being; Meaningless.
2. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 2, p. 109-114, abr./jun. 2010110
GODIM, E. RODRIGUES, O. M.
1. Heidegger e a Poesia
1.1. Visão panorâmica
A pergunta fundamental da filosofia de
Heidegger é aquela sobre o sentido do Ser. As-
sim, a questão maior não é o homem, mas o Ser
em ser conjunto. Ele é que torna possível a aber-
tura para a compreensão da existência humana,
porque habita a linguagem poética e criadora.
Nesta perspectiva, o Ser não é um ente; é sinô-
nimo de responsabilidade pela linguagem. Ele,
porquanto podemos identificá-lo com o nada,
não pode ser compreendido a partir de nenhum
ente, por este motivo o Ser é transcendente em
relação ao ente.
Sob esta ótica, compreender a filosofia
de Heidegger é mudar o sentido da orientação
do olhar e da escuta, é fazer uma ligação primei-
ra entre o pensar, o Ser, o homem e a linguagem.
Assim sendo, na poesia se encontra as mensa-
gens do Ser. Nela ecoa a sua voz, por isto, o
homem antes da fala, deve escutar o apelo do
Ser. Desta forma, será a palavra resgatada da
sua essência. A poesia, então, está relacionada
com a questão do sentido do Ser e da verdade e
o poeta é aquele que escuta todas as vibrações
do vazio.
Neste sentido, Heidegger conclama o
poeta que encarna a essência da poesia. O poe-
ta heideggeriano vive em um tempo que ocorre
entre a geração decadente e a geração que es-
tão por nascer. Viver entre o celeste e o terres-
tre e entre o passado e o futuro. Ele é uma voz
que significa uma alerta. Neste sentido, audição
é aqui prioridade. Ela nos faz ver o mundo em
uma múltipla diversidade interior, porque os sons
permanecem eternamente nos homens, assim,
o poema é a morada do poeta ou o poeta é a
morada do poema. Porém, o diferencial entre o
poeta e o poema é que este dura para sempre.
É somente através, e pela poesia, que
Hölderlin tem uma proximidade com o Ser e o
faz, porquanto toma o sentido de uma linguagem
mais radical como, também, nesta perspectiva,
celebra a natureza que é vista como os bosques,
as aves, o céu, os homens e deus.
Heidegger vê na poesia de Hölderlin a
escuta do chamamento do Ser. Para ele, este
poeta é mensageiro do divino, canta a terra, a
palavra do Ser e transporta com ele uma proxi-
midade com os deuses e com as coisas fundan-
do o que permanece.
1.2. Quem foi Hölderlin?
Por que se torna importante e necessá-
rio aqui se falar da biografia de Hölderlin? No
poeta de Lauffen, a poesia e a vida formam um
organismo no qual as partes compõem a figura
plena. Não se pode compreender Hölderlin sem
compreender sua vida. Isto é imiscuído ao seu
pensar poético que às vezes é trágico e lírico.
Portanto, a poesia de Hölderlin retrata, fielmen-
te, o que a sua própria vida significou.
Friedrich Hölderlin nasceu a 20 de
Março de 1770 em Lauffen, junto ao rio Neckar
e faleceu a 7 de Junho de 1843, em Tübingen.
Durante todo o século XIX ficou praticamente
esquecido. Friedrich Nietzsche, porém, resgata
sua poesia e chama-o o seu “liebling Dichter.”
Heidegger, leitor de Nietzsche, encontrou em
Hölderlin o manancial de água viva com a qual
embebia suas reflexões. Por intermédio de Hei-
degger, Hölderlin retornou ao mundo dos vivos
e atualmente é considerado um dos maiores po-
etas líricos da poesia alemã. Existem aspectos
controversos em sua vida como, por exemplo,
em 1807, ano em que Hölderlin enlouqueceu e
desde então até a morte, a sua poesia é a sua
loucura e a sua loucura é a sua poesia.
Friedrich Hölderlin estudou teologia no
seminário luterano Stift, em Tübingen, juntamen-
te com Hegel e Friedrich Schelling. Através da
ajuda de Hegel, Hölderlin consegue trabalho na
casa do banqueiro Jakob Gontard, em Frank-
furt, onde lá se apaixonou por Susette Gontard,
esposa do banqueiro. O amor de Hölderlin e
Susette é recíproco, mas a situação se torna in-
sustentável. Por este motivo, Hölderlin abando-
na Frankfurt e vai refugiar-se em Homburg. No
entanto, Hölderlin tem uma forte crise depressi-
va em Bordéus e, em virtude dessa, atravessa a
fronteira da França a pé, ao saber da morte de
Susette Gontard - a “Diotima” de seus poemas.
Nos próximos 36 anos, até a data da sua morte,
a 7 de Junho de 1843 , Hölderlin permanece aos
cuidados de um dos seus grandes admiradores,
o carpinteiro Ernst Zimmers.
1.2.1. Amostragem da poesia de Hölderlin
Para compreendermos qual tipo de po-
esia Heidegger se refere, aqui apresentaremos
uma pequena amostragem do trabalho de Höl-
derlin:
3. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 2, p. 109-114, abr./jun. 2010 111
Por que Heidegger...
“ Natur und Kunst oder Saturn und Jupiter”
(Natureza e Arte ou Saturno e Júpiter)
Tu governas sobre o dia e a tua lei floresce!
Tu seguras a balança, oh filho de Saturno!
E repartes os destinos e descansas, alegre,
Na glória da imortal arte de reinar.
Porém, os cantores dizem, para si, que outrora
Desterraste o santo pai, o teu próprio pai, para
O fundo do precipício, e lá em baixo, lá, onde
Reconheces todos os direitos aos selvagens,
O deus da idade do ouro lamenta-se, há tanto
tempo:
Outrora, quando ainda não proferia mandamen-
tos,
Nem nenhum dos mortais o tratava por nome,
Ele era, sem qualquer esforço, tão poderoso
como tu.
Para baixo então! Ou não te envergonhes de
agradecer!
Se queres ficar, serve o ancião, e concede-lhe,
de boa
Vontade, que seja nomeado pelos cantores
Diante de deuses e homens!
Abre os olhos! Pois assim como o teu relâmpa-
go
Vem das nuvens, também dele vem tudo quan-
to é teu.
E assim testemunha perante ele tudo quanto
lhe roubaste,
E que da paz de Saturno todo o poder cresceu.
E tenha eu no coração um sensação viva
E escureça tudo quanto tu moldaste
E que o tempo de mudança haja adormecido,
Para meu belo prazer, no berço dela:
Então reconheço-te, filho de Cronos! Então
escuto-te,
Sábio mestre, que tal como nós, filho do tempo,
Decretas leis, e , ao mesmo tempo, anuncias
O que o santo crepúsculo esconde.
ANDENKEN (Lembrança)
O vento de nordeste sopra,
o mais querido entre os ventos,
para mim, porque,
com espírito fogoso,
promete boa viagem aos navegantes.
Agora, vai e saúda o belo Garona
E os jardins de Bordéus,
Além, onde na margem estreita
há um pontão, e o ribeiro se
afunda na corrente; mas lá do cimo
um nobre par de castanheiros
e álamos brancos observa o mundo.
como bem me lembro
da floresta de ulmeiros dobrando
o extenso cume, por sobre os moinhos.
No pátio, porém, cresce uma figueira.
Aos feriados, mulheres
Bronzeadas seguem
por caminhos de seda,
Até ao tempo de Março,
Quando o dia é igual à noite,
E em cima de vagarosos pontões,
Pesados como sonhos de oiro,
correm ventos harmoniosos .
Basta que me estendam,
Repleta de luz,
Uma das aromáticas taças
Para que possa descansar; pois doce
É a sombra do dormitar.
Porém não é bom,
Que, sem compaixão, se pense
nos mortos; mas é bom
Conversar-se e dizer-se o que nos
Vai no coração e ouvir muitas coisas
Sobre o dia do amor
E dos feitos que aconteceram.
Mas onde estão os amigos? Belarmino
com os companheiros? Alguns
Têm receio de descer à fonte;
A riqueza começa no mar.
Eles, como os pintores,
juntam a beleza da terra
e não receiam as asas da guerra,
e não temem viver sozinhos, anos
e anos, debaixo do mastro glabro, onde os
feriados da cidade não iluminam a noite,
nem se ouve o toque das cordas,
nem os nativos dançam.
Mas agora, os homens
foram ter com os índios, além,
Junto ao ventoso pico, nos vinhedos,
onde o Dordonha desce
e junto com o Garona,
largo como um mar,
4. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 2, p. 109-114, abr./jun. 2010112
GODIM, E. RODRIGUES, O. M.
dispersa a corrente. E o mar
tanto dá como recebe lembranças,
e o amor também se pega aos olhos
mas o que fica,
é fundado pelos poetas.3
1.3. Por que Hölderlin exerce tanta fascina-
ção na filosofia heideggeriana?
Em ampla medida, pois não é possível
esgotar tal tema aqui, propõe-se apontar uma
resposta para a indagação que, sempre, as pes-
soas fazem ao se defrontarem com o pensamen-
to tardio heideggeriano: por que Hölderlin exer-
ce tanta fascinação na filosofia heideggeriana?
É conveniente lembrar que Heidegger escreve,
entre 1936 e 1968, um livro intitulado “Aclaracio-
nes A La Poesia De Holderlin”. Já no Prólogo,
ele esclarece a razão pela qual Hölderlin ocu-
pou um lugar privilegiado em seu pensamento:
‘Dichas aclaraciones forman parte de un diálogo
entre un pensar y un poetizar cuya singularidad
histórica nunca podrá ser demostrada por la his-
toria de la literatura, pero sí por ese diálogo pen-
sante’4
.
Assim sendo, Heidegger ao começar a
pensar a história do Ser, sua trajetória foi intrin-
secamente unida à poesia de Hölderlin. Portan-
to, Heidegger (2005, p. 217) afirma:
La aclaración del poema debe de tratar vol-
verse superflua precisamente en pro de lo
poetizado. Pero el último y también el más
dificil paso de toda interpretación consiste en
eclipsarse con sus aclaraciones ante el puro
alzarse ahí delante del poema. El poema que
así se alza en medio de su propia ley arroja
ya de suyo y de modo inmediato una luz so-
bre el resto de poemas,
E, em ampla medida, para compreender-
mos a posição da poesia de Hölderlin no pensa-
mento tardio de Heidegger, nada melhor do que
citarmos Gadamer (1981, p. 145):
Y ciertamente Heidegger, en un punto deci-
sivo de su pensamiento, el punto de la “vuel-
ta” (Kehre), se arriesgo conscientemente a
incorporar el lenguaje poetico de Holderlin
a la conciencia linguistica de su próprio pen-
sar. Lo que de este modo le fue posible decir,
constituye, para ese preguntar suyo que se
remonta por detras de la metafisica, el firme
suelo y fundamento sobre el cual encuentra
positiva satisfaccion su critica del lenguaje de
la metafisica y explicita toda destruccion de
los conceptos tradicionales
1.3.1. Heidegger e a aniquilação da coisa
O que angustiou Heidegger para que o
fizesse buscar uma saída mediante a poesia?
Para Heidegger, a ciência moderna aniquilou a
coisa. A coisidade da coisa, desta forma, vem
sendo aniquilada, permanecendo esquecida.
Assim, ficou oculto o sentido e a verdade do Ser
dos entes. Então, a coisidade da coisa não che-
ga a ser mostrada nem a ser falada. Porém, este
fato aconteceu com e na ciência moderna em
virtude da herança deixada pela metafísica gre-
ga, onde o ente foi tratado como presentidade.
Desde Platão até Kant os entes são tra-
tados como aquilo sobre o que se julga e não
como coisas. Na filosofia kantiana, por exemplo,
através da lógica transcendental será colocado
um conceito de Ser que pode ser definido por
meio dos juízos sintéticos a priori. Assim, tudo
é dito como objetividade, ou seja, o homem é
quem impõe as suas categorias e intuições aos
objetos. Desta maneira, Kant preencheu as lacu-
nas que a filosofia grega deixou, isto é, a filosofia
grega não elaborou com precisão de que forma
as coisas seriam determinadas, apenas deter-
minava a constituição ontológica dos entes pela
constituição dos juízos. Kant, através de sua re-
volução copernicana, supriu esta lacuna deixa-
da pelos gregos e, com isto, o modo de acessar
os entes recebeu a formulação que caracteriza
a época moderna. Aqui, o ser humano ocupa o
centro de tudo e é ele quem imprime as condi-
ções de possibilidade para toda experiência pos-
sível através das formas, de maneira a priori e
transcendental.
Heidegger, contudo, buscando superar a
estrutura ontológica da estrutura lógica dos juí-
zos, tem como solução buscar uma articulação
do sentido no mundo da vida. Assim, a verdade
transcendental heideggeriana é o mundo en-
quanto clareira para o Dasein, onde este é con-
dição de possibilidade existencial ontológica da
manifestação dos entes.
Desta forma, Heidegger abandona o lo-
3
Tradução de Luís Costa, do livro: Hölderlin “Sämtliche Gedichte“, Deutsche Klassiker Verlag, 1992
4
Para maiores informações: HEIDEGGER MARTIN, Aclaraciones A La Poesia De Holderlin. Editora: ALIANZA
5. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 2, p. 109-114, abr./jun. 2010 113
Por que Heidegger...
gocentrismo kantiano, embora permanecendo
com a sua transcendentalidade. Portanto, o que
a filosofia heideggeriana nega é a centralização
da verdade no juízo, ou seja, nos princípios do
entendimento. O que permanece na teoria de
Heidegger, como resquícios da filosofia kantia-
na, é a noção do a priori no sentido de que o ho-
mem é o fundamento existencial – ontológico das
descobertas do ente, enquanto ente e de todas
as suas determinação ônticas. Neste sentido, na
filosofa heideggeriana, o lugar do juízo passa a
ser ocupado pelo mundo vivido e concreto.
Nas conferências dos anos 30, Heideg-
ger lança a questão sobre a coisa e levanta o
problema de como as coisas podem ser vistas
tendo dois parâmetros diferentes; o do senso co-
mum e o da ciência.
Heidegger coloca três sentidos para a
palavra coisa, são eles:
1 - o Ser simplesmente dado.
2 - o Ser dado mais acontecimentos.
3 - um algo que não seja nada;
Quando Heidegger se pergunta “o que é
uma coisa”, responde de uma forma negativa di-
zendo: ela não é uma proposição.
A coisa é uma mudança de questiona-
mento e avaliação. Coisa é algo que reúne a
quadratura, ou seja, terra, céu, deuses e mortais
e o poeta é a voz da própria coisidade da coisa
que é chegada até o homem.
Neste sentido, o mundo é um agitado
jogo de espelhos destes quatro itens. Desta for-
ma, Heidegger não trata de presentidade, mas
de coisas. Assim, os quatro elementos perten-
cem uns aos outros unificados nesta quantida-
de. E, somente, desta forma pode-se falar no
Ser coisa da coisa.
É nesta perspectiva que, segundo Heide-
gger, Hölderlin recebe um ditame. Por este moti-
vo, o poeta não foi o autor dos seus hinos. O que
ele fez foi ouvir as palavras do Ser, pois os hi-
nos de Hölderlin são as manifestações de algo.
Eles não são nem crianças nem imaginação e
nem representações. Eles falam sobre o espaço
e o tempo do Ser, formando a própria manifes-
tação do invisível. Assim, o poeta é aquele que
é fundante e, por este motivo Hölderlin capta a
ressonância das coisas onde elas não são con-
ceitualizadas, onde nada encaminha e, somen-
te, indica. A poesia é, então, ditada onde a pala-
vra é um ditame indicativo. Assim, Hölderlin está
exposto a dominância do Ser que é um suporte
vital e não descritivo.
Heidegger, desta forma, influenciado por
Hölderlin, afirma que tem que mudar a relação
do homem com a linguagem, porquanto a pa-
lavra precisa ser escutada e é neste momento
que o dizer poético funda o Ser. Nele a natureza
é instaurada e ocorre o poder essencial da tota-
lidade.
Dessa forma, os poetas são mensagei-
ros, sentinelas e observadores de tudo o que
ocorre no mundo. Eles captam os sinais, escu-
tam a voz silenciosa do Ser e, por este motivo,
eles estão entre os homens e os deuses. Assim,
a poesia é dádiva e os poetas são os fundadores
do Ser.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mas, então, como ocorre a ligação de
Heidegger e a poesia? Para se entender a se-
gunda fase do pensamento de Heidegger, se-
gundo Loparic (2005, p.217), é necessário que
se saiba que:
A partir de 1930, esse panorama muda e
Heidegger começa a perceber que o que
caracteriza a nossa época não é o cotidiano
caseiro, analisado em Ser e Tempo, mas a
técnica, (...) A leitura de Jünger levou Heide-
gger às seguintes conclusões: 1) que a sua
fenomenologia da facticidade (do cotidiano)
de 1927 é ainda ingênua, 2) que ela não re-
presenta um ponto de partida adequado para
formular a questão do ser nos dias de hoje,
3) que a técnica moderna, pensada no hori-
zonte da metafísica nietzschiana da vontade
de poder, é o sentido do ser que prevalece,
4) que, portanto, Nietzsche é o pensador de-
cisivo a ser consultado em qualquer tentativa
de compreender e ultrapassar esse sentido
do ser. Essas conclusões levaram Heidegger
a constatar o fracasso do projeto de repensar
o sentido de ser em termos da ontologia fun-
damental, exposta em Ser e tempo.
Todavia, o abandono da analítica existen-
cial do Dasein significa que Heidegger percebeu
que através da analítica dos modos do Dasein
não se pode dar conta da questão do Ser. Por
isto mesmo, Heidegger opera um giro em seu
pensamento: a noção de linguagem eleva-se
de um sentido cotidiano (o de discurso) para se
tornar um lugar privilegiado de manifestação do
Ser, isto é, passa-se da pergunta pelo sentido do
Ser para aquela sobre a verdade do Ser.
Assim, a partir das conferências dos
6. Akrópolis, Umuarama, v. 18, n. 2, p. 109-114, abr./jun. 2010114
GODIM, E. RODRIGUES, O. M.
anos 30 ocorre uma reviravolta (Kehre) no pen-
samento de Heidegger. Nesta perspectiva, após
constatar que a ênfase na técnica resultou no
abandono do Ser, Heidegger, então, lança a
questão sobre a coisa e levanta o problema de
como as coisas podem ser vistas. É neste sen-
tido que Heidegger propõe a poesia como um
caminho para o retorno à experiência original
do pensamento. Ou seja, a linguagem e, mais
precisamente, a poesia, são entendidas como o
lugar privilegiado de manifestação do Ser.
Neste sentido, Hölderlin é para Heideg-
ger o grande poeta e a relação entre os dois é
a mesma que aquela entre a filosofia do Ser e
a poesia. Assim, Hölderlin abre poeticamente o
lado oculto da história ocidental no sentido da
sua verdade mais velada. Desta forma, Heide-
gger vê na obra de Hölderlin um impulso para a
linguagem elevar-se de um sentido cotidiano (o
do discurso) tornando-se, desta forma, um lugar
privilegiado de manifestação do Ser.
Então, de que maneira o homem forma
uma relação com o Ser? A resposta, de acordo
com Beaini (1981. p.80), seria:
A primeira relação para com a linguagem
(que é a de ouvir antes de falar, o dizer silen-
cioso do ser – condição de possibilidade para
todo o falar humano) é obtida pelo pensador
e pelo poeta, que, assumindo-se, captam a
dimensão de seu existir-no-mundo. Esta, ina-
cessível aos homens que não estão prontos
a ouvir o apelo do ser. (...) A missão do ho-
mem no mundo é a de, ouvindo o apelo do
ser, torná-lo palavra, no ato mesmo de fazer
nascer o mundo e as coisas.
No entanto, o homem não sabe ouvir o
silêncio, porquanto este está velado pela técni-
ca. Para Heidegger, a técnica sempre impõe e
determina o nosso agir, pensar e conduzir. Ela
nos substitui em nossas decisões, porquanto nos
oferece tudo delimitado. Como resposta para tal
situação de aniquilamento e manipulação, Hei-
degger propõe que sejamos “pastores do Ser”,
“cuidadores do Ser” e para tanto:
A abertura ao inaudito, a passagem pelo si-
lêncio, a ausência de referências do novo
possível significam, em última instância, a
reintegração da mais essencial determinação
do nosso ser, a reintegração da posse de nós
mesmos, da nossa condição de encarrega-
dos pelo ser. Que a técnica nos auxilie, mas
não nos retire de nós mesmos.5
BIBLIOGRAFIA
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sobre a linguagem no pensamento de Heidegger.
São Paulo: Cortes/Autores Associados, 1981.
CRITELLI, D. Martin Heidegger e a essência da
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GIODANI, M. C. Iniciação ao existencialismo.
Petrópolis: Vozes, 1997.
GONDIM, E.; RODRIGUES, O. M. O transcen-
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HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Petrópolis: Vo-
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RESWEBER, J. P. O pensamento de Martin
Heidegger. Coimbra: Almedina, 1971.
WERLE, M. A. Poesia e pensamento em Höl-
derlin e Heidegger. São Paulo: UNESP, 2005.
Poesias de Hölderlin. Tradução Luís Costa do
livro: Hölderlin “Sämtliche Gedichte“, Deutsche
Klassiker Verlag, 1992.
5
Para maiores esclarecimentos: CRITELLI, Dulce. Martin Heidegger e a essência da técnica. MARGEM, SÃO PAULO, No
16, p.-89.